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Bruna Borges Telmo, Camila Ferreira Pinto das Neves, Daniel da Silva
Silveira, Daniele Simões Borges, Fabíola Machado Guedes, Fabrício
Monte Freitas, Gionara Tauchen (Org.), Isabela Abrahão, Lara Torrada
Pereira, Larissa Oliveira, Maria Helena Machado de Moraes,
Neusiane Chaves de Souza, Vânia de Morais Teixeira Dias
Autores
Reitora
CLEUZA MARIA SOBRAL DIAS
Vice-Reitor
DANILO GIROLDO
Pró-Reitora de Extensão e Cultura
ANGÉLICA DA CONCEIÇÃO DIAS MIRANDA
Pró-Reitor de Planejamento e Administração
MOZART TAVARES MARTINS FILHO
Pró-Reitor de Infraestrutura
MARCOS ANTÔNIO SATTE DE AMARANTE
Pró-Reitora de Graduação
DENISE MARIA VARELLA MARTINEZ
Pró-Reitor de Assuntos Estudantis
VILMAR ALVES PEREIRA
Pró-Reitor de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas
CLAUDIO PAZ DE LIMA
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
EDNEI GILBERTO PRIMEL
Diretora da Secretaria de Educação a Distância
IVETE MARTINS PINTO
EDITORA DA FURG
Coordenador
JOÃO RAIMUNDO BALANSIN
Divisão de Editoração
LUIZ FERNANDO C. DA SILVA
Rio Grande
2013
CDD 371
CDU 371
FICHA CATALOGRÁFICA
Catalogação na Fonte
Cadernos PedagógicosCintia
da EaD| 4 / CRB-10/2088
Kath Blank
SUMÁRIO
Apresentação ....................................................................................................... 7
Gestão escolar democrática: apontamentos sobre os princípios e funções de
organização ............................................................................................................
Gionara Tauchen ........................................................................................... 9
O Estado Avaliador: a gestão educacional e as avaliações externas ....................
Fabrício Monte Freitas e Gionara Tauchen ...................................................... 29
A multirreferencialidade na organização escolar ...................................................
Daniele Simões Borges e Neusiane Chaves de Souza ..................................... 47
Avaliação educacional: das aprendizagens à organização institucional ................
Camila Ferreira Pinto das Neves e Gionara Tauchen ........................................ 59
Psicologia escolar: desafios e possibilidades de atuação .....................................
Fabíola Machado Guedes, Gionara Tauchen, Lara Torrada Pereira e Larissa
Oliveira ....................................................................................................... 71
Gestão e Inclusão de Pessoas com Deficiência ....................................................
Alessandra Nery Obelar da Silva ................................................................... 81
Gestão do laboratório escolar de ciências .............................................................
Neusiane Chaves de Souza, Vânia de Morais Teixeira Dias e Daniele Simões
Borges ....................................................................................................... 93
Tecnologias de Informação e Comunicação que contribuem para atividade de
ensino para crianças .............................................................................................
Maria Helena Machado de Moraes ................................................................ 105
Múltiplos saberes e novas possibilidades: Uma reflexão a respeito da formação
docente ...................................................................................................................
Isabela Abrahão ........................................................................................ 119
Formação inicial e permanente: uma reflexão sobre o estágio supervisionado ....
André Martins Alvarenga, Bruna Borges Telmo e Daniel da Silva Silveira ............ 131
Sobre os autores .............................................................................................. 143
Gionara Tauchen
Orientação educacional
O que significa orientar? Para que se orientar? Quem orientar?
O que entendemos por orientação educacional? Ao abordar os aspectos
históricos e as funções da orientação educacional, parte-se de uma
diretriz voltada aos aspectos de individualização, de cunho psicológico
e, chega-se, portanto, a uma orientação de dimensão mais pedagógica,
coletiva e participativa.
Pode-se dizer que, historicamente, o conceito de orientação
educacional se reveste de três dimensões: a) Legislativa, determinada
pela legislação que aborda a orientação educacional; b) Funcionalista,
resultante da prática da própria orientação; c) Realista, construída pelos
orientadores.
No Brasil, a orientação educacional tem início na década de
1940 e, de acordo com a Lei n° 4.073/42, Artigo 50, Inciso XII:
Referências
ALONSO, Myrtes. A Supervisão e o desenvolvimento profissional do
professor. In: FERREIRA, Naura Carapeto (Org.). Supervisão
Educacional para uma escola de qualidade. 4.ed. São Paulo: Cortez,
2003. p. 167-182.
Meta 7: Atingir as
seguintes médias
2011 2013 2015 2017 2019 2021
nacionais para o
IDEB
Anos iniciais do
4,6 4,9 5,2 5,5 5,7 6,0
EF
Referências
1
“O que é uma coisa? É preciso ensinar que as coisas não são apenas coisas,
mas também sistemas que constituem uma unidade, a qual engloba diferentes
partes. Não mais objetos fechados, mas entidades inseparavelmente ligadas a
seu meio ambiente, que só podem ser realmente conhecidas quando inseridas
em seu contexto. No que diz respeito aos seres vivos, eles se comunicam
entre si e com o meio ambiente – comunicações que fazem parte de sua
organização e de sua própria natureza” (MORIN, 2003, p.76-77).
Na escola... a multirreferencialidade
Ao trazer essa compreensão para a escola, queremos dizer que
ela, estando imersa em uma heterogeneidade social, não pode mais se
abster de um olhar contido, muitas vezes, apenas de um ou outro ponto
de vista social, econômico, cultural. Nesse sentido, uma leitura
2
Esse conceito foi desenvolvido pelo estudioso Jacques Ardoino, sua intenção é
de cunhar uma nova leitura dos fenômenos sociais, bem como da realidade.
3
Segundo Guimarães Rosa.
Características da Multirreferencialidade
Nasce no pensamento complexo
Compreensão (do contexto, dos sujeitos, das ações e situações)
Temporalidade
Paradoxos
Heterogeneidade
Atenção às relações
Percorre as opacidades
Em espiral e contínua
Educação é se autorizar
Considera: o conflito, o imaginário, o inconsciente
Indecomponível
Compromisso e mediação
Referências
Reconstruir
conceitos
Habilidades
atitudes
Identificar
DIAGNÓSTICA
individualizar
Preventiva
MODALIDADES
DA Aprendizagem
AVALIAÇÃO reguladora
FORMATIVA
Informativa e
corretiva
Terminal e
CUMULATIVA
global
Referências
FIAD, Raquel Salek; SILVA, Lilian Lopes Martin da. Diários de campo na
prática de ensino: um gênero discursivo em construção. In: Leitura:
Teoria & Prática. Campinas/SP: ALB; Porto Alegre/RS: Mercado Aberto,
v.19, n. 35, p. 40-47, jun. 2000.
Referências
Avaliação
Para finalizarmos nossa conversa, entraremos em um dos
momentos mais delicados, dito por alguns professores dentro da escola:
a avaliação. Compreendemos que o processo de ensino e
aprendizagem ocorre de forma integrada, contínua, coletiva, e
interdependente. Assim, a avaliação compõe, de modo formativo, tal
processo.
O ato de avaliar, por vezes, é considerado delicado quando o
professor não tem objetivos ou uma intencionalidade quanto ao que, por
que, como e em que momento ensinar. Como o processo educativo não
é neutro, é importante que o professor se posicione e compreenda o
que, de fato, pretende com o processo de ensino, aprendizagem e
avaliação.
A avaliação não deve ser, para o aluno, um momento de
“sofrimento”, pois a nota, muitas vezes, recebida na hora da prova, não
Referências
Referências:
TICs na Educação
Em geral, a educação é vista como um dos processos mais
importantes para o desenvolvimento social e econômico de uma
sociedade, é através da mesma que formamos ideias, críticas e
Fonte: <http://www.ladjanebandeira.org/bpa/bdi.html>
Fonte:
<http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp>
Fonte:
<http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/bibliotecadigital/index.php>
Fonte: http://www.duende.com.br/
• http://www.geocities.com/EnchantedForest/5151/ – Dispõe de
um espaço para colocação de desenhos feitos por crianças quando
estes são enviados por e-mail. Possui passatempos (que devem ser
impressos), dicas de brincadeiras, curiosidades, além de um espaço
dedicado a Monteiro Lobato.
• http://www.bugigangue.com.br/bugigangue/html/princ_hq.htm –
Histórias em quadrinhos, jogos, dicas sobre outros Websites, entrevistas
com personalidades ligadas ao público infantil etc.
Referências
Isabela Abrahão
dinâmicas de grupo;
uso de materiais diferenciados que estimulam a criatividade
como tintas, recortes, argila, etc.;
dramatização ou filmagem com a participação dos alunos;
pesquisas de campo que estimulem novos olhares,
descobertas;
construção de histórias utilizando o conteúdo trabalhado;
uso de outros materiais além dos livros didáticos
disponibilizados pela escola;
aulas dramatizadas, com música, com dança, etc.;
Considerações Finais
Nesse estudo, inicialmente, apontamos a importância da
constituição do ser humano enquanto ser histórico, ético e cultural. Além
disso, ressaltamos a importância da formação dos professores como
Referências
Gionara Tauchen
Professora Adjunta da Universidade Federal do Rio Grande – FURG.
Larissa Oliveira
Graduada em Administração de Empresas. Estudante do curso de
Pedagogia da FURG. Bolsista voluntária.