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Analise informal
➢ Este poema divide- se em 2 partes:
1ºparte (6 primeiros versos): nesta parte o poeta fala-nos
da sua tristeza (três primeiros versos) e do único lenitivo para a
sua dor - a crença num "senhor" que é a única entidade capaz
de lhe devolver a confiança no futuro e preencher seus "dias
vácuos";
Na primeira parte é ainda visivel a predominância do
presente do indicativo, para traduzir a permanência
(a situação atual do poeta vem-se arrastando desde o passado
e tem todas as probabilidades de se continuar no futuro).
As frases são do tipo declarativo. De realçar ainda a
maiúscula utilizada na palavra "Senhor", a relação eu / tu e a
existência de dois adjetivos bastante expressivos e de certo
modo relacionados: "dias vácuos" e "olhos quentes de água" -->
choro.
2ºparte : A segunda parte inicia-se com a conjunção
"Mas" (7.º verso) e é constituída por uma série de perguntas
introduzidas por "Quando" e dirigidas a essa entidade mítica
que toma vários nomes (Rei, Hora, Cristo, Encoberto, Sonho,
Senhor), apelando para a sua vinda rápida, única forma de
materializar sonhos centenários e de o poeta se libertar do
contingente, do incerto, e de alcançar uma "Nova Terra" e
"Novos Céus".