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ESTUDOS DE CASO
Treinando as Habilidades Diagnósticas
Psicopedagogos/Neuropsicopedagogos/Psicólogos Educacionais
Apresentação
É uma investigação que se assume e trata sobre uma situação específica, procurando
encontrar as características e o que há de essencial nela. Esses estudos podem ajudar bastante
na busca de novas teorias e questões que serviram como base para futuras investigações.
Clarice Lispector
ESTUDOS DE CASO PARA ANÁLISE COLETIVA E INDIVUDUAL
CASO 01:
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: João Idade: 4 anos
Menino autista severo. Segundo o pai ele tem idade mental de 9 meses, não fala, usa
fraldas, coloca tudo na boca e não se interessa por nada aparentemente. Nas sessões que
realizei tentei fazer estímulos com ele mais não se interessa por nada. Gosta muito de um
colo.
Já tentei até bolinha de sabão e ele nada! Já tentei com estímulos tanto comestíveis em
pequenas quantidades, estímulo do personagem preferido e nada chamou atenção dele.
Usei cantigas também mas ele não reagiu. Ele dá pequenos sorrisos e quer pegar a
minha mão pra abrir a porta e sair. Aí como eu não abro a porta ele pede colo com os braços.
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VAMOS TREINAR SUAS HABILIDADES DIAGNÓSTICAS?
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 02
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Marcos Idade: 7anos
1.DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Menino que tem sete anos, está no primeiro ano, não reconhece cores, números e nem
letras. Não faz o nome, apenas em cima de pontilhados mas treme o risco. Não entende ordens
dadas. Não fala corretamente e não tem pensamento lógico. Não formula frases complexas. Já
foi utilizado várias coisas entre jogos e atividades mas não evolui.
Psicopedagogo 01: Estou avaliando uma criança assim. Até o nome conseguiu fazer agora.
Na anamnese identifiquei que a família fazia tudo por ele queria, inclusive pegava na mão
para realizar as atividades. Tratado como um bebê, sem autonomia e com a coordenação
motora ampla comprometida. Estou trabalhando com ele atividades com massinha, pinturas
com dedo, lâminas de cobrir. Atividades de montar, empilhar, vivo morto, andar na linha, etc.
A evolução ainda é discreta, mas ele já despertou o desejo pela aprendizagem e falou essa
semana algumas cores em inglês. Antes não reconhecia nem as cores.
Psicopedagogo 02: Pode ser necessário ir a escola para saber como é o desenvolvimento em
sala de aula. Se a família auxilia com as atividades de casa. Ao mesmo tempo trabalhar a
aprendizagem através do lúdico.
Psicopedagogo 03: Essa criança já passou por especialistas como Oftalmologista, Otorrino
para Audiometria? Pois se não entende ordens dadas seria melhor investigar. Necessário
também uma visita na escola para saber como é o comprometimento da família com a vida
escolar do filho. Também orientaria a família quanto à necessidade de autonomia, rotina,
estímulos para melhorar a comunicação a percepção. Aplicaria o IAR e nas intervenções
iniciaria com atividades psicomotoras para desenvolver essa coordenação que está
comprometida.
Psicopedagogo 04: Acredito ser necessário avaliar se não existe problemas físicos também.
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VAMOS TREINAR SUAS HABILIDADES DIAGNÓSTICAS?
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 03
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: André Idade: 8 anos Série: 3º ano
1.DESCRIÇÃO DA QUEIXA
A mãe levou para uma avaliação psicopedagógica com a queixa de falta de atenção e
dificuldade para ler e interpretar textos. Apresentou um relatório médico escrito de TDAH
com interrogação. Ele foi bem nos testes, a próxima sessão é a anamnese com os pais. Fala
muito bem, o material escolar é bem organizado. Gosta de lego, montar robôs, e está fazendo
curso de robótica. Mas a leitura é muito lenta e soletrada, é inquieto na cadeira e no meio da
avaliação fala sobre outros assuntos. Na hora da atividade com jogos, demonstrou ansiedade.
Quando chega a vez do outro jogar ele pega rapidamente o dado para jogar sem ser a vez dele.
A escola reclama de comportamentos inadequados em sala de aula, brincadeiras de mal gosto
com os colegas, se distrai facilmente. Esquece constantemente os materiais na escola. Quando
contrariado, chora, fica com raiva e fala palavras ofensivas para si mesmo. Nas situações de
conflitos não consegue argumentar ou explicar suas atitudes de acordo com o fato ocorrido.
Psicopedagogo 01: Ouvir o relato dos pais para poder orientar. Verificar também se não é um
problema de uma ansiedade. Procurar investigar sobre os hábitos alimentares desse
adolescente. Que não é caso para o Psicopedagogo nem psicólogo. O psicólogo deve fazer
parte desse contexto. Realizar outras avaliações. Na anamnese a mãe relatou que levou o
menino no oftalmologista recentemente e deu tudo normal. A alimentação é adequada, se
alimenta bem. Segundo os pais desde os 7 anos percebem a falta de atenção e a dificuldade
para ler a partir desse ano.
Psicopedagogo 03: Avaliar consciência fonológica, verificar se ele troca, omite ou transpõe
letras. Verificar se apresenta sinais de Dislexia precoce. Também é importante saber há
quanto tempo a criança apresenta esses sintomas. Para configurar TDAH é preciso que ela
esteja apresentando sintomas de desatenção há pelo menos 6 meses. Observar se está
passando por algum problema específico, pois pode ser ansiedade também.
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VAMOS TREINAR SUAS HABILIDADES DIAGNÓSTICAS?
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 04
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: João Idade: 37 anos
1.DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Psicopedagogo 02: Focar nos interesses dele como: cores, jogos, dinâmicas para que o
mesmo possa conduzir o processo de "alfabetização". É indicado explorar bastante a questão
visual, memória e concentração com adultos e idosos. Encaminhar para acompanhamento
psicológico, linha comportamental, pois ele começará a ter independência e a familiar tentará
isolar ele. Encaminhar para uma APAE e para um neurologista. A APAE será de grande valia
para evitar o isolamento social. Pessoa com deficiência intelectual a família, por vezes, não
acreditam ou não aceitam que as mesmas devam ter sexualidade. Por isso, cogito a APAE.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
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e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 05
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Carla Idade: 5 anos
1.DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Psicopedagogo 01: Não parece ser só TDAH. Independente do diagnóstico o desafio será a
socialização para desenvolver a aprendizagem, se ela gosta de brinquedos por exemplo. Uma
boa opção é no próximo encontro apresentar para ela brinquedos e personagens, talvez o uso
de fantoches também ajude. Nesse início o importante será estabelecer vínculos.
Psicopedagogo 02: Uma opção a ser considerada e muito relevante é fazer o levantamento de
informações na anamnese além de utilizar o IPI, pois pode ajudar consideravelmente no
levantamento de dados e informações. Visto que ela é muito nova e em fase de
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aprendizagem, o lúdico (jogos, brincadeiras, desenhos, dinâmicas dentre outros) podem ajudar
bastante.
Psicopedagogo 04: Promover a socialização. Aplicar a anamnese com os pais para verificar
como é a rotina dela fora do ambiente escolar. Observar se ela repete muitas vezes as falas
dos desenhos animados. Verificar juntamente com os pais a questão da atenção, se é
dispensada para ela em casa e de que forma. Criar um bom vínculo aplicando primeiro
atividades relacionadas a coordenação motora fina.
Utilizar como recurso o que ela apresentou gostar mais como: tinta guache, material
reciclado, massinha de modelar, geleia, família terapêutica assim como caixa de miniaturas
para que a criança sinta-se mais confiante.
Trabalhar algo relacionado a contos de fadas (se ela consegue memorizar as falas dos
desenhos e porque isso tem significado para ela) então seria interessante investigar algum
personagem para tentar suscitar mais o lúdico dela. Depois aplicar os testes projetivos
novamente. Não é possível descartar a possibilidade de ser autismo, apesar de ser um pouco
cedo para ver nessa vertente.
Psicólogo 05: Verificar com a criança qual é a forma que tem de se comunicar/relacionar com
os pares dela, bem como as pessoas ao seu redor. Aparentemente parece ser uma criança
solitária e desassistida, é necessário investigar. Para essa questão é indicado utilizar o IPI que
possui formulários riquíssimos voltados para essa e outras questões socioafetivas.
Psicólogo 06: Não parece ser só TDAH, parece ser algo emocional. Talvez por conta de sentir
falta da mãe.
Psicopedagogo 07: Investigar qual o vinculo pai-filha. A criança pode estar exteriorizando
um comportamento de alteração psicológica devido a falta de atenção. Os brinquedos podem
ter se tornado para ela os únicos que realmente são confiáveis. Verificar se a criança já faz
acompanhamento com outros profissionais como Psicólogo, Terapeutas, enfim. Existe nesse
caso uma infinidade de pistas que a própria criança está dando. É visível o quanto a mesma é
solitária. Independente de diagnóstico tudo índica ser um sofrimento emocional.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
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e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 06
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Pedro Idade: 10 anos
1.DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Psicopedagogo 03: Contar histórias, mostrando imagens, músicas para crianças, trabalhar
com massinhas enfim, criar vínculos é o primeiro passo.
Neuropsicopedagogo 04: Fazer contato com especialistas que já fazem atendimento, pegar
algumas dicas e informações de como elas fizeram/fazem para estabelecer relações com as
crianças com essas condições. Nesse caso o trabalho tem que ser multidisciplinar.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
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e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 07
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Ana, Maria e Almira Idade: 13, 17 e 18 anos
1.DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Psicopedagogo 02: TCLPP, Prolec e Rosa Neto (Trabalho psicomotor), dão subsídios bem
bacanas pra estruturação de um trabalho quando a queixa é voltada para a leitura.
Psicopedagogo 03: Leitura compartilhada feita pelo professor. Mostrar aos adolescentes o
amor e prazer pela leitura. Pedir para perceberem a importância da pontuação no momento da
leitura e entonação. Escolher livros com textos menores. A partir do livro que mais gostaram é
a hora de produzir parágrafos. Penso que pode ser um ponto de partida.
Psicopedagogo 04: Procurar textos curtos, inicialmente, mas relacionados aos assuntos do
interesse deles. Trabalhar com estratégias de leitura. Uma delas é quando o aluno encontrar
uma palavra que não conhece voltar um pouco no texto, tentar relacionar a palavra ao
contexto.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
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e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 08
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Marcelo Idade: 9 anos
1.DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Psicopedagogo 01: A escola foi omissa. Exigir um relatório com todas as competências que a
criança tem e quais são indispensáveis para uma aprovação. Procurar um neurologista e
intensificar com acompanhamento nas atividades e um trabalho paralelo com a
psicopedagoga.
Psicóloga 02: Deve se ter cuidado com os relatos, às vezes eles estão mascarados, aqui até
então foi só escutado um lado da história. Ao atender a criança, pois ela mesmo aos poucos
vai dizer como é a família e a escola. Nesse caso utilizar o IPI seria uma ótima indicação para
levantamento das informações necessárias. Depois dos primeiros atendimentos é que poderá
orientar essa mãe da melhor forma. A conversa com a escola também se fará importante nesse
caso. No IPI encontrará formulários que permitiram investigar melhor a instituição, bem
como o relacionamento criança x escola.
Psicopedagogo 04: Ir à escola conversar com o(s) professor(es) e equipe é essencial para
entender o nível da turma e da criança.
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VAMOS TREINAR SUAS HABILIDADES DIAGNÓSTICAS?
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico
preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
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CASO 09
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Gabriely Idade: 9 anos
1.DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Aluna tem 9 anos, apresenta-se retraída, calada, tímida. No ambiente familiar se auto
mutila. Professor acha que a criança é Esquizofrénica e ainda não consegui ler e nem escrever.
Não tem iniciativa. Necessita ser estimulada o tempo todo para realizar atividades e
brincadeiras. Verbaliza bem as palavras.
Psicólogo 02: Investir na saúde física e mental desta criança. Encaminhar para uma
Psiquiátrica infantil, para avaliar este quadro e medicar se for necessário (depressão?
Abuso?). O IPI nesse caso é indicado visto que possui formulários para esse tipo de
investigação. E em parceria com a Psicopedagoga é fundamental encaminhar para terapia com
Psicólogo.
Psicopedagogo 04: Construa suas hipóteses pela observação q tiver no atendimento lúdico e
no EOCA.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
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e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
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CASO 10
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Carlos Idade: 8 anos
1.DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Psicopedagogo 02: Verificar se a criança faz acompanhamento psicológico, caso não faça
realizar o encaminhamento. Investigar como é o comportamento na escola para isso o IPI é o
mais indicado.
Psicopedagogo 02: Investigar a família visto que aparentemente a mãe não concordou com o
parecer da escola. É necessário identificar o que está acontecendo a fundo. Para isso só a
Anamnese não resolve o IPI se faz necessário.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
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CASO 11
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Amanda Idade: 10 anos
1.DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Faz quinto ano em escola pública, a mãe apresentou laudo de TDAH, toma Ritalina e a
mãe tem dificuldades para criar as rotinas. Não gosta de livros de literaturas, possui boa
leitura, faz produção escrita, possui habilidades matemáticas, mas é desorganizada, não tem
hábitos de estudo, não realiza as tarefas e é inquieta na sala de aula. No segundo bimestre
tirou notas baixas, sem reprovação. A falta de atenção é nítida. O TDE foi realizado, teste de
leitura escrita e o par educativo dentre outros. Em uma das sessões ao conversar com a mãe
foi possível observar o desespero dela, a sessão com as duas sempre é muito tensa.
Psicopedagogo 02: Intervenção Mãe e Filha, encaminhar para o Psicólogo. Utilizar o IPI para
levantamento das informações necessárias entre mãe e filha.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
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CASO 12
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Tarciso Idade: 09 anos
1.DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Criança sabe ler (leitura silábica) escrever, mas quando chega no final não lembra
mais o que leu no começo. Filho planejado, aparentemente foi uma gravidez sem ocorrências.
Estuda em escola particular. Na anamnese não revelou nenhum fato que justificasse este
problema. Não toma medicamentos. Foi a escola que solicitou acompanhamento
Psicopedagógico.
Psicopedagogo 02: Verificar se o motivo de não se lembrar do que leu é por causa de ter uma leitura
silabada. Investigar o processo de alfabetização.
Psicopedagogo 03: Concordo que um dos motivos do problema de leitura realmente é por
causa da leitura silabada. Pois ao terminar de fazer a leitura silábica, não consegue identificar
o que leu.
Psicopedagogo 04: Apesar dele ter 9 anos pode ter sido algo no processo de alfabetização
então dá para trabalhar o alfabeto fônico.
Psicólogo 06: É importante realizar uma escuta ativa da situação como: as questões voltadas
para a escola em como da mãe tentando entender de onde vem o comportamento da criança.
Observar se existem problemas atuais ou anteriores que podem estar repercutindo na no
desenvolvimento da aprendizagem da criança.
Psicopedagogo 07: Utilizar jogos para que o mesmo demonstre o nível de atenção dele,
como: jogo da memória, tem o teste 7 figuras 7 palavras, angra (da uma figura para observe e
faca), fazer a figura base. Verificar durante as atividades o nível de atenção. Encaminhar a um
neurologista (neuropediatra), para confirmar ou descartar um possível quadro de
Hiperatividade. Aplicar testes relacionados ao processo de aprendizagem para saber se tem
todos os requisitos apresentados.
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Psicopedagogo 08: Aplicar os testes projetivos pois são importantes para avaliar o vínculo do
aprendente com a aprendizagem.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 13
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Davi Idade: 7 anos
1.DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Psicopedagogo 02: Realizar a anamnese com os responsáveis para saber entre outras coisas, o
que a criança gosta (desenhos, jogos, guloseimas, brinquedos...) Para serem usados como
reforçadores, utilizaria o método fônico, porém antes de pensar na alfabetização é preciso
criar vínculo com essa criança e conquistar confiança.
Psicopedagogo 03: Realizar anamnese com pais, trabalhar em parceria com a escola, utilizar
o IPI para uma investigação mais profunda. Se esta criança já possui um laudo, é importante
analisar bem e se possível entrar em contato com o especialista. Encaminhar para
Fonoaudiólogo, psicólogo, neuropediatra. Para amenizar a impulsividade da criança indica-se
utilizar objetos que a deixe mais relaxada e tranquila como: algum jogo, equipamento,
brinquedo, dinâmicas, brincadeiras, etc.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
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d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 14
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Tereza Idade: 14 anos Idade Mental: 9 anos
1.DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Aluna com déficit cognitivo, lê, escreve sabe contar, mas não consegue fazer contas de
multiplicação. Contas de Adição e subtração faz, mas precisa que direcionemos os números
nas contas. Tem a fala um pouco comprometida mas faz acompanhamento com o
fonoaudiólogo e com a Psicóloga, além de fazer reforço escolar. O único problema é que a
mãe não enxerga a filha como ela é ou quer dizer enxerga mas não aceita. Sabe mexer no
celular mandar mensagem. Não toma banho sozinha porque não foi estimulada. Muitas coisas
que ela pode fazer sozinha, não faz porque a mãe "acha" que ela não pode!
Psicólogo 02: Além de todas esses acompanhamentos citados a cima, é importante ressaltar
que a mãe precisa também de uma ajuda. Indicar acompanhamento com Psicólogo é
fundamental pois caso contrário à criança por mais que faça acompanhamento com diversos
profissionais, sem ajuda familiar, ficará uma lacuna em aberta.
Psicopedagogo 03: Tente dinâmicas de inversão de papéis, pois a mãe sentir-se-á a filha.
Realizar dinâmicas de construção de deficiência, como por exemplo: vendar a mãe e solicitar
que a filha a conduza no espaço, mas crie barreiras, com isso, a mãe poderá perceber como a
criança reage com comandos e aprende. Sugiro pedido de relatório da psicóloga explanado a
relação mãe e filha com foco nas fobias. Seria interessante que a mãe fizesse algumas
consultas na percepção da constelação.
30
VAMOS TREINAR SUAS HABILIDADES DIAGNÓSTICAS?
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 15
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Clara Idade: 9 anos País: Japão Pp: Brasileira
1. DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Criança estudou em escola japonesa de bebê até os 9 anos. Atualmente está na escola
de brasileiros no Japão, pois teve muitos problemas na japonesa. Não aprendeu a ler e
escrever, fala bem pouco o japonês e sofria bullying. Está sendo alfabetizada mas apresenta
muitas dificuldades. Na escola japonesa não recebia atenção nem dos professores, muito
menos dos colegas. Não tinha rotina e deveres (não fazia nada na escola). Ela consegue ler
algumas frases, mas tem dificuldade na pronúncia do L.
Como os japoneses não pronunciam o L crê que isso colabore, pois tenho uma aluna
de reforço que tem o mesmo problema no português. Ela está na fase silábico - alfabético mas
não está evoluindo. Consegue formar palavras, mas a dificuldade de pronúncia faz com que
erros aconteçam com muito mais frequência do que seria normal, e hipersegmentacao. A sua
voz é como de uma criança bem menor. Os pais são brasileiros e falam o português em casa e
ela convivia somente com brasileiros fora da escola. A língua materna e a língua portuguesa e
ela não aprendeu corretamente o japonês ao mesmo tempo que tinha contato com a língua
materna somente falada e nunca a escrita.
Psicopedagogo 01: Considerar o ambiente e a naturalidade da criança e dos pais. Visto que
são todos brasileiros que foram morar no Japão.
Psicólogo 02: Considerar o ambiente e as mudanças drásticas que podem ter afetado o
desenvolvimento da criança.
Neuropsicopedagogo 04: É necessário mais elementos para realizar uma avaliação mais
profunda para compreender quais são os reais fatores para as dificuldades apresentadas.
Psicopedagogo 05: Os pais são brasileiros, falam o português em casa. Seria importante que
os mesmos ajudassem com a dificuldade no idioma.
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Psicopedagogo 06: Encaminhar para avaliação fonoaudiológica e concomitantemente,
trabalhar com a criança o método Boquinhas que é fonético visual, visto que o método pode
auxiliar muito a criança a entender de forma concreta os fonemas.
Psicopedagogo 07: Investigar como a criança lida com as duas linguagens. Ela pode estar
precisando de ajuda para organizar o cérebro e levar a entender as diferenças das línguas.
Construir inferências, estabelecer relação entre as linguagens pode ajudar bastante.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 16
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Marcelo Idade: 9 anos
1.DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Psicopedagogo 01: Pedir relatório escolar pra avaliar como ele se comporta em sala.
Estabelecer vínculo utilizando a Caixa lúdica. Verificar como é a relação dele com o
aprendizado para isso é indicado utilizar a EOCA. Orientar a mãe com relação as regras e
limites. Encaminhar para Psicóloga, Otorrino e Neuropediatra.
Psicólogo 02: Criar vínculo e descobrir do que gosta para trabalhar os conteúdos com ele.
Sempre motivando com elogios a cada acerto ou atitude correta.
Psicopedagogo 04: É indicado acompanhamento com psicólogo para uma terapia cognitiva-
comportamental onde irá trabalhar a ansiedade e impulsividade.
f) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
g) Concorda com as sugestões apontadas acima?
h) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
i) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
j) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 17
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Brendho Idade: 9 anos
1. DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Estuda no terceiro ano só tem dificuldades em matemática. A mãe diz que somente
agora ele vem apresentando a dificuldade.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 18
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Glauber Idade: 3 anos
1. DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Criança autista, não fala, balbucia, aponta para o quer e quando não pode pegar fica
agressivo, grita e puxa os cabelos. Faz acompanhamento com o neurologista, e já foi
solicitado acompanhamento com o fonoaudiólogo e psicopedagoga. Usa fraldas, na creche
bate nos colegas. Não aceita ser repreendido. Não fica quieto 30 segundos, o tempo todo
querendo mexer e jogar as coisas no chão. Nada que a mãe informou deixa ele quieto. Do
momento que chega na escola até a hora que sai não prende a atenção em nada por mais
lúdico que seja. Passa o tempo todo buscando algo para mexer. Se comporta da mesma
maneira na frente dos pais.
Psicopedagogo 02: Em primeiro momento é preciso criar vínculos com a criança. Use os
primeiros atendimentos para criar este vínculo. Deixe ele "conduzir" e vai pegando confiança
para depois aplicar as atividades.
Psicopedagogo 03: Utilizar nesse caso o TOMASELLO, que investiga especificamente o set
de "atenção compartilhada". Paralelamente iniciar a estruturação de comunicação alternativa
baseado no foco de interesse da criança para auxiliar na estruturação das rotinas funcionais,
como exemplo "ir ao banheiro" com uma autonomia gradual.
Psicopedagogo 04: Criar um vínculo com a criança para conquistar a confiança, a partir desta
confiança descobrir a porta de entrada através da E.O.C.A para começar a desenvolver o
trabalho.
Psicopedagogo 05: Montar uma avaliação das habilidades motoras, pareamento, cores,
números, letras, figuras geométricas, figura fundo para ter uma ideia da linha de base (o que
ele já sabe) o que ele sabe e precisa melhorar e o que ele ainda não se apropriou. A partir daí
monto a intervenção usando algo que ele gosta (guloseimas, desenhos, jogos...) para fazer os
combinados. Esses comportamentos acontecem por conta da comunicação (ele não consegue
se fazer entender e se desestrutura) portanto, o acompanhamento fonoaudiólogo é
imprescindível. Fazer uma Anamnese para saber os interesses da criança e criar vínculos com
ele usando esses interesses.
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Psicopedagogo 06: Nenhuma intervenção será eficaz se essa criança não for acompanhada
por um neurologista ou psiquiatra para administração de medicamentos. Pelos relatos
percebe-se que a família também precisa de um acompanhamento psicológico.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e (ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 19
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Aurélio Idade: 10 anos
1. DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Criança está no ensino fundamental. Após a criança ter passado mal na escola,
queixando ter sentido sua visão escurecer, a partir desse acontecimento o rendimento caiu
consideravelmente. Avaliado fez o teste torre de Londres e não foi bem. Na montagem quebra
cabeça tem dificuldade. É meio resistente a escrever texto mas fez um e ficou bom.
Psicopedagogo 06: Pedir que os pais levem a criança no médico para uma avaliação com
oftalmologista, neurologista caso necessário. Antes de qualquer avaliação, é necessário uma
avaliação com oftalmologista. Existe a possibilidade de haver algo grave nas funções
executivas. Importante exame de imagem.
Investigar as várias possibilidades, como: de falta, de absorção de nutrientes,
vitaminas, minerais, pressão, questões mais graves relacionadas diretamente ao cérebro
mesmo, como um pré AVC. Utilizar o IPI para avaliar as questões relacionadas ao sono e
alimentação. Após descartado todas essas possibilidades, é possível partir para outras
avaliações. Já durante a avaliação psicopedagógica explorar a técnica projetiva. Realizar
testes projetivos para verificar se no desenho existe algo lhe amedrontando ou que reflita algo
que o incomode. O baralho das emoções também é uma boa opção. Investigar o
relacionamento com os pais, o IPI ajudará bastante nessa questão. Pode ser que algum conflito
familiar esteja acontecendo e o psicológico da criança esteja prejudicado.
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Psicólogo 07: Existe uma possibilidade de AVC. Deve ser realizada uma investigação médica
detalhada, provavelmente com diversos profissionais. A princípio quando se fala em visão
pensamos logo no oftalmologista, mas poderá ser outras agravantes também. Então a
avaliação médica, neurológica se torna necessária.
Psicopedagogo 08: Verificar também se não está com algum problema na família, que possa
estar desenvolvendo estresse ou ansiedade!
Psicopedagogo 12: Levar à criança ao pediatra para fazer uma avaliação, seria o primeiro
passo para saber se sua saúde está bem. Depois sim seguir com as avaliações e as
intervenções.
Psicopedagogo 13: Tive um problema oftálmica e durante 17 dias tive queda de pálpebra no
olho direito. Com 17 dias tive um rompimento de um aneurisma cerebral que fez uma lesão
no nervo óptico. O problema no olho era consequência e não a causa. Também concordo que
a investigação médica seja solicitada.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 20
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Jovacir Idade: 12 anos
1. DESCRIÇÃO DA QUEIXA
A família tem apenas o laudo da psicóloga onde foi aplicado o WISC e o diagnóstico
foi de DI moderado, o pré adolescente não sabe ler e escrever, essa é a maior queixa. Desde
que foi aplicado esse teste a 3 anos, a criança foi transferida para a APAE. Quais testes podem
ser aplicados e quais seriam as intervenções indicadas?
Psicopedagogo 01: Fazer a entrevista com o sujeito para saber do que ele gosta na escola.
Visitar a escola para saber o que ele faz lá e a partir daí começaria a preparar as sessões
iniciando com algo que ele goste.
Psicopedagogo 04: Ensinar e alfabetizar no método fônico, com o método das boquinhas.
Psicólogo 07: Também é bom refazer o WISC, visto que já tem 3 anos eu foi feito.
Psicopedagogo 08: A prioridade seria alfabetizar esse adolescente, o Método das Boquinhas
tem obtido excelentes resultados na alfabetização de crianças e adolescentes com DI.
Trabalhar com muita estimulação, utilizando todas as vias de entrada, visão, audição, tátil.
Psicopedagogo 09: Na intervenção é indicado trabalhar com letras moveis. Iniciando com
palavras de silabas simples e intercalando com as consoantes que transforma em sílabas
complexas.
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Psicopedagogo 11: Neste caso o interessante seria tentar alfabetizar este aluno, com o método
fônico, uso do alfabeto móvel e atividades que relacionem gravuras as letras iniciais, sílabas e
palavras.
Psicopedagogo 12: Usar materiais diversos gibis, panfletos, cartazes, jogos, etc.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 21
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Claudio Idade: 8 anos
1. DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Criança que não aprendi e tem muita dificuldade, quase não fala, agressivo e a mãe
acha isso normal. Não se sabe quem é o pai dele, a mãe é usuária de droga. Ele leva para a
escola uma faca de açougue para apontar o lápis. No começo ele só queria brincar e ficava no
mundo dele. Foi encaminhado para o psicólogo, fonoaudióloga e neurologista. Sabe escrever
o primeiro nome, só isso. Nível de aprendizagem: pré silábico. Tem baixa autoestima. Ao
realizar a entrevista com a mãe, fiquei abismada com tudo que ouvi. Aos poucos conquistei a
confiança dele. E depois de tudo tivemos o laudo de autismo.
Psicopedagogo 01: Parece que o caso está bem encaminhado. Contudo, percebe-se a
necessidade de ampliar encaminhamentos para outras políticas públicas como, por exemplo:
assistência social. Trabalhar com intervenções em ABA visando a autonomia para que a
criança consiga desempenhar funções do dia a dia. E ver junto a escola a possibilidade de um
"monitor" com a função "acompanhante terapêutico" que deveria ser orientado para a
atividade e funcionaria como elo entre as partes.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 22
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Eliabe Idade: 4 anos
1. DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Criança apresenta atraso na fala, com omissão de fonemas (urra, para burra, eite para
leite) sempre usa o próprio nome para pedir algo. Muito agitado, foi realizada a primeira
sessão com a caixa lúdica, pegou todos os objetos mas não se interessou por nada, reconhece
os brinquedos e sua função e testou os brinquedos. A fonoaudióloga encaminhou para
neurologista, com diagnóstico de TDAH e laudo. (Apraxia de fala moderada sem associação.
CID 10 F80). Próximos passos já que não dá pra usar os testes normalmente aplicado por
conta da idade. A criança foi enviada para avaliação psicopedagógica pelo neurologista com a
intenção de ajuda-lo a decidir se usa medicação ou não, para o TDAH. Chegou com laudo
pronto com CID. O neurologista indicou avaliação psicopedagógica.
Psicopedagogo 02: Tenho uma com 5 anos, trabalhando consciência fonológica utilizando
material concreto e lúdico. Já evoluiu bastante.
Psicólogo 07: Mas uma criança de 04 anos está em formação. Será não ser mais viável ir
acompanhando aos poucos antes de fechar um diagnóstico? É pertinente investigações
minuciosas e necessário a intervenção para prevenção. Visitar a escola da criança e entrevistar
o(s) professor(es). Você já foi a escola dele? Para obter informações da professora? Penso que
precisa de um acompanhamento mais detalhado, a criança é agitada, ainda não fala com
qualidade para que todos entendam, geralmente só a mãe entende o que ele fala, muito
dependente da mãe. Ir na escola para verificar e realizar o levantamento de algumas
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informações importantes para o caso. O IPI tem muitos formulários que permite investigar as
questões relacionadas a escola também. Conversar e aplicar a escala de TDAH com a
professora da escola. Na sessão só fica se a mãe ficar e com ela não da para avaliar direito.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico
preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 23
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Andrea Idade: 10 anos
1. DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Psicopedagogo 01: Me interessou o fato de a mãe procurá-la pois a outra Pp “usa muitos
jogos “. Eu utilizo o tradicional e o concreto, e acho que o concreto ajuda muito mais porque a
criança vivência o que aprende. Outra coisa que me chamou atenção foi o teste. O fato dela
escrever muito como lê é um processo normal mas que deve ser trabalhado. Interessante é
realizar um novo processo de alfabetização linguística, boquinhas mesmo, estrutura de
sílabas, depois de palavras, entendendo o lugar/valor fonético e gráfico de cada letra. Depois
partir para as parlendas, charadas, piadas, provérbios, entendendo o sistema de leitura e
escrita. Me parece ser fonológico mesmo. Explicar para os responsáveis que não será como
um reforço escolar, mas sim uma reestruturação da linguagem.
Psicólogo 02: Além dos testes, percebe-se ser necessário ter a confiança da criança. E seria
interessante na entrevista com a mãe focar questões comportamentais e relacional para
debater com a psicóloga.
Psicopedagogo 03: Verificar juntamente a escola como a criança está se saindo nas outras
disciplinas. Investigar se essas trocas: mal/mau, m/n, x/s. Não foram lacunas deixadas ao
longo desse período, pois pode ser também um problema de "ensinagem".
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VAMOS TREINAR SUAS HABILIDADES DIAGNÓSTICAS?
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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CASO 24
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Cibelly Idade: 7 anos
1. DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Criança estuda em escola meio período, particular tradicional. A mãe procurou ajuda
ao ver o péssimo acompanhamento em relação à turma (2ano). A criança tem varias lacunas
da alfabetização (a mãe vê isso). Porém, a mãe não buscou avaliação por “já saber da
dificuldade da filha “quer que sejam feitos “reforços” e realfabetizacao. A criança tem
evoluído demais em 2 meses, mas, ainda troca muitas letras (conflito), vários sons, não
produz J/X/CH, (a mãe não aceita sugestão de um fonoaudiólogo, diz que é “só puxar da
menina). O “reforço na alfabetização” tem fluido bem, mas tenho medo de estar com uma
disléxica e não perceber a tempo hábil para ajudá-la.
Complementações:
Troca muito a/o/e - p/b/d/q/g - v/f (questões gráficas mesmo); troca muito os lugares das
letras, exemplo: sai - sia, aparece - aprecae (algo muito estranho mesmo). As vezes também
“come letras” na escrita e na leitura. É desatenta e esquece algumas coisas. Algumas vezes
parece que vai dormir em cima da mesa, tenho que falar mais alto e com dinâmica pra chamar
a atenção dela.
Psicopedagogo 01: É preciso colocar com jeito para mãe o que é dislexia, desta maneira
mostrar para ela a importância da fonoaudióloga para sanar esta dificuldade e retirar está
dúvida. Faria o teste de audição.
Psicopedagogo 02: Depois de explicar para a mãe o que é Dislexia, é muito importante
encaminhar a criança para a fonoaudióloga, para desenvolver consciência fonológica.
Paralelamente a isso, a Psicopedagoga vai fazendo a intervenção para desenvolver estratégias
meta cognitivas de leitura.
Psicólogo 03: A conversa com a mãe é essencial, mas ela precisa de uma abordagem que
comprove os aspectos científicos. Não será uma tarefa fácil, visto ela pode optar por uma
escola tradicional, deve ser também tradicional em seus processos. Talvez um
encaminhamento para um neuropediatra com essa observação possa ser um caminho pra ela
começar a aceitar os demais processos. Use como referência o DSM5. Você pode ler os
sintomas que ali se apresentam fazendo uma espécie de checklist com a mãe e orientando que
para fechar o diagnóstico precisa que ela tenha uma equipe multiprofissional para estimular
bastante e fechando todas as lacunas. Somente depois disso o diagnóstico seria fechado.
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Lembre-se, que é necessário que um psicólogo faça o teste WISC para ter certeza que não há
deficiência intelectual associada (você pode encaminhar e basear a mãe sobre evidências com
resultado das provinhas operatórias de Piaget, se ela não conservar o que se espera para a
idade, há grande indício de uma DI por isso precisa fechar a certeza sobre o QI).
Psicopedagogo 05: Se a criança tem deficiência intelectual ela não pode ser disléxica.
Psicopedagogo 06: Se a criança foi diagnosticado com DI precisa ser tratada como tal e não
como dislexia A mãe precisa ficar ciente que a criança precisa ser tratada com dislexia. O
encaminhamento para o fonoaudiólogo é muito importante nesse caso.
Psicopedagogo 07: É importante falar para a mãe que para fechar um diagnóstico é preciso
uma avaliação multidisciplinar: Neurologista/Neuropediatra, Fonoaudiólogo, Psicóloga e
Psicopedagoga.
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CASO 25
1. DADOS DO PACIENTE/APRENDENTE
Nome Fictício: Murilo Idade: 9 anos
1. DESCRIÇÃO DA QUEIXA
Psicopedagogo 01: Primeiramente usaria os super heróis para tentar alfabetizar ele. A letra
que começa, sílabas, historinhas, jogos, etc.
Psicólogo 02: Faria uma avaliação diagnóstica baseada na psicogênese da escrita. Para então
preparar as atividades de acordo com a fase que se encontra, podendo assim avançar na
alfabetização. Trabalharia com consciência fonológica e muita construção lúdica.
Psicopedagogo 03: Deveria ser avaliado por uma Fonoaudiólogo. Para verificar a
possibilidade de solicitar um PAC.
Psicopedagogo 05: Visitar a escola e conversar com os profissionais, nesse caso indicaria
utilizar o IPI.
a) Ao analisar o caso quais as hipóteses que podem ser levantadas sobre o mesmo?
b) Concorda com as sugestões apontadas acima?
c) Quais as ações você considera mais indicadas para chegar a um diagnóstico preciso?
d) Quais as indagações que ainda deverão ser feitas aos pais e (ou)
responsáveis/professores e(ou) outros profissionais?
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e) É necessário solicitar algum tipo de encaminhamento? Se SIM, para quais
profissionais?
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Autora da Seleção: Pp. Daliane Oliveira
Edição: PsiquEasy
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