23 conclusão
24 sobre as empresas
25 referências
Mas o que fazer com esse mar de dados? Eles permitem uma análise
muito mais sofisticada sobre diversos aspectos da gestão da empresa e
são fundamentais para alimentar diversos indicadores. No Brasil, ainda
existe uma barreira a ser quebrada em relação ao uso de dados de forma
estratégica. O maior desafio é fazer com que a data driven culture não
seja apenas uma preocupação dos gestores, mas algo respirado por toda
a organização.
Nesse e-book, três empresas que têm no DNA a missão de ajudar outras a
construir uma gestão muito mais simples e eficiente - Grupo Meta, Senior
Sistemas e Treasy - unem forças para mostrar a você a importância de
construir uma cultura orientada a dados dentro das organizações.
Boa leitura!
O que é
De forma bem resumida podemos dizer que uma cultura orientada a dados é aquela em que
as decisões da organização são baseadas em informações, dados, estatísticas. Significa dizer
que a cada dia a intuição vem dando lugar às ações apoiadas por números que apontem o
caminho mais promissor. Apesar de ainda ser tímido no Brasil, o uso dos dados nas empresas
é reflexo de um movimento histórico internacional na gestão que ganhou força a partir dos anos
80, quando houve uma maior valorização das decisões racionais. Atualmente, as resoluções
dentro das empresas não necessariamente são aceitas por todos, porém, é imprescindível que
elas sejam justificadas, de preferência, com informações confiáveis.
Quando falamos de cultura organizacional, não podemos esquecer que se trata de um processo
que nunca acontecerá do dia para a noite dentro das organizações. É preciso que ele seja
estimulado pelos gestores, neste caso não pode ser ignorado um elemento essencial para
o sucesso de uma gestão orientada a dados: as pessoas. Apenas quando os profissionais
entenderem a importância desse tipo de postura e incorporarem isso em sua rotina é que a
empresa poderá contar com os benefícios desse tipo de conduta.
Big Data
É comum nas leitura a respeito da data driven culture ouvirmos falar desse termo. Big data
é usado para descrever o enorme volume de dados - estando eles organizados ou não - que
circulam dentro das empresas e têm um impacto significativo para o negócio. Porém, o que
importa não é quantidade de informações, mas sim a qualidade delas e o que as empresas
fazem com esses dados.
O grande volume de dados da empresa pode ser usado para compreender melhor o negócio,
melhorar o desempenho da organização, tomar decisões com embasamento, fazer previsões
de cenários com base nos comportamentos passados, personalizar a relação com os clientes,
entre outros benefícios que detalharemos melhor a seguir.
Benefícios
Um dos principais ganhos no uso de dados na gestão da empresa é que ela passa a ter um
posicionamento muito mais proativo do que reativo. Aquele velho modelo de viver apagando
incêndio e assim não conseguir dedicar um tempo precioso no planejamento de ações
estratégicas pode ser abolido uma vez que se tem em mãos as informações necessárias para
uma gestão mais realista e consciente.
A seguir listamos alguns benefícios da data driven culture dentro das empresas:
Inovação
Já que estamos falando de dados, vamos nos basear neles para entender
como as corporações estão ganhando com essa mudança. Um estudo
feito pela Teradata em parceria com a Forbes Insights e McKinsey sobre
os impactos das iniciativas de Big Data e Analytics ouviu 316 tomadores
de decisão das áreas de tecnologia e informação de empresas líderes de
mercado. Concluiu que a cultura orientada a dados está fomentando a
inovação em 3 áreas principais: criação de novos modelos de negócios
(para 54% dos entrevistados), descoberta de novas ofertas de produtos
(para 52%) e monetização de dados a empresas externas (para 40%). O
uso dos dados por essas empresas de forma analítica permitiu a geração
de insights para promover um ambiente de constante inovação.
Competitividade
De acordo com a pesquisa da Teradata, um em cada cinco entrevistados
afirmou que o uso de dados é o único meio de conseguir vantagem
competitiva e 38% deles citou isso como uma questão determinante. De
forma geral, os dados podem ser usados para decisões mais acertadas,
gestão de riscos, redução de custos, aumento de receitas e melhores
experiências com os clientes, o que acaba refletindo-se em uma maior
competitividade das empresas no mercado.
Planejamento
Basear a gestão da empresa em dados abre uma grande possibilidade de
variáveis a serem analisadas. Então, trabalhando com uma relação de causa
e efeito, é muito mais fácil ter sucesso no planejamento das próximas ações.
Indicadores de performance
Com informações de qualidade em mãos, é possível criar indicadores
de performance determinantes para o negócio, como o desempenho
dos colaboradores, crescimento da empresa, melhorias em processos
internos, entre outros.
Principais entraves
É natural do ser humano, somos resistentes à mudança. Nada como ficar em nossa zona
de conforto que, como o próprio nome diz, nos dá segurança para nunca sair do lugar. Outro
problema sério enfrentado pelas empresas mas muitas vezes nem percebido pelos gestores é
o antigo jargão de que em time que está ganhando, não se mexe.
Ou seja, velhos modelos vão apenas sendo reproduzidos, sem questionamento e com nenhum
ou pouco espaço para a inovação e adoção de novas práticas. Isso reflete-se totalmente na
resistência de muitas empresas a trabalharem com os dados de forma mais estratégica.
Veja a seguir os principais entraves que barram a evolução e adesão dessa cultura.
Questão cultural
Cultura não é algo colado na parede das empresas como a missão, visão
e valores. A cultura empresarial precisa ser construída dia a dia pelas
pessoas que fazem parte da organização. Ou seja, ainda que você seja
um gestor extremamente inovador e que já entendeu as vantagens da
aplicação dos dados na gestão, não conseguirá impor essa mudança na
gestão do dia para a noite. Depois de traçar ações para que os profissionais
entendam a importância dessa mudança de cultura, é primordial um
processo de evolução e amadurecimento com objetivos muito claros e
alinhados aos objetivos estratégicos de negócio.
Dá muito trabalho
Imagine uma empresa centenária, que surgiu em um momento onde a
internet sequer era sonhada. Pois bem, assim como fazer um senhor
de 80 anos assimilar as novidades digitais, também é difícil fazer uma
empresa mais conservadora mudar seus hábitos. Ainda que ela conte
com profissionais mais abertos às novas tecnologias, muitas vezes uma
cultura tradicional fica impregnada na gestão.
Quando essa mudança de hábitos envolve processos organizacionais,
estamos falando de medidas extremamente trabalhosas e, justamente
por isso, geralmente deixadas de lado. Falando especificamente do Brasil,
sabe-se que esse tipo de cultura caminha a passos lentos e é preciso
avançar muito para ter esse amadurecimento tanto dos profissionais
quanto do mercado. Além disso, recompensar o uso dos dados e estimular
a experimentação e criatividade por meio dessas análises também
aparecem como grandes desafios culturais.
Ameaça
Como comentamos acima, muito da resistência à cultura voltada a dados
está na reprodução dos mesmos modelos de sempre. Muitos gestores,
inclusive, sentem-se ameaçados com o uso dessas informações para a
tomada de decisão. Aos olhos dos mais conservadores, pode parecer que
toda aquela carreira construída com base na sua inteligência e alguns
instintos, o chamado “feeling” para o negócio, estão sendo colocados à
prova pelos números.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Na gestão das empresas, o radicalismo não deve tomar o
lugar de decisões equilibradas e do bom senso. Por isso, os dados não devem ser analisados
de forma fria ou desconsiderando o contexto e a própria vivência dos profissionais dentro do
negócio. É importante lembrar que os dados são uma mas não a única perspectiva possível.
Os gestores que querem promover essa mudança dentro das organizações têm um grande
desafio pela frente e esse capítulo é dedicado justamente para apontar os melhores caminhos
para quem vai começar a estimular essa mudança. Acompanhe!
Desafios
Como mencionamos antes, esse tipo de gestão é algo ainda novo. Profissionais com muitos
anos de mercado estão precisando se adaptar a esse cenário e mesmo quem já nasceu na era
da informação deve estar constantemente atualizado. Ou seja, os desafios são muitos.
O poder da equipe
É importante reforçar que a cultura de dados não pode ser vista dentro da empresa como sendo
responsabilidade de um único profissional ou equipe, como um especialista em dados e uma área
de TI, por exemplo. As organizações que estão mais na vanguarda desse processo são aquelas
que integram a cultura de dados em suas operações diárias, sendo colocados no centro de suas
decisões - que podem sempre ser questionadas, desde que isso seja apoiado em informação.
Ainda sobre a importância dos profissionais, é preciso contar com uma equipe com competências
no gerenciamento de informações e capacidade analítica. Além disso, é fundamental capacitar o
time para a seleção e análise das métricas corretas.
O treinamento deve ser constante e focado já que muitos gestores afirmam que o recrutamento
e seleção desses profissionais são grandes dificuldades. Entre os problemas apontados pelos
líderes estão também a falta de especialistas na análise de dados e os custos com altos salários.
Boas práticas
Lidar com a resistência pode ser algo comum para o gestor que optar usar informações concretas
para a gestão do negócio. A principal dica é não desanimar no primeiro não e entender que a
mudança é necessária para o sucesso. Veja algumas boas práticas e mire nos resultados!
Promova a transparência
Promover a transparência na gestão dos dados é uma forma de estimular
também os profissionais a continuarem seguindo esse comportamento
em sua rotina. Permita que os colaboradores tenham acesso a números
de desempenho. A tendência é que eles percebam que seus esforços
estão contribuindo para que a empresa chegue aos objetivos. A atitude
precisa ser encabeçada por algum líder para que de fato ocorra, ele deve
ter em mente que ficar guardando as informações apenas para si não
trará nenhum resultado.
Democratize os dados
Vários especialistas recomendam como uma boa prática a democratização
não só dos dados, mas das ferramentas que farão essa coleta e eventual
análise, o que deve ser uma atividade primária de todos os departamentos
(Marketing, Vendas, Financeiro etc.). A ideia é que tudo seja levado a um
nível mais simples e acessível para as pessoas que precisarem ter contato
com essas informações. As empresas líderes já compreenderam que ser
bem sucedidas tem a ver também com permitir que as pessoas possam
trabalhar com dados de forma fácil. Inclusive este é um dos passos mais
importantes para empresas que estejam buscando a profissionalização
da gestão.
Porém, existe também o ônus desse excesso de dados: o desafio de coletar e analisar tudo.
É aí que entra a importância de escolher as ferramentas e parceiros certos para ajudar nesse
processo. O mercado oferece uma variedade delas com valores acessíveis e usabilidade
simples, como softwares de análise, reports em tempo real, dashboards etc. Tudo isso para
acelerar os processos de tomada de decisão dentro da empresa.
Interface e usabilidade
Considerando que os colaboradores precisarão ter contato frequente com
a ferramenta, é fundamental que ela tenha uma interface amigável e seja
fácil de usar. Todas as funções devem estar acessíveis para o usuário,
para que ele não tenha que perder muito tempo procurando.
Performance
Bom, também não adianta um sistema agradável aos olhos mas que não
ofereça todas as funcionalidades necessárias. Verifique se a ferramenta
é rápida e eficiente na gestão dos dados e disponibiliza eles de forma
concisa e confiável.
Histórico da empresa
Esse procedimento deveria ser padrão na contratação de qualquer serviço,
mas muitas vezes é esquecido. Investigue se a empresa fornecedora do
software é confiável e também se tem um histórico de atendimento à sua
área de negócio.
Integrações
Em vez de contratar várias empresas, por que não optar por uma que
permita integrações com outras plataformas? A gestão fica bem mais
fácil quando todas as informações estão centralizadas em um mesmo
lugar e também é mais tranquilo administrar e manter contato com
um só fornecedor. Num primeiro momento, pode até parecer um custo
maior, mas, na realidade, você estará fazendo um investimento a médio
e longo prazo.
Custos
Na hora de avaliar os custos, lembre-se de que não conta apenas o valor
pago pela ferramenta. É preciso considerar também o treinamento da
equipe, licenças e customizações, por exemplo.
Experimente
A maioria das empresas oferece um período de trial para testar as
funcionalidades. Se ela não tem essa opção, já é um ponto negativo.
Procure testar pensando na aplicação na rotina da sua empresa.
Agora que sabemos alguns itens importantes para a escolha das ferramentas de gestão de
dados, é preciso entender como usar todo essa matéria-prima de informações. Ou seja, como
usar esses dados de forma estratégica gerando valor para a empresa.
Para começo de conversa, voltemos a alguns tópicos quando falamos da importância de
estimular essa cultura dentro da empresa. Então, a lição principal é não guardar todas essas
informações dentro da gaveta.
Por exemplo: você tem acesso a uma série de dados sobre o perfil do consumidor de determinado
produto ou serviço da sua empresa. O que fazer com isso em mãos? Por meio dessa análise é
possível promover melhorias nos produtos ou serviços ou até mesmo a criação de uma nova
oferta com base no comportamento e perfil do público.
Claro que para que isso aconteça em sintonia, é preciso eliminar barreiras no uso diário dos
dados pelos profissionais e investir na capacitação. Além disso, analistas de dados devem
estar presentes em todos os níveis da organização.
Mire no futuro
A análise do histórico da empresa e da determinação das métricas
principais ajuda no planejamento para direcionamentos de negócio. As
análises preditivas usam dados passados para tentar prever alguma
predisposição de algo acontecer no futuro, como o cliente fazer um up
grade no plano mensal, por exemplo. Assim, com base nos resultados
anteriores é possível tomar decisões diferentes para o futuro.
Como vimos, não há mais por que resistir ao uso dos dados de
forma estratégica dentro das organizações. Aquelas que não
começarem a implantar medidas para democratizar o acesso
a essas informações e promover uma verdadeira mudança na
cultura empresarial, certamente ficarão para trás em termos
de competitividade, inovação e muitas outras vantagens que
comentamos ao longo do material.
Grupo Meta
O Grupo Meta é composto por 5 unidades de negócio complementares na
gestão empresarial: Meta Organização Contábil, Meta RH Multiservice, Meta
Folpag, Meta Sistemas e Meta DataCloud. Em todas as unidades, o Grupo se
concentra em oferecer soluções inovadoras que ajudam a desburocratizar os
processos empresariais e torna a gestão mais eficiente, permitindo que os
gestores se concentrem naquilo que realmente é estratégico para o negócio.
Em parceria com a Senior Sistemas, oferece soluções tecnológicas voltadas à
gestão empresarial (ERP) e gestão de pessoas.
Senior Sistemas
Referência nacional em softwares de gestão, a Senior oferece às empresas
soluções em gestão empresarial, logística, gestão de pessoas e gestão de
acesso e segurança. Atua em todo o Brasil com filiais, unidades de negócio,
canais de distribuição e escritórios e atende a diversos segmentos, como
agronegócio, varejo e logística. A empresa tem eu seu portfólio de serviços
tanto consultorias como softwares que ajudam seus clientes na otimização
dos processos e modelos de negócio, inovação e produtividade, simplificando
a tomada de decisão e impulsionando a gestão.
Treasy
O Treasy é uma solução completa de planejamento e controladoria online,
oferecendo diversos recursos para auxiliar as empresas a melhorar seus
resultados financeiros: orçamento empresarial, simulações e cenários,
acompanhamento do planejado versus realizado, análises gerenciais, relatórios
e indicadores e integrações com ERPs e contabilidade. Além do software,
a empresa auxilia na adoção da metodologia de gestão orçamentária e
implantação das melhores práticas de gestão para potencializar continuamente
os resultados financeiros dos clientes.
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