Você está na página 1de 22

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

CIV0456 – PROJETO DE
ESTRUTURAS DE CONCRETO

PROF. DR. RODRIGO BARROS


PROF. DR. JOEL ARAÚJO DO NASCIMENTO NETO

©2004 by Pearson Education 1-1

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

AULA 05

AÇÃO DO VENTO

©2004 by Pearson Education 1-2

1
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
1- Introdução
• Uma ação é uma causa de esforço ou deformação em estrutura, assim, por
simplificação prática, tais forças e deformações são consideradas como as
ações propriamente ditas.

• Dentro desta classificação, é possível citar as ações que apresentam grande


variação de valor em torno de sua média ao longo da vida da construção, sendo
denominadas de variáveis, estando o vento classificado como uma delas.

©2004 by Pearson Education 1-3

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
2- Modelos de análise
• De uma maneira geral são idealizados dois modelos de análise de esforços e
deslocamentos devidos às ações horizontais:

1- Modelo Tridimensional que considera todas as barras da estrutura


resistindo ação do vento, sendo um tratamento mais realista da estrutura.

2- Modelo da Associação Plana de Painéis que considera-se apenas alguns


elementos (pórticos) de uma mesma direção, interligando-os por barras rígidas
(que simulam as lajes). Esse modelo considera apenas interações em duas
dimensões dos elementos, não apresentando esforços de torção.
©2004 by Pearson Education 1-4

2
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
3- Vento
• O vento é classificado, segundo a NBR 8681/03, como uma ação horizontal,
gerando uma carga variável e de intensidade dependente da localização e
altura da edificação que sofre a análise. Fato este, devido à distribuição da
força consequente do vento ao longo da altura de uma estrutura, obedecendo a
uma variação parabólica.

©2004 by Pearson Education 1-5


Aumento da força de vento com a altura da edificação

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
• Na engenharia estrutural considera-se o vento como uma superposição
de turbilhões de dimensões diversas (BLESSMANN, 1988a). Estes
turbilhões ocasionam rajadas de vento, com frequência e intensidade
aleatórias, e são eles que, do ponto de vista da engenharia estrutural,
causam alterações lentas na direção e velocidade do vento médio.

©2004 by Pearson Education 1-6

3
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

•A ABNT NBR 6123:1988 oferece valores de cálculo já testados, portanto, as


ocorrências de acidentes em construções devidos ao vento são em casos onde
a Norma foi negligenciada ou parcialmente ignorada.

•Apesar de casos arquitetônicos simples serem previstos em Norma, as


situações de projetos especiais devem ser testados em túneis de vento, já que
as especificações da Norma não abrangem todos os casos possíveis.

©2004 by Pearson Education 1-7

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
4- Forças Devido ao Vento
a) A velocidade aplicável do vento é fruto de uma conjunção de fatores físicos
locais, tais como:
• topografia local,
• rugosidade superficial,
• altura da camada-limite da atmosfera,
• características da turbulência,
• dimensões da edificação
• probabilidade de ocorrência do vento de velocidade máxima durante a vida
útil da edificação,
• risco de vidas humanas . ©2004 by Pearson Education 1-8

4
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
-Determinação da Velocidade Básica do Vento (V0)

©2004 by Pearson Education 1-9

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

©2004
Mapa by
de Pearson Education
isopletas (Padaratz, 1977) 1-10

5
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
Determinação da Velocidade Característica do Vento (Vk)

©2004 by Pearson Education 1-11

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
• Fator S1 (fator topográfico). Traduz para o cálculo a forma do relevo no
entorno da edificação.
a) Terreno plano ou fracamente acidentado: S1 = 1,0;
b) Taludes e morros: Nestes casos o valor do fator topográfico é variável (ver
NBR 6123);

©2004
Fator topográfico S1 by
emPearson
taludesEducation
e morros (NBR 6123) 1-12

6
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
• O fator também dependerá do ângulo de inclinação do morro, sendo que para
cada intervalo de inclinação há uma fórmula de cálculo conforme tabela:

Fonte: NBR 6123, 1988


Onde;
z: altura medida a partir da superfície do terreno no ponto considerado;
d: diferença de nível entre a base e o topo do talude ou morro;
θ: inclinação média do talude ou encosta do morro

c) Vales profundos, protegidos de ventos de qualquer direção: S1 = 0,9.


©2004 by Pearson Education 1-13

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
• Fator S2 (características do terreno). Concentra as características de
rugosidade do terreno, dimensões da edificação e altura sobre o terreno
concentradas.

• Segundo a NBR 6123, a rugosidade do terreno é separada em 5 categorias e 3


classes.

©2004 by Pearson Education 1-14

7
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

©2004 by Pearson Education 1-15

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
Fator de Rugosidade e Regime S2

Categoria do Terreno

I : superfícies lisas de grandes dimensões (mais de 5 km na direção e sentido do


vento incidente)
II : terreno aberto, em nível, poucos obstáculos isolados (árvores ou pequenas
construções)
III : terrenos planos com obstáculos como muros, edificações baixas e esparsas
IV : terreno com obstáculos numerosos em zonas florestal,industrial e urbanizada
V : terreno com obstáculos numerosos e altos, como centro de grandes cidades

Classe da Edificação

A : edificações com maior dimensão menor que 20 m


B : edificações com maior dimensão entre 20 e 50 m
C : edificações com maior dimensão maior que 50 m
©2004 by Pearson Education 1-16

8
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

9
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
O fator S3 (fator estatístico). Refere-se à probabilidade estatística de a
velocidade básica do vento, para um determinado tipo de edificação, seja
excedida num período de utilização de 50 anos.

• Este fator varia conforme a utilização da edificação, seguindo a lógica que


este fator majora a velocidade do vento se os efeitos do vento na edificação
podem prejudicar pessoas que o utilizam (grande fluxo ou permanência de
pessoas - ver NBR 6123).

©2004 by Pearson Education 1-19

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

©2004 by Pearson Education 1-20

10
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
O fator S3 (fator estatístico). Refere-se à probabilidade estatística de a
velocidade básica do vento, para um determinado tipo de edificação, seja
excedida num período de utilização de 50 anos.

• Este fator varia conforme a utilização da edificação, seguindo a lógica que


este fator majora a velocidade do vento se os efeitos do vento na edificação
podem prejudicar pessoas que o utilizam (grande fluxo ou permanência de
pessoas - ver NBR 6123).

©2004 by Pearson Education 1-21

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
• A velocidade característica permite a obtenção do valor da pressão e
respectiva força que atuará lateralmente na estrutura, sendo possível
determinar os esforços atuantes. A força devida ao vento também é função de
outros coeficientes como a forma do projeto, além da pressão e área de
atuação.

• A primeira informação necessária para a determinação do esforço de vento é


a sua velocidade básica na região. Este dado é encontrado no item 5.1 da NBR
6123, no mapa de isopletas.

©2004 by Pearson Education 1-22

11
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
b) Pressão Dinâmica do Vento
• Chama-se pressão dinâmica de vento por conta da sua origem, vindo de uma
força dinâmica, porém, seu efeito calculado é equivalente a uma força estática.
• A pressão de vento é o resultado da aplicação da seguinte fórmula:

onde Vk é a velocidade característica do vento, em m/s.

©2004 by Pearson Education 1-23

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
c) Força de Arrasto

Força de arrasto

Fv = Ca q As

onde
Fv : força do vento (ao nível de cada pavimento)
Ca : coeficiente de arrasto
q : pressão de©2004
obstrução
by Pearson Education 1-24

As : área da superfície na qual o vento atua

12
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

• A força global do vento que atua na edificação na verdade é uma resultante


da soma de vetores que atuam em todas as suas partes.

• Considera-se que a componente desta soma que coincide com a direção do


vento é a FORÇA DE ARRASTO.

• Ela é função da área frontal de ação do vento, da pressão dinâmica do vento


(função, por sua vez, dos coeficientes Si e da velocidade básica Vo) e do
coeficiente de arrasto (função das dimensões da edificação, H; L1 e L2, ver
(Norma NBR 6123). ©2004 by Pearson Education 1-25

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
• O coeficiente de arrasto é uma das variáveis independentes da equação que
origina a força de arrasto, podendo ser extraída da tabela 4 da NBR 6123.

• O gráfico que informa tal valor de cálculo é função de três outros valores:

a) relação entre as dimensões em planta da edificação;


b) relação entre a altura da edificação e seu maior lado em planta;
c) e a localização do fluxo quando atinge a fachada.

ATENÇÃO!
É importante ressaltar que os valores indicados em Norma são para corpos de
seção transversal constante ou com pouca variação.
©2004 by Pearson Education 1-26

13
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

©2004 by Pearson Education 1-27

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

©2004 by Pearson Education 1-28

14
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

Condições para consideração de vento turbulento

O regime do vento para uma edificação pode ser considerado de alta


turbulência quando sua altura não excede a duas vezes a altura
média das edificações da vizinhança estendendo-se estas, na direção
do vento incidente a uma distância mínima de :

500 m para edificação até 40 m de altura


1000 m para edificação até 55 m de altura
2000 m para edificação até 70 m de altura
3000 m para edificação até 80 m de altura

©2004 by Pearson Education 1-29

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
d) Efeitos do Vento sobre as edificações

“Como a ação da força devida ao vento nas edificações é variável em função da


altura em consideração e do tempo (duração da rajada), o efeito nos
deslocamentos não segue valores previsíveis, além de variar de acordo com o
tipo de elemento que é atingido”.

©2004 by Pearson Education 1-30

15
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
• As ações horizontais devem ser igualmente absorvidas pela estrutura e
transmitidas para o solo de fundação. No caso do vento, o caminho dessas
ações tem início nas paredes externas do edifício, onde atua o vento. Esta ação
é resistida por elementos verticais de grande rigidez, tais como pórticos,
paredes estruturais e núcleos, que formam a estrutura de contraventamento.
Os pilares de menor rigidez pouco contribuem na resistência às ações laterais
e, portanto, costumam ser ignorados na análise da estabilidade global da
estrutura.
• A grande dificuldade da análise estrutural frente às ações horizontais (a ação
do vento, por exemplo) consiste na repartição das cargas para os elementos de
contraventamento. Isto ocorre pela
©2004 natureza tridimensional do problema.
by Pearson Education 1-31

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
• As lajes têm a função de diafragma rígido que distribui os esforços de vento
para os pilares e faz o conjunto de elementos dos pavimentos trabalharem de
maneira unificada. Esforços horizontais são absorvidos pela estrutura de
contraventamento, que ligada às fundações, transferem essas forças para o
solo.

©2004 by Pearson Education 1-32

16
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
e) Considerações de Cálculo
• O cálculo da resistência ao vento da estrutura de uma edificação de concreto
armado com múltiplos pavimentos prevê que sua força seja distribuída pelos
andares. Desta forma, a laje de cada pavimento recebe a carga de vento de uma
área a barlavento da edificação igual metade do andar superior e metade do
inferior.

©2004 by Pearson Education 1-33

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
f) Efeitos de Segunda Ordem
• Quando se analisa uma estrutura, considera-se que haverá deslocamentos a
partir da sua forma inicial. São os primeiros deslocamentos ou deslocamentos
de primeira ordem.

• Efeitos de segunda ordem se manifestam nas estruturas em forma de


momentos, isso porque eles são os efeitos das cargas na estrutura após os
deslocamentos horizontais iniciais. Assim, em um segundo instante, as cargas
continuam em atuação, porém, agora com certo desalinhamento em seu
prumo, o que gera um momento adicional na estrutura original.

©2004 by Pearson Education 1-34

17
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

Efeito de segunda ordem (Alvarenga, 2009)

©2004 by Pearson Education 1-35

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
• De acordo com a NBR 6118, os efeitos de segunda ordem são aqueles que se
somam aos obtidos numa análise de primeira ordem (em que o equilíbrio da
estrutura é estudado na configuração geométrica inicial), quando a análise do
equilíbrio passa a ser efetuada considerando a configuração deformada.

• No seu item 15.4.2, a NBR 6118 comenta que as estruturas são consideradas
como de NÓS FIXOS quando os deslocamentos horizontais são pequenos,
sendo os efeitos de 2° ordem inferiores a 10% dos efeitos de 1° ordem.

• Já as estruturas de NÓS MÓVEIS recebem essa denominação quando os


deslocamentos horizontais são consideráveis, portanto, os efeitos de 2° ordem
são obrigatoriamente considerados (valor acima de 10% dos esforços de 1°
©2004 by Pearson Education 1-36
ordem).

18
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
5- Fluxo de Vento em Edificações
a) Considerações Iniciais:
• É sustentado em Ação do Vento em Edifícios (BLESSMANN,1989) a
influência direta da relação entre as dimensões das edificações na sua
vulnerabilidade ao vento, com base em experimentos em túnel de vento.
Chegou-se à conclusão de que edificações mais altas sofrem mais com o vento,
muito embora não é apresentada uma explicação detalhada para o fato.

©2004 by Pearson Education 1-37

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
b) Hipóteses Físicas da Ação do Vento nas Edificações:
• (i) A velocidade é função direta da altura da edificação, portanto é aceitável
concluir que edificações alteadas sofrem mais com a ação do vento.

• (ii) Se for considerada de forma simplista a edificação e a força de vento


aplicada com um sistema de mecânica, nota-se que a parte inferior (fundações)
é o apoio onde não há momento e a medida que ocorre o afastamento do apoio
(fundações) a distância do braço de alavanca aumenta e o momento gerado é
máximo na máxima distância do apoio (topo do prédio).

• (iii) Estruturas altas são mais esbeltas e consequentemente sua seção


transversal será proporcionalmente pequena, perdendo rigidez estrutural.
©2004 by Pearson Education 1-38

19
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
c) Efeito da Torção na Edificação:

• A desigual distribuição de pressões origina efeitos de torção.

• Apesar das Normas normalmente não fazerem essa consideração e


apresentarem apenas valores para vento perpendicular a fachadas, torções
podem ser geradas por assimetria da fachada.

• Ao contrário do que possa se pensar, efeitos de torção se apresentam até em


edifícios com secção transversal quadrada, isso quando a incidência do vento é
oblíqua a fachada ocasionando a desigual distribuição de pressões.
(BLESSMANN, 1989) ©2004 by Pearson Education 1-39

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
ATENÇÃO!
“Vale ressaltar que valores estáticos
médios, que possam traduzir um
vento médio (vento de velocidade
média constante) são suficientes para
o cálculo estrutural em casos onde o
efeito de torção é consideravelmente
baixo, não sendo necessária a
consideração de cargas dinâmicas
com efeito de torção (BLESSMANN,
1989)”. ©2004 by Pearson Education 1-40

20
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
d) Efeito da Vizinhança:
• Na realidade, prédios nunca estão isolados e edificações vizinhas mudam a
resposta da estrutura frente a uma rajada.

• O fluxo é alterado conforme a disposição das estruturas circundantes e na


maioria das vezes o efeito final é preocupante, exigindo alterações no projeto.

• Os efeito de vizinhança pode ser embutido no cálculo estrutural na escolha do


perfil vertical de velocidades médias, ou seja, as categorias de terreno previstas
na NBR 6123.

©2004 by Pearson Education 1-41

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
• O exemplo ilustrado na figura é do efeito de galope, onde o desprendimento
de vórtices da edificação a frente atinge a edificação atrás.

• Sabe-se que com edificações vizinhas os esforços de torção podem ultrapassar


o dobro de valores se a edificação for considerada isolada. Isso pode ser
justificado pelos desvios que o fluxo de vento sofre ao atingir uma edificação a
frente da em estudo, ocasionando uma diferença de pressão no perfil
©2004 by Pearson Education 1-42
horizontal de ação do vento na fachada (causa do momento de torção).

21
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
e) Excentricidade da força de arrasto:

• O item 6.6 da NBR 6123 prescreve que as excentricidades devem ser levadas
em consideração, quando for o caso, sendo que o vento deve ser considerado
atuando perpendicularmente à fachada no caso de edificações
paralelepipédicas. Além disso, as excentricidades causadas pela atuação
oblíqua do vento ou por efeito de vizinhança, podem ser determinadas por:

Sem efeito de vizinhaça: Com efeito de vizinhaça:


ea = 0,075 a ea = 0,15 a
eb = 0,075 b eb = 0,15 b
©2004 by Pearson Education 1-43
Sendo ea medido na direção do lado maior a, e eb na direção do lado menor b.

PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO

ATENÇÃO!
“Efeitos de vizinhança são considerados apenas até a altura do topo das
edificações mais altas nas proximidades da edificação em estudo. Para
especificar a abrangência, estima-se um círculo com centro no pé do eixo
vertical da edificação, com diâmetro igual a altura da edificação em estudo, ou
seis vezes o lado menor de um retângulo envolvente de sua secção horizontal
média (BLESSMANN, 1989)”.

©2004 by Pearson Education 1-44

22

Você também pode gostar