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exoneração de alimentos
12-16 minutos
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Requer os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA por ser pobre na forma da Lei, conforme
declara no documento anexo, não podendo arcar com as custas processuais e honorários
advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e da sua família, nos termos das Leis n.º
1.060/50 e n.º 7.115/83 e consoante art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal, razão pela
qual é assistida pela Defensoria Pública do Estado do Ceará.
O autor deixa de informar o endereço eletrônico nos termos do art. 319, II do CPC por
não possuir, bem como não saber informar o CPF, RG e e-mail da parte requerida. Não
obstante, de acordo com o disposto § 2º e 3º do art. 319 do CPC, tais informações não
podem ensejar a emenda, tampouco o indeferimento da inicial, sob pena de se restar
configurado intransponível óbice ao acesso à justiça.
DOS FATOS
Da Modificação da Guarda
O autor é pai da criança NOME, nascida em DIA, MÊS ANO, conforme certidão em
anexo.
Valor: R$ 100,00
Ocorre Excelência que a parte ré não vem cumprindo seu acordo, impedindo as visitas
livres do autor, não se limitando a proibir que o pai veja ou leve a criança em sua casa,
ela o ameaça caso ele insista. Além de denegrir a imagem do pai para a criança que
demonstrou várias vezes ter medo do pai.
A requerida não oferece um ambiente saudável e acolhedor para a menor, haja vista as
constantes agressões verbais e problema com alcoolismo que os moradores da casa
possuem.
A atitude da ré quanto a esta questão não afronta somente os direitos básicos do autor,
mas PRINCIPALMENTE os direitos da filha menor. A ré não está apenas privando a
criança do convívio paterno, está colocando em sério risco o bem-estar mental deles
Destarte, o autor busca este juízo a fim de requerer que a guarda se converta em seu
favor, pois desta forma está atendendo ao melhor interesse da criança, tendo em vista
que o pai oferece um ambiente familiar saudável e afetuoso.
Da Exoneração de Alimentos
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Da Guarda
A Constituição Federal em seus arts. 227, caput, e 229 dispõem que é direito das
crianças e adolescentes serem criadas em um ambiente familiar seguro, livre de
qualquer forma de negligência, violência, ou qualquer coisa situação que coloque sua
segurança em risco, ou seja, a criança tem o direito de viver em um local seguro, com
alguém que tenha condições para manter tal salubridade:
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos
maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
(grifo nosso)
O instituto jurídico da guarda corresponde à relação jurídica firmada entre aquele que
exerce a posse sobre o menor, responsabilizando-se pela sua proteção, educação,
direção, sustento, que nesse caso está na pessoa da requerente.
Art. 19. Toda criança ou adolescente tem o direito a ser criado e educado no seio da sua
família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurando a convivência familiar
e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias
entorpecentes.
A guarda deve permanecer com aquele que melhor atender o bem-estar do menor,
garantindo-lhe um futuro sadio. Destarte, é salutar reconhecer que uma criança não pode
ficar à mercê de uma mãe que não se preocupa com a saúde mental da criança,
colocando-a contra o próprio pai e expondo-a a presenciar constantes brigas em casa.
Dispõe a legislação pátria, nos termos do artigo 33, da Lei nº 8.069/90 – Estatuto da
Criança e do Adolescente:
Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: (Redação dada pela Lei nº
11.698, de 2008).
I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação
autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida
cautelar; (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).
Da Exoneração de Alimentos
DOS PEDIDOS
DAS PROVAS
Nestes Termos,
ROL DE TESTEMUNHAS
ADVOGADA
OAB/CE