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CONEXÃO

A conexão é uma relação de semelhança entre demandas, que é considerada pelo direito
positivo como apta para a produção de determinados efeitos processuais.

A conexão é fato jurídico processual que normalmente produz o efeito jurídico de


determinar a modificação da competência relativa, de modo que um único juízo tenha
competência para processar e julgar todas as causas conexas.

Art. 55, CPC: Reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum o pedido
ou a causa de pedir.
§ 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um
deles já houver sido sentenciado. (...)

A conexão pode ser reconhecida de ofício pelo Juiz (competência absoluta).

CONTINÊNCIA

Art. 56, CPC: “Dá-se continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade
quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange
os das demais”.

PREVENÇÃO

A prevenção é critério para exclusão dos demais juízos competentes de um mesmo foro
ou tribunal. A prevenção funciona como mecanismo de integração em casos de
conexão: é o instrumento para que se saiba em qual juízo serão reunidas as causas
conexas.

Art. 58, CPC: “ A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento,
onde serão decididas simultaneamente”

Art. 59, CPC: “O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juiz”.

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