Você está na página 1de 16

Biografia de Charles Darwin

Darwin nasceu em Shrewsbury (na Inglaterra), em 1809.

Sua mãe morreu quando tinha oito anos.

No mesmo ano, seu pai, Robert Waring Darwin, matriculou-lhe em


uma escola de Shrewsbury, que Darwin freqüentou por 12 meses.

Seu avô paterno, o médico Erasmus Darwin, e seu avô materno, o


famoso ceramista Josiah Wedgwood, pertenciam à proeminente e
rica família Darwin-Wedgwood e à elite intelectual da época.

Charles Darwin com sete anos,


em 1816, um ano antes da
morte da sua mãe.

1
Na escola não era um aluno muito aplicado.

Desde sua infância mostrava interesse por coleções de objetos:


conchas, pedras, selos, moedas etc.

Em 1818, ainda em Shrewsbury, Darwin foi transferido para uma


escola de regime semi-interno, na qual permaneceu por sete anos
(até 1825).

Nessa escola, ele aprendeu latim, grego, filosofia e um pouco de


geografia e história.

De modo autônomo, Darwin começou a estudar ciência:

- procurou por aulas particulares para estudar geometria;


- continuou colecionando pedras e insetos;
- após ler “História Natural de Selborne”, de Gilbert White,
passou a observar o costume das aves, anotando tudo o que via;
- interessou-se pela caça, tornando-se um excelente atirador.

Com 16 anos (em 1825), Darwin foi enviado por seu pai à
Universidade de Edimburgo para estudar medicina.

Ele deveria seguir os passo das três gerações anteriores da família


que se dedicaram à carreira médica. Seu irmão mais velho estava
terminando o curso na mesma instituição.

O ensino ministrado em Edimburgo era por conferências, que


Darwin particularmente julgava pesadas e enfadonhas.

Ele lamentou por não ter aprendido anatomia e dissecção nesta


época.

As aulas práticas eram realizadas nos hospitais, mas Charles não


se interessou por esses estudos.

Quando as aulas de cirurgia iniciaram-se, ele assistiu a somente


duas delas, das quais uma foi realizada em uma criança. Ele julgou-
as “horrendas” e nunca mais voltou a freqüentá-las.

Ao completar um ano de faculdade, seu irmão terminou o curso.

2
A partir de então, Darwin passou agir de maneira mais autônoma e
fez amizade com diversos estudantes que se dedicavam às ciências
naturais, dentre eles geólogos, zoólogos e botânicos, que
publicavam artigos nas suas respectivas áreas de pesquisa.

Neste período, Darwin interessou-se por biologia marinha e


participou de viagens de pesquisa ao litoral para coletar animais
marinhos.

Na tentativa de publicar seus primeiros artigos, no ano de 1826, leu


ante a Plinian Society dois trabalhos sobre aspectos reprodutivos de
invertebrados marinhos, mas seus manuscritos não foram
impressos.

A Plinian Society era uma sociedade de


estudantes de história natural da
Universidade de Edimburgo fundada em
1823. Darwin foi eleito seu membro em
28 de novembro de 1826.

Em 1826, Darwin leu perante esta


sociedade um manuscrito sobre a
biologia reprodutiva de um briozoário do
gênero Flustra. Ele afirmou o que se
imaginava serem ovos dos animais
desse gênero, na realidade, eram larvas.

De fato, esses animais incubam seus


ovos, liberando ao meio larvas livre-
natantes que buscam um local para a
fixação.

3
No ano seguinte, quando retornou das férias para retomar seus
estudos, a preocupação do pai aumentou muito.

Vivendo sozinho, ele perdera o rumo, gastando o tempo com


passeios e caçadas no campo, em vez de freqüentar as aulas, e
apresentando pouco empenho nos estudos.

A decisão do pai não tardou. Temendo que se tornasse um homem


ocioso dr. Darwin convenceu-se de que Charles não tinha inclinação
para a medicina e providenciou uma transferência dele para
Cambridge, na Inglaterra. Em vez de médico, Darwin haveria de
ser pastor anglicano.

Relatando este período de sua vida, Charles Darwin em sua


autobiografia afirma: “Hoje, considerando o quanto tenho sido
virulentamente atacado pelos ortodoxos por causa dos meus livros,
parece-me ridículo que tenha um dia cogitado da possibilidade de
tornar-me um sacerdote.”

Em Cambridge Darwin estudou humanidades para tornar-se clérigo.

Pouco interessado, ele figurava no grupo dos “mais atrasados” e


afirmou que “...durante os três anos que ali permaneci, perdi
lastimavelmente meu tempo no que concerne a estudos
acadêmicos...”.
4
Deixava de comparecer em algumas aulas para assistir a palestras
sobre botânica e participar de excursões de estudos de geologia, da
flora e da fauna.

Durante seu último ano universitário, Darwin leu com profundo


interesse a “Narrativa pessoal” de Friedrich von Humboldt (1769-
1859), que tinha explorado a América do Sul entre 1799 e 1804.

Este livro lhe despertou ainda mais a vontade de contribuir para o


progresso das ciências naturais.

Ele copiou longos trechos da descrição da ilha de Tenerife (a maior


das Ilhas Canárias) fornecida por Humboldt, lendo-os em voz alta
nas excursões que fazia com o professor de botânica John Henslow
(1796-1861), despertando em todos o desejo de conhecer aquela
ilha privilegiada.

Henslow incentivava Darwin a desenvolver sua competência de


observação científica enquanto o orientava para a ordenação
eclesiástica.

Ao relatar a Henslow sua vontade de conhecer os trópicos e sua


ambição de empreender uma viagem até Tenerife, Darwin ouviu de
seu professor que deveria aprender espanhol e aprimorar seus
conhecimentos de geologia.

Daí sua assiduidade às aulas, a excursão ao país de Gales e a


iniciação ao estudo da língua estrangeira.

Após formar-se no início de 1831, e regressar a Shresbury, Darwin


foi convidado pelo professor Adam Sedwick (1785-1873) a estudar
geologia.

Sedwick pretendia visitar o norte do país de Gales para prosseguir


suas investigações geológicas e queria levar Darwin como
companhia. Para pedir permissão ao pai de Darwin, ele passou uma
noite na casa dele, recebendo seu consentimento.

Partiram na manhã seguinte. Na viagem, Darwin aprendeu a


pesquisar geologia em campo, coletando exemplares de rochas e
estudando a estratigrafia dos terrenos visitados.

5
Chegando em casa, após a expedição, Darwin encontrou ma carta
do professor Henslow, informando-o que o capitão Fitz-Roy,
comandante do veleiro Beagle, oferecia uma vaga para um jovem
interessado em embarcar como naturalista, sem receber
remuneração, na longa viagem que o navio iria realizar.

Quando Darwin deu a notícia a seu pai ele se recusou prontamente,


dizendo que deveria abandonar seus costumes extravagantes.

Diante da reação do pai, Darwin responde a Henslow dizendo que


não poderia aceitar o convite e que estaria de volta a Cambridge em
outubro para sua ordenação.

Embora formado, Darwin ainda não estava ordenado, ou seja, não


poderia tornar-se pastor anglicano e assumir a posição almejada
pelo pai.

Os estudos preparatórios de sua ordenação deveriam começar em


outubro daquele ano de 1831.

Do ponto de vista do pai, uma viagem ao redor do mundo poderia


desorientar o filho em relação ao futuro e mudar mais uma vez sua
trajetória acadêmica.

De fato, para quem deveria estar empenhado em dedicar-se às


Escrituras, uma viagem ao redor do mundo ajudaria pouco.
6
Darwin, então recorreu a seu tio, Jos (Josiah Wedgwood II, 1769-
1843), um rico industrial muito admirado pelo seu pai.

O tio, então, escreveu ao dr. Darwin dizendo que a viagem poderia


ser muito útil a seu filho e que Charles não seria um clandestino no
navio, mas sim, o naturalista designado pelas autoridades navais
britânicas.

Charles estava, na opinião do tio, tão compenetrado nos estudo de


história natural que não seria aconselhável interrompê-los. Por fim,
dizia que essa vivência lhe abriria uma visão que a poucos era
dados ter.

Com a intervenção do tio, o pai de Darwin mudou de idéia,


dizendo que permitia que o filho viajasse e que, para tanto,
daria toda a assistência ao seu alcance.

Charles não perderia tempo. Desde o recebimento da carta de


Henslow e a decisão de embarcar, passaram-se três dias.

No dia seguinte a autorização do pai, Darwin já estava em


Cambridge para falar com Henslow.

A viagem do Beagle

7
A viagem do Beagle durou quatro anos e nove meses, dois terços
dos quais Darwin esteve em terra firme.

Darwin coletou um enorme número de espécimes, muitos dos quais


novos para a ciência. Fez ainda anotações detalhadas que seriam a
base para seus trabalhos posteriores.

Durante a viagem, Darwin leu o livro "Princípios da Geologia" de


Charles Lyell, que descrevia características geológicas como o
resultado de processos graduais ocorrendo ao longo de
grandes períodos de tempo.

Ele descreveu que via formações naturais “como se através dos


olhos de Lyell”:
- degraus planos de pedras com o aspecto característico
de erosão por água;
- conchas na Patagônia eram sinais claros de praias que
haviam se elevado;
- pilhas de mexilhões encalhadas acima da maré alta no
Chile o que mostrava que toda a área havia sido elevada e
mesmo no alto dos Andes ele foi capaz de coletar conchas.

Na América do Sul, ele descobriu fósseis de animais extintos como


o megatério (preguiça-gigante) e o gliptodonte (espécie extinta de
tatu que viveu no Terciário).

8
Naquele tempo, ele pensava que aquelas eram espécimes similares
às encontradas na África mas, após a sua volta, descobriu que os
fósseis encontrados eram mais similares a animais não extintos que
viviam na mesma região (preguiças e tatus).

Nas ilhas Galápagos, Darwin descobriu tartarugas gigante diferiam


de uma ilha pra outra.

Ao retornar à Inglaterra, foi lhe mostrado que o mesmo ocorria com


os tentilhões.

A bordo do barco, Darwin sofria constantemente de enjôo. Em


outubro de 1833 ele ficou com febre na Argentina e em julho de
1834, enquanto retornando dos Andes a Valparaíso, adoeceu e
ficou abatido durante um mês.

De 1837 em diante, Darwin passou a sofrer repetidamente de dores


estomacais, vômitos, graves tremores e arritmia cardíaca.

Estes sintomas se agravavam particularmente em épocas de


estresse, tais como quando tinha de lidar com as controvérsias
relacionadas à sua teoria.

A causa da doença de Darwin foi desconhecida durante a sua vida e


tentativas de tratamento tiveram pouco sucesso.

Carreira como cientista e concepção da teoria

Ao retornar para a Inglaterra, Charles Darwin ingressou na elite


científica.

Enquanto estava em viagem, Henslow cuidadosamente cultivou a


reputação de seu antigo pupilo fornecendo a vários naturalistas os
espécimes fósseis e cópias impressas das descrições geológicas
que Darwin fazia.

Quando o Beagle retornou em 2 de outubro de 1836, Darwin era


uma celebridade no meio científico.

Ele visitou a sua casa em Shrewsbury e descobriu que seu pai havia
feito vários investimentos de forma que Darwin pudesse ter uma
carreira científica autofinanciada.

Darwin foi então a Cambridge e convenceu Henslow a fazer


descrições botânicas das plantas que ele havia coletado.

9
Depois se dirigiu a Londres onde procurou os melhores naturalistas
para descrever as suas outras coleções de forma a poder publicá-
las posteriormente (Zoology of the Voyage of H.M.S. Beagle foi
publicado entre 1839 e 1843 em cinco volumes, tendo vários
autores e sendo editado e supervisionado por Charles Darwin).

Depois de trabalhar na coleção de ossos fossilizados de Darwin


Richard Owen surpreendeu a todos ao revelar que alguns dos ossos
eram de tatus e preguiças gigantes extintas. Isso melhorou a
reputação de Darwin.

Darwin apresentou seu primeiro artigo na Geological Society de


Londres em 4 de janeiro de 1837, afirmando que a massa terrestre
da América do Sul estava se erguendo lentamente.

No mesmo dia, Darwin apresentou seus espécimes de mamíferos e


aves à Zoological Society.

Embora, em princípio, os pássaros parecessem merecer menos


atenção, o ornitólogo John Gould revelou que os tentilhões que
Darwin coletara eram cada um de uma espécie distinta, o que
trouxe mais evidências para a teoria que desenvolvia em
segredo.

Darwin era agora um eminente geólogo no meio científico formado


por clérigos naturalistas, com uma renda segura e trabalhando
secretamente em sua teoria.

Temendo tanto as críticas científicas


quanto as religiosas, Darwin passou
vinte anos desenvolvendo as suas
teoria evolutiva em segredo.

Quando FitzRoy publicou seu livro sobre


a viagem do Beagle em maio de 1839, o
diário e comentários de Darwin foram
um grande sucesso. Mais tarde naquele
ano, o diário foi publicado isoladamente
em um livro que se tornou um sucesso
de vendas hoje conhecido como "A
Viagem do Beagle".

10
Em 28 de setembro de 1838, Darwin leu o ensaio do economista
Thomas Malthus, que argumentava que a taxa de crescimento da
população era maior que a taxa de crescimento do suprimento de
alimento, de modo que um crescimento descontrolado da população
poderia levar à fome.

Essa foi a inspiração de Darwin para uma grande idéia, uma das
mais importantes idéias da história do pensamento humano: a
seleção natural.

Darwin escreveu em sua autobiografia que “... aconteceu de eu ler,


como entretenimento, o ensaio de Malthus sobre população e,
estando bem preparado para avaliar a luta pela existência, que
prossegue em toda parte, pela longa e continuada observação dos
hábitos de animais e plantas, imediatamente percebi que, sob estas
condições, variações favoráveis tenderiam a ser preservadas e as
desfavoráveis, destruídas.”

Em outras palavras, se indivíduos de uma espécie com


características superiores sobrevivessem e se reproduzissem com
maior sucesso que os indivíduos com características inferiores, e
essas diferenças fossem determinadas geneticamente, a espécies
sofreriam alterações ao longo do tempo.

Na primavera de 1856, Darwin foi


informado sobre um artigo que
tratava da introdução de espécies
escrito por Alfred Russel Wallace,
um naturalista trabalhando no
Borneo.

Ciente da similaridade entre este


trabalho e o seu Darwin, se viu
pressionado para publicar o
quanto antes a sua teoria de
forma a estabelecer precedência.

Apesar de sua doença, Darwin iniciou o livro de três volumes


intitulado "Seleção Natural", obtendo espécimes e informações de
naturalistas como Asa Gray e do próprio Wallace.

11
Quando o seu manuscrito já estava bastante avançado, em junho de
1858, Darwin recebeu de Wallace o artigo em que aquele
descrevera o mecanismo evolutivo.

Em fevereiro de 1858, durante uma jornada de pesquisa no


arquipélago malaio, Wallace escreveu um ensaio no qual
praticamente definia as bases da teoria da evolução.

Wallace enviou-o a Charles Darwin, com quem mantinha


correspondência, pedindo ao colega uma avaliação do mérito
de sua teoria, bem como o encaminhamento do manuscrito ao
geólogo Charles Lyell.

Darwin assim o fez, embora estivesse chocado que ele tivesse sido
prevenido do fato.

Darwin, ao se dar conta de que o manuscrito de Wallace


apresentava uma teoria praticamente idêntica à sua - aquela em
que vinha trabalhando, com grande sigilo, ao longo de vinte
anos - escreveu ao amigo Charles Lyell: "Toda a minha
originalidade será esmagada".

Para evitar que isso acontecesse, Lyell e o botânico Joseph


Hooker - também amigo de Darwin e também influente no meio
científico - propuseram que os trabalhos fossem apresentados
simultaneamente à Linnean Society of London.

Eles concordaram com a apresentação conjunta na Lynnean


Society, que foi realizada em 1 de julho.

O artigo foi intitulado "Sobre a Tendência das Espécies de formarem


Variedades; e sobre a Perpetuação das Variedades e Espécies por
Meios Naturais de Seleção".

O anúncio inicial da teoria atraiu pouca atenção. A maioria dos


pesquisadores a viam como apenas mais uma entre muitas
variações de pensamento evolutivo.

Nos treze meses seguintes Darwin sofreu com sua saúde precária e
fez um enorme esforço para escrever um resumo de seu "grande
livro sobre espécies".

O livro recebeu o título "Sobre a origem das espécies por meio de


seleção natural" e, quando foi colocado à venda em 22 de novembro
de 1859, esgotou o estoque de 1250 cópias rapidamente.

12
A EVOLUÇÃO A PARTIR DE DARWIN

As duas teses principais de origem das espécies são:

1. Os organismos são produto de uma história de


descendência com modificação e partir de ancestrais
comuns.

2. O principal mecanismo da evolução é o da seleção


natural das variações hereditárias.

O impacto mais imediato de A origem das espécies foi fornecer


uma estrutura conceitual para o estudo da:

- morfologia comparada,
- embriologia,
- paleontologia e
- biologia molecular.
13
AS RELAÇÕES ENTRE OS ORGANISMOS PASSARAM A SER
COMPREENDIDAS COMO O SIGNIFICADO DE
ANCESTRALIDADE COMUM.

Essas disciplinas, por sua vez, passaram a elucidar:

- a história evolutiva e
- os mecanismos evolutivos.

A SISTEMÁTICA passou a descrever as AFINIDADES e as


TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS.

A BIOGEOGRAFIA e a PALEONTOLOGIA passaram a


desvendar as mudanças temporais e de distribuição espacial,
além de revelar padrões de variação dentro das linhagens de
organismos.

Bem recentemente, o dados de sistemática foram enriquecidos


pela BIOLOGIA MOLECULAR; agora é possível comparar as
SEQÜÊNCIAS DE DNA dos organismos.

A SÍNTESE MODERNA (OU NEODARWINISMO)

Durante a vida de Darwin, a hipótese da seleção natural foi


compreendida por poucos e aceita por ainda menos pessoas.

14
A natureza da herança ainda não era compreendida - crença
mais difundida: HERANÇA POR MISTURA, QUE RESULTARIA
EM HOMOGENEIDADE (tal como uma mistura de tinturas).

Redescoberta de Mendel: herança particulada (mudanças


bruscas) X modificação das espécies por processo lento e
gradual.

Assim, A SELEÇÃO NATURAL não teria efeito; quaisquer


variações recém-surgidas seriam perdidas pela
homogeneização. O darwinismo caiu no descrédito.

A teoria evolutiva moderna tem sua na SÍNTESE EVOLUTIVA,


que ocorreu entre 1936 e 1947.

Neste período, as contribuições da GENÉTICA, da


SISTEMÁTICA e da PALEONTOLOGIA originaram uma nova
TEORIA NEODARWINISTA.

Alguns geneticistas e sistematas forneceram evidências de que


a variação dentro e entre raças geográficas tinha base genética.

O neodarwinismo tem suas bases no


estudo:

- das mutações nas populações de


Drosophila, realizados por Theodosius
Dobzhansky (1900-1975);

- da genética das populações,


desenvolvido por Ronald A. Fischer (1890-
1962) e John B. S. Haldane (1892-1964), na
Inglaterra, e por Sewall Wright (1889-1988),
nos Estados Unidos. Theodosius Dobzhansky

15
Os elementos teóricos da genética das populações e os
numerosos dados sobre a variação genética e sistemática
foram sintetizados por Dobzhansky, Ernst Mayr (1904-2005),
Julian Huxley (1887-1975), George Gaylord Simpson (1902-1984)
e George Ledyard Stebbins (1906-2000).

Esses autores demonstraram ainda que os dados morfológicos


e paleontológicos eram completamente concordantes com a
teoria neo-darwinista.

16

Você também pode gostar