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Aplicação do aço inoxidável AISI 316 na construção de uma mini destilaria de álcool e uma
usina compacta
para produção de biodiesel
Aplicação do Aço inoxidável AISI 316 nd Construção de Mini Destilaria de Álcool e UMA UMA
usina compacta parágrafo Produção de biodiesel
André Lazarin Gallina
1
Pós-graduação em Bioenergia,
2
Pós-graduando da química,
3
Mestre em Estatística,
4
Mestre em
Química Aplicada e
5
Doutor em Ciência. UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste,
Guarapuava - Paraná, Brasil.
1
, Marcelo Eduardo Russo
2
, Vitor Hugo Zanette
3
, Maico Taras da Cunha
4
e
Paulo Rogério Pinto Rodrigues
5
.
Resumo
Os trabalhos anteriores do grupo mostraram que o aço inoxidável apresenta baixa corrosão, por isso
é o mais
material adequado para uso na construção de: container, reservatórios, cubas e outros sistemas a
serem utilizados
para armazenamento de biodiesel. O objetivo deste trabalho é estudar a resistência à corrosão e
eficiência dos
produção de etanol e biodiesel com a utilização de aço inoxidável austenítico AISI 316 SS em um
mini
destilaria e uma planta compacta para produzir biodiesel. Foram empregadas as técnicas: análise
óptica,
análise gravimétrica, análise físico-química do cumprimento de biocombustível, o teor de álcool
produção de etanol e produção de biodiesel. O baixo custo e excelente resistência à corrosão do
AISI 316
SS sugerem a construção de usinas mini com este material metálico para as pequenas explorações,
permitindo o uso de biocombustíveis e minimizando os custos da mesma.
Palavras-chave: corrosão, etanol, ambientais, sociais e de biocombustíveis.
Resumo
Anteriores Os Trabalhos do Grupo mostraram Que o Aço inoxidável Apresenta baixa Corrosão,
Por
ISSO E o material Mais Adequado parágrafo USO nd de Construção: container, Reservatórios,
cubas e
Outros Sistemas Utilizados Serém um parágrafo o armazenamento de biodiesel. O OBJETIVO
deste Trabalho e
Estudar uma Resistência à Corrosão EA Eficiência da Produção de biodiesel e etanol com uma
utilizaçao
de Aço inoxidável austenítico AISI 316 in Destilaria mini UMA e UMA Fábrica compacta n.
Produzir biodiesel. Craveiro empregadas Técnicas Como: Análise Ótica, Análise Gravimétrica,
Análise
Físico-Química par o Cumprimento de biocombustível, uma Teor alcoólico do etanol e do
Rendimento
Produção de biodiesel de. O Baixo Custo e Excelente Resistência à Corrosão do AISI 316 sugerem
uma
Construção de miniusinas com Este parágrafo Metálico material como Pequenas explorações,
permitindo uma
utilizaçao de Biocombustíveis e minimizando OS custódio da MESMA.
Palavras-chave: etanol, Corrosão, Ambientais, Sociais e de Biocombustíveis
Introdução
Biodiesel é um combustível alternativo para motores diesel feito a partir de fontes biológicas
renováveis
tais como óleos vegetais e gorduras animais, além de ser biodegradável, atóxico e tem baixa
emissão de gases tóxicos. (RODRIGUES, 2006; NETO, 1999).
Biodiesel é naturalmente mais limpa, reduzindo as emissões de gases com efeito de estufa em
relação ao petróleo
derivados, e têm elevada capacidade de lubrificar as máquinas ou motores reduzindo possíveis
danos, é
seguro de transporte, porque é biodegradável, atóxico e não explosivos ou inflamáveis, na sala
temperatura, não contribuem para a chuva ácida por não apresentar enxofre em sua composição
(RODRIGUES,
2006; RAMALHO, 2006; Nicodem, 1997).

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Devido ao aumento na quantidade de biodiesel produzida e, conseqüentemente, armazenada no
metal
tanques, deve-se tomar algumas precauções no que diz respeito ao controle de qualidade do
biodiesel, já que esta não em um
padrões de pH adequado, mas pode oxidar os tanques, causando problemas para os distribuidores de
combustível
(GALLINA et.al., 2010; HERNANDEZ, 2008; Mittelbach e Gangl, 2001).
Outro biocombustível que os cuidados devem ser tomados com relação à corrosão é o etanol, que
deve
passar por um controle rigoroso processo de qualidade para que você não pode causar qualquer
problema técnico, o
distribuidoras e usinas de destilação e produção de etanol (ANP, 2010 COSTA NET;., 2000 FARIA,
, 2002).
Neste estudo, foram avaliadas várias situações, foi inicialmente testado quando a corrosão de
biodiesel
foram imersos em 316 placas de aço inoxidável e aço carbono. Para os testes com etanol foram
placas imersas em aço inoxidável 316 em diferentes temperaturas, a fim de avaliar o poder de
etanol corrosão.
Materiais e Métodos
Para a produção de biodiesel, foi utilizado o método de transesterificação, convertendo o
óleo vegetal em um combustível éster quando é colocado na presença de álcool e um catalizador. A
reagentes utilizados foram o óleo de soja refinado, álcool etílico e hidróxido de potássio. A glicerina
foi separada em
biodiesel por decantação. Após esta separação biodiesel foi lavada com uma solução de ácido
ascórbico
1x10
-2
Mol L
-1,
o ácido foi escolhida porque em trabalho anterior, este foi o ácido que contribuíram
pelo menos para a corrosão do aço inoxidável biodiesel. Após a lavagem do biodiesel foi separada
por
decantação. O fluxograma deste processo é mostrado na Figura 1 (GALLINA, 2010; Schuchardt,
1998; Encinar, 2002).
Figura 1 - Fluxograma para a obtenção de biodiesel lavado (GALLINA, 2010).

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As amostras foram obtidas a partir de etanol na destilaria mini, que foi desenvolvido em aço
AISI 316 SS e está sendo usada na Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO,
Guarapuava -
PR, em parceria com o Governo Federal, da destilação de bebidas alcoólicas ilegais
e apreendidos, que foram destruídos anteriormente e transformado em biocombustível para a
Universidade.
O teste utilizado para a corrosão de biodiesel e etanol, seguindo a norma ABNT NBR 14 359,
mas o tempo de teste foi estendido de 3h às 72h para todas as amostras.
Gravimétrico análise e foram posteriormente opticamente (aumento de 100 vezes), também foram
levados
fotos de biodiesel antes e depois da imersão para determinar a cor dele. Utilizou-se o visual
método para caracterizar a cor das amostras de biodiesel antes e depois da imersão. As áreas de
as placas de aço inoxidável foram em média 5,03 centímetros
-2
e chapa de aço carbono 2,77 centímetros
-2
.
Para as amostras de álcool estavam realizando os mesmos procedimentos, mas em três distintas
faixas de temperatura: 100 ° C + 2 º C, 70 ° C ± 2 º C e 25 ° C ± 2 º C. Devido ao problema de
evaporação do álcool a temperaturas superiores a 70 ° C, foi medido constantemente o volume de
a célula experimental.
Resultados
Na tabela 1 estão apresentados os resultados dos testes gravidade.
Tabela 1 - Dados e taxa de corrosão gravimétrico para amostras
imersos em diferentes amostras e temperaturas.
Amostra
Biocombustível
Temperatura
(º C)
*V
corr
(G.cm
-2.
min
-1)
SS
Biodiesel
100
1,67 x10
-6
Aço Carbono
Biodiesel
100
9,78 x10
-6
SS
Etanol
100
8,57 x10
-7
SS
Etanol
70
4,70 x10
-7
SS
Etanol
25
3,23 x10 -7
*V
corr
= Taxa de corrosão, calculada como a razão entre a diferença de massa e
área da peça multiplicada pelo tempo, as amostras foram imersas.
Figura 2 e 3 mostram ótica a análise realizada para as partes metálicas estudadas.

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Antes
Imersão
Depois
Imersão
A
B
C
D
Figura 2 - Análise óptica placas de aço inoxidável e aço carbono imersos em biodiesel. (A)
aço de carbono, (B) em aço carbono, em biodiesel a 100 º C, (C) 316 aço inoxidável, (D) 316
aço em biodiesel a 100 º C. Tudo isso com um aumento de 100 vezes.
Antes
Imersão
Depois da imersão
A
B
C
D
Figura 3 - Análise óptica placas de aço inoxidável e aço carbono imersos em etanol. (A)
Aço inoxidável 316, (B) de aço inoxidável 316 a 100 º C, (C) 316 de aço inoxidável a 70 º C, (D)
inoxidável
aço 316, a 25 º C. Tudo isso com um aumento de 100 vezes.

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A Figura 4 representa a relação entre as taxas de corrosão do aço carbono aço inox
comparados com 316 ss em biodiesel.
Figura 4 - Comparação entre as taxas de corrosão do aço carbono e aço inoxidável 316, tendo
em conta que a taxa de corrosão do aço carbono é de 100% em ralar os dados na tabela 1.
A Figura 5 mostra as diferenças de cor de biodiesel, após os testes com as placas metálicas de
Aço inoxidável 316 e aço carbono.
A
B
C
Figura 5 - Manchas de amostras de biodiesel, após ser imerso a placa de metal. (A) antes de
Biodiesel
imersão, (B) Biodiesel após imersão em aço inoxidável, (C) Biodiesel após a imersão dos
aço carbono.
Nas Tabelas 5 e 6 são apresentados os resultados de conformidade para o etanol combustível e
biodiesel,
, respectivamente.

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Tabela 2 - Resultados de conformidade de álcool hidratado produzido pela UNICENTRO mini
destilaria.
Produto: COMBUSTÍVEL DE ÁLCOOL HIDRATADO
Matéria
Método
Especificação
Resultado
Unidade
Aparência Visual
Visual
Límpido e isento de
impurezas
Límpido e isento de
impurezas
--
Visual da cor
Visual
Incolor
Incolor
--
A gravidade específica a 20 ° C
ASTM D 4052
807,6-811,0
812.0
Kg.m
-3
Teor de álcool
NBR 5992
92,6-93,8
92.1
o
INPM
pH
NBR 10891
7,0 ± 1,0
6.2
--
condutividade elétrica
ASTM D 1125
500 max.
144
mS / m
Tabela 3 - Resultados de conformidade para o biodiesel B100 utilizados nos experimentos.
PRODUTO: Biodiesel B100
Matéria
Método
Especificação
Resultado
Unidade
Aspecto
Visual
Límpido e isento de
impurezas
Límpido e isento de
impurezas
--
Cor
Visual
Amarelado
Amarelado
--
A gravidade específica a 20 ° C NBR 7148
820-880
875.4
Kg.m
-3
Flash mínimo de pontos
ASTM D 56
100
102
ºC
pH
NBR 10 891
7,0 ± 1,0
7.0
--
Na Figura 6 apresenta fotos do reator de aço carbono e biodiesel fábrica de aço inoxidável
e as fotos do mini-destilaria de álcool em aço inoxidável.
Figura 6 - Fotos dos equipamentos utilizados em usinas de biodiesel e destilarias de álcool. (A) do
reator
usina de biodiesel em aço carbono, (B) da usina de biodiesel em reator de aço inoxidável (C)
plantas Mini
destilação de etanol; (D) as colunas de fracionamento em aço inoxidável.

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Discussões
Pode ser observado na Figura 5, a mudança na cor do biodiesel antes e imediatamente
após a imersão de peças de aço inoxidável e aço carbono, há uma coloração que evoluiu
a partir de um amarelo para cor de laranja, devido à presença de íons em solução (GALLINA,
2010). Nota
também que a cor laranja é mais intensa no biodiesel que estava imerso em um pedaço de carbono
aço, sugerindo que houve uma acentuada oxidação mais.
De acordo com os resultados apresentados na Tabela 1, pode-se verificar que o biodiesel para a taxa
de corrosão é
mais pronunciada para o pedaço de aço de carbono, que também se justifica quando se olha para a
foto
ópticas com 100 vezes de ampliação, onde confirma os pedaços maiores de corrosão do aço de
carbono
em comparação com 316 peças de aço inox, veja a Figura 2.
Deve levar em conta que o biodiesel é utilizado no cumprimento exigido pela
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP, apresentados na tabela
3. Resultados da
força e densidade são, portanto, fora das especificações da ANP, como ainda está sendo feito
ajustes no decorrer da coluna de destilação, para que o teor de álcool, que hoje é
em torno de 92% v / v, para aumentar o alcance proposto pela ANP está entre 92,6-93,8% v / v, ver
Tabela
2.
Parece que para as peças imersas em etanol, aumentando a velocidade de corrosão
de acordo com o aumento da temperatura (Tabela 1), sugere-se também ao analisar as fotos
com 100 vezes de ampliação na Figura 3. Note-se que há pontos de corrosão mais acentuada
quando o etanol foi aquecido a 100 ° C, possivelmente devido à presença de água a uma taxa de
aproximadamente 10% (Tabela 2) em etanol poderia estar acelerando a oxidação.
Os resultados levaram a propor que o aço inoxidável é usado para a construção de biodiesel
plantas é que a taxa de corrosão do aço inoxidável para o biodiesel é de 17% quando comparado ao
carbono
de aço, isso é mostrado na Figura 4.
Todos os dados apresentados justificam a reconstrução da usina de biodiesel e as construções de
mini-destilaria para a recuperação de etanol a partir da UNICENTRO - Universidade Estadual do
Centro-Oeste, consulte
Figura 6.
Conclusões
(1) A corrosão do aço 316 é menor do que a observada em aço, e armazenamento de carbono
produção de biodiesel, o que justifica a utilização do aço inoxidável 316 na construção de mini
usinas de biodiesel;
(2) A corrosão baixa taxa registrada para o sistema 316 em etanol mostra o uso nobre do presente
material para construção de centrais mini para destilação e recuperação de etanol.
Agradecimentos
A UGF / SETI, CNPq, CAPES, FINEP e Fundação Araucária, pelo apoio financeiro para este
investigação.
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Referências
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/ Petro www.anp.gov.br / legis_qualidade. Acesso abril in 2010.
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/ Petro www.anp.gov.br / legis_qualidade. Acesso abril in 2010.
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Correspondng autor: Paulo Rogério Pinto Rodrigues (prprodrigues@unicentro.br

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