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Tradução retirada do site:

www.fraternidadetabajara.org.br

original em inglês:
http://www.spiritscienceandmetaphysics.com/scientists-claim-that-quantum-
theory-proves-consciousness-moves-to-another-universe-at-death/

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Cientistas reivindicam que a teoria quântica prova que a consciência se muda
para outro universo com a morte.
por Steven Bancarz, 7 de janeiro de 2014, consciência, limite, ciência.

Um livro intitulado "Biocentrismo: como a vida e a consciência são as chaves para


compreender a natureza do universo" agitou a Internet, porque continha a idéia de que a vida
não termina quando o corpo morre, e que ela pode durar para sempre. O autor desta publicação,
o cientista Dr. Robert Lanza, que foi votado como o 3º cientista mais importante vivo, pelo
New York Times, não tem dúvidas de que isso é possível.
Além do tempo e do espaço - Lanza é um especialista em medicina regenerativa e diretor
científico da Advanced Cell Technology Company (empresa de tecnologia em células
avançadas). Antes dele se tornar conhecido por sua extensa pesquisa com as células-tronco, ele
também era famoso por várias experiências bem sucedidas na clonagem de espécies animais
ameaçadas de extinção.
Mas não há muito tempo, o cientista se envolveu com a astrofísica, a mecânica quântica e a
física. Esta mistura explosiva deu origem à nova teoria de biocentrismo, que o professor tem
pregado desde então. O Biocentrismo ensina que a vida e a consciência são fundamentais para o
universo. É a consciência que cria o universo material, não o contrário. Lanza aponta para a
estrutura do próprio universo, e que as leis, as forças e as constantes do universo parecem ser
bem afinadas para a vida, o que implica que a inteligência existia antes da matéria. Ele também
afirma que o espaço e o tempo não são objetos ou coisas, mas sim ferramentas da nossa
compreensão animal. Lanza diz que carregamos o espaço e o tempo conosco "como tartarugas
carregam os seus cascos." significando que quando o casco se solta (espaço e tempo), nós
continuamos a existir.
A teoria implica que a morte da consciência simplesmente não existe. Ela só existe como um
pensamento porque as pessoas se identificam com os seus corpos. Elas acreditam que o corpo
vai morrer, mais cedo ou mais tarde, e pensam que suas consciências vão desaparecer também.
Se o corpo gera a consciência, então a consciência morre quando o corpo morre.
Mas se o corpo recebe a consciência do mesmo modo que uma caixa de cabos recebe sinais de
um satélite, então é claro que a consciência não acaba com a morte do veículo físico. Na
realidade, a consciência existe além dos limites de tempo e espaço. Ela é capaz de estar em
qualquer lugar: no corpo humano e fora dele. Em outras palavras, ela não tem lugar definido do
mesmo modo que objetos quânticos não tem lugares definidos.
Lanza também acredita que universos múltiplos podem existir simultaneamente. Em um
universo o corpo pode estar morto. E em outro ele continua a existir, absorvendo a consciência
que migrou para este universo. Isto significa que uma pessoa morta enquanto viajando pelo
mesmo túnel, não termina no inferno ou no céu, mas num mundo similar ao que ele ou ela
habitou, mas desta vez vivos. E assim por diante, indefinidamente. É quase
como o efeito de vida após a morte de uma boneca russa cósmica.
Vários mundos - esta teoria esperançosa, mas extremamente controversa de Lanza, tem
muitos adeptos involuntários, não apenas meros mortais que querem viver para sempre, mas
também alguns cientistas bem conhecidos. São físicos e astrofísicos que tendem a concordar
com a existência de mundos paralelos e que sugerem a possibilidade de múltiplos universos.
Multiverso (multi universo) como é chamado um conceito científico, que eles defendem. Eles
acreditam que não existem leis da física que impossibilitem a existência de mundos paralelos.
O primeiro foi um escritor de ficção científica de H.G. Wells, que proclamou em 1895 na sua
história "A porta na parede". E depois de 62 anos, esta idéia foi desenvolvida pelo Dr. Hugh
Everett na sua tese de pós-graduação na Universidade de Princeton. Ele postula que a qualquer
momento o universo divide-se em inúmeros universos semelhantes. E no momento seguinte,
estes universos "recém-nascidos" dividem-se de forma similar. Em alguns desses mundos você
pode estar presente: lendo este artigo em um universo, ou assistindo TV em outro. O fator
desencadeante para estes mundos múltiplos são as nossas ações, explicou Everett. Se fizermos
algumas escolhas, instantaneamente, um universo se divide em dois com versões diferentes de
resultados. Na década de 1980, Andrei Linde, cientista do Lebedev Instituto de física,
desenvolveu a teoria dos múltiplos universos. Ele agora é professor na Universidade de
Stanford. Linde explicou: o espaço consiste em muitas esferas inflando, que dão origem a
esferas semelhantes, e aquelas que, por sua vez, produzem esferas em números ainda maiores, e
assim por diante até o infinito. No universo, elas estão separadas. Elas não têm conhecimento
da existência uma das outras. Mas elas representam partes do mesmo universo físico. O fato de
que o nosso universo não está sozinho é suportado por dados recebidos do telescópio espacial
Planck. Usando os dados, os cientistas criaram o mapa mais exato do fundo de microondas, a
radiação de fundo chamada de relíquia cósmica, que manteve-se desde o início do nosso
universo. Eles também descobriram que o universo tem um monte de recessos escuros
representados por alguns buracos e extensas lacunas.
A Física teórica Laura Mersini-Houghton da Universidade da Carolina do Norte com seus
colegas argumentam: as anomalias das microondas do plano de fundo existem devido ao fato de
que nosso universo é influenciado por outros universos existentes nas proximidades. E os
buracos e as lacunas são um resultado direto de ataques dos universos vizinhos.
Alma – então há abundância de lugares ou de outros universos para onde a nossa alma poderia
migrar depois da morte, de acordo com a teoria do neo-biocentrismo. Mas a alma existe? Há
qualquer teoria científica da consciência que poderia acomodar tal afirmação? De acordo com o
Dr. Stuart Hameroff, uma experiência de quase-morte acontece quando a informação quântica
que habita o sistema nervoso deixa o corpo e se dissipa para o universo. Ao contrário dos
materialistas contas de consciência, Dr. Hameroff oferece uma explicação alternativa da
consciência que talvez possa apelar para a mente racional científica e para as intuições pessoais.
A consciência reside, de acordo com Stuart e com o físico britânico Sir Roger Penrose, nos
microtúbulos das células cerebrais, que são os principais locais de processamento quântico.
Após a morte, esta informação é liberada do seu corpo, significando que a sua consciência vai
com ela. Eles argumentaram que a nossa experiência de consciência é o resultado dos efeitos de
gravidade quântica nestes microtúbulos, uma teoria que eles renomearam como a redução
objetiva orquestrada (Orch- or).
A consciência, ou pelo menos a proto-consciência é teorizada por eles como sendo uma
propriedade fundamental do universo, presente até mesmo no primeiro momento do universo
durante o Big Bang. "Num esquema tal a experiência proto-consciente é uma propriedade
básica da realidade física acessível a um processo quântico associado com a atividade do
cérebro." Nossas almas na verdade são construídas a partir da própria fabrica do universo – e
podem ter existido desde o início dos tempos. Nossos cérebros são apenas receptores e
amplificadores para a proto-consciência que é intrínseca à fabricação do espaço-tempo. Então
há realmente uma parte da sua consciência que é imaterial e vai viver após a morte de seu corpo
físico?
Dr Hameroff disse ao documentário do canal de ciência “através do buraco de minhoca”:
"Digamos que o coração pare de bater, o sangue pare de fluir, os microtúbulos perdem seu
estado quântico. A informação quântica dentro os microtúbulos não é destruída, não pode ser
destruída, ela apenas se distribui e se dissipa para o universo em geral". Robert Lanza gostaria
de acrescentar aqui que isto não só existe no universo, talvez exista em outro universo. Se o
paciente é reanimado, revivido, esta informação quântica pode voltar para os microtúbulos e o
paciente diz "Eu tive uma experiência de quase morte". Ele acrescenta: "Se eles não reviverem,
e o paciente morrer, é possível que esta informação quântica possa existir fora do corpo, talvez
indefinidamente, como uma alma." Este relato da consciência quântica explica coisas como as
experiências de quase-morte, projeção astral, experiências fora do corpo, e até mesmo
reencarnação sem a necessidade de apelar para a ideologia religiosa. A energia da sua
consciência é potencialmente reciclada e volta para um corpo diferente em algum ponto e nesse
meio tempo ela existe fora do corpo físico em algum outro nível de realidade e, possivelmente,
em outro universo.

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