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Introdução Introdução

à à
Contabilidade Contabilidade
e e
Análise de Custos Análise de Custos
© Copyright, 2003 © Copyright, 2003
ISBN - 85-7483-030-5 ISBN - 85-7483-030-5

Autor: José Divanil Spósito Berbel Autor: José Divanil Spósito Berbel
Editor:: José Antônio Rosa Editor:: José Antônio Rosa
Coordenação: Fernando Augusto S. Rosa Coordenação: Fernando Augusto S. Rosa
Capa e Diagramação: Cecília Hajpek Capa e Diagramação: Cecília Hajpek
Revisão: Edna Luna Revisão: Edna Luna

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(Lei no 9.610/98) é crime estabelecido pelo art. 184 do Código Penal. (Lei no 9.610/98) é crime estabelecido pelo art. 184 do Código Penal.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Berbel, José Divanil Spósito Berbel, José Divanil Spósito

Introdução à contabilidade e análise de custos: (simples Introdução à contabilidade e análise de custos: (simples
& prático)/José Divanil Spósito Berbel. São Paulo : Editora & prático)/José Divanil Spósito Berbel. São Paulo : Editora
STS, 2003. STS, 2003.
Bibliografia Bibliografia
1. Contabilidade de Custos I. Título. 1. Contabilidade de Custos I. Título.

03-0331 CDD-657.42 03-0331 CDD-657.42


Índice para catálogo sistemático: Índice para catálogo sistemático:
1. Custos: Contabilidade e análise: Administração 1. Custos: Contabilidade e análise: Administração

Editora STS Publicações e Serviços Ltda. Editora STS Publicações e Serviços Ltda.
Rua Goitacazes, 217 cj. 02 - Centro Rua Goitacazes, 217 cj. 02 - Centro
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Introdução Introdução
à à
Contabilidade Contabilidade
e e
Análise de Custos Análise de Custos

Editora STS Editora STS

Atualização Atualização
Março/2017 Março/2017
Agradecimentos: Agradecimentos:

Àquele que nos proporcionou Àquele que nos proporcionou


todas as coisas. todas as coisas.
Deus, muito obrigado! Deus, muito obrigado!
Dedicatória: Dedicatória:

À Ana Helena, companheira À Ana Helena, companheira


de todas as horas. Stefânia e de todas as horas. Stefânia e
Kauanne, filhas queridas. Kauanne, filhas queridas.
A P R E S E N T A Ç ÃO A P R E S E N T A Ç ÃO

Este livro é produto da observação das necessidades dos alunos. Este livro é produto da observação das necessidades dos alunos.
E foi escrito especialmente para estudantes e demais interessados E foi escrito especialmente para estudantes e demais interessados
na iniciação das técnicas de controle e mensuração relativas à área na iniciação das técnicas de controle e mensuração relativas à área
industrial. industrial.

Em seus 12 capítulos, mediante linguagem simples, o conteúdo Em seus 12 capítulos, mediante linguagem simples, o conteúdo
é cuidadosamente ordenado e apresentado de forma que possibilite é cuidadosamente ordenado e apresentado de forma que possibilite
um aprendizado progressivo, envolvendo inicialmente: um aprendizado progressivo, envolvendo inicialmente:
• ambiente e estrutura organizacional de uma indústria; • ambiente e estrutura organizacional de uma indústria;
• noções dos elementos que compõem o custo dos produtos • noções dos elementos que compõem o custo dos produtos
(matéria-prima, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação); (matéria-prima, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação);
• expressões técnicas; • expressões técnicas;
• tipos de produção; • tipos de produção;
• sistemas tradicionais de atribuição dos custos aos produtos; • sistemas tradicionais de atribuição dos custos aos produtos;
• aspectos e esquemas contábeis. • aspectos e esquemas contábeis.

Já em uma fase intermediária, são apresentadas as formas Já em uma fase intermediária, são apresentadas as formas
mais modernas de alocação dos custos indiretos aos produtos, mais modernas de alocação dos custos indiretos aos produtos,
mediante emprego da “departamentalização” e do “ABC – custeio mediante emprego da “departamentalização” e do “ABC – custeio
baseado em atividades” (activity based costing). Técnicas estas que baseado em atividades” (activity based costing). Técnicas estas que
reduzem substancialmente as diferenças geradas pela arbitrariedade reduzem substancialmente as diferenças geradas pela arbitrariedade
e subjetividade do sistema tradicional. e subjetividade do sistema tradicional.

Nos últimos capítulos, uma vez constituída a base de Nos últimos capítulos, uma vez constituída a base de
conhecimentos sobre “custos para formação de estoques e determinação conhecimentos sobre “custos para formação de estoques e determinação
do custo dos produtos vendidos”, é apresentado o enfoque “custos do custo dos produtos vendidos”, é apresentado o enfoque “custos
para fins gerenciais”, em uma sequência envolvendo: custo-padrão, para fins gerenciais”, em uma sequência envolvendo: custo-padrão,
métodos de custeio, margem de contribuição, ponto de equilíbrio, métodos de custeio, margem de contribuição, ponto de equilíbrio,
margem de segurança e grau de alavancagem operacional. margem de segurança e grau de alavancagem operacional.
Para melhor compreensão e fixação do conteúdo, os capítulos Para melhor compreensão e fixação do conteúdo, os capítulos
apresentados são complementados por exercícios com grau de apresentados são complementados por exercícios com grau de
dificuldade progressivo (inclusive são empregados alguns exercícios dificuldade progressivo (inclusive são empregados alguns exercícios
dos exames de suficiência do Conselho Federal de Contabilidade). dos exames de suficiência do Conselho Federal de Contabilidade).

A partir deste momento o leitor já terá conhecimentos suficientes A partir deste momento o leitor já terá conhecimentos suficientes
para aprofundar-se no tema. para aprofundar-se no tema.

Os professores poderão solicitar na Editora, o manual com a Os professores poderão solicitar na Editora, o manual com a
solução das atividades e dos exercícios propostos neste livro. solução das atividades e dos exercícios propostos neste livro.

Comentários e sugestões de melhoria serão sempre bem vindas, Comentários e sugestões de melhoria serão sempre bem vindas,
analisadas e consideradas no futuro. analisadas e consideradas no futuro.

Obs.: Para melhor visualização, em alguns exercícios os Obs.: Para melhor visualização, em alguns exercícios os
centavos foram abolidos. centavos foram abolidos.

O Autor O Autor
Como resultado do processo de avanço do conhecimento e dos Como resultado do processo de avanço do conhecimento e dos
segmentos produtivos da sociedade em todo o mundo, surgem novas segmentos produtivos da sociedade em todo o mundo, surgem novas
oportunidades empreendedoras em todos os setores e a consequente oportunidades empreendedoras em todos os setores e a consequente
necessidade de desenvolvimento de novos mecanismos de controles, necessidade de desenvolvimento de novos mecanismos de controles,
mensuração e informações para avaliação de desempenho e tomada mensuração e informações para avaliação de desempenho e tomada
de decisões. Estamos vivenciando o “mundo empreendedor” em sua de decisões. Estamos vivenciando o “mundo empreendedor” em sua
plenitude; todo investimento é viabilizado levando-se em conta, em plenitude; todo investimento é viabilizado levando-se em conta, em
primeiro lugar, o retorno que pode oferecer. primeiro lugar, o retorno que pode oferecer.

Estamos, também, numa fase em que todas as atividades Estamos, também, numa fase em que todas as atividades
são executadas dentro do menor tempo disponível para sua são executadas dentro do menor tempo disponível para sua
realização. O relógio tornou-se um acessório importantíssimo na realização. O relógio tornou-se um acessório importantíssimo na
atualidade. Qualquer iniciativa, seja ela qual for, é sempre decidida, atualidade. Qualquer iniciativa, seja ela qual for, é sempre decidida,
prioritariamente, em virtude do menor tempo disponível para a sua prioritariamente, em virtude do menor tempo disponível para a sua
realização. realização.

Por estar sempre em contato com esta dura realidade, onde Por estar sempre em contato com esta dura realidade, onde
ninguém dispõem de muito tempo, antes como estudante, e ninguém dispõem de muito tempo, antes como estudante, e
atualmente como profissional e professor de Contabilidade; resolvi atualmente como profissional e professor de Contabilidade; resolvi
escrever este livro com o intuito de facilitar na medida do possível a escrever este livro com o intuito de facilitar na medida do possível a
vida dos alunos(as) que estão expostos(as) a esse estressante cenário. vida dos alunos(as) que estão expostos(as) a esse estressante cenário.

Levando-se em conta que, antes de iniciar o estudo sobre Custos, Levando-se em conta que, antes de iniciar o estudo sobre Custos,
os alunos já tiveram contato com os fundamentos e conceitos básicos os alunos já tiveram contato com os fundamentos e conceitos básicos
de Administração, Economia e Contabilidade; sem perda de conteúdo, e de Administração, Economia e Contabilidade; sem perda de conteúdo, e
visando um melhor entendimento da terminologia e dos mecanismos visando um melhor entendimento da terminologia e dos mecanismos
relativos às atividades industriais, procuramos facilitar a aprendizagem relativos às atividades industriais, procuramos facilitar a aprendizagem
mediante uso de uma linguagem simples e objetiva na exposição dos mediante uso de uma linguagem simples e objetiva na exposição dos
textos, exemplos, atividades e exercícios. textos, exemplos, atividades e exercícios.
A tendência de abordagem histórica, excesso de informações e A tendência de abordagem histórica, excesso de informações e
linguagem complicada não foram consideradas neste livro. linguagem complicada não foram consideradas neste livro.

Desfrutem, Desfrutem,

O Autor O Autor
ÍNDICE ÍNDICE

1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE CUSTOS ............................ 17 1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE CUSTOS ............................ 17


1.1 Empresas Industriais .......................................................................... 17 1.1 Empresas Industriais .......................................................................... 17
1.2 Atividades Empresariais ..................................................................... 20 1.2 Atividades Empresariais ..................................................................... 20
1.3 Conceito de Custos ............................................................................. 22 1.3 Conceito de Custos ............................................................................. 22
1.4 Componentes de Custos ..................................................................... 24 1.4 Componentes de Custos ..................................................................... 24
1.5 Classificação dos Custos .................................................................... 27 1.5 Classificação dos Custos .................................................................... 27
1.6 Expressões Técnicas ........................................................................... 35 1.6 Expressões Técnicas ........................................................................... 35
1.7 Produção ............................................................................................ 44 1.7 Produção ............................................................................................ 44
1.7.1 Produção por Ordem ............................................................. 44 1.7.1 Produção por Ordem ............................................................. 44
1.7.2 Produção Contínua (ou em série) .......................................... 44 1.7.2 Produção Contínua (ou em série) .......................................... 44

2 ASPECTOS CONTÁBEIS ................................................................ 49 2 ASPECTOS CONTÁBEIS ................................................................ 49


2.1 Introdução .......................................................................................... 49 2.1 Introdução .......................................................................................... 49
2.2 Conceito ............................................................................................. 49 2.2 Conceito ............................................................................................. 49
2.3 Origem ............................................................................................... 49 2.3 Origem ............................................................................................... 49
2.4 Campo de Atuação. ............................................................................ 50 2.4 Campo de Atuação. ............................................................................ 50
2.5 Evolução ............................................................................................ 50 2.5 Evolução ............................................................................................ 50
2.6 Integração ........................................................................................... 51 2.6 Integração ........................................................................................... 51
2.7 Demonstração de Resultado ............................................................... 51 2.7 Demonstração de Resultado ............................................................... 51
2.8 Balanço Patrimonial ........................................................................... 52 2.8 Balanço Patrimonial ........................................................................... 52
2.9 Plano de Contas .................................................................................. 54 2.9 Plano de Contas .................................................................................. 54

3 MATERIAIS ............................................................................................... 63 3 MATERIAIS ............................................................................................... 63


3.1 Almoxarifado ..................................................................................... 63 3.1 Almoxarifado ..................................................................................... 63
3.2 Compra de Materiais .......................................................................... 64 3.2 Compra de Materiais .......................................................................... 64
3.3 Impostos Incidentes Sobre as Compras. ............................................. 65 3.3 Impostos Incidentes Sobre as Compras. ............................................. 65
3.3.1 (ICMS) Imposto Sobre Circulação de Mercadorias 3.3.1 (ICMS) Imposto Sobre Circulação de Mercadorias
e Serviços. ................................................................................. 65 e Serviços. ................................................................................. 65
3.3.2 (IPI) Imposto sobre Produtos Industrializados. ......................... 68 3.3.2 (IPI) Imposto sobre Produtos Industrializados. ......................... 68
3.4 Critérios de Controle e Avaliação de Estoques. ................................. 70 3.4 Critérios de Controle e Avaliação de Estoques. ................................. 70
3.4.1 Registro de Estoque. ................................................................. 70 3.4.1 Registro de Estoque. ................................................................. 70
3.4.2 Atribuição de Preços aos Estoques. ........................................... 71 3.4.2 Atribuição de Preços aos Estoques. ........................................... 71
3.4.2.1 Preço Específico ............................................................ 71 3.4.2.1 Preço Específico ............................................................ 71
3.4.2.2 PEPS ou Fifo. ................................................................ 72 3.4.2.2 PEPS ou Fifo. ................................................................ 72
3.4.2.3 UEPS ou Lifo ................................................................ 73 3.4.2.3 UEPS ou Lifo ................................................................ 73
3.4.2.4 Média Ponderada Móvel. .............................................. 74 3.4.2.4 Média Ponderada Móvel. .............................................. 74
3.5 Transferência de Materiais para Produção. ....................................... 78 3.5 Transferência de Materiais para Produção. ....................................... 78
3.6 Alocação dos Materiais aos Produtos. ................................................ 79 3.6 Alocação dos Materiais aos Produtos. ................................................ 79
3.7 Perda de Materiais. ............................................................................. 80 3.7 Perda de Materiais. ............................................................................. 80
3.8 Subprodutos........................................................................................ 81 3.8 Subprodutos........................................................................................ 81
3.9 Sucatas................................................................................................ 83 3.9 Sucatas................................................................................................ 83

4 MÃO-DE-OBRA .............................................................................. 85 4 MÃO-DE-OBRA .............................................................................. 85


4.1 Folha de Pagamento. .......................................................................... 85 4.1 Folha de Pagamento. .......................................................................... 85
4.1.1 Vencimentos. ...................................................................................85 4.1.1 Vencimentos. ...................................................................................85
4.1.2Descontos ................................................................................... 86 4.1.2Descontos ................................................................................... 86
4.1.3 Valor Líquido a Pagar ................................................................ 86 4.1.3 Valor Líquido a Pagar ................................................................ 86
4.1.4 Outros Encargos da Empresa. ................................................... 86 4.1.4 Outros Encargos da Empresa. ................................................... 86
4.2 Mão-de-obra Direta. ........................................................................... 86 4.2 Mão-de-obra Direta. ........................................................................... 86
4.2.1 Contabilização da Mão-de-obra Direta. ..................................... 87 4.2.1 Contabilização da Mão-de-obra Direta. ..................................... 87
4.2.2 Atribuição da Mão-de-obra Direta dos Produtos ........................ 87 4.2.2 Atribuição da Mão-de-obra Direta dos Produtos ........................ 87
4.3 Mão-de-obra Indireta .......................................................................... 89 4.3 Mão-de-obra Indireta .......................................................................... 89
4.3.1 Contabilização da Mão-de-obra Indireta. .................................. 90 4.3.1 Contabilização da Mão-de-obra Indireta. .................................. 90
4.3.2 Rateio da Mão-de-obra Indireta aos Produtos. .......................... 90 4.3.2 Rateio da Mão-de-obra Indireta aos Produtos. .......................... 90
4.4 Outros Gastos Considerados como Mão-de-obra. .............................. 92 4.4 Outros Gastos Considerados como Mão-de-obra. .............................. 92

5 GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÂO ..................................... 95 5 GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÂO ..................................... 95


5.1 Classificação dos Gastos Gerais de Fabricação. ................................. 95 5.1 Classificação dos Gastos Gerais de Fabricação. ................................. 95
5.2 Contabilização dos Gastos Gerais de Fabricação. .............................. 96 5.2 Contabilização dos Gastos Gerais de Fabricação. .............................. 96
5.3 Rateio dos Gastos Gerais de Fabricação. ........................................... 96 5.3 Rateio dos Gastos Gerais de Fabricação. ........................................... 96

6 CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS ........................................ 103 6 CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS ........................................ 103
6.1 Esquema Básico para Contabilização dos Custos. ........................... 103 6.1 Esquema Básico para Contabilização dos Custos. ........................... 103
6.2 Esquema Gráfico de Contabilização. ............................................... 106 6.2 Esquema Gráfico de Contabilização. ............................................... 106

7 DEPARTAMENTALIZAÇÃO ........................................................... 119 7 DEPARTAMENTALIZAÇÃO ........................................................... 119


7.1 Métodos de Rateio. ..........................................................................122 7.1 Métodos de Rateio. ..........................................................................122
7.2 Plano de Contas Departamentalizado. ............................................ 126 7.2 Plano de Contas Departamentalizado. ............................................ 126

8 SISTEMA ABC – Custeio baseado em atividades ......... 137 8 SISTEMA ABC – Custeio baseado em atividades ......... 137
8.1 Custeio das Atividades. .................................................................... 138 8.1 Custeio das Atividades. .................................................................... 138
8.2 Custeio dos Produtos. ....................................................................... 140 8.2 Custeio dos Produtos. ....................................................................... 140
9 CUSTO - PADRÃO........................................................................... 145 9 CUSTO - PADRÃO........................................................................... 145

10 MÉTODOS DE CUSTEIO ........................................................ 151 10 MÉTODOS DE CUSTEIO ........................................................ 151


10.1 Custeio por Absorção. .................................................................... 151 10.1 Custeio por Absorção. .................................................................... 151
10.2 Custeio Direto (ou Variável). .............................................................. 151 10.2 Custeio Direto (ou Variável). .............................................................. 151
10.3 Comparação entre Custeio por Absorção e o Custeio Direto 10.3 Comparação entre Custeio por Absorção e o Custeio Direto
(ou Váriavel). ............................................................................... 152 (ou Váriavel). ............................................................................... 152

11 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ............................................ 157 11 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ............................................ 157

12. RELAÇÕES DE CUSTO/VOLUME/LUCRO ..................... 161 12. RELAÇÕES DE CUSTO/VOLUME/LUCRO ..................... 161
12.1 Ponto de Equilíbrio. ....................................................................... 161 12.1 Ponto de Equilíbrio. ....................................................................... 161
12.2 Representações do Ponto de Equilíbrio. ......................................... 162 12.2 Representações do Ponto de Equilíbrio. ......................................... 162
12.2.1 Representação Gráfica. ....................................................... 162 12.2.1 Representação Gráfica. ....................................................... 162
12.2.2 Representação Algébrica. .................................................... 164 12.2.2 Representação Algébrica. .................................................... 164
12.2.3 Representação Contábil ....................................................... 165 12.2.3 Representação Contábil ....................................................... 165
12.3 Margem de Segurança. ................................................................... 170 12.3 Margem de Segurança. ................................................................... 170
12.4 Grau de Alavancagem Operacional. ............................................... 171 12.4 Grau de Alavancagem Operacional. ............................................... 171

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS................... 173 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS................... 173

BIBLIOGRAFIA ................................................................................ 183 BIBLIOGRAFIA ................................................................................ 183


[Digite texto] [Digite texto]
1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O 1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O

1.1 EMPRESAS INDUSTRIAIS 1.1 EMPRESAS INDUSTRIAIS

As empresas industriais se caracterizam pelas atividades de As empresas industriais se caracterizam pelas atividades de
produção, ou seja, pela transformação de matérias-primas em produtos produção, ou seja, pela transformação de matérias-primas em produtos
industrializados. Essa atividade de transformação denomina-se industrializados. Essa atividade de transformação denomina-se
produção industrial. produção industrial.

MODELO DE ESTRUTURA DEPARTAMENTAL MODELO DE ESTRUTURA DEPARTAMENTAL


DE UMA INDÚSTRIA DE UMA INDÚSTRIA

Produção Produção

Deptos Administrativos: Deptos de Produção: Deptos Administrativos: Deptos de Produção:


Diretoria  Corte Diretoria  Corte
Contabilidade  Montagem Contabilidade  Montagem
Recursos Humanos  Acabamento Recursos Humanos  Acabamento
Financeiro Financeiro
Jurídico Deptos de Serviços: Jurídico Deptos de Serviços:
Marketing  Administração Geral da Fábrica Marketing  Administração Geral da Fábrica
Informática  Almoxarifado Informática  Almoxarifado
Compras  Manutenção Compras  Manutenção
Vendas  Controle de Qualidade Vendas  Controle de Qualidade
Estoque  Ambulatório Médico Estoque  Ambulatório Médico

17 17
Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

PLANTA INTERIOR DA INDÚSTRIA PLANTA INTERIOR DA INDÚSTRIA

PRODUÇÃO PRODUÇÃO

Diretoria Jurídico Departamentos de produção Diretoria Jurídico Departamentos de produção

Contabilidade Custos Corte Montagem Acabamento Contabilidade Custos Corte Montagem Acabamento

Recursos Recursos
Marketing Humanos Marketing Humanos
Departamentos de Serviços Departamentos de Serviços
Informática Compras Informática Compras
Adm. Controle de Adm. Controle de
Almoxarifado Manutenção Almoxarifado Manutenção
Vendas da fábrica Qualidade Vendas da fábrica Qualidade

Administração: conjunto de departamentos cujas atividades e Administração: conjunto de departamentos cujas atividades e
ações conduzem a empresa aos resultados desejados. ações conduzem a empresa aos resultados desejados.

Produção: conjunto de departamentos com atividades e ações Produção: conjunto de departamentos com atividades e ações
voltadas exclusivamente para a atividade de transformação de voltadas exclusivamente para a atividade de transformação de
matérias-primas em produtos acabados. matérias-primas em produtos acabados.

Departamento: é uma unidade administrativo-operacional de Departamento: é uma unidade administrativo-operacional de


uma empresa. Exemplo: contabilidade, recursos humanos, financeiro, uma empresa. Exemplo: contabilidade, recursos humanos, financeiro,
auditoria interna, jurídico etc. auditoria interna, jurídico etc.

Departamentos produtivos: compostos por homens e máquinas Departamentos produtivos: compostos por homens e máquinas
responsáveis pela fabricação dos produtos. Exemplo: corte, montagem, responsáveis pela fabricação dos produtos. Exemplo: corte, montagem,
acabamento, usinagem, fresagem, cromeação etc. acabamento, usinagem, fresagem, cromeação etc.

Departamentos de serviços: compostos por homens e máquinas Departamentos de serviços: compostos por homens e máquinas
que prestam serviços para os demais departamentos da empresa. que prestam serviços para os demais departamentos da empresa.
Exemplo: manutenção, controle de qualidade, ambulatório médico etc. Exemplo: manutenção, controle de qualidade, ambulatório médico etc.

18 18
1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS

ATIVIDADE ATIVIDADE

I) Imagine e desenhe a planta de uma indústria qualquer. I) Imagine e desenhe a planta de uma indústria qualquer.

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS

1) Faça a associação correta: 1) Faça a associação correta:


a) Departamentos de serviços a) Departamentos de serviços
b) Produção b) Produção
c) Administração c) Administração
d) Departamentos produtivos d) Departamentos produtivos
e) Departamento e) Departamento

1. ( ) é uma unidade administrativo-operacional de uma empresa. 1. ( ) é uma unidade administrativo-operacional de uma empresa.
2. ( ) conjunto de departamentos com atividades e ações voltadas 2. ( ) conjunto de departamentos com atividades e ações voltadas
exclusivamente para a atividade de transformação de matérias- exclusivamente para a atividade de transformação de matérias-
primas em produtos acabados. primas em produtos acabados.
3. ( ) compostos por homens e máquinas responsáveis pela 3. ( ) compostos por homens e máquinas responsáveis pela
fabricação dos produtos. fabricação dos produtos.
4. ( ) compostos por homens e máquinas que prestam serviços para 4. ( ) compostos por homens e máquinas que prestam serviços para
os demais departamentos da empresa. os demais departamentos da empresa.
5. ( ) conjunto de departamentos cujas atividades e ações 5. ( ) conjunto de departamentos cujas atividades e ações
conduzem a empresa aos resultados desejados. conduzem a empresa aos resultados desejados.

2) Dos departamentos abaixo quais você julga pertencerem somente 2) Dos departamentos abaixo quais você julga pertencerem somente
a uma empresa industrial? a uma empresa industrial?

1.( ) Financeiro 9.( ) Fresagem 16.( ) Adm. da fábrica 1.( ) Financeiro 9.( ) Fresagem 16.( ) Adm. da fábrica
2.( ) Montagem 10.( ) Manutenção 17.( ) Pintura 2.( ) Montagem 10.( ) Manutenção 17.( ) Pintura
3.( ) Recursos humanos 11.( ) Serviço de Atendimento 18.( ) Compras 3.( ) Recursos humanos 11.( ) Serviço de Atendimento 18.( ) Compras
4.( ) Acabamento ao Cliente - SAC 19.( ) Furação 4.( ) Acabamento ao Cliente - SAC 19.( ) Furação
5.( ) Corte 12.( ) Controle de Qualidade 20.( ) Almoxarifado 5.( ) Corte 12.( ) Controle de Qualidade 20.( ) Almoxarifado
6.( ) Contabilidade 13.( ) Diretoria 21.( ) Jurídico 6.( ) Contabilidade 13.( ) Diretoria 21.( ) Jurídico
7.( ) Usinagem 14.( ) Cromeação 22.( ) Tornearia 7.( ) Usinagem 14.( ) Cromeação 22.( ) Tornearia
8.( ) Auditoria 15.( ) Ambulatório Médico 8.( ) Auditoria 15.( ) Ambulatório Médico

19 19
Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

1.2 ATIVIDADES EMPRESARIAIS 1.2 ATIVIDADES EMPRESARIAIS

As atividades empresariais mais comuns são: comercial, As atividades empresariais mais comuns são: comercial,
prestação de serviços e industrial. prestação de serviços e industrial.

Comercial: Comercial:

A atividade comercial liga a produção ao consumo, é o meio A atividade comercial liga a produção ao consumo, é o meio
pelo qual se viabiliza todo o fluxo de mercadorias entre produtores pelo qual se viabiliza todo o fluxo de mercadorias entre produtores
e consumidores. Como exemplo de atividades comerciais podemos e consumidores. Como exemplo de atividades comerciais podemos
citar: supermercados, farmácias, revendedoras de veículos, lojas de citar: supermercados, farmácias, revendedoras de veículos, lojas de
materiais de construções, bares etc. materiais de construções, bares etc.

Prestação de serviços: Prestação de serviços:

SERVIÇO SERVIÇO

A atividade de prestação de serviços é aquela que se caracteriza A atividade de prestação de serviços é aquela que se caracteriza
pelo aparecimento do componente humano, denominado “esforço”. pelo aparecimento do componente humano, denominado “esforço”.
Como exemplo de atividades de prestação de serviços podemos Como exemplo de atividades de prestação de serviços podemos
citar: Escritórios de contabilidade, auditoria, advocacia; reparos em citar: Escritórios de contabilidade, auditoria, advocacia; reparos em
construção civil, oficinas mecânicas etc. construção civil, oficinas mecânicas etc.

Industrial: Industrial:

MT MT

20 20
1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS

As atividades industriais se caracterizam pela produção de algo As atividades industriais se caracterizam pela produção de algo
novo, ou seja, pela transformação de matérias-primas em produtos novo, ou seja, pela transformação de matérias-primas em produtos
prontos para serem consumidos. Essa atividade de transformação prontos para serem consumidos. Essa atividade de transformação
denomina-se produção industrial. Como exemplo de atividades denomina-se produção industrial. Como exemplo de atividades
industriais podemos citar: fabricação de móveis, veículos, estruturas industriais podemos citar: fabricação de móveis, veículos, estruturas
metálicas, vidros, eletrodomésticos, bebidas etc. metálicas, vidros, eletrodomésticos, bebidas etc.

Legendas: Legendas:
MT – materiais MT – materiais
MO – mão-de-obra MO – mão-de-obra
GGF – gastos gerais de fabricação GGF – gastos gerais de fabricação

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS

3) Preencha as lacunas: 3) Preencha as lacunas:

As atividades ................................ se caracterizam pela produção de As atividades ................................ se caracterizam pela produção de
algo novo. Aatividade ............................. liga a produção ao consumo. algo novo. Aatividade ............................. liga a produção ao consumo.
A atividade de .................................. é aquela que se caracteriza pelo A atividade de .................................. é aquela que se caracteriza pelo
aparecimento do componente humano, denominado “esforço”. aparecimento do componente humano, denominado “esforço”.

4) Associe corretamente as atividades aos estabelecimentos: 4) Associe corretamente as atividades aos estabelecimentos:
a) Comercial a) Comercial
b) Prestação de serviços b) Prestação de serviços
c) Industrial c) Industrial

1. ( ) Loja de cosméticos 1. ( ) Loja de cosméticos


2. ( ) Empresa de consultoria 2. ( ) Empresa de consultoria
3. ( ) Siderúrgica 3. ( ) Siderúrgica
4. ( ) Borracharia 4. ( ) Borracharia
5. ( ) Supermercado 5. ( ) Supermercado
6. ( ) Empresa de ônibus 6. ( ) Empresa de ônibus
7. ( ) Empresa montadora de avião 7. ( ) Empresa montadora de avião
8. ( ) Hospital 8. ( ) Hospital
9. ( ) Loja de equipamentos de informática 9. ( ) Loja de equipamentos de informática
10. ( ) Empresa produtora de cimento 10. ( ) Empresa produtora de cimento

21 21
Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

1.3 CONCEITO DE CUSTOS 1.3 CONCEITO DE CUSTOS

A palavra custo possui significado amplo: pode representar o A palavra custo possui significado amplo: pode representar o
Custo das Mercadorias Vendidas em uma empresa com atividade Custo das Mercadorias Vendidas em uma empresa com atividade
dedicada à compra e venda de mercadorias (supermercados, material dedicada à compra e venda de mercadorias (supermercados, material
fotográfico, material de construção etc.), o Custo dos Serviços fotográfico, material de construção etc.), o Custo dos Serviços
Prestados em uma empresa de prestação de serviços (limpeza, Prestados em uma empresa de prestação de serviços (limpeza,
manutenção, auditoria etc.) e o Custo de Fabricação de um produto manutenção, auditoria etc.) e o Custo de Fabricação de um produto
em uma empresa industrial (montadora de veículos, siderúrgicas, em uma empresa industrial (montadora de veículos, siderúrgicas,
alimentos etc.). Entretanto, o que vamos focalizar neste trabalho alimentos etc.). Entretanto, o que vamos focalizar neste trabalho
será o custo industrial. O qual podemos assim definir: Compreende será o custo industrial. O qual podemos assim definir: Compreende
a somatória de todos os gastos com materiais, mão-de-obra e a somatória de todos os gastos com materiais, mão-de-obra e
gastos gerais de fabricação aplicados na fabricação de outros bens gastos gerais de fabricação aplicados na fabricação de outros bens
materiais. materiais.

Os termos técnicos utilizados na contabilidade de custos são Os termos técnicos utilizados na contabilidade de custos são
muitos. Entretanto, nesse estágio já se faz necessário o conhecimento muitos. Entretanto, nesse estágio já se faz necessário o conhecimento
do significado de alguns: do significado de alguns:

Custos: são os gastos aplicados na produção de um novo produto Custos: são os gastos aplicados na produção de um novo produto
(materiais, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação etc.). (materiais, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação etc.).

Despesas: compreende os gastos das áreas não produtivas da Despesas: compreende os gastos das áreas não produtivas da
empresa (despesa de correio, impostos, comissões sobre vendas, empresa (despesa de correio, impostos, comissões sobre vendas,
juros, salários etc.). juros, salários etc.).

Investimentos: são os gastos com a obtenção de bens de uso da Investimentos: são os gastos com a obtenção de bens de uso da
empresa e, principalmente, aqueles destinados à produção (máquinas empresa e, principalmente, aqueles destinados à produção (máquinas
e equipamentos, veículos, móveis e utensílios, materiais etc.). e equipamentos, veículos, móveis e utensílios, materiais etc.).

Desembolso: é o simples pagamento de alguma coisa adquirida Desembolso: é o simples pagamento de alguma coisa adquirida
pela empresa. pela empresa.

Obs.: Obs.:
• Os investimentos destinados à produção são transformados em • Os investimentos destinados à produção são transformados em
custos, sob a forma de depreciação, amortização, mediante custos, sob a forma de depreciação, amortização, mediante
sua utilização no processo produtivo. sua utilização no processo produtivo.
22 22
1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS

• Materiais, enquanto não requisitados pela produção, deverão • Materiais, enquanto não requisitados pela produção, deverão
ser considerados como investimentos. ser considerados como investimentos.

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS

5) Qual o conceito básico de custos? 5) Qual o conceito básico de custos?

6) Qual a diferença entre custos, despesas e investimentos? 6) Qual a diferença entre custos, despesas e investimentos?

7) Em que momento um gasto deixa de ser investimento e passa a ser 7) Em que momento um gasto deixa de ser investimento e passa a ser
considerado custo? considerado custo?

8) O simples fato de efetuarmos um pagamento, denominamos? 8) O simples fato de efetuarmos um pagamento, denominamos?

9) Classifique corretamente: 9) Classifique corretamente:


Custos (C), Custos (C),
Despesas (D) Despesas (D)
Investimentos (I). Investimentos (I).

1. ( ) Compra de 200 sacos de farinha – Estoque. 1. ( ) Compra de 200 sacos de farinha – Estoque.
2. ( ) Aquisição de um Software de controle de produção. 2. ( ) Aquisição de um Software de controle de produção.
3. ( ) Transferência de 50 sacos de farinha do almoxarifado para 3. ( ) Transferência de 50 sacos de farinha do almoxarifado para
a produção. a produção.
4. ( ) Pagamento de conta de luz da diretoria. 4. ( ) Pagamento de conta de luz da diretoria.
5. ( ) Compra de um aparelho de fax. 5. ( ) Compra de um aparelho de fax.
6. ( ) Pagamento de aluguel da fábrica. 6. ( ) Pagamento de aluguel da fábrica.
7. ( ) Depreciação das máquinas da fábrica. 7. ( ) Depreciação das máquinas da fábrica.
8. ( ) Pagamento de conta de água referente ao consumo da fábrica. 8. ( ) Pagamento de conta de água referente ao consumo da fábrica.
9. ( ) Compra de material de embalagem – Estoque. 9. ( ) Compra de material de embalagem – Estoque.
10.( ) Pagamento de conta de água referente à administração. 10.( ) Pagamento de conta de água referente à administração.
11.( ) Compra de um caminhão para entrega de produtos. 11.( ) Compra de um caminhão para entrega de produtos.
12.( ) Pagamento de salários e encargos do pessoal da fábrica. 12.( ) Pagamento de salários e encargos do pessoal da fábrica.
13.( ) Transferência para a produção de 100 latas de óleo. 13.( ) Transferência para a produção de 100 latas de óleo.
14.( ) Apropriação dos encargos sociais referente ao pessoal do 14.( ) Apropriação dos encargos sociais referente ao pessoal do
setor de vendas. setor de vendas.

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

15.( ) Aquisição de imóvel a prazo. 15.( ) Aquisição de imóvel a prazo.


16.( ) Apropriação da folha de pagamento referente ao pessoal da 16.( ) Apropriação da folha de pagamento referente ao pessoal da
fábrica. fábrica.
17.( ) Pagamento de despesas financeiras. 17.( ) Pagamento de despesas financeiras.
18.( ) Compra de 1.000 latas de óleo – Estoque. 18.( ) Compra de 1.000 latas de óleo – Estoque.
19.( ) Pagamento de comissões sobre produtos vendidos. 19.( ) Pagamento de comissões sobre produtos vendidos.
20.( ) Depreciação dos equipamentos da administração. 20.( ) Depreciação dos equipamentos da administração.
21.( ) Pagamento de viagens e estadias dos vendedores. 21.( ) Pagamento de viagens e estadias dos vendedores.
22.( ) Compra de material de embalagem e entregue na produção. 22.( ) Compra de material de embalagem e entregue na produção.

1.4 COMPONENTES DE CUSTOS 1.4 COMPONENTES DE CUSTOS

São três os componentes básicos na formação do custo: São três os componentes básicos na formação do custo:
• materiais; • materiais;
• mão-de-obra; • mão-de-obra;
• gastos gerais de fabricação. • gastos gerais de fabricação.

Materiais Materiais
São os insumos utilizados na fabricação de um novo produto. São os insumos utilizados na fabricação de um novo produto.

Classificam-se em: Classificam-se em:


Matérias-primas: São os materiais que entram em maior Matérias-primas: São os materiais que entram em maior
quantidade na fabricação dos produtos.(Ex. Madeira na fabricação quantidade na fabricação dos produtos.(Ex. Madeira na fabricação
de uma mesa). de uma mesa).

Materiais secundários: São os materiais que entram em menor Materiais secundários: São os materiais que entram em menor
quantidade na fabricação dos produtos. (Ex. Prego, cola, verniz, etc. quantidade na fabricação dos produtos. (Ex. Prego, cola, verniz, etc.
usados na fabricação de uma mesa). usados na fabricação de uma mesa).

Materiais de embalagem: São os materiais destinados a Materiais de embalagem: São os materiais destinados a
embalar os produtos, antes que eles saiam da área de produção. (ex. embalar os produtos, antes que eles saiam da área de produção. (ex.
Papelão, ligas metálicas para embalar uma mesa). Papelão, ligas metálicas para embalar uma mesa).

Mão-de-obra Mão-de-obra
Todos os gastos com o pessoal envolvido na produção industrial, Todos os gastos com o pessoal envolvido na produção industrial,
englobando: salários, horas extras, 13º salário, férias, encargos sociais, englobando: salários, horas extras, 13º salário, férias, encargos sociais,
treinamento, alimentação, etc. treinamento, alimentação, etc.
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1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS

Gastos Gerais de Fabricação Gastos Gerais de Fabricação


Compreendem os demais gastos necessários para a fabricação Compreendem os demais gastos necessários para a fabricação
dos produtos, como: energia elétrica, aluguel, água, depreciação das dos produtos, como: energia elétrica, aluguel, água, depreciação das
máquinas. etc. máquinas. etc.

Nota: Nos primórdios, a hierarquia de valor na composição Nota: Nos primórdios, a hierarquia de valor na composição
dos custos dos produtos fabricados era formada na seguinte ordem: dos custos dos produtos fabricados era formada na seguinte ordem:
Materiais, Mão-de-obra e Gastos Gerais de Fabricação. Com o Materiais, Mão-de-obra e Gastos Gerais de Fabricação. Com o
advento da tecnologia as empresas passaram a investir pesadamente advento da tecnologia as empresas passaram a investir pesadamente
em modernos equipamentos e tecnologias, estes investimentos são em modernos equipamentos e tecnologias, estes investimentos são
posteriormente repassados para o custo dos produtos, via depreciação posteriormente repassados para o custo dos produtos, via depreciação
e amortização, acenando para uma nova tendência: Materiais, Gastos e amortização, acenando para uma nova tendência: Materiais, Gastos
Gerais de Fabricação e Mão-de-obra. Gerais de Fabricação e Mão-de-obra.

HIERARQUIA NA FORMAÇÃO DOS CUSTOS HIERARQUIA NA FORMAÇÃO DOS CUSTOS

Primórdios Tendência Primórdios Tendência

1º Materiais 1º Materiais 1º Materiais 1º Materiais


2º Mão-de-Obra 2º Gastos Gerais de Fabricação 2º Mão-de-Obra 2º Gastos Gerais de Fabricação
3º Gastos Gerais de Fabricação 3º Mão-de-Obra 3º Gastos Gerais de Fabricação 3º Mão-de-Obra

10) Quais são os componentes básicos na formação do Custo Industrial? 10) Quais são os componentes básicos na formação do Custo Industrial?

11) Cite 3 (três) tipos de Matéria-Prima e as indústrias que as utilizam. 11) Cite 3 (três) tipos de Matéria-Prima e as indústrias que as utilizam.

12) Cite 3 (três) tipos de Materiais Secundários e em que produtos são 12) Cite 3 (três) tipos de Materiais Secundários e em que produtos são
empregados. empregados.

13) Cite 3 (três) tipos de Materiais de Embalagem e em quais produtos 13) Cite 3 (três) tipos de Materiais de Embalagem e em quais produtos
são utilizados. são utilizados.

14) Ao gasto com o pessoal envolvido na produção, denominamos? 14) Ao gasto com o pessoal envolvido na produção, denominamos?

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

15) Além dos Matérias e da Mão-de-obra, temos os demais gastos 15) Além dos Matérias e da Mão-de-obra, temos os demais gastos
necessários para a fabricação dos produtos. Como são denominados necessários para a fabricação dos produtos. Como são denominados
estes gastos? estes gastos?

16) Associe corretamente: 16) Associe corretamente:


Matéria-prima (MP); Matéria-prima (MP);
Material Secundário (MS); Material Secundário (MS);
Material de Embalagem (ME); Material de Embalagem (ME);
Mão-de-obra (MO); Mão-de-obra (MO);
Gastos Gerais de Fabricação (GGF). Gastos Gerais de Fabricação (GGF).

1. ( ) Compra de 3.000 sacos de farinha (fábrica de bolo). 1. ( ) Compra de 3.000 sacos de farinha (fábrica de bolo).
2. ( ) Pagamento de aluguel da fábrica. 2. ( ) Pagamento de aluguel da fábrica.
3. ( ) Compra de 30 tubos de cola (fábrica de móveis). 3. ( ) Compra de 30 tubos de cola (fábrica de móveis).
4. ( ) Depreciação das máquinas da fábrica. 4. ( ) Depreciação das máquinas da fábrica.
5. ( ) Compra de 20 toneladas de cana de açúcar (fábrica de bebidas 5. ( ) Compra de 20 toneladas de cana de açúcar (fábrica de bebidas
alcoólicas). alcoólicas).
6. ( ) Pagamento de conta de água referente consumo da fábrica. 6. ( ) Pagamento de conta de água referente consumo da fábrica.
7. ( ) Compra de 5.000 caixas (fábrica de sapatos). 7. ( ) Compra de 5.000 caixas (fábrica de sapatos).
8. ( ) Pagamento de salários e encargos do pessoal da fábrica. 8. ( ) Pagamento de salários e encargos do pessoal da fábrica.
9. ( ) Apropriação da folha de pagamento referente pessoal da fábrica. 9. ( ) Apropriação da folha de pagamento referente pessoal da fábrica.
10. ( ) Compra de 10 toneladas de soja (fábrica de óleo). 10. ( ) Compra de 10 toneladas de soja (fábrica de óleo).
11. ( ) Pagamento viagens e estadias do Diretor Industrial. 11. ( ) Pagamento viagens e estadias do Diretor Industrial.
12. ( ) Compra de 2.000 caixas (laboratório farmacêutico). 12. ( ) Compra de 2.000 caixas (laboratório farmacêutico).
13. ( ) Compra de 5.000 mts de tecido (fábrica de roupas). 13. ( ) Compra de 5.000 mts de tecido (fábrica de roupas).
14. ( ) Compra de 10.000 botões (fábrica de roupas). 14. ( ) Compra de 10.000 botões (fábrica de roupas).
15. ( ) Aquisição de 50 maços de pregos (fábrica de móveis). 15. ( ) Aquisição de 50 maços de pregos (fábrica de móveis).
16. ( ) Pagamento do 13º salário do pessoal da produção. 16. ( ) Pagamento do 13º salário do pessoal da produção.
17. ( ) Compra de 100 litros de mel (laboratório farmacêutico). 17. ( ) Compra de 100 litros de mel (laboratório farmacêutico).
18. ( ) Compra de 20 sacos de amendoim (fábrica de rapaduras). 18. ( ) Compra de 20 sacos de amendoim (fábrica de rapaduras).
19. ( ) Aquisição de 10 toneladas de abóbora (fábrica de doces). 19. ( ) Aquisição de 10 toneladas de abóbora (fábrica de doces).
20. ( ) Compra de 5.000 saquinhos de papel (fábrica de alimentos). 20. ( ) Compra de 5.000 saquinhos de papel (fábrica de alimentos).
21. ( ) Aquisição de 200 carretéis de linha (confecções). 21. ( ) Aquisição de 200 carretéis de linha (confecções).
22. ( ) Compra de 1.500 kgs de graviola (fábrica de sucos). 22. ( ) Compra de 1.500 kgs de graviola (fábrica de sucos).

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1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS

1.5 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS 1.5 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

Com relação aos produtos fabricados os custos podem ser diretos Com relação aos produtos fabricados os custos podem ser diretos
ou indiretos: ou indiretos:

Custos diretos: gastos com materiais, mão-de-obra e gastos Custos diretos: gastos com materiais, mão-de-obra e gastos
gerais de fabricação aplicados diretamente no produto. São assim gerais de fabricação aplicados diretamente no produto. São assim
chamados porque são facilmente identificados em relação aos produtos chamados porque são facilmente identificados em relação aos produtos
fabricados (exemplos: matéria-prima e mão-de-obra). fabricados (exemplos: matéria-prima e mão-de-obra).

Custos indiretos: gastos com materiais, mão-de-obra e gastos Custos indiretos: gastos com materiais, mão-de-obra e gastos
gerais de fabricação aplicados indiretamente nos produtos. São gerais de fabricação aplicados indiretamente nos produtos. São
assim chamados porque não são de fácil identificação em relação assim chamados porque não são de fácil identificação em relação
aos produtos. (exemplos: aluguel da fábrica, depreciação dos aos produtos. (exemplos: aluguel da fábrica, depreciação dos
equipamentos de produção, energia elétrica etc.). equipamentos de produção, energia elétrica etc.).

O critério de atribuição dos custos indiretos na formação do custo O critério de atribuição dos custos indiretos na formação do custo
dos produtos fabricados deverá ser definido pela própria empresa. dos produtos fabricados deverá ser definido pela própria empresa.
Não há obrigatoriedade legal para isso. Cada empresa é livre para Não há obrigatoriedade legal para isso. Cada empresa é livre para
estabelecer seu próprio critério. estabelecer seu próprio critério.

A distribuição dos custos indiretos aos produtos denomina-se A distribuição dos custos indiretos aos produtos denomina-se
rateio, e o critério escolhido para essa distribuição denomina-se rateio, e o critério escolhido para essa distribuição denomina-se
base de rateio. base de rateio.

Exemplo: Exemplo:
Gastos para fabricar uma estante de madeira: Gastos para fabricar uma estante de madeira:
Materiais: Materiais:
Gastou $ 90,00 por 6 m³ de madeira (usou 4 m³). Gastou $ 90,00 por 6 m³ de madeira (usou 4 m³).
Rateio: Rateio:
90,00 ÷ 6 = 15,00 90,00 ÷ 6 = 15,00
15,00 x 4 = 60,00 (valor a ser considerado como custo de materiais 15,00 x 4 = 60,00 (valor a ser considerado como custo de materiais
da estante) da estante)

Mão-de-obra – critério base para rateio = 220 horas/mês. Mão-de-obra – critério base para rateio = 220 horas/mês.
Salário do marceneiro $ 550,00 por mês. Foram gastas apenas 10 Salário do marceneiro $ 550,00 por mês. Foram gastas apenas 10
horas na confecção da estante. horas na confecção da estante.

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Rateio: Rateio:
550,00 ÷ 220 = 2,50 550,00 ÷ 220 = 2,50
2,50 x 10 = 25,00 (valor a ser considerado como custo de mão- 2,50 x 10 = 25,00 (valor a ser considerado como custo de mão-
de-obra da estante) de-obra da estante)

Gastos gerais de fabricação: Gastos gerais de fabricação:


Instalações e equipamentos – foram utilizados: instalações, martelo, Instalações e equipamentos – foram utilizados: instalações, martelo,
serrote, metro e lixadeira – critério base para rateio = 220 horas/mês. serrote, metro e lixadeira – critério base para rateio = 220 horas/mês.
A depreciação das instalações e equipamentos é de $ 5.280,00 ao A depreciação das instalações e equipamentos é de $ 5.280,00 ao
ano, equivalendo a $ 440,00 mensal. Foram gastas 10 horas na ano, equivalendo a $ 440,00 mensal. Foram gastas 10 horas na
confecção da estante. confecção da estante.

Rateio: Rateio:
5.280,00 ÷ 12 = 440,00 (depreciação mensal) 5.280,00 ÷ 12 = 440,00 (depreciação mensal)
440,00 ÷ 220 = 2,00 (depreciação por hora) 440,00 ÷ 220 = 2,00 (depreciação por hora)
2,00 x 10 = 20,00 (valor a ser considerado como custo de gas- 2,00 x 10 = 20,00 (valor a ser considerado como custo de gas-
tos gerais de fabricação da estante) tos gerais de fabricação da estante)

Custo total da estante: Custo total da estante:


60,00 – Materiais 60,00 – Materiais
25,00 – Mão-de-obra 25,00 – Mão-de-obra
20,00 – Gastos gerais de fabricação 20,00 – Gastos gerais de fabricação
105,00 105,00

Processo de Formação do Custo dos Produtos: Processo de Formação do Custo dos Produtos:
Materiais: + Mão-de-bra: + Gastos Gerais de = Produto: Materiais: + Mão-de-bra: + Gastos Gerais de = Produto:
Fabricação: Fabricação:
Madeira; Salários; Madeira; Salários;
prego; hora-extra; Aluguel; Estante de prego; hora-extra; Aluguel; Estante de
parafuso; 13º salário; energia; Madeira parafuso; 13º salário; energia; Madeira
cola; férias; água; cola; férias; água;
verniz; benefícios; depreciação; verniz; benefícios; depreciação;
etc. etc. etc. etc. etc. etc.

60,00 + 25,00 + 20,00 = 105,00 60,00 + 25,00 + 20,00 = 105,00

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1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS

Com relação ao volume de produção os custos podem ser fixos Com relação ao volume de produção os custos podem ser fixos
ou variáveis: ou variáveis:
Custos fixos: são aqueles cujos valores não se alteram em razão Custos fixos: são aqueles cujos valores não se alteram em razão
da quantidade produzida (exemplos: aluguel da fábrica, depreciação da quantidade produzida (exemplos: aluguel da fábrica, depreciação
dos equipamentos). Uma indústria opera em um galpão, produzindo dos equipamentos). Uma indústria opera em um galpão, produzindo
10.000 unidades do produto X, pagando $ 5.000,00 de aluguel por 10.000 unidades do produto X, pagando $ 5.000,00 de aluguel por
mês. Se em um dado mês, aumentar a produção para 12.000 unidades, mês. Se em um dado mês, aumentar a produção para 12.000 unidades,
com certeza, o aluguel não sofrerá alteração. com certeza, o aluguel não sofrerá alteração.

Representação gráfica: Representação gráfica:


$ $

5.000, 5.000,

0 10.000 ......... 12.000 quantidades. 0 10.000 ......... 12.000 quantidades.

Se os custos são fixos, em qualquer volume de atividade eles Se os custos são fixos, em qualquer volume de atividade eles
são constantes, e podem ser representados por uma reta paralela ao são constantes, e podem ser representados por uma reta paralela ao
eixo horizontal. eixo horizontal.

Custos variáveis: são aqueles que variam em virtude das Custos variáveis: são aqueles que variam em virtude das
quantidades produzidas (exemplos: matéria-prima, material quantidades produzidas (exemplos: matéria-prima, material
secundário, material de embalagem, mão-de-obra direta etc.). secundário, material de embalagem, mão-de-obra direta etc.).
Tomando como exemplo os mesmos dados do parágrafo anterior, é Tomando como exemplo os mesmos dados do parágrafo anterior, é
razoável afirmar que ao se alterar a produção de 10.000 para 12.000 razoável afirmar que ao se alterar a produção de 10.000 para 12.000
unidades, a um custo de $ 1,00 por unidade, haverá em conseqüência unidades, a um custo de $ 1,00 por unidade, haverá em conseqüência
aumento na quantidade dos insumos utilizados, e nos seus custos. aumento na quantidade dos insumos utilizados, e nos seus custos.
Representação gráfica: Representação gráfica:
$ $
12.000, 12.000,

10.000, 10.000,

0 10.000 12.000 quantidades. 0 10.000 12.000 quantidades.

29 29

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Se os custos são variáveis, à medida que aumenta o volume Se os custos são variáveis, à medida que aumenta o volume
de atividade eles também aumentam. de atividade eles também aumentam.

Obs. : Os custos fixos tem relação direta com os custos indiretos. Obs. : Os custos fixos tem relação direta com os custos indiretos.
Os custos variáveis tem relação direta com os custos diretos. Os custos variáveis tem relação direta com os custos diretos.

Custos semifixos: são os custos que se alteram em decorrência Custos semifixos: são os custos que se alteram em decorrência
de uma mudança na capacidade de produção instalada. Permanecem de uma mudança na capacidade de produção instalada. Permanecem
fixos até uma determinada quantidade produzida e, nessa ocasião, fixos até uma determinada quantidade produzida e, nessa ocasião,
sofre uma alteração. Exemplos: necessidade de aquisição de novos sofre uma alteração. Exemplos: necessidade de aquisição de novos
maquinários, alugar novas instalações etc. O inverso também é maquinários, alugar novas instalações etc. O inverso também é
verdadeiro, ou seja, reduzindo-se a capacidade de produção tais custos verdadeiro, ou seja, reduzindo-se a capacidade de produção tais custos
também tenderão à redução. também tenderão à redução.

Representação gráfica: Representação gráfica:


$ $
800, 800,
700, 700,
600, 600,
500, 500,

0 20 40 60 80 quantidades. 0 20 40 60 80 quantidades.

Custos semivariáveis: são os elementos de custos que possuem Custos semivariáveis: são os elementos de custos que possuem
em seu valor uma parte fixa e outra variável. Exemplos: energia em seu valor uma parte fixa e outra variável. Exemplos: energia
elétrica, água, gás etc., a empresa fornecedora cobra um valor fixo, elétrica, água, gás etc., a empresa fornecedora cobra um valor fixo,
mesmo que não tenhamos produção, e, a partir do aumento da mesmo que não tenhamos produção, e, a partir do aumento da
produção, fato que demanda maior consumo, o valor da conta tende produção, fato que demanda maior consumo, o valor da conta tende
a aumentar. a aumentar.

Reresentação gráfica: Reresentação gráfica:


$ $

200, 200,
150, 150,

100, 100,

0 10 15 20 25 quantidades. 0 10 15 20 25 quantidades.
30 30

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1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS

17) Faça a associação correspondente: 17) Faça a associação correspondente:

1 – Custos Diretos 1 – Custos Diretos


2 – Custos Indiretos 2 – Custos Indiretos
3 – Rateio 3 – Rateio
4 – Base de Rateio 4 – Base de Rateio
5 – Custos Fixos 5 – Custos Fixos
6 – Custos Variáveis 6 – Custos Variáveis
7 – Custos Semifixos 7 – Custos Semifixos
8 – Custos Semivariáveis 8 – Custos Semivariáveis
( ) Compreendem os gastos aplicados indiretamente, pois são de ( ) Compreendem os gastos aplicados indiretamente, pois são de
difícil identificação em relação aos produtos. difícil identificação em relação aos produtos.
( ) Distribuição dos custos indiretos aos produtos. ( ) Distribuição dos custos indiretos aos produtos.
( ) Custos que não variam independentemente do volume fabricado. ( ) Custos que não variam independentemente do volume fabricado.
( ) Critério escolhido para efetuar-se a distribuição dos custos ( ) Critério escolhido para efetuar-se a distribuição dos custos
indiretos aos produtos. indiretos aos produtos.
( ) Custos que variam em virtude das quantidades produzidas. ( ) Custos que variam em virtude das quantidades produzidas.
( ) Compreendem os gastos aplicados diretamente, pois são de fácil ( ) Compreendem os gastos aplicados diretamente, pois são de fácil
identificação em relação aos produtos. identificação em relação aos produtos.
( ) São os elementos de custos que possuem em seu valor uma parte ( ) São os elementos de custos que possuem em seu valor uma parte
fixa e outra variável. fixa e outra variável.
( ) São os custos que se alteram em decorrência de uma mudança ( ) São os custos que se alteram em decorrência de uma mudança
na capacidade de produção instalada. na capacidade de produção instalada.

18) Podemos, então, dizer que: os custos fixos tem relação direta com 18) Podemos, então, dizer que: os custos fixos tem relação direta com
os custos ...............................; e os custos ............................... tem os custos ...............................; e os custos ............................... tem
relação direta com os custos diretos. relação direta com os custos diretos.

19) Classifique os Custos a seguir em: 19) Classifique os Custos a seguir em:
a) Diretos (D) ou Indiretos (I); a) Diretos (D) ou Indiretos (I);
b) Fixos (F) ou Variáveis (V). b) Fixos (F) ou Variáveis (V).

31 31

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Item Custos a b Item Custos a b


1 Aluguel da fábrica 1 Aluguel da fábrica
2 Assistência Médica do pessoal da linha de produção 2 Assistência Médica do pessoal da linha de produção
3 Material de embalagem 3 Material de embalagem
4 Salários e encargos da administração da fábrica 4 Salários e encargos da administração da fábrica
5 Materiais secundários 5 Materiais secundários
6 Salários e encargos do pessoal da manutenção da fábrica 6 Salários e encargos do pessoal da manutenção da fábrica
7 Conta de luz da fábrica 7 Conta de luz da fábrica
8 Salários e encargos do pessoal da produção 8 Salários e encargos do pessoal da produção
9 Material de limpeza usado na fábrica 9 Material de limpeza usado na fábrica
10 Depreciação do maquinário pesado da indústria 10 Depreciação do maquinário pesado da indústria
11 Consumo de água da fábrica 11 Consumo de água da fábrica
12 Viagens e estadias dos supervisores da fábrica 12 Viagens e estadias dos supervisores da fábrica
13 IPTU da fábrica 13 IPTU da fábrica
14 Salários e encargos do pessoal do controle de qualidade 14 Salários e encargos do pessoal do controle de qualidade
15 Depreciação dos equipamentos da manutenção 15 Depreciação dos equipamentos da manutenção
16 Salários e encargos da chefia da fábrica 16 Salários e encargos da chefia da fábrica
17 Férias dos operários 17 Férias dos operários
18 Vale transporte do pessoal do controle de qualidade 18 Vale transporte do pessoal do controle de qualidade
19 Cesta básica do pessoal da manutenção 19 Cesta básica do pessoal da manutenção
20 Matéria-prima 20 Matéria-prima

ATIVIDADES ATIVIDADES

I ) A Empresa Industrial Bronze S.A., fabrica 200 unidades, a um I ) A Empresa Industrial Bronze S.A., fabrica 200 unidades, a um
custo fixo unitário de $ 1.000,00. Aumentou sua produção para 220 custo fixo unitário de $ 1.000,00. Aumentou sua produção para 220
unidades e não houve alteração no referido custo fixo. Demonstre unidades e não houve alteração no referido custo fixo. Demonstre
graficamente: graficamente:
Custos Fixos Custos Fixos
$ $

0 quantidades. 0 quantidades.

32 32

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1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS

II ) A Empresa Industrial Prata Ltda, produzia 10 unidades, a um II ) A Empresa Industrial Prata Ltda, produzia 10 unidades, a um
custo variável unitário de $ 2,00. Resolveu então aumentar sua custo variável unitário de $ 2,00. Resolveu então aumentar sua
produção para 15 unidades. Demonstre graficamente a evolução: produção para 15 unidades. Demonstre graficamente a evolução:

Custos variáveis Custos variáveis


$ $

0 quantidades. 0 quantidades.

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS

20) Calcular o custo de fabricação de uma mesa: 20) Calcular o custo de fabricação de uma mesa:

Materiais adquiridos: Materiais adquiridos:


$ 30,00 por 6 m3 de madeira (usou 4 m3); $ 30,00 por 6 m3 de madeira (usou 4 m3);
$ 2,50 por 50 pregos (usou 20 pregos); $ 2,50 por 50 pregos (usou 20 pregos);
$ 2,00 por 5 tubos de cola (usou 3 tubos); $ 2,00 por 5 tubos de cola (usou 3 tubos);
$ 3,00 por 2 vidros de verniz (usou 1 vidro) $ 3,00 por 2 vidros de verniz (usou 1 vidro)
O marceneiro trabalhou durante 6 horas para fazer a mesa (considere O marceneiro trabalhou durante 6 horas para fazer a mesa (considere
um salário de $ 20,00 pelas 6 horas de trabalho). um salário de $ 20,00 pelas 6 horas de trabalho).

Os demais gastos, já calculados, necessários para a fabricação, foram: Os demais gastos, já calculados, necessários para a fabricação, foram:
aluguel $ 0,80 aluguel $ 0,80
energia elétrica $ 0,30 energia elétrica $ 0,30
depreciação $ 0,50 depreciação $ 0,50
água $ 0,20 água $ 0,20

Pede-se: Pede-se:
d) Materiais; d) Materiais;
a) custo total de fabricação; a) custo total de fabricação;
e) mão-de-obra; e) mão-de-obra;
b) custos diretos; b) custos diretos;
f) gastos gerais de fabricação. f) gastos gerais de fabricação.
c) custos indiretos; c) custos indiretos;

33 33

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

21) Calcular o custo de fabricação de um armário. 21) Calcular o custo de fabricação de um armário.

Materiais gastos: Materiais gastos:


$ 80,00 por 10 m³ de madeira (usou 7 m³); $ 80,00 por 10 m³ de madeira (usou 7 m³);
$ 16,00 por 80 pregos (usou 60 pregos); $ 16,00 por 80 pregos (usou 60 pregos);
$ 4,00 por 16 dobradiças (usou 14 dobradiças); $ 4,00 por 16 dobradiças (usou 14 dobradiças);
$ 10,00 por 10 tubos de cola (usou 8 tubos); $ 10,00 por 10 tubos de cola (usou 8 tubos);
$ 20,00 por 5 vidros de verniz (usou 4 vidros); $ 20,00 por 5 vidros de verniz (usou 4 vidros);

Mão-de-obra – critério (base) para rateio = horas de trabalho. Mão-de-obra – critério (base) para rateio = horas de trabalho.
Salário dos marceneiros $ 1.100,00 por mês. Foram gastas apenas 8 Salário dos marceneiros $ 1.100,00 por mês. Foram gastas apenas 8
horas na confecção do armário. horas na confecção do armário.
Obs.: Para os cálculos considere 220 horas por mês. Obs.: Para os cálculos considere 220 horas por mês.

Gastos gerais de fabricação – critério (base) para rateio = horas de Gastos gerais de fabricação – critério (base) para rateio = horas de
trabalho. trabalho.
Obs.: Para os cálculos considere 220 horas por mês. Obs.: Para os cálculos considere 220 horas por mês.

Instalações e equipamentos – Foram utilizados: instalações, martelo, Instalações e equipamentos – Foram utilizados: instalações, martelo,
serrote, metro e lixadeira. serrote, metro e lixadeira.
A depreciação das instalações e equipamentos é de $ 2.640,00 ao A depreciação das instalações e equipamentos é de $ 2.640,00 ao
ano, equivalendo a $ 220,00 mensal. Foram gastas 8 horas na ano, equivalendo a $ 220,00 mensal. Foram gastas 8 horas na
confecção do armário. confecção do armário.

Energia elétrica – a conta de energia do mês somou $ 165,00. Energia elétrica – a conta de energia do mês somou $ 165,00.
A fábrica de móveis possui três departamentos (administração, A fábrica de móveis possui três departamentos (administração,
marcenaria e vendas), os quais consomem a mesma quantidade de marcenaria e vendas), os quais consomem a mesma quantidade de
energia. O tempo para a fabricação do armário foi de 8 horas. energia. O tempo para a fabricação do armário foi de 8 horas.

Aluguel – o valor do aluguel é de $ 900,00 por mês, assim distribuído: Aluguel – o valor do aluguel é de $ 900,00 por mês, assim distribuído:
$ 100,00 administração; $ 462,00 marcenaria; $ 338,00 vendas. O $ 100,00 administração; $ 462,00 marcenaria; $ 338,00 vendas. O
tempo gasto para fazer o armário foi de 8 horas. tempo gasto para fazer o armário foi de 8 horas.

Água – a conta de água do mês somou $ 132,00. O rateio foi feito Água – a conta de água do mês somou $ 132,00. O rateio foi feito
em partes iguais aos três departamentos. O tempo para confeccionar em partes iguais aos três departamentos. O tempo para confeccionar
o armário foi de 8 horas. o armário foi de 8 horas.

34 34

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1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS

Pede-se: Pede-se:
a) valor do custo com materiais; a) valor do custo com materiais;
b) valor do custo com mão-de-obra; b) valor do custo com mão-de-obra;
c) valor do custo com gastos gerais de fabricação; c) valor do custo com gastos gerais de fabricação;
d) custo direto; d) custo direto;
e) custo indireto; e) custo indireto;
f) custo total de fabricação. f) custo total de fabricação.

22) O custo de uma geladeira teve a seguinte composição: 22) O custo de uma geladeira teve a seguinte composição:

300,00 – matéria-prima 300,00 – matéria-prima


50,00 – material secundário 50,00 – material secundário
10,00 – material de embalagem 10,00 – material de embalagem
220,00 – gastos com o pessoal da produção 220,00 – gastos com o pessoal da produção
15,00 – aluguel 15,00 – aluguel
20,00 – depreciação 20,00 – depreciação
5,00 – energia elétrica 5,00 – energia elétrica
3,00 – IPTU da fábrica 3,00 – IPTU da fábrica
2,00 – água 2,00 – água
625,00 – Total 625,00 – Total

Pede-se: Pede-se:
a) valor do custo com materiais; a) valor do custo com materiais;
b) valor do custo com mão-de-obra; b) valor do custo com mão-de-obra;
c) valor do custo com gastos gerais de fabricação; c) valor do custo com gastos gerais de fabricação;
d) custo direto; d) custo direto;
e) custo indireto; e) custo indireto;
f) custo fixo; f) custo fixo;
g) custo variável; g) custo variável;
h) custo total de fabricação. h) custo total de fabricação.

1.6 EXPRESSÕES TÉCNICAS 1.6 EXPRESSÕES TÉCNICAS

Além dos termos técnicos existem também as expressões técnicas, às Além dos termos técnicos existem também as expressões técnicas, às
quais temos que nos familiarizar para um completo domínio da linguagem quais temos que nos familiarizar para um completo domínio da linguagem
utilizada no controle, registro e mensuração na área de produção. utilizada no controle, registro e mensuração na área de produção.

35 35

Introd_a_Contabilidade_2013.indd 35 07/03/13 16:55 Introd_a_Contabilidade_2013.indd 35 07/03/13 16:55


Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Normalmente, estas expressões são representadas por fórmulas que Normalmente, estas expressões são representadas por fórmulas que
simplifica e ajuda no entendimento do que elas representam. A seguir simplifica e ajuda no entendimento do que elas representam. A seguir
as mais importantes: as mais importantes:

Custo do Material Utilizado na Produção - compreende Custo do Material Utilizado na Produção - compreende
os gastos com Matéria-prima, Material Secundário e Material de os gastos com Matéria-prima, Material Secundário e Material de
Embalagem utilizados na Produção. MT = (EI + C – EF). Embalagem utilizados na Produção. MT = (EI + C – EF).

Custo Primário – compreende os gastos com Matéria-prima Custo Primário – compreende os gastos com Matéria-prima
mais os gastos com Mão-de-obra Direta. CP = (MP + MOD). mais os gastos com Mão-de-obra Direta. CP = (MP + MOD).

Custo de Transformação – compreende a soma dos gastos com Custo de Transformação – compreende a soma dos gastos com
Mão-de-obra e Gastos Gerais de Fabricação (esforço despendido) que Mão-de-obra e Gastos Gerais de Fabricação (esforço despendido) que
a empresa teve com a produção. CT = (MO + GGF). a empresa teve com a produção. CT = (MO + GGF).

Custo de Produção do Período – compreende todos os gastos Custo de Produção do Período – compreende todos os gastos
incorridos no período dentro da fábrica. CPP = (MT + MO + GGF). incorridos no período dentro da fábrica. CPP = (MT + MO + GGF).

Custo da Produção Acabada no Período – compreende o Custo da Produção Acabada no Período – compreende o
Estoque Inicial de Produtos em Elaboração, mais o Custo de Produção Estoque Inicial de Produtos em Elaboração, mais o Custo de Produção
do Período, menos o Estoque Final de Produtos em elaboração. do Período, menos o Estoque Final de Produtos em elaboração.
CPA = (EIPE + CPP - EFPE). CPA = (EIPE + CPP - EFPE).

Custo dos Produtos Vendidos – compreende o Estoque Inicial Custo dos Produtos Vendidos – compreende o Estoque Inicial
de Produtos Acabados, mais o Custo da Produção Acabada, menos o de Produtos Acabados, mais o Custo da Produção Acabada, menos o
Estoque Final de Produtos Acabados. CPV = (EIPA + CPA – EFPA). Estoque Final de Produtos Acabados. CPV = (EIPA + CPA – EFPA).

Resultado com Venda de Produtos – Compreende o valor das Resultado com Venda de Produtos – Compreende o valor das
vendas de Produtos, menos o Custo dos Produtos Vendidos. vendas de Produtos, menos o Custo dos Produtos Vendidos.
RVP = (VP - CPV). RVP = (VP - CPV).

A representação gráfica, a seguir, propicia uma visão global do A representação gráfica, a seguir, propicia uma visão global do
processo: processo:

36 36
1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS

MT MO MT MO

EIPE CPP EFPE EIPE CPP EFPE

EIPA CPA EFPA EIPA CPA EFPA

Após apurado o CPV, só nos resta agora verificar qual foi o valor Após apurado o CPV, só nos resta agora verificar qual foi o valor
das vendas, e apresentar graficamente o RVP. das vendas, e apresentar graficamente o RVP.

RVP RVP

37 37

[Digite texto] [Digite texto]


Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Exemplo: Exemplo:

A “Cia Industrial Silício S.A.” apresentou os seguintes dados em A “Cia Industrial Silício S.A.” apresentou os seguintes dados em
Dez./x1: Dez./x1:

Estoque Inicial: Estoque Inicial:


$ 3.000, - Matéria-prima $ 3.000, - Matéria-prima
$ 2.000, - Material Secundário $ 2.000, - Material Secundário
$ 1.000, - Material de Embalagem $ 1.000, - Material de Embalagem
$ 5.000, - Produtos em Elaboração $ 5.000, - Produtos em Elaboração
$ 10.000, - Produtos acabados; $ 10.000, - Produtos acabados;

Compras do Período: Compras do Período:


$ 40.000, - Matéria-prima $ 40.000, - Matéria-prima
$ 10.000, - Material Secundário $ 10.000, - Material Secundário
$ 6.000, - Material de Embalagem $ 6.000, - Material de Embalagem

Mão-de-obra aplicada na produção: Mão-de-obra aplicada na produção:


$ 30.000, - Mão-de-obra Direta $ 30.000, - Mão-de-obra Direta
$ 10.000, - Mão-de-obra Indireta $ 10.000, - Mão-de-obra Indireta
$ 40.000, - Total $ 40.000, - Total

Gastos Gerais de Fabricação: Gastos Gerais de Fabricação:


$ 5.000, - Consumo de água $ 5.000, - Consumo de água
$ 8.000, - Depreciação $ 8.000, - Depreciação
$ 7.000, - Energia elétrica $ 7.000, - Energia elétrica
$ 20.000, - Total $ 20.000, - Total

Estoque Final: Estoque Final:


$ 6.000, - Matéria-prima $ 6.000, - Matéria-prima
$ 3.000, - Material Secundário $ 3.000, - Material Secundário
$ 2.000, - Material de Embalagem $ 2.000, - Material de Embalagem
$ 15.000, - Produtos em Elaboração $ 15.000, - Produtos em Elaboração
$ 20.000, - Produtos acabados $ 20.000, - Produtos acabados

Vendas: Vendas:
121.000, - Venda de Produtos no Período 121.000, - Venda de Produtos no Período

38 38

[Digite texto] [Digite texto]


1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS

Pede-se: Pede-se:
a) Custo dos Materiais Aplicados na Produção a) Custo dos Materiais Aplicados na Produção
Neste caso aplicaremos a fórmula: MT = EI + C – EF Neste caso aplicaremos a fórmula: MT = EI + C – EF
MP: 3.000, + 40.000, – 6.000, = 37.000, MP: 3.000, + 40.000, – 6.000, = 37.000,
MS: 2.000, + 10.000, – 3.000, = 9.000, MS: 2.000, + 10.000, – 3.000, = 9.000,
ME 1.000, + 6.000, – 2.000, = 5.000, ME 1.000, + 6.000, – 2.000, = 5.000,
Total 51.000, Total 51.000,

b) Custo Primário b) Custo Primário


Neste caso aplicaremos a fórmula: CP = MP + MOD Neste caso aplicaremos a fórmula: CP = MP + MOD
37.000, + 30.000, = 67.000, 37.000, + 30.000, = 67.000,

c) Custo de Transformação c) Custo de Transformação


Neste caso aplicaremos a fórmula: CT = MO + GGF Neste caso aplicaremos a fórmula: CT = MO + GGF
40.000, + 20.000, = 60.000, 40.000, + 20.000, = 60.000,

d) Custo de Produção do Período d) Custo de Produção do Período


Neste caso aplicaremos a fórmula: CPP = MT + MO + GGF Neste caso aplicaremos a fórmula: CPP = MT + MO + GGF
51.000, + 40.000, + 20.000, = 111.000, 51.000, + 40.000, + 20.000, = 111.000,

e) Custo de Produção Acabada e) Custo de Produção Acabada


Neste caso aplicaremos a fórmula: CPA = EIPE + CPP – EFPE Neste caso aplicaremos a fórmula: CPA = EIPE + CPP – EFPE
5.000, + 111.000, – 15.000, = 101.000, 5.000, + 111.000, – 15.000, = 101.000,

f) Custo dos Produtos Vendidos f) Custo dos Produtos Vendidos


Neste caso aplicaremos a fórmula: CPV = EIPA + CPA – EFPA Neste caso aplicaremos a fórmula: CPV = EIPA + CPA – EFPA
10.000, + 101.000, – 20.000, = 91.000, 10.000, + 101.000, – 20.000, = 91.000,

g) Resultado com Venda de Produtos g) Resultado com Venda de Produtos


Neste caso aplicaremos a fórmula: RVP = VP – CPV Neste caso aplicaremos a fórmula: RVP = VP – CPV
121.000, – 91.000, = 30.000, 121.000, – 91.000, = 30.000,

39 39

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

EXERCÍCIOS: EXERCÍCIOS:

23) A “Cia. Industrial Faz Tudo Ltda” apresentou os seguintes dados 23) A “Cia. Industrial Faz Tudo Ltda” apresentou os seguintes dados
em mar./x5: em mar./x5:

Estoque Inicial: Estoque Inicial:


$ 20.000, – matéria-prima $ 20.000, – matéria-prima
$ 10.000, – material secundário $ 10.000, – material secundário
$ 5.000, – material de embalagem $ 5.000, – material de embalagem

Compras no período: Compras no período:


$ 100.000, – matéria-prima $ 100.000, – matéria-prima
$ 50.000, – material secundário $ 50.000, – material secundário
$ 20.000, – material de embalagem $ 20.000, – material de embalagem

Estoque final: Estoque final:


$ 30.000, – matéria-prima $ 30.000, – matéria-prima
$ 20.000, – material secundário $ 20.000, – material secundário
$ 10.000, – material de embalagem $ 10.000, – material de embalagem

Pede-se: Calcular o custo dos materiais (MP, MS, ME) utilizados na Pede-se: Calcular o custo dos materiais (MP, MS, ME) utilizados na
produção. produção.

24) A “Cia. Industrial Pérola S/A” apresentou os seguintes dados: 24) A “Cia. Industrial Pérola S/A” apresentou os seguintes dados:

Estoque Inicial: Estoque Inicial:


$ 50.000, – Produtos em Elaboração $ 50.000, – Produtos em Elaboração
$ 100.000, – Produtos acabados; $ 100.000, – Produtos acabados;

Custos do Período: Custos do Período:


$ 200.000, – Matéria-prima $ 200.000, – Matéria-prima
$ 300.000, – Mão-de-obra Direta $ 300.000, – Mão-de-obra Direta
$ 400.000, – Gastos Gerais de Fabricação $ 400.000, – Gastos Gerais de Fabricação

Estoque Final: Estoque Final:


$ 150.000, – Produtos em Elaboração $ 150.000, – Produtos em Elaboração
$ 200.000, – Produtos Acabados $ 200.000, – Produtos Acabados

40 40

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1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS

Vendas: Vendas:
$ 800.000, – Venda de Produtos no Período $ 800.000, – Venda de Produtos no Período

Pede-se: Pede-se:
a) Custo Primário; a) Custo Primário;
b) Custo de Transformação; b) Custo de Transformação;
c) Custo de Produção do Período; c) Custo de Produção do Período;
d) Custo da Produção Acabada; d) Custo da Produção Acabada;
e) Custo dos Produtos Vendidos; e) Custo dos Produtos Vendidos;
f) Resultado com Venda de Produtos. f) Resultado com Venda de Produtos.

25) Os dados a seguir são referentes a uma Empresa Industrial em 25) Os dados a seguir são referentes a uma Empresa Industrial em
um dado período: um dado período:

Estoque Inicial: Estoque Inicial:


$ 13.000, – Matéria-prima $ 13.000, – Matéria-prima
$ 12.000, – Material Secundário $ 12.000, – Material Secundário
$ 11.000, – Material de Embalagem $ 11.000, – Material de Embalagem
$ 15.000, – Produtos em Elaboração $ 15.000, – Produtos em Elaboração
$ 20.000, – Produtos acabados; $ 20.000, – Produtos acabados;

Compras do Período: Compras do Período:


$ 50.000, – Matéria-prima $ 50.000, – Matéria-prima
$ 18.000, – Material Secundário $ 18.000, – Material Secundário
$ 16.000, – Material de Embalagem $ 16.000, – Material de Embalagem

Mão-de-obra aplicada na produção: Mão-de-obra aplicada na produção:


$ 40.000, – Mão-de-obra Direta $ 40.000, – Mão-de-obra Direta
$ 20.000, – Mão-de-obra Indireta $ 20.000, – Mão-de-obra Indireta

Gastos Gerais de Fabricação: Gastos Gerais de Fabricação:


$ 15.000, – Consumo de água $ 15.000, – Consumo de água
$ 18.000, – Depreciação $ 18.000, – Depreciação
$ 17.000, – Energia elétrica $ 17.000, – Energia elétrica

41 41

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Estoque Final: Estoque Final:


$ 16.000, – Matéria-prima $ 16.000, – Matéria-prima
$ 13.000, – Material Secundário $ 13.000, – Material Secundário
$ 12.000, – Material de Embalagem $ 12.000, – Material de Embalagem
$ 25.000, – Produtos em Elaboração $ 25.000, – Produtos em Elaboração
$ 30.000, – Produtos acabados $ 30.000, – Produtos acabados

Vendas: Vendas:
200.000, – Venda de Produtos no Período 200.000, – Venda de Produtos no Período

Pede-se: Pede-se:
a) Custo dos Materiais Aplicados na Produção; a) Custo dos Materiais Aplicados na Produção;
b) Custo Primário; b) Custo Primário;
c) Custo de Transformação; c) Custo de Transformação;
d) Custo de Produção do Período; d) Custo de Produção do Período;
e) Custo da Produção Acabada; e) Custo da Produção Acabada;
f) Custo dos Produtos Vendidos; f) Custo dos Produtos Vendidos;
g) Resultado com Venda de Produtos. g) Resultado com Venda de Produtos.

26) A “Cia. Industrial Canoas S./A.” apresentou os dados a seguir, 26) A “Cia. Industrial Canoas S./A.” apresentou os dados a seguir,
relativos ao mês de abr./x8. relativos ao mês de abr./x8.
Estoques Iniciais: Estoques Iniciais:
$ 170.200, – de Materiais; $ 170.200, – de Materiais;
$ 500.200, – de Produtos em Elaboração; $ 500.200, – de Produtos em Elaboração;
$ 390.100, – de Produtos Acabados. $ 390.100, – de Produtos Acabados.

Dados do mês: Dados do mês:


$ 450.600, – Custo dos Produtos Acabados; $ 450.600, – Custo dos Produtos Acabados;
$ 260.300, – Custo de Produção do Período; $ 260.300, – Custo de Produção do Período;
$ 280.900, – Custo dos Produtos Vendidos. $ 280.900, – Custo dos Produtos Vendidos.

Pede-se: Pede-se:
a) calcular o valor dos estoques finais de produtos em elaboração, e a) calcular o valor dos estoques finais de produtos em elaboração, e
de produtos acabados. de produtos acabados.

42 42

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1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS

27) Considere as informações a seguir e responda às questões A, B e C: 27) Considere as informações a seguir e responda às questões A, B e C:
A empresa apresentou os seguintes saldos no mês de agosto: A empresa apresentou os seguintes saldos no mês de agosto:

Materiais Diretos R$ 400.000,00 Materiais Diretos R$ 400.000,00


Depreciação de Equipamentos Administrativos R$ 15.000,00 Depreciação de Equipamentos Administrativos R$ 15.000,00
Vendas R$ 650.000,00 Vendas R$ 650.000,00
Depreciação de Equipamentos de Fábrica R$ 25.000,00 Depreciação de Equipamentos de Fábrica R$ 25.000,00
Energia Elétrica Consumida na Fábrica R$ 80.000,00 Energia Elétrica Consumida na Fábrica R$ 80.000,00
Mão-de-Obra Direta R$ 15.000,00 Mão-de-Obra Direta R$ 15.000,00
Salário da Equipe de Vendas R$ 6.000,00 Salário da Equipe de Vendas R$ 6.000,00
Materiais Indiretos R$ 3.000,00 Materiais Indiretos R$ 3.000,00
Salário da Equipe de Administração R$ 3.000,00 Salário da Equipe de Administração R$ 3.000,00
Mão-de-Obra Indireta R$ 70.000,00 Mão-de-Obra Indireta R$ 70.000,00
Seguro das Instalações Fabris R$ 2.000,00 Seguro das Instalações Fabris R$ 2.000,00
Total R$1.269.000,00 Total R$1.269.000,00

Posição dos Estoques Posição dos Estoques


Estoques Julho 20x1 Agosto 20x1 Estoques Julho 20x1 Agosto 20x1
Produtos em Elaboração R$40.000,00 R$20.000,00 Produtos em Elaboração R$40.000,00 R$20.000,00
Produtos Acabados R$40.000,00 R$20.000,00 Produtos Acabados R$40.000,00 R$20.000,00

A. Indique, respectivamente, a alternativa que concentra os Custos de A. Indique, respectivamente, a alternativa que concentra os Custos de
Produção do Período e os Custos dos Produtos Vendidos: Produção do Período e os Custos dos Produtos Vendidos:
a) $ 589.000,00 e $ 615.000,00 a) $ 589.000,00 e $ 615.000,00
b) $ 595.000,00 e $ 655.000,00 b) $ 595.000,00 e $ 655.000,00
c) $ 593.000,00 e $ 635.000,00 c) $ 593.000,00 e $ 635.000,00
d) $ 595.000,00 e $ 635.000,00 d) $ 595.000,00 e $ 635.000,00

B. Indique o total dos Custos dos Produtos Acabados: B. Indique o total dos Custos dos Produtos Acabados:
a) $ 535.000,00 a) $ 535.000,00
b) $ 615.000,00 b) $ 615.000,00
c) $ 635.000,00 c) $ 635.000,00
d) $ 655.000,00 d) $ 655.000,00

C. Indique o Resultado com Venda de Produtos da empresa: C. Indique o Resultado com Venda de Produtos da empresa:
a) ($ 5.000,00) a) ($ 5.000,00)
b) $ 15.000,00 b) $ 15.000,00
c) $ 35.000,00 c) $ 35.000,00
d) $ 55.000,00 d) $ 55.000,00

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

1.6 PRODUÇÃO 1.6 PRODUÇÃO

Existem basicamente dois tipos de produção. O que determina Existem basicamente dois tipos de produção. O que determina
qual o sistema de apuração de custos a ser utilizado é o processo qual o sistema de apuração de custos a ser utilizado é o processo
produtivo da empresa. produtivo da empresa.

1.6.1 PRODUÇÃO POR ORDEM 1.6.1 PRODUÇÃO POR ORDEM

Conhecida também como “produção por encomenda”. Este Conhecida também como “produção por encomenda”. Este
tipo de produção acontece quando a indústria atende pedidos de tipo de produção acontece quando a indústria atende pedidos de
produtos de grande porte. Exemplos: navio, avião, turbina para produtos de grande porte. Exemplos: navio, avião, turbina para
usinas hidroelétricas, etc. usinas hidroelétricas, etc.

1.6.2 PRODUÇÃO CONTÍNUA 1.6.2 PRODUÇÃO CONTÍNUA

Conhecida também como “produção em série”. Este tipo de Conhecida também como “produção em série”. Este tipo de
produção ocorre quando a indústria se dedica a fabricação de produtos produção ocorre quando a indústria se dedica a fabricação de produtos
iguais e de pequeno porte. Por ser de muita procura estes produtos iguais e de pequeno porte. Por ser de muita procura estes produtos
são fabricados em grandes quantidades e permanecem no estoque são fabricados em grandes quantidades e permanecem no estoque
da indústria aguardando os pedidos dos revendedores. Exemplos: da indústria aguardando os pedidos dos revendedores. Exemplos:
sabão em pó, leite pasteurizado, bebidas, peças de reposição, sabão em pó, leite pasteurizado, bebidas, peças de reposição,
eletrodomésticos etc. eletrodomésticos etc.

Em ambos os casos o processo de produção poderá ser simples Em ambos os casos o processo de produção poderá ser simples
ou complexo: ou complexo:

- Se simples, o produto passa por única fase de produção, ocasião - Se simples, o produto passa por única fase de produção, ocasião
em que os elementos de custos (MT, MO e GGF) são apropriados nas em que os elementos de custos (MT, MO e GGF) são apropriados nas
ordens de produção (OP’s). ordens de produção (OP’s).

- Se complexo, o produto passa por várias etapas, ou departamentos - Se complexo, o produto passa por várias etapas, ou departamentos
de transformação. Os elementos de custos (MT, MO e GGF) são de transformação. Os elementos de custos (MT, MO e GGF) são
apropriados de forma acumulativa, em planilhas de produção (PP’s), apropriados de forma acumulativa, em planilhas de produção (PP’s),
em cada uma dessas etapas, ou departamentos de transformação. em cada uma dessas etapas, ou departamentos de transformação.

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1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS

Modelo de Ordem de Produção (Produção Simples) Modelo de Ordem de Produção (Produção Simples)
Produto X Produto X
Ordem de Produção 010 Ordem de Produção 010

Materiais Mão-de-obra GGF Materiais Mão-de-obra GGF


Requisi- Quanti- Custo Horas Custo % Custo Total Requisi- Quanti- Custo Horas Custo % Custo Total
Data Data
ção Nº dade $ $ 40 $ $ ção Nº dade $ $ 40 $ $
31/01/x2 542 20 kg 1.200, 240 500, 40 300, 2.000, 31/01/x2 542 20 kg 1.200, 240 500, 40 300, 2.000,

Totais 20 kg 1.200, 240 500, 300, 2.000, Totais 20 kg 1.200, 240 500, 300, 2.000,

Modelo de Ordem de Produção (Produção complexa) Modelo de Ordem de Produção (Produção complexa)
Produto Y Produto Y
Ordem de Produção 051 Ordem de Produção 051

Materiais Mão-de-obra GGF Materiais Mão-de-obra GGF


Custos do departamento de Corte Custos do departamento de Corte
Data Requisi- Quanti- Custo Horas Custo % Custo Total Data Requisi- Quanti- Custo Horas Custo % Custo Total
ção Nº dade $ $ $ $ ção Nº dade $ $ $ $
10/02/x2 34 100 kg 3.000, 120
1.500, 30 500, 5.000, 10/02/x2 34 100 kg 3.000, 120
1.500, 30 500, 5.000,
15/02/x2 38 50kg 1.500,
1.500,
15/02/x2 38 50kg 1.500,
1.500,


Totais I 4.500, 1.500, 500, 6.500, Totais I 4.500 , 1.500, 500, 6.500,

Custos do departamento de Montagem Custos do departamento de Montagem


Totais I 4.500, 1.500, 500, 6.500, Totais I 4.500, 1.500, 500, 6.500,
18/02/x2 41 30Kg 500, 40
300, 20 200,
1.000, 18/02/x2 41 30Kg 500, 40
300, 20 200,
1.000,
20/02/x2 43 10Kg 100,
100, 20/02/x2 43 10Kg 100,
100,

Totais II Totais II
5.100, 1.800,

700, 7.600, 5.100, 1.800,

700, 7.600,
Custos do departamento de Acabamento Custos do departamento de Acabamento
Totais II 5.100, 1.800, 700, 7.600, Totais II 5.100, 1.800, 700, 7.600,
25/02/x2 46 20kg 200, 50 600, 10 100, 900, 25/02/x2 46 20kg 200, 50 600, 10 100, 900,

Total 5.300, 2.400, 800, 8.500, Total 5.300, 2.400, 800, 8.500,

45 45

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS

28) Associe corretamente: 28) Associe corretamente:

( 1 ) Produção por ordem; ( 1 ) Produção por ordem;


( 2 ) Produção em série. ( 2 ) Produção em série.

( ) Material escolar ( ) Vagão ( ) Material escolar ( ) Vagão


( ) Foguete espacial ( ) Teclado ( ) Foguete espacial ( ) Teclado
( ) Turbina hidroelétrica ( ) Suco ( ) Turbina hidroelétrica ( ) Suco
( ) Monitor de vídeo ( ) Chocolate ( ) Monitor de vídeo ( ) Chocolate
( ) Eletrodomésticos ( ) Estrutura metálica pesada ( ) Eletrodomésticos ( ) Estrutura metálica pesada
( ) Avião ( ) Aparelho telefônico ( ) Avião ( ) Aparelho telefônico
( ) Material fotográfico ( ) Produtos de limpeza ( ) Material fotográfico ( ) Produtos de limpeza
( ) Navio ( ) Robô industrial ( ) Navio ( ) Robô industrial
( ) Remédio ( ) CD’s ( ) Remédio ( ) CD’s
( ) Veículos leves ( ) Iogurte ( ) Veículos leves ( ) Iogurte

29) A “Cia. Industrial Tetra S./A.” apresentou os seguintes dados para 29) A “Cia. Industrial Tetra S./A.” apresentou os seguintes dados para
a ordem de produção 253, referentes ao produto A. a ordem de produção 253, referentes ao produto A.

02. 10. x2 – requisição no 967, 50kg de material, valor $ 4.000, 02. 10. x2 – requisição no 967, 50kg de material, valor $ 4.000,
Mão-de-obra: 120hs, $ 800, Mão-de-obra: 120hs, $ 800,
Gastos Gerais de Fabricação: rateio 50%, $ 200, Gastos Gerais de Fabricação: rateio 50%, $ 200,
Pede-se: preencher a ordem de produção. Pede-se: preencher a ordem de produção.

Modelo de OP (Produção Simples) Modelo de OP (Produção Simples)


Produto: Produto:
Ordem de Produção no Ordem de Produção no

Materiais Mão-de-obra GGF Materiais Mão-de-obra GGF


Data Requisi- Quanti- Custo Horas Custo % Custo Total Data Requisi- Quanti- Custo Horas Custo % Custo Total
ção N° dade $ $ $ $ ção N° dade $ $ $ $

Totais Totais

46 46

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1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O APRENDIZADO DE CUSTOS

30) A “Cia. Industrial Penta S./A.” apresentou os seguintes dados 30) A “Cia. Industrial Penta S./A.” apresentou os seguintes dados
para a ordem de produção 270, referentes ao produto B. para a ordem de produção 270, referentes ao produto B.
Departamento de Corte: Departamento de Corte:
12/10/x2 – requisição no 970, 120 kg de material, valor $ 3.200, 12/10/x2 – requisição no 970, 120 kg de material, valor $ 3.200,
15/10/x2 – requisição no 975, 70 kg de material, valor $ 1.800, 15/10/x2 – requisição no 975, 70 kg de material, valor $ 1.800,
Mão-de-obra: 180 hs, $ 2.000, Mão-de-obra: 180 hs, $ 2.000,
Gastos Gerais de Fabricação: rateio 40%, $ 1.000, Gastos Gerais de Fabricação: rateio 40%, $ 1.000,
Departamento de Montagem: Departamento de Montagem:
16/10/x2 – requisição no 981, 60 kg de material, valor $ 700, 16/10/x2 – requisição no 981, 60 kg de material, valor $ 700,
19/10/x2 – requisição no 985, 20 kg de material, valor $ 300, 19/10/x2 – requisição no 985, 20 kg de material, valor $ 300,
Mão-de-obra: 40 hs, $ 600, Mão-de-obra: 40 hs, $ 600,
Gastos Gerais de Fabricação: rateio 50%, $ 400, Gastos Gerais de Fabricação: rateio 50%, $ 400,
Departamento de Acabamento: Departamento de Acabamento:
20/10/x2 – requisição no 990, 30 kg de material, valor $ 300, 20/10/x2 – requisição no 990, 30 kg de material, valor $ 300,
Mão-de-obra: 30 hs, $ 400, Mão-de-obra: 30 hs, $ 400,
Gastos Gerais de Fabricação: rateio 20%, $ 300, Gastos Gerais de Fabricação: rateio 20%, $ 300,

Modelo de Ordem de Produção (Produção complexa) Modelo de Ordem de Produção (Produção complexa)
Produto: Produto:
Ordem de Produção nº Ordem de Produção nº

Materiais Mão-de-obra GGF Materiais Mão-de-obra GGF
Custos
do departamento de Corte Custos
do departamento de Corte
Data Requisi- Quanti- Custo Horas Custo % Custo Total Data Requisi- Quanti- Custo Horas Custo % Custo Total
ção Nº dade $ $ $ $ ção Nº dade $ $ $ $

Totais I Totais I
Custos do departamento de Montagem Custos do departamento de Montagem
Totais I Totais I
Capítulo 13 Capítulo 13

1) a. II10%;
Totais b. 540.000, 1) a. II10%;
Totais b. 540.000,
Custos do departamento de Acabamento Custos do departamento de Acabamento
Totais II Totais II

Capítulo 14 Capítulo 14
Total Total

47 47

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Introd_a_Contabilidade_2013.indd 48 07/03/13 16:55 Introd_a_Contabilidade_2013.indd 48 07/03/13 16:55
2 ASPECTOS CONTÁBEIS 2 ASPECTOS CONTÁBEIS

2.1 INTRODUÇÃO 2.1 INTRODUÇÃO

Considerando que a Contabilidade Geral (ou financeira) fornece Considerando que a Contabilidade Geral (ou financeira) fornece
dados compactados para a empresa interna, surgiu então a necessidade dados compactados para a empresa interna, surgiu então a necessidade
de informações mais detalhadas dos custos e valor dos estoques que de informações mais detalhadas dos custos e valor dos estoques que
pudessem servir como uma ferramenta para aprimoramento do controle pudessem servir como uma ferramenta para aprimoramento do controle
dos resultados e, consequentemente, para fins de decisões gerenciais. dos resultados e, consequentemente, para fins de decisões gerenciais.

2.2 CONCEITO 2.2 CONCEITO

A Contabilidade de custos é uma técnica utilizada para mensurar, A Contabilidade de custos é uma técnica utilizada para mensurar,
registrar e informar os custos dos produtos fabricados pelas empresas registrar e informar os custos dos produtos fabricados pelas empresas
industriais. industriais.

Trata-se de um conjunto de procedimentos contábeis (registros) e Trata-se de um conjunto de procedimentos contábeis (registros) e
extracontábeis (cálculos) necessários para saber-se quanto custou para a extracontábeis (cálculos) necessários para saber-se quanto custou para a
empresa a fabricação de seus produtos. O que diferencia a Contabilidade empresa a fabricação de seus produtos. O que diferencia a Contabilidade
de Custos dos demais ramos da Contabilidade são os procedimentos de Custos dos demais ramos da Contabilidade são os procedimentos
praticados na área de produção da empresa industrial, os quais exigem praticados na área de produção da empresa industrial, os quais exigem
a aplicação de critérios específicos para custear a produção. a aplicação de critérios específicos para custear a produção.

2.3 ORIGEM 2.3 ORIGEM

Surgiu da Contabilidade Geral (ou financeira). A Contabilidade Surgiu da Contabilidade Geral (ou financeira). A Contabilidade
de Custos surgiu da necessidade de resolver problemas de mensuração de Custos surgiu da necessidade de resolver problemas de mensuração

49 49

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

dos estoques e do resultado. Com a evolução das empresas e a dos estoques e do resultado. Com a evolução das empresas e a
sofisticação de suas atividades, a contabilidade de custos transformou- sofisticação de suas atividades, a contabilidade de custos transformou-
se, também, em importante instrumento da contabilidade gerencial. se, também, em importante instrumento da contabilidade gerencial.

2.4 CAMPO DE ATUAÇÃO 2.4 CAMPO DE ATUAÇÃO

Aplicada em toda atividade de transformação (bens e serviços), Aplicada em toda atividade de transformação (bens e serviços),
como mecanismo de registro, controle e mensuração. Tem como função como mecanismo de registro, controle e mensuração. Tem como função
fornecer dados, contribuir para o aprimoramento do processo produtivo, fornecer dados, contribuir para o aprimoramento do processo produtivo,
dar ênfase ao cálculo e à interpretação dos custos dos bens fabricados. dar ênfase ao cálculo e à interpretação dos custos dos bens fabricados.

2.5 EVOLUÇÃO 2.5 EVOLUÇÃO

Os primórdios da contabilidade de custos datam da revolução Os primórdios da contabilidade de custos datam da revolução
industrial (século XIX). Nessa época, foram criados os primeiros industrial (século XIX). Nessa época, foram criados os primeiros
sistemas para custear os produtos. Naquele tempo, em geral, as sistemas para custear os produtos. Naquele tempo, em geral, as
fábricas confeccionavam apenas um produto. Mais tarde, surgiram fábricas confeccionavam apenas um produto. Mais tarde, surgiram
as empresas que produziam vários produtos. Com esse novo cenário, as empresas que produziam vários produtos. Com esse novo cenário,
houve, então, a preocupação com a exatidão dos custos dos produtos, houve, então, a preocupação com a exatidão dos custos dos produtos,
desenvolvendo-se sistemas de custeio e aplicação de critérios de rateio. desenvolvendo-se sistemas de custeio e aplicação de critérios de rateio.

No início do século XX, algumas práticas de contabilidade de No início do século XX, algumas práticas de contabilidade de
custos já haviam sido desenvolvidas: análise, classificação e controle custos já haviam sido desenvolvidas: análise, classificação e controle
dos custos de matérias-primas e mão-de-obra, custos indiretos, dos custos de matérias-primas e mão-de-obra, custos indiretos,
orçamentos de produção, análise de variações entre o orçado e real. orçamentos de produção, análise de variações entre o orçado e real.

Da década de 20 até os dias atuais, foram desenvolvidos e Da década de 20 até os dias atuais, foram desenvolvidos e
aprimorados novos sistemas de mensuração e informação com o aprimorados novos sistemas de mensuração e informação com o
objetivo de se apurar valores mais precisos dos produtos e serviços objetivo de se apurar valores mais precisos dos produtos e serviços
prestados. Portanto, há várias décadas que a contabilidade de custos prestados. Portanto, há várias décadas que a contabilidade de custos
vem exercendo importante função no meio empresarial produtivo. vem exercendo importante função no meio empresarial produtivo.

Nos últimos anos, com o advento da globalização, e estabilidade Nos últimos anos, com o advento da globalização, e estabilidade
da moeda, as empresas voltaram-se para o controle de seus custos de da moeda, as empresas voltaram-se para o controle de seus custos de
produção como estratégia de competitividade e meio de se manterem produção como estratégia de competitividade e meio de se manterem

50 50

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2. ASPECTOS CONTÁBEIS 2. ASPECTOS CONTÁBEIS

no mercado. A partir de então a contabilidade de custos tornou-se um no mercado. A partir de então a contabilidade de custos tornou-se um
dos mais importantes instrumentos dentro do sistema de informações dos mais importantes instrumentos dentro do sistema de informações
gerenciais das empresas. gerenciais das empresas.

2.6 INTEGRAÇÃO 2.6 INTEGRAÇÃO

(Administração Geral × Contabilidade de Custos × Contabilidade (Administração Geral × Contabilidade de Custos × Contabilidade
Financeira × Produção ) Financeira × Produção )

Administração Administração

Contabilidade Contabilidade Contabilidade Contabilidade


Financeira de Custos Financeira de Custos

Produção Produção

2.7 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2.7 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

O fato das empresas praticarem atividades diferentes faz com que O fato das empresas praticarem atividades diferentes faz com que
suas demonstrações contábeis apresentem algumas diferenças: suas demonstrações contábeis apresentem algumas diferenças:

51 51

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Introdução –Contabilidade Análise de Custos Introdução –Contabilidade Análise de Custos

Empresa Comercial Empresa Industrial Empresa Comercial Empresa Industrial

Receita de Vendas Receita de Vendas Receita de Vendas Receita de Vendas


(-) Custo das Mercadorias Vendidas (-) Custo dos Produtos Vendidos (-) Custo das Mercadorias Vendidas (-) Custo dos Produtos Vendidos
= Lucro Bruto = Lucro Bruto = Lucro Bruto = Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais (-) Despesas Operacionais (-) Despesas Operacionais (-) Despesas Operacionais
Vendas Vendas Vendas Vendas
Administrativas Administrativas Administrativas Administrativas
Financeiras Financeiras Financeiras Financeiras
= Lucro Operacional = Lucro Operacional = Lucro Operacional = Lucro Operacional
(+/-) Outras Receitas/Despesas (+/-) Outras Receitas/Despesas (+/-) Outras Receitas/Despesas (+/-) Outras Receitas/Despesas
= Lucro Antes do Imposto de Renda = Lucro Antes do Imposto de Renda = Lucro Antes do Imposto de Renda = Lucro Antes do Imposto de Renda
(-) Provisão para o Imposto de Renda (-) Provisão para o Imposto de Renda (-) Provisão para o Imposto de Renda (-) Provisão para o Imposto de Renda
= Lucro após o Imposto de Renda = Lucro após o Imposto de Renda = Lucro após o Imposto de Renda = Lucro após o Imposto de Renda
(-) Contribuições e Participações (-) Contribuições e Participações (-) Contribuições e Participações (-) Contribuições e Participações
= Lucro Líquido do Exercício = Lucro Líquido do Exercício = Lucro Líquido do Exercício = Lucro Líquido do Exercício

2.8 BALANÇO PATRIMONIAL 2.8 BALANÇO PATRIMONIAL

Empresa Comercial Empresa Industrial Empresa Comercial Empresa Industrial


Ativo Ativo Ativo Ativo
Circulante Circulante Circulante Circulante
Estoque de Mercadorias Estoque de Produtos Acabados Estoque de Mercadorias Estoque de Produtos Acabados
Estoque de Produtos em Elaboração Estoque de Produtos em Elaboração
Estoque de Matéria-prima Estoque de Matéria-prima
Estoque de Material Secundário Estoque de Material Secundário
Estoque de Material de Embalagem Estoque de Material de Embalagem
Estoque de Subprodutos Estoque de Subprodutos

ATIVIDADE ATIVIDADE

I ) Complete: I ) Complete:
A Contabilidade de Custos surgiu da necessidade de resolver A Contabilidade de Custos surgiu da necessidade de resolver
problemas de..................................................................... Com a problemas de..................................................................... Com a
evolução das evolução das
empresas e a sofisticação de suas atividades, a ............................... empresas e a sofisticação de suas atividades, a ...............................

52 52

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2. ASPECTOS CONTÁBEIS 2. ASPECTOS CONTÁBEIS

transformou-se, também, num importante instrumento da ................. transformou-se, também, num importante instrumento da .................
........................................... ...........................................

Aplicada em toda atividade de ...................................., como Aplicada em toda atividade de ...................................., como
mecanismo de .................., ............................ e ................................ mecanismo de .................., ............................ e ................................
Tem como função fornecer dados, contribuir para o aprimoramento Tem como função fornecer dados, contribuir para o aprimoramento
do ..........................................., dar ênfase ao cálculo e à interpretação do ..........................................., dar ênfase ao cálculo e à interpretação
dos ...................................................... dos ......................................................

Os primórdios da contabilidade de custos datam da ...........,,,,,,...... Os primórdios da contabilidade de custos datam da ...........,,,,,,......
............... (século XIX). Nessa época, foram criados os primeiros ............... (século XIX). Nessa época, foram criados os primeiros
sistemas para ..................... os .......................... Naquele tempo, em sistemas para ..................... os .......................... Naquele tempo, em
geral, as fábricas confeccionavam apenas ................................ Mais geral, as fábricas confeccionavam apenas ................................ Mais
tarde, surgiram as empresas que produziam ........................................ tarde, surgiram as empresas que produziam ........................................
Com esse novo cenário, houve, então, a preocupação com a exatidão Com esse novo cenário, houve, então, a preocupação com a exatidão
dos custos dos produtos, desenvolvendo-se sistemas de.................... . dos custos dos produtos, desenvolvendo-se sistemas de.................... .
Já no início do Século XX , algumas práticas de contabilidade de Já no início do Século XX , algumas práticas de contabilidade de
custos já haviam sido desenvolvidas: ............................, classificação custos já haviam sido desenvolvidas: ............................, classificação
e controle dos custos de ...................................... e ............................. e controle dos custos de ...................................... e .............................
........, custos indiretos, orçamentos de produção, análise de variações ........, custos indiretos, orçamentos de produção, análise de variações
entre o ................................. e o ....................................... entre o ................................. e o .......................................

Nos últimos anos, com o advento da ................................., e .............. Nos últimos anos, com o advento da ................................., e ..............
................................, as empresas voltaram-se para o controle de seus ................................, as empresas voltaram-se para o controle de seus
.................................................. como estratégia de competitividade .................................................. como estratégia de competitividade
e meio de se ................................................... A partir de então a e meio de se ................................................... A partir de então a
contabilidade de custos tornou-se um dos mais importante ............... contabilidade de custos tornou-se um dos mais importante ...............
............................... dentro do sistema de........................................... ............................... dentro do sistema de...........................................
...... das empresas. ...... das empresas.

A Contabilidade de custos é uma técnica utilizada para mensurar e A Contabilidade de custos é uma técnica utilizada para mensurar e
.............................os custos dos .............................. fabricados pelas .............................os custos dos .............................. fabricados pelas
empresas industriais. empresas industriais.
Trata-se de um conjunto de procedimentos ......................... (registros) Trata-se de um conjunto de procedimentos ......................... (registros)
e ..................................... (cálculos) necessários para saber-se quanto e ..................................... (cálculos) necessários para saber-se quanto
custou para a empresa a ................................................. custou para a empresa a .................................................

53 53

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

O que diferencia a Contabilidade de Custos dos demais ramos da O que diferencia a Contabilidade de Custos dos demais ramos da
Contabilidade são os procedimentos praticados na área de ................ Contabilidade são os procedimentos praticados na área de ................
................ da empresa ............................, os quais exigem a aplicação ................ da empresa ............................, os quais exigem a aplicação
de .............................................. para custear a .................................... de .............................................. para custear a ....................................

2.9 PLANO DE CONTAS 2.9 PLANO DE CONTAS

Consiste em um elenco de contas, criteriosamente ordenado Consiste em um elenco de contas, criteriosamente ordenado
para registrar de forma sistemática todos os fatos administrativos para registrar de forma sistemática todos os fatos administrativos
decorrentes da atividade empresarial. Há uma estrutura padrão inicial decorrentes da atividade empresarial. Há uma estrutura padrão inicial
estabelecida pela legislação em vigor, a qual deve ser seguida por estabelecida pela legislação em vigor, a qual deve ser seguida por
todas as empresas. todas as empresas.

Entretanto, em um grau mais analítico, as empresas são livres Entretanto, em um grau mais analítico, as empresas são livres
para adotarem tantas contas quanto forem necessárias para contemplar para adotarem tantas contas quanto forem necessárias para contemplar
a amplitude dos fatos gerados em suas operações. a amplitude dos fatos gerados em suas operações.

Aprincipal atividade da Contabilidade de Custos é a acumulação Aprincipal atividade da Contabilidade de Custos é a acumulação
(registro) dos custos. (registro) dos custos.

Acumulação de custos consiste em colher os dados de custo Acumulação de custos consiste em colher os dados de custo
e registrá-los de forma organizada (pela classificação contábil), e registrá-los de forma organizada (pela classificação contábil),
viabilizando assim a formação do custo dos produtos fabricados e o viabilizando assim a formação do custo dos produtos fabricados e o
valor dos estoques. valor dos estoques.

MODELO DE UM PLANO DE CONTAS MODELO DE UM PLANO DE CONTAS

1 - ATIVO 1 - ATIVO

1.1 - CIRCULANTE 1.1 - CIRCULANTE


1.1.1 - Disponível 1.1.1 - Disponível
1.1.1.001 - Caixa 1.1.1.001 - Caixa
1.1.1.002 - Bancos Conta Movimento 1.1.1.002 - Bancos Conta Movimento
1.1.1.003 - Aplicações de Liquidez Imediata 1.1.1.003 - Aplicações de Liquidez Imediata
1.1.2 - Realizações 1.1.2 - Realizações
54 54

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2. ASPECTOS CONTÁBEIS 2. ASPECTOS CONTÁBEIS

1.1.2.001 - Clientes 1.1.2.001 - Clientes


1.1.2.002 - (  ) Duplicatas Descontadas 1.1.2.002 - (  ) Duplicatas Descontadas
1.1.2.003 - (  ) Provisão para Devedores Duvidosos 1.1.2.003 - (  ) Provisão para Devedores Duvidosos
1.1.2.004 - ICMS a Recuperar 1.1.2.004 - ICMS a Recuperar
1.1.2.005 - IPI a Recuperar 1.1.2.005 - IPI a Recuperar
1.1.2.006 - Despesas do Exercício Seguinte 1.1.2.006 - Despesas do Exercício Seguinte

1.1.3 - Estoques 1.1.3 - Estoques


1.1.3.001 - Estoque de Produtos Acabados 1.1.3.001 - Estoque de Produtos Acabados
1.1.3.002 - Estoque de Produtos em Elaboração 1.1.3.002 - Estoque de Produtos em Elaboração
1.1.3.003 - Estoque de Matérias-primas 1.1.3.003 - Estoque de Matérias-primas
1.1.3.004 - Estoque de Materiais Secundários 1.1.3.004 - Estoque de Materiais Secundários
1.1.3.005 - Estoque de Materiais de Embalagem 1.1.3.005 - Estoque de Materiais de Embalagem
1.1.3.006 - Estoque de Subprodutos 1.1.3.006 - Estoque de Subprodutos
1.1.3.007 - (  ) Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado 1.1.3.007 - (  ) Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado

1.2 – NÃO CIRCULANTE 1.2 – NÃO CIRCULANTE


1.2.1 - Realizável a Longo Prazo 1.2.1 - Realizável a Longo Prazo
1.2.1.001 - Títulos a Receber 1.2.1.001 - Títulos a Receber

1.2.2 – Investimentos 1.2.2 – Investimentos


1.2.2.001 - Participações em Outras Cias. 1.2.2.001 - Participações em Outras Cias.
1.2.2.002 - Imóveis para Renda 1.2.2.002 - Imóveis para Renda

1.2.3 – Imobilizado 1.2.3 – Imobilizado


1.2.3.001 - Equipamentos de Informática 1.2.3.001 - Equipamentos de Informática
1.2.3.002 - Imóveis 1.2.3.002 - Imóveis
1.2.3.003 - Instalações 1.2.3.003 - Instalações
1.2.3.004 - Máquinas e Equipamentos Industriais 1.2.3.004 - Máquinas e Equipamentos Industriais
1.2.3.005 - Móveis e Utensílios 1.2.3.005 - Móveis e Utensílios
1.2.3.006 - Veículos 1.2.3.006 - Veículos
1.2.3.007 - (  ) Depreciação Acumulada 1.2.3.007 - (  ) Depreciação Acumulada

1.2.4 - Intangível 1.2.4 - Intangível


1.2.4.001 - Marcas e Patentes 1.2.4.001 - Marcas e Patentes
1.2.4.002 - Direitos Autorais 1.2.4.002 - Direitos Autorais
1.2.4.003 - (  ) Amortização Acumulada 1.2.4.003 - (  ) Amortização Acumulada

55 55

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

2 – PASSIVO 2 – PASSIVO

2.1 – CIRCULANTE 2.1 – CIRCULANTE


2.1.1 – Obrigações 2.1.1 – Obrigações
2.1.1.001 - Fornecedores 2.1.1.001 - Fornecedores
2.1.1.002 - Aluguéis a Pagar 2.1.1.002 - Aluguéis a Pagar
2.1.1.003 - Empréstimos a Pagar 2.1.1.003 - Empréstimos a Pagar
2.1.1.004 - ICMS a Recolher 2.1.1.004 - ICMS a Recolher
2.1.1.005 - IPI a Recolher 2.1.1.005 - IPI a Recolher
2.1.1.006 - IRR Fonte a Recolher 2.1.1.006 - IRR Fonte a Recolher
2.1.1.007 - Contribuições Previdenciárias a Recolher 2.1.1.007 - Contribuições Previdenciárias a Recolher
2.1.1.008 - FGTS a Recolher 2.1.1.008 - FGTS a Recolher
2.1.1.009 - Honorários da Diretoria a Pagar 2.1.1.009 - Honorários da Diretoria a Pagar
2.1.1.010 - Salários a Pagar 2.1.1.010 - Salários a Pagar
2.1.1.011 - Dividendos a Pagar 2.1.1.011 - Dividendos a Pagar
2.1.1.012 - Outras Obrigações a Pagar 2.1.1.012 - Outras Obrigações a Pagar

2.2 - NÃO CIRCULANTE 2.2 - NÃO CIRCULANTE


2.2.1 – Obrigações a Pagar 2.2.1 – Obrigações a Pagar
2.2.1.001 - Financiamentos a Pagar 2.2.1.001 - Financiamentos a Pagar
2.2.1.002 - Títulos a Pagar 2.2.1.002 - Títulos a Pagar

2.3 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.3 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO


2.3.1 – Capital 2.3.1 – Capital
2.3.1.001 - Capital 2.3.1.001 - Capital
2.3.1.002 - (  ) Capital a Realizar 2.3.1.002 - (  ) Capital a Realizar

2.3.2 – Reservas de Capital 2.3.2 – Reservas de Capital


2.3.2.001 - Ágio na Emissão de Ações 2.3.2.001 - Ágio na Emissão de Ações

2.3.3 – Ajustes de Avaliação Patrimonial 2.3.3 – Ajustes de Avaliação Patrimonial


2.3.3.001 - Aumentos Atribuídos a Bens do Ativo 2.3.3.001 - Aumentos Atribuídos a Bens do Ativo

2.3.4 – Reservas de Lucros 2.3.4 – Reservas de Lucros


2.3.4.001 - Reserva Legal 2.3.4.001 - Reserva Legal

56 56

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2. ASPECTOS CONTÁBEIS 2. ASPECTOS CONTÁBEIS

2.3.5 – Ações em Tesouraria 2.3.5 – Ações em Tesouraria


2.3.5.001 - Aquisição de Ações Próprias 2.3.5.001 - Aquisição de Ações Próprias

2.3.6 - Lucros ou Prejuízos Acumulados 2.3.6 - Lucros ou Prejuízos Acumulados


2.3.6.001 - Lucros Acumulados 2.3.6.001 - Lucros Acumulados
2.3.6.002 - (  ) Prejuízos Acumulados 2.3.6.002 - (  ) Prejuízos Acumulados

3 – DESPESAS 3 – DESPESAS

3.3 – DESPESAS OPERACIONAIS 3.3 – DESPESAS OPERACIONAIS


3.3.1 – Despesas com Vendas 3.3.1 – Despesas com Vendas
3.3.1.001 - Comissões sobre Vendas 3.3.1.001 - Comissões sobre Vendas
3.3.1.002 - Fretes e Carretos 3.3.1.002 - Fretes e Carretos
3.3.1.003 - Material de Embalagem 3.3.1.003 - Material de Embalagem
3.3.1.004 - Propaganda e Publicidade 3.3.1.004 - Propaganda e Publicidade
3.3.1.005 - Despesas c/ Devedores Duvidosos 3.3.1.005 - Despesas c/ Devedores Duvidosos

3.3.2 – Despesas Administrativas 3.3.2 – Despesas Administrativas


3.3.2.001 - Aluguel 3.3.2.001 - Aluguel
3.3.2.002 - Energia Elétrica 3.3.2.002 - Energia Elétrica
3.3.2.003 - Água 3.3.2.003 - Água
3.3.2.004 - Correios 3.3.2.004 - Correios
3.3.2.005 - Depreciação 3.3.2.005 - Depreciação
3.3.2.006 - Fretes e Carretos 3.3.2.006 - Fretes e Carretos
3.3.2.007 - Material de Expediente 3.3.2.007 - Material de Expediente
3.3.2.008 - Prêmios de Seguro 3.3.2.008 - Prêmios de Seguro
3.3.2.009 - Comunicações 3.3.2.009 - Comunicações
3.3.2.010 - Impostos e Taxas 3.3.2.010 - Impostos e Taxas
3.3.2.011 - Serviços de Terceiros 3.3.2.011 - Serviços de Terceiros
3.3.2.012 - Multas Fiscais 3.3.2.012 - Multas Fiscais
3.3.2.013 - Salários 3.3.2.013 - Salários
3.3.2.014 - Honorários da Diretoria 3.3.2.014 - Honorários da Diretoria
3.3.2.015 - Décimo Terceiro Salário 3.3.2.015 - Décimo Terceiro Salário
3.3.2.016 - Encargos Sociais 3.3.2.016 - Encargos Sociais
3.3.2.017 - Férias 3.3.2.017 - Férias

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

3.3.3 – Despesas Financeiras 3.3.3 – Despesas Financeiras


3.3.3.001 - Despesas Bancárias 3.3.3.001 - Despesas Bancárias
3.3.3.002 - Juros Passivos 3.3.3.002 - Juros Passivos
3.3.3.004 - Descontos Concedidos 3.3.3.004 - Descontos Concedidos

3.3.4 – Outras Despesas Operacionais 3.3.4 – Outras Despesas Operacionais


3.3.4.001 - Prejuízo de Participação em Outras Cias. 3.3.4.001 - Prejuízo de Participação em Outras Cias.
3.3.4.002 - Despesas Eventuais 3.3.4.002 - Despesas Eventuais

4 – CUSTOS 4 – CUSTOS

4.1 – CUSTOS INDUSTRIAIS 4.1 – CUSTOS INDUSTRIAIS


4.1.1 - Custos de Produção 4.1.1 - Custos de Produção
4.1.1.001 - Produtos em Elaboração 4.1.1.001 - Produtos em Elaboração

4.1.2 – Materiais 4.1.2 – Materiais


4.1.2.001 - Matéria-prima 4.1.2.001 - Matéria-prima
4.1.2.002 - Materiais Secundários 4.1.2.002 - Materiais Secundários
4.1.2.003 - Materiais de Embalagem 4.1.2.003 - Materiais de Embalagem

4.1.3 – Mão-de-obra Direta 4.1.3 – Mão-de-obra Direta


4.1.3.001 - Salários 4.1.3.001 - Salários
4.1.3.002 - Encargos Sociais 4.1.3.002 - Encargos Sociais
4.1.3.003 - Décimo Terceiro Salário 4.1.3.003 - Décimo Terceiro Salário
4.1.3.004 - Férias 4.1.3.004 - Férias
4.1.3.005 - Seguro Acidentes do Trabalho 4.1.3.005 - Seguro Acidentes do Trabalho
4.1.3.006 - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço 4.1.3.006 - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
4.1.3.007 - Lanches e Refeições 4.1.3.007 - Lanches e Refeições
4.1.3.008 - Outros Gastos com Pessoal 4.1.3.008 - Outros Gastos com Pessoal

4.1.4 – Mão-de-obra Indireta 4.1.4 – Mão-de-obra Indireta


4.1.4.001 - Salários 4.1.4.001 - Salários
4.1.4.002 - Encargos Sociais 4.1.4.002 - Encargos Sociais
4.1.4.003 - Décimo Terceiro Salário 4.1.4.003 - Décimo Terceiro Salário
4.1.4.004 - Férias 4.1.4.004 - Férias
4.1.4.005 - Seguro Acidentes do Trabalho 4.1.4.005 - Seguro Acidentes do Trabalho

58 58

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2. ASPECTOS CONTÁBEIS 2. ASPECTOS CONTÁBEIS

4.1.4.006 - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço 4.1.4.006 - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
4.1.4.007 - Lanches e Refeições 4.1.4.007 - Lanches e Refeições
4.1.4.008 - Outros Gastos com Pessoal 4.1.4.008 - Outros Gastos com Pessoal

4.1.5 - Gastos Gerais de Fabricação 4.1.5 - Gastos Gerais de Fabricação


4.1.5.001 - Energia Elétrica 4.1.5.001 - Energia Elétrica
4.1.5.002 - Aluguéis 4.1.5.002 - Aluguéis
4.1.5.003 - Depreciação 4.1.5.003 - Depreciação
4.1.5.004 - Prêmios de Seguro 4.1.5.004 - Prêmios de Seguro
4.1.5.005 - Serviços de Terceiros 4.1.5.005 - Serviços de Terceiros
4.1.5.006 - Comunicações 4.1.5.006 - Comunicações
4.1.5.007 - Água 4.1.5.007 - Água
4.1.5.008 - Conservação e Manutenção 4.1.5.008 - Conservação e Manutenção
4.1.5.009 - Combustíveis e Lubrificantes 4.1.5.009 - Combustíveis e Lubrificantes
4.1.5.010 - Materiais de Expediente 4.1.5.010 - Materiais de Expediente
4.1.5.011 - Materiais de Limpeza 4.1.5.011 - Materiais de Limpeza
4.1.5.012 - Materiais Diversos 4.1.5.012 - Materiais Diversos

5 – RECEITAS 5 – RECEITAS

5.1 – RECEITAS OPERACIONAIS 5.1 – RECEITAS OPERACIONAIS


5.1.1 – Receitas de Vendas 5.1.1 – Receitas de Vendas
5.1.1.001 - Venda de Produtos 5.1.1.001 - Venda de Produtos
5.1.1.002 - (  ) Vendas Anuladas 5.1.1.002 - (  ) Vendas Anuladas
5.1.1.003 - (  ) ICMS sobre Vendas 5.1.1.003 - (  ) ICMS sobre Vendas

5.1.2 - Receitas Financeiras 5.1.2 - Receitas Financeiras


5.1.2.001 - Rendimentos de Aplicações Financeiras 5.1.2.001 - Rendimentos de Aplicações Financeiras
5.1.2.002 - Descontos Obtidos 5.1.2.002 - Descontos Obtidos
5.1.2.003 - Juros Ativos 5.1.2.003 - Juros Ativos

5.1.3 – Outras Receitas Operacionais 5.1.3 – Outras Receitas Operacionais


5.1.3.001 - Lucros de Participações em Outras Cias. 5.1.3.001 - Lucros de Participações em Outras Cias.
5.1.3.002 - Receitas Eventuais 5.1.3.002 - Receitas Eventuais

59 59

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

6 – CONTAS DE APURAÇÃO DE RESULTADOS 6 – CONTAS DE APURAÇÃO DE RESULTADOS

6.1 – APURAÇÃO DE RESULTADO 6.1 – APURAÇÃO DE RESULTADO


6.1.1 – Apuração de Resultado 6.1.1 – Apuração de Resultado
6.1.1.001 - Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 6.1.1.001 - Custo dos Produtos Vendidos (CPV)
6.1.1.002 - Resultado com Vendas de Produtos (RVP) 6.1.1.002 - Resultado com Vendas de Produtos (RVP)
6.1.1.003 – Apuração do Resultado do Exercício (ARE) 6.1.1.003 – Apuração do Resultado do Exercício (ARE)

Obs.: A codificação numérica é adotada apenas para facilitar Obs.: A codificação numérica é adotada apenas para facilitar
o uso eletrônico do Plano de Contas. o uso eletrônico do Plano de Contas.

A maioria das contas utilizadas em nosso plano de contas são A maioria das contas utilizadas em nosso plano de contas são
comuns à todas as empresas. Por isso, dedicaremos atenção especial comuns à todas as empresas. Por isso, dedicaremos atenção especial
às principais contas que são específicas da Contabilidade de Custos. às principais contas que são específicas da Contabilidade de Custos.

Estoque de Produtos Acabados (código: 1.1.3.001) Estoque de Produtos Acabados (código: 1.1.3.001)
Esta conta representa o saldo dos produtos disponíveis para Esta conta representa o saldo dos produtos disponíveis para
venda, em estoque, no depósito de produtos acabados da Indústria. venda, em estoque, no depósito de produtos acabados da Indústria.

Estoque de Produtos em Elaboração (código: 1.1.3.002) Estoque de Produtos em Elaboração (código: 1.1.3.002)
O saldo desta conta representa o valor dos produtos em processo, O saldo desta conta representa o valor dos produtos em processo,
em fabricação, os produtos que ainda não estão acabados. em fabricação, os produtos que ainda não estão acabados.

Estoque de Matérias-primas (código: 1.1.3.003) Estoque de Matérias-primas (código: 1.1.3.003)


Compreendem a matéria-prima (componente físico que sofre a Compreendem a matéria-prima (componente físico que sofre a
transformação) existentes em determinada data. Exemplo: madeira. transformação) existentes em determinada data. Exemplo: madeira.

Estoques de Materiais Secundários (código: 1.1.3.004) Estoques de Materiais Secundários (código: 1.1.3.004)
Compreendem os materiais aplicados no processo de Compreendem os materiais aplicados no processo de
transformação, porém, em menor escala. Exemplos: pregos, cola etc. transformação, porém, em menor escala. Exemplos: pregos, cola etc.

Estoque de Material de Embalagem (código: 1.1.3.005) Estoque de Material de Embalagem (código: 1.1.3.005)
Compreende os materiais utilizados na embalagem dos produtos Compreende os materiais utilizados na embalagem dos produtos
disponíveis para venda. Exemplo: papelão, ligas metálicas etc. disponíveis para venda. Exemplo: papelão, ligas metálicas etc.

60 60

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2. ASPECTOS CONTÁBEIS 2. ASPECTOS CONTÁBEIS

Contas de Custos de Produção Contas de Custos de Produção


As Contas de Custo de Produção (todas do grupo 4.1) As Contas de Custo de Produção (todas do grupo 4.1)
são contas transitórias, pois ao término da produção, o valor dos são contas transitórias, pois ao término da produção, o valor dos
produtos acabados são transferidos para a conta de Estoque de produtos acabados são transferidos para a conta de Estoque de
Produtos Acabados. No final do período, os custos registrados e ainda Produtos Acabados. No final do período, os custos registrados e ainda
remanescentes são transferidos para a conta Produtos em Elaboração. remanescentes são transferidos para a conta Produtos em Elaboração.

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS

1) Uma Empresa Industrial pode usar o plano de contas de uma 1) Uma Empresa Industrial pode usar o plano de contas de uma
Empresa Comercial? Por quê? Empresa Comercial? Por quê?

2) O que diferencia basicamente o plano de contas de uma Empresa 2) O que diferencia basicamente o plano de contas de uma Empresa
Industrial? Industrial?

3) Quais são os grupos que compõem o Plano de Contas de uma 3) Quais são os grupos que compõem o Plano de Contas de uma
Empresa Industrial? Empresa Industrial?

4) Com base no plano de contas apresentado, classifique as contas a 4) Com base no plano de contas apresentado, classifique as contas a
seguir em: seguir em:

Ativo (A) Ativo (A)


Passivo (P) Passivo (P)
Despesas (D) Despesas (D)
Custos (C) Custos (C)
Receitas (R) Receitas (R)

61 61

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

1. ( ) Caixa 1. ( ) Caixa
2. ( ) Propaganda e Publicidade 2. ( ) Propaganda e Publicidade
3. ( ) Estoque de Matérias-primas 3. ( ) Estoque de Matérias-primas
4. ( ) Máquinas e Equipamentos Industriais 4. ( ) Máquinas e Equipamentos Industriais
5. ( ) Dividendos a Pagar 5. ( ) Dividendos a Pagar
6. ( ) Material de Expediente (Uso da Administração) 6. ( ) Material de Expediente (Uso da Administração)
7. ( ) Depreciação (Equipamentos da Produção) 7. ( ) Depreciação (Equipamentos da Produção)
8. ( ) Estoque de Materiais de Embalagem 8. ( ) Estoque de Materiais de Embalagem
9. ( ) Prêmios de seguros (Administração) 9. ( ) Prêmios de seguros (Administração)
10. ( ) Bancos Conta Movimento 10. ( ) Bancos Conta Movimento
11. ( ) Décimo Terceiro Salário (Produção) 11. ( ) Décimo Terceiro Salário (Produção)
12. ( ) Marcas e Patentes 12. ( ) Marcas e Patentes
13. ( ) Materiais de Embalagem (Uso no Balcão) 13. ( ) Materiais de Embalagem (Uso no Balcão)
14. ( ) Energia Elétrica (produção) 14. ( ) Energia Elétrica (produção)
15. ( ) Energia Elétrica (Administração) 15. ( ) Energia Elétrica (Administração)
16. ( ) Equipamentos de informática 16. ( ) Equipamentos de informática
17. ( ) Clientes 17. ( ) Clientes
18. ( ) Capital 18. ( ) Capital
19. ( ) Estoque de Produtos Acabados 19. ( ) Estoque de Produtos Acabados
20. ( ) Juros Ativos 20. ( ) Juros Ativos
21. ( ) Salários (Administrativo) 21. ( ) Salários (Administrativo)
22. ( ) Encargos Sociais (Produção) 22. ( ) Encargos Sociais (Produção)
23. ( ) Comissões Sobre Vendas 23. ( ) Comissões Sobre Vendas
24. ( ) Vendas de Produtos 24. ( ) Vendas de Produtos
25. ( ) Aluguel da Fábrica 25. ( ) Aluguel da Fábrica
26. ( ) Descontos Concedidos 26. ( ) Descontos Concedidos
27. ( ) Descontos Obtidos 27. ( ) Descontos Obtidos
28. ( ) ICMS a Recolher 28. ( ) ICMS a Recolher
29. ( ) IPI a Recolher 29. ( ) IPI a Recolher
30. ( ) Móveis e Utensílios 30. ( ) Móveis e Utensílios

62 62

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3 MATERIAIS 3 MATERIAIS

Os materiais compreendem os insumos utilizados no processo Os materiais compreendem os insumos utilizados no processo
de fabricação dos produtos. de fabricação dos produtos.

Classificação: Classificação:

Diretos Diretos
O principal material utilizado na fabricação é a matéria-prima, O principal material utilizado na fabricação é a matéria-prima,
porque entra em maior quantidade na produção, seguido dos materiais porque entra em maior quantidade na produção, seguido dos materiais
secundários e do material de embalagem; são considerados diretos, secundários e do material de embalagem; são considerados diretos,
pois são de fácil identificação em relação ao produto. pois são de fácil identificação em relação ao produto.

Indiretos Indiretos
Os materiais que são utilizados durante o processo de fabricação, Os materiais que são utilizados durante o processo de fabricação,
tais como: materiais de expediente, de limpeza, óleos lubrificantes tais como: materiais de expediente, de limpeza, óleos lubrificantes
para as máquinas etc; são considerados indiretos, pois não são de fácil para as máquinas etc; são considerados indiretos, pois não são de fácil
identificação em relação ao produto. identificação em relação ao produto.

Obs.: Grande parte das empresas industriais de porte médio Obs.: Grande parte das empresas industriais de porte médio
e pequeno, consideram como Material somente a matéria-prima; e pequeno, consideram como Material somente a matéria-prima;
os demais materiais, como: material secundário, de embalagem, de os demais materiais, como: material secundário, de embalagem, de
acabamento, de limpeza etc., são considerados como Gastos Gerais acabamento, de limpeza etc., são considerados como Gastos Gerais
de Fabricação. de Fabricação.

3.1 ALMOXARIFADO 3.1 ALMOXARIFADO

O almoxarifado é um órgão da empresa que serve de depósito O almoxarifado é um órgão da empresa que serve de depósito
de materiais. Cuida do recebimento, estocagem, conservação e de materiais. Cuida do recebimento, estocagem, conservação e
distribuição dos materiais. distribuição dos materiais.
63 63

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Os documentos que comprovam as entradas de materiais no Os documentos que comprovam as entradas de materiais no
almoxarifado são as Notas Fiscais de compras, emitidas pelos almoxarifado são as Notas Fiscais de compras, emitidas pelos
fornecedores. fornecedores.
O documento utilizado para comprovar as saídas dos materiais O documento utilizado para comprovar as saídas dos materiais
do almoxarifado denomina-se Requisição de Materiais. do almoxarifado denomina-se Requisição de Materiais.

Na contabilidade de Custos da empresa, os materiais que passam Na contabilidade de Custos da empresa, os materiais que passam
pelo almoxarifado são contabilizados pelas contas de estoques pelo almoxarifado são contabilizados pelas contas de estoques
constantes do grupo l.1.3 do Plano de Contas: constantes do grupo l.1.3 do Plano de Contas:
1.1.3.001 – Estoque de Produtos Acabados 1.1.3.001 – Estoque de Produtos Acabados
1.1.3.002 – Estoque de Produtos em Elaboração 1.1.3.002 – Estoque de Produtos em Elaboração
1.1.3.003 – Estoque de Matéria-prima 1.1.3.003 – Estoque de Matéria-prima
1.1.3.004 – Estoque de Materiais Secundários 1.1.3.004 – Estoque de Materiais Secundários
1.1.3.005 – Estoque de Materiais de Embalagem 1.1.3.005 – Estoque de Materiais de Embalagem
1.1.3.006 – Estoque de Subprodutos 1.1.3.006 – Estoque de Subprodutos

Representação gráfica: Representação gráfica:

Estoque de Estoque de Estoque de Estoque de


Produtos Acabados Matéria-prima Produtos Acabados Matéria-prima

Estoque de Estoque de Material Estoque de Estoque de Material


Subprodutos de Embalagem Subprodutos de Embalagem

3.2 COMPRA DE MATERIAIS 3.2 COMPRA DE MATERIAIS

A empresa poderá adquirir materiais de várias espécies. Esses A empresa poderá adquirir materiais de várias espécies. Esses
materiais ficam estocados no almoxarifado, e transferidos para a produção materiais ficam estocados no almoxarifado, e transferidos para a produção
quando requisitados. Assim, nas compras debita-se uma conta do Ativo quando requisitados. Assim, nas compras debita-se uma conta do Ativo
Circulante que representa o referido estoque de material e credita-se a Circulante que representa o referido estoque de material e credita-se a
Conta Patrimonial correspondente (caixa, bancos, fornecedores etc.). Conta Patrimonial correspondente (caixa, bancos, fornecedores etc.).
Exemplo: Exemplo:
A Indústria Siderúrgica São João Ltda., adquiriu a prazo, do A Indústria Siderúrgica São João Ltda., adquiriu a prazo, do
fornecedor Mineradora Brasil S./A., 300 toneladas de minério de fornecedor Mineradora Brasil S./A., 300 toneladas de minério de
ferro, por $ 100.000,00. ferro, por $ 100.000,00.

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3. MATERIAIS 3. MATERIAIS

Lançamento contábil: Lançamento contábil:


1.1.3.003 Estoque de Matérias-primas 1.1.3.003 Estoque de Matérias-primas
2.1.1.001 a Fornecedores 2.1.1.001 a Fornecedores
NF 4.580, do fornecedor Mineradora Brasil S./A. referente NF 4.580, do fornecedor Mineradora Brasil S./A. referente
aquisição de 300 toneladas de minério de aquisição de 300 toneladas de minério de
ferro................................100.000,00 ferro................................100.000,00

Obs.: As despesas acessórias, tais como: frete, seguro, imposto de Obs.: As despesas acessórias, tais como: frete, seguro, imposto de
importação, taxas alfandegárias e outros impostos não recuperáveis importação, taxas alfandegárias e outros impostos não recuperáveis
etc., devem ter seus valores considerados no estoque, somado ao valor etc., devem ter seus valores considerados no estoque, somado ao valor
dos materiais adquiridos. dos materiais adquiridos.

3.3 IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE AS COMPRAS 3.3 IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE AS COMPRAS

Devem ser excluídos dos valores dos materiais adquiridos, os Devem ser excluídos dos valores dos materiais adquiridos, os
valores dos impostos que forem recuperáveis por ocasião da venda valores dos impostos que forem recuperáveis por ocasião da venda
dos produtos fabricados com esses materiais. dos produtos fabricados com esses materiais.

3.3.1 (ICMS) – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e 3.3.1 (ICMS) – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços Serviços

Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias
e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação. Intermunicipal e de Comunicação.

É um imposto de competência estadual. A competência para É um imposto de competência estadual. A competência para
legislar e fiscalizar este tributo é da Secretaria da Fazenda de cada legislar e fiscalizar este tributo é da Secretaria da Fazenda de cada
Estado. Cada Estado tem sua legislação própria sobre este tributo. Estado. Cada Estado tem sua legislação própria sobre este tributo.
O regulamento do ICMS de cada Estado contém uma relação das O regulamento do ICMS de cada Estado contém uma relação das
mercadorias e das suas respectivas alíquotas. Logo, uma mesma mercadorias e das suas respectivas alíquotas. Logo, uma mesma
mercadoria pode ter alíquota diferente em cada Estado. mercadoria pode ter alíquota diferente em cada Estado.

É considerado imposto “por dentro”, porque o seu valor está É considerado imposto “por dentro”, porque o seu valor está
incluído no valor das mercadorias. incluído no valor das mercadorias.

65 65

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Exemplo: Exemplo:
A empresa Comercial de Artigos de Couro Pantanal Ltda. A empresa Comercial de Artigos de Couro Pantanal Ltda.
comprou a vista, da empresa Comercial Itaberaba S/A, 2.000 caixas comprou a vista, da empresa Comercial Itaberaba S/A, 2.000 caixas
de papelão, tendo pago $ 1.000,00, conforme NF 234, com ICMS de papelão, tendo pago $ 1.000,00, conforme NF 234, com ICMS
(18%) já incluso no preço  $ 180,00. (18%) já incluso no preço  $ 180,00.

Corpo da Nota Fiscal: Corpo da Nota Fiscal:


Descrição das mercadorias Valor IPI Descrição das mercadorias Valor IPI

2.000 caixas de papelão 1.000,00 - 2.000 caixas de papelão 1.000,00 -

Subtotal 1.000,00 - Subtotal 1.000,00 -

Total 1.000,00 Total 1.000,00

ICMS incluído no preço da mercadoria 180,00 ICMS incluído no preço da mercadoria 180,00

Lançamento Contábil: Lançamento Contábil:

Diversos Diversos
1.1.1.001 a Caixa 1.1.1.001 a Caixa
Compra de material de embalagem conforme NF 234, Compra de material de embalagem conforme NF 234,
da Comercial Itaberaba S./A. da Comercial Itaberaba S./A.
1.1.3.005 Estoque de Materiais de Embalagem 1.1.3.005 Estoque de Materiais de Embalagem
Valor líquido referente a 2.000 caixas...... 820,00 Valor líquido referente a 2.000 caixas...... 820,00
1.1.2.004 ICMS a Recuperar 1.1.2.004 ICMS a Recuperar
18% conforme NF 234 .......................... 180,00 18% conforme NF 234 .......................... 180,00
1.000,00 1.000,00

Estoque de Mat. Embalagem ICMS a Recuperar Estoque de Mat. Embalagem ICMS a Recuperar
1.1.3.005 1.1.2.004 1.1.3.005 1.1.2.004
820,00 180,00 820,00 180,00

66 66

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3. MATERIAIS 3. MATERIAIS

Caixa Caixa
1.1.1.001 1.1.1.001
1.000,00 1.000,00

ATIVIDADE ATIVIDADE

I ) Fazer o lançamento contábil e os razonetes, da seguinte operação, I ) Fazer o lançamento contábil e os razonetes, da seguinte operação,
nos livros da Cia. Industrial Alvorada Ltda. nos livros da Cia. Industrial Alvorada Ltda.

Vendedor: Comercial Atacadista Ferreira S./A. Vendedor: Comercial Atacadista Ferreira S./A.
Compra: 100 latas de verniz Compra: 100 latas de verniz
Nota Fiscal: 1380 Nota Fiscal: 1380
Condições de pagamento: a prazo Condições de pagamento: a prazo
Valor da operação: $ 1.500,00 Valor da operação: $ 1.500,00
ICMS incluso no preço da mercadoria: $ 270,00 ICMS incluso no preço da mercadoria: $ 270,00

Lançamento: Lançamento:

Razonetes: Razonetes:

67 67

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

3.3.2 (IPI) – Imposto Sobre Produtos Industrializados 3.3.2 (IPI) – Imposto Sobre Produtos Industrializados

É um imposto de competência federal. A competência para É um imposto de competência federal. A competência para
legislar e fiscalizar este tributo é da Secretaria da Receita Federal, legislar e fiscalizar este tributo é da Secretaria da Receita Federal,
órgão ligado ao Ministério da Fazenda. órgão ligado ao Ministério da Fazenda.

O IPI é calculado mediante aplicação de uma alíquota sobre O IPI é calculado mediante aplicação de uma alíquota sobre
o valor dos produtos. O regulamento do IPI contém uma relação o valor dos produtos. O regulamento do IPI contém uma relação
dos produtos e das suas respectivas alíquotas para todo o território dos produtos e das suas respectivas alíquotas para todo o território
nacional. nacional.

É considerado imposto “por fora”, pois o seu cálculo é feito sobre É considerado imposto “por fora”, pois o seu cálculo é feito sobre
o valor dos produtos ao qual é adicionado. o valor dos produtos ao qual é adicionado.

Exemplo: Exemplo:
A Fábrica de Móveis Londrina Ltda., efetuou uma compra de A Fábrica de Móveis Londrina Ltda., efetuou uma compra de
1.500 maços de pregos do fornecedor Cia Ferrosa, conf. NF 122. 1.500 maços de pregos do fornecedor Cia Ferrosa, conf. NF 122.

O valor dos materiais foi de $ 100.000,00. Com IPI calculado O valor dos materiais foi de $ 100.000,00. Com IPI calculado
pela alíquota de 10%, importando o total da NF em $ 110.000,00. O pela alíquota de 10%, importando o total da NF em $ 110.000,00. O
ICMS destacado na Nota foi de $ 18.000, Condições de pagamento ICMS destacado na Nota foi de $ 18.000, Condições de pagamento
30 dias da data da compra. 30 dias da data da compra.

Corpo da Nota Fiscal: Corpo da Nota Fiscal:

Descrição da Mercadorias Valor IPI Descrição da Mercadorias Valor IPI


1.500 maços de pregos 100.000,00 10.000,00 1.500 maços de pregos 100.000,00 10.000,00

Subtotal 100.000,00 10.000,00 Subtotal 100.000,00 10.000,00


Total 110.000,00 Total 110.000,00

ICMS incluído no preço da mercadoria 18.000,00 ICMS incluído no preço da mercadoria 18.000,00

68 68

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3. MATERIAIS 3. MATERIAIS

Lançamento contábil: Lançamento contábil:

Diversos Diversos
2.1.1.001 a Fornecedores 2.1.1.001 a Fornecedores
Nossa Compra de 1500 maços de pregos da Cia Industrial Ferrosa Nossa Compra de 1500 maços de pregos da Cia Industrial Ferrosa
S/A, conf. NF 122: S/A, conf. NF 122:
1.1.3.004 – Estoque de Material Secundário 1.1.3.004 – Estoque de Material Secundário
Valor líquido ......................................... 82.000,00 Valor líquido ......................................... 82.000,00
1.1.2.004 – ICMS a Recuperar 1.1.2.004 – ICMS a Recuperar
18% conf. NF supra .............................. 18.000,00 18% conf. NF supra .............................. 18.000,00
1.1.2.005 – IPI a Recuperar 1.1.2.005 – IPI a Recuperar
10% conf. NF supra ............................. 10.000,00 10% conf. NF supra ............................. 10.000,00
110.000,00 110.000,00

Est. Mat. Secundário ICMS a Recuperar Est. Mat. Secundário ICMS a Recuperar
1.1.3.004 1.1.2.004 1.1.3.004 1.1.2.004
82.000,00 18.000,00 82.000,00 18.000,00

IPI a Recuperar Fornecedores IPI a Recuperar Fornecedores


1.1.2.005 2.1.1.001 1.1.2.005 2.1.1.001
10.000,00 110.000,00 10.000,00 110.000,00

ATIVIDADE ATIVIDADE

II) Fazer o lançamento contábil e os razonetes, da seguinte operação, II) Fazer o lançamento contábil e os razonetes, da seguinte operação,
nos livros da Cia. FORT S./A. – Montadora de Veículos: nos livros da Cia. FORT S./A. – Montadora de Veículos:

Comprador: FORT S./A. – Montadora de Veículos Comprador: FORT S./A. – Montadora de Veículos
Vendedor: Cia Siderúrgica Cosita S./A. Vendedor: Cia Siderúrgica Cosita S./A.
Compra: 10.000 Chapas de aço Compra: 10.000 Chapas de aço
Nota Fiscal: 532 Nota Fiscal: 532

69 69

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Condições de pagamento: à vista Condições de pagamento: à vista


Valor da operação: $ 220.000,00 Valor da operação: $ 220.000,00
IPI: $ 20.000,00 IPI: $ 20.000,00
ICMS incluso no preço da mercadoria: $ 36.000,00 ICMS incluso no preço da mercadoria: $ 36.000,00

3.4 CRITÉRIOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DE 3.4 CRITÉRIOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DE


ESTOQUES ESTOQUES

Estudaremos os principais critérios disponíveis para controle e Estudaremos os principais critérios disponíveis para controle e
avaliação dos materiais estocados na empresa industrial. avaliação dos materiais estocados na empresa industrial.

O custo dos materiais estocados é determinado com base no O custo dos materiais estocados é determinado com base no
valor de aquisição constante das Notas Fiscais de compra, acrescido valor de aquisição constante das Notas Fiscais de compra, acrescido
das despesas acessórias. das despesas acessórias.

3.4.1 Registro de Estoque 3.4.1 Registro de Estoque

Para simplificar usaremos uma Ficha de Estoque. Para simplificar usaremos uma Ficha de Estoque.

70 70

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3. MATERIAIS 3. MATERIAIS

Imaginemos a seguinte movimentação de Materiais: Imaginemos a seguinte movimentação de Materiais:


01/10/20x2 - Estoque Inicial de Materiais de $ 10.000, – dez 01/10/20x2 - Estoque Inicial de Materiais de $ 10.000, – dez
unidades a $ 1.000, cada. unidades a $ 1.000, cada.
08/10/20x2 - Requisição pela produção de seis unidades. 08/10/20x2 - Requisição pela produção de seis unidades.
14/10/20x2 - Compra de quatro unidades a $ 1.000, cada. 14/10/20x2 - Compra de quatro unidades a $ 1.000, cada.
21/10/20x2 - Requisição pela produção de seis unidades. 21/10/20x2 - Requisição pela produção de seis unidades.

Vejamos como ficariam os registros na Ficha de Estoque: Vejamos como ficariam os registros na Ficha de Estoque:
Ficha de Controle de Estoque Ficha de Controle de Estoque
Material: X Material: X
Código: Y Código: Y
Entradas Saídas Saldos Entradas Saídas Saldos
Data Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Data Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total
20X2 dade Unitário dade Unitário dade Unitário 20X2 dade Unitário dade Unitário dade Unitário
01/10 10 1.000 10.000, 01/10 10 1.000 10.000,
08/10 6 1.000, 6.000, 4 1.000 4.000, 08/10 6 1.000, 6.000, 4 1.000 4.000,
14/10 4 1.000 4.000, 8 1.000 8.000, 14/10 4 1.000 4.000, 8 1.000 8.000,
21/10 6 1.000, 6.000, 2 1.000 2.000, 21/10 6 1.000, 6.000, 2 1.000 2.000,
Total 4 4.000, 12 12.000, 2 2.000, Total 4 4.000, 12 12.000, 2 2.000,

3.4.2 Atribuição de Preços aos Estoques 3.4.2 Atribuição de Preços aos Estoques

Vários fatores contribuem para constantes alterações nos preços Vários fatores contribuem para constantes alterações nos preços
de todo tipo de materiais: aumentos, impostos, concorrência etc. de todo tipo de materiais: aumentos, impostos, concorrência etc.

Com as compras sendo feitas com preços unitários diferentes Com as compras sendo feitas com preços unitários diferentes
surge então uma dificuldade no controle do Estoque e na apuração surge então uma dificuldade no controle do Estoque e na apuração
do Custo dos materiais. do Custo dos materiais.

Devem ser verificadas todas as possibilidades de atribuição de Devem ser verificadas todas as possibilidades de atribuição de
valor, sempre com base no custo (valor de aquisição). Apresentamos valor, sempre com base no custo (valor de aquisição). Apresentamos
os principais métodos: os principais métodos:

3.4.2.1 Preço Específico 3.4.2.1 Preço Específico

Esse método é utilizado quando é possível fazer a determinação Esse método é utilizado quando é possível fazer a determinação
do preço de cada unidade em estoque, pode-se dar baixa, em cada do preço de cada unidade em estoque, pode-se dar baixa, em cada
requisição, por esse valor; com isso, no estoque final, seu valor será a requisição, por esse valor; com isso, no estoque final, seu valor será a
soma de todos os custos específicos de cada unidade ainda existente. soma de todos os custos específicos de cada unidade ainda existente.

71 71

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Exemplo: Exemplo:
• existem em estoque dez unidades adquiridas por $ 300 cada • existem em estoque dez unidades adquiridas por $ 300 cada
uma; uma;
• ao iniciarmos o período novo são compradas mais cinco • ao iniciarmos o período novo são compradas mais cinco
unidades por $ 400 cada; unidades por $ 400 cada;
• Logo em seguida são requisitadas quatro unidades, sabendo- • Logo em seguida são requisitadas quatro unidades, sabendo-
se que duas pertencem ao lote inicial e duas foram adquiridas se que duas pertencem ao lote inicial e duas foram adquiridas
no período. no período.
Ficha de Controle de Estoque Ficha de Controle de Estoque
Método: Preço Específico Método: Preço Específico
Material: X Material: X
Entrada Saída Saldo Entrada Saída Saldo
Data Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Data Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total
20X2 dade Unitário dade Unitário dade Unitário 20X2 dade Unitário dade Unitário dade Unitário
01/12 10 300, 3.000, 01/12 10 300, 3.000,
10/12 5 400, 2.000 10 300, 3.000, 10/12 5 400, 2.000 10 300, 3.000,
5 400, 2.000, 5 400, 2.000,
15 5.000, 15 5.000,
22/12 2 300, 600, 8 300, 2.400, 22/12 2 300, 600, 8 300, 2.400,
2 400, 800, 3 400, 1.200, 2 400, 800, 3 400, 1.200,
4 1.400, 11 3.600 4 1.400, 11 3.600

3.4.2.2 Peps ou Fifo 3.4.2.2 Peps ou Fifo

Com base nesse método daremos baixa no custo do seguinte Com base nesse método daremos baixa no custo do seguinte
modo: o Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai (Peps) (também modo: o Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai (Peps) (também
conhecido por Fifo, da expressão em inglês (first-in-first-out). Assim, conhecido por Fifo, da expressão em inglês (first-in-first-out). Assim,
à medida que ocorrerem as requisições, vamos dando baixa nas à medida que ocorrerem as requisições, vamos dando baixa nas
primeiras compras, dessa forma, entende-se que entregamos primeiro primeiras compras, dessa forma, entende-se que entregamos primeiro
as primeiras unidades compradas. as primeiras unidades compradas.

Exemplo: Exemplo:
Se tivermos um Estoque Inicial, em 01/11/20X2 , composto de Se tivermos um Estoque Inicial, em 01/11/20X2 , composto de
40 unidades, adquiridas por $ 2.000, cada uma, num total de $ 80.000, 40 unidades, adquiridas por $ 2.000, cada uma, num total de $ 80.000,
e no mês ocorrer as seguintes transações: e no mês ocorrer as seguintes transações:
05/11 – Compra de 10 unidades por $ 2.200, cada uma. 05/11 – Compra de 10 unidades por $ 2.200, cada uma.
10/11 – Requisição de 8 unidades. 10/11 – Requisição de 8 unidades.
15/11 – Requisição de 35 unidades. 15/11 – Requisição de 35 unidades.
20/11 – Devolução de 2 unidades da requisição de 15/11. 20/11 – Devolução de 2 unidades da requisição de 15/11.

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3. MATERIAIS 3. MATERIAIS

25/11 – Compra de 20 unidades por $ 2.400, cada uma. 25/11 – Compra de 20 unidades por $ 2.400, cada uma.
30/11 – Devolução de 4 unidades da compra anterior. 30/11 – Devolução de 4 unidades da compra anterior.
Ficha de Controle de Estoque Ficha de Controle de Estoque
Método: PEPS (Fifo) Método: PEPS (Fifo)
Material: X Material: X
Entrada Saída Saldo Entrada Saída Saldo
Data Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Data Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total
20X2 dade Unitário dade Unitário dade Unitário 20X2 dade Unitário dade Unitário dade Unitário
01/11 40 2.000, 80.000, 01/11 40 2.000, 80.000,
05/11 10 2.200, 22.000, 40 2.000, 80.000, 05/11 10 2.200, 22.000, 40 2.000, 80.000,
10 2.200, 22.000, 10 2.200, 22.000,
50 102.000, 50 102.000,
10/11 8 2.000, 16.000, 32 2.000, 64.000, 10/11 8 2.000, 16.000, 32 2.000, 64.000,
10 2.200, 22.000, 10 2.200, 22.000,
42 86.000, 42 86.000,
15/11 32 2.000, 64.000, 7 2.200, 15.400, 15/11 32 2.000, 64.000, 7 2.200, 15.400,
3 2.200, 6.600, 3 2.200, 6.600,
35 70.600, 35 70.600,
20/11 (2) 2.200, (4.400,) 9 2.200, 19.800, 20/11 (2) 2.200, (4.400,) 9 2.200, 19.800,
25/11 20 2.400, 48.000, 9 2.200, 19.800, 25/11 20 2.400, 48.000, 9 2.200, 19.800,
20 2.400, 48.000, 20 2.400, 48.000,
29 67.800, 29 67.800,
30/11 (4) 2.400, (9.600,) 9 2.200, 19.800, 30/11 (4) 2.400, (9.600,) 9 2.200, 19.800,
16 2.400, 38.400, 16 2.400, 38.400,
25 58.200, 25 58.200,
Totais 26 60.400, 41 82.200, 25 58.200, Totais 26 60.400, 41 82.200, 25 58.200,

O Custo total dos materiais requisitados no período será de O Custo total dos materiais requisitados no período será de
$ 82.200, e o valor do estoque, $ 58.200. Com base nesse critério, $ 82.200, e o valor do estoque, $ 58.200. Com base nesse critério,
teremos, sempre, um valor de estoque baseado nas compras mais teremos, sempre, um valor de estoque baseado nas compras mais
recentes e o do Custo dos materiais requisitados nas mais antigas. recentes e o do Custo dos materiais requisitados nas mais antigas.

3.4.2.3 Ueps ou Lifo 3.4.2.3 Ueps ou Lifo

Esse método pressupõe justamente o contrário do anterior, dando Esse método pressupõe justamente o contrário do anterior, dando
como custo o valor do último material comprado, o Último a Entrar é o como custo o valor do último material comprado, o Último a Entrar é o
Primeiro a Sair (Ueps). Também conhecido por Lifo (Last-in-first-out). Primeiro a Sair (Ueps). Também conhecido por Lifo (Last-in-first-out).

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Ficha de Controle de Estoque Ficha de Controle de Estoque
Método: UEPS (Lifo) Método: UEPS (Lifo)
Material: X Material: X
Entrada Saída Saldo Entrada Saída Saldo
Data Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Data Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total
20X2 dade Unitário dade Unitário dade Unitário 20X2 dade Unitário dade Unitário dade Unitário
01/11 40 2.000, 80.000, 01/11 40 2.000, 80.000,
05/11 10 2.200, 22.000, 40 2.000, 80.000, 05/11 10 2.200, 22.000, 40 2.000, 80.000,
10 2.200, 22.000, 10 2.200, 22.000,
50 102.000, 50 102.000,
10/11 8 2.200, 17.600, 40 2.000, 80.000, 10/11 8 2.200, 17.600, 40 2.000, 80.000,
2 2.200, 4.400, 2 2.200, 4.400,
42 84.400, 42 84.400,
15/11 2 2.200, 4.400, 7 2.000, 14.000, 15/11 2 2.200, 4.400, 7 2.000, 14.000,
33 2.000, 66.000, 33 2.000, 66.000,
35 70.400, 35 70.400,
20/11 (2) 2.000, (4.000,) 9 2.000, 18.000, 20/11 (2) 2.000, (4.000,) 9 2.000, 18.000,
25/11 20 2.400, 48.000, 9 2.000, 18.000, 25/11 20 2.400, 48.000, 9 2.000, 18.000,
20 2.400, 48.000, 20 2.400, 48.000,
29 66.000, 29 66.000,
30/11 (4) 2.400, (9.600,) 9 2.000, 18.000, 30/11 (4) 2.400, (9.600,) 9 2.000, 18.000,
16 2.400, 38.400, 16 2.400, 38.400,
25 56.400, 25 56.400,
Totais 26 60.400, 41 84.000, 25 56.400, Totais 26 60.400, 41 84.000, 25 56.400,

O Custo dos materiais requisitados no período será de $ 84.000, O Custo dos materiais requisitados no período será de $ 84.000,
e o valor do estoque, $ 56.400. e o valor do estoque, $ 56.400.

Com base nesse critério, teremos, sempre, um valor de estoque Com base nesse critério, teremos, sempre, um valor de estoque
baseado nas compras mais antigas e o do custo dos materiais baseado nas compras mais antigas e o do custo dos materiais
requisitados nas mais recentes. requisitados nas mais recentes.

3.4.2.4 Média Ponderada Móvel 3.4.2.4 Média Ponderada Móvel

Esse método é muito mais prático e direto, evita o controle de Esse método é muito mais prático e direto, evita o controle de
preços por lotes, como nos anteriores, foge dos extremos, existindo a preços por lotes, como nos anteriores, foge dos extremos, existindo a
possibilidade de se dar como custo o valor médio das compras. Chama- possibilidade de se dar como custo o valor médio das compras. Chama-
se Ponderada Móvel, pois o valor médio de cada unidade em estoque se Ponderada Móvel, pois o valor médio de cada unidade em estoque
altera-se pela compra de outras unidades por um preço diferente. altera-se pela compra de outras unidades por um preço diferente.
Assim, ele será calculado dividindo-se o custo total do estoque pelas Assim, ele será calculado dividindo-se o custo total do estoque pelas
unidades existentes. É o mais utilizado no meio industrial. unidades existentes. É o mais utilizado no meio industrial.

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3. MATERIAIS 3. MATERIAIS

Ficha de Controle de Estoque Ficha de Controle de Estoque


Método: MPM Método: MPM
Material: X Material: X
Entrada Saída Saldo Entrada Saída Saldo
Data Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Data Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total
20X2 dade Unitário dade Unitário dade Unitário 20X2 dade Unitário dade Unitário dade Unitário
01/11 40 2.000, 80.000, 01/11 40 2.000, 80.000,
05/11 10 2.200, 22.000 50 2.040, 102.000, 05/11 10 2.200, 22.000 50 2.040, 102.000,
10/11 8 2.040, 16.320, 42 2.040, 85.680, 10/11 8 2.040, 16.320, 42 2.040, 85.680,
15/11 35 2.040, 71.400, 7 2.040, 14.280, 15/11 35 2.040, 71.400, 7 2.040, 14.280,
20/11 (2) 2.040, (4.080,) 9 2.040, 18.360, 20/11 (2) 2.040, (4.080,) 9 2.040, 18.360,
25/11 20 2.400, 48.000, 29 2.288, 66.360, 25/11 20 2.400, 48.000, 29 2.288, 66.360,
30/11 (4) 2.400, (9.600) 25 2.270, 56.760, 30/11 (4) 2.400, (9.600) 25 2.270, 56.760,
Totais 26 60,400, 41 83.640, 25 56.760, Totais 26 60,400, 41 83.640, 25 56.760,

(05/11 - 102.000, : 50 = 2.040,) (05/11 - 102.000, : 50 = 2.040,)


(25/11 - 66.360, : 29 = 2.288,) (25/11 - 66.360, : 29 = 2.288,)

O Custo dos materiais requisitados no período será de $ 83.640, O Custo dos materiais requisitados no período será de $ 83.640,
e o valor do estoque, $ 56.760. e o valor do estoque, $ 56.760.

Com base nesse critério teremos, constantemente, um valor de Com base nesse critério teremos, constantemente, um valor de
estoque bem como os materiais requisitados sempre na média das estoque bem como os materiais requisitados sempre na média das
compras. compras.

Comparando-se os resultados obtidos para os critérios Comparando-se os resultados obtidos para os critérios
apresentados, temos: apresentados, temos:
Peps ou Fifo Ueps ou Lifo Média Ponderada Peps ou Fifo Ueps ou Lifo Média Ponderada
Móvel Móvel
(*) CMR 82.200 CMR 84.000 CMR 83.640 (*) CMR 82.200 CMR 84.000 CMR 83.640

Estoque Final 58.200 Estoque Final 56.400 Estoque Final 56.760 Estoque Final 58.200 Estoque Final 56.400 Estoque Final 56.760

(*) Custo dos materiais requisitados (*) Custo dos materiais requisitados

Note que a adoção desse ou daquele critério tem interferência Note que a adoção desse ou daquele critério tem interferência
direta no Custo de Produção, e também no valor do estoque final de direta no Custo de Produção, e também no valor do estoque final de
materiais. materiais.

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

EXERCÍCIO EXERCÍCIO

1) A Cia. Industrial Marítima Ltda. apresentou os seguintes dados da 1) A Cia. Industrial Marítima Ltda. apresentou os seguintes dados da
movimentação de materiais: movimentação de materiais:
Estoque Inicial, em 01/11/20X2 , composto de 80 unidades, adquiridas Estoque Inicial, em 01/11/20X2 , composto de 80 unidades, adquiridas
por $ 2.000, cada uma, num total de $ 160.000, e no mês ocorreu as por $ 2.000, cada uma, num total de $ 160.000, e no mês ocorreu as
seguintes transações: seguintes transações:
05/11 – Compra de 20 unidades por $ 2.200, cada uma. 05/11 – Compra de 20 unidades por $ 2.200, cada uma.
10/11 – Requisição de 16 unidades. 10/11 – Requisição de 16 unidades.
15/11 – Requisição de 70 unidades.. 15/11 – Requisição de 70 unidades..
20/11 – Devolução de 4 unidades da requisição de 15/11. 20/11 – Devolução de 4 unidades da requisição de 15/11.
25/11 – Compra de 40 unidades por $ 2.400, cada uma. 25/11 – Compra de 40 unidades por $ 2.400, cada uma.
30/11 – Devolução de 8 unidades da compra anterior. 30/11 – Devolução de 8 unidades da compra anterior.

Pede-se: Pede-se:
a) Calcular o valor do Custo dos Materiais Requisitados, pelos três a) Calcular o valor do Custo dos Materiais Requisitados, pelos três
métodos (Peps, Ueps e Mpm); métodos (Peps, Ueps e Mpm);
b) informar o valor dos Estoques Finais b) informar o valor dos Estoques Finais
Ficha de Controle de Estoque Ficha de Controle de Estoque
Método: PEPS (Fifo) Método: PEPS (Fifo)
Material: X Material: X
Entrada Saída Saldo Entrada Saída Saldo
Data Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Data Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total
20X2 dade Unitário dade Unitário dade Unitário 20X2 dade Unitário dade Unitário dade Unitário
01/11 80 2.000, 160.000, 01/11 80 2.000, 160.000 ,
05/11 05/11

10/11 10/11

15/11 15/11

20/11 20/11
25/11 25/11

30/11 30/11

Totais Totais

76 76

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3. MATERIAIS 3. MATERIAIS

Ficha de Controle de Estoque Ficha de Controle de Estoque


Método: UEPS (Lifo) Método: UEPS (Lifo)
Material: X Material: X
Entrada Saída Saldo Entrada Saída Saldo
Data Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Data Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total
20X2 dade Unitário dade Unitário dade Unitário 20X2 dade Unitário dade Unitário dade Unitário
01/11 80 2.000, 160.000, 01/11 80 2.000, 160.000,
05/11 05/11

10/11 10/11

15/11 15/11

20/11 20/11
25/11 25/11

30/11 30/11

Totais Totais

Ficha de Controle de Estoque Ficha de Controle de Estoque


Método: Média Ponderada Móvel Método: Média Ponderada Móvel
Material: X Material: X
Entrada Saída Saldo Entrada Saída Saldo
Data Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Data Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total
20X2 dade Unitário dade Unitário dade Unitário 20X2 dade Unitário dade Unitário dade Unitário
01/11 80 2.000, 160.000, 01/11 80 2.000, 160.000,
05/11 05/11
10/11 10/11
15/11 15/11
20/11 20/11
25/11 25/11
30/11 30/11
Totais Totais

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Comparando-se os resultados obtidos para os critérios Comparando-se os resultados obtidos para os critérios
apresentados, temos: apresentados, temos:
Peps ou Fifo Ueps ou Lifo Média Ponderada Peps ou Fifo Ueps ou Lifo Média Ponderada
Móvel Móvel
(*) CMR CMR CMR (*) CMR CMR CMR

Estoque Final Estoque Final Estoque Final Estoque Final Estoque Final Estoque Final

(*) Custo dos materiais requisitados. (*) Custo dos materiais requisitados.

3.5 TRANSFERÊNCIA DE MATERIAIS PARA 3.5 TRANSFERÊNCIA DE MATERIAIS PARA


PRODUÇÃO PRODUÇÃO

As seções da fábrica solicitam matérias-primas, materiais As seções da fábrica solicitam matérias-primas, materiais
secundários e materiais de embalagem, para o almoxarifado, mediante secundários e materiais de embalagem, para o almoxarifado, mediante
uma requisição. uma requisição.

REQUISIÇÃO DE MATERIAIS REQUISIÇÃO DE MATERIAIS

Seção: Código: Data / / Seção: Código: Data / /

Código Quantidade Descrição do Material Valor Unitário Total Código Quantidade Descrição do Material Valor Unitário Total

Almoxarifado Seção requisitante Almoxarifado Seção requisitante

Cabe ao almoxarifado elaborar as planilhas de entrada e de saídas Cabe ao almoxarifado elaborar as planilhas de entrada e de saídas
de materiais referentes ao mês. de materiais referentes ao mês.

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3. MATERIAIS 3. MATERIAIS

Esses mapas são encaminhados para o setor ou departamento da Esses mapas são encaminhados para o setor ou departamento da
empresa industrial responsável pelos cálculos e pela contabilização empresa industrial responsável pelos cálculos e pela contabilização
do Custo. do Custo.

A contabilização dos materiais transferidos do almoxarifado A contabilização dos materiais transferidos do almoxarifado
para as seções de produção da fábrica é feita debitando-se uma conta para as seções de produção da fábrica é feita debitando-se uma conta
do grupo 4.1.2 - Materiais que represente o respectivo material e do grupo 4.1.2 - Materiais que represente o respectivo material e
creditando-se a conta de estoque, respectiva. creditando-se a conta de estoque, respectiva.

Exemplo: Exemplo:
Na empresa industrial Rio Claro S./A., em 31 de janeiro, foram Na empresa industrial Rio Claro S./A., em 31 de janeiro, foram
transferidas para a produção conforme requisição no 044, matérias- transferidas para a produção conforme requisição no 044, matérias-
primas no valor de $ 500.000,00. primas no valor de $ 500.000,00.

Lançamento Contábil: Lançamento Contábil:


4.1.2.001 Matéria-prima 4.1.2.001 Matéria-prima
1.1.3.003 a Estoque de Matéria-prima 1.1.3.003 a Estoque de Matéria-prima
Transferência para produção conforme requisição nº 044.... Transferência para produção conforme requisição nº 044....
500.000,00 500.000,00

Matéria prima Estoque de Matéria prima Matéria prima Estoque de Matéria prima
4.1.2.001 1.1.3.003 4.1.2.001 1.1.3.003
500.000,00 500.000,00 500.000,00 500.000,00

3.6 ALOCAÇÃO DOS MATERIAIS AOS PRODUTOS 3.6 ALOCAÇÃO DOS MATERIAIS AOS PRODUTOS

Cabe à Administração da Produção a alocação dos materiais aos Cabe à Administração da Produção a alocação dos materiais aos
produtos, mediante o preenchimento das ordens de produção. produtos, mediante o preenchimento das ordens de produção.

Essas ordens de produção são encaminhadas para o setor ou Essas ordens de produção são encaminhadas para o setor ou
departamento da empresa industrial responsável pelos cálculos e pela departamento da empresa industrial responsável pelos cálculos e pela
contabilização do Custo. contabilização do Custo.

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

A contabilização dos materiais alocados aos produtos é feita A contabilização dos materiais alocados aos produtos é feita
debitando-se uma conta do grupo 4.1.1 – Custos de Produção que debitando-se uma conta do grupo 4.1.1 – Custos de Produção que
represente o correspondente custo do produto que está sendo fabricado represente o correspondente custo do produto que está sendo fabricado
e creditando-se a conta do grupo 4.1.2 materiais. e creditando-se a conta do grupo 4.1.2 materiais.

Exemplo: Exemplo:
Na empresa industrial Rio Claro S./A., em 31 de janeiro, foi Na empresa industrial Rio Claro S./A., em 31 de janeiro, foi
alocada matéria-prima para o produto X, conforme ordem de alocada matéria-prima para o produto X, conforme ordem de
produção no 122, valor de $ 300.000,00. produção no 122, valor de $ 300.000,00.

Lançamento Contábil: Lançamento Contábil:


4.1.1.001 Produtos em Elaboração (produto X) 4.1.1.001 Produtos em Elaboração (produto X)
4.1.2.001 a Matéria-prima 4.1.2.001 a Matéria-prima
Transferência para produção conforme ordem de produção nº 122 Transferência para produção conforme ordem de produção nº 122
300.000,00 300.000,00

Produtos em Elaboração Matéria-Prima Produtos em Elaboração Matéria-Prima


4.1.1.001 4.1.2.001 4.1.1.001 4.1.2.001
300.000,00 300.000,00 300.000,00 300.000,00

FLUXO DOS MATERIAIS FLUXO DOS MATERIAIS


Eventos: Compra Transferência Alocação aos Eventos: Compra Transferência Alocação aos
para a produção produtos para a produção produtos
Documentos: Nota Fiscal Requisição Ordem de produção Documentos: Nota Fiscal Requisição Ordem de produção
Grupos de 1.1.3. 4.1.2. 4.1.1. Grupos de 1.1.3. 4.1.2. 4.1.1.
contas: contas:
Títulos: Estoque Materiais Custos de produção Títulos: Estoque Materiais Custos de produção

3.7 PERDAS DE MATERIAIS 3.7 PERDAS DE MATERIAIS

É muito comum, durante o processo de fabricação ocorrer É muito comum, durante o processo de fabricação ocorrer
desperdícios de materiais. Podemos definir perdas como o material desperdícios de materiais. Podemos definir perdas como o material

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3. MATERIAIS 3. MATERIAIS

desperdiçado na produção e que não se incorporam aos produtos. desperdiçado na produção e que não se incorporam aos produtos.
Existem perdas que são consideradas normais no processo de Existem perdas que são consideradas normais no processo de
produção. Nesse caso, essas perdas não devem ser contabilizadas, produção. Nesse caso, essas perdas não devem ser contabilizadas,
pois fazem parte do próprio processo de fabricação. As perdas normais pois fazem parte do próprio processo de fabricação. As perdas normais
podem ocorrer por evaporação, reações químicas etc. podem ocorrer por evaporação, reações químicas etc.

Existem, porém não são muito comuns, as perdas que são Existem, porém não são muito comuns, as perdas que são
consideradas anormais, isto é, não são previsíveis e, por isso, deixam consideradas anormais, isto é, não são previsíveis e, por isso, deixam
de fazer parte do Custo de Fabricação. Essas perdas são consideradas, de fazer parte do Custo de Fabricação. Essas perdas são consideradas,
então, despesas do período. então, despesas do período.

Imaginemos que tenha havido avarias em 300 m³ de madeira, Imaginemos que tenha havido avarias em 300 m³ de madeira,
avaliados em $ 4.000,00 em virtude de incêndio no setor de produção. avaliados em $ 4.000,00 em virtude de incêndio no setor de produção.
Mediante cópia do documento oficial que comprova a ocorrência, o Mediante cópia do documento oficial que comprova a ocorrência, o
registro contábil poderá ser feito pelo seguinte lançamento contábil: registro contábil poderá ser feito pelo seguinte lançamento contábil:

3.3.4.002 Despesas Eventuais 3.3.4.002 Despesas Eventuais


4.1.2.001 a Matéria-prima 4.1.2.001 a Matéria-prima
Baixa que se processa, tendo em vista perdas ocorridas em razão Baixa que se processa, tendo em vista perdas ocorridas em razão
do incêndio no setor de produção, conf. laudo, referente a 300 m³ de do incêndio no setor de produção, conf. laudo, referente a 300 m³ de
madeira .................................................................................. 4.000,00 madeira .................................................................................. 4.000,00

Despesas eventuais Matéria-prima Despesas eventuais Matéria-prima


3.3.4.002 4.1.2.001 3.3.4.002 4.1.2.001
4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00

3.8 SUBPRODUTOS 3.8 SUBPRODUTOS

Os subprodutos correspondem aos materiais não utilizados Os subprodutos correspondem aos materiais não utilizados
no processo de fabricação e que são comercializados com certa no processo de fabricação e que são comercializados com certa
regularidade. regularidade.

Os principais subprodutos geralmente comercializados são: Os principais subprodutos geralmente comercializados são:
aparas (em indústrias de papel e celulose); limalhas (em indústrias aparas (em indústrias de papel e celulose); limalhas (em indústrias
siderúrgicas); serragens (em indústrias de madeira) etc. siderúrgicas); serragens (em indústrias de madeira) etc.

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

A maneira mais correta para contabilizar-se a Receita com a A maneira mais correta para contabilizar-se a Receita com a
venda de subprodutos é considerá-la como redução do custo de venda de subprodutos é considerá-la como redução do custo de
Fabricação. Fabricação.

Contabilização no livro Diário: Contabilização no livro Diário:

 Pela transferência para o estoque:  Pela transferência para o estoque:


1.1.3.006 Estoque de Subprodutos 1.1.3.006 Estoque de Subprodutos
4.1.1.001 a Produtos em Elaboração 4.1.1.001 a Produtos em Elaboração
“X” kgs de serragem que se destinam à venda......... 500,00 “X” kgs de serragem que se destinam à venda......... 500,00

 Pela venda:  Pela venda:


1.1.1.001 Caixa 1.1.1.001 Caixa
1.1.3.006 a Estoque de Subprodutos 1.1.3.006 a Estoque de Subprodutos
Venda conforme NF “X” .......................................... 500,00 Venda conforme NF “X” .......................................... 500,00

Obs.: Obs.:
1.Valor do estoque de subprodutos é avaliado pelo preço de 1.Valor do estoque de subprodutos é avaliado pelo preço de
venda, e não pelo custo. venda, e não pelo custo.
2.Cada material desperdiçado e transformado em subproduto 2.Cada material desperdiçado e transformado em subproduto
é considerado como recuperação de Custo de Fabricação, é considerado como recuperação de Custo de Fabricação,
motivo pelo qual, no lançamento do registro do estoque motivo pelo qual, no lançamento do registro do estoque
respectivo, credita-se a conta Custo de Fabricação do grupo respectivo, credita-se a conta Custo de Fabricação do grupo
4.1.1.001 – Produtos em Elaboração. 4.1.1.001 – Produtos em Elaboração.

Estoque de subprodutos Produtos em elaboração Estoque de subprodutos Produtos em elaboração


1.1.3.006 4.1.1.001 1.1.3.006 4.1.1.001
(1) 500,00 500,00 (2) 500,00 (1) (1) 500,00 500,00 (2) 500,00 (1)

Caixa Caixa
1.1.1.001 1.1.1.001
(2) 500,00 (2) 500,00

82 82

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3. MATERIAIS 3. MATERIAIS

3.9. SUCATAS 3.9. SUCATAS

As sucatas são os materiais desperdiçados (decorrentes de erros) As sucatas são os materiais desperdiçados (decorrentes de erros)
durante o processo de fabricação, cuja venda também é esporádica. durante o processo de fabricação, cuja venda também é esporádica.
Materiais estragados originados de erros ocorridos durante o Materiais estragados originados de erros ocorridos durante o
processo de produção. Exemplos: lâminas de aço com furos fora processo de produção. Exemplos: lâminas de aço com furos fora
das especificações do projeto; madeira com tamanho diferente do das especificações do projeto; madeira com tamanho diferente do
previsto no projeto. previsto no projeto.

Por serem esporádicas e de pequenos valores (afinal as empresas Por serem esporádicas e de pequenos valores (afinal as empresas
trabalham com margem de erro muito pequena); as sucatas não são trabalham com margem de erro muito pequena); as sucatas não são
consideradas como redução do Custo de Fabricação. consideradas como redução do Custo de Fabricação.

Ocorrendo venda de sucatas, as Receitas devem ser contabilizadas Ocorrendo venda de sucatas, as Receitas devem ser contabilizadas
como Receitas Eventuais, pelo valor alcançado no mercado. como Receitas Eventuais, pelo valor alcançado no mercado.

Exemplo: Exemplo:
A empresa Industrial São Mateus S./A., vendeu 5 m³ de madeira A empresa Industrial São Mateus S./A., vendeu 5 m³ de madeira
com defeito, à vista, por $ 320,00, conforme Nota Fiscal no 567. com defeito, à vista, por $ 320,00, conforme Nota Fiscal no 567.

Lançamento no livro Diário: Lançamento no livro Diário:


1.1.1.001 Caixa 1.1.1.001 Caixa
5.1.3.002 a Receitas Eventuais 5.1.3.002 a Receitas Eventuais
Recibo Vr. Nossa NF no 567, referente a 5 m³ de madeira... 320,00 Recibo Vr. Nossa NF no 567, referente a 5 m³ de madeira... 320,00

Caixa Receitas eventuais Caixa Receitas eventuais


1.1.1.001 5.1.3.002 1.1.1.001 5.1.3.002
320,00 320,00 320,00 320,00

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4 MÃO-DE-OBRA 4 MÃO-DE-OBRA

A mão-de-obra compreende o trabalho do homem aplicado direta A mão-de-obra compreende o trabalho do homem aplicado direta
ou indiretamente na fabricação dos produtos. ou indiretamente na fabricação dos produtos.

O custo com a mão-de-obra engloba os salários, os encargos O custo com a mão-de-obra engloba os salários, os encargos
sociais e outros gastos ligados à força de trabalho. sociais e outros gastos ligados à força de trabalho.

4.1 FOLHA DE PAGAMENTO 4.1 FOLHA DE PAGAMENTO

Os gastos com pessoal ocorrem em virtude do pessoal Os gastos com pessoal ocorrem em virtude do pessoal
admitido para trabalhar na empresa. Esses gastos compreendem a admitido para trabalhar na empresa. Esses gastos compreendem a
contraprestação da empresa pelo esforço dos seus empregados na contraprestação da empresa pelo esforço dos seus empregados na
manutenção da sua atividade produtiva. Alguns desses ônus compõem manutenção da sua atividade produtiva. Alguns desses ônus compõem
a folha de pagamento, sendo que outros não a integram. a folha de pagamento, sendo que outros não a integram.

A folha de pagamento é um documento elaborado pelas empresas A folha de pagamento é um documento elaborado pelas empresas
em que deve constar os dados dos funcionários e os valores das em que deve constar os dados dos funcionários e os valores das
remunerações a que cada um tem direito, os descontos efetuados, e remunerações a que cada um tem direito, os descontos efetuados, e
o valor líquido a ser pago. o valor líquido a ser pago.

4.1.1 Vencimentos 4.1.1 Vencimentos

Compreende os salários, horas extras, comissões, seguros, Compreende os salários, horas extras, comissões, seguros,
alimentação, treinamento, transporte, moradia, assistência médica etc. alimentação, treinamento, transporte, moradia, assistência médica etc.
O somatório de todas as remunerações a serem pagas, normalmente O somatório de todas as remunerações a serem pagas, normalmente
é conhecido como valor bruto da folha de pagamento. é conhecido como valor bruto da folha de pagamento.

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

4.1.2 Descontos 4.1.2 Descontos

Os descontos legais correspondem à contribuição previdenciária, Os descontos legais correspondem à contribuição previdenciária,
contribuição sindical, imposto de renda na fonte, adiantamentos contribuição sindical, imposto de renda na fonte, adiantamentos
concedidos, faltas ao serviço etc. Existem também os descontos de concedidos, faltas ao serviço etc. Existem também os descontos de
contribuição assistencial, assistência médica suplementar, cesta básica, contribuição assistencial, assistência médica suplementar, cesta básica,
vale-refeição, etc. que são efetuados por força de acordo sindical da vale-refeição, etc. que são efetuados por força de acordo sindical da
categoria. categoria.

4.1.3 Valor líquido a pagar 4.1.3 Valor líquido a pagar

Esse valor é obtido pela soma algébrica do total das remunerações Esse valor é obtido pela soma algébrica do total das remunerações
diminuído do total dos descontos efetuados. diminuído do total dos descontos efetuados.

4.1.4 Outros Encargos da Empresa 4.1.4 Outros Encargos da Empresa

Além dos encargos que a empresa paga diretamente aos seus Além dos encargos que a empresa paga diretamente aos seus
empregados, existem os encargos com o pessoal calculado diretamente empregados, existem os encargos com o pessoal calculado diretamente
sobre o total da folha de pagamento, e que é, por força de lei, de sobre o total da folha de pagamento, e que é, por força de lei, de
responsabilidade exclusiva da empresa, são eles: responsabilidade exclusiva da empresa, são eles:
• Contribuição previdenciária - parte da empresa; • Contribuição previdenciária - parte da empresa;
• Fundo de Garantia do Tempo de Serviço; • Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
• Seguro Acidente do Trabalho; • Seguro Acidente do Trabalho;
• Provisão para 13o salário; • Provisão para 13o salário;
• Provisão para Férias. • Provisão para Férias.

4.2 MÃO-DE-OBRA DIRETA 4.2 MÃO-DE-OBRA DIRETA

Compreende os gastos com pessoal que trabalha diretamente Compreende os gastos com pessoal que trabalha diretamente
na fabricação dos produtos. A mão-de-obra direta é aquela que pode na fabricação dos produtos. A mão-de-obra direta é aquela que pode
ser facilmente identificada com os produtos fabricados. Exemplos: ser facilmente identificada com os produtos fabricados. Exemplos:
carpinteiro que trabalha em uma fábrica de móveis, químico que carpinteiro que trabalha em uma fábrica de móveis, químico que
trabalha em um laboratório farmacêutico etc. trabalha em um laboratório farmacêutico etc.

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4. MÃO-DE-OBRA 4. MÃO-DE-OBRA

4.2.1 Contabilização da Mão-de-obra Direta 4.2.1 Contabilização da Mão-de-obra Direta

A empresa industrial deve manter controles que permitam A empresa industrial deve manter controles que permitam
perfeita identificação da mão-de-obra direta em cada produto perfeita identificação da mão-de-obra direta em cada produto
fabricado. Para isso, apontamentos são feitos em planilhas de mão-de- fabricado. Para isso, apontamentos são feitos em planilhas de mão-de-
obra, facilitando a atribuição do valor do respectivo gasto para os obra, facilitando a atribuição do valor do respectivo gasto para os
produtos. produtos.

Por uma questão de praticidade, a empresa deverá fazer folha Por uma questão de praticidade, a empresa deverá fazer folha
de pagamento, separando os tipos de mão-de-obra (direta e indireta). de pagamento, separando os tipos de mão-de-obra (direta e indireta).

Exemplo: Exemplo:
A folha de pagamento da produção da Cia. Industrial Santos A folha de pagamento da produção da Cia. Industrial Santos
S./A., apresentou os seguintes valores: S./A., apresentou os seguintes valores:
Valor bruto da folha – $ 180.000, Valor bruto da folha – $ 180.000,
Contribuição de previdência – parte da empresa – $ 45.600, Contribuição de previdência – parte da empresa – $ 45.600,
FGTS – $ 14.400, FGTS – $ 14.400,

Lançamento contábil: Lançamento contábil:


4.1.3.001 Salários 4.1.3.001 Salários
2.1.1.010 a Salários a Pagar 2.1.1.010 a Salários a Pagar
Apropriação da folha do pessoal da produção..180.000, Apropriação da folha do pessoal da produção..180.000,

4.1.3.002 Encargos Sociais 4.1.3.002 Encargos Sociais


a Diversos a Diversos
Apropriação dos encargos s/ a folha do pessoal Apropriação dos encargos s/ a folha do pessoal
da produção da produção
2.1.1.007 a Contribuição Previdenciária a Recolher .... 45.600, 2.1.1.007 a Contribuição Previdenciária a Recolher .... 45.600,
2.1.1.008 a FGTS a Recolher ........................................ 14.400, 2.1.1.008 a FGTS a Recolher ........................................ 14.400,
60.000, 60.000,

4.2.2 Atribuição da Mão-de-obra Direta aos Produtos 4.2.2 Atribuição da Mão-de-obra Direta aos Produtos

Se a Cia. Industrial Santos S./A. fabricasse apenas um produto, os Se a Cia. Industrial Santos S./A. fabricasse apenas um produto, os
custos seriam atribuídos a esse único produto. Entretanto, imaginemos custos seriam atribuídos a esse único produto. Entretanto, imaginemos
que ela fabrica três tipos de produtos diferentes: sendo Produtos X, que ela fabrica três tipos de produtos diferentes: sendo Produtos X,
Y e Z. Y e Z.

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Por meio das planilhas de apontamento de mão-de-obra, a Por meio das planilhas de apontamento de mão-de-obra, a
indústria tem condições de saber com precisão o valor que foi aplicado indústria tem condições de saber com precisão o valor que foi aplicado
em cada produto. em cada produto.
Produto X – 50% Produto X – 50%
Produto Y – 30% Produto Y – 30%
Produto Z – 20% Produto Z – 20%

Assim , deveremos atribuir e apropriar os gastos com MOD na Assim , deveremos atribuir e apropriar os gastos com MOD na
proporção apresentada. proporção apresentada.

Custo total de MOD $ 240.000, P r o d u t os Custo total de MOD $ 240.000, P r o d u t os


Códigos Contas Total X (50%) Y (30%) Z (20%) Códigos Contas Total X (50%) Y (30%) Z (20%)
4.1.3.001 Salário 180.000 90.000 54.000 36.000 4.1.3.001 Salário 180.000 90.000 54.000 36.000
4.1.3.002 Encargos Sociais 60.000 30.000 18.000 12.000 4.1.3.002 Encargos Sociais 60.000 30.000 18.000 12.000
Totais 240.000 120.000 72.000 48.000 Totais 240.000 120.000 72.000 48.000

Apropriação da MOD para o Produto X: Apropriação da MOD para o Produto X:

Lançamento Contábil: Lançamento Contábil:


4.1.1.001 Produtos em Elaboração – Produto X 4.1.1.001 Produtos em Elaboração – Produto X
a Diversos a Diversos
Apropriação que se processa para formação do custo do Apropriação que se processa para formação do custo do
pro-duto X, conforme mapa: pro-duto X, conforme mapa:
4.1.3.001 Salários 4.1.3.001 Salários
Parcela correspondente a esta conta.......... 90.000, Parcela correspondente a esta conta.......... 90.000,
4.1.3.002 Encargos Sociais 4.1.3.002 Encargos Sociais
Parcela correspondente a esta conta......... 30.000, Parcela correspondente a esta conta......... 30.000,
120.000, 120.000,

Após adotar o mesmo procedimento para os produtos Y e Z, os Após adotar o mesmo procedimento para os produtos Y e Z, os
custos com MOD ficarão devidamente apropriados na conta Produtos custos com MOD ficarão devidamente apropriados na conta Produtos
em Elaboração que registra o Custo de Produção dos produtos. em Elaboração que registra o Custo de Produção dos produtos.

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4. MÃO-DE-OBRA 4. MÃO-DE-OBRA

Razonetes: Razonetes:

Salários Encargos Sociais Salários Encargos Sociais


4.1.3.001 4.1.3.002 4.1.3.001 4.1.3.002
(1) 180.000 90.000 (X) (2) 60.000 30.000 (x) (1) 180.000 90.000 (X) (2) 60.000 30.000 (x)
54.000 (y) 18.000 (y) 54.000 (y) 18.000 (y)
36.000 (Z) 12.000 (z) 36.000 (Z) 12.000 (z)
180.000 180.000 60.000 60.000 180.000 180.000 60.000 60.000

Produtos em Elaboração Salários a Pagar Produtos em Elaboração Salários a Pagar


4.1.1.001 2.1.1.010 4.1.1.001 2.1.1.010
(x) 120.000 180.000 (1) (x) 120.000 180.000 (1)
(y) 72.000 (y) 72.000
(z) 48.000 (z) 48.000
240.000 240.000

Contr. Prev. a Recolher FGTS a Recolher Contr. Prev. a Recolher FGTS a Recolher
2.1.1.007 2.1.1.008 2.1.1.007 2.1.1.008
45.600 (2) 14.400 (2) 45.600 (2) 14.400 (2)

4.3 MÃO-DE-OBRA INDIRETA 4.3 MÃO-DE-OBRA INDIRETA

Compreende os gastos com pessoal que trabalha na produção Compreende os gastos com pessoal que trabalha na produção
sem interferir diretamente na fabricação dos produtos. Sempre que não sem interferir diretamente na fabricação dos produtos. Sempre que não
for possível identificar o gasto com pessoal em relação às unidades for possível identificar o gasto com pessoal em relação às unidades
produzidas, esse gasto será considerado Mão-de-obra Indireta. produzidas, esse gasto será considerado Mão-de-obra Indireta.
Exemplo: salário da supervisão da fábrica, pessoal da manutenção, Exemplo: salário da supervisão da fábrica, pessoal da manutenção,
controle de qualidade etc. controle de qualidade etc.
89 89

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

4.3.1 Contabilização da mão-de-obra indireta 4.3.1 Contabilização da mão-de-obra indireta

A Cia. Industrial Santos S./A. faz a folha de pagamento A Cia. Industrial Santos S./A. faz a folha de pagamento
separadamente e apresentou os seguintes valores referentes à MOI. separadamente e apresentou os seguintes valores referentes à MOI.

Valor bruto da folha – $ 90.000, Valor bruto da folha – $ 90.000,


Contribuição de previdência – parte da empresa – $ 19.800, Contribuição de previdência – parte da empresa – $ 19.800,
FGTS – $ 7.200, FGTS – $ 7.200,

Lançamento contábil: Lançamento contábil:

4.1.4.001 Salários 4.1.4.001 Salários


2.1.1.010 a Salários a Pagar 2.1.1.010 a Salários a Pagar
Apropriação da folha de Mão-de-Obra Indireta .. 90.000, Apropriação da folha de Mão-de-Obra Indireta .. 90.000,
4.1.4.002 Encargos Sociais 4.1.4.002 Encargos Sociais
a Diversos a Diversos
2.1.1.007 a Contribuição Previdenciária a Recolher........19.800, 2.1.1.007 a Contribuição Previdenciária a Recolher........19.800,
2.1.1.008 a FGTS a Recolher ......................................... 7.200, 2.1.1.008 a FGTS a Recolher ......................................... 7.200,
27.000, 27.000,
Apropriação dos encargos s/ a folha do pessoal da produção Apropriação dos encargos s/ a folha do pessoal da produção

Podemos notar que os gastos com a folha de pagamento foram Podemos notar que os gastos com a folha de pagamento foram
debitados nas contas do grupo que representam o Custo de Produção. debitados nas contas do grupo que representam o Custo de Produção.

4.3.2 Rateio da Mão-de-obra Indireta aos Produtos 4.3.2 Rateio da Mão-de-obra Indireta aos Produtos

Se a Cia. Industrial Santos S./A. fabricasse apenas um produto, os Se a Cia. Industrial Santos S./A. fabricasse apenas um produto, os
custos seriam atribuídos a esse único produto. Entretanto, já sabemos custos seriam atribuídos a esse único produto. Entretanto, já sabemos
que ela fabrica três tipos de produtos diferentes: Produtos X, Y e Z. que ela fabrica três tipos de produtos diferentes: Produtos X, Y e Z.

A empresa poderá fazer o rateio da Mão-de-obra indireta (MOI) A empresa poderá fazer o rateio da Mão-de-obra indireta (MOI)
com base no critério que achar mais conveniente, entretanto, na prática, com base no critério que achar mais conveniente, entretanto, na prática,
a base mais utilizada é a mesma que foi utilizada para a Mão-de-obra a base mais utilizada é a mesma que foi utilizada para a Mão-de-obra
direta (MOD). direta (MOD).

Podemos, então, fazer o rateio da MOI na mesma proporção Podemos, então, fazer o rateio da MOI na mesma proporção
que foi feita para a MOD. que foi feita para a MOD.

90 90

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4. MÃO-DE-OBRA 4. MÃO-DE-OBRA

Produto X – 50% Produto X – 50%


Produto Y – 30% Produto Y – 30%
Produto Z – 20% Produto Z – 20%

Assim sendo, deveremos atribuir e apropriar os gastos com MOI Assim sendo, deveremos atribuir e apropriar os gastos com MOI
na proporção apresentada. na proporção apresentada.

Custo total de MOI $ 117.000, P r o d u t os Custo total de MOI $ 117.000, P r o d u t os


Código Contas Total x (50%) Y (30%) Z (20%) Código Contas Total x (50%) Y (30%) Z (20%)
4.1.4.001 Salário 90.000 45.000 27.000 18.000 4.1.4.001 Salário 90.000 45.000 27.000 18.000
4.1.4.002 Encargos Sociais 27.000 13.500 8.100 5.400 4.1.4.002 Encargos Sociais 27.000 13.500 8.100 5.400
Totais 117.000 58.500 35.100 23.400 Totais 117.000 58.500 35.100 23.400

Apropriação da MOI para o Produto A Apropriação da MOI para o Produto A

Lançamento contábil: Lançamento contábil:

4.1.1.001 Produtos em Elaboração – Produto X 4.1.1.001 Produtos em Elaboração – Produto X


a Diversos a Diversos
Apropriação que se processa para formação do custo Apropriação que se processa para formação do custo
do produto X, conforme mapa: do produto X, conforme mapa:
4.1.4.001 Salários 4.1.4.1 Salários
Parcela correspondente a essa conta .... 45.000, Parcela correspondente a essa conta .... 45.000,
4.1.4.002 Encargos Sociais 4.1.4.2 Encargos Sociais
Parcela correspondente a essa conta .... 13.500, Parcela correspondente a essa conta .... 13.500,
58.500, 58.500,

Após adotar o mesmo procedimento para os produtos Y e Z, os Após adotar o mesmo procedimento para os produtos Y e Z, os
custos com MOI ficarão devidamente apropriados na conta Produtos custos com MOI ficarão devidamente apropriados na conta Produtos
em Elaboração que registra o Custo de Produção dos produtos. em Elaboração que registra o Custo de Produção dos produtos.
Salários Encargos Sociais Salários Encargos Sociais
4.1.4.001 4.1.4.002 4.1.4.001 4.1.4.002
(1) 90.000 45.000 (x ) (2) 27.000 13.500 (x) (1) 90.000 45.000 (x ) (2) 27.000 13.500 (x)
27.000 (y ) 8.100 (y) 27.000 (y ) 8.100 (y)
18.000 (z ) 5.400 (z) 18.000 (z ) 5.400 (z)
90.000 90.000 27.000 27.000 90.000 90.000 27.000 27.000

91 91

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Prod. Em Elaboração Salários a Pagar Prod. Em Elaboração Salários a Pagar


4.1.1.001 2.1.1.010 4.1.1.001 2.1.1.010
(x) 58.500 90.000 (1) (x) 58.500 90.000 (1)
(y) 35.100 (y) 35.100
(z) 23.400 (z) 23.400
117.000 117.000

Contr. Prev. A Recolher FGTS a Recolher Contr. Prev. A Recolher FGTS a Recolher
2.1.1.007 2.1.1.008 2.1.1.007 2.1.1.008

4.4 OUTROS GASTOS CONSIDERADOS COMO 4.4 OUTROS GASTOS CONSIDERADOS COMO
MÃO-DE-OBRA MÃO-DE-OBRA

Neste capítulo, por medida de praticidade, apresentamos os Neste capítulo, por medida de praticidade, apresentamos os
exemplos apenas com salários e encargos sociais. Entretanto, cabe exemplos apenas com salários e encargos sociais. Entretanto, cabe
lembrar que temos uma gama muito ampla de dispêndios com lembrar que temos uma gama muito ampla de dispêndios com
empregados que também são enquadrados como custo de mão-de- empregados que também são enquadrados como custo de mão-de-
obra: obra:
 13o Salário.  13o Salário.
 Férias.  Férias.
 Adicional Constitucional de Férias (1/3).  Adicional Constitucional de Férias (1/3).
 Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.  Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
 Seguro Acidente do Trabalho.  Seguro Acidente do Trabalho.
 Salário educação.  Salário educação.
 Vale transporte.  Vale transporte.
 Assistência Médica.  Assistência Médica.
 Cesta Básica.  Cesta Básica.

92 92

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4. MÃO-DE-OBRA 4. MÃO-DE-OBRA

 Programa de Alimentação do Trabalhador.  Programa de Alimentação do Trabalhador.


 Treinamento.  Treinamento.
 Horas Extras.  Horas Extras.
 Outros gastos com pessoal da produção.  Outros gastos com pessoal da produção.

EXERCÍCIOS: EXERCÍCIOS:

1) Que você entende por mão-de-obra? 1) Que você entende por mão-de-obra?

2) Que vem a ser mão-de-obra direta? 2) Que vem a ser mão-de-obra direta?

3) Que vem a ser mão-de-obra indireta? 3) Que vem a ser mão-de-obra indireta?

4) Normalmente, qual a base mais indicada para rateio da mão-de- 4) Normalmente, qual a base mais indicada para rateio da mão-de-
obra indireta? obra indireta?

5) Cite cinco exemplos de gastos que devem ser enquadrados como 5) Cite cinco exemplos de gastos que devem ser enquadrados como
custo de mão-de-obra. custo de mão-de-obra.

6) A Cia. Industrial Formosa do Oeste Ltda. apresentou os seguintes 6) A Cia. Industrial Formosa do Oeste Ltda. apresentou os seguintes
saldos nas contas do grupo 4.1.4 - Mão-de-obra Indireta: saldos nas contas do grupo 4.1.4 - Mão-de-obra Indireta:
320.000,00 – Salários 320.000,00 – Salários
80.000,00 – Encargos Sociais 80.000,00 – Encargos Sociais
12.000,00 – 13o Salário 12.000,00 – 13o Salário
2.500,00 – Férias 2.500,00 – Férias
8.000,00 – Seguro Acidente do Trabalho 8.000,00 – Seguro Acidente do Trabalho
422.500,00 422.500,00

Ratear e contabilizar em razonetes o valor da mão-de-obra indireta a Ratear e contabilizar em razonetes o valor da mão-de-obra indireta a
ser atribuída aos produtos fabricados pela Cia., utilizando como base ser atribuída aos produtos fabricados pela Cia., utilizando como base
de rateio os valores da mão-de-obra direta, a saber: de rateio os valores da mão-de-obra direta, a saber:
300.000,00 – Produto J 300.000,00 – Produto J
200.000,00 – Produto K 200.000,00 – Produto K
500.000,00 – Produto L 500.000,00 – Produto L
1.000.000,00 1.000.000,00

93 93

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Produtos Produtos
Códigos Contas Total J( ) K( ) L( ) Códigos Contas Total J( ) K( ) L( )
Salário Salário
Encargos Sociais Encargos Sociais
13º Salário 13º Salário
Férias Férias
Seg. Acid. Trabalho Seg. Acid. Trabalho
Totais Totais

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5. GASTOS GERAIS DE 5. GASTOS GERAIS DE
FABRICAÇÃO FABRICAÇÃO

Os GGF compreendem todos os demais gastos decorrentes do Os GGF compreendem todos os demais gastos decorrentes do
processo de fabricação. Os GGF mais comuns são: Energia elétrica, processo de fabricação. Os GGF mais comuns são: Energia elétrica,
aluguel da fábrica, depreciação dos equipamentos, seguro das aluguel da fábrica, depreciação dos equipamentos, seguro das
máquinas, consumo de água, material de limpeza, etc. máquinas, consumo de água, material de limpeza, etc.

5.1 Classificação dos gastos gerais de Fabricação 5.1 Classificação dos gastos gerais de Fabricação

Gastos Gerais Diretos - são os gastos que incidem diretamente Gastos Gerais Diretos - são os gastos que incidem diretamente
na fabricação, quando forem identificados em relação aos produtos. na fabricação, quando forem identificados em relação aos produtos.
Ex. energia elétrica consumida por uma máquina quando exista Ex. energia elétrica consumida por uma máquina quando exista
medidor que permita identificar o consumo em relação a cada produto medidor que permita identificar o consumo em relação a cada produto
fabricado. fabricado.

Gastos Gerais Indiretos - sempre que não houver meios seguros Gastos Gerais Indiretos - sempre que não houver meios seguros
que permitam identificação do gasto em relação ao produto, esse gasto que permitam identificação do gasto em relação ao produto, esse gasto
é considerado indireto. Há casos em que os controles para consideração é considerado indireto. Há casos em que os controles para consideração
dos Gastos Gerais de Fabricação como Diretos são tão onerosos para dos Gastos Gerais de Fabricação como Diretos são tão onerosos para
a empresa que é preferível considerá-los como Indiretos. a empresa que é preferível considerá-los como Indiretos.

A apropriação dos GGF Indiretos ao custo de fabricação dos A apropriação dos GGF Indiretos ao custo de fabricação dos
produtos é feita por meio de rateio. Vários são os critérios que podem produtos é feita por meio de rateio. Vários são os critérios que podem
ser usados. Caberá ao responsável pela contabilidade de custos, em ser usados. Caberá ao responsável pela contabilidade de custos, em
conjunto com a engenharia de produção, decidir sobre o melhor conjunto com a engenharia de produção, decidir sobre o melhor
critério para a empresa, ou seja, aquele que apresente o menor grau critério para a empresa, ou seja, aquele que apresente o menor grau
de arbitrariedade e subjetividade possível. de arbitrariedade e subjetividade possível.

95 95

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

5.2. CONTABILIZAÇÃO DOS GASTOS GERAIS DE 5.2. CONTABILIZAÇÃO DOS GASTOS GERAIS DE
FABRICAÇÃO FABRICAÇÃO

Fatos ocorridos na Cia Industrial Santa Clara Ltda., durante o Fatos ocorridos na Cia Industrial Santa Clara Ltda., durante o
mês “X” e os respectivos lançamentos contáveis: mês “X” e os respectivos lançamentos contáveis:

Aluguel do mês, a ser pago no mês seguinte: Aluguel do mês, a ser pago no mês seguinte:
4.1.5.002 Aluguel 4.1.5.002 Aluguel
2.1.1.002 a Aluguel a Pagar 2.1.1.002 a Aluguel a Pagar
Apropriação referente ao aluguel deste mês.....12.000,00 Apropriação referente ao aluguel deste mês.....12.000,00

Pagamento da conta de telefone do mês: Pagamento da conta de telefone do mês:


4.1.5.006 Comunicações 4.1.5.006 Comunicações
1.1.1.001 a Caixa 1.1.1.001 a Caixa
Pagamento conta de telefone deste mês......... 3.000,00 Pagamento conta de telefone deste mês......... 3.000,00

Depreciação das máquinas: Depreciação das máquinas:


4.1.5.003 Depreciação 4.1.5.003 Depreciação
1.2.3.007 a Depreciação Acumulada 1.2.3.007 a Depreciação Acumulada
Apropriação da cota de depreciação deste mês..1.000,00 Apropriação da cota de depreciação deste mês..1.000,00

5.3. RATEIO DOS GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO 5.3. RATEIO DOS GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO

Vários critérios podem ser usados visando à adoção da base Vários critérios podem ser usados visando à adoção da base
de rateio mais adequada para cada caso. Como ocorre com todos os de rateio mais adequada para cada caso. Como ocorre com todos os
CIF, não há regra geral que possa ser adotada por todas as empresas; CIF, não há regra geral que possa ser adotada por todas as empresas;
cada caso deve ser estudado isoladamente. Vejamos as bases mais cada caso deve ser estudado isoladamente. Vejamos as bases mais
utilizadas: utilizadas:
• Valor da Matéria-prima aplicada; • Valor da Matéria-prima aplicada;
• Valor da Mão-de-obra Direta; • Valor da Mão-de-obra Direta;
• Quantidade de Unidades Produzidas; • Quantidade de Unidades Produzidas;
• Custo Primário (matéria-prima + mão-de-obra direta). • Custo Primário (matéria-prima + mão-de-obra direta).

96 96

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5. GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO 5. GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO

Vimos que, na empresa Industrial Santa Clara Ltda., durante o Vimos que, na empresa Industrial Santa Clara Ltda., durante o
mês X, ocorreram os seguintes GGF. mês X, ocorreram os seguintes GGF.

4.1.5.002 Aluguel da Fábrica.................................................. 12.000, 4.1.5.002 Aluguel da Fábrica.................................................. 12.000,


4.1.5.006 Comunicações ........................................................... 3.000, 4.1.5.006 Comunicações ........................................................... 3.000,
4.1.5.003 Depreciação das Máquinas ..................................... 1.000, 4.1.5.003 Depreciação das Máquinas ..................................... 1.000,
Total ......................................................................................... 16.000, Total ......................................................................................... 16.000,

Imaginemos que a empresa fabricou durante o mês, três produtos, Imaginemos que a empresa fabricou durante o mês, três produtos,
os quais tiveram os seguintes Custos Primários *: os quais tiveram os seguintes Custos Primários *:

Produto X = $ 5.000, Produto X = $ 5.000,


Produto Y = $ 3.000, Produto Y = $ 3.000,
Produto Z = $ 2.000, Produto Z = $ 2.000,
Total ...........$ 10.000, Total ...........$ 10.000,

* Custo primário = matéria-prima + mão-de-obra direta. * Custo primário = matéria-prima + mão-de-obra direta.

Para calcularmos e contabilizarmos o valor dos GGF que deverá Para calcularmos e contabilizarmos o valor dos GGF que deverá
ser atribuído a cada produto, tendo por base o Custo Primário; ser atribuído a cada produto, tendo por base o Custo Primário;
deveremos em primeiro lugar calcular a porcentagem de participação deveremos em primeiro lugar calcular a porcentagem de participação
de cada produto em relação ao Total do Custo Primário da produção de cada produto em relação ao Total do Custo Primário da produção
do mês. Depois, com base nos percentuais encontrados, calcular o do mês. Depois, com base nos percentuais encontrados, calcular o
valor proporcional de cada gasto a ser rateado para cada produto. valor proporcional de cada gasto a ser rateado para cada produto.

Cálculo da proporção a ser rateada para cada produto: Cálculo da proporção a ser rateada para cada produto:
Produto X: Produto X:
10.000 = 100% 10.000 = 100%
5.000 = X 5.000 = X
X = 5.000 x 100 : 10.000 = 50% X = 5.000 x 100 : 10.000 = 50%

Usando a mesma regra: Usando a mesma regra:


Produto Y Produto Y
X = 3.000 x 100 : 10.000 = 30% X = 3.000 x 100 : 10.000 = 30%

Produto Z Produto Z
X = 2.000 x 100 : 10.000 = 20% X = 2.000 x 100 : 10.000 = 20%

97 97

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Tabela de Rateio de GGF Tabela de Rateio de GGF


Base de rateio: Custo primário Produtos Base de rateio: Custo primário Produtos
Códigos Contas Total X(50% Y(30%) Z(20%) Códigos Contas Total X(50% Y(30%) Z(20%)
4.1.5.002 Aluguel 12.000 6.000 3.600 2.400 4.1.5.002 Aluguel 12.000 6.000 3.600 2.400
4.1.5.006 Comunicações 3.000 1.500 900 600 4.1.5.006 Comunicações 3.000 1.500 900 600
4.1.5.003 Depreciação 1.000 500 300 200 4.1.5.003 Depreciação 1.000 500 300 200
Totais 16.000 8.000 4.800 3.200 Totais 16.000 8.000 4.800 3.200

Contabilização: Contabilização:
Debitamos a conta 4.1.1– Custos de Produção do respectivo Debitamos a conta 4.1.1– Custos de Produção do respectivo
produto, creditando as contas do grupo 4.1.5 – GGF que registraram produto, creditando as contas do grupo 4.1.5 – GGF que registraram
englobadamente os respectivos gastos. englobadamente os respectivos gastos.

Lançamento contábil: Lançamento contábil:


4.1.1.001 Custo de Produção – Produto X 4.1.1.001 Custo de Produção – Produto X
a Diversos a Diversos
Rateio à razão de 50% sobre os GGF, conforme Rateio à razão de 50% sobre os GGF, conforme
mapa, para formação do custo do produto X: mapa, para formação do custo do produto X:
4.1.5.002 a Aluguel........................................ 6.000, 4.1.5.002 a Aluguel........................................ 6.000,
4.1.5.006 a Comunicações .......................... 1.500, 4.1.5.006 a Comunicações .......................... 1.500,
4.1.5.003 a Depreciação ................................. 500, 4.1.5.003 a Depreciação ................................. 500,
8.000, 8.000,

Devemos atentar para o fato de que todos os gastos ocorridos Devemos atentar para o fato de que todos os gastos ocorridos
durante o processo de fabricação que não se enquadrarem dentro das durante o processo de fabricação que não se enquadrarem dentro das
características de materiais ou mão-de-obra, deverão ser classificados características de materiais ou mão-de-obra, deverão ser classificados
como Gastos Gerais de Fabricação. como Gastos Gerais de Fabricação.

Após adotar o mesmo procedimento para os produtos Y e Z, os Após adotar o mesmo procedimento para os produtos Y e Z, os
custos com GGF ficarão devidamente apropriados na conta Produtos custos com GGF ficarão devidamente apropriados na conta Produtos
em Elaboração que registra o Custo de Produção dos produtos. em Elaboração que registra o Custo de Produção dos produtos.

98 98

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5. GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO 5. GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO

Aluguel Comunicações Aluguel Comunicações


4.1.5.002 4.1.5.006 4.1.5.002 4.1.5.006
(1) 12.000 6.000 (x) (2) 3.000 1.500 (x) (1) 12.000 6.000 (x) (2) 3.000 1.500 (x)
3.600 (y) 900 (y) 3.600 (y) 900 (y)
2.400 (z) 600 (z) 2.400 (z) 600 (z)
12.000 12.000 3.000 3.000 12.000 12.000 3.000 3.000

Depreciação Produtos em Elaboração Depreciação Produtos em Elaboração


4.1.5.003 4.1.1.001 4.1.5.003 4.1.1.001
(3) 1.000 500 (x) (x) 8.000 (3) 1.000 500 (x) (x) 8.000
300 (y) (y) 4.800 300 (y) (y) 4.800
200 (z) (z) 3.200 200 (z) (z) 3.200
1.000 1.000 16.000 1.000 1.000 16.000

Aluguel a Pagar Caixa Aluguel a Pagar Caixa


2.1.1.002 1.1.1.001 2.1.1.002 1.1.1.001
12.000 (1) 3.000 (2) 12.000 (1) 3.000 (2)

Depreciação Acumulada Depreciação Acumulada


1.2.3.007 1.2.3.007

99 99

Introd_a_Contabilidade_2013.indd 99 07/03/13 16:56 Introd_a_Contabilidade_2013.indd 99 07/03/13 16:56


Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS

1) O que são Gastos Gerais de Fabricação? 1) O que são Gastos Gerais de Fabricação?

2) Além do Custo Primário, quais outras bases poderão ser utilizadas 2) Além do Custo Primário, quais outras bases poderão ser utilizadas
para rateio dos Gastos Gerais de Fabricação? para rateio dos Gastos Gerais de Fabricação?

3) Cite seis exemplos de Gastos Gerais de Fabricação. 3) Cite seis exemplos de Gastos Gerais de Fabricação.

4) A “Cia. Industrial Sul Fluminense S./A.” apresentou os seguintes 4) A “Cia. Industrial Sul Fluminense S./A.” apresentou os seguintes
saldos nas contas do grupo 4.1.5 - Gastos Gerais de Fabricação, saldos nas contas do grupo 4.1.5 - Gastos Gerais de Fabricação,
no mês 10/X7: no mês 10/X7:
10.000,00 – Aluguel 10.000,00 – Aluguel
2.000,00 – Prêmio de Seguro 2.000,00 – Prêmio de Seguro
3.600,00 – Serviços de Terceiros 3.600,00 – Serviços de Terceiros
1.200,00 – Água 1.200,00 – Água
600,00 – Materiais de Limpeza 600,00 – Materiais de Limpeza
17.400,00 17.400,00

Ratear e contabilizar o valor dos Gastos Gerais de Fabricação, a ser Ratear e contabilizar o valor dos Gastos Gerais de Fabricação, a ser
atribuído aos produtos fabricados pela Cia., utilizando como base de atribuído aos produtos fabricados pela Cia., utilizando como base de
rateio os valores do Custo Primário de cada produto, a saber: rateio os valores do Custo Primário de cada produto, a saber:
180.000,00 – Produto J 180.000,00 – Produto J
120.000,00 – Produto K 120.000,00 – Produto K
300.000,00 – Produto L 300.000,00 – Produto L
600.000,00 600.000,00

PRODUTOS PRODUTOS
Códigos Contas Total J( ) K( ) L( ) Códigos Contas Total J( ) K( ) L( )

Aluguel Aluguel
Prêmio Seguro Prêmio Seguro
Serv. Terceiros Serv. Terceiros
Água Água
Mat. Limpeza Mat. Limpeza
Totais Totais

100 100

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5. GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO 5. GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO

5) Considerando a seguir, calcule os custos indiretos e os custos 5) Considerando a seguir, calcule os custos indiretos e os custos
unitários dos produtos “A”, “B” e “C”, respectivamente: unitários dos produtos “A”, “B” e “C”, respectivamente:
• Os custos de mão-de-obra direta foram apropriados com base na • Os custos de mão-de-obra direta foram apropriados com base na
quantidade de unidades produzidas. quantidade de unidades produzidas.
• Os custos indiretos foram rateados com base no custo direto total • Os custos indiretos foram rateados com base no custo direto total
de cada produto. de cada produto.
CUSTOS Produto “A” Produto “B” Produto “C” TOTAL CUSTOS Produto “A” Produto “B” Produto “C” TOTAL
Matéria-prima $177.750,00 $118.500,00 $98.750,00 Matéria-prima $177.750,00 $118.500,00 $98.750,00
Mão-de-obra direta $355.500,00 Mão-de-obra direta $355.500,00
SUB-TOTAL SUB-TOTAL
Custos indiretos $262.675,00 Custos indiretos $262.675,00
TOTAL TOTAL
Unidades 125 275 350 750 Unidades 125 275 350 750
Custo unitário Custo unitário

a) Custos Indiretos: $ 43.779,17 $ 96.314,17 $ 122.581,66 a) Custos Indiretos: $ 43.779,17 $ 96.314,17 $ 122.581,66
Custo Unitário: $ 2.246,23 $ 1.255,14 $ 1.106,38 Custo Unitário: $ 2.246,23 $ 1.255,14 $ 1.106,38

b) Custos Indiretos: $ 82.950,00 $ 87.097,50 $ 92.627,50 b) Custos Indiretos: $ 82.950,00 $ 87.097,50 $ 92.627,50
Custo Unitário: $ 2.559,60 $ 1.221,63 $ 1.020,79 Custo Unitário: $ 2.559,60 $ 1.221,63 $ 1.020,79

c) Custos Indiretos: $ 118.203,75 $ 78.802,50 $ 65.668,75 c) Custos Indiretos: $ 118.203,75 $ 78.802,50 $ 65.668,75
Custo Unitário: $ 4.559,29 $ 1.519,76 $ 723,70 Custo Unitário: $ 4.559,29 $ 1.519,76 $ 723,70

d) Custos Indiretos: $ 237.000,00 $ 248.850,00 $ 264.650,00 d) Custos Indiretos: $ 237.000,00 $ 248.850,00 $ 264.650,00
Custo Unitário: $ 2.559,60 $ 1.221,63 $ 1.020,79 Custo Unitário: $ 2.559,60 $ 1.221,63 $ 1.020,79

6) Uma empresa produziu, no mesmo período, 100 unidades do 6) Uma empresa produziu, no mesmo período, 100 unidades do
produto A, 200 unidades do produto B e 300 unidades de um produto A, 200 unidades do produto B e 300 unidades de um
produto C. Considerando $ 176,25 de custos indiretos e que os produto C. Considerando $ 176,25 de custos indiretos e que os
custos unitários de matérias-primas foram, respectivamente, $ custos unitários de matérias-primas foram, respectivamente, $
1,50, $ 0,90 e $ 0,60 e os custos unitários de mão-de-obra direta, 1,50, $ 0,90 e $ 0,60 e os custos unitários de mão-de-obra direta,
$ 0,60, $ 0,30 e $ 0,25, o custo final indireto unitário de cada $ 0,60, $ 0,30 e $ 0,25, o custo final indireto unitário de cada
produto, proporcional ao custo direto total de cada produto, será, produto, proporcional ao custo direto total de cada produto, será,
respectivamente: respectivamente:

101 101

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a 52,50 60,00 63,75 a 52,50 60,00 63,75
b 210,00 240,00 255,00 b 210,00 240,00 255,00
c 3,86 2,08 1,44 c 3,86 2,08 1,44
d 0,53 0,30 0,21 d 0,53 0,30 0,21

RESUMO RESUMO

Diante do até aqui exposto, podemos constatar que o Custo Diante do até aqui exposto, podemos constatar que o Custo
Industrial é composto por três elementos básicos: Materiais, Industrial é composto por três elementos básicos: Materiais,
Mão-de-obra e Gastos Gerais de Fabricação. Assim classificados: Mão-de-obra e Gastos Gerais de Fabricação. Assim classificados:

Componentes Classificação em relação a: Componentes Classificação em relação a:


Produtos Fabricados Volume de Produção Produtos Fabricados Volume de Produção
Direto - identificado (minério de ferro) Variável – varia Direto - identificado (minério de ferro) Variável – varia
Materiais Materiais
Indireto - não identificado (óleo lubrificante) Fixo – não varia Indireto - não identificado (óleo lubrificante) Fixo – não varia
Direta - identificada (operário) Variável - varia Direta - identificada (operário) Variável - varia
Mão-de-Obra Mão-de-Obra
Indireta - não identificada (chefe) Fixo – não varia Indireta - não identificada (chefe) Fixo – não varia
Direto - identificado (energia elétrica) Variável - varia Direto - identificado (energia elétrica) Variável - varia
GGF GGF
Indireto - não identificado (aluguel) Fixo – não varia Indireto - não identificado (aluguel) Fixo – não varia

102 102

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6 CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS 6 CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS

O grau de detalhamento no momento da contabilização ficará a O grau de detalhamento no momento da contabilização ficará a
critério de cada empresa. critério de cada empresa.

Se a empresa optar por registrar os fatos na medida de suas Se a empresa optar por registrar os fatos na medida de suas
ocorrências, deixará a contabilidade com grande quantidade de ocorrências, deixará a contabilidade com grande quantidade de
registros, fato que só dificultará qualquer tipo de análise futura. registros, fato que só dificultará qualquer tipo de análise futura.

Somos de opinião que a empresa procure valer-se ao máximo das Somos de opinião que a empresa procure valer-se ao máximo das
informações constantes nas planilhas de rateio e apuração dos custos, informações constantes nas planilhas de rateio e apuração dos custos,
registrando assim os fatos de forma mais simplificada. Qualquer registrando assim os fatos de forma mais simplificada. Qualquer
análise posterior deverá sempre ser feita mediante os mapas, que análise posterior deverá sempre ser feita mediante os mapas, que
obrigatoriamente deverão estar arquivados como suporte documental obrigatoriamente deverão estar arquivados como suporte documental
dos lançamentos contábeis. dos lançamentos contábeis.

6.1 ESQUEMA BÁSICO PARA 6.1 ESQUEMA BÁSICO PARA


CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS

1 – Materiais 1 – Materiais

a) Quando adquiridos pela indústria: a) Quando adquiridos pela indústria:


• Debita-se a conta de estoque respectiva, do grupo 1.1.3 – do • Debita-se a conta de estoque respectiva, do grupo 1.1.3 – do
Ativo Circulante. Ativo Circulante.
• Credita-se a adequada conta patrimonial: Disponível ou • Credita-se a adequada conta patrimonial: Disponível ou
Obrigação. Obrigação.
b) Quando requisitados pelas seções produtivas: b) Quando requisitados pelas seções produtivas:
• Debita-se a conta respectiva do grupo 4.1.2 – Materiais. • Debita-se a conta respectiva do grupo 4.1.2 – Materiais.
• Credita-se a conta que registra o estoque em questão. • Credita-se a conta que registra o estoque em questão.

103 103

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

c) Mediante planilhas do setor de produção: c) Mediante planilhas do setor de produção:


• Debita-se a conta do grupo 4.1.1 – Custo de Produção do • Debita-se a conta do grupo 4.1.1 – Custo de Produção do
respectivo produto; respectivo produto;
• Credita-se as contas próprias do grupo 4.1.2 – Materiais. • Credita-se as contas próprias do grupo 4.1.2 – Materiais.

2 – Mão-de-obra 2 – Mão-de-obra
2.1 Referente à folha de pagamento de mão-de-obra direta: 2.1 Referente à folha de pagamento de mão-de-obra direta:
• Debita-se as contas próprias do grupo 4.1.3 – Mão-de-obra • Debita-se as contas próprias do grupo 4.1.3 – Mão-de-obra
direta. direta.
• Credita-se a conta Patrimonial respectiva (disponível ou • Credita-se a conta Patrimonial respectiva (disponível ou
obrigação). obrigação).
2.2 Referente à folha de pagamento de mão-de-obra indireta: 2.2 Referente à folha de pagamento de mão-de-obra indireta:
• Debita-se as contas próprias do grupo 4.1.4 – Mão-de-obra • Debita-se as contas próprias do grupo 4.1.4 – Mão-de-obra
indireta. indireta.
• Credita-se a conta Patrimonial respectiva (disponível ou • Credita-se a conta Patrimonial respectiva (disponível ou
obrigação). obrigação).
2.3 Mediante planilhas de rateio: 2.3 Mediante planilhas de rateio:
• Debita-se a conta do grupo 4.1.1 – Custo de Produção do • Debita-se a conta do grupo 4.1.1 – Custo de Produção do
respectivo produto. respectivo produto.
• Credita-se as contas próprias dos grupos 4.1.3 e 4.1.4. • Credita-se as contas próprias dos grupos 4.1.3 e 4.1.4.
(MOD e MOI). (MOD e MOI).

Obs.: O mesmo procedimento deverá ser adotado para outros Obs.: O mesmo procedimento deverá ser adotado para outros
gastos com pessoal. gastos com pessoal.

3 – Gastos Gerais de Fabricação 3 – Gastos Gerais de Fabricação


a) Quando forem gerados: a) Quando forem gerados:
• Debita-se a conta próprias do grupo 4.1.5 – Gastos Gerais • Debita-se a conta próprias do grupo 4.1.5 – Gastos Gerais
de Fabricação. de Fabricação.
• Credita-se a conta Patrimonial respectiva (disponível ou de • Credita-se a conta Patrimonial respectiva (disponível ou de
obrigação). obrigação).
b) Mediante planilhas de rateio: b) Mediante planilhas de rateio:
• Debita-se a conta do grupo 4.1.1 – Custo de Produção. • Debita-se a conta do grupo 4.1.1 – Custo de Produção.
• Credita-se as contas respectivas do grupo 4.1.5 – Gastos • Credita-se as contas respectivas do grupo 4.1.5 – Gastos
Gerais de Fabricação. Gerais de Fabricação.

104 104

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6. CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS 6. CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS

4 – Transferência do produto acabado para estoque 4 – Transferência do produto acabado para estoque
• Debita-se a conta 1.1.3.001 – Estoque de Produtos Acabados. • Debita-se a conta 1.1.3.001 – Estoque de Produtos Acabados.
• Credita-se a conta do grupo (4.1.1) Custo de Produção. • Credita-se a conta do grupo (4.1.1) Custo de Produção.

Obs.:1) Após esse lançamento, os produtos estarão devidamente Obs.:1) Após esse lançamento, os produtos estarão devidamente
registrados na conta de estoque, com seus Custos de registrados na conta de estoque, com seus Custos de
Produção individualizados. Produção individualizados.
2) A partir deste momento, a empresa deverá adotar também 2) A partir deste momento, a empresa deverá adotar também
o controle do estoque dos produtos acabados, com o controle do estoque dos produtos acabados, com
procedimentos iguais aos vistos para os materiais, ou seja, procedimentos iguais aos vistos para os materiais, ou seja,
Peps, Ueps ou Mpm). Peps, Ueps ou Mpm).

5 – Pela venda dos produtos 5 – Pela venda dos produtos


a) Registro da venda: a) Registro da venda:
• Debita-se a adequada conta Patrimonial (Caixa, Duplicatas • Debita-se a adequada conta Patrimonial (Caixa, Duplicatas
a Receber etc). a Receber etc).
• Credita-se a conta 5.1.1.001 – Venda de Produtos. • Credita-se a conta 5.1.1.001 – Venda de Produtos.
b) Baixa nos estoques: b) Baixa nos estoques:
• Debita-se a conta 6.1.1.001 – Custo dos Produtos Vendidos. • Debita-se a conta 6.1.1.001 – Custo dos Produtos Vendidos.
• Credita-se a conta 1.1.3.001 – Estoque de Produtos Acabados. • Credita-se a conta 1.1.3.001 – Estoque de Produtos Acabados.

6 – Pela apuração do Resultado com Produtos 6 – Pela apuração do Resultado com Produtos
• Debita-se a conta 5.1.1.001 – Venda de Produtos • Debita-se a conta 5.1.1.001 – Venda de Produtos
• Credita-se a conta 6.1.1.002 – Resultado com Venda de • Credita-se a conta 6.1.1.002 – Resultado com Venda de
Produtos Produtos

• Debita-se a conta 6.1.1.002 – Resultado com Venda de Produtos • Debita-se a conta 6.1.1.002 – Resultado com Venda de Produtos
• Credita-se a conta 6.1.1.001 – Custo dos Produtos Vendidos • Credita-se a conta 6.1.1.001 – Custo dos Produtos Vendidos

105 105

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

6.2 ESQUEMA GRÁFICO DE CONTABILIZAÇÃO 6.2 ESQUEMA GRÁFICO DE CONTABILIZAÇÃO

INTEGRAÇÃO: CONTABILIDADE GERAL INTEGRAÇÃO: CONTABILIDADE GERAL


× ×
CONTABILIDADE DE CUSTOS CONTABILIDADE DE CUSTOS

CAIXA ou BANCOS ou CAIXA ou BANCOS ou


MATERIAIS PROD. EM MATERIAIS PROD. EM
CONTAS A PAGAR CONTAS A PAGAR
ELABORAÇÃO ELABORAÇÃO
Materiais Materiais

Folha de Folha de
Pagamento Pagamento
MÃO DE OBRA MÃO DE OBRA
do do
Pessoal da Pessoal da
fábrica Salários e fábrica Salários e
Encargos Encargos
Demais Gastos do pessoal Demais Gastos do pessoal
De Fabricação: ligados à De Fabricação: ligados à
-Alugueis produção -Alugueis produção
-Energia -Energia
-Combustíveis -Combustíveis
GASTOS GERAIS GASTOS GERAIS
-Limpeza -Limpeza
DE FABRICAÇÃO DE FABRICAÇÃO

DESPESAS Demais DESPESAS Demais


ANTECIPADAS gastos PRODUTOS ANTECIPADAS gastos PRODUTOS
ACABADOS (ABC) ACABADOS (ABC)
Seguros da Seguros da
fábrica fábrica

DEPRECIAÇÃO DEPRECIAÇÃO
ACUMULADA Depreciação ACUMULADA Depreciação
do Prédio, CPV do Prédio, CPV
Máquinas e Máquinas e
Equipamentos Equipamentos
da fábrica da fábrica

106 106

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6. CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS 6. CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS

RESUMO RESUMO

1º) Separação dos Custos; 1º) Separação dos Custos;

2º) apropriação dos Custos Diretos, diretamente aos produtos; 2º) apropriação dos Custos Diretos, diretamente aos produtos;

3º) rateio dos Custos Indiretos aos produtos. 3º) rateio dos Custos Indiretos aos produtos.

Exemplos: Exemplos:
Fatos ocorridos na “Cia. Industrial Califórnia S./A.”. Fatos ocorridos na “Cia. Industrial Califórnia S./A.”.
Em 31 de maio a Cia. Industrial Califórnia S./A., apresentou os Em 31 de maio a Cia. Industrial Califórnia S./A., apresentou os
seguintes saldos nas contas dos grupos: seguintes saldos nas contas dos grupos:
4.1.2 - Materiais........................................................$ 60.000, 4.1.2 - Materiais........................................................$ 60.000,
4.1.3 - Mão-de-obra direta........................................$ 40.000, 4.1.3 - Mão-de-obra direta........................................$ 40.000,
4.1.5 - Gastos Gerais de Fabricação ....................... $ 30.000, 4.1.5 - Gastos Gerais de Fabricação ....................... $ 30.000,

Sabendo-se que a referida indústria fabricou durante o mês de Sabendo-se que a referida indústria fabricou durante o mês de
dezembro apenas um tipo de produto e considerando que não havia dezembro apenas um tipo de produto e considerando que não havia
produtos em elaboração no início e no final do mês. produtos em elaboração no início e no final do mês.

a) Calcule, extracontabilmente, o Custo de Produção das 200 unidades a) Calcule, extracontabilmente, o Custo de Produção das 200 unidades
de produtos fabricados. de produtos fabricados.
b) Informe o custo unitário de cada unidade fabricada. b) Informe o custo unitário de cada unidade fabricada.
c) Efetue a Contabilização somente em razonetes. c) Efetue a Contabilização somente em razonetes.
d) Transfira o Custo de Produção para a conta Estoque de Produtos d) Transfira o Custo de Produção para a conta Estoque de Produtos
Acabados. Acabados.
Resposta: a) Resposta: a)
Planilha de cálculo e apontamento de custos: Planilha de cálculo e apontamento de custos:
Elementos de custos $ Elementos de custos $
Materiais 60.000, Materiais 60.000,
Mão-de-obra direta 40.000, Mão-de-obra direta 40.000,
Gastos Gerais de Fabricação 30.000, Gastos Gerais de Fabricação 30.000,
Custo de Produção 130.000, Custo de Produção 130.000,

107 107

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

b) $ 130.000, ÷ 200 unidades = $ 650, b) $ 130.000, ÷ 200 unidades = $ 650,

c/d) c/d)
4.1.2. – Materiais 4.1.3. – MOD 4.1.2. – Materiais 4.1.3. – MOD
(sd) 60.000 60.000 (a) (sd) 40.000 40.000 (b) (sd) 60.000 60.000 (a) (sd) 40.000 40.000 (b)

4.1.5 – G.G.F 4.1.5 – G.G.F


(sd) 30.000 30.000 (c) (sd) 30.000 30.000 (c)

4.1.1 – Custo de Produção 1.1.3 – Estoque 4.1.1 – Custo de Produção 1.1.3 – Estoque
(a) 60.000 130.000 (d) (d) 130.000 (a) 60.000 130.000 (d) (d) 130.000
(b) 40.000 (b) 40.000
(c) 30.000 (c) 30.000
130.000 130.000 130.000 130.000

Legenda: Legenda:
a) Transferência dos materiais para produtos em elaboração. a) Transferência dos materiais para produtos em elaboração.
b) Transferência da mão-de-obra para produtos em elaboração. b) Transferência da mão-de-obra para produtos em elaboração.
c) Transferência dos gastos gerais de fabricação para produtos em c) Transferência dos gastos gerais de fabricação para produtos em
elaboração elaboração
d) Transferência dos produtos acabados para o estoque, mediante d) Transferência dos produtos acabados para o estoque, mediante
a planilha de produção. a planilha de produção.

Dados dos fatos ocorridos no mês de março na “Cia. Industrial Dados dos fatos ocorridos no mês de março na “Cia. Industrial
Jales Ltda.”. Jales Ltda.”.

Estoque Inicial: Estoque Inicial:


Estoque de Matérias-primas..................................$ 120.000 Estoque de Matérias-primas..................................$ 120.000
Estoque de Produtos Acabados ............................$ 100.000 Estoque de Produtos Acabados ............................$ 100.000

Fatos ocorridos durante o mês de março: Fatos ocorridos durante o mês de março:
1. Compra a prazo de Matérias-primas do fornecedor SOS Ltda., 1. Compra a prazo de Matérias-primas do fornecedor SOS Ltda.,
conforme NF 487, no valor de $ 300.000. conforme NF 487, no valor de $ 300.000.

108 108

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6. CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS 6. CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS

2. Matérias-primas transferidas para a produção: 2. Matérias-primas transferidas para a produção:


Produto X, conforme requisições 870 e 871: $ 200.000; Produto X, conforme requisições 870 e 871: $ 200.000;
Produto Y, conforme requisições 872 e 873: $ 200.000. Produto Y, conforme requisições 872 e 873: $ 200.000.

3. Folha de pagamento do pessoal da produção (MOD), a ser 3. Folha de pagamento do pessoal da produção (MOD), a ser
apropriada: $ 200.000 apropriada: $ 200.000

4. Folha de pagamento referente à Mão-de-obra Indireta, a ser 4. Folha de pagamento referente à Mão-de-obra Indireta, a ser
apropriada: $ 100.000 apropriada: $ 100.000

5. Conta de água da fábrica a ser apropriada em 31 de março, no 5. Conta de água da fábrica a ser apropriada em 31 de março, no
valor de $ 40.000. valor de $ 40.000.

6. Aluguel da fábrica a ser apropriado em 31 de março, $ 20.000. 6. Aluguel da fábrica a ser apropriado em 31 de março, $ 20.000.

7. Todos os produtos foram vendidos, a prazo, por $ 1.000.000. 7. Todos os produtos foram vendidos, a prazo, por $ 1.000.000.

Informações adicionais: Informações adicionais:


a) Durante o mês de março, foram fabricadas: a) Durante o mês de março, foram fabricadas:
10.000 unidades do produto X; 10.000 unidades do produto X;
5.000 unidades do produto Y. 5.000 unidades do produto Y.
b) Conforme anotações nas planilhas de acompanhamento, constatou- b) Conforme anotações nas planilhas de acompanhamento, constatou-
se que, do valor bruto da folha de pagamento da Mão-de-obra se que, do valor bruto da folha de pagamento da Mão-de-obra
Direta, 80% foram aplicados no produto X e 20% no produto Y. Direta, 80% foram aplicados no produto X e 20% no produto Y.
c) Ratear a Mão-de-obra Indireta, tendo por base de rateio o valor da c) Ratear a Mão-de-obra Indireta, tendo por base de rateio o valor da
Mão-de-obra Direta. Mão-de-obra Direta.
d) Ratear os Gastos Gerais de Fabricação, com base no Custo Primário. d) Ratear os Gastos Gerais de Fabricação, com base no Custo Primário.
e) No final do mês, não havia produtos em elaboração. e) No final do mês, não havia produtos em elaboração.

Pede-se: Pede-se:
( q ) Calcule e contabilize (razonetes) o Custo de Fabricação dos ( q ) Calcule e contabilize (razonetes) o Custo de Fabricação dos
produtos, transferindo o Custo de Produção de cada produto produtos, transferindo o Custo de Produção de cada produto
para a conta Estoque de Produtos Acabados. para a conta Estoque de Produtos Acabados.
( r ) Informar o custo unitário para cada produto fabricado. ( r ) Informar o custo unitário para cada produto fabricado.
( s ) Informar o Resultado com Venda de Produtos (RVP). ( s ) Informar o Resultado com Venda de Produtos (RVP).

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

RESPOSTAS RESPOSTAS

q) Elementos de custos Total X Y q) Elementos de custos Total X Y


Matéria-prima 400.000, 200.000, 200.000, Matéria-prima 400.000, 200.000, 200.000,
Mão-de-obra direta 200.000, (80%) 160.000, (20%) 40.000, Mão-de-obra direta 200.000, (80%) 160.000, (20%) 40.000,
Custo primário 600.000, 360.000, 240.000, Custo primário 600.000, 360.000, 240.000,
Mão-de-obra indireta 100.000, (80%) 80.000, (20%) 20.000, Mão-de-obra indireta 100.000, (80%) 80.000, (20%) 20.000,
Gastos Gerais de Fabricação 60.000, (60%)* 36.000, (40%)* 24.000, Gastos Gerais de Fabricação 60.000, (60%)* 36.000, (40%)* 24.000,
Custo Total 760.000, 476.000, 284.000, Custo Total 760.000, 476.000, 284.000,
Unidades fabricadas ÷ 10.000 ÷ 5.000 Unidades fabricadas ÷ 10.000 ÷ 5.000
Custo Unitário 47,60 56,80 Custo Unitário 47,60 56,80

* Para calcular a porcentagem a ser aplicada sobre os GGF’s, aplicamos * Para calcular a porcentagem a ser aplicada sobre os GGF’s, aplicamos
a seguinte metodologia: a seguinte metodologia:
Produto X Produto X
600.000, 100% x = 360.000, × 100 = 60% 600.000, 100% x = 360.000, × 100 = 60%
360.000, x 600.000, 360.000, x 600.000,

Produto Y Produto Y
600.000, 100% x = 240.000, × 100 = 40% 600.000, 100% x = 240.000, × 100 = 40%
240.000, x 600.000, 240.000, x 600.000,

Contabilização: Contabilização:
Para não estender muito e visando facilitar o entendimento Para não estender muito e visando facilitar o entendimento
apresentamos os lançamentos contábeis diretamente na forma de apresentamos os lançamentos contábeis diretamente na forma de
razonetes. razonetes.

Estoque Mat. Prima Estoque Prod. Acabados Estoque Mat. Prima Estoque Prod. Acabados
1.1.3.003 1.1.3.001 1.1.3.003 1.1.3.001
(sd) 120.000 400.000 (2) (sd) 100.000 860.000 (f) (sd) 120.000 400.000 (2) (sd) 100.000 860.000 (f)
(1) 300.000 (e) 476.000 (1) 300.000 (e) 476.000
420.000 400.000 (e) 284.000 420.000 400.000 (e) 284.000
(sd) 20.000 860.000 860.000 (sd) 20.000 860.000 860.000

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6. CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS 6. CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS

Fornecedores Mão-de-obra Direta Fornecedores Mão-de-obra Direta


2.1.1.001 4.1.3.001 2.1.1.001 4.1.3.001
300.000 Elementos
(1) (3) 200.000 200.000 (b) 300.000 (1) (3) 200.000 200.000 (b)
X Y de custos Total X Y
200.000, 200.000, Matéria-prima 400.000, 200.000, 200.000,
(80%) 160.000, (20%) 40.000, Mão-de-obra direta 200.000, (80%) 160.000, (20%) 40.000,
360.000, 240.000, Custo primário 600.000, 360.000, 240.000,
(80%) 80.000, (20%) 20.000, Mão-de-obra indireta 100.000, (80%) 80.000, (20%) 20.000,
(60%)* 36.000, (40%)* 24.000, Gastos Gerais de Fabricação 60.000, (60%)* 36.000, (40%)* 24.000,
476.000, 284.000, Custo Total 760.000, 476.000, 284.000,
÷ 10.000 ÷ 5.000 Unidades fabricadas ÷ 10.000 ÷ 5.000
47,60 56,80 Salários a Pagar Custo Unitário Mão-de-obra Indireta 47,60 56,80 Salários a Pagar Mão-de-obra Indireta
2.1.1.010 4.1.4.001 2.1.1.010 4.1.4.001
200.000 (3) (4) 100.000 100.000 (c) 200.000 (3) (4) 100.000 100.000 (c)
100.000 (4) 100.000 (4)

300.000 (sd) 300.000 (sd)

Consumo de Água Outras Obr. a Pagar Consumo de Água Outras Obr. a Pagar
4.1.5.007 2.1.1.012 4.1.5.007 2.1.1.012
(5) 40.000 40.000 (d) 40.000 (5) (5) 40.000 40.000 (d) 40.000 (5)
20.000 (6) 20.000 (6)
60.000 (sd) 60.000 (sd)

Aluguel Clientes Aluguel Clientes


4.1.5.002 1.1.2.001 4.1.5.002 1.1.2.001
(6) 20.000 20.000 (d) (7) 1.000.000 (6) 20.000 20.000 (d) (7) 1.000.000

111 111

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Venda de Produtos Custo Produtos Vendidos Venda de Produtos Custo Produtos Vendidos
5.1.1.001 6.1.1.001 5.1.1.001 6.1.1.001
(g) 1.000.000 1.000.000 (7) (f) 860.000 860.000 (g) 1.000.000 1.000.000 (7) (f) 860.000 860.000

Resultado c/ Venda Produtos Produtos em Elaboração Resultado c/ Venda Produtos Produtos em Elaboração
6.1.1.002 4.1.1.001 6.1.1.002 4.1.1.001
(h) 860.000 1.000.000 (g) (a) 400.000 760.000 (e) (h) 860.000 1.000.000 (g) (a) 400.000 760.000 (e)
140.000 (sd) (b) 200.000 140.000 (sd) (b) 200.000
(c) 100.000 (c) 100.000
(d) 60.000 (d) 60.000
760.000 760.000 760.000 760.000

Matéria-Prima Matéria-Prima
4.1.2.001 4.1.2.001
(2) 400.000 400.000 (a) (2) 400.000 400.000 (a)

Legendas: Legendas:
1 - Compra de matéria prima. 1 - Compra de matéria prima.
2 - Transferência de matéria-prima para a área de produção. 2 - Transferência de matéria-prima para a área de produção.
3 - Registro da folha de pagamento de mão-de-obra direta. 3 - Registro da folha de pagamento de mão-de-obra direta.
4 - Registro da folha de pagamento de mão-de-obra indireta. 4 - Registro da folha de pagamento de mão-de-obra indireta.
5 - Registro do consumo de água. 5 - Registro do consumo de água.
6 - Registro do aluguel. 6 - Registro do aluguel.
7 - Venda dos produtos a prazo. 7 - Venda dos produtos a prazo.
a - Apropriação da matéria-prima para os produtos em elaboração. a - Apropriação da matéria-prima para os produtos em elaboração.
b - Apropriação da mão-de-obra direta para produtos em elaboração. b - Apropriação da mão-de-obra direta para produtos em elaboração.
c - Apropriação da mão-de-obra indireta para produtos em elaboração. c - Apropriação da mão-de-obra indireta para produtos em elaboração.

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6. CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS 6. CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS

d - Apropriação do consumo de água e do aluguel para produtos em d - Apropriação do consumo de água e do aluguel para produtos em
elaboração. elaboração.
e - Transferência dos produtos acabados (X,Y) para o estoque, e - Transferência dos produtos acabados (X,Y) para o estoque,
mediante a planilha de produção. mediante a planilha de produção.
f - Transferência do valor dos produtos vendidos para a conta Custo f - Transferência do valor dos produtos vendidos para a conta Custo
dos Produtos Vendidos. dos Produtos Vendidos.
g - Transferência do valor das vendas para a conta Resultado com g - Transferência do valor das vendas para a conta Resultado com
Venda de Produtos. Venda de Produtos.
h - Transferência do valor do custo dos produtos vendidos para a h - Transferência do valor do custo dos produtos vendidos para a
conta Resultado com Venda de Produtos. conta Resultado com Venda de Produtos.
(r) (r)
Produto X - $ 47,60 Produto X - $ 47,60
Produto Y - $ 56,80 Produto Y - $ 56,80
(s) (s)
Resultado com venda de produtos - $ 140.000, Resultado com venda de produtos - $ 140.000,

COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO

A seguir apresentamos a lei de formação, e a influência de cada A seguir apresentamos a lei de formação, e a influência de cada
componente de custo (MP, MO e GGF) na composição do custo componente de custo (MP, MO e GGF) na composição do custo
unitário dos Produtos. Esta micro-visão da composição de custos dos unitário dos Produtos. Esta micro-visão da composição de custos dos
produtos é muito importante para análise dos impactos dos aumentos produtos é muito importante para análise dos impactos dos aumentos
($) dos valores dos componentes de custos. ($) dos valores dos componentes de custos.

Produto X Produto X
$ 20,00 – Matéria-prima ($ 200.000, ÷ 10.000 unidades) $ 20,00 – Matéria-prima ($ 200.000, ÷ 10.000 unidades)
$ 24,00 – Mão-de-obra ($ 240.000, ÷ 10.000 unidades) $ 24,00 – Mão-de-obra ($ 240.000, ÷ 10.000 unidades)
$ 3,60 – Gastos Gerais de Fabricação ($ 36.000, ÷ 10.000 unidades) $ 3,60 – Gastos Gerais de Fabricação ($ 36.000, ÷ 10.000 unidades)
$ 47,60 – Total $ 47,60 – Total

Produto Y Produto Y
$ 40,00 – Matéria-prima ($ 200.000, ÷ 5.000 unidades) $ 40,00 – Matéria-prima ($ 200.000, ÷ 5.000 unidades)
$ 12,00 – Mão-de-obra ($ 60.000, ÷ 5.000 unidades) $ 12,00 – Mão-de-obra ($ 60.000, ÷ 5.000 unidades)
$ 4,80 – Gastos Gerais de Fabricação ($ 24.000, ÷ 5.000 unidades) $ 4,80 – Gastos Gerais de Fabricação ($ 24.000, ÷ 5.000 unidades)
$ 56,80 – Total $ 56,80 – Total

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

EXERCÍCIOS: EXERCÍCIOS:

1) Os lançamentos abaixo registram quais etapas do processo de 1) Os lançamentos abaixo registram quais etapas do processo de
fabricação? fabricação?
a) Debita-se a conta respectiva do grupo 4.1.2 – Materiais a) Debita-se a conta respectiva do grupo 4.1.2 – Materiais
Credita-se a conta que registra o estoque em questão. Credita-se a conta que registra o estoque em questão.

b) Debita-se a conta 1.1.3.001 – Estoque de Produtos Acabados. b) Debita-se a conta 1.1.3.001 – Estoque de Produtos Acabados.
Credita-se a conta do grupo (4.1.1) Custo de Produção. Credita-se a conta do grupo (4.1.1) Custo de Produção.

2) Para apropriar corretamente os Custos Indiretos de Fabricação, é 2) Para apropriar corretamente os Custos Indiretos de Fabricação, é
necessário: necessário:
a) Conhecer a quantidade de produtos elaborados. a) Conhecer a quantidade de produtos elaborados.
b) Quantificar os produtos em processo e elaborados. b) Quantificar os produtos em processo e elaborados.
c) Estabelecer alguma relação causal entre eles e os produtos em c) Estabelecer alguma relação causal entre eles e os produtos em
elaboração. elaboração.
d) Determinar os totais dos custos indiretos do mês. d) Determinar os totais dos custos indiretos do mês.

3) Fatos ocorridos na “Cia. Industrial Santa Mônica S./A.”. 3) Fatos ocorridos na “Cia. Industrial Santa Mônica S./A.”.
Em 31 de agosto a Cia Industrial Santa Mônica S./A. apresentou os Em 31 de agosto a Cia Industrial Santa Mônica S./A. apresentou os
seguintes saldos nas contas dos grupos: seguintes saldos nas contas dos grupos:
4.1.2 – Materiais ...................................................... $ 50.000, 4.1.2 – Materiais ...................................................... $ 50.000,
4.1.3 - Mão-de-obra direta........................................ $ 20.000, 4.1.3 - Mão-de-obra direta........................................ $ 20.000,
4.1.5 - Gastos Gerais de Fabricação ......................... $ 30.000, 4.1.5 - Gastos Gerais de Fabricação ......................... $ 30.000,

Sabendo-se que a referida indústria fabricou durante o mês de Sabendo-se que a referida indústria fabricou durante o mês de
dezembro apenas um tipo de produto e considerando que não havia dezembro apenas um tipo de produto e considerando que não havia
produtos em elaboração no início e no final do mês. produtos em elaboração no início e no final do mês.

a) Calcule o Custo de Produção das 200 unidades de produtos fabricados; a) Calcule o Custo de Produção das 200 unidades de produtos fabricados;
b) Informe o custo unitário de cada unidade fabricada. b) Informe o custo unitário de cada unidade fabricada.
c) Efetue a Contabilização (razonetes). c) Efetue a Contabilização (razonetes).
d) Transfira o Custo de Produção para a conta Estoque de Produtos d) Transfira o Custo de Produção para a conta Estoque de Produtos
Acabados. Acabados.

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6. CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS 6. CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS

4) Dados dos fatos ocorridos no mês de dezembro na “Cia. Industrial 4) Dados dos fatos ocorridos no mês de dezembro na “Cia. Industrial
Jundiaí Ltda.”. Jundiaí Ltda.”.

Estoque Inicial: Estoque Inicial:


Estoque de Matérias-primas..................................$ 240.000 Estoque de Matérias-primas..................................$ 240.000
Estoque de Produtos Acabados ............................$ 200.000 Estoque de Produtos Acabados ............................$ 200.000

Fatos ocorridos durante o mês de dezembro: Fatos ocorridos durante o mês de dezembro:
1) Compra a prazo de Matérias-primas do fornecedor Cia. Dalila 1) Compra a prazo de Matérias-primas do fornecedor Cia. Dalila
Ltda., conforme NF 384, no valor de $ 600.000. Ltda., conforme NF 384, no valor de $ 600.000.

2) Matérias-primas transferidas para a produção: 2) Matérias-primas transferidas para a produção:


Produto A, conforme requisições 320 e 321: $ 400.000. Produto A, conforme requisições 320 e 321: $ 400.000.
Produto B, conforme requisições 322 e 323: $ 400.000. Produto B, conforme requisições 322 e 323: $ 400.000.

3) Folha de pagamento do pessoal da produção (MOD), a ser 3) Folha de pagamento do pessoal da produção (MOD), a ser
apropriada: $ 400.000 apropriada: $ 400.000

4) Folha de pagamento referente à Mão-de-obra Indireta, a ser 4) Folha de pagamento referente à Mão-de-obra Indireta, a ser
apropriada: $ 200.000 apropriada: $ 200.000

5) Conta de água da fábrica a ser apropriada em 31 de dezembro, no 5) Conta de água da fábrica a ser apropriada em 31 de dezembro, no
valor de $ 80.000. valor de $ 80.000.

6) Aluguel da fábrica a ser apropriado em 31 de dezembro, no valor 6) Aluguel da fábrica a ser apropriado em 31 de dezembro, no valor
de $ 40.000. de $ 40.000.

Informações adicionais: Informações adicionais:


a) Durante o mês de dezembro, foram fabricadas: a) Durante o mês de dezembro, foram fabricadas:
20.000 unidades do produto A; 20.000 unidades do produto A;
10.000 unidades do produto B. 10.000 unidades do produto B.
b) Conforme anotações nas planilhas da mão-de-obra, constatou-se b) Conforme anotações nas planilhas da mão-de-obra, constatou-se
que, do valor bruto da folha de pagamento da Mão-de-obra Direta, que, do valor bruto da folha de pagamento da Mão-de-obra Direta,
80% foram aplicados no produto A e 20% no produto B. 80% foram aplicados no produto A e 20% no produto B.
c) Ratear a Mão-de-obra Indireta, tendo por base de rateio o valor da c) Ratear a Mão-de-obra Indireta, tendo por base de rateio o valor da
Mão-de-obra Direta. Mão-de-obra Direta.
d) Ratear os Gastos Gerais de Fabricação, com base no Custo Primário. d) Ratear os Gastos Gerais de Fabricação, com base no Custo Primário.
e) No final do mês, não havia produtos em elaboração. e) No final do mês, não havia produtos em elaboração.

115 115

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Pede-se: Pede-se:
( t ) Calcule e contabilize (razonetes) o Custo de Fabricação dos ( t ) Calcule e contabilize (razonetes) o Custo de Fabricação dos
produtos, transferindo o Custo de Produção de cada produto produtos, transferindo o Custo de Produção de cada produto
para a conta Estoque de Produtos Acabados. para a conta Estoque de Produtos Acabados.
( u ) Informe o custo unitário para cada produto fabricado. ( u ) Informe o custo unitário para cada produto fabricado.
( v ) Informe o total dos produtos acabados em estoque. ( v ) Informe o total dos produtos acabados em estoque.

Atenção: O exercício seguinte apresenta o mesmo formato do anterior, Atenção: O exercício seguinte apresenta o mesmo formato do anterior,
a diferença está na base do rateio para atribuição do custo a diferença está na base do rateio para atribuição do custo
da mão-de-obra indireta aos produtos. da mão-de-obra indireta aos produtos.

5) Dados dos fatos ocorridos no mês de outubro na “Cia Industrial 5) Dados dos fatos ocorridos no mês de outubro na “Cia Industrial
Marte Ltda.”. Marte Ltda.”.
Estoque Inicial: Estoque Inicial:
Estoque de Matérias-primas..................................$ 120.000 Estoque de Matérias-primas..................................$ 120.000
Estoque de Produtos Acabados ........................... $ 100.000 Estoque de Produtos Acabados ........................... $ 100.000

Fatos ocorridos durante o mês de outubro: Fatos ocorridos durante o mês de outubro:
1) Compra a prazo de Matérias-primas do fornecedor XPTO Ltda., 1) Compra a prazo de Matérias-primas do fornecedor XPTO Ltda.,
conforme NF 487, no valor de $ 300.000. conforme NF 487, no valor de $ 300.000.

2) Matérias-primas transferidas para a produção: 2) Matérias-primas transferidas para a produção:


Produto A, conforme requisições 870 e 871: $ 200.000; Produto A, conforme requisições 870 e 871: $ 200.000;
Produto B, conforme requisições 872 e 873: $ 200.000. Produto B, conforme requisições 872 e 873: $ 200.000.

3) Folha de pagamento do pessoal da produção (MOD), a ser apropriada: 3) Folha de pagamento do pessoal da produção (MOD), a ser apropriada:
Valor bruto da folha ............................... $ 200.000 Valor bruto da folha ............................... $ 200.000

4) Folha de pagamento referente à Mão-de-obra Indireta, a ser apropriada: 4) Folha de pagamento referente à Mão-de-obra Indireta, a ser apropriada:
Valor bruto da folha .............................. $ 100.000 Valor bruto da folha .............................. $ 100.000

5) Conta de água da fábrica a ser apropriada em 31 de outubro, no 5) Conta de água da fábrica a ser apropriada em 31 de outubro, no
valor de $ 40.000. valor de $ 40.000.

6) Aluguel da fábrica a ser apropriado em 31 de outubro, $ 20.000. 6) Aluguel da fábrica a ser apropriado em 31 de outubro, $ 20.000.

7) Todos os produtos foram vendidos, a prazo, por $ 1.000.000. 7) Todos os produtos foram vendidos, a prazo, por $ 1.000.000.

116 116

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6. CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS 6. CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS

Informações adicionais: Informações adicionais:


a) Durante o mês de outubro, foram fabricadas: a) Durante o mês de outubro, foram fabricadas:
7.000 unidades do produto A; 7.000 unidades do produto A;
3.000 unidades do produto B. 3.000 unidades do produto B.
b) Conforme anotações nos boletins diários da mão-de-obra, constatou- b) Conforme anotações nos boletins diários da mão-de-obra, constatou-
se que, do valor bruto da folha de pagamento da Mão-de-obra Direta, se que, do valor bruto da folha de pagamento da Mão-de-obra Direta,
80% foram aplicados no produto A e 20% no produto B. 80% foram aplicados no produto A e 20% no produto B.
c) Ratear a Mão-de-obra Indireta, tendo por base de rateio as unidades c) Ratear a Mão-de-obra Indireta, tendo por base de rateio as unidades
fabricadas. fabricadas.
d) Ratear os Gastos Gerais de Fabricação, com base no Custo Primário. d) Ratear os Gastos Gerais de Fabricação, com base no Custo Primário.
e) No final do mês, não havia produtos em elaboração. e) No final do mês, não havia produtos em elaboração.

Pede-se: Pede-se:
(w) Calcule e contabilize (razonetes) o Custo de Fabricação (w) Calcule e contabilize (razonetes) o Custo de Fabricação
dos produtos, transferindo o Custo de Produção de cada dos produtos, transferindo o Custo de Produção de cada
produto para a conta Estoque de Produtos Acabados. produto para a conta Estoque de Produtos Acabados.
( x ) Informe o custo unitário para cada produto fabricado. ( x ) Informe o custo unitário para cada produto fabricado.
( y ) Informe o total dos produtos acabados em estoque. ( y ) Informe o total dos produtos acabados em estoque.
( z ) Informe o Resultado com Venda de Produtos - RVP ( z ) Informe o Resultado com Venda de Produtos - RVP

117 117

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7 DEPARTAMENTALIZAÇÃO 7 DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Até aqui vimos que os custos indiretos são atribuídos aos Até aqui vimos que os custos indiretos são atribuídos aos
produtos tendo como base de rateio: custo primário, mão-de-obra, produtos tendo como base de rateio: custo primário, mão-de-obra,
unidades produzidas, matéria-prima aplicada, tempo de horas-máquina unidades produzidas, matéria-prima aplicada, tempo de horas-máquina
etc. Podemos chamar esta metodologia como “Sistema tradicional” etc. Podemos chamar esta metodologia como “Sistema tradicional”
de atribuição de custos indiretos aos produtos. de atribuição de custos indiretos aos produtos.

Entretanto, nas últimas décadas essa sistemática passou a ser Entretanto, nas últimas décadas essa sistemática passou a ser
questionada, pois apresenta um grau elevado de arbitrariedade e de questionada, pois apresenta um grau elevado de arbitrariedade e de
subjetividade, levando à relevantes distorções na atribuição dos custos subjetividade, levando à relevantes distorções na atribuição dos custos
indiretos aos produtos. Surgiu então a Departamentalização. Antes de indiretos aos produtos. Surgiu então a Departamentalização. Antes de
entrarmos na sua conceituação, desenvolveremos um exemplo que entrarmos na sua conceituação, desenvolveremos um exemplo que
facilita o entendimento das diferenças entre os dois sistemas: facilita o entendimento das diferenças entre os dois sistemas:

119 119

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Dados de Produção: Dados de Produção:


Custo Indireto de Fabricação $ 100.000,00; Custo Indireto de Fabricação $ 100.000,00;
Base de rateio: horas de produção Base de rateio: horas de produção
Tempo de produção total: 100 hs, Produto A, 60 hs. – Produto B, Tempo de produção total: 100 hs, Produto A, 60 hs. – Produto B,
40hs. 40hs.
Fabricado: Produto A, 1.000 unidades – Produto B, 500 unidades. Fabricado: Produto A, 1.000 unidades – Produto B, 500 unidades.

Sistema Tradicional: Sistema Tradicional:


Rateio: 100.000,00 ÷ 100 hs = $ 1.000,00 – CI/h Rateio: 100.000,00 ÷ 100 hs = $ 1.000,00 – CI/h

Produto A – 60 hs × 1.000,00 = $ 60.000,00 Produto A – 60 hs × 1.000,00 = $ 60.000,00


Produto B – 40 hs × 1.000,00 = $ 40.000,00 Produto B – 40 hs × 1.000,00 = $ 40.000,00
Total 100 horas Total 100 horas

Custo Unitário: Custo Unitário:


Produto A: 60.000,00 ÷ 1.000 unidades = $ 60,00 Produto A: 60.000,00 ÷ 1.000 unidades = $ 60,00
Produto B: 40.000,00 ÷ 500 unidades = $ 80.00 Produto B: 40.000,00 ÷ 500 unidades = $ 80.00

Sistema Custo Departamental: Sistema Custo Departamental:


A empresa possui dois departamentos de produção: Corte e A empresa possui dois departamentos de produção: Corte e
Acabamento; e foram atribuídos os seguintes custos: Acabamento; e foram atribuídos os seguintes custos:
$ 66.000,00 – Corte $ 66.000,00 – Corte
$ 34.000,00 – Acabamento $ 34.000,00 – Acabamento
$100.000,00 – Total $100.000,00 – Total

Tempo gasto (horas) na produção dos produtos em cada Tempo gasto (horas) na produção dos produtos em cada
departamento: departamento:

Produtos: Corte Acabamento Total Produtos: Corte Acabamento Total


A 40 20 60 A 40 20 60
B 40 - 40 B 40 - 40
Total 80 20 100 Total 80 20 100

Custo da hora/Departamento: Custo da hora/Departamento:


Corte: $ 66.000,00 ÷ 80hs = $ 825,00 por hora Corte: $ 66.000,00 ÷ 80hs = $ 825,00 por hora
Acabamento: $ 34.000,00 ÷ 20hs = $ 1.700,00 por hora Acabamento: $ 34.000,00 ÷ 20hs = $ 1.700,00 por hora

120 120

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7. DEPARTAMENTALIZAÇÃO 7. DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Custo Indireto dos Produtos: Custo Indireto dos Produtos:


Para apurar-se os custos dos produtos, basta multiplicar a Para apurar-se os custos dos produtos, basta multiplicar a
quantidade de horas que o produto levou para ser produzido em cada quantidade de horas que o produto levou para ser produzido em cada
departamento pelo respectivo custo unitário da hora. departamento pelo respectivo custo unitário da hora.

Produtos Corte Acabamento Total Produtos Corte Acabamento Total


40hs x $ 825,00 = 33.000,00 20hs x 1.700,00 = 34.000,00 67.000,00 40hs x $ 825,00 = 33.000,00 20hs x 1.700,00 = 34.000,00 67.000,00
B 40hs x $ 825,00 = 33.000,00 - 33.000,00 B 40hs x $ 825,00 = 33.000,00 - 33.000,00

Custo Unitário: Custo Unitário:


Produto A = $ 67.000,00 ÷ 1.000 unidades = $ 67,00 Produto A = $ 67.000,00 ÷ 1.000 unidades = $ 67,00
Produto B = $ 33.000,00 ÷ 500 unidades = $ 66,00 Produto B = $ 33.000,00 ÷ 500 unidades = $ 66,00

Diferença entre os dois sistemas: Diferença entre os dois sistemas:

Total Unitário Total Unitário


Produtos Tradicional Departamental ? Tradicional Departamental ? Produtos Tradicional Departamental ? Tradicional Departamental ?
A 60.000,00 67.000,00 (7.000,00) 60,00 67,00 (7,00) A 60.000,00 67.000,00 (7.000,00) 60,00 67,00 (7,00)
B 40.000,00 33.000,00 7.000,00 80,00 66,00 14,00 B 40.000,00 33.000,00 7.000,00 80,00 66,00 14,00

Conforme apresentado anteriormente, foi desenvolvida, então, Conforme apresentado anteriormente, foi desenvolvida, então,
uma sistemática que passou a ser chamada departamentalização. uma sistemática que passou a ser chamada departamentalização.

Para que os custos Indiretos de Fabricação sejam rateados de Para que os custos Indiretos de Fabricação sejam rateados de
forma mais coerente ao custo de cada produto é conveniente, como forma mais coerente ao custo de cada produto é conveniente, como
veremos adiante, que se adote o Sistema do Custo Departamental. veremos adiante, que se adote o Sistema do Custo Departamental.

Custo Departamental: é um sistema de atribuição dos Custos Custo Departamental: é um sistema de atribuição dos Custos
Indiretos de Fabricação aos produtos, via departamentos. Indiretos de Fabricação aos produtos, via departamentos.

Departamento: é a menor unidade administrativa de uma Departamento: é a menor unidade administrativa de uma
empresa, para efeito de acumulação dos Custos Indiretos de Fabricação. empresa, para efeito de acumulação dos Custos Indiretos de Fabricação.

Departamentos produtivos: compostos por homens e máquinas, Departamentos produtivos: compostos por homens e máquinas,
responsáveis pela fabricação dos produtos. Os produtos durante o seu responsáveis pela fabricação dos produtos. Os produtos durante o seu
processo de fabricação passam por esses departamentos (Exemplos: processo de fabricação passam por esses departamentos (Exemplos:
corte, acabamento, montagem etc.). corte, acabamento, montagem etc.).

121 121

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Departamentos de serviços: compostos por homens e máquinas Departamentos de serviços: compostos por homens e máquinas
(geralmente apenas por homens) que prestam serviços para os (geralmente apenas por homens) que prestam serviços para os
departamentos produtivos. Os produtos durante o seu processo departamentos produtivos. Os produtos durante o seu processo
de fabricação não passam por esses departamentos (Exemplos: de fabricação não passam por esses departamentos (Exemplos:
Administração Geral da Fábrica, Manutenção, Almoxarifado etc.) Administração Geral da Fábrica, Manutenção, Almoxarifado etc.)

7.1 MÉTODOS DE RATEIO 7.1 MÉTODOS DE RATEIO

Como no sistema tradicional, aqui também temos vários métodos Como no sistema tradicional, aqui também temos vários métodos
para fazer o rateio dos custos indiretos entre os departamentos, senão para fazer o rateio dos custos indiretos entre os departamentos, senão
vejamos. vejamos.
• Método direto. • Método direto.
• Método da reciprocidade. • Método da reciprocidade.
• Método da hierarquização. • Método da hierarquização.

Para o nosso t rabalho vamos adotar o Método da Para o nosso t rabalho vamos adotar o Método da
Hierarquização, por dois motivos: é o método mais usado e o que Hierarquização, por dois motivos: é o método mais usado e o que
apresenta resultado mais coerente. Consiste em fixar uma “ordem apresenta resultado mais coerente. Consiste em fixar uma “ordem
de prioridade” entre os departamentos de serviços; a partir daí, de prioridade” entre os departamentos de serviços; a partir daí,
rateiam-se os custos dos departamentos de serviços obedecendo rateiam-se os custos dos departamentos de serviços obedecendo
a ordem hierárquica entre os departamentos de serviços e os a ordem hierárquica entre os departamentos de serviços e os
produtivos; após, rateia-se o custo dos departamentos produtivos produtivos; após, rateia-se o custo dos departamentos produtivos
para os produtos mediante critério definido pela própria empresa. para os produtos mediante critério definido pela própria empresa.

Representação gráfica: Representação gráfica:

Departamentos Produtivos Produtos Departamentos Produtivos Produtos

122 122

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7. DEPARTAMENTALIZAÇÃO 7. DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Obs.: A margem de erro é bem menor quando se usa a departa- Obs.: A margem de erro é bem menor quando se usa a departa-
mentalização para atribuir os CIF’s aos produtos. mentalização para atribuir os CIF’s aos produtos.

Exemplo: Exemplo:
Os Custos Indiretos da Cia. Industrial. Beija Flor S./A., foram: Os Custos Indiretos da Cia. Industrial. Beija Flor S./A., foram:
Materiais Indiretos = $ 85.000, Materiais Indiretos = $ 85.000,
Energia elétrica = $ 48.000, Energia elétrica = $ 48.000,
Treinamento = $ 35.000, Treinamento = $ 35.000,
Comunicações = $ 16.000, Comunicações = $ 16.000,
184.000, 184.000,

Para alocação aos departamentos, os critérios de rateio são: Para alocação aos departamentos, os critérios de rateio são:

• Materiais Indiretos – quantidade de materiais utilizados. • Materiais Indiretos – quantidade de materiais utilizados.
• Energia elétrica –KW consumidos. • Energia elétrica –KW consumidos.
• Treinamento – Número de funcionários. • Treinamento – Número de funcionários.
• Comunicações – Quantidade de ligações. • Comunicações – Quantidade de ligações.

Os departamentos da empresa são: Os departamentos da empresa são:

Materiais Utilizados KW Nº Func. Quant. ligações Materiais Utilizados KW Nº Func. Quant. ligações
Serviços: Adm.da Fábrica 30 180 16 120 Serviços: Adm.da Fábrica 30 180 16 120
Manutenção 18 120 12 80 Manutenção 18 120 12 80
Produtivos: Corte 40 400 22* 20 Produtivos: Corte 40 400 22* 20
Acabamento 120 300 32* 15 Acabamento 120 300 32* 15
208 1.000 82 235 208 1.000 82 235

Para obtermos o valor a ser alocado a cada departamento, Para obtermos o valor a ser alocado a cada departamento,
deveremos proceder da seguinte forma: deveremos proceder da seguinte forma:

Materiais Indiretos $ 85.000 ÷ 208 (valor unitário de materiais Materiais Indiretos $ 85.000 ÷ 208 (valor unitário de materiais
utilizados por todos os departamentos) = 408,65; em seguida, multiplique utilizados por todos os departamentos) = 408,65; em seguida, multiplique
o valor encontrado pela quantidade utilizada de cada departamento: o valor encontrado pela quantidade utilizada de cada departamento:

Administração da Fábrica: 30 × 408,65 = 12.260, (a) Administração da Fábrica: 30 × 408,65 = 12.260, (a)
Manutenção: 18 × 408,65 = 7.356, (b) Manutenção: 18 × 408,65 = 7.356, (b)
Corte: 40 × 408,65 = 16.346, (c) Corte: 40 × 408,65 = 16.346, (c)
Acabamento: 120 × 408,65 = 49.038, (d) Acabamento: 120 × 408,65 = 49.038, (d)

123 123

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Obs. : Utilizar o mesmo raciocínio para os demais componentes Obs. : Utilizar o mesmo raciocínio para os demais componentes
de custo, porém, com suas respectivas bases de rateio. de custo, porém, com suas respectivas bases de rateio.

Adm. Fábrica Manutenção Corte Acabamento Total Adm. Fábrica Manutenção Corte Acabamento Total

Mat. Indiretos 12.260 (a) 7.356 (b) 16.346 (c) 49.038 (d) 85.000 Mat. Indiretos 12.260 (a) 7.356 (b) 16.346 (c) 49.038 (d) 85.000
Energ. Elétrica 8.640 5.760 19.200 14.400 48.000 Energ. Elétrica 8.640 5.760 19.200 14.400 48.000
Treinamento 6.829 5.122 9.390 13.659 35.000 Treinamento 6.829 5.122 9.390 13.659 35.000
Comunicações 8.170 5.447 1.362 1.021 16.000 Comunicações 8.170 5.447 1.362 1.021 16.000
Soma 35.899 23.685 46.298 78.118 184.000 Soma 35.899 23.685 46.298 78.118 184.000

Para alocação do custo dos departamentos de serviços aos Para alocação do custo dos departamentos de serviços aos
produtivos, os critérios de rateio são: produtivos, os critérios de rateio são:

• Administração da Fábrica rateou seus custos em partes iguais • Administração da Fábrica rateou seus custos em partes iguais
aos outros departamentos. aos outros departamentos.
• Manutenção rateou seus custos ao restante dos departamentos • Manutenção rateou seus custos ao restante dos departamentos
baseado no número de funcionários. baseado no número de funcionários.

Para obtermos o valor a ser alocado dos departamentos de serviço Para obtermos o valor a ser alocado dos departamentos de serviço
aos produtivos, deveremos proceder conforme descrito no enunciado aos produtivos, deveremos proceder conforme descrito no enunciado
anterior: anterior:

Administração da Fábrica para os três departamentos Administração da Fábrica para os três departamentos
35.899 ÷ 3 = 11.966, (e) 35.899 ÷ 3 = 11.966, (e)
Manutenção para Corte: Manutenção para Corte:
35.651 ÷ 54* = 660,20 × 22 = 14.524, (f) 35.651 ÷ 54* = 660,20 × 22 = 14.524, (f)
Manutenção para Acabamento: Manutenção para Acabamento:
35.651 ÷ 54* = 660,20 × 32 = 21.127, (g) 35.651 ÷ 54* = 660,20 × 32 = 21.127, (g)

Obs.: 54* = número de funcionários dos departamentos de corte 22, Obs.: 54* = número de funcionários dos departamentos de corte 22,
e acabamento 32. e acabamento 32.
Adm. Manutenção Corte Acabamento Total Adm. Manutenção Corte Acabamento Total
Fábrica Fábrica
Soma 35.899 23.685 46.298 78.118 184.000 Soma 35.899 23.685 46.298 78.118 184.000
Distr. Adm. Fabr. (35.899) 11.966 (e) 11.966 (e) 11.967 (e) - Distr. Adm. Fabr. (35.899) 11.966 (e) 11.966 (e) 11.967 (e) -
Soma - 35.651 58.264 90.085 184.000 Soma - 35.651 58.264 90.085 184.000
Distr.Manutenção (35.651) 14.524 (f) 21.127 (g) - Distr.Manutenção (35.651) 14.524 (f) 21.127 (g) -
Total 72.788 111.212 184.000 Total 72.788 111.212 184.000

124 124

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7. DEPARTAMENTALIZAÇÃO 7. DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Para alocação do custo dos departamentos produtivos, aos Para alocação do custo dos departamentos produtivos, aos
produtos, decide-se, fazer a distribuição aos produtos com base no produtos, decide-se, fazer a distribuição aos produtos com base no
tempo de horas-máquina que cada um leva para ser feito. tempo de horas-máquina que cada um leva para ser feito.

Mapa das horas/máquina consumidas nos departamentos produtivos: Mapa das horas/máquina consumidas nos departamentos produtivos:
Produtos Corte Acabamento Total Produtos Corte Acabamento Total
A 100 500 600 A 100 500 600
B 150 250 400 B 150 250 400
Somas 250 750 1.000 Somas 250 750 1.000

Custo da hora/máquina por departamento: Custo da hora/máquina por departamento:

Corte: $ 72.788 : 250 = $ 291,15 × 100 hs = 29.115 (h) Corte: $ 72.788 : 250 = $ 291,15 × 100 hs = 29.115 (h)
$ 291,15 × 150 hs = 43.673 (i) $ 291,15 × 150 hs = 43.673 (i)

Acabamento: $ 111.212 : 750 = $ 148,28 × 500 hs = 74.141 (j) Acabamento: $ 111.212 : 750 = $ 148,28 × 500 hs = 74.141 (j)
$ 148,28 × 250 hs = 37.071 (k) $ 148,28 × 250 hs = 37.071 (k)

Mapa do rateio dos CIF aos produtos: Mapa do rateio dos CIF aos produtos:
Produtos Corte Acabamento Total Produtos Corte Acabamento Total
A 29.115 (h) 74.141 (j) 103.256 A 29.115 (h) 74.141 (j) 103.256
B 43.673 (i) 37.071 (k) 80.744 B 43.673 (i) 37.071 (k) 80.744
Somas 72.788 111.212 184.000 Somas 72.788 111.212 184.000

CÁLCULO PELO SISTEMA TRADICIONAL CÁLCULO PELO SISTEMA TRADICIONAL


Dados informados pelo setor de produção: Dados informados pelo setor de produção:
Produto A – 600 horas-máquina 60% Produto A – 600 horas-máquina 60%
Produto B – 400 horas -máquina 40% Produto B – 400 horas -máquina 40%
1.000 100% 1.000 100%

Produto A = 184.000, × 60% = 110.400, Produto A = 184.000, × 60% = 110.400,


Produto B = 184.000, × 40% = 73.600, Produto B = 184.000, × 40% = 73.600,
Total ...................................... 184.000, Total ...................................... 184.000,

125 125

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

COMPARAÇÃO ENTRE OS DOIS SISTEMAS COMPARAÇÃO ENTRE OS DOIS SISTEMAS

Departamentalização ? Departamentalização ?
Produtos Com Sem $ % Produtos Com Sem $ %
A 103.256 110.400 ( 7.144 ) (7) A 103.256 110.400 ( 7.144 ) (7)
B 80.744 73.600 7.144 9 B 80.744 73.600 7.144 9
Somas 184.000 184.000 - - Somas 184.000 184.000 - -

Obs.: Esta comparação é meramente acadêmica. Cada empresa Obs.: Esta comparação é meramente acadêmica. Cada empresa
deve verificar internamente qual a sistemática mais indicada para a deve verificar internamente qual a sistemática mais indicada para a
alocação dos seus custos indireto aos produtos. alocação dos seus custos indireto aos produtos.

7.2 PLANO DE CONTAS DEPARTAMENTALIZADO 7.2 PLANO DE CONTAS DEPARTAMENTALIZADO

Esta sistemática exige a criação de códigos no plano de contas Esta sistemática exige a criação de códigos no plano de contas
para separar os custos por departamento. Para facilitar o entendimento, para separar os custos por departamento. Para facilitar o entendimento,
vamos utilizar a estrutura do nosso plano adicionando apenas os vamos utilizar a estrutura do nosso plano adicionando apenas os
códigos referentes ao departamentos: códigos referentes ao departamentos:

Plano de contas sem departamentalização Plano de contas sem departamentalização


4 – Custos 4 – Custos
4.1 – Custos Industriais 4.1 – Custos Industriais
4.1.5 – Gastos Gerais de Fabricação 4.1.5 – Gastos Gerais de Fabricação
4.1.5.001– Energia Elétrica 4.1.5.001– Energia Elétrica
4.1.5.002– Aluguéis 4.1.5.002– Aluguéis

Plano de contas com departamentalização Plano de contas com departamentalização


4 – Custos 4 – Custos
4.1 – Custos Industriais 4.1 – Custos Industriais
4.1.5 – Gastos Gerais de Fabricação 4.1.5 – Gastos Gerais de Fabricação
4.1.5.01 – Departamento de Montagem 4.1.5.01 – Departamento de Montagem
4.1.5.01.001 – Energia Elétrica 4.1.5.01.001 – Energia Elétrica
4.1.5.01.002 – Aluguéis 4.1.5.01.002 – Aluguéis

126 126

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7. DEPARTAMENTALIZAÇÃO 7. DEPARTAMENTALIZAÇÃO

4 – Custos 4 – Custos
4.1 – Custos Industriais 4.1 – Custos Industriais
4.1.5 – Gastos Gerais de Fabricação 4.1.5 – Gastos Gerais de Fabricação
4.1.5.02 – Departamento de Acabamento 4.1.5.02 – Departamento de Acabamento
4.1.5.02.001 – Energia Elétrica 4.1.5.02.001 – Energia Elétrica
4.1.5.02.002 – Aluguéis 4.1.5.02.002 – Aluguéis

Obs.: Visando simplificar apresentamos apenas dois exemplos. Obs.: Visando simplificar apresentamos apenas dois exemplos.
Na prática, deve-se colocar no plano de contas os códigos de todos Na prática, deve-se colocar no plano de contas os códigos de todos
os departamentos da empresa. os departamentos da empresa.

RESUMO RESUMO

A seqüência para atribuição dos Custos Indiretos aos produtos A seqüência para atribuição dos Custos Indiretos aos produtos
pelo Sistema do Custo Departamental pode ser assim entendida: pelo Sistema do Custo Departamental pode ser assim entendida:

1o) Rateio dos Custos Indiretos a todos os departamentos 1o) Rateio dos Custos Indiretos a todos os departamentos
da área de produção (Serviços e Produtivos). da área de produção (Serviços e Produtivos).

2o) Estabelecer a ordem hierárquica dos departamentos para 2o) Estabelecer a ordem hierárquica dos departamentos para
efeito de atribuição dos Custos Indiretos. efeito de atribuição dos Custos Indiretos.

3o) Ratear o custo dos departamentos de serviços para os 3o) Ratear o custo dos departamentos de serviços para os
produtivos, de acordo com a ordem estabelecida no produtivos, de acordo com a ordem estabelecida no
item anterior. item anterior.

4o) Atribuir os Custos Indiretos dos departamentos de 4o) Atribuir os Custos Indiretos dos departamentos de
Produção, aos produtos. Produção, aos produtos.

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

EXERCÍCIOS: EXERCÍCIOS:

1) Faça a associação correta: 1) Faça a associação correta:


( a ) Custo Departamental ( a ) Custo Departamental
( b ) Departamento ( b ) Departamento
( c ) Departamentos produtivos ( c ) Departamentos produtivos
( d ) Departamentos de serviços ( d ) Departamentos de serviços
( e ) Centro de Custos ( e ) Centro de Custos
( f ) Método de Rateio – Hierarquização ( f ) Método de Rateio – Hierarquização

1. ( ) Responsáveis pela fabricação dos produtos. 1. ( ) Responsáveis pela fabricação dos produtos.
2. ( ) Sistema de atribuição dos Custos Indiretos de Fabricação aos 2. ( ) Sistema de atribuição dos Custos Indiretos de Fabricação aos
produtos via departamento. produtos via departamento.
3. ( ) Consiste em fixar uma “ordem de prioridade” entre os 3. ( ) Consiste em fixar uma “ordem de prioridade” entre os
departamentos. departamentos.
4. ( ) Prestam serviços para os departamentos produtivos. 4. ( ) Prestam serviços para os departamentos produtivos.
5. ( ) Unidade administrativa de uma empresa. 5. ( ) Unidade administrativa de uma empresa.
6. ( ) É a unidade mínima utilizada para acumulação dos Custos 6. ( ) É a unidade mínima utilizada para acumulação dos Custos
Indiretos de Fabricação. Indiretos de Fabricação.

2) Na departamentalização rateiam-se os custos dos departamentos de 2) Na departamentalização rateiam-se os custos dos departamentos de
serviços obedecendo a ordem hierárquica entre os departamentos serviços obedecendo a ordem hierárquica entre os departamentos
de serviços e os produtivos; após, rateia-se o custo dos deptos de serviços e os produtivos; após, rateia-se o custo dos deptos
produtivos para os produtos mediante critério definido pela própria produtivos para os produtos mediante critério definido pela própria
empresa. empresa.
( ) Verdadeiro ( ) Verdadeiro
( ) Falso ( ) Falso

3) Amargem de erro é bem maior quando se usa a departamentalização 3) Amargem de erro é bem maior quando se usa a departamentalização
para atribuir os CIF’s aos produtos. para atribuir os CIF’s aos produtos.
( ) Certo ( ) Certo
( ) Errado ( ) Errado

4) Para o perfeito registro dos custos por departamento o plano de 4) Para o perfeito registro dos custos por departamento o plano de
contas deverá ser: contas deverá ser:
a. ( ) Adaptado, com a exclusão de códigos referente aos a. ( ) Adaptado, com a exclusão de códigos referente aos
departamentos. departamentos.

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7. DEPARTAMENTALIZAÇÃO 7. DEPARTAMENTALIZAÇÃO

b.( ) Adaptado, com a inclusão de novos códigos referentes aos b.( ) Adaptado, com a inclusão de novos códigos referentes aos
departamentos. departamentos.
c. ( ) Qualquer plano de empresa industrial é suficiente. c. ( ) Qualquer plano de empresa industrial é suficiente.
d. ( ) N.d.a. d. ( ) N.d.a.

5) Os Custos Indiretos da “Cia. Industrial Cantareira S./A.”, foram: 5) Os Custos Indiretos da “Cia. Industrial Cantareira S./A.”, foram:
1) Custos Indiretos: 1) Custos Indiretos:
Aluguel = $ 90.000, Aluguel = $ 90.000,
Material de Expediente = $ 60.000, Material de Expediente = $ 60.000,
Depreciação = $ 40.000, Depreciação = $ 40.000,
Mão-de-obra indireta = $110.000, Mão-de-obra indireta = $110.000,
$ 300.000 $ 300.000

2) Para alocação aos departamentos os critérios de rateio são: 2) Para alocação aos departamentos os critérios de rateio são:
• Aluguel – metros quadrados ocupado por cada área. • Aluguel – metros quadrados ocupado por cada área.
• Material de Expediente – quantidade de Materiais Utilizados. • Material de Expediente – quantidade de Materiais Utilizados.
• Depreciação – valor do equipamento de cada departamento. • Depreciação – valor do equipamento de cada departamento.
• Mão-de-obra Indireta – número de funcionários. • Mão-de-obra Indireta – número de funcionários.
3) Os departamentos da empresa são: 3) Os departamentos da empresa são:
Aluguel Materiais Equipamento No funcionários Aluguel Materiais Equipamento No funcionários
Serviços: Almoxarifado 50m2 120 - 30 Serviços: Almoxarifado 50m2 120 - 30
Controle de Qualidade 25m2 160 - 20 Controle de Qualidade 25m2 160 - 20
Produtivos: Cromeação 85m2 300 32.000, 100 Produtivos: Cromeação 85m2 300 32.000, 100
Montagem 170m2 400 54.000, 150 Montagem 170m2 400 54.000, 150
330m2 980 86.000, 300 330m2 980 86.000, 300

4) Para alocação do custo dos departamentos de serviços aos 4) Para alocação do custo dos departamentos de serviços aos
produtivos, os critérios de rateio são: produtivos, os critérios de rateio são:
Mapa do rateio dos CIF’s para os produtos: Mapa do rateio dos CIF’s para os produtos:
• O Almoxarifado rateou seus custos aos outros departamentos • O Almoxarifado rateou seus custos aos outros departamentos
com base no nº de requisições: Controle de Qualidade 20; com base no nº de requisições: Controle de Qualidade 20;
Cromeação 30; Montagem 40. Cromeação 30; Montagem 40.
• O Controle de Qualidade distribuiu seus custos aos • O Controle de Qualidade distribuiu seus custos aos
departametos de produção com base no número de testes feito departametos de produção com base no número de testes feito
para cada um: Cromeação 700; Montagem 900. para cada um: Cromeação 700; Montagem 900.

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Pede-se: Pede-se:
a) Demonstre o custo indireto alocado para cada departamento; a) Demonstre o custo indireto alocado para cada departamento;
b) Faça os rateios dos departamentos de serviços para os produtivos; b) Faça os rateios dos departamentos de serviços para os produtivos;
c) Aloque os custos dos departamentos produtivos aos produtos; c) Aloque os custos dos departamentos produtivos aos produtos;
d) Informe as diferenças entre os sistemas: tradicional e d) Informe as diferenças entre os sistemas: tradicional e
departamentalização. departamentalização.
ROTEIRO PARA A RESPOSTA ROTEIRO PARA A RESPOSTA
Almoxarifado C. Qualidade Cromeação Montagem Total Almoxarifado C. Qualidade Cromeação Montagem Total
Aluguel Aluguel
Mat. Mat.
expediente expediente
Depreciação Depreciação
MOI MOI
Soma Soma
Distr. Distr.
Almoxarifado Almoxarifado
Soma - Soma -
Distr. Controle Distr. Controle
Qualidade Qualidade
Total - Total -
Para alocação do custo dos departamentos produtivos, aos produtos, Para alocação do custo dos departamentos produtivos, aos produtos,
decide-se fazer a distribuição com base no tempo de horas-máquina decide-se fazer a distribuição com base no tempo de horas-máquina
que cada um leva para ser feito. que cada um leva para ser feito.
Produto A – 300 horas-máquina 30% Produto A – 300 horas-máquina 30%
Produto B – 600 horas-máquina 60% Produto B – 600 horas-máquina 60%
Produto C – 100 horas-máquina 10% Produto C – 100 horas-máquina 10%

Mapa das horas/máquina consumidas nos departamentos produtivos: Mapa das horas/máquina consumidas nos departamentos produtivos:
Produtos Cromeação Montagem Total Produtos Cromeação Montagem Total
A 50 250 300 A 50 250 300
B 200 400 600 B 200 400 600
C - 100 100 C - 100 100
Somas 250 750 1.000 Somas 250 750 1.000

Custo da hora/máquina por departamento: Custo da hora/máquina por departamento:


Cromeação: $ _ : 250 hs = $ Cromeação: $ _ : 250 hs = $
Montagem: $ _ : 750 hs = $ Montagem: $ _ : 750 hs = $

130 130

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7. DEPARTAMENTALIZAÇÃO 7. DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Produtos Cromeação Montagem Total Produtos Cromeação Montagem Total


A A
B B
C C
Somas Somas

Comparar com o custo que seria apropriado a cada produto, sem Comparar com o custo que seria apropriado a cada produto, sem
Departamentalização; se o rateio fosse à base das horas-máquina que Departamentalização; se o rateio fosse à base das horas-máquina que
cada produto levou para ser produzido: cada produto levou para ser produzido:

Departamentalização ? Departamentalização ?
Produtos Com Sem $ % Produtos Com Sem $ %
A A
B B
C C
Somas Somas

6) A“Cia. Industrial Apocalipse S./A.” apresentou os seguintes dados: 6) A“Cia. Industrial Apocalipse S./A.” apresentou os seguintes dados:
1) os produtos A e B foram produzidos nas seguintes quantidades: 1) os produtos A e B foram produzidos nas seguintes quantidades:
Produto A = 14.000 unidades Produto A = 14.000 unidades
Produto B = 21.000 unidades Produto B = 21.000 unidades
Total 35.000 Total 35.000

2) O custo total da matéria-prima foi de $ 509.600,00 2) O custo total da matéria-prima foi de $ 509.600,00

3) O consumo unitário de matéria-prima é de 3,5 kg para o produto 3) O consumo unitário de matéria-prima é de 3,5 kg para o produto
A, e 2,0 kg para o produto B. A, e 2,0 kg para o produto B.

4) O tempo gasto para produzir cada unidade foi o seguinte: 4) O tempo gasto para produzir cada unidade foi o seguinte:
Produto A = 1,5 hora Produto A = 1,5 hora
Produto B = 2,5 horas Produto B = 2,5 horas

5) O custo da Mão-de-Obra Direta foi de $ 330.750,00 5) O custo da Mão-de-Obra Direta foi de $ 330.750,00
6) Os Custos Indiretos foram: 6) Os Custos Indiretos foram:

131 131

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Prêmios de Seguros = $ 88.000, Prêmios de Seguros = $ 88.000,


Energia Elétrica = $ 46.000, Energia Elétrica = $ 46.000,
Encargos Sociais = $ 32.200, Encargos Sociais = $ 32.200,
Serv. de Terceiros = $ 16.900, Serv. de Terceiros = $ 16.900,
183.100, 183.100,

7) Para alocação aos departamentos os critérios de rateio são: 7) Para alocação aos departamentos os critérios de rateio são:
• Prêmios de Seguros – Metros quadrados ocupados. • Prêmios de Seguros – Metros quadrados ocupados.
• Energia Elétrica – Número de pontos de energia. • Energia Elétrica – Número de pontos de energia.
• Encargos Sociais – Quantidade de funcionários • Encargos Sociais – Quantidade de funcionários
• Serviços de Terceiros – Número de solicitações. • Serviços de Terceiros – Número de solicitações.

8) Os departamentos da empresa são: 8) Os departamentos da empresa são:


M² Pontos energia Nº Func. Solicitações M² Pontos energia Nº Func. Solicitações
Serviços: Chefia de Produção 32 18 18 130 Serviços: Chefia de Produção 32 18 18 130
Ambulatório Médico 19 12 14 84 Ambulatório Médico 19 12 14 84
Produtivos: Montagem 44 40 26 30 Produtivos: Montagem 44 40 26 30
Pintura 125 30 34 16 Pintura 125 30 34 16
220 100 92 260 220 100 92 260

9) Para alocação do custo dos departamentos de serviços aos 9) Para alocação do custo dos departamentos de serviços aos
produtivos, os critérios são: produtivos, os critérios são:
• Chefia de Produção rateou seus custos aos outros departamentos, • Chefia de Produção rateou seus custos aos outros departamentos,
da seguinte forma: 10% Ambulatório Médico; 40% Montagem da seguinte forma: 10% Ambulatório Médico; 40% Montagem
e 50% Pintura. e 50% Pintura.
• O Ambulatório Médico rateou seus custos ao restante dos • O Ambulatório Médico rateou seus custos ao restante dos
departamentos baseado no número de atendimentos: Montagem departamentos baseado no número de atendimentos: Montagem
60 e Pintura 30. 60 e Pintura 30.

Pede-se: Pede-se:
a) Demonstre o Custo de Matéria-prima para cada produto. a) Demonstre o Custo de Matéria-prima para cada produto.
b) Demonstre o Custo da Mão-de-obra Direta para cada produto. b) Demonstre o Custo da Mão-de-obra Direta para cada produto.
c) Demonstre o Custo Indireto alocado para cada departamento. c) Demonstre o Custo Indireto alocado para cada departamento.
d) Ratear os custos dos departamentos de serviços aos produtivos, d) Ratear os custos dos departamentos de serviços aos produtivos,
conforme critérios citados no item 9. conforme critérios citados no item 9.
e) Aloque os custos dos departamentos produtivos aos produtos; e) Aloque os custos dos departamentos produtivos aos produtos;

132 132

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7. DEPARTAMENTALIZAÇÃO 7. DEPARTAMENTALIZAÇÃO

baseado no tempo de horas-máquina: baseado no tempo de horas-máquina:


Produtos Montagem Pintura Total Produtos Montagem Pintura Total
A 1.000 500 1.500 A 1.000 500 1.500
B 400 600 1.000 B 400 600 1.000
Total 1.400 1.100 2.500 Total 1.400 1.100 2.500

f) Demonstre o Custo Total para cada produto. f) Demonstre o Custo Total para cada produto.
g) Informe o Custo Unitário de cada produto. g) Informe o Custo Unitário de cada produto.

ROTEIRO PARA RESPOSTA ROTEIRO PARA RESPOSTA

a) Custo da Matéria-prima: a) Custo da Matéria-prima:


Produto Kg Quantidade Total Produto Kg Quantidade Total

b) Custo da Mão-de-obra: b) Custo da Mão-de-obra:


Produto Hs Quantidade Total Produto Hs Quantidade Total

c/d) c/d)

Chefia Ambulatório Montagem Pintura Total Chefia Ambulatório Montagem Pintura Total
produção médico produção médico
Prêmio seguro Prêmio seguro
Energ. elétrica Energ. elétrica
Enc. sociais Enc. sociais
Serv. de terceiros Serv. de terceiros
Soma Soma
Distr. chefia de Distr. chefia de
produção produção
Soma - Soma -
Distr. Distr.
Amb. médico Amb. médico
Total - Total -

e) e)

133 133

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Produtos Montagem Pintura Total Produtos Montagem Pintura Total


A 1.000 500 1.500 A 1.000 500 1.500
B 400 600 1.000 B 400 600 1.000
Total 1.400 1.100 2.500 Total 1.400 1.100 2.500
Custo da hora/máquina por departamento: Custo da hora/máquina por departamento:

Montagem: Montagem:

Pintura: Pintura:

Mapa do rateio dos CIF’s para os produtos: Mapa do rateio dos CIF’s para os produtos:

Produtos Montagem Pintura Total Produtos Montagem Pintura Total


A A
B B
Somas Somas

f) f)
Produtos MP MO GGF TOTAL Produtos MP MO GGF TOTAL
A A
B B
Somas Somas
g) g)
Prod. A = Prod. A =
Prod. B = Prod. B =

134 134

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7. DEPARTAMENTALIZAÇÃO 7. DEPARTAMENTALIZAÇÃO

7) Na produção de dois tipos de máquinas são utilizados dois 7) Na produção de dois tipos de máquinas são utilizados dois
departamentos C1 e C2 com a incorrência dos seguintes custos departamentos C1 e C2 com a incorrência dos seguintes custos
diretos: diretos:
Máquina A Máquina B Máquina A Máquina B
Matéria-prima 100.000,00 60.000,00 Matéria-prima 100.000,00 60.000,00
Mão-de-obra direta 50.000,00 40.000,00 Mão-de-obra direta 50.000,00 40.000,00
Total 150.000,00 100.000,00 Total 150.000,00 100.000,00

Os custos indiretos de fabricação totalizaram 50.000,00 e foram Os custos indiretos de fabricação totalizaram 50.000,00 e foram
alocados nos departamentos C1 e C2, no montante de 32.000,00 alocados nos departamentos C1 e C2, no montante de 32.000,00
e 18.000,00, respectivamente. Os custos do C1 são rateados e 18.000,00, respectivamente. Os custos do C1 são rateados
proporcionalmente à matéria-prima consumida enquanto os do C2 proporcionalmente à matéria-prima consumida enquanto os do C2
à mão-de-obra direta aplicada. Considerando que todos os produtos à mão-de-obra direta aplicada. Considerando que todos os produtos
foram concluídos, informe a alternativa a seguir que apresenta foram concluídos, informe a alternativa a seguir que apresenta
corretamente o valor dos custos dos produtos acabados: corretamente o valor dos custos dos produtos acabados:

Máquina A Máquina B Máquina A Máquina B


a) 300.000,00 – 250.000,00 a) 300.000,00 – 250.000,00
b) 180.000,00 – 120.000,00 b) 180.000,00 – 120.000,00
c) 182.000,00 – 118.000,00 c) 182.000,00 – 118.000,00
d) 120.000,00 – 180.000,00 d) 120.000,00 – 180.000,00

135 135

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Introd_a_Contabilidade_2013.indd 136 07/03/13 16:56 Introd_a_Contabilidade_2013.indd 136 07/03/13 16:56
8 SISTEMA ABC – CUSTEIO BASEADO 8 SISTEMA ABC – CUSTEIO BASEADO
EM ATIVIDADES EM ATIVIDADES

Como resultado do processo de avanço do conhecimento e dos Como resultado do processo de avanço do conhecimento e dos
seguimentos produtivos da sociedade em todo o mundo, surgem novas seguimentos produtivos da sociedade em todo o mundo, surgem novas
oportunidades empreendedoras em todos os setores e a conseqüente oportunidades empreendedoras em todos os setores e a conseqüente
necessidade de desenvolvimento de novos mecanismos de controles, necessidade de desenvolvimento de novos mecanismos de controles,
mensuração e informações para avaliação de desempenho e tomada mensuração e informações para avaliação de desempenho e tomada
de decisões. de decisões.

Vimos, anteriormente, a apropriação dos custos indiretos aos Vimos, anteriormente, a apropriação dos custos indiretos aos
produtos através do “sistema tradicional”. Após, utilizamos-nos de uma produtos através do “sistema tradicional”. Após, utilizamos-nos de uma
outra sistemática mais analítica, denominada “departamentalização”. outra sistemática mais analítica, denominada “departamentalização”.
Agora, vamos tratar de uma modalidade mais recente, denominada Agora, vamos tratar de uma modalidade mais recente, denominada
“custeio baseado em atividades” (activity based costing). Trata-se de “custeio baseado em atividades” (activity based costing). Trata-se de
uma forma ainda mais analítica, que objetiva reduzir as distorções uma forma ainda mais analítica, que objetiva reduzir as distorções
verificadas nos sistemas anteriores, relativas à alocação dos custos, verificadas nos sistemas anteriores, relativas à alocação dos custos,
com a vantagem de, ao mesmo tempo, avaliar as atividades. com a vantagem de, ao mesmo tempo, avaliar as atividades.

O emprego desta sistemática se justifica, tendo em vista a O emprego desta sistemática se justifica, tendo em vista a
progressiva automatização dos meios de produção. O advento da progressiva automatização dos meios de produção. O advento da
globalização estabeleceu uma verdadeira “guerra” competitiva no globalização estabeleceu uma verdadeira “guerra” competitiva no
seguimento empresarial produtivo, com o surgimento de fatores seguimento empresarial produtivo, com o surgimento de fatores
internos e externos, tais como: serviço de atendimento ao cliente, internos e externos, tais como: serviço de atendimento ao cliente,
investimentos visando à melhoria da qualidade e do meio ambiente, investimentos visando à melhoria da qualidade e do meio ambiente,
a informatização constante, design etc. Esses fatores demandam forte a informatização constante, design etc. Esses fatores demandam forte
ascensão dos custos indiretos de produção com conseqüente redução ascensão dos custos indiretos de produção com conseqüente redução
dos custos de mão-de-obra, logo, tornou-se imperativo o surgimento de dos custos de mão-de-obra, logo, tornou-se imperativo o surgimento de
mecanismos sofisticados de alocação dos custos indiretos aos produtos mecanismos sofisticados de alocação dos custos indiretos aos produtos
visando eliminar ao máximo o grau de subjetividade e arbitrariedade visando eliminar ao máximo o grau de subjetividade e arbitrariedade
apresentados pelos outros sistemas. apresentados pelos outros sistemas.

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Nosso enfoque será exclusivamente o uso do ABC para custeio Nosso enfoque será exclusivamente o uso do ABC para custeio
de produtos. Vale lembrar que esta metodologia pode ser empregada de produtos. Vale lembrar que esta metodologia pode ser empregada
também como importante ferramenta na gestão de custos com fins também como importante ferramenta na gestão de custos com fins
gerenciais. gerenciais.

Representação Gráfica: Representação Gráfica:


Departamento Atividades Produtos Departamento Atividades Produtos

8.1 CUSTEIO DAS ATIVIDADES 8.1 CUSTEIO DAS ATIVIDADES

A tarefa de emprego do ABC fica facilitada se a empresa já A tarefa de emprego do ABC fica facilitada se a empresa já
processa sua contabilidade de forma departamentalizada; cabe então, processa sua contabilidade de forma departamentalizada; cabe então,
apenas, identificar as atividades que são desenvolvidas em cada apenas, identificar as atividades que são desenvolvidas em cada
departamento e custeá-las: departamento e custeá-las:

Departamento: Almoxarifado Departamento: Almoxarifado

Atividades: - Compras Atividades: - Compras


- Administração de Fornecedores - Administração de Fornecedores

Atividade pode ser conceituada como um conjunto de ações e Atividade pode ser conceituada como um conjunto de ações e
esforços (materiais, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação) para esforços (materiais, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação) para
produzir-se bens. Para custear uma atividade torna-se necessário produzir-se bens. Para custear uma atividade torna-se necessário
descobrir todos os recursos que são utilizados na sua execução descobrir todos os recursos que são utilizados na sua execução
(materiais, mão-de-obra, comunicação, depreciação, aluguel etc.). (materiais, mão-de-obra, comunicação, depreciação, aluguel etc.).

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8. SISTEMA ABC – CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES 8. SISTEMA ABC – CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES

Como as atividades consomem os recursos, faz-se necessário Como as atividades consomem os recursos, faz-se necessário
descobrir medidas para atribuir o custo desses recursos às atividades. descobrir medidas para atribuir o custo desses recursos às atividades.
O conjunto de indicadores de medida de gastos é conhecido como O conjunto de indicadores de medida de gastos é conhecido como
“Direcionadores de Recursos” para as atividades. “Direcionadores de Recursos” para as atividades.
Atividades Recursos Direcionador de Recursos Atividades Recursos Direcionador de Recursos
- Compras - Uso de material de escritório - Quantidade necessária - Compras - Uso de material de escritório - Quantidade necessária
- Adm.de fornecedores - Uso de espaço físico - Espaço utilizado - Adm.de fornecedores - Uso de espaço físico - Espaço utilizado

Exemplo: Exemplo:
Visando facilitar trabalharemos apenas com dois componentes Visando facilitar trabalharemos apenas com dois componentes
de custos para o departamento de almoxarifado: de custos para o departamento de almoxarifado:

10.000,00 – Material de expediente 10.000,00 – Material de expediente


30.000,00 – Aluguel 30.000,00 – Aluguel
40.000,00 40.000,00

No custeio das atividades o ideal é alocar os custos da forma No custeio das atividades o ideal é alocar os custos da forma
mais direta possível; os rateios devem ser empregados somente em mais direta possível; os rateios devem ser empregados somente em
último caso. último caso.

Para a alocação do valor dos materiais de expediente às Para a alocação do valor dos materiais de expediente às
atividades, pode-se fazê-lo diretamente, mediante somatório dos atividades, pode-se fazê-lo diretamente, mediante somatório dos
valores das requisições de materiais. No nosso exemplo, após esse valores das requisições de materiais. No nosso exemplo, após esse
procedimento, chegou-se aos seguintes valores: procedimento, chegou-se aos seguintes valores:

6.000,00 – Compras 6.000,00 – Compras


4.000,00 – Administração de fornecedores 4.000,00 – Administração de fornecedores
10.000,00 – Total 10.000,00 – Total

Para a alocação do valor do aluguel às atividades, deve-se Para a alocação do valor do aluguel às atividades, deve-se
primeiramente fazer o seguinte levantamento: primeiramente fazer o seguinte levantamento:
- O valor do aluguel alocado pela empresa ao depto almoxarifado - O valor do aluguel alocado pela empresa ao depto almoxarifado
foi de $ 30.000,00. foi de $ 30.000,00.
- O depto Almoxarifado ocupa uma área de 1000 m². - O depto Almoxarifado ocupa uma área de 1000 m².
- A atividade Compras ocupa uma área de 600m²; a de - A atividade Compras ocupa uma área de 600m²; a de
Administração de fornecedores ocupa 400 m². Administração de fornecedores ocupa 400 m².

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Custeio: Custeio:
30,000,00 ÷ 1000 = 30,00 por m² do almoxarifado 30,000,00 ÷ 1000 = 30,00 por m² do almoxarifado
30,00 × 600 = 18.000,00 custo de aluguel alocado à atividade Compras 30,00 × 600 = 18.000,00 custo de aluguel alocado à atividade Compras
30,00 × 400 =12.000,00 custo de aluguel alocado à atividade Adminis- 30,00 × 400 =12.000,00 custo de aluguel alocado à atividade Adminis-
tração de fornecedores tração de fornecedores

Planilha de custeio das atividades: Planilha de custeio das atividades:

Componentes Total Compras Adm. Fornecedores Componentes Total Compras Adm. Fornecedores
Mat. Expediente 10.000,00 6.000,00 4.000,00 Mat. Expediente 10.000,00 6.000,00 4.000,00
Aluguel 30.000,00 18.000,00 12.000,00 Aluguel 30.000,00 18.000,00 12.000,00
40.000,00 24.000,00 16.000,00 40.000,00 24.000,00 16.000,00

8.2 CUSTEIO DOS PRODUTOS 8.2 CUSTEIO DOS PRODUTOS

Após custeadas as atividades, o próximo passo será atribuir o Após custeadas as atividades, o próximo passo será atribuir o
custo das atividades aos produtos; pois se as atividades consomem custo das atividades aos produtos; pois se as atividades consomem
os recursos, os produtos consomem as atividades. os recursos, os produtos consomem as atividades.

A relação entre as atividades e os produtos denomina-se A relação entre as atividades e os produtos denomina-se
“Direcionadores de atividades”; ou seja, a maneira como os produtos “Direcionadores de atividades”; ou seja, a maneira como os produtos
consomem as atividades. consomem as atividades.

O número de pedidos emitidos para compra de materiais para O número de pedidos emitidos para compra de materiais para
um produto em relação ao número total de pedidos indica a relação um produto em relação ao número total de pedidos indica a relação
da atividade com aquele produto. Nesse caso, podemos dizer que o da atividade com aquele produto. Nesse caso, podemos dizer que o
direcionador dessa atividade “compras”, para os produtos, é o número direcionador dessa atividade “compras”, para os produtos, é o número
de pedidos emitidos. O número de pedidos, é o indicador da maneira de pedidos emitidos. O número de pedidos, é o indicador da maneira
como os produtos consomem a atividade “compras”. como os produtos consomem a atividade “compras”.

Departamento: Atividades: Direcionador de atividades: Departamento: Atividades: Direcionador de atividades:


-Almoxarifado - Compras - No de pedidos -Almoxarifado - Compras - No de pedidos
- Adm. de fornecedores - No de fornecedores - Adm. de fornecedores - No de fornecedores

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8. SISTEMA ABC – CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES 8. SISTEMA ABC – CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES

Exemplo: Exemplo:
Conforme vimos anteriormente, após alocados todos os custos Conforme vimos anteriormente, após alocados todos os custos
às atividades, chegou-se aos seguintes valores: às atividades, chegou-se aos seguintes valores:
24.000,00 – Compras 24.000,00 – Compras
16.000,00 – Administração de fornecedores 16.000,00 – Administração de fornecedores
40.000,00 – Total 40.000,00 – Total

Para alocação dos custos das atividades aos produtos foram Para alocação dos custos das atividades aos produtos foram
estabelecidos os seguintes direcionadores de atividades: estabelecidos os seguintes direcionadores de atividades:

Direcionadores: Produto A Produto B Total Direcionadores: Produto A Produto B Total


o o
N de pedidos 15 9 24 N de pedidos 15 9 24
No de fornecedores 5 3 8 No de fornecedores 5 3 8

Para alocar os custos das atividades aos produtos deveremos Para alocar os custos das atividades aos produtos deveremos
proceder da seguinte forma: proceder da seguinte forma:

Compras: Compras:
24.000,00 ÷ 24 = 1.000,00 custo unitário de cada pedido 24.000,00 ÷ 24 = 1.000,00 custo unitário de cada pedido
1.000,00 × 15 = 15.000,00 custo para o produto A 1.000,00 × 15 = 15.000,00 custo para o produto A
1.000,00 × 9 = 9.000,00 custo para o produto B 1.000,00 × 9 = 9.000,00 custo para o produto B

Administração de Fornecedores: Administração de Fornecedores:


16.000,00 ÷ 8 = 2.000,00 custo unitário para administrar cada 16.000,00 ÷ 8 = 2.000,00 custo unitário para administrar cada
fornecedor fornecedor
2.000,00 × 5 = 10.000,00 custo para o produto A 2.000,00 × 5 = 10.000,00 custo para o produto A
2.000,00 × 3 = 6.000,00 custo para o produto B 2.000,00 × 3 = 6.000,00 custo para o produto B

Planilha de custeio dos produtos: Planilha de custeio dos produtos:


Atividades Total Produto A Produto B Atividades Total Produto A Produto B
Compras 24.000,00 15.000,00 9.000,00 Compras 24.000,00 15.000,00 9.000,00
Adm. fornecedores 16.000,00 10.000,00 6.000,00 Adm. fornecedores 16.000,00 10.000,00 6.000,00
Totais 40.000,00 25.000,00 15.000,00 Totais 40.000,00 25.000,00 15.000,00

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

RESUMO RESUMO

• O ABC é uma técnica que permite melhor atribuição dos custos • O ABC é uma técnica que permite melhor atribuição dos custos
atráves da análise das atividades e sua relação com os produtos atráves da análise das atividades e sua relação com os produtos
fabricados pela empresa. fabricados pela empresa.

• Para sua perfeita utilização, é necessária a identificação das • Para sua perfeita utilização, é necessária a identificação das
atividades dos departamentos, bem como dos direcionadores de atividades dos departamentos, bem como dos direcionadores de
recursos para atribuição dos custos para as atividades. recursos para atribuição dos custos para as atividades.

• Custeadas as atividades, identificar os direcionadores de atividades, • Custeadas as atividades, identificar os direcionadores de atividades,
que levarão os custos das atividades aos produtos fabricados. que levarão os custos das atividades aos produtos fabricados.

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS

1) Que é o sistema ABC? 1) Que é o sistema ABC?

2) Que é uma atividade? 2) Que é uma atividade?

3) Que é necessário para calcular-se o custo de uma atividade? 3) Que é necessário para calcular-se o custo de uma atividade?

4) Que são Direcionadores de Recursos? 4) Que são Direcionadores de Recursos?

5) Que são Direcionadores de Atividades? 5) Que são Direcionadores de Atividades?

6) Cite três fatores que ajudaram a estimular a competitividade 6) Cite três fatores que ajudaram a estimular a competitividade
empresarial e contribuíram para o surgimento do sistema ABC. empresarial e contribuíram para o surgimento do sistema ABC.

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8. SISTEMA ABC – CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES 8. SISTEMA ABC – CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES

7) Associe corretamente os Departamentos às Atividades: 7) Associe corretamente os Departamentos às Atividades:


Departamentos: Atividades: Departamentos: Atividades:
1- Vendas ( ) Armazenamento de materiais 1- Vendas ( ) Armazenamento de materiais
2- Financeiro ( ) Reparo de máquinas 2- Financeiro ( ) Reparo de máquinas
3- Almoxarifado ( ) Testar produtos 3- Almoxarifado ( ) Testar produtos
4- Controle de Qualidade ( ) Efetuar vendas 4- Controle de Qualidade ( ) Efetuar vendas
5- Recursos Humanos ( ) Receber materiais 5- Recursos Humanos ( ) Receber materiais
6- Administração da Fábrica ( ) Treinamento 6- Administração da Fábrica ( ) Treinamento
7- Manutenção ( ) Inspecionar produtos 7- Manutenção ( ) Inspecionar produtos
8- Contabilidade ( ) Controle de cobrança 8- Contabilidade ( ) Controle de cobrança
( ) Programar produção ( ) Programar produção
( ) Efetuar pagamentos ( ) Efetuar pagamentos
( ) Análise e conciliação ( ) Análise e conciliação

8) Calcular o custo das Atividades do departamento de Controle de 8) Calcular o custo das Atividades do departamento de Controle de
Qualidade, da Cia Industrial Itajaí Ltda, tomando como base os Qualidade, da Cia Industrial Itajaí Ltda, tomando como base os
seguintes dados disponíveis: seguintes dados disponíveis:

Custo do Departamento: Custo do Departamento:


100.000,00 – Salários 100.000,00 – Salários
20.000,00 – Aluguel 20.000,00 – Aluguel
10.000,00 – Depreciação 10.000,00 – Depreciação
130.000,00 130.000,00

As atividades a serem custeadas são: As atividades a serem custeadas são:


• Testar Produtos. • Testar Produtos.
• Inspecionar Produtos. • Inspecionar Produtos.

Os Direcionadores de Recursos selecionados foram os seguintes: Os Direcionadores de Recursos selecionados foram os seguintes:
Salários, alocação direta: Testar Produtos $ 60.000,00 e Inspecionar Salários, alocação direta: Testar Produtos $ 60.000,00 e Inspecionar
Produtos $ 40.000,00. Produtos $ 40.000,00.
Aluguel, espaço ocupado: Testar Produtos 120 m² e Inspecionar Aluguel, espaço ocupado: Testar Produtos 120 m² e Inspecionar
Produtos 80 m². Produtos 80 m².
Depreciação, equipamentos alocados: Testar Produtos $ 300.000,00 Depreciação, equipamentos alocados: Testar Produtos $ 300.000,00
e Inspecionar Produtos $ 200.000,00 e Inspecionar Produtos $ 200.000,00

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Após custear as atividades, efetuar o custeio dos produtos A e B, da Após custear as atividades, efetuar o custeio dos produtos A e B, da
Cia. Industrial Itajaí Ltda.; sabendo-se que foram selecionados os Cia. Industrial Itajaí Ltda.; sabendo-se que foram selecionados os
seguintes direcionadores de atividade: seguintes direcionadores de atividade:

Direcionadores Produto A Produto B Total Direcionadores Produto A Produto B Total


No de testes 117 39 156 No de testes 117 39 156
No de lotes inspecionados 40 60 100 No de lotes inspecionados 40 60 100

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9 CUSTO - PADRÃO 9 CUSTO - PADRÃO

Custo-padrão ou Standard é um custo calculado por antecipação. Custo-padrão ou Standard é um custo calculado por antecipação.
Independentemente de se ter iniciado o processo de produção. Independentemente de se ter iniciado o processo de produção.

A finalidade básica dessa modalidade é fixar como padrão os A finalidade básica dessa modalidade é fixar como padrão os
custos (materiais, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação) para custos (materiais, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação) para
cada produto. cada produto.

O valor-padrão de custo é determinado com base em cálculos O valor-padrão de custo é determinado com base em cálculos
técnicos efetuados pela engenharia de produção e, posteriormente, técnicos efetuados pela engenharia de produção e, posteriormente,
valorados pela contabilidade de custos. valorados pela contabilidade de custos.

Uma das formas para se chegar ao custo-padrão de um produto é Uma das formas para se chegar ao custo-padrão de um produto é
lançar mão do valor de custo real de produção deste produto obtido lançar mão do valor de custo real de produção deste produto obtido
em períodos anteriores, e projetá-los para o futuro, levando-se em em períodos anteriores, e projetá-los para o futuro, levando-se em
consideração possíveis alterações decorrentes de mudança no cenário consideração possíveis alterações decorrentes de mudança no cenário
de produção. de produção.

Durante os trabalhos estatísticos para chegar-se ao valor padrão Durante os trabalhos estatísticos para chegar-se ao valor padrão
dos produtos, quanto maior o grau de detalhamento adotado em relação dos produtos, quanto maior o grau de detalhamento adotado em relação
a cada elemento componente do custo, maiores chances se terá de a cada elemento componente do custo, maiores chances se terá de
obter o valor, o mais próximo possível da realidade. obter o valor, o mais próximo possível da realidade.

A metodologia adotada deve ser revista sempre que houver A metodologia adotada deve ser revista sempre que houver
mudanças no processo de fabricação dos produtos. mudanças no processo de fabricação dos produtos.

O custo-padrão poderá ser ou não contabilizado: O custo-padrão poderá ser ou não contabilizado:

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Se contabilizado: a empresa deverá fazer posteriormente os Se contabilizado: a empresa deverá fazer posteriormente os
ajustes verificados entre o custo-padrão contabilizado e o custo real ajustes verificados entre o custo-padrão contabilizado e o custo real
de produção obtido no período. Apesar de parecer mais trabalhosa, de produção obtido no período. Apesar de parecer mais trabalhosa,
essa hipótese propiciará mais segurança, não permitindo alterações essa hipótese propiciará mais segurança, não permitindo alterações
posteriores do custo-padrão. posteriores do custo-padrão.

Se não contabilizado: deverá usar o custo-padrão apenas como Se não contabilizado: deverá usar o custo-padrão apenas como
ferramenta de controle, pois ao final da produção já estará registrado ferramenta de controle, pois ao final da produção já estará registrado
contabilmente os valores reais de produção. contabilmente os valores reais de produção.

Além da utilidade gerencial, esse sistema possibilita à empresa Além da utilidade gerencial, esse sistema possibilita à empresa
uma portentosa ferramenta de motivação, pois atingir as metas uma portentosa ferramenta de motivação, pois atingir as metas
previamente definidas (quantidades e valores) deve ser colocado como previamente definidas (quantidades e valores) deve ser colocado como
um desafio a ser vencido pelos envolvidos no processo produtivo. um desafio a ser vencido pelos envolvidos no processo produtivo.

Por fim, cabe lembrar que o Custo-padrão não é um método Por fim, cabe lembrar que o Custo-padrão não é um método
de atribuição de custos aos produtos, mas sim uma forma prática de de atribuição de custos aos produtos, mas sim uma forma prática de
se estimar o custo dos produtos antes mesmo do início do processo se estimar o custo dos produtos antes mesmo do início do processo
produtivo, servindo de base para tomada de decisões. produtivo, servindo de base para tomada de decisões.

Exemplo: Exemplo:

Imaginemos que uma empresa adote a seguinte metodologia para Imaginemos que uma empresa adote a seguinte metodologia para
fixar o custo-padrão de um dos seus produtos: fixar o custo-padrão de um dos seus produtos:

Valor Valor
Elementos Quantidade (×) Unitário (=) Custo Elementos Quantidade (×) Unitário (=) Custo
Matéria-prima 15 kg 3,00 45,00 Matéria-prima 15 kg 3,00 45,00
Mão-de-obra 10 hs 2,00 20,00 Mão-de-obra 10 hs 2,00 20,00
Gastos Gerais de Fabricação 10,00 Gastos Gerais de Fabricação 10,00
Total 75,00 Total 75,00

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9. CUSTOS PARA DECISÃO 9. CUSTOS PARA DECISÃO

Ao se concluir o processo de fabricação, constatou-se os Ao se concluir o processo de fabricação, constatou-se os


seguintes valores reais: seguintes valores reais:
Valor Valor
Elementos Quantidade (×) Unitário (=) Custo Elementos Quantidade (×) Unitário (=) Custo
Matéria-prima 17 kg 3,00 51,00 Matéria-prima 17 kg 3,00 51,00
Mão-de-obra 9 hs 2,00 18,00 Mão-de-obra 9 hs 2,00 18,00
Gastos Gerais de Fabricação 11,00 Gastos Gerais de Fabricação 11,00
Total 80,00 Total 80,00

Análise das variações: Análise das variações:


Valor Valor
Elementos Quantidade (×) Unitário (=) Variações Elementos Quantidade (×) Unitário (=) Variações
Matéria-prima 2 kg 3,00 6,00 Matéria-prima 2 kg 3,00 6,00
Mão-de-obra (1 h) 2,00 (2,00) Mão-de-obra (1 h) 2,00 (2,00)
Gastos Gerais de Fabricação 1,00 Gastos Gerais de Fabricação 1,00
Total 5,00 Total 5,00

Contabilização: Contabilização:
Matéria-Prima Mão-de-Obra Matéria-Prima Mão-de-Obra
4.1.2 4.1.3 4.1.2 4.1.3
(b) 51,00 45,00 (a) (b) 18,00 20,00 (a) (b) 51,00 45,00 (a) (b) 18,00 20,00 (a)
6,00 (c) (c) 2,00 6,00 (c) (c) 2,00
51,00 51,00 20,00 20,00 51,00 51,00 20,00 20,00

Gastos Gerais de Fabricação Custo de Produção Gastos Gerais de Fabricação Custo de Produção
4.1.5 4.1.1 4.1.5 4.1.1
(b) 11,00 10,00 (a) (a) 75,00 (b) 11,00 10,00 (a) (a) 75,00
1,00 (c) (c) 5,00 1,00 (c) (c) 5,00
11,00 11,00 80,00 11,00 11,00 80,00

a) valores do custo padrão a) valores do custo padrão


b) valores do custo real b) valores do custo real
c) ajustes c) ajustes

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS

1) Indicar se Falso ou Verdadeiro? 1) Indicar se Falso ou Verdadeiro?


1. ( ) As palavras Padrão e Standard significam a mesma coisa. 1. ( ) As palavras Padrão e Standard significam a mesma coisa.
2. ( ) O Custo-padrão deverá ser obrigatoriamente contabilizado. 2. ( ) O Custo-padrão deverá ser obrigatoriamente contabilizado.
3. ( ) Nesta metodologia os custos são determinados antes de 3. ( ) Nesta metodologia os custos são determinados antes de
começar o processo produtivo. começar o processo produtivo.
4. ( ) O Custo-padrão não é uma ferramenta de motivação. 4. ( ) O Custo-padrão não é uma ferramenta de motivação.
5. ( ) Contabilizar ou não o custo-padrão é uma decisão que fica a 5. ( ) Contabilizar ou não o custo-padrão é uma decisão que fica a
critério da empresa. critério da empresa.
6. ( ) A metodologia adotada deverá ser revista sempre que houver 6. ( ) A metodologia adotada deverá ser revista sempre que houver
mudanças no processo produtivo. mudanças no processo produtivo.
7. ( ) O Custo-padrão pode ser calculado com base no custo 7. ( ) O Custo-padrão pode ser calculado com base no custo
departamental. departamental.
8. ( ) Podemos considerar o Custo-padrão como um sistema de 8. ( ) Podemos considerar o Custo-padrão como um sistema de
atribuição de custos indiretos aos produtos. atribuição de custos indiretos aos produtos.

2) O conceito de Custo-padrão é: 2) O conceito de Custo-padrão é:


a) Um custo planejado para determinado período, analisado cada fator a) Um custo planejado para determinado período, analisado cada fator
de produção em condições normais de fabricação. de produção em condições normais de fabricação.
b) Baseado na indexação do Custo Real, atualizando o mesmo apenas b) Baseado na indexação do Custo Real, atualizando o mesmo apenas
para indexar o preço de venda do produto. para indexar o preço de venda do produto.
c) Não observa cada fator de produção, a fim de verificar os desvios c) Não observa cada fator de produção, a fim de verificar os desvios
resultantes de sua comparação com o Custo Real. resultantes de sua comparação com o Custo Real.
d) N.d.a. d) N.d.a.

3) A Cia. Industrial Estrela S./A. apresentou os seguintes dados para 3) A Cia. Industrial Estrela S./A. apresentou os seguintes dados para
um de seus produtos: um de seus produtos:

Custos Custos
Elementos Padrão Real Variações Elementos Padrão Real Variações
Matéria-prima 100,00 120,00 Matéria-prima 100,00 120,00
Mão-de-obra 80,00 90,00 Mão-de-obra 80,00 90,00
Gastos Gerais de Fabricação 30,00 15,00 Gastos Gerais de Fabricação 30,00 15,00
Totais 210,00 225,00 Totais 210,00 225,00

1488 1488

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9. CUSTOS PARA DECISÃO 9. CUSTOS PARA DECISÃO

Pede-se: Pede-se:
a) apurar as variações; a) apurar as variações;
b) contabilizar todo o processo. b) contabilizar todo o processo.

Matéria-Prima Mão de Obra Matéria-Prima Mão de Obra


4.1.2 4.1.3 4.1.2 4.1.3

Gastos Gerais de Fabricação Custo de Produção Gastos Gerais de Fabricação Custo de Produção
4.1.5 4.1.1 4.1.5 4.1.1

4. Uma empresa previu que gastaria 15 quilos de matéria-prima, a 4. Uma empresa previu que gastaria 15 quilos de matéria-prima, a
um custo de R$ 45.000,00 o quilo, para produzir uma unidade de um custo de R$ 45.000,00 o quilo, para produzir uma unidade de
determinado produto. Ao final do período, constatou que, embora determinado produto. Ao final do período, constatou que, embora
tivesse economizado 20% no preço do material, havia um gasto tivesse economizado 20% no preço do material, havia um gasto
de 20% a mais de material que o previsto. A variação do custo- de 20% a mais de material que o previsto. A variação do custo-
padrão da empresa é: padrão da empresa é:

a) Desfavorável em $ 45.000,00 a) Desfavorável em $ 45.000,00


b) Desfavorável em $ 27.000,00 b) Desfavorável em $ 27.000,00
c) Favorável em $ 27.000,00 c) Favorável em $ 27.000,00
d) Favorável em $ 45.000,00 d) Favorável em $ 45.000,00

5. O estoque inicial de produtos acabados e o estoque de produtos 5. O estoque inicial de produtos acabados e o estoque de produtos
em elaboração, em unidades, era zero. Foram produzidas 7.200 em elaboração, em unidades, era zero. Foram produzidas 7.200
unidades e 60% foram vendidas. unidades e 60% foram vendidas.

149 149

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- Custo padrão por unidade de produto: - Custo padrão por unidade de produto:
Custos Indiretos de Fabricação $ 2,50 Custos Indiretos de Fabricação $ 2,50
Mão-de-Obra Direta $ 2,80 Mão-de-Obra Direta $ 2,80
Material Direto $ 3,70 Material Direto $ 3,70
- Custo real apurado no final do período: - Custo real apurado no final do período:
Custos Indiretos de Fabricação $ 18.000,00 Custos Indiretos de Fabricação $ 18.000,00
Mão-de-Obra Direta $ 22.600,00 Mão-de-Obra Direta $ 22.600,00
Material Direto $ 28.800,00 Material Direto $ 28.800,00

a) $ 38.880,00 e $ 25.920,00 a) $ 38.880,00 e $ 25.920,00


b) $ 41.640,00 e $ 27.760,00 b) $ 41.640,00 e $ 27.760,00
c) $ 32.360,00 e $ 37.040,00 c) $ 32.360,00 e $ 37.040,00
d) $ 44.400,00 e $ 29.600,00 d) $ 44.400,00 e $ 29.600,00

1500 1500

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10 MÉTODOS DE CUSTEIO 10 MÉTODOS DE CUSTEIO

Método de custeio é o conjunto de sistemas, procedimentos, Método de custeio é o conjunto de sistemas, procedimentos,
normas e papéis que visam orientar, padronizar e controlar as normas e papéis que visam orientar, padronizar e controlar as
atividades produtivas de uma empresa. atividades produtivas de uma empresa.

10.1 CUSTEIO POR ABSORÇÃO 10.1 CUSTEIO POR ABSORÇÃO

Também conhecido como custeio pleno. Consiste em considerar Também conhecido como custeio pleno. Consiste em considerar
como Custo de Fabricação todos os custos incorridos no processo como Custo de Fabricação todos os custos incorridos no processo
de Fabricação, sejam eles Diretos (variáveis) ou Indiretos (fixos), de Fabricação, sejam eles Diretos (variáveis) ou Indiretos (fixos),
mediante o emprego de taxas de absorção. mediante o emprego de taxas de absorção.

No Brasil, somente pode ser utilizado o Custeio por Absorção No Brasil, somente pode ser utilizado o Custeio por Absorção
para fins de apuração do custo de Fabricação, conforme determina a para fins de apuração do custo de Fabricação, conforme determina a
legislação do Imposto de Renda em vigor. legislação do Imposto de Renda em vigor.

10.2 CUSTEIO DIRETO (OU VARIÁVEL) 10.2 CUSTEIO DIRETO (OU VARIÁVEL)

É o método de custear os produtos por margem de contribuição, É o método de custear os produtos por margem de contribuição,
consiste em considerar como Custo de Fabricação (ou de produção) consiste em considerar como Custo de Fabricação (ou de produção)
apenas os custos ligados diretamente aos produtos. (matéria- apenas os custos ligados diretamente aos produtos. (matéria-
prima mais Mão-de-obra Direta). Os demais custos (GGF) serão prima mais Mão-de-obra Direta). Os demais custos (GGF) serão
considerados com as Despesas Operacionais normais da empresa. considerados com as Despesas Operacionais normais da empresa.

151 151

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Esse método de custeio não segue os princípios fundamentais Esse método de custeio não segue os princípios fundamentais
de contabilidade, por isso não é reconhecido para efeitos legais. No de contabilidade, por isso não é reconhecido para efeitos legais. No
entanto, é de grande auxílio na tomada de decisões, sendo bastante entanto, é de grande auxílio na tomada de decisões, sendo bastante
usado para fins gerenciais. usado para fins gerenciais.

10.3 COMPARAÇÃO ENTRE O CUSTEIO POR 10.3 COMPARAÇÃO ENTRE O CUSTEIO POR
ABSORÇÃO E O CUSTEIO DIRETO (OU VARIÁVEL) ABSORÇÃO E O CUSTEIO DIRETO (OU VARIÁVEL)

CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO DIRETO (OU VARIÁVEL) CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO DIRETO (OU VARIÁVEL)
Vendas Vendas Vendas Vendas
(-) Custo dos Produtos Vendidos (MT,MO,GGF) (-)Custos Variáveis (MP,MOD) (-) Custo dos Produtos Vendidos (MT,MO,GGF) (-)Custos Variáveis (MP,MOD)
(-) Despesas Variáveis (-) Despesas Variáveis
(=) LUCRO BRUTO (=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (=) LUCRO BRUTO (=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

(-) Despesas Operacionais (-) Custos Fixos (GGF) (-) Despesas Operacionais (-) Custos Fixos (GGF)
Fixas (-) Despesas Fixas Fixas (-) Despesas Fixas
Variáveis Variáveis
(=) RESULTADO OPERACIONAL (=) RESULTADO OPERACIONAL (=) RESULTADO OPERACIONAL (=) RESULTADO OPERACIONAL

Exemplo: Exemplo:

A“Cia. Industrial Columbia S./A.”, apresenta os seguintes dados: A“Cia. Industrial Columbia S./A.”, apresenta os seguintes dados:

• Produção: 5.000 unidades totalmente acabadas • Produção: 5.000 unidades totalmente acabadas
• Custos Variáveis: $ 100.000 • Custos Variáveis: $ 100.000
• Custos Fixos: $ 60.000 • Custos Fixos: $ 60.000
• Despesas Variáveis: $ 5.000 • Despesas Variáveis: $ 5.000
• Despesas Fixas: $ 50.000 • Despesas Fixas: $ 50.000
• Não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração • Não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração
• Não há estoques iniciais de produtos acabados • Não há estoques iniciais de produtos acabados
• Vendas Líquidas: 4.000 unidades a $ 80 cada uma = $ 320.000 • Vendas Líquidas: 4.000 unidades a $ 80 cada uma = $ 320.000

1522 1522

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10. MÉTODOS DE CUSTEIO 10. MÉTODOS DE CUSTEIO

CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO DIRETO (OU VARIÁVEL) CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO DIRETO (OU VARIÁVEL)

Custos Fixos 60.000 CUSTOS VARIÁVEIS DE Custos Fixos 60.000 CUSTOS VARIÁVEIS DE
Custos Variáveis 100.000 PRODUÇÃO 100.000 Custos Variáveis 100.000 PRODUÇÃO 100.000
CUSTO DA PRODUÇÃO 160.000 (-) Estoque Final (2) (20.000) CUSTO DA PRODUÇÃO 160.000 (-) Estoque Final (2) (20.000)
(-) Estoque Final (1) (32.000) (-) Estoque Final (1) (32.000)
CPV (Custo dos Produtos Vendidos) 128.000 CVV (Custo Variáveldas Vendas) 80.000 CPV (Custo dos Produtos Vendidos) 128.000 CVV (Custo Variáveldas Vendas) 80.000

Vendas Líquidas 320.000 Vendas Líquidas 320.000 Vendas Líquidas 320.000 Vendas Líquidas 320.000
(-) CPV (128.000) (-) CVV (80.000) (-) CPV (128.000) (-) CVV (80.000)
(-) Despesas Variáveis ( 5.000) (-) Despesas Variáveis ( 5.000)
LUCRO BRUTO 192.000 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 235.000 LUCRO BRUTO 192.000 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 235.000

(-) Despesas Operacionais (-) Despesas Operacionais (-) Despesas Operacionais (-) Despesas Operacionais
Despesas Fixas (50.000) Custos Fixos (60.000) Despesas Fixas (50.000) Custos Fixos (60.000)
Despesas Variáveis ( 5.000) Despesas Fixas (50.000) Despesas Variáveis ( 5.000) Despesas Fixas (50.000)
(55.000) (110.000) (55.000) (110.000)
LUCRO LÍQUIDO 137.000 LUCRO LÍQUIDO 125.000 LUCRO LÍQUIDO 137.000 LUCRO LÍQUIDO 125.000

1- Fabricou 5.000 unidades e vendeu 2- Fabricou 5.000 unidades e vendeu 1- Fabricou 5.000 unidades e vendeu 2- Fabricou 5.000 unidades e vendeu
apenas 4.000 apenas 4.000 apenas 4.000 apenas 4.000
($ 160.000 ÷ 5.000 x 1.000, = $ 32.000) ($ 100.000 ÷ 5.000 x 1.000, = $ 20.000) ($ 160.000 ÷ 5.000 x 1.000, = $ 32.000) ($ 100.000 ÷ 5.000 x 1.000, = $ 20.000)

Obs.: A diferença é explicada pelo fato do Custeio por Absorção Obs.: A diferença é explicada pelo fato do Custeio por Absorção
considerar os Custos Fixos na composição dos produtos; e o Custeio considerar os Custos Fixos na composição dos produtos; e o Custeio
Direto (ou variável) considerá-lo como Despesas Operacionais: CF Direto (ou variável) considerá-lo como Despesas Operacionais: CF
$ 60.000 ÷ 5.000 = $ 12,00 × 1.000* = $ 12.000,00 $ 60.000 ÷ 5.000 = $ 12,00 × 1.000* = $ 12.000,00

* Diferença entre a quantidade produzida e a vendida (5000 – 4000 = 1000). * Diferença entre a quantidade produzida e a vendida (5000 – 4000 = 1000).

EXERCÍCIOS: EXERCÍCIOS:

1) Uma Indústria que apura o custo de produção levando em consideração 1) Uma Indústria que apura o custo de produção levando em consideração
todos os custos incorridos (MT + MO + GGF), adota o método: todos os custos incorridos (MT + MO + GGF), adota o método:
a ) Peps a ) Peps
b ) Custeio por absorção b ) Custeio por absorção
c ) Custeio padrão c ) Custeio padrão
d ) Custeio direto (ou variável) d ) Custeio direto (ou variável)

153 153

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2) Uma Indústria que apura o custo de produção levando em consideração 2) Uma Indústria que apura o custo de produção levando em consideração
apenas a Matéria-prima e a Mão-de-obra Direta, adota o método: apenas a Matéria-prima e a Mão-de-obra Direta, adota o método:
a ) Média ponderada móvel a ) Média ponderada móvel
b ) Custeio Departamental b ) Custeio Departamental
c ) Custeio direto (ou variável) c ) Custeio direto (ou variável)
d ) Custo de Oportunidade d ) Custo de Oportunidade

3) A legislação brasileira adota como método legal de apropriação de 3) A legislação brasileira adota como método legal de apropriação de
custos aos produtos: custos aos produtos:
a ) Custeio paralelo a ) Custeio paralelo
b ) Custeio direto (ou variável) b ) Custeio direto (ou variável)
c ) Custeio padrão c ) Custeio padrão
d ) Custeio por absorção d ) Custeio por absorção

4) O método de Custeio conhecido por “Direto (ou Variável)” é muito 4) O método de Custeio conhecido por “Direto (ou Variável)” é muito
útil para: útil para:
a ) Apresentar para a fiscalização a ) Apresentar para a fiscalização
b ) Tomada de decisões gerenciais b ) Tomada de decisões gerenciais
c ) O primeiro método de custeio da história c ) O primeiro método de custeio da história
d ) Considerar os custos por valores estimados d ) Considerar os custos por valores estimados

5) Associe corretamente: 5) Associe corretamente:


( a ) Custo-Padrão ( a ) Custo-Padrão
( b ) Custo Departamental ( b ) Custo Departamental
( c ) Custo por Absorção ( c ) Custo por Absorção
( d ) Custo Direto (ou Variável) ( d ) Custo Direto (ou Variável)
1. ( ) Apropria todos os custos de produção aos produtos 1. ( ) Apropria todos os custos de produção aos produtos
2. ( ) Apropria custos estimados aos produtos 2. ( ) Apropria custos estimados aos produtos
3. ( ) Considera os departamentos na estrutura de apuração de custos 3. ( ) Considera os departamentos na estrutura de apuração de custos
4. ( ) Apropria apenas a Matéria-prima e a Mão-de-obra direta aos 4. ( ) Apropria apenas a Matéria-prima e a Mão-de-obra direta aos
produtos produtos
5. ( ) Aceito pela legislação como método oficial de apropriação de 5. ( ) Aceito pela legislação como método oficial de apropriação de
custos custos
6. ( ) Muito útil para tomada de decisões gerenciais 6. ( ) Muito útil para tomada de decisões gerenciais
7. ( ) Distribui os custos aos departamentos para posterior 7. ( ) Distribui os custos aos departamentos para posterior
apropriação aos produtos apropriação aos produtos
8. ( ) Usado na montagem de orçamentos empresariais 8. ( ) Usado na montagem de orçamentos empresariais
9. ( ) Sistema de atribuição de custos indiretos aos produtos 9. ( ) Sistema de atribuição de custos indiretos aos produtos

154 154

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10. MÉTODOS DE CUSTEIO 10. MÉTODOS DE CUSTEIO

6) A “Cia. Industrial Miami Ltda.”, apresenta os seguintes dados: 6) A “Cia. Industrial Miami Ltda.”, apresenta os seguintes dados:
• Produção: 1.000 unidades totalmente acabadas • Produção: 1.000 unidades totalmente acabadas
• Custos Variáveis: $ 20.000 • Custos Variáveis: $ 20.000
• Custos Fixos: $ 12.000 • Custos Fixos: $ 12.000
• Despesas Variáveis $ 4.000 • Despesas Variáveis $ 4.000
• Despesas Fixas: $ 6.000 • Despesas Fixas: $ 6.000
• Não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração • Não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração
• Não há estoques iniciais de produtos acabados • Não há estoques iniciais de produtos acabados
• Vendas Líquidas: 800 unidades a $ 60 cada uma = $ 48.000 • Vendas Líquidas: 800 unidades a $ 60 cada uma = $ 48.000

Pede-se: Pede-se:
Demonstre o Resultado e o Estoque Final pelos métodos: Demonstre o Resultado e o Estoque Final pelos métodos:
a) Custeio por Absorção. a) Custeio por Absorção.
b) Custeio Direto ou Variável. b) Custeio Direto ou Variável.
c) Justifique a diferença do Resultado, e do Estoque Final. c) Justifique a diferença do Resultado, e do Estoque Final.

CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO DIRETO (OU VARIÁVEL) CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO DIRETO (OU VARIÁVEL)
Custos Fixos Custos Fixos
Custos Variáveis CUSTOS VARIÁVEIS DE Custos Variáveis CUSTOS VARIÁVEIS DE
CUSTO DA PRODUÇÃO PRODUÇÃO CUSTO DA PRODUÇÃO PRODUÇÃO
(-) Estoque Final (-) Estoque Final (-) Estoque Final (-) Estoque Final
CPV (Custo dos Produtos Vendidos) CVV (Custo Variável das Vendas) CPV (Custo dos Produtos Vendidos) CVV (Custo Variável das Vendas)

Vendas Líquidas Vendas Líquidas Vendas Líquidas Vendas Líquidas


(-) CPV (-) CVV (-) CPV (-) CVV
(-) Despesas Variáveis (-) Despesas Variáveis
LUCRO BRUTO MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LUCRO BRUTO MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

(-) Despesas Operacionais (-) Despesas Operacionais (-) Despesas Operacionais (-) Despesas Operacionais
Despesas Fixas Custos Fixos Despesas Fixas Custos Fixos
Despesas Variáveis Despesas Fixas Despesas Variáveis Despesas Fixas

LUCRO LÍQUIDO LUCRO LÍQUIDO LUCRO LÍQUIDO LUCRO LÍQUIDO

7) A “Cia. Industrial Flórida S./A.”, apresenta os seguintes dados: 7) A “Cia. Industrial Flórida S./A.”, apresenta os seguintes dados:
• Produção: 2.000 unidades totalmente acabadas • Produção: 2.000 unidades totalmente acabadas
• Custos Variáveis: $ 100.000 • Custos Variáveis: $ 100.000
• Custos Fixos: $ 40.000 • Custos Fixos: $ 40.000
• Despesas Variáveis: $ 3.000 • Despesas Variáveis: $ 3.000
• Despesas Fixas: $ 9.000 • Despesas Fixas: $ 9.000

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• Não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração • Não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração
• Não há estoques iniciais de produtos acabados • Não há estoques iniciais de produtos acabados
• Vendas Líquidas: 1.600 unidades a $ 100 cada uma = $ 160.000 • Vendas Líquidas: 1.600 unidades a $ 100 cada uma = $ 160.000

Pede-se: Pede-se:
Demonstre o Resultado e o Estoque Final pelos métodos: Demonstre o Resultado e o Estoque Final pelos métodos:
a) Custeio por Absorção. a) Custeio por Absorção.
b) Custeio Direto ou Variável. b) Custeio Direto ou Variável.
c) Justifique a Diferença do Resultado, e do Estoque Final. c) Justifique a Diferença do Resultado, e do Estoque Final.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO DIRETO (OU VARIÁVEL) CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO DIRETO (OU VARIÁVEL)
Custos Fixos Custos Fixos
Custos Variáveis CUSTOS VARIÁVEIS DE Custos Variáveis CUSTOS VARIÁVEIS DE
CUSTO DA PRODUÇÃO PRODUÇÃO CUSTO DA PRODUÇÃO PRODUÇÃO
(-) Estoque Final (-) Estoque Final (-) Estoque Final (-) Estoque Final
CPV (Custo dos Produtos Vendidos) CVV (Custo Variável das Vendas) CPV (Custo dos Produtos Vendidos) CVV (Custo Variável das Vendas)

Vendas Líquidas Vendas Líquidas Vendas Líquidas Vendas Líquidas


(-) CPV (-) CVV (-) CPV (-) CVV
(-) Despesas Variáveis (-) Despesas Variáveis
LUCRO BRUTO MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LUCRO BRUTO MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

(-) Despesas Operacionais (-) Despesas Operacionais (-) Despesas Operacionais (-) Despesas Operacionais
Despesas Fixas Custos Fixos Despesas Fixas Custos Fixos
Despesas Variáveis Despesas Fixas Despesas Variáveis Despesas Fixas

LUCRO LÍQUIDO LUCRO LÍQUIDO LUCRO LÍQUIDO LUCRO LÍQUIDO

8 - Uma empresa obteve, no primeiro semestre de 20x2, uma Receita 8 - Uma empresa obteve, no primeiro semestre de 20x2, uma Receita
com Vendas no montante de R$ 1.650.000,00, um Custo Variável de com Vendas no montante de R$ 1.650.000,00, um Custo Variável de
Fabricação de R$ 720.000,00, uma Despesa Variável de Vendas de Fabricação de R$ 720.000,00, uma Despesa Variável de Vendas de
R$ 135.000,00 e um Custo Fixo de Fabricação de R$ 320.000,00. A R$ 135.000,00 e um Custo Fixo de Fabricação de R$ 320.000,00. A
Margem de Contribuição pelo Custeio Direto e o Resultado Bruto Margem de Contribuição pelo Custeio Direto e o Resultado Bruto
pelo Custeio por Absorção no semestre são, respectivamente: pelo Custeio por Absorção no semestre são, respectivamente:
a) $ 475.000,00; $ 610.000,00 a) $ 475.000,00; $ 610.000,00
b) $ 610.000,00; $ 795.000,00 b) $ 610.000,00; $ 795.000,00
c) $ 795.000,00; $ 475.000,00 c) $ 795.000,00; $ 475.000,00
d) $ 795.000,00; $ 610.000,00 d) $ 795.000,00; $ 610.000,00

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11 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 11 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

De um modo bem simples podemos conceituar a margem de De um modo bem simples podemos conceituar a margem de
contribuição da seguinte forma: contribuição da seguinte forma:

A Margem de Contribuição é o valor que sobra das Vendas menos A Margem de Contribuição é o valor que sobra das Vendas menos
o Custo dos Produtos Vendidos, ou o Custo dos Produtos Vendidos, ou

A Margem de Contribuição representa o valor que cobrirá os A Margem de Contribuição representa o valor que cobrirá os
Custos e Despesas fixas da empresa e proporcionará o lucro. Custos e Despesas fixas da empresa e proporcionará o lucro.

Como já temos a noção exata do conceito de Custos Fixos e Como já temos a noção exata do conceito de Custos Fixos e
Custos Variáveis, para um melhor entendimento desse item temos que Custos Variáveis, para um melhor entendimento desse item temos que
saber agora o que vem a ser Despesas Fixas e Despesas Variáveis: saber agora o que vem a ser Despesas Fixas e Despesas Variáveis:

Despesas Fixas: são aquelas despesas pagas para o funcionamento Despesas Fixas: são aquelas despesas pagas para o funcionamento
da empresa, independentemente do valor das vendas (Exemplo: da empresa, independentemente do valor das vendas (Exemplo:
aluguel, água, luz etc.). aluguel, água, luz etc.).

Despesas Variáveis: são aquelas despesas que são pagas em Despesas Variáveis: são aquelas despesas que são pagas em
razão do valor das vendas (Exemplo: Comissões sobre vendas, razão do valor das vendas (Exemplo: Comissões sobre vendas,
impostos sobre vendas etc.). impostos sobre vendas etc.).

Representação algébrica: Representação algébrica:


Margem de Contribuição Bruta: MC/b = RV – CDV Margem de Contribuição Bruta: MC/b = RV – CDV

Onde: MC/b = Margem de Contribuição Bruta Onde: MC/b = Margem de Contribuição Bruta
RV = Receitas de Vendas RV = Receitas de Vendas
CDV = Custos e Despesas Variáveis CDV = Custos e Despesas Variáveis

157 157

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Margem de Contribuição Unitária: MC/u = PV/u – CDV/u Margem de Contribuição Unitária: MC/u = PV/u – CDV/u

Onde: MC/u = Margem de Contribuição Unitária Onde: MC/u = Margem de Contribuição Unitária
PV/u = Preço de Venda Unitário PV/u = Preço de Venda Unitário
CDV/u = Custos e Despesas Variáveis Unitários CDV/u = Custos e Despesas Variáveis Unitários

Exemplo: Exemplo:

Vendas: 5 unidades × $ 100,00 = $ 500,00 Vendas: 5 unidades × $ 100,00 = $ 500,00


Custos e Despesas Variáveis: 5 unidades × $ 60,00 = $ 300,00 Custos e Despesas Variáveis: 5 unidades × $ 60,00 = $ 300,00

MC/b = RV – CDV MC/b = RV – CDV

MC/b = 500,00 – 300,00 = 200,00 MC/b = 500,00 – 300,00 = 200,00

MC/u = PV/u – CDV/u MC/u = PV/u – CDV/u

MC/u = 100,00 – 60,00 = 40,00 MC/u = 100,00 – 60,00 = 40,00

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS

1) A “Cia Industrial Simplesinha S/A” apresentou o seguinte 1) A “Cia Industrial Simplesinha S/A” apresentou o seguinte
movimento: movimento:

Vendas: 2.000 unidades × $ 32,00 = $ 64.000,00 Vendas: 2.000 unidades × $ 32,00 = $ 64.000,00
Custos e Despesas Variáveis: 2.000 unidades × $ 20,00 = $ 40.000,00 Custos e Despesas Variáveis: 2.000 unidades × $ 20,00 = $ 40.000,00

Pede-se: Pede-se:
 qual a margem de contribuição bruta.  qual a margem de contribuição bruta.
 qual a margem de contribuição unitária.  qual a margem de contribuição unitária.

2) Uma empresa industrial apresentou os seguintes dados: 2) Uma empresa industrial apresentou os seguintes dados:

Receita Total: 10.000 unidades = $ 200.000,00 Receita Total: 10.000 unidades = $ 200.000,00
Custos e Despesas Variáveis: 10.000 unidades = $ 150.000,00 Custos e Despesas Variáveis: 10.000 unidades = $ 150.000,00

158 158

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11. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 11. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

Pede-se: Pede-se:
a) o preço de venda unitário; a) o preço de venda unitário;
b) o custo variável unitário; b) o custo variável unitário;
c) a margem de contribuição unitária; c) a margem de contribuição unitária;
d) a margem de contribuição bruta. d) a margem de contribuição bruta.

159 159

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12 RELAÇÕES DE 12 RELAÇÕES DE
CUSTO/VOLUME/LUCRO CUSTO/VOLUME/LUCRO

O Planejamento do lucro exige uma compreensão das O Planejamento do lucro exige uma compreensão das
características dos custos e de seu comportamento em diferentes características dos custos e de seu comportamento em diferentes
níveis operacionais. níveis operacionais.
A relação entre os custos e as receitas em diferentes níveis de A relação entre os custos e as receitas em diferentes níveis de
atividades pode ser representada gráfica e algebricamente. atividades pode ser representada gráfica e algebricamente.
Ademonstração de resultado do exercício reflete o lucro somente Ademonstração de resultado do exercício reflete o lucro somente
em determinado estágio das vendas, não se prestando à previsão de em determinado estágio das vendas, não se prestando à previsão de
lucros em diferentes níveis de atividade. lucros em diferentes níveis de atividade.

12.1 PONTO DE EQUILÍBRIO 12.1 PONTO DE EQUILÍBRIO

O ponto de equilíbrio indica o momento em que o valor das O ponto de equilíbrio indica o momento em que o valor das
vendas é suficiente para cobrir todos os custos e as despesas. Neste vendas é suficiente para cobrir todos os custos e as despesas. Neste
momento, o lucro da empresa é igual a zero. momento, o lucro da empresa é igual a zero.

Exemplo: A “Cia. Industrial Polinésia S./A.” apresentou os Exemplo: A “Cia. Industrial Polinésia S./A.” apresentou os
seguintes dados: seguintes dados:

100,00 – Preço de Venda Unitário – PV/u 100,00 – Preço de Venda Unitário – PV/u
(60,00) – Custo e Despesas Variável Unitário – CDV/u (60,00) – Custo e Despesas Variável Unitário – CDV/u
40,00 – Margem de Contribuição Unitária – MC/u 40,00 – Margem de Contribuição Unitária – MC/u
200,00 – Custos e Despesas Fixas – CDF 200,00 – Custos e Despesas Fixas – CDF

Quantas unidades terão que ser vendidas para que a Cia. atinja Quantas unidades terão que ser vendidas para que a Cia. atinja
o ponto de equilíbrio? Ou quantas margens de contribuição serão o ponto de equilíbrio? Ou quantas margens de contribuição serão
necessárias para cobrir os custos e as despesas fixas? necessárias para cobrir os custos e as despesas fixas?

161 161

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Unidades 0 1 2 3 4 5 6 7 Unidades 0 1 2 3 4 5 6 7
Vendas ($) 0 100 200 300 400 500 600 700 Vendas ($) 0 100 200 300 400 500 600 700
CDV ($) (0) (60) (120) (180) (240) (300) (360) (420) CDV ($) (0) (60) (120) (180) (240) (300) (360) (420)
Mc ($) (0) 40 80 120 160 200 240 280 Mc ($) (0) 40 80 120 160 200 240 280
CDF ($) (200) (200) (200) (200) 200 (200) (200) (200) CDF ($) (200) (200) (200) (200) 200 (200) (200) (200)
Resultado: (200) (160) (120) (80) (40) 0 40 80 Resultado: (200) (160) (120) (80) (40) 0 40 80

Diante dos dados apresentados constata-se que quando a empresa Diante dos dados apresentados constata-se que quando a empresa
vender 5 unidades atingirá seu ponto de equilíbrio, ou seja, a margem vender 5 unidades atingirá seu ponto de equilíbrio, ou seja, a margem
de contribuição ($ 200) será suficiente para cobrir seus custos e de contribuição ($ 200) será suficiente para cobrir seus custos e
despesas fixas ($ 200). Observe que a partir da unidade 6, o resultado despesas fixas ($ 200). Observe que a partir da unidade 6, o resultado
será sempre ($ 40), da unidade 7, o resultado será ($ 40 + $ 40 = $ 80), será sempre ($ 40), da unidade 7, o resultado será ($ 40 + $ 40 = $ 80),
indicando que com base nesse ponto, para cada unidade vendida terá indicando que com base nesse ponto, para cada unidade vendida terá
sempre como resultado uma margem de contribuição, pois os Custos sempre como resultado uma margem de contribuição, pois os Custos
e as Despesas Fixas já foram cobertos quando da venda da unidade 5). e as Despesas Fixas já foram cobertos quando da venda da unidade 5).

Entretanto, esse processo é muito penoso. Imaginem se Entretanto, esse processo é muito penoso. Imaginem se
tivéssemos que utilizar essa metodologia numa situação em que tivéssemos que utilizar essa metodologia numa situação em que
o ponto de equilíbrio seria atingido na unidade 10.000. Seria o ponto de equilíbrio seria atingido na unidade 10.000. Seria
impraticável, não é mesmo? impraticável, não é mesmo?

Para facilitar esse cálculo poderemos nos utilizar de fórmulas Para facilitar esse cálculo poderemos nos utilizar de fórmulas
que tornam esta atividade extremamente prática e agradável, às quais que tornam esta atividade extremamente prática e agradável, às quais
passaremos doravante a estudar. passaremos doravante a estudar.

Como já vimos anteriormente, a empresa está no ponto de Como já vimos anteriormente, a empresa está no ponto de
equilíbrio quando ela não tem lucro ou prejuízo; nesse ponto, as equilíbrio quando ela não tem lucro ou prejuízo; nesse ponto, as
receitas totais são iguais aos custos e despesas totais. receitas totais são iguais aos custos e despesas totais.

12.2.1 – Representação gráfica 12.2.1 – Representação gráfica

• Os custos fixos em qualquer volume de atividade são constantes e • Os custos fixos em qualquer volume de atividade são constantes e
podem ser representados por uma reta paralela ao eixo horizontal. podem ser representados por uma reta paralela ao eixo horizontal.
Nesse caso, para produzir 5 unidades, os Custos Fixos eram de Nesse caso, para produzir 5 unidades, os Custos Fixos eram de
$ 200,00. $ 200,00.
162 162

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12. RELAÇÕES DE CUSTO/VOLUME/LUCRO 12. RELAÇÕES DE CUSTO/VOLUME/LUCRO

• Já os custos variáveis, à medida que aumenta o volume de atividade, • Já os custos variáveis, à medida que aumenta o volume de atividade,
também aumentam proporcionalmente $ 60,00 (5 × 60,00 =300,00). também aumentam proporcionalmente $ 60,00 (5 × 60,00 =300,00).

Custos e despesas totais Custos e despesas totais


CDT CDT

$500,00 $500,00
Variáveis Variáveis

$200,00 $200,00
Fixos Fixos

0 5 qt 0 5 qt

A reta dos custos e das despesas totais sai do nível de $ 200,00, A reta dos custos e das despesas totais sai do nível de $ 200,00,
que representa os custos e despesas fixos, pois independentemente que representa os custos e despesas fixos, pois independentemente
do nível de atividade, os custos e as despesas totais aumentam, pois do nível de atividade, os custos e as despesas totais aumentam, pois
aumentam os custos e as despesas variáveis. No nível de 5 unidades, aumentam os custos e as despesas variáveis. No nível de 5 unidades,
os custos e as despesas totais são de $ 500,00. os custos e as despesas totais são de $ 500,00.

Receita Total Receita Total


RT RT

$500,00 $500,00

0 5 qt. 0 5 qt.

A receita total pode ser representada por uma reta ascendente, pois à A receita total pode ser representada por uma reta ascendente, pois à
medida que aumentam as quantidades vendidas, aumenta a receita total. medida que aumentam as quantidades vendidas, aumenta a receita total.
No nível de 5 unidades, a Receita Total é de $ 500,00 (5 unid. × 100,00). No nível de 5 unidades, a Receita Total é de $ 500,00 (5 unid. × 100,00).

Gráfico do Ponto de Equilíbrio Gráfico do Ponto de Equilíbrio

Sobrepondo o gráfico da receita total sobre o gráfico dos custos Sobrepondo o gráfico da receita total sobre o gráfico dos custos
e das despesas totais no ponto em que a reta da receita total cruzar e das despesas totais no ponto em que a reta da receita total cruzar

163 163

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

com a reta dos custos e despesas totais, a empresa não terá lucro nem com a reta dos custos e despesas totais, a empresa não terá lucro nem
prejuízo e será seu ponto de equilíbrio. Se a empresa vender uma prejuízo e será seu ponto de equilíbrio. Se a empresa vender uma
unidade a mais, ela passará a ter lucro, e se vender uma unidade a unidade a mais, ela passará a ter lucro, e se vender uma unidade a
menos, passará a ter prejuízo. menos, passará a ter prejuízo.
RT RT
$ CDT $ CDT

$500,00 PE $500,00 PE

} CDV
} CDV
$200,00 $200,00
} CDF
} CDF

0 5 qt. 0 5 qt.
Legenda: Legenda:
PE – ponto de equilíbrio PE – ponto de equilíbrio
RT – receita total RT – receita total
CDT – custos e despesas totais CDT – custos e despesas totais
CDV – custos e despesas variáveis CDV – custos e despesas variáveis
CDF – custos e despesas fixas CDF – custos e despesas fixas

12.2.2 - Representação algébrica: 12.2.2 - Representação algébrica:


PE (q) = CDF PE ($) = CDF PE (q) = CDF PE ($) = CDF
Mc/u Mc/u Mc/u Mc/u
Pv/u
Pv/u Pv/u
Pv/u

PE (q) = 200,00 = 5 PE (q) = 200,00 = 5


40,00 40,00
PE ($) = 200,00 PE ($) = 200,00
40,00 40,00
100,00 100,00

PE ($) = 200,00 PE ($) = 200,00


0,40 0,40

PE ($) = 500,00 PE ($) = 500,00

164 164

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12.2.3 - Representação Contábil: 12.2.3 - Representação Contábil:

Vendas (5 unid. × $ 100,00) 500.00 Vendas (5 unid. × $ 100,00) 500.00


(–) CPV – Custos e Despesas Variáveis(5 unid. × $ 60.00) (300.00) (–) CPV – Custos e Despesas Variáveis(5 unid. × $ 60.00) (300.00)
Margem de Contribuição 200,00 Margem de Contribuição 200,00
(–) Custos e Despesas Fixas (200,00) (–) Custos e Despesas Fixas (200,00)
Resultado 0,00 Resultado 0,00

Obs.: No ponto de equilíbrio o resultado será sempre igual a zero. Obs.: No ponto de equilíbrio o resultado será sempre igual a zero.

Com os conhecimentos até aqui adquiridos, vamos desenvolver Com os conhecimentos até aqui adquiridos, vamos desenvolver
outro exemplo. outro exemplo.
Dados da “Cia Industrial Nova Esperança Ltda”, em que temos: Dados da “Cia Industrial Nova Esperança Ltda”, em que temos:

Vendas (100.000 unid. × 8,00) 800.000,00 Vendas (100.000 unid. × 8,00) 800.000,00
CDV (100.000 unid. × 4,00) (400.000,00) CDV (100.000 unid. × 4,00) (400.000,00)
Margem de Contribuição 400.000,00 Margem de Contribuição 400.000,00
Custos e Despesas Fixas (160.000,00) Custos e Despesas Fixas (160.000,00)
Lucro Líquido 240.000,00 Lucro Líquido 240.000,00

Ponto de Equilíbrio em Quantidade: Ponto de Equilíbrio em Quantidade:

PE (q) = CDF PE (q) = CDF


Mc/u Mc/u

PE (q) = 160.000 = 40.000 PE (q) = 160.000 = 40.000


4,00 4,00

Ponto de Equilíbrio em Valor: Ponto de Equilíbrio em Valor:

PE ($) = CDF PE ($) = CDF


Mc/u Mc/u
Pv/u Pv/u

PE ($) = 160.000 = $ 320.000, PE ($) = 160.000 = $ 320.000,


0,50 0,50

165 165

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

• os custos fixos em qualquer volume de atividade são constantes e • os custos fixos em qualquer volume de atividade são constantes e
podem ser representados por uma reta paralela ao eixo horizontal. podem ser representados por uma reta paralela ao eixo horizontal.
Nesse caso para produzir 40.000 unidades os Custos Fixos eram Nesse caso para produzir 40.000 unidades os Custos Fixos eram
de $ 160.000. de $ 160.000.

• já os custos variáveis, à medida que aumenta o volume de atividade, • já os custos variáveis, à medida que aumenta o volume de atividade,
também aumentam proporcionalmente $ 160.000 (40.000 × 4,00) também aumentam proporcionalmente $ 160.000 (40.000 × 4,00)

Custos e despesas totais Custos e despesas totais


CDT CDT

$320.000 $320.000
Variavéis Variavéis

$160.000 $160.000

0 40.000 qt 0 40.000 qt

A reta dos custos e das despesas totais sai do nível de $ 160.000, A reta dos custos e das despesas totais sai do nível de $ 160.000,
que representa os custos e as despesas fixas, pois independentemente que representa os custos e as despesas fixas, pois independentemente
do nível de atividade, os custos e as despesas totais aumentam, pois do nível de atividade, os custos e as despesas totais aumentam, pois
aumentam os custos e as despesas variáveis. No nível de 40.000 aumentam os custos e as despesas variáveis. No nível de 40.000
unidades, os custos e as despesas totais são de $ 320.000. unidades, os custos e as despesas totais são de $ 320.000.

Receita Total Receita Total

RT RT

$320.000 $320.000

0 40.000 qt. 0 40.000 qt.

166 166

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12. RELAÇÕES DE CUSTO/VOLUME/LUCRO 12. RELAÇÕES DE CUSTO/VOLUME/LUCRO

A receita total pode ser representada por uma reta ascendente, A receita total pode ser representada por uma reta ascendente,
pois à medida que aumentam as quantidades vendidas, aumenta a pois à medida que aumentam as quantidades vendidas, aumenta a
receita total. No nível de 40.000 unidades, a Receita Total é de receita total. No nível de 40.000 unidades, a Receita Total é de
$ 320.000 (40.000 unid. × 8,00) $ 320.000 (40.000 unid. × 8,00)

Gráfico do Ponto de Equilíbrio Gráfico do Ponto de Equilíbrio

Sobrepondo o gráfico da receita total sobre o gráfico dos custos Sobrepondo o gráfico da receita total sobre o gráfico dos custos
e das despesas totais no ponto em que a reta da receita total cruzar e das despesas totais no ponto em que a reta da receita total cruzar
com a reta dos custos e despesas totais, a empresa não terá lucro nem com a reta dos custos e despesas totais, a empresa não terá lucro nem
prejuízo e será seu ponto de equilíbrio. Se a empresa vender uma prejuízo e será seu ponto de equilíbrio. Se a empresa vender uma
unidade a mais, ela passará a ter lucro, e se vender uma unidade a unidade a mais, ela passará a ter lucro, e se vender uma unidade a
menos, passará a ter prejuízo. menos, passará a ter prejuízo.
RT RT
$ CDT $ CDT

$320.000 PE $320.000 PE

$160.000
} CDV
$160.000
} CDV

} CDF
} CDF

0 40.000 qt. 0 40.000 qt.

Legenda: Legenda:
PE – ponto de equilíbrio PE – ponto de equilíbrio
RT – receita total RT – receita total
CDT – custos e despesas totais CDT – custos e despesas totais
CDV – custos e despesas variáveis CDV – custos e despesas variáveis
CDF – custos e despesas fixas CDF – custos e despesas fixas

Representação contábil: Representação contábil:

Vendas (40.000 unid × $ 8,00) 320.000 Vendas (40.000 unid × $ 8,00) 320.000
(–) Custos e Despesas Variáveis (40.000 unid.× 4,00) (160.000) (–) Custos e Despesas Variáveis (40.000 unid.× 4,00) (160.000)
Margem de Contribuição 160.000 Margem de Contribuição 160.000
(–) Custos e Despesas Fixas (160.000) (–) Custos e Despesas Fixas (160.000)
Resultado 0,00 Resultado 0,00

167 167

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

Obs.: Como já visto anteriormente, no ponto de equilíbrio o resultado Obs.: Como já visto anteriormente, no ponto de equilíbrio o resultado
será sempre igual a zero. será sempre igual a zero.

EXERCÍCIOS: EXERCÍCIOS:

1) A Cia. Industrial Paulistana Ltda. apresentou as seguintes 1) A Cia. Industrial Paulistana Ltda. apresentou as seguintes
informações: informações:

$ 200,00 – Preço de Venda Unitário $ 200,00 – Preço de Venda Unitário


$ 120,00 – Custos e Despesas Variáveis Unitário $ 120,00 – Custos e Despesas Variáveis Unitário
$ 80,00 – Margem de Contribuição Unitária $ 80,00 – Margem de Contribuição Unitária
$ 6.000,00 – Custos e Despesas Fixas Totais $ 6.000,00 – Custos e Despesas Fixas Totais

Pede-se: Pede-se:
a) calcular o ponto de equilíbrio algebricamente (quantidade e valor); a) calcular o ponto de equilíbrio algebricamente (quantidade e valor);
b) demonstrar graficamente; b) demonstrar graficamente;
c) demonstrar pela DRE (Demonstração do Resultado do Exercício). c) demonstrar pela DRE (Demonstração do Resultado do Exercício).

2) ACia. Industrial Porto Seguro Ltda., apresentou os seguintes dados: 2) ACia. Industrial Porto Seguro Ltda., apresentou os seguintes dados:

$ 2.000,00 – Preço de Venda Unitário $ 2.000,00 – Preço de Venda Unitário


$ 800,00 – Margem de Contribuição Unitária $ 800,00 – Margem de Contribuição Unitária
$ 900.000,00 – Custos Fixos Total $ 900.000,00 – Custos Fixos Total

Pede-se: Pede-se:
a) calcular o ponto de equilíbrio Algebricamente (quantidade e valor); a) calcular o ponto de equilíbrio Algebricamente (quantidade e valor);
b) demonstrar graficamente; b) demonstrar graficamente;
c) demonstrar pela DRE. c) demonstrar pela DRE.

3) Na produção de 100.000 unidades de um produto X, são incorridos 3) Na produção de 100.000 unidades de um produto X, são incorridos
custos variáveis de $ 1.500.000,00, sendo os custos fixos de $ 900.000,00 custos variáveis de $ 1.500.000,00, sendo os custos fixos de $ 900.000,00
e o preço unitário de venda de $ 25,00. Indique o ponto de equilíbrio: e o preço unitário de venda de $ 25,00. Indique o ponto de equilíbrio:
a) 120.000 unidades. a) 120.000 unidades.
b) 90.000 unidades. b) 90.000 unidades.
c) 60.000 unidades. c) 60.000 unidades.
d) 50.000 unidades. d) 50.000 unidades.

168 168

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12. RELAÇÕES DE CUSTO/VOLUME/LUCRO 12. RELAÇÕES DE CUSTO/VOLUME/LUCRO

4) Uma indústria produz e vende apenas dois tipos de bolsa. A do 4) Uma indústria produz e vende apenas dois tipos de bolsa. A do
tipo exportação apresenta uma margem de contribuição unitária de tipo exportação apresenta uma margem de contribuição unitária de
$ 30,00 e a do tipo nacional, de $ 50,00. Os custos fixos totalizam $ 30,00 e a do tipo nacional, de $ 50,00. Os custos fixos totalizam
$ 2.100.000,00 por mês, rateados de acordo com a margem de $ 2.100.000,00 por mês, rateados de acordo com a margem de
contribuição total, de cada tipo de produto. A indústria tem vendido contribuição total, de cada tipo de produto. A indústria tem vendido
seus produtos conjuntamente, nas seguintes quantidades mensais: seus produtos conjuntamente, nas seguintes quantidades mensais:

Bolsa tipo exportação: 70.000 unidades. Bolsa tipo exportação: 70.000 unidades.
Bolsa tipo nacional: 42.000 unidades. Bolsa tipo nacional: 42.000 unidades.

Considerando os dados, o ponto de equilíbrio de cada produto é: Considerando os dados, o ponto de equilíbrio de cada produto é:

a b c d a b c d
Exportação: 14.000 8.750 21.000 35.000 Exportação: 14.000 8.750 21.000 35.000
Nacional: 14.000 14.000 21.000 21.000 Nacional: 14.000 14.000 21.000 21.000

5. A Empresa Tauru’s S.A. produz e vende 40 unidades mensais de 5. A Empresa Tauru’s S.A. produz e vende 40 unidades mensais de
um determinado produto, apurando os dados abaixo: um determinado produto, apurando os dados abaixo:

Preço de venda unitário R$ 32.000,00 Preço de venda unitário R$ 32.000,00


Custos e despesas variáveis unitários R$ 16.000,00 Custos e despesas variáveis unitários R$ 16.000,00
Custos e despesas fixas R$ 80.000,00 Custos e despesas fixas R$ 80.000,00
Demonstração de Resultados Demonstração de Resultados
Receita de Vendas R$ 1.280.000,00 Receita de Vendas R$ 1.280.000,00
(  ) Custos e Despesas Variáveis R$ 640.000,00 (  ) Custos e Despesas Variáveis R$ 640.000,00
( = ) Margem de Contribuição R$ 640.000,00 ( = ) Margem de Contribuição R$ 640.000,00
(  ) Custos e Despesas Fixas R$ 80.000,00 (  ) Custos e Despesas Fixas R$ 80.000,00
( = ) Resultado Operacional R$ 560.000,00 ( = ) Resultado Operacional R$ 560.000,00

Com base nesses dados, indique o ponto de equilíbrio em quantidades Com base nesses dados, indique o ponto de equilíbrio em quantidades
e em valor, respectivamente. e em valor, respectivamente.
a) 3 unidades e 96.000,00 a) 3 unidades e 96.000,00
b) 4 unidades e 128.000,00 b) 4 unidades e 128.000,00
c) 5 unidades e 160.000,00 c) 5 unidades e 160.000,00
d) 6 unidades e 192.000,00 d) 6 unidades e 192.000,00

169 169

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

12.3 MARGEM DE SEGURANÇA 12.3 MARGEM DE SEGURANÇA

É a quantia (ou %) das vendas que excede as vendas da empresa É a quantia (ou %) das vendas que excede as vendas da empresa
no ponto de equilíbrio. no ponto de equilíbrio.

A margem de segurança representa quanto as vendas podem cair A margem de segurança representa quanto as vendas podem cair
sem que a empresa incorra em prejuízo e pode ser expressa em valor, sem que a empresa incorra em prejuízo e pode ser expressa em valor,
unidade ou percentual. unidade ou percentual.
% MS = _ % Margem de Lucro % MS = _ % Margem de Lucro
% Margem de Contribuição % Margem de Contribuição

Usando os mesmos dados da Cia Industrial Nova Esperança Ltda: Usando os mesmos dados da Cia Industrial Nova Esperança Ltda:

% Margem de Lucro = $ 240.000 ÷ $ 800.000 = 0,30 % Margem de Lucro = $ 240.000 ÷ $ 800.000 = 0,30

% Margem de Contribuição = $ 400.000 ÷ $ 800.000 = 0,50 % Margem de Contribuição = $ 400.000 ÷ $ 800.000 = 0,50

% MS = 0,30 ÷ 0,50 = 0,60 ou 60% % MS = 0,30 ÷ 0,50 = 0,60 ou 60%

Se a empresa Vendeu 100.000 unidades, essas vendas podem Se a empresa Vendeu 100.000 unidades, essas vendas podem
cair em 60%, ou seja, até 40.000 unidades, para a empresa ficar no cair em 60%, ou seja, até 40.000 unidades, para a empresa ficar no
ponto de equilíbrio. ponto de equilíbrio.

Margem de segurança em quantidade = 0,60 × 100.000 unidades = 60.000 Margem de segurança em quantidade = 0,60 × 100.000 unidades = 60.000
Margem de segurança em valor = 0,60 × $ 800.000 = $ 480.000 Margem de segurança em valor = 0,60 × $ 800.000 = $ 480.000

6) A“Cia Industrial Portal do Leste Ltda” apresentou os seguintes dados: 6) A“Cia Industrial Portal do Leste Ltda” apresentou os seguintes dados:
Itens $ % Itens $ %
Vendas 600.000, 100 Vendas 600.000, 100
Custos Variáveis (420.000,) 70 Custos Variáveis (420.000,) 70
Margem de Contribuição 180.000, 30 Margem de Contribuição 180.000, 30
Custos Fixos (162.000,) 27 Custos Fixos (162.000,) 27
Lucro 18.000, 3 Lucro 18.000, 3

170 170

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12. RELAÇÕES DE CUSTO/VOLUME/LUCRO 12. RELAÇÕES DE CUSTO/VOLUME/LUCRO

Pede-se: Pede-se:
a) calcular a Margem de Segurança (%); a) calcular a Margem de Segurança (%);
b) se as vendas caírem 10%, a empresa chegará em qual ponto de b) se as vendas caírem 10%, a empresa chegará em qual ponto de
equilíbrio ($)? equilíbrio ($)?

OPERACIONAL OPERACIONAL

É o índice que relaciona o aumento percentual nos lucros com É o índice que relaciona o aumento percentual nos lucros com
o aumento percentual na quantidade vendida em determinado nível o aumento percentual na quantidade vendida em determinado nível
de atividades. de atividades.

Aumento % no Lucro Aumento % no Lucro


GAO = – GAO = –
Aumento % nas Quantidades Aumento % nas Quantidades

Usando os mesmos dados da Cia Industrial Nova Esperança Ltda. Usando os mesmos dados da Cia Industrial Nova Esperança Ltda.

Situação Atual Aumento de 10% nas Quantidades Situação Atual Aumento de 10% nas Quantidades
Vendidas 100.000 x $ 8,00 800.000 110.000 x 8,00 880.000 Vendidas 100.000 x $ 8,00 800.000 110.000 x 8,00 880.000
(-) 100.000 x $ 4,00 400.000 (-) 110.000 x $ 4,00 440.000 (-) 100.000 x $ 4,00 400.000 (-) 110.000 x $ 4,00 440.000
MC 400.000 MC 440.000 MC 400.000 MC 440.000
(-) CF (160.000) (-) CF (160.000) (-) CF (160.000) (-) CF (160.000)
LUCRO 240.000 LUCRO 280.000 LUCRO 240.000 LUCRO 280.000

% aumento nos lucros $ 280.000 ÷ $ 240.000 = 17% % aumento nos lucros $ 280.000 ÷ $ 240.000 = 17%

% aumento nas vendas $ 880.000 ÷ $ 800.000 = 10% % aumento nas vendas $ 880.000 ÷ $ 800.000 = 10%

17% 17%
GAO = = 1,7 GAO = = 1,7
10% 10%

A um acréscimo de 10% no volume de atividades correspondeu A um acréscimo de 10% no volume de atividades correspondeu
um aumento de 17% no resultado, com uma alavancagem de 1,7 vezes. um aumento de 17% no resultado, com uma alavancagem de 1,7 vezes.

A cada 1% de acréscimo sobre seu atual volume de 100.000 A cada 1% de acréscimo sobre seu atual volume de 100.000
unidades, corresponderá um acréscimo de 1,7% sobre o seu atual unidades, corresponderá um acréscimo de 1,7% sobre o seu atual
resultado. resultado.

171 171

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EXERCÍCIO EXERCÍCIO

7) A Cia. Industrial Portal do Oeste S./A. apresentou os seguintes 7) A Cia. Industrial Portal do Oeste S./A. apresentou os seguintes
dados: dados:
Situação Atual Aumento de 20% nas Quantidades Situação Atual Aumento de 20% nas Quantidades
Vendidas 100.000 x $ 6,00 600.000 120.000 x $ 6,00 720.000 Vendidas 100.000 x $ 6,00 600.000 120.000 x $ 6,00 720.000
(-) 100.000 x $ 4,00 (400.000) (-) 120.000 x $ 4,00 (480.000) (-) 100.000 x $ 4,00 (400.000) (-) 120.000 x $ 4,00 (480.000)
MC 200.000 MC 240.000 MC 200.000 MC 240.000
(-) CF (120.000) (-) CF (120.000) (-) CF (120.000) (-) CF (120.000)
LUCRO 80.000 LUCRO 120.000 LUCRO 80.000 LUCRO 120.000

Pede-se: Pede-se:
a) % aumento nos lucros $ ÷ = % a) % aumento nos lucros $ ÷ = %

b) % aumento nas vendas $ ÷ = % b) % aumento nas vendas $ ÷ = %

% %
GAO = = GAO = =
% %

A um acréscimo de % no volume de atividade correspondeu A um acréscimo de % no volume de atividade correspondeu


um aumento de % no resultado, com uma alavancagem de um aumento de % no resultado, com uma alavancagem de
vezes. vezes.

172 172

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RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS: RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS:

CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 1

1) 1e, 2b, 3d, 3a, 5c. 1) 1e, 2b, 3d, 3a, 5c.

2) 2, 4, 5, 7, 9, 14, 16, 19, 22 2) 2, 4, 5, 7, 9, 14, 16, 19, 22

3) Industriais ... Comercial ... Prestação de Serviços 3) Industriais ... Comercial ... Prestação de Serviços

4) 1a, 2b, 3c, 4b, 5a, 6b, 7c, 8b, 9a, 10c. 4) 1a, 2b, 3c, 4b, 5a, 6b, 7c, 8b, 9a, 10c.

5) Compreende a soma dos gastos com materiais, mão-de-obra e 5) Compreende a soma dos gastos com materiais, mão-de-obra e
gastos gerais de fabricação, aplicados no processo de fabricação gastos gerais de fabricação, aplicados no processo de fabricação
de outros bens. de outros bens.

6) Custos compreende a soma dos gastos com materiais, mão- de- 6) Custos compreende a soma dos gastos com materiais, mão- de-
obra e gastos gerais de fabricação, aplicados no processo de obra e gastos gerais de fabricação, aplicados no processo de
fabricação de outros bens. Despesas compreendem estes mesmos fabricação de outros bens. Despesas compreendem estes mesmos
gastos, porém relacionados às áreas não produtivas da empresa. gastos, porém relacionados às áreas não produtivas da empresa.
Investimentos são os gastos com a obtenção de bens de uso da Investimentos são os gastos com a obtenção de bens de uso da
empresa e, principalmente aqueles destinados à produção. empresa e, principalmente aqueles destinados à produção.

7) No momento em que é transferido para a produção. 7) No momento em que é transferido para a produção.

8) Desembolso 8) Desembolso

9) 1i, 2i, 3c, 4d, 5i, 6c, 7c, 8c, 9i, 10d, 11i, 12c, 13c, 14d, 15i, 16c, 9) 1i, 2i, 3c, 4d, 5i, 6c, 7c, 8c, 9i, 10d, 11i, 12c, 13c, 14d, 15i, 16c,
17d, 18i, 19d, 20d, 21d, 22c. 17d, 18i, 19d, 20d, 21d, 22c.

10) Matéria-prima, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação. 10) Matéria-prima, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação.

11) Madeira – fábrica de móveis 11) Madeira – fábrica de móveis


Ferro – fábrica de armas Ferro – fábrica de armas
Couro – fábrica de bolsas Couro – fábrica de bolsas

173 173

Introd_a_Contabilidade_2013.indd 173 07/03/13 16:56 Introd_a_Contabilidade_2013.indd 173 07/03/13 16:56


Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

12) Cola - calçados 12) Cola - calçados


Parafuso - motores Parafuso - motores
Verniz - móveis Verniz - móveis

13) Papelão – eletrodomésticos 13) Papelão – eletrodomésticos


Lata – Produtos alimentícios Lata – Produtos alimentícios
Plástico – Refrigerantes Plástico – Refrigerantes

14) Mão-de-obra 14) Mão-de-obra

15) Gastos gerais de fabricação 15) Gastos gerais de fabricação

16) 1MP, 2GGF, 3MS, 4GGF, 5MP, 6GGF, 7ME, 8MO, 9MO, 10MP, 16) 1MP, 2GGF, 3MS, 4GGF, 5MP, 6GGF, 7ME, 8MO, 9MO, 10MP,
11GGF, 12ME, 13MP, 14MS, 15MS, 16MO, 17MP, 18MS, 19MP, 11GGF, 12ME, 13MP, 14MS, 15MS, 16MO, 17MP, 18MS, 19MP,
20ME, 21MS, 22MP). 20ME, 21MS, 22MP).

17) 2, 3, 5, 4, 6, 1, 8, 7. 17) 2, 3, 5, 4, 6, 1, 8, 7.

18) indiretos...variáveis.. 18) indiretos...variáveis..

19) Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 19) Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20


A I D D I D I I DI I I I I I I I D I I D A I D D I D I I DI I I I I I I I D I I D
B F V V F V F F VF F F F F F F F V F F V B F V V F V F F VF F F F F F F F V F F V

20) a. 45,50 b. 43,70 c. 1,80 d. 23,70 e. 20,00 f. 1,80 20) a. 45,50 b. 43,70 c. 1,80 d. 23,70 e. 20,00 f. 1,80

21) a. 95,50 b. 40,00 c. 28,40 d. 135,50 e. 28,40 f.163,90 21) a. 95,50 b. 40,00 c. 28,40 d. 135,50 e. 28,40 f.163,90

22) a. 360,00 b. 220,00 c. 45,00 d. 580,00 e. 45,00 f. 45,00 22) a. 360,00 b. 220,00 c. 45,00 d. 580,00 e. 45,00 f. 45,00
g. 580,00 h. 625,00 g. 580,00 h. 625,00

23) MP = 20.000, + 100.000, – 30.000, = 90.000, 23) MP = 20.000, + 100.000, – 30.000, = 90.000,
MS = 10.000, + 50.000, – 20.000, = 40.000, MS = 10.000, + 50.000, – 20.000, = 40.000,
ME = 5.000, + 20.000, – 10.000, = 15.000, ME = 5.000, + 20.000, – 10.000, = 15.000,

24) a. 200.000, + 300.000, = 500.000, 24) a. 200.000, + 300.000, = 500.000,


b. 300.000, + 400.000, = 700.000, b. 300.000, + 400.000, = 700.000,

174 174

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RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

c. 200.000, + 300.000, + 400.000, = 900.000, c. 200.000, + 300.000, + 400.000, = 900.000,


d. 50.000, + 900.000, – 150.000, = 800.000, d. 50.000, + 900.000, – 150.000, = 800.000,
e. 100.000, + 800.000, – 200.000, = 700.000, e. 100.000, + 800.000, – 200.000, = 700.000,
f. 800.000, – 700.000, = 100.000, f. 800.000, – 700.000, = 100.000,

25) a) Custo dos Materiais Aplicados na Produção; 25) a) Custo dos Materiais Aplicados na Produção;
MT = EI + C – EF MT = EI + C – EF
MP: 13.000, + 50.000, – 16.000, = 47.000, MP: 13.000, + 50.000, – 16.000, = 47.000,
MS: 12.000, + 18.000, – 13.000, = 17.000, MS: 12.000, + 18.000, – 13.000, = 17.000,
ME 11.000, + 16.000, – 12.000, = 15.000, ME 11.000, + 16.000, – 12.000, = 15.000,
Total 79.000, Total 79.000,

b) Custo Primário; b) Custo Primário;


CP = MP + MOD 47.000, + 40.000, = 87.000, CP = MP + MOD 47.000, + 40.000, = 87.000,

c) Custo de Transformação; c) Custo de Transformação;


CT = MO + GGF 60.000, + 50.000, = 110.000, CT = MO + GGF 60.000, + 50.000, = 110.000,

d) Custo de Produção do Período; d) Custo de Produção do Período;


CPP = MT + MO + GGF 79.000, + 60.000, + 50.000, = 189.000, CPP = MT + MO + GGF 79.000, + 60.000, + 50.000, = 189.000,

e) Custo da Produção Acabada; e) Custo da Produção Acabada;


CPA = EIPE + CPP – EFPE 15.000, + 189.000, – 25.000, = 179.000, CPA = EIPE + CPP – EFPE 15.000, + 189.000, – 25.000, = 179.000,

f) Custo dos Produtos Vendidos; f) Custo dos Produtos Vendidos;


CPV = EIPA + CPA – EFPA (20.000, + 179.000, – 30.000, = 169.000) CPV = EIPA + CPA – EFPA (20.000, + 179.000, – 30.000, = 169.000)

g) Resultado com Venda de Produtos. g) Resultado com Venda de Produtos.


RVP = VP – CPV 200.000, – 169.000, = 31.000, RVP = VP – CPV 200.000, – 169.000, = 31.000,

26) 309.900, – Estoque de Produtos em Elaboração 26) 309.900, – Estoque de Produtos em Elaboração
559.800, – Estoque de Produtos Acabados 559.800, – Estoque de Produtos Acabados

27) A) d; B) b; C) b 27) A) d; B) b; C) b

175 175
Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

28) ( 2 ) Material escolar ( 1 ) Vagão 28) ( 2 ) Material escolar ( 1 ) Vagão


( 1 ) Foguete espacial ( 2 ) Teclado ( 1 ) Foguete espacial ( 2 ) Teclado
( 1 ) Turbina hidroelétrica ( 2 ) Sucos ( 1 ) Turbina hidroelétrica ( 2 ) Sucos
( 2 ) Monitor de vídeo ( 2 ) Chocolate ( 2 ) Monitor de vídeo ( 2 ) Chocolate
( 2 ) Eletrodomésticos ( 1 ) Estrutura metálica pesada ( 2 ) Eletrodomésticos ( 1 ) Estrutura metálica pesada
( 1 ) Avião ( 2 ) Aparelho telefônico ( 1 ) Avião ( 2 ) Aparelho telefônico
( 2 ) Material fotográfico ( 2 ) Produtos de limpeza ( 2 ) Material fotográfico ( 2 ) Produtos de limpeza
( 1 ) Navio ( 1 ) Robô industrial ( 1 ) Navio ( 1 ) Robô industrial
( 2 ) Remédio ( 2 ) CD’s ( 2 ) Remédio ( 2 ) CD’s
( 2 ) Veículos leves ( 2 ) Iogurte ( 2 ) Veículos leves ( 2 ) Iogurte

29) 4.000, – Materiais 29) 4.000, – Materiais


800, – Mão-de-obra 800, – Mão-de-obra
200, – GGF 200, – GGF
5.000, – Total 5.000, – Total

30) 6.300, – Materiais 30) 6.300, – Materiais


3.000, – Mão-de-obra 3.000, – Mão-de-obra
1.700, – GGF 1.700, – GGF
11.000, – Total 11.000, – Total

CAPÍTULO 2 CAPÍTULO 2

1) Não. O plano da empresa comercial não possui as contas necessárias 1) Não. O plano da empresa comercial não possui as contas necessárias
para registrar os fatos referentes ao processo de produção. para registrar os fatos referentes ao processo de produção.

2) Esse plano possui um grupo de contas especialmente destinado ao 2) Esse plano possui um grupo de contas especialmente destinado ao
registro dos fatos relativos à produção. registro dos fatos relativos à produção.

3) Ativo; Passivo; Despesas; Custos; Receitas; Apuração de Resultado. 3) Ativo; Passivo; Despesas; Custos; Receitas; Apuração de Resultado.

4) 1a, 2d, 3a, 4a, 5p, 6d, 7c, 8a, 9d, 10a , 11c, 12a, 13d, 14c, 15d, 16a, 4) 1a, 2d, 3a, 4a, 5p, 6d, 7c, 8a, 9d, 10a , 11c, 12a, 13d, 14c, 15d, 16a,
17a, 18p, 19a, 20r, 21d, 22c, 23d, 24r, 25c, 26d, 27r, 28p, 29p, 30a. 17a, 18p, 19a, 20r, 21d, 22c, 23d, 24r, 25c, 26d, 27r, 28p, 29p, 30a.

176 176
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

CAPÍTULO 3 CAPÍTULO 3

1) Peps ou Fifo Ueps ou Lifo Média Ponderada Móvel 1) Peps ou Fifo Ueps ou Lifo Média Ponderada Móvel
(*) CMR 164.400 CMR 168.000 CMR 167.280 (*) CMR 164.400 CMR 168.000 CMR 167.280
Estoque Final 116.400 Estoque Final 112.800 Estoque Final 113.520 Estoque Final 116.400 Estoque Final 112.800 Estoque Final 113.520

(*) Custo dos materiais requisitados (*) Custo dos materiais requisitados

CAPÍTULO 4 CAPÍTULO 4

1) Compreende o trabalho do homem aplicado direta ou indiretamente 1) Compreende o trabalho do homem aplicado direta ou indiretamente
na produção. na produção.

2) Compreende os gastos com o pessoal que trabalha diretamente na 2) Compreende os gastos com o pessoal que trabalha diretamente na
produção. Aquela facilmente identificada em relação aos produtos produção. Aquela facilmente identificada em relação aos produtos
fabricados. Exemplo: costureira. fabricados. Exemplo: costureira.

3) Compreende os gastos com o pessoal que trabalha na área de 3) Compreende os gastos com o pessoal que trabalha na área de
produção, sem interferir diretamente na fabricação dos produtos. produção, sem interferir diretamente na fabricação dos produtos.
Aquela não facilmente identificada em relação aos produtos Aquela não facilmente identificada em relação aos produtos
fabricados. Exemplo: manutenção. fabricados. Exemplo: manutenção.

4) A mão-de-obra direta. 4) A mão-de-obra direta.

5) Salários, encargos sociais, férias, 13o salário, vale-transporte. 5) Salários, encargos sociais, férias, 13o salário, vale-transporte.

6) Resposta parcial: Produto J – 126.750, 6) Resposta parcial: Produto J – 126.750,


Produto K – 84.500, Produto K – 84.500,
Produto L – 211.250, Produto L – 211.250,

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

CAPÍTULO 5 CAPÍTULO 5

1) Compreende todos os demais gastos decorrentes do processo de 1) Compreende todos os demais gastos decorrentes do processo de
fabricação. fabricação.

2) Matéria-prima; mão-de-obra direta; unidades produzidas. 2) Matéria-prima; mão-de-obra direta; unidades produzidas.

3) Aluguel, energia elétrica, depreciação, água, IPTU. 3) Aluguel, energia elétrica, depreciação, água, IPTU.

4) Resposta parcial: Produto J – 5.220, 4) Resposta parcial: Produto J – 5.220,


Produto K – 3.480, Produto K – 3.480,
Produto L – 8.700, Produto L – 8.700,

5) b. 5) b.

6) d. 6) d.

CAPÍTULO 6 CAPÍTULO 6

1) a) Transferência de materiais para produção. 1) a) Transferência de materiais para produção.


b) Transferência de produtos acabados para o estoque. b) Transferência de produtos acabados para o estoque.

2) c. 2) c.

3) Resposta parcial: a. 100.000, 3) Resposta parcial: a. 100.000,


b. 500, b. 500,

4) t. Produto A: 952.000, – Produto B: 568.000, 4) t. Produto A: 952.000, – Produto B: 568.000,


u. Produto A; 47,60 – Produto B: 56,80 u. Produto A; 47,60 – Produto B: 56,80
v. 1.720.000, v. 1.720.000,

5) w. Produto A: 466.000, – Produto B: 294.000, 5) w. Produto A: 466.000, – Produto B: 294.000,


x. Produto A: 66,57 – Produto B: 98,00 x. Produto A: 66,57 – Produto B: 98,00
y. 0,00 y. 0,00
z. Lucro de 140.000, z. Lucro de 140.000,

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RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

CAPÍTULO 7 CAPÍTULO 7

1) 1 c, 2 a, 3 f, 4 d, 5 b, 6 e. 1) 1 c, 2 a, 3 f, 4 d, 5 b, 6 e.

2) Verdadeiro 2) Verdadeiro

3) Errado 3) Errado

4) b. 4) b.

5) 5)
a. b. c. d. a. b. c. d.
31.983, - Almoxarifado 117.347, - Cromeação 84.353, - Produto A (5.647,)- Produto A 31.983, - Almoxarifado 117.347, - Cromeação 84.353, - Produto A (5.647,)- Produto A
23.947, - Controle de qualidade 182.653, - Montagem 191.293,- Produto B 11.293, - Produto B 23.947, - Controle de qualidade 182.653, - Montagem 191.293,- Produto B 11.293, - Produto B
93.100, - Cromeação 24.354, - Produto C (5.646,) - Produto C 93.100, - Cromeação 24.354, - Produto C (5.646,) - Produto C
150.970, - Montagem 150.970, - Montagem

6) a. 274.400, – Produto A 6) a. 274.400, – Produto A


235.200, – Produto B 235.200, – Produto B

b. 94.500, – Produto A b. 94.500, – Produto A


236.250, – Produto B 236.250, – Produto B

c. 35.830, – Chefia de produção c. 35.830, – Chefia de produção


23.480, – Ambulatório médico 23.480, – Ambulatório médico
47.050, – Montagem 47.050, – Montagem
76.740, – Pintura 76.740, – Pintura

d. 79.424, – Montagem d. 79.424, – Montagem


103.676, – Pintura 103.676, – Pintura

e. 103.856, – Produto A e. 103.856, – Produto A


79.244, – Produto B 79.244, – Produto B

f. 472.756, – Produto A f. 472.756, – Produto A


550.694, – Produto B 550.694, – Produto B

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

g. 33,77 – Produto A g. 33,77 – Produto A


26,22 – Produto B 26,22 – Produto B

7) b. 7) b.

CAPÍTULO 8 CAPÍTULO 8

1) Trata-se de um sistema analítico de atribuição dos custos indiretos 1) Trata-se de um sistema analítico de atribuição dos custos indiretos
aos produtos baseados nas atividades. aos produtos baseados nas atividades.

2) É um conjunto de ações e esforços (materiais, mão-de-obra e gastos 2) É um conjunto de ações e esforços (materiais, mão-de-obra e gastos
gerais de fabricação) destinados à produção de bens. gerais de fabricação) destinados à produção de bens.

3) Para custear uma atividade torna-se necessário descobrir todos 3) Para custear uma atividade torna-se necessário descobrir todos
os recursos (MP, MO, GGF) que são utilizados na sua execução. os recursos (MP, MO, GGF) que são utilizados na sua execução.

4) O conjunto de indicadores de medida de gastos de cada atividade. 4) O conjunto de indicadores de medida de gastos de cada atividade.

5) A maneira como os produtos consumem as atividades. 5) A maneira como os produtos consumem as atividades.

6) Informatização constante, design e serviço de atendimento ao 6) Informatização constante, design e serviço de atendimento ao
cliente (SAC). cliente (SAC).

7) ( 3 ) Armazenamento de materiais 7) ( 3 ) Armazenamento de materiais


( 7 ) Reparo de máquinas ( 7 ) Reparo de máquinas
( 4 ) Testar produtos ( 4 ) Testar produtos
( 1 ) Efetuar vendas ( 1 ) Efetuar vendas
( 3 ) Receber materiais ( 3 ) Receber materiais
( 5 ) Treinamento ( 5 ) Treinamento
( 4 ) Inspecionar produtos ( 4 ) Inspecionar produtos
( 2 ) Controle de cobrança ( 2 ) Controle de cobrança
( 6 ) Programar produção ( 6 ) Programar produção
( 2 ) Efetuar pagamentos ( 2 ) Efetuar pagamentos
( 8 ) Análise e conciliação ( 8 ) Análise e conciliação

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RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

8) 78.000, – Atividade “testar produtos” 8) 78.000, – Atividade “testar produtos”


52.000, – Atividade “ Inspecionar produtos” 52.000, – Atividade “ Inspecionar produtos”

79.300, – Produto A 79.300, – Produto A


50.700, – Produto B 50.700, – Produto B

CAPÍTULO 9 CAPÍTULO 9

1) 1v, 2f, 3v, 4f, 5v, 6v, 7f, 8f. 1) 1v, 2f, 3v, 4f, 5v, 6v, 7f, 8f.

2) a. 2) a.

3) Resposta parcial: 20,00 – Matéria-prima 3) Resposta parcial: 20,00 – Matéria-prima


10,00 – Mão-de-obra 10,00 – Mão-de-obra
(15,00) – Gastos gerais de fabricação (15,00) – Gastos gerais de fabricação

4) c. Favorável R$ 27.000,00 4) c. Favorável R$ 27.000,00

5) b. 5) b.

CAPÍTULO 10 CAPÍTULO 10

1) b; 2) c; 3) d; 4) b; 1) b; 2) c; 3) d; 4) b;

5) 1c, 2a, 3b, 4d, 5c, 6d, 7b, 8a, 9b. 5) 1c, 2a, 3b, 4d, 5c, 6d, 7b, 8a, 9b.

6) a. 12.400, – Resultado; 6.400, – Estoque final 6) a. 12.400, – Resultado; 6.400, – Estoque final
b. 10.000, – Resultado; 4.000, – Estoque final b. 10.000, – Resultado; 4.000, – Estoque final
c.No método de absorção, o custo indireto das unidades em c.No método de absorção, o custo indireto das unidades em
estoque não é considerado no resultado. estoque não é considerado no resultado.

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Introdução à Contabilidade e Análise de Custos Introdução à Contabilidade e Análise de Custos

7) a. 36.000, – Resultado; 28.000, – Estoque final 7) a. 36.000, – Resultado; 28.000, – Estoque final
b. 28.000, – Resultado; 20.000, – Estoque final b. 28.000, – Resultado; 20.000, – Estoque final
c. No método de absorção, o custo indireto das unidades em c. No método de absorção, o custo indireto das unidades em
estoque não é considerado no resultado. estoque não é considerado no resultado.
8) d. 8) d.

CAPÍTULO 11 CAPÍTULO 11

1) 24.000, – Margem de contribuição total. 1) 24.000, – Margem de contribuição total.


12, – Margem de contribuição unitária. 12, – Margem de contribuição unitária.
2) a. 20,00 b. 15,00 c. 5,00 d. 50.000,00 2) a. 20,00 b. 15,00 c. 5,00 d. 50.000,00

CAPÍTULO 12 CAPÍTULO 12

1) Resposta parcial: a. 75 unidades; 1) Resposta parcial: a. 75 unidades;


$ 15.000, $ 15.000,
2) Resposta parcial: a. 1.125 unidades; 2) Resposta parcial: a. 1.125 unidades;
$ 2.250.000, $ 2.250.000,
3) b. 3) b.

4) d. 4) d.

5) c. 5) c.

6) a. 10%; b. 540.000, 6) a. 10%; b. 540.000,

7) a. 50%; b. 20% 7) a. 50%; b. 20%


50% 50%
GAO = = 2,5 GAO = = 2,5
20% 20%
A um acréscimo de 20% no volume de atividade correspondeu um A um acréscimo de 20% no volume de atividade correspondeu um
aumento de 50% no resultado, com uma alavancagem de 2,5 vezes. aumento de 50% no resultado, com uma alavancagem de 2,5 vezes.

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BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA

CREPALDI, Sílvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de CREPALDI, Sílvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de
custos. São Paulo, Atlas. custos. São Paulo, Atlas.

DUTRA, René Gomes. Custos - uma abordagem prática: São Paulo, DUTRA, René Gomes. Custos - uma abordagem prática: São Paulo,
Atlas. Atlas.

FRANCO, Hilário. Contabilidade industrial: São Paulo, Atlas. FRANCO, Hilário. Contabilidade industrial: São Paulo, Atlas.

LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de contabilidade de custos: LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de contabilidade de custos:
São Paulo, Atlas. São Paulo, Atlas.

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos: São Paulo, Atlas. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos: São Paulo, Atlas.

NAKAGAWA, Massayuki. ABC custeio baseado em atividades: São NAKAGAWA, Massayuki. ABC custeio baseado em atividades: São
Paulo, Atlas. Paulo, Atlas.

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de custos: São Paulo, Saraiva. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de custos: São Paulo, Saraiva.

OLIVEIRA, Luís Martins de. Controladoria: São Paulo, Futura. OLIVEIRA, Luís Martins de. Controladoria: São Paulo, Futura.

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