A.2. – Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e
Digital
A selecção deste subdomínio foi motivada pelo facto de ter sido
seleccionado o Domínio A para ser avaliado no presente ano lectivo na BE da escola sede do Agrupamento. Neste sentido, existindo um trabalho de equipa entre os PB e tendo o PAA das BE sido elaborado em conjunto, com a planificação de actividades comuns direccionadas para o apoio ao desenvolvimento curricular a concretizar nas duas BE, penso que não faria sentido a escolha de outro domínio.
Uma segunda razão desta escolha prende-se com o facto do
referido domínio ir ao encontro de um dos principais objectivos do Projecto Educativo: melhorar as aprendizagens dos alunos e os seus resultados escolares, que pensamos poder ser alcançado com o contributo da BE.
E ainda, por considerar que o Domínio A é determinante para um
impacto positivo no ensino e na aprendizagem, tendo em vista:
Contribuir para a afirmação e reconhecimento do papel da
BE.
O uso da biblioteca como espaço formativo e de
aprendizagem, intrinsecamente relacionado com a escola, com o processo de ensino/ aprendizagem, com a leitura e com as diferentes Literacias.
Um maior envolvimento dos professores.
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O Modelo de Auto-Avaliação da BE:
Metodologias de Operacionalização (parte I)
Por último, tratando-se de um domínio em que já se iniciaram
os primeiros passos mas que a priori ainda o considero “fraco” no trabalho da biblioteca, é pertinente proceder a uma análise em maior profundidade para perspectivar de uma forma mais segura a melhoria.
2 Maria do Céu Lopes Dinis
O Modelo de Auto-Avaliação da BE:
Metodologias de Operacionalização (parte I)
PLANO DE AVALIAÇÃO
Promover o valor da BE na escola
Motivar para a sua utilização
Esclarecer sobre as formas como está organizada
Objectivos Ensinar a utilizar os diferentes serviços
Desenvolver competências para o uso da
biblioteca
- Trabalho iniciado no apoio da BE no desenvolvimento
do PCT das turmas;
- Trabalho iniciado na colaboração da PB com os
professores e os alunos na iniciação às técnicas de pesquisa e produção de trabalhos;
- Disponibilização de um conjunto de documentos
Diagnóstico – orientadores (guia do utilizador, guião de pesquisa, pontos fortes apresentações em powerpoint como fazer um resumo, como consultar um dicionário, como consultar uma enciclopédia, como fazer uma citação…);
- Receptividade dos docentes e alunos nas actividades;
- Boa relação com o corpo docente, não docente e
alunos.
- Franca colaboração da PB coordenadora da equipa.
Diagnóstico – - Inexistência de uma assistente operacional, obriga a PB
pontos fracos a fazer o tratamento do fundo documental e outros serviços ficando com menos tempo para a realização de actividades de apoio ao currículo;
- Falta de recursos humanos (docentes afectos à BE);
- Fraca apresentação de sugestões e/ou colaboração por
parte da generalidade dos docentes nas actividades e/ou projectos;
- Falta de apoio sistemático no desenvolvimento do
currículo;
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O Modelo de Auto-Avaliação da BE:
Metodologias de Operacionalização (parte I)
- Dispersão e extensão do Agrupamento;
- Sinais de fraca abertura da BM da Sede de Concelho à
colaboração com a BE.
O Plano de Trabalho da BE inclui actividades de formação
de utilizadores com turmas e docentes.
Alunos e professores desenvolvem competências para o
uso da biblioteca.
Alunos e professores revelam um maior nível de
autonomia na utilização da BE após as sessões de formação de utilizadores.
A BE produz materiais informativos e/ou lúdicos de apoio
à formação dos utilizadores. Factores críticos A BE promove a integração, com o apoio dos órgãos de de sucesso gestão e dos docentes, de um plano para a literacia da informação no Projecto Educativo e Curricular da Escola/Agrupamento e nos Projectos Curriculares das Turmas.
A BE propõe um modelo de pesquisa de informação a ser
usado por toda a escola.
A BE estimula a inserção nas unidades curriculares, Áreas
de Projecto, Estudo Acompanhado/Apoio ao Estudo e outras actividades, do ensino e treino contextualizado de competências de informação.
A Equipa da BE participa, em cooperação com os
docentes, nas actividades de ensino de competências de informação com turmas/grupos/alunos.
A BE organiza e participa em actividades de formação
para docentes e alunos no domínio da literacia tecnológica e digital.
A BE produz, em colaboração com os docentes, materiais
informativos e de apoio à adequada utilização da internet;
Os alunos utilizam, de acordo com o seu nível de
escolaridade, linguagens, suportes, modalidades de
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O Modelo de Auto-Avaliação da BE:
Metodologias de Operacionalização (parte I)
recepção e de produção de informação e formas de comunicação variados, entre os quais se destaca o uso de ferramentas e media digitais.
Os alunos incorporam no seu trabalho, de acordo com o
nível de escolaridade que frequentam, as diferentes fases do processo de pesquisa e tratamento de informação: identificam fontes de informação e seleccionam informação, recorrendo quer a obras de referência e materiais impressos, quer a motores de pesquisa, directórios, bibliotecas digitais ou outras fontes de informação electrónicas, organizam, sintetizam e comunicam a informação tratada e avaliam os resultados do trabalho realizado.
Os alunos demonstram, de acordo com o seu nível de
escolaridade, compreensão sobre os problemas éticos, legais e de responsabilidade social associados ao acesso, avaliação e uso da informação e das novas tecnologias.
Factores críticos Os alunos revelam em cada ano de escolaridade,
progressos no uso de competências tecnológicas e de de sucesso informação nas diferentes disciplinas e áreas curriculares. (cont.) Os alunos aplicam modalidades de trabalho diversificadas e realizam tarefas diferenciadas.
Os alunos estabelecem entre si um ambiente de
confiança e de respeito mútuo.
Os alunos revelam valores de cooperação, autonomia e
responsabilidade, conformes a uma aprendizagem autónoma, activa e colaborativa.
Os alunos revelam atitudes de curiosidade, iniciativa,
criatividade e reflexão crítica. ▪ Elaboração e distribuição de guias de utilizador da B.E; Actividades a ▪ Construção de cartazes informativos; implementar ▪ Manutenção de uma caixa de sugestões; ▪ Divulgação do regulamento da BE/CRE; ▪ Elaboração de “Um dicionário de Personalidades e Acontecimentos” da autoria dos alunos, com “entradas” relacionadas com conteúdos programáticos; ▪ “Leitura, dramatização e filmagem de uma peça de teatro” (1.ºciclo) com o envolvimento da família e prof. das AEC; ▪ Sensibilização e apoio a alunos e
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O Modelo de Auto-Avaliação da BE:
Metodologias de Operacionalização (parte I)
educadores/professores para a utilização das novas tecnologias; ▪ Incentivo e apoio à utilização do material didáctico existente; ▪ Organização de actividades de apoio ao Plano Anual de Actividades e ao desenvolvimento do PCT das escolas/jardins de infância; ▪ Apoio à pesquisa de informação e produção gráfica de materiais; ▪ Apoio no desenvolvimento de projectos; ▪ Exploração de CD’s ou sites na Internet para Actividades a motivação, explicitação ou consolidação de conteúdos implementar programáticos em estudo; (cont.) ▪ Pesquisas nos diversos suportes; ▪ Colaboração em actividades de concretização de objectivos curriculares; ▪ Comemoração de efemérides, com particular destaque para as relacionadas com a leitura e o saber; ▪ Participação nas reuniões do grupo de Trabalho Concelhio e colaboração na concretização das actividades nele propostas. Professora Bibliotecária
Coordenadora da equipa
Intervenientes Professores
Alunos do ensino pré-escolar e 1.º ciclo do Agrupamento,
com especial enfoque nos alunos da E.B.1 de Olival onde está inserida a BE.
Evidências: ▪ PAA e relatório de actividades da BE;
Métodos e ▪ PCT das Turmas e projectos que solicitam Instrumentos a colaboração; utilizar ▪ Sumários das aulas onde houve intervenção da BE; ▪ Documentos disponibilizados; ▪ Actas do Conselho Pedagógico; ▪ Actas das reuniões trimestrais da Equipa da BE; ▪ Alguns dos trabalhos produzidos pelos
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O Modelo de Auto-Avaliação da BE:
Metodologias de Operacionalização (parte I)
alunos; ▪ Prospectos, fotos, filmes e notícias sobre as actividades desenvolvidas; ▪ Grelha de análise de trabalhos escolares dos alunos-T1; ▪ Grelhas de avaliação de trabalhos escolares; ▪ Questionário aos docentes (QD1); ▪ Questionário aos alunos (QA1) - 3.º e 4.º anos da E.B.1 de Olival; ▪ Outros registos que venham a revelar-se importantes para a análise de resultados. Elaboração/selecção de instrumentos de tratamento de Calendarização dados (2º período) Tratamento e análise de dados (3º período) - Falta de uma assistente operacional;
- Falta de professores afectos à BE;
- Sobrecarga de funções no PB;
Limitações - Parque informático da BE obsoleto e Magalhães em mau estado;
- Extensão e dispersão do Agrupamento.
- Atribuição de uma verba anual às BE;
- Computadores actualizados;
- Melhorar o acesso à internet;
- Trabalho da BE mais centralizado na escola onde está
Levantamento de inserida (E.B.1 de Olival); necessidades - Tratamento do fundo documental a ser realizado pela assistente operacional da escola sede, como forma de libertar a PB para o desenvolvimento de outro tipo de actividades;
- Reforçar a colaboração/articulação dos professores com
a BE.
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O Modelo de Auto-Avaliação da BE:
Metodologias de Operacionalização (parte I)
▪ Rentabilizar as iniciativas programadas, partilhando-as com outras escolas e BE; Melhoramentos a ▪ Produzir e partilhar materiais com as BE do implementar concelho, no âmbito do Grupo de Trabalho Concelhio; durante o presente ano ▪ Criar hábitos de aproveitamento das potencialidades da BE nos docentes e alunos.
Bibliografia
• Modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares (2010)