a) O diálogo ocorre em uma situação normal do cotidiano dos personagens? Por que?
b) Qual é a assunto central do diálogo?
c) Qual a opinião do Magneto sobre o assunto central do diálogo?
d) Que argumento o demolidor usa para contrapor a opinião do Magneto sobre o assunto central?
QUESTÕES:
1) Qual o assunto é abordado no texto?
2) Quais são os personagens do texto?
3) Como era a personalidade de Narciso?
4) Por que Narciso acreditava que jamais seria flechado por Eros? Em sua opinião que flechas eram essas?
5) Quem se apaixonou por Narciso? Cite algumas características dessa personagem.
6) Qual foi a reação de Narciso quando encontrou a ninfa? Isso pode representar o que?
7) Que castigo Narciso recebeu por sua atitude com a ninfa?
8) Considerando o mito de narciso, por qual razão algumas pessoas são chamadas de narcisistas
9) Apresente três consequências quando alguém age como narciso.
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
(Manoel Bandeira)
DESCARTES E O RACIONALISMO
TEXTO: "[...] por desejar dedicar-me apenas à pesquisa da verdade, achei que deveria agir exatamente ao
contrário, e rejeitar como totalmente falso tudo aquilo em que pudesse supor a menor dúvida, com o intuito de
ver se, depois disso, não restaria algo em meu crédito que fosse completamente incontestável.
Ao considerar que nossos sentidos às vezes nos enganam, quis presumir que não existia nada que fosse tal como
eles nos fazem imaginar. E, por existirem homens que se enganam ao raciocinar, mesmo no que se refere às
mais simples noções de geometria, e cometem paralogismos, rejeitei como falsas, achando que estava sujeito a
me enganar como qualquer outro, todas as razões que eu tomara, até então, por demonstrações. E, enfim,
considerando que quaisquer pensamentos que nos ocorrem quando estamos acordados nos podem também
ocorrer enquanto dormimos, sem que, nesse caso, exista algum que seja correto, decidi fazer de conta que todas
as coisas que até então haviam entrado no meu espírito não eram mais correras do que as ilusões de meus
sonhos. Logo em seguida, porém, percebi que, ao mesmo tempo que eu queria pensar que tudo era falso, fazia-
se necessário que eu, que pensava, fosse alguma coisa. E, ao notar que esta verdade: eu penso, logo existo, era
tão sólida e tão correta que as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de lhe causar
abalo, julguei que podia considerá-la, sem escrúpulo algum, o primeiro princípio da filosofia que eu procurava.
Agora responda:
a) O que Descartes está procurando?
b) Por que Descartes rejeita os sentidos?
c) O que Descartes rejeita a seguir e por quê?
d) O que ele concluiu? Por quê? Explique.
Descartes demonstra profunda inquietação, temendo uma vida cheia de enganos. Leia o texto a seguir e faça o
que se pede.
“Suponho, portanto, que todas as coisas que vejo são falsas; persuado-me de que jamais existiu de tudo quanto
minha memória repleta de mentiras me representa; penso não possuir nenhum sentido; creio que o corpo, a
figura, a extensão, o movimento e o lugar são apenas ficções de meu espírito. O que poderá, pois, ser verdadeiro?
(...) Não há nenhuma outra coisa, das que acabo de julgar incertas, da qual não se possa ter a menor dúvida?
(...) Não me persuadi também de que não existia? Certamente não; eu existia sem dúvida, se éque me persuadi
ou apenas pensei alguma coisa. Mas há algum enganador mui poderoso e mui ardiloso que emprega toda sua
indústria em enganar-me sempre. Não há, pois, dúvida alguma de que sou, se ele me engana; e, por mais que me
engane, não poderá jamais fazer com que eu nada seja, enquanto eu pensar ser alguma coisa. (...) eu sou, eu
existo, é necessariamente verdadeira essa proposição todas as vezes que a enuncio ou que a concebo em meu
espírito”. (DESCARTES. René. Meditações, p. 91-92).
Agora responda:
a) Quais são as fontes possíveis de engano para Descartes?
b) Qual a única possibilidade de não ser enganado?
c) Qual é a certeza que Descartes chega nesse exercício de análise e rejeição?
Foi durante o processo de formação e organização das primeiras aglomerações urbanas da Grécia antiga,
principalmente a de Atenas, que foi se formando uma estrutura social do tamanho de uma Cidade, mas
com a complexidade de um Estado. Assim foi se formando a pólis (cidade-estado), ela é constituída pela
acrópole, parte elevada em que se constrói o templo e também de onde se defende a cidade, e pela
ágora, praça central destinada às trocas comerciais e na qual os cidadãos se reúnem para debater os
assuntos da cidade, assim surge a política. Neste sentido, política, se refere à vida na pólis, ou seja, a
vida em comum, às regras de organização dessa vida, aos objetivos da comunidade e as decisões sobre
todos esses pontos. Política é cuidar das decisões sobre problemas de interesse da coletividade (da
cidade-estado ou pólis).
A teoria política grega está voltada para a busca dos parâmetros do bom governo. Os pensadores gregos
envolvem-se nas questões políticas do seu tempo e criticam os maus governos, pensava-se em um
governo justo e uma cidade feliz. Isso significa que esses filósofos elaboram uma teoria política de
natureza descritiva, já que a reflexão parte da análise da política de fato, mas também de natureza
normativa e prescritiva, porque pretende indicar quais são as boas formas de governo.
Neste período a relação entre ética e política é evidente, na medida em que as questões do bom
governo, do regime justo, da cidade boa dependem da virtude do bom governante. Outra característica
típica das teorias políticas na antiguidade é a concepção cíclica da história, segundo a qual os governos
se alteram do desenvolvimento a decadência, o que representa o curso fatal dos acontecimentos
humanos. Por exemplo, quando a monarquia degenera em tirania, dá-se a reação aristocrática que,
decaindo em oligarquia, gera a democracia e assim por diante. Entre os pensadores desse período
podemos destacar: Sócrates, Platão e Aristóteles.
Na Pré-História, a mulher tinha um enorme peso nas sociedades de todo o mundo. Não eram sociedades
matriarcais, e sim matricêntricas, pois a mulher não dominava, mas as sociedades eram centradas nela
por causa da fertilidade. Assim, pela sua inexplicável habilidade de procriar, as mulheres eram elevadas
à categoria de divindades.
Na antiguidade, o homem era absoluto e a mulher equiparada a um escravo, pois ela não considerada
uma cidadã, elas não tinham acesso ao saber, vistas apenas como receptoras da semente masculina.
Na Idade Média, a Igreja Católica medieval considerava a mulher como causa e objeto do pecado, pois
tinha como referência a ideia do pecado original, cometido por Eva. Assim, sendo, era considerada a
porta de entrada para o demônio. Só não eram consideradas assim quando eram virgens, mães,
esposas, ou quando viviam no convento.
A partir do século XVIII, que começou as verdadeiras mudanças, principalmente na maneira de pensar
sobre o papel da mulher, graças ao Iluminismo e à Revolução Francesa, criou-se um contexto fértil para
o surgimento de novas ideologias. Datam dessa época as primeiras obras de carácter feminista, escritas
por mulheres como as inglesas Mary Wortley Montagu (1689-1762) e Mary Wollstonecraft (1792), "A
Vindication of the Rights of a Woman", que propunha a igualdade de oportunidades na educação, no
trabalho e na política.
A partir do século XIX, no contexto da Revolução Industrial, o número de mulheres empregadas
aumentou significativamente. Foi a partir desse momento, também, que as ideologias socialistas se
consolidaram, de modo que o feminismo se fortificou como um aliado do movimento operário. Nesse
contexto realizou-se a primeira convenção dos direitos da mulher em Seneca Falls, Nova York em 1848.
Também em Nova York, em 1857, aconteceu o movimento grevista feminino que, reprimido pela polícia,
resultou num incêndio que ocasionou a morte de 129 operárias, justamente no dia 8 de Março (Dia
Internacional da Mulher).
Atualmente, esta luta social se expressa por múltiplas ações comuns e em grande parte de formas de
organização e movimentos. A luta feminista (“sistema dos que preconizam a igualdade dos direitos do
homem e da mulher”); cujo objetivo desta luta diversificada das mulheres é a sua aspiração à
emancipação e à mudança para um respeito social mais dignificante.
Ainda assim, não desapareceram de súbito os preconceitos sobre a mulher, pois esses preconceitos têm
na maior parte uma raiz histórica que não reside na essência do sistema socioeconômico.
FUNÇÃO DO ESTADO
Todo e qualquer Estado possui obrigações para com os cidadãos, no que lhe dá o sentido e a importância
de existir, assim as principais funções de um Estado moderno são:
Garantir a soberania, ou seja, o direto que cada Estado tem de manter seu próprio governo, elaborar
suas próprias leis e de administrar os negócios públicos sem a interferência de outros Estados, manter a
ordem interna e a segurança externa (defender o território das ameaças externas), integridade territorial
e poder de decisão. Embora o poder e a autoridade possam ser encontrados nas funções e relações
sociais, em diferentes campos da vida social, centralizam no Estado. Dado o seu legitimo monopólio da
força, o governo, evidentemente, detém o poder supremo na sociedade. O reconhecimento da
independência de um Estado em relação aos outros, permitindo ao primeiro firmar acordos
internacionais, é uma condição fundamental para o estabelecimento da soberania.
Manter a ordem, o Estado se diferencia das demais instituições por ser o único que se encontra investido
de poder coercitivo, proibindo uma série de atos ou obrigando os cidadãos a agir de uma ou de outra
maneira adequando-se às leis, ou serão usados o poder coercitivo do uso da força física. A coerção tem
como objetivo propiciar um ambiente de ordem, preservando os direitos individuais e coletivos. As leis
estabelecem, portanto, o que deve ou não ser feito, o que pode ser feito, e prescrevem as punições por
sua violação. O Estado é, pois, a instituição autorizada a decretar, impor, administrar e interpretar as leis
na sociedade moderna. É por tudo isso que o estado exerce um grande controle sobre a vida das
pessoas.
Promover o bem estar social, isto é, propiciar à população de um Estado além da ordem interna e
externa, a paz, o respeito às leis, provendo a justiça, dispor de meios suficientes para atender as
necessidades humanas em seus diferentes aspectos: físico, moral, espiritual, psicológico e cultural;
organizando serviços básicos à população: educação, saúde, aposentadoria, segurança, justiça e etc.
manter a ordem social através de leis existentes ou redigindo novas, que reajustem a própria ordem,
quando as condições de mudanças exigirem.