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EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO Comentado [MF1]: Sugiro retirar esse tópico “EVOLUÇÃO

DA MANUTENÇÃO” de revisão bibliográfica, pois não irá


acrescentar em nada no trabalho

A partir de 1930, a evolução da manutenção pode ser dívida em quatros gerações:

Primeira Geração

A primeira geração envolve o período que antecedeu a segunda guerra mundial, nesta
época as indústrias eram pouco mecanizadas, os sistemas e equipamentos eram bem simples e
também superdimensionados. Em virtude do momento econômico da época, o assunto de
produtividade não era tratado como prioridade e devido a isso, não se fazia necessário uma
manutenção sistematizada. As únicas manutenções executadas eram apenas de serviços de
limpeza, lubrificação e reparo após a quebra, ou seja, a manutenção era fundamentalmente
corretiva não planejada, pois a única visão que se tinha era de que todo equipamento se
desgastava com o tempo, vindo a falhar, e com isso apenas se buscavam profissionais com
habilidade de reparo dentro do tempo necessário para a continuidade da produção

Segunda Geração

De acordo com Moubray (1997), durante a Segunda Guerra Mundial ocorreram


mudanças significativas e devido esse acontecimento, houve aumento de demanda de bens de
todos os tipos e a mão-de-obra presente não conseguia suprir as necessidades. O que levou
obrigatoriamente ao aumento da mecanização nas indústrias. A partir década de 1950, os
máquinários já eram mais numerosos e com um maior nivel de complexidade e assim iniciando
o processo irreversível de dependência. Diante dessa dependência crescia, a preocupação com
o tempo de inatividade foi tendo foco. Com esse fato surgiu ideia de que falhas no equipamento
poderiam e deveriam ser evitadas, o que levou ao conceito de manutenção preventiva, que se
resumia em apenas revisão de equipamente dentro de tempos pré estabelecido.

Em virtude da manutenção não ser executada de modo mais correto, o custo com esse
tipo de manutenção é, significamente, elevado em relação a outros custos operacionais. E isso
levou ao crescimento dos sistemas de planejamento e controle de manutenção, tendo assim um
melhor controle das manutenções. A busca por melhoria nesse processo levou as pessoas a
procurarem maneiras pelas quais pudessem maximizar a vida útil dos ativos
Terceira Geração

A partir da década de 70, devido as paralisações da produção que acarretava em uma


menor capacidade de produção, houve aumento nos custos e isso afetou a qualidade dos
produtos. Tais paralisações acrescidas ao sistema “just-in-time” que era uma tendência mundial
que visava a redução dos estoques afim de diminuir os custos, poderia acarretar a paralisação
da fábrica por completa em caso de uma pequena pausa na produção naquele momento

Segundo Kardec e Nascif (2009) na terceira geração se reforçou o conceito e a utilização


da manutenção preditiva, juntamente com o avanço das tecnologias como poderosos
computadores alinhados ao desenvolvimento de software que permitiu os serviços de
manutenção fossem mais bem planejados, controlados e acompanhados. Isso fez com que o
conceito de confiabilidade na Engenharia de Manutenção fosse utilizado cada vez mais.

Quarta Geração

Segundo Kardec e Nascif (2009), a quarta geração da manutenção começou por volta
do ano de 1999 e ficou caracterizada especialmente pela elevação da mantenabilidade dos
ativos, além do aumento da automatização, aliado a implementação de estratégias, visando
eliminação de perdas, redução da manutenção preventiva e menores custos operacionais. Comentado [PR2]: Falta referenciar esse parágrafo

Nesta geração, há a adoção da metodologia da análise falha, buscando uma melhor


performance dos equipamentos. Além disso, tem-se a utilização da prática de monitoramento
das condições do equipamento através da manutenção preditiva, e isso acarreta menos
manutenção preventiva ou programada, provocando a diminuição do número de intervenções
na planta, o que consequentemente gera um menor impacto na produção.

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