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Meu nome é Luiz Fernando, e assim como você sempre fui um curioso sobre
esse assunto que gera tantas polemicas e preconceitos.
Sou nascido e criado sobre um lar tipicamente cristão (família de tradição católica
romana e há duas décadas também com estudos Kardecistas).
Então ouvi desde criança que a Maçonaria era coisa de adoradores do “DIABO”.
Porém, quando criança confesso que tinha um certo medo do assunto, dos
símbolos, ou seja, de tudo o que dizia respeito a Maçonaria.
Embora acreditasse, sempre tive a curiosidade e lá no fundo imaginava que
tivesse muitas inverdades passadas a mim pelas crenças religiosas e pelos
líderes das igrejas.
Há alguns anos comecei a estudar um pouco sobre a física quântica, as leis do
universo e bingo, cheguei a Maçonaria.
Foi aí que descobri que 99,99% de tudo o que eu “achava que sabia” sobre a
Maçonaria era mentira, sim, mentira.
Foi então que resolvi estudar e pesquisar sobre o assunto.
Por fim, descobri um canal no YouTube que fala sobre esse tema e comecei a
seguir.
Assisti aos vários vídeos do canal e em um deles o apresentador mostrou um
curso em vídeo aulas totalmente on-line que mudou todo o meu conceito sobre
o assunto.
Mas antes de mais nada, quero compartilhar com você minhas pesquisas sobre
o Tema: Maçonaria, o que é a Ordem, como surgiu, o que significa ser um
Maçom entre outras coisas.
Maçonaria e Religião
A Maçonaria Universal, regular ou tradicional, é conduzida pela via sagrada,
independentemente do seu credo religioso, trabalha na sua Loja sob a invocação
do Grande Arquiteto do Universo, sobre o livro sagrado, o esquadro e o
compasso.
A tolerada presença de mais do que um livro sagrado no altar de juramento,
reflete exatamente o espírito tolerante da Maçonaria Universal Regular.
Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.”, etimologicamente se refere ao
principal Planejador e Criador de tudo que existe, inclusive do mundo material
(demiurgo) independente de uma crença ou religião específica.
Assim, “Grande Arquiteto do Universo ou G.A.D.U., é a designação maçônica
para um Ente Superior, planejador e criador de tudo o que existe.
Com esta abordagem, não se faz referência a uma ou outra religião ou crença,
permitindo que mulçumanos, católicos, espíritas, e outros, por exemplo, se
reúnam numa mesma Loja Maçônica.
Para um maçom de origem católica, por exemplo, G.A.D.U., o remete a Deus,
enquanto para um mulçumano se refere a Allah que, afinal também é Deus.
Assim as reuniões em joja podem congregar irmãos de diversas crenças, sem
invadir ou questionar seus conteúdos, porque não permite discussões de caráter
religioso sectário.
Judaísmo e Maçonaria
Logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria
alemã corria risco de desaparecer.
Muitos dos princípios éticos maçônicos foram inspirados pelo judaísmo ou
melhor, pelo Antigo Testamento.
Os ritos e símbolos da Maçonaria e outras sociedades secretas
Recordam: A reconstrução do Tempo de Salomão, a Estrela de Davi, o Selo de
Salomão, os nomes dos diferentes graus, como por exemplo: Cavalheiro Kadosh
(Kadosh em hebraico significa santo), Príncipe de Jerusalém, Príncipe do
Líbano, Cavalheiro da Serpente de Airain, etc.
A luz é um importante símbolo tanto no Judaísmo como na Maçonaria.
“Pois o preceito da lâmpada, é a instituição da luz”, - provérbios 6.23.
Um dos grandes feriados judaicos é o Chanukah ou Hanukkah, ou seja, festival
das luzes, comemorando a vitória do povo de Israel sobre aqueles que tinham
feito da prática da religião um crime punível pela morte ali pelo ano 165 A.E.V
(os judeus substituem o antes de Cristo e o depois de Cristo pelo antes e depois
da Era Vulgar).
A luz é um dos mais densos símbolos na Maçonaria, pois representa (para os
maçons de linha inglesa) o espírito divino, a liberdade religiosa, designando (para
os maçons de linha francesa) a ilustração, o esclarecimento, o que esclarece o
espírito, a claridade intelectual.
Outro símbolo compartilhado é o Templo de Salomão.
Figura como parte central na religião judaica, não só, por ser o Rei Salomão uma
das maiores figuras de Israel, como o Templo representar o Zênite da religião
judaica.
Na Maçonaria, juntou-se a figura de Salomão, à da construção do Tempo, pois
os maçons são, simbolicamente antes de tudo, construtores, pedreiros,
geómetras e arquitetos,
Os rituais maçônicos estão prenhes de lendas sobre a construção do Templo de
Salomão.
Para alguns: existem três Salomões: o Salomão Maçônico, o Bíblico e o
Histórico.
Outro aspecto comum, tem-se os esforços positivos na Maçonaria e no Judaísmo
para encorajar o aprendizado.
A cultura judaica tem uma larga tradição de impulsionar o maior número de
judeus e se notabilizar pelo conhecimento nas artes, na literatura, na ciência, na
tecnologia, nas profissões em geral.
Durante os séculos, os judeus têm-se destacado nos diversos campos do
conhecimento humano e o seu emprenho em melhorar suas escolas e seus
centros de ensino demonstram cabalmente isto.
Digno de notar-se é que as famosas escolas talmúdicas – as yeshivas do verbo
lashevet, ou seja, sentar-se.
Deste modo para aprender é necessário sentar-se nos bancos escolares.
Assim, também, na Maçonaria, nota-se uma preocupação constante, cada vez
maior, com o desenvolvimento intelectual dos seus epígonos, no fundo, não só
como um meio de melhorar a sua escola de fraternidade e civismo como também
para perpetuar os seus ideais e permanecer como uma das mais ricas tradições
do mundo moderno.
No início de 1934, logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que
a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer.
Segundo estimativa do Museu Alemão da Maçonaria em Bayreuth esta literatura
constituía o núcleo da investigação maçônica.
Uma biblioteca que crescia de forma exponencial.
Em 1930, na Alemanha, a coleção maçônica situar-se-ia nos 200.000 livros.
Os nazistas saquearam, a Grande Loja da Holanda e a Grande Loja da Noruega,
ocorreu na Bélgica e na França.
Os judeus eram vistos pelos nazistas como uma “ameaça por seu suposto poder
econômico e pelas ideias que pregavam, como o liberalismo democrático.
A Maçonaria liberal e a democrática, pregando a fraternidade entre os homens,
assustava aos déspotas e fanáticos religiosos e políticos de todas as correntes.
Cronologia
- 10 de Dezembro de 1934 – a Grande Loja Simbólica da Alemanha, dissolvidas
por Hitler, suspende seus trabalhos na Alemanha e prossegue-os.
- 8 de Agosto de 1935 – Adolf Hitler decreta a dissolução da Maçonaria na
Alemanha;
Templos maçônicos são saqueados e muitos maçons alemães são presos e
assassinados.
A Grande Loja de Hamburgo recebe o asilo da Grande loja do Chile onde
continua seu trabalho maçônico.
- 1 de Janeiro de 1938 – O partido nacional socialista de Hitler lança um
manifesto contra a maçonaria.
Catolicismo e Maçonaria
Papa Leão VIII, foi um adversário ferrenho da Maçonaria.
A Igreja Católica historicamente já se opôs de forma radical à Maçonaria, devido
aos princípios supostamente anticristãos, liberatórios e humanistas maçônicos.
O primeiro documento católico que condenava a Maçonaria data de 28 de abril
de 1738.
Trata-se da bula do Papa Clemente XII, denominada In Eminenti Apostolatus
Scecula.
Após essa primeira condenação, surgiram mais de 20 outras.
O Papa Leão XII foi um dos mais ferrenhos opositores dessa sociedade secreta,
a qual designou de Reino de Satanás em 1884 e sua última condenação data de
1902, na encíclica na incíclica Annum Ingressi, combater a Maçonaria, opondo
radicalmente esta sociedade secreta ao catolicismo.
Apesar disso, há acusações sobre Paulo VI e alguns cardeais da Igreja
relacionarem-se a uma loja, entretanto, todas as acusações carecem de provas.
A condenação da Igreja é forte e não muda ainda que membros do clero tenham
de alguma forma associado à sociedade secreta.
No Brasil Império, havia clérigos maçons e a tentativa de alguns bispos
ultramontanos de adverti-los causou um importante conflito conhecido como
Questão Religiosa.
O principal dos bispos antimaçônicos desta época foi Dom Vital, bispo de Olinda.
Recebeu forte apoio popular, mas foi preso pelas autoridades imperiais,
notadamente favoráveis à Maçonaria.
Após ser liberado, foi chamado a Roma onde foi congratulado pelo papa Pio IX,
por sua brava resistência, e foi recebido paternalmente e com alegria (o Papa,
comovido, só o chamava de “Mio Caro Olinda”).
Até 1983, a pena para a católicos que se associavam a essa sociedade era a
excomunhão.
Com a formulação do novo Código de Direito Canônico, que não mais condenava
a Maçonaria explicitamente, muitos pensaram que a igreja houvesse aceitado.
No entanto, a Congregação para a Doutrina da Fé tratou de esclarecer o mal
entendido e afirmar que permanece imutável o parecer negativo sobre a
Maçonaria e a pena de excomunhão para os que a ela se associarem.
A mesma declaração foi, um ano mais tarde, reiterada e explicada em todos os
detalhes à luz dos novos tempos.
Protestantismo e Maçonaria
A Maçonaria Especulativa surgiu durante o período da reforma protestante e é
negada poir algumas denominações reformadas.
Notadamente, James Anderson, o autor da Constituição Anderson eram um
pastor presbiteriano.
Espiritismo e Maçonaria
Hippolyte Léon Denizard Rivail, mais conhecido pelo seu pseudônimo Allan
Kardec, teria sido iniciado na Grande Loja Escocesa Maçônica de Paris.
Suas obras teriam, principalmente na parte inicial, introdutória, muitos termos do
jargão maçônico e da doutrina maçônica.
Segundo alguns biógrafos, depois de alguns anos de preparatórios, Hippolyte
Rivail teria deixado por algum tempo o castelo de Yverdon para estudar medicina
na faculdade de Lyon.
Vivia na França o período de restauração dos Bourbons e então é agora em sua
própria pátria, relaista e católica, que ele se sentiria desambientado.
Lyon ofereceu em todos os tempos asilo às ideias liberais e as doutrinas
hetorodoxas.
Martinismo e Franco-Maçônica, Carboranismo e São Simonismo vicejam entre
suas paredes.
O pseudônimo “Alann Kardec”, segundo biografias, foi adotado pelo professor
Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos
anteriores.
Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-
lhe que haviam vivido juntos entre os druidas da Gália e que então Codificador
se chamava “Allan Kardec”.
Rito de York
O Rito de York é o rito predominantemente da Maçonaria Norte Americana, sob
sua égide se desenvolveram líderes da sociedade estadunidense nos princípios
do Amor Fraternal, Auxilio e Verdade.
Estudiosos afirmam que este rito tem origens iluministas.
O Rito de York, por ser teísta, está mais ligado aos países onde os cultos
evangélicos predominam, pois, o clero desses cultos tem dado à Maçonaria o
apoio e o suporte necessário para a sua evolução e crescimento.
O Rito de York foi fundado no ano de 1799, tendo como organizador e fundador
principal Thomas Smith Web.
É justamente este irmão, que deu a estrutura e doutrina filosófica com os seus
respectivos procedimentos gerais ao sistema maçônico que pode ser identificado
pelo nome genérico de “Rito Americano” ou “Rito de York”.
Rito de Schröder
O Rito de Schröder é um ritual maçônico utilizado amplamente nas lojas da
Alemanha.
Criado por Friedrich Ulrich Ludwing Schroder que foi um dos reformadores da
Maçonaria Alemã, e submetido aos Mestres de Hamburgo em 29 de junho de
1801, que o adotaram por unanimidade, desde logo, conquistou numerosas lojas
em toda a Alemanha e em outros países, onde passou a ser praticado,
principalmente, por maçons de origem alemã e logo recebeu o cognome de seu
fundador.
O Rito de Schröder é erroneamente confundido e chamado por alguns de “Rito
Escocês Retificado ou Rito Escocês smplificado”.
Outros atribuem a pecha de seu criador supostamente denominado “Schröder o
Cagliostro da Alemanha” e afirmam que o seu ritual é místico, eivado de alquimia,
magia e ouras titulações, totalmente em oposição ao seu propósito.
Rito Brasileiro
O Rito Brasileiro foi reconhecido e incorporado oficialmente pelo Grande Oriente
do Brasil em 1914, quando era Grão-Mestre Lauro Sodré.
Teve curta duração inicial, ficando sem uso até meados da década de 1940 até
a década de 1960, houve várias tentativas de reerguer o Rito, porém sem
sucesso,
Somente em 1968, sendo Grão-Mestre professo Alvaro Palmeira, este Rito foi
regularizado, sendo praticado por várias Lojas até aos dias atuais.
Adota a legenda Urbi et Orbi “até então usada privativamente pela igreja
Romana), que significa sua atuação nacional e internacional.
Tal como o Rito Escocês Antigo e Aceito, adota o sistema de 33 graus em seus
ensinamentos, com três graus simbólicos e trinta graus filosóficos, mas com a
diferença de que seus graus ditos filosóficos estudam temas atuais relevantes.
Rito Moderno
É um rito laico da Maçonaria que abriga diversas formas filosóficas como o
“deísmo, panteísmo e o agnosticismo”, com grande difusão e pratica no
continente europeu, onde é conhecido usualmente por Rito Francês e também
por Rito Francês Moderno.
O nome deve-se à adoção do Ritual da “primeira” Grande Loja de Londres, dita
dos Modernos (conhecem-se os rituais desta primeira Grande Loja, através de
uma obra publicada em 1730 com o nome de “Mosonry Dissected” e que
provocou enorme escândalo e alarido na época ao revelar publicamente estes
rituais) e que foi traduzido para a utilização das primeiras Lojas Simbólicas na
França, assim o Rito dos “modernos” é traduzido para francês e passa a
denominar-se , por facilidade e abreviação do Rito Francês ou Rito Moderno
(neste último caso nos países anglo-saxônicos e na América Latina), em vez de
Rito Francês ou Moderno, como é a sua designação correta, principalmente a
partir de 1801, quando o Grande Oriente da França publica o “Regulateur du
Maçon” para utilização nas Lojas Simbólicas.
Se citamos uma “primeira” Grande Loja, é porque na Maçonaria inglesa se vai
assistir em 1751 ao aparecimento de uma “segunda” Grande Loja, esta Grande
Loja, dita dos “Antigos Maçons” apresenta-se como congregando os Maçons
fiéis aos “antigos costumes”, entre outras coisas critica a “primeira” Grande Loja,
dita dos “Modernos”, por introduzir inovações e modificações aos Rituais
nomeadamente para despistar os profanos que eventualmente tenham lido o
livro “Masonry Dissected”.
Estas rivalidades e as suas controvérsias bem como os anátemas entre estas
duas Grandes Lojas, fazem parte da história da Maçonaria Inglesa até 1813, data
a partir da qual se fundem, não na sua totalidade, sob a pressão do poder político
para criarem a atual Grande Loja Unida da Inglaterra.
Rito Adonhinamita
Na Europa, o Rito Adonhinamita foi praticado na França e em Portugal,
difundindo-se das colônias e sendo o preferio da armada napoleônica.
Com a difusão do Rito Francês ou Moderno, o Rito Adonhiramita começou a ser
abandonado, restringindo a sua prática ao Brasil, onde se encontra a sua Oficina
Chefe,
Graças a isso, o Rito mantece a sua pureza original e não sofrendo as influências
do teosofismo, ocorrida com os outros ritos no final do século XIX.
Rito de York;
Rito Adonhiramita;
Rito Moderno (Francês);
Ritual de Emulação (Rito Inglês Moderno);
Rito Escocês Antigo e Aceito;
Rito Brasileiro;
Rito Schröder (Alemão);
Rito Memphis-Misraïm;
Rito Escocês Retificado;
Rito Joanita ou de São João (Húngaro).
No Mundo
Os mais utilizados são o Rito de York (70%), o Rito Escocês Antigo e Aceito
(12%) e o Rito Moderno (7%) (também chamado de Rito Francês ou Moderno
na Europa).
Juntos, estes três ritos detêm como seus praticantes mais de 99% dos Maçons
Especulativos.
Graus maçônicos
É o nome atribuído a uma hierarquia escalonada de evolução dentro
dos Ritos existentes dentro da Maçonaria.
A maçonaria é uma associação que busca o aperfeiçoamento intelectual e social
do homem, e que realiza seu intento dentro de uma estrutura que se organiza
em ritos, estes são divididos escalonadamente em "graus".
A divisão em graus foi herdada das guildas medievais.
Essa divisão comporta duas estruturas: os graus simbólicos e os graus
filosóficos denominados por vezes noutros ritos como no Rito Francês ou
Moderno por Ordens.
Graus Simbólicos
Os graus simbólicos são atribuídos universalmente em todas Obediências
Maçônicas por Lojas Simbólicas, também denominadas de Lojas de São
João ou Lojas Azuis, estes graus são sempre atribuídos nestas Respeitáveis
Lojas independentemente da Obediência Maçônica a que respeite e o seu ritual,
os ensinamentos simbólicos e iniciáticos transmitidos são muito semelhantes.
Assim a Maçonaria embora praticando vários ritos, tem uma principal
característica que é o reconhecimento, em todos eles, dos três primeiros graus,
havendo diferenças após o grau de Mestre Maçom.
1) Aprendiz Maçom
O Aprendiz deve, acima de tudo, saber aprender. É o primeiro contato com o
Simbolismo Maçônico. Aprende as funções de cada um no templo e sempre
busca o desenvolvimento das virtudes e a eliminação dos vícios. Muitos maçons
antigos afirmam que este é o mais importante de todos os graus.
2) Companheiro Maçom
A fase de Companheiro propicia ao maçom um excepcional conhecimento de
símbolos, além de avanços ritualísticos e desenvolvimento do caráter.
3) Mestre Maçom
É o chamado grau da plenitude maçônica. No âmbito do Simbolismo (Lojas
Simbólicas) é o grau mais elevado que permite ocupar quaisquer cargos. O
Mestre possui conhecimentos elevados da história e objetivos maçônicos.
4) Mestre Secreto
5) Mestre Perfeito
6) Secretário Íntimo ou Mestre por Curiosidade
7) Preboste e Juiz
8) Intendente dos Edifícios
9) Cavaleiro Eleito dos Nove
10) Cavaleiro Eleito dos Quinze
11) Sublime Cavaleiro dos Doze
12) Grão-mestre Arquiteto
13) Cavaleiro do Real Arco
14) Perfeito e Sublime Maçom
Capitulares (Capítulos Rosa-Cruzes)
Escudeiro Noviço;
Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa
4) Mestre da Discrição
5) Mestre da Lealdade
6) Mestre da Franqueza
7) Mestre da Verdade
8) Mestre da Coragem
9) Mestre da Justiça
10) Mestre da Tolerância
11) Mestre da Prudência
12) Mestre da Temperança
13) Mestre da Probidade
14) Mestre da Perseverança
15) Cavaleiro da Liberdade
16) Cavaleiro da Igualdade
17) Cavaleiro da Fraternidade
18) Cavaleiro Rosa-Cruz ou da Perfeição
19) Missionário da Agricultura e da Pecuária
20) Missionário da Indústria e Comércio
21) Missionário do Trabalho
22) Missionário da Economia
23) Missionário da Educação
24) Missionário da Organização Social
25) Missionário da Justiça Social
26) Missionário da Paz
27) Missionário da Arte
28) Missionário da Ciência
29) Missionário da Religião
30) Missionário da Filosofia. Kadosh Filosófico
31) Guardião do Bem Público
32) Guardião do Civismo
33) Servidor da Ordem da Pátria e da Humanidade
4) Mestre de Marca
5) Past Master
6) Mui Excelente Mestre
7) Maçom do Real Arco
Conselho Críptico
8) Mestre Real
9) Mestre Eleito
10) Super Excelente Mestre
Funções dos maçons dentro de cada grau no Rito Escocês Antigo e Aceito
(os 33 graus tão comentado na curiosidade dos não maçons).
Grau 1: Aprendiz
É dedicado ao desenvolvimento dos princípios fundamentais da Sociedade e ao
aprendizado de suas leis e costumes resumido em três palavras: Deus, caridade,
fraternidade.
Entrar na vida, iniciação.
Morrer na vida profana e trabalhar sobre si mesmo.
O caminho da sabedoria é uma árvore onde se chega ao topo depois de ter
derrotado seus próprios defeitos.
Grau 2: Companheiro
E dedicado ao direcionamento da vida para o melhor possível no trabalho,
ciência, virtude.
E a chamada para o estudo das artes liberais sobre o plano material e intelectual.
Os materiais para a construção do Templo, do qual o Companheiro é tanto a
pedra quanto o trabalhador, não são ainda suficientemente polidos.
Grau 3: Mestre Maçom
É dedicado àquela honra inevitável que não transige de fato o próprio dever.
Aquele que sacrifica a própria vida para o bem dos outros. A lenda de Hiram.
O companheiro caído nas paixões humanas, deve recuperar a sua pureza e
iluminação.
Grau 4: Mestre Secreto
Guardião e elo de ligação tem como objetivo desenvolver a virtude do silêncio e
se acostumar com a preservação do segredo.
Hiram morreu, mas aqui continua a acácia.
Devemos continuar a sua obra em segredo, perseguindo seus assassinos.
Busca o conhecimento através do estudo da Bíblia, o silêncio e a meditação, já
que a maioria das coisas que a nossa imaginação pode conceber estão na terra
e sob do céu.
O segredo, a lealdade e a obediência são necessários para consolidar a
liberdade.
Câmaras Capitulares
Grau 15: Cavaleiro do Oriente
Não goza de qualquer privilégio especial.
Perseverança na reconstrução do Templo de Jerusalém. Para obter acesso ao
Templo, era necessário penetrar através da porta para o Oriente em uma
fortaleza de sete voltas.
A entrada era guardada por um Cavaleiro.
A luz vem do Oriente e a espada é a arma do cumprimento do dever.
Grau 16: Príncipe de Jerusalém
Preside todas as Lojas Salomônicas e trabalha com a espada da coragem em
uma mão e a trolha na outra.
Os Cavaleiros do Oriente e da Espada que se distinguiam por sua constância e
firmeza, eram “príncipes de Jerusalém” sagrados.
Eles não puderam evitar a ruína da casa de Deus, que foi destruída por aqueles
mesmos que golpearam Hiram, no entanto, tudo se renova, para melhor ou para
pior.
Nossos esforços não são inúteis: “Não é necessário esperar para empreender,
nem ter êxito para perseverar”.
Grau 17: Cavaleiro do Oriente e do Ocidente
Não goza de qualquer privilégio especial.
Este nível refere-se à época do nascimento da cavalaria, que inspirou o
Escocismo.
A missão dos Cav. ‘. do Or.’., e do Oc. ‘. é estabelecer a síntese entre as duas
tendências em colisão na Idade Média. Os Cav. ‘ partem em busca da Palavra
Perdida, preservando a esperança de encontrá-la.
A lenda está ligada à construção do Tabernáculo, que foi depositado com a Arca
da Aliança de Moisés durante o Êxodo.
Grau 24: Príncipe do Tabernáculo
Não tem qualquer prerrogativa especial.
As novas gerações têm o direito de reformar as leis daqueles que as
precederam.
E o recebimento de um levita no Santo dos Santos para elevá-lo à dignidade de
Sacerdote.
Os vários elementos dessa lenda são o emblema do Sábio responsável pelo
desenvolvimento dos Iniciados em seu conhecimento astronômico, ao invés da
moralidade divina do Decálogo, que inclui a liberdade de consciência.
Grau 25: Cavaleiro da Serpente de Bronze
Não tem qualquer prerrogativa especial.
Para escapar do cativeiro material e da morte, serpentes tiranas, você deve
destruí-los por meio da liberdade.
É a história de Moisés contada no Livro dos Números, XXI: “Então o Senhor
mandou contra o povo as serpentes venenosas, morderam muitas pessoas e
muitos morreram em Israel”.
No plano moral o Cavaleiro deve se libertar de todos os laços materiais para dar-
se conta de sua sensibilidade a tudo isso.
O objetivo é a valorização da parte espiritual do homem.
Grau 26: Príncipe da Mercê ou Escocês Trinitário
Não tem qualquer prerrogativa especial.
Refere-se ao desenvolvimento da caridade e da compaixão. A lenda liga este
Grau à nova Instituição: A Cavalaria.
As cores e o emblema da Trindade são os índices da Grande Obra.
O Bem e o Mal não são nada mais do que os acordos e desacordos, cuja união
faz a Harmonia Universal.
Grau 27: Grande Comendador do Templo
Não tem qualquer prerrogativa especial.
Os representantes da Ordem devem ser investidos com a autoridade necessária
para supervisionar para que as decisões pelo bem da humanidade encontrem
execução.
Os trabalhos evocam a fundação e desenvolvimento da Ordem do Templo.
Explicam a constituição e oferecem um exemplo da disposição que deu esta
instituição, o seu brilho de prestígio.
Grau 28: Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto
Não tem qualquer prerrogativa especial, e embora não esteja mais em uso, está
entre os mais importantes da liturgia maçônica.
Evocação da sobrevivência das iniciações antigas em que o Sol era o emblema
da verdade e a origem da religião natural.
Trata-se um verdadeiro sincretismo da filosofia, ciência e religião.
Devemos nos libertar da cegueira do erro, para chegar à verdade.
Grau 29: Grande Cavaleiro Escocês de Santo André de Escócia ou Patriarca
das Cruzadas
Não tem qualquer prerrogativa especial.
Trata-se dos “Três deveres”: ser inimigo mortal das mentiras, proteger por todos
os meios a virtude e a inocência, lutar em prol da verdade.
Estamos no período de florescimento da Grécia, onde as artes e a ciência brilha
com luz brilhante.
Esse Grau resume as descobertas científicas e filosóficas e os preceitos
filosóficos e os preceitos presentes nos outros Graus.
Mulheres e Maçonaria
O tema das mulheres e a maçonaria é complexo e sem uma explicação fácil.
Tradicionalmente, todos podem ser maçons através da Maçonaria Regular.
Muitas das Grandes Lojas, não admitem mulheres, porque eles acreditam que
isso iria quebrar os antigos Landmarks.
No entanto, existem muitos corpos maçônicos não-predominantes, que admitem
mulheres e homens ou exclusivamente mulheres.
Além disso, existem muitas Ordens femininas associadas com a Maçonaria
regular, como a Ordem Internacional das Filhas de Jó, a Ordem das mulheres
maçons, a Ordem da Estrela do Oriente, a Ordem de Amaranth, a Ordem
Internacional do Arco-Íris para Meninas, Santuário Branco de Jerusalém, a
Ordem Social de Beauceant, Filhas do Nilo.
As mulheres foram aceitas na maçonaria, de forma muito diversa no tempo e
segundo o país.
A primeira mulher maçom, foi Elizabeth Aldworth, que se iniciou em
circunstâncias bastante incomuns na Irlanda em 1732.
Posteriormente, houve mais mulheres em lojas maçónicas, em França, como foi
o caso de Maria Deraismes em 14 de janeiro de 1882. Surgem também a "Loja
de Adopção" em França, a "Ordem de Mopse" na Prússia e a "Estrela do
Oriente", nos Estados Unidos.
Hoje em dia, um número crescente de países, incluindo na Europa, as mulheres
podem participar em Lojas maçónicas, sejam elas exclusivamente femininas ou
misto.
No Brasil o braço do Rito de Memphis-Misraim, que pratica 99º graus, é
considerado a 'Ala Liberal da Maçonaria'.
Maçonaria operativa
Há evidências, embora o fenômeno fosse raro, de que algumas mulheres
tomaram o controle de acesso em várias corporações, durante o período da
maçonaria operativa (antes do surgimento da maçonaria especulativa).
Alguns dos estatutos de idade (idade de referência) mostram, por exemplo, o
comércio do livro de Paris (1268), os estatutos da Guilda dos Carpinteiros em
Norwich (1375), ou os estatutos das Lojas de York (1693).
Reconhecimento
A Grande Loja Unida de Inglaterra (United Grand Lodge of England - UGLE) e
outros concordantes da tradição regular não reconhecem formalmente qualquer
organismo maçónico que aceite mulheres.
A Grande Loja Unida de Inglaterra declarou, desde 1998, que as duas jurisdições
inglesas para mulheres são regulares na sua prática (Ordem das mulheres
maçons e a Excelentíssima Fraternidade da Antiga Maçonaria), exceto quanto à
inclusão das mulheres, e indicou que, embora não formalmente reconhecidos,
esses organismos podem ser considerados como parte da maçonaria, ao
descrever a maçonaria em geral.
Na América do Norte, as mulheres não podem se tornar maçons regulares por
si, mas sim juntar-se em corpos separados, que não são maçons em seu
conteúdo.
O aviso de Ramsay
Na França, o cavaleiro de Ramsay, em seu famoso discurso Maçónico
de 1736,[5] contém a mesma proibição, mas é menos que uma questão de
princípio, que a defesa da "pureza de nossos costumes", ele acrescenta:
“
Se o sexo é proibido, ele não tem nenhum dos alarmes,
Este, não é um insulto a sua lealdade;
Mas há temores de que o amor caindo com seus encantos,
Façam esquecer a fraternidade.
Nomes de irmãos e amigos serão armas de pequeno porte
Para assegurar o coração da rivalidade.
Co-Maçonaria
A admissão sistemática das mulheres na Co-Maçonaria Internacional,
começou na França, em 1882 que Maria Deraismes iniciou na Lodge
Libre Penseurs (Loja dos Pensadores Livres), sob a Grande Loge
Symbolique de Em 1893, junto com o ativista Georges Martin, Maria
Deraismes supervisionou o início de dezesseis mulheres na primeira
Loja do mundo, a ter homens e mulheres como membros, desde o
início, a criação da jurisdição, Le Droit Humain (LDH).
Novamente, estas são consideradas por "Maçonaria" Regular ou
como corpos irregulares.
Le Droit Humain e uma série de outras organizações" irregulares"
maçônicas, têm presença predominante na América do Norte que
estão abertas às mulheres, quer de forma andrógina ou totalmente
feminino.
Estas ordens de trabalho e de rituais semelhantes à Maçonaria
regular e seu trabalho, tem um conteúdo moral e filosófico semelhante
à maçonaria regular.
Na Holanda, existe uma Loja totalmente separada, embora
maçonicamente aliada, clube de moças ou senhoras, A Ordem dos
Tecelões, que utiliza símbolos de tecelagem, em vez da Pedra de
cantaria (stonemasonry).
O Rito de Adopção de uma Loja feminina, surgiu na França,
no Grande Oriente de França, bem como outros organismos
maçónicos na tradição continental europeia, reconhecem
plenamente, a Co-Maçonaria e a Maçonaria de Mulheres.
Na Maçonaria Egípcia
As mulheres também foram iniciadas em Haia, nos diferentes graus
da Maçonaria, chamado primeiro como "Egípcia", como parte do sexo
feminino que Cagliostro tinha confiado a gestão de sua mulher
Serafina.
Ao longo de suas viagens, ele fez o mesmo nas cidades de Mitau em
1780 e em Paris, em 1785.
A última vez que foi visto, foi em França e na Alemanha, diferentes
"ordens" do sexo feminino ou misto, recrutado exclusivamente na alta
aristocracia e dirigida principalmente e visando, sobretudo,
menosprezando a Maçonaria, como se tratasse de uma fantasia.
Estes incluem o Colégio de Mopse, que gozava de regalias durante
alguns anos de sucesso na corte de Frederico II, presidido por sua
irmã, Wilhelmine de Bayreuth. O tema foi exaltado e que a lealdade
do lema fosse, o latido do cão (Mops, sendo a palavra em alemão
para "pug").
No século XIX
Na aprovação da Maçonaria, que, continuaria pelo menos na França,
ao longo do século XIX, estavam gradualmente acrescentadas outras
formas nas práticas femininas ou mistas da Maçonaria:
No século XX
Na Inglaterra
Maçonaria Mista do Droit Humain na Inglaterra, se estende quase
que, de imediato na Inglaterra, por Annie Besant e tem como nome
de "Co-Maçonaria."
A primeira Loja mista na Inglaterra, foi fundada em 26 de
setembro de 1902.
Muito rapidamente, as mulheres da Maçonaria de Inglaterra, estaria
em desacordo com a Ordem de origem francesa em três pontos:
A apresentação de uma Loja simbólica a um Conselho Supremo.
A exigência de uma crença em um princípio superior ou divino.
O misto (Co-Maçonaria Inglêsa deixava de aceitar novos
membros do sexo masculino em 1908).
A separação ocorreu em 1913, deixando para trás as duas
Obediências inglesas femininas quase indistinguíveis
Na América do Norte
O primeira Loja Mista apresentado na América do Norte, foi fundada
em 1903 em Nova York, sob a égide dos Le Droit Humain. Em 1924,
a Federação Interamericana do Le Droit Humain, teve uma centena
de Lojas.
No final do século XX, a maioria destas Lojas deixaram o Le Droit
Humain e fundaram a Honorável Ordem da co-Maçonaria - (AFHR) e
a Ordem Oriental da Co-Maçonaria International.
No resto do mundo
No século XX, a Maçonaria feminina e mista expandiu-se fortemente,
a partir das fontes mencionadas acima, na maioria dos países onde a
Maçonaria é permitida.
Situação Atual
Atualmente, na maioria dos países europeus, as mulheres podem
participar em obediências mistas ou exclusivamente femininas.
Entre os quais, incluem os mais importantes Lojas como a Ordem
Maçónica Mista Internacional "Le Droit Humain" e geralmente, as
mulheres das Grandes Lojas para Mulheres de França.
A Maçonaria do ramo tradicional, não reconhecem formalmente
qualquer grupo que aceitem mulheres, embora em muitos países, as
relações informais de cooperação pontuais, possam existir
reconhecimento.
Por exemplo, a Grande Loja Unida Inglaterra considera que, desde
1998, algumas Lojas mistas devem ser vistas como parte da
Maçonaria, sem ser reconhecido oficialmente em um tratado que
autorize visitas mútuas.
As denominações liberais, no entanto, reconhecem em geral, a
mistura Lojas para mulheres.
Alguns, como o Grande Oriente de França, ou o Grande Oriente da
Bélgica, reconhece Lojas para mulheres e aceitam a presença das
mulheres nas suas casas, inclusive, iniciando-as.
Na América do Norte (Estados Unidos e Canadá), é mais comum que
as mulheres, não estando se juntando a Maçonaria, mas associações
de perto, com suas próprias tradições e seus próprios rituais, como
a Ordem da Estrela do Oriente e as Filhas do Nilo que trabalham em
conjunto com as Lojas maçônicas tradicionais.
Embora a América do Norte geralmente siga a Inglaterra em muitos
pontos, é neste continente, que hoje concentra-se principalmente, a
resistência de reconhecer as mulheres maçons.
No Brasil, existem diversas Lojas maçônicas mistas, por exemplo a
"Ordem Maçônica Mista Internacional Le Droit Humain", a "Grande
Loja Maçônica Mista do Brasil - GLMMB", a "Honorável Ordem da co-
Maçonaria Americana - The American Federation of Humain Rights"
e a e a Grande Loja da Maçonaria Egípcia no Brasil.