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de Resíduos Plásticos
Dezembro de 2004
Tratamento e Valorização de Resíduos Plásticos
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Relatório Final
(Janeiro 2001 - Dezembro 2004)
Índice
Índice.....................................................................................................................................2
Projecto .................................................................................................................................3
Tratamento e Valorização de Resíduos Plásticos ............................................................3
A – Sumário..........................................................................................................................5
B - Introdução .......................................................................................................................6
C - Sistema analítico ...........................................................................................................8
C.2 – Controlo remoto do espectrómetro de massa ....................................................9
D - Ensaios de decomposição catalítica em cobre fundido de polipropileno (PP),
polietilenotereftalato (PET) e poliester ............................................................................11
D.1- Adição da carga de plástico de modo descontínuo ...........................................11
D.2- Modelo para a gaseificação de plásticos com adição descontínua de plástico
.........................................................................................................................................13
D.3- Sustentabilidade energética do processo com adição descontínua de plástico
.........................................................................................................................................18
D.4- Adição da carga de plástico de modo contínuo .................................................18
D.5- Modelo para a gaseificação de plásticos com adição contínua de plástico ....23
D.6- Sustentabilidade energética do processo com adição contínua de plástico ...27
E - Destruição de Compostos Orgânicos Voláteis através de um sistema de
Descarga de Barreira Dieléctrica .....................................................................................28
E.1 - Objectivos .............................................................................................................28
E.2 - Sistema experimental ..........................................................................................28
Mistura de gases ........................................................................................................28
Câmara de descarga .................................................................................................29
Fonte de alta tensão e equipamento de medidas eléctricas .................................30
E.3 - Medidas eléctricas ...............................................................................................30
E.4 - Cinética electrónica no plasma ..........................................................................32
E.4- Resultados.............................................................................................................33
F- Nota Final.......................................................................................................................35
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Projecto
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Instituições envolvidas
Coordenação da Equipa
Investigadores do ITN
Bolseiros
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Nota: A realização deste projecto não teria sido possível sem o apoio e estímulo da
Plastval através do Engenheiro João Letras, com quem mantivemos um contacto
permanente, e do apoio financeiro da Sociedade Ponto Verde.
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A – Sumário
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B - Introdução
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C - Sistema analítico
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Trata-se de um equipamento já com 18 anos embora funcional e adequado às necessidades. No
entanto a unidade electrónica de controle tem vindo a apresentar algumas avarias que foram
prontamente reparadas graças à disponibilidade do Engº José Neves, o que aquí se regista e
agradece.
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a) b)
Figura 2. a) reactor de gaseificação e respectiva caixa de comando; b) pormenor do
interior do reactor mostrando o tubo de protecção das resistências.
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O2 →
k1
O+O (1)
N2 →
k2
N+N (2)
3+ x
-CH2CH(CH3)- + ( ) O2 →
k4
x CO2 + (3-x) CO + 3H2 (4)
2
H2 + O →
k5
H2O (5)
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0,25
0,2
O2
O
0,15 N
CO
CO2
% molar
0,1 H2
H2O
0,05
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
-0,05
Tempo (s)
9,00E-07
N
O
8,00E-07
O2
CO2
7,00E-07 Benzeno
CO
6,00E-07
valor relativo
5,00E-07
4,00E-07
3,00E-07
2,00E-07
1,00E-07
0,00E+00
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Tempo (s)
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0,25
0,2
O2
O
0,15 N
CO
CO2
% molar
0,1 H2
H2O
0,05
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
-0,05
Tempo (s)
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3,50E-07 N
O
O2
3,00E-07
CO2
Benzeno
CO
2,50E-07
H2 x 100
valor relativo
2,00E-07
1,50E-07
1,00E-07
5,00E-08
0,00E+00
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Tempo (s)
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a) b)
Figura 7 - Alimentador regulável com parafuso sem fim. a) vista geral; b) pormenor
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10
y = 0,2413x + 0,0737
8 R2 = 0,9867
6
Massa, g
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Velocidade de rotação, Hz
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8,00E-07
N
7,00E-07 O
O2
CO2
6,00E-07 Benzeno
valor relativo
5,00E-07
4,00E-07
3,00E-07
2,00E-07
1,00E-07
0,00E+00
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
Tempo (s)
Figura 9 – Variação experimental dos gases à saída do reactor para uma adição de
1,7g/min de PET.
7,00E-07
6,00E-07
5,00E-07
valor relativo
4,00E-07
3,00E-07 N
O
2,00E-07 O2
CO2
1,00E-07 Benzeno
H20
0,00E+00
0 500 1000 1500 2000 2500
Tempo (s)
Figura 10 – Variação experimental dos gases à saída do reactor para uma adição de
2,8 g/min de PET.
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7,00E-07
N
6,00E-07 O
O2
5,00E-07 CO2
Benzeno
valor relativo
4,00E-07 H20
3,00E-07
2,00E-07
1,00E-07
0,00E+00
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Tempo (s)
Figura 11 – Variação experimental dos gases à saída do reactor para uma adição de
4,9 g/min de PET.
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O2 →
k1
O+O (6)
N2 →
k2
N+N (7)
10 − 4 + x
- C10H8O4- + ( ) O2 →
k4
x CO2 + (10-x) CO + 4H2 (9)
2
H2 + O →
k5
H2O (10)
Com base neste modelo e tendo em conta as condições experimentais, foi possível
prever as concentrações dos vários gases à saída do reactor. Esses dados, para o
caso do PET, são apresentados nas Figuras 12 a 14 para os diferentes ritmos de
adição de plástico.
0,25
O2
O
N
0,2 CO
CO2
H2
H2O
0,15
% molar
0,1
0,05
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
-0,05
Tempo (s)
Figura 12 – Variação prevista pelo modelo dos gases à saída do reactor para uma
adição de 1,7 g/min de PET.
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0,25
O2
O
N
0,2 CO
CO2
H2
H2O
0,15
% molar
0,1
0,05
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
-0,05
Tempo (s)
Figura 13 – Variação prevista pelo modelo dos gases à saída do reactor para uma
adição de 2,8 g/min de PET.
0,25
O2
O
0,2 N
CO
0,15 CO2
H2
% molar
H2O
0,1
0,05
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
-0,05
Tempo (s)
Figura 14 – Variação prevista pelo modelo dos gases à saída do reactor para uma
adição de 4,9 g/min de PET.
Da análise das várias Figuras ressalta que, tal como verificado nos resultados
experimentais, o perfil é muito idêntico independentemente da carga de plástico, ao
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0,25
O2
O
0,2 N
CO
0,15 CO2
H2
% molar
H2O
0,1
0,05
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
-0,05
Tempo (s)
Figura 15 – Variação prevista pelo modelo dos gases à saída do reactor para uma
adição de 9 g/min de PET (razão CO2/CO =0,5).
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1110
Branco
Com adição de PET
1100
1090
Temperatura (ºC)
1080
1070
1060
1050
0 50 100 150 200
Tempo (s)
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E.1 - Objectivos
Mistura de gases
Os COV que se pretendiam estudar – etanol e monoclorobenzeno – são líquidos
à temperatura ambiente e a sua tensão de vapor a esta temperatura corresponde a
concentrações superiores às consideradas neste estudo. É assim possível controlar
a sua concentração arrefecendo um fluxo de gás saturado com o COV.
A mistura destes COV no gás faz-se borbulhando uma pequena fracção desse
gás através do COV em fase líquida e em seguida passando por um condensador
imerso num banho termostatizado. Este fluxo contaminado com o COV é em
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Câmara de descarga
A decomposição dos COV ocorre por interacção com espécies químicas e/ou
electrões energéticos criados através de um “chuveiro” de descargas eléctricas de
muito curta duração.
O plasma assim criado é produzido através de
uma descarga do tipo DBD – “descarga de
barreira dieléctrica” (na qual pelo menos um dos
eléctrodos está coberto por dieléctrico) –
Figura 18 - Pormenor da câmara de
utilizando-se uma fonte de tensão AC, com uma descarga em funcionamento: Des-
gama de frequências entre 1 e 10 kHz e valores cargas entre as agulhas e o vidro,
em azoto.
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Figura 20 - Curvas da tensão aplicada e da medida de Figura 21: Streamers positivos e negativos vistos
corrente na câmara de descarga. com uma escala temporal de 200 us
Figura 22: Detalhe da figura 19 com uma escala Figura 23: Detalhe da figura 19 com uma escala
temporal de 2 us temporal de 120 ns
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E.4- Resultados
Não foi possível realizar medidas com monoclorobenzeno. Com efeito o facto do
sistema analítico ser utilizado simultaneamente nesta montagem experimental e
para a caracterização dos efluentes do reactor, conjugado com o conjunto de
atrasos na construção do reactor tornou necessário optar a qual das medições dar
prioridade, tendo-se optado pelas últimas. No entanto estando estas praticamente
terminadas, nos próximos dois meses será possível concluir as medidas de
decomposição do monoclorobenzeno na câmara de descarga.
Entretanto foi possível realizar a calibração do sistema para etanol e iniciar o
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Ou, o que para este problema tem significado, a razão E/N entre o campo eléctrico, E, e a densidade do gás, N.
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Figura 24 - Decomposição de ethanol na câmara de DBD. f = 8 kHz; Fluxo (N2) = 0,5 l/min.
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F- Nota Final
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