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TRADUÇÃO DO MUSEU DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Danúbia Menezes
Isabelle Lucena
Isabelle Araújo
Maria Luana Caminha Valois
Raphaella Silva Aniceto
Talita Maria Pereira de Lima
Andrêa Klaudia de Albuquerque
José Edson da Silva
Cristina Corral Esteve (Orientadora)

O projeto de extensão “Tradução do Museu do Estado de Pernambuco” foi um trabalho


de tradução desenvolvido pelo Departamento de Letras da Universidade Federal de
Pernambuco em conjunto com o Museu do Estado de Pernambuco (MEPE), o Consulado
Geral da França (CGF) e o Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) durante o último
trimestre de 2019, a partir de encontros semanais, oficinas formativas, palestras e ateliê
de tradução e envolveu alunos de diversos cursos da graduação e pós-graduação da
universidade. Este projeto piloto teve como objetivo principal traduzir os textos
expositivos do MEPE, tornando acessível e promovendo a cultura pernambucana para
públicos não-lusófonos para o francês e o espanhol, em particular, este trabalho visa o
caso do espanhol. Como objetivo secundário o projeto teve o interesse acadêmico de
permitir a estudantes de línguas reforçar a formação na área da tradução e permite-lhes
trabalhar de forma multidisciplinar, assim, visando à formação iniciada de estudantes em
algumas técnicas de tradução, de maneira que houvesse um aperfeiçoamento na língua-
alvo e que os alunos pudessem refletir a respeito do trabalho do tradutor, de seu papel
social e de mediação cultural; além de promover a valorização do museu enquanto espaço
de coletividade e reflexão. Para tanto, temos como construto teórico os trabalhos de
Benjamin (1971), Delisle & Woodsworth (1998), Schleiermacher (2001) e Eco (2007)
que nos permitem abrir uma reflexão sobre o ato de traduzir, a intervenção do tradutor na
obra e sobre perspectivas experimentais na área da tradução; Nida (1945) que expõe e
discute os métodos e problemas específicos da tradução etnográfica; Berman (1984) e
Piucco (2008) que nos ajudarão a pensar sobre a ética do tradutor; Shamma (2009) que
nos permitirá considerar o ato de tradução em um contexto pós-colonial e assim trazer
esta questão para a nosso trabalho; Cintrão (2006) e Hurtado Albir (2001) que nos ajudam
a problematizar as questões referentes aos métodos e às técnicas da tradução visualizando
o desenvolvimento da competência tradutória. Sendo assim, esse projeto colabora para a
formação de nossos alunos ao apresentar-se como possibilidade de articulação a dimensão
teórica do ensino universitário e a prática da tradução, a fim de tornar acessível, valorizar
e apresentar a cultura local através da tradução de elementos museais.

AMARELO- introdução

VERDE- objetivo

AZUL- fundamentação

CINZA- conclusão

367 palavras

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