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MANUAL DO DIRETOR

PREFEITURA DE FORTALEZA

Gestão 2013/2016

PREFEITO DE FORTALEZA
Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra
SECRETÁRIO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
Joaquim Aristides de Oliveira
ASSESSORA INSTITUCIONAL
Márcia Oliveira Cavalcante Campos

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MANUAL DO DIRETOR

MANUAL DO DIRETOR
1ª Edição

Fortaleza
2015
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PREFEITURA DE FORTALEZA

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA .....

Dados da ficha

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MANUAL DO DIRETOR

SUMÁRIO

EIXO PEDAGÓGICO

1. QUAIS AS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO GESTOR? 22

1.1. Sobre as atribuições do diretor/vice-diretor 22

1.1.1. Eixo 1: Efetividade do processo de ensino e de aprendizagem 22

1.1.2. Eixo 2: Clima escolar (urbanidade, cordialidade, respeito e 22


presteza)

1.1.3. Eixo 3: Envolvimento dos pais e da comunidade 22

1.1.4. Eixo 4: Gestão de pessoas e de processos 23

1.1.5. Eixo 5: Infraestrutura 23

1.1.6. Eixo 6: Institucional 23

1.2. Sobre as atribuições do secretário escolar 24

1.3. Sobre as atribuições do coordenador pedagógico 27

2. A UTILIZAÇÃO DE INDICADORES EDUCACIONAIS NO 29


ÂMBITO DA GESTÃO ESCOLAR

2.1. O que são os indicadores educacionais? 29

2.2. Para que servem? 29

2.3. Como utilizá-los? 29

2.4. Indicadores disponíveis na Coordenadoria de Planejamento da 30


SME

2.5. Onde acessar esses dados? 30

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3. ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO 31


FUNDAMENTAL

3.1. Orientações pedagógicas para o Ensino Fundamental I 31

3.1.1. Qual a política de alfabetização do município de Fortaleza? 31

3.1.2. O que é o Programa de Alfabetização na Idade Certa (PAIC)? 31

3.1.3. O que é o Programa de Aprendizagem na Idade Certa (PAIC+5)? 32

3.1.4. O que é o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa 33


(PNAIC)?

3.1.5. O que é o Programa de Consolidação da Alfabetização (PCA)? 33

3.1.6. Quais são as expectativas de aprendizagem e os conteúdos? 33

3.1.7. Como ocorrem o Planejamento Pedagógico e as Formações 34


Continuadas?

3.1.8. Coordenador Pedagógico 34

3.1.9. Professor Regente A 35

3.1.10. Professor Regente B 36

3.1.11. Como ocorrem as Avaliações Escolares? 37

3.1.12. Quanto aos procedimentos de aplicação das provas 37

3.1.13. Quanto ao registro do desempenho de aprendizagem dos alunos 38

3.1.14. Quanto à avaliação e ao processo de intervenção pedagógica 38

3.1.15. Quais as estratégias de apoio aos alunos não alfabetizados do 3º, 38


4º e 5º anos?

3.1.16. Como será a organização da avaliação? 38

3.2. Orientações Pedagógicas para o Ensino Fundamental II 40

3.2.1. Quais os objetivos gerais do Ensino Fundamental II? 40

3.2.2. Quais os conteúdos e expectativas do Ensino Fundamental II? 41

3.2.3. O que é importante no planejamento pedagógico? 41

3.2.4. Como organizar o planejamento pedagógico? 41

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3.2.5. Quais os dias da semana destinados ao planejamento pedagógico 41


por disciplina?

3.2.6. Quais as implicações de elaborar um horário para a escola que 41


não contemple esses dias de planejamento para cada disciplina?

3.2.7. Qual deve ser o cronograma das rotinas do coordenador 42


pedagógico?

3.2.8. Quais os instrumentais do planejamento pedagógico? 42

3.2.9. Como ocorrerá a formação continuada dos coordenadores 42


pedagógicos?

3.2.10. Como ocorrerá a formação continuada dos professores externa à 43


escola?

3.2.11. A SME tem alguma proposta de intervenção para os alunos do 6º 43


ano com atraso de aprendizagem em Português e Matemática?

3.2.12. Que estratégias de intervenção devem ser utilizadas com os 43


alunos do 6º ano com atraso de aprendizagem em Português e
Matemática que estudam em escolas não contempladas com a
parceria do Instituto Ayrton Sena?

3.2.13. Qual a matriz curricular do Ensino Fundamental II das escolas 44


que funcionam em tempo parcial?

3.2.14. Como deve ser desenvolvida a disciplina de Projetos Especiais? 45

3.2.15. Como desenvolvê-los? 45

3.2.16. Como avaliá-los? 46

3.2.17. Como proceder em relação à Feira de Ciências e às Olimpíadas 46


do Ensino Fundamental II?

3.3. Orientações Pedagógicas para a Educação de Jovens e Adultos 46


(EJA)

3.3.1. O que é a Educação de Jovens e Adultos (EJA ) ? 46

3.3.2. Quem são os sujeitos da EJA? 47

3.3.3. Como se constitui a política de EJA no âmbito do município de 48


Fortaleza?

3.3.4. Como se dá o planejamento pedagógico e a formação continuada 48


dos professores e coordenadores pedagógicos da EJA?

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3.3.5. Formação de coordenadores pedagógicos 49

3.3.6. De que maneira ocorre a distribuição dos componentes 49


curriculares da modalidade da Educação de Jovens e Adultos
(EJA)?

3.3.7. EJA 1º segmento (EJA I, II e III) 50

3.3.8. EJA 2º segmento (EJA IV e V) 51

4. ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS GERAIS PARA O 51


ENSINO FUNDAMENTAL
4.1. O que é dia letivo? 51

4.2. Como é a distribuição dos componentes curriculares? 52

4.3. Como será realizada a distribuição da alimentação escolar? 52

4.4. Qual a sistemática de avaliação? 52

4.5. Como acontecem os estudos de recuperação? 54

4.6. Recuperação paralela 55

4.7. Recuperação final 56

4.8. Cálculo da média (resultado do desempenho escolar do 56


estudante)

4.9. Como deve ocorrer a reposição de faltas? 57

5. EDUCAÇÃO ESPECIAL 58

5.1. O que é Educação Especial? 58

5.2. O que é AEE? 58

5.3. Quem são os alunos público-alvo da educação especial? 58

5.4. Quais são as atribuições do professor do AEE? 60

5.5. Quais os serviços de apoio da Educação Especial? 60

5.6. Para saber mais consulte 60

6. EDUCAÇÃO INFANTIL 61

6.1. Qual a concepção de Educação Infantil na rede municipal de 61


ensino?

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6.2. Como é a organização e o funcionamento da Educação Infantil 61


na rede municipal de ensino?

6.3. Como é a rotina na Educação Infantil? 61

6.4. Qual é o papel do diretor nas instituições de Educação Infantil? 64

6.4.1. No Centro de Educação Infantil (CEI) 64

6.4.2. Na Creche Conveniada 64

6.4.3. Na Escola Patrimonial com turmas de pré-escola 65

6.5. Qual a importância do acompanhamento à frequência das 65


crianças da Educação Infantil?

6.6. Como é a avaliação na Educação Infantil da rede municipal de 66


ensino?

6.7. Como deve ser a organização dos espaços na Educação Infantil? 66

6.8. Qual a importância do uso dos materiais pedagógicos, 67


brinquedos e livro didático na Educação Infantil?

6.9. Como ocorre a formação continuada dos profissionais de 67


Educação Infantil?

6.10. Como é o acompanhamento pedagógico na Educação Infantil? 68

6.11. Como proceder nos casos de violência e acidentes com crianças 69


na unidade escolar?

6.12. O que é o Registro Único para a creche? 69

6.13. O que é o Programa Kidsmart? 69

7. SOBRE PROJETOS E PROGRAMAS 70

7.1. Programas/projetos que recebem recursos financeiros 70

7.2. Programas/Projetos que não recebem recursos financeiros 73

8. SOBRE OS PDDES 81

8.1. Da Prestação de Contas - PPDES 89

9. SOBRE O PMDE 91

9.1. Prestação de contas - Programa de manutenção e 93


desenvolvimento do ensino

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10. 94
ASSESSORIA TÉCNICA DE GESTÃO DE LIVROS

10.1. Programas do livro 95

10.2. Programa Nacional do Livro Didático – PNLD 95

10.2.1. Quais as Principais características do PNLD? 95

10.2.2. Quais as formas de atendimento do PNLD? 95

10.3. Como funciona o Programa Nacional de Bibliotecas da Escola – 96


PNBE?

10.3.1. Quais as principais características do PNBE? 96

10.4. Quais os programas informatizados do FNDE? 96

10.5. Como se dá o desfazimento dos livros? 97

10.6. Sobre a portaria 331/2014-assin/livro 97

11. 97
ASSESSORIA DE ESPORTES

11.1. Como se dá o processo para adquirir materiais esportivos para as 98


aulas de Educação Física na escola?

11.2. Todas as escolas terão acesso à distribuição de materiais? 98

11.3. Existe a possibilidade de reposição de materiais? 98

11.4. Quais as orientações de manuseio e preservação dos materiais 98


esportivos?

11.5. Em caso de furto, que procedimentos devem ser adotados ? 98

11.6. Em caso de desgaste e deteriorações do material, que 98


procedimentos devem ser adotados ?

11.7. Sobre eventos esportivos 99

11.7.1. Quais os procedimentos que a escola deve adotar para preparar 99


eventos esportivos como intercalasses, olimpíadas e festivais?

11.7.2. A escola poderá promover eventos esportivos com outras 99


escolas? Como proceder para a realização dos mesmos?

11.7.3. Automaticamente todas as escolas participam dos eventos 99


externos esportivos promovidos pela parceria da Prefeitura com
outras entidades?

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11.7.4. Como se dá a formação dos professores de Educação Física? 99

12. 99
ASSESSORIA DE CULTURA

12.1. Sobre visitas culturais 99

12.2. Sobre Música nas Escolas 99

12.3. Sobre o Dançando na Escola 100

12.4. Sobre os Núcleos de Audiovisual 100

12.5. Sobre Cineclubes Comunitários 100

12.6. Programas Federais 100

12.7. Perguntas frequentes à Assessoria 101

12.8. Sobre a Abertura do Processo 101

12.9. Como os alunos deverão participar das atividades? 101

12.10. O que caberá à ASSECULT comunicar às escolas? 101

EIXO RECURSOS HUMANOS

13. COMISSÃO DE AFASTAMENTO PARA ESTUDO PARA 103


FINS DE REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE PÓS-
GRADUAÇÃO
13.1. Quais os documentos que disciplinam o afastamento para estudo 103
de pós-graduação na rede municipal de ensino de Fortaleza?

13.2. Quem pode requerer o afastamento para estudo de pós- 103


graduação?

13.3. Como requerer o afastamento? 103

13.4. Quando os profissionais podem se afastar de suas atividades? 103

13.5. Quais são os tipos de afastamentos concedidos? 103

13.6. Agentes administrativos podem requerer o afastamento? 104

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14. EQUIPE DE DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA – 104


CEFORP
14.1. O que compete à Equipe de Desenvolvimento de Carreira? 104

14.2. Quais os cargos que compõem o Núcleo de Atividades 104


Específicas da Educação?

14.3. Quais os cargos que compõem o Núcleo de Atividades de Apoio 105


à Docência?

14.4. Quais as formas de desenvolvimento de carreira do Núcleo de 105


Atividades Específicas da Educação?

14.5. O que é Promoção por Titulação? 105

14.6. Quais os documentos necessários para Promoção por Titulação? 106

14.7. Onde é feita a solicitação da Promoção por Titulação e como 106


acompanhar o processo?

14.8. O que é Progressão por Tempo de Serviço? 106

14.9. O que pode ser considerado efetivo exercício? 106

14.10. Quais os afastamentos considerados de efetivo exercício? 107

14.11. De que forma se dá o processo de Progressão por Tempo de 107


Serviço?

14.12. O que é Progressão por Qualificação? 107

14.13. Como se dá a Progressão por Qualificação? 107

14.14. Quais os documentos necessários para Progressão por 108


Qualificação?

14.15. Quais as formas de desenvolvimento do Núcleo de Apoio à 109


Docência?

14.16. De que forma se dá o processo de Progressão por Tempo de 109


Serviço?

14.17. O que é promoção por capacitação? 109

14.18. Quais os documentos necessários para promoção por 109


capacitação?

14.19. O que é incentivo de titulação? 110

14.20. Quais os documentos necessários para a concessão do incentivo 120

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de titulação?

14.21. Onde é feita a solicitação do incentivo de titulação e como 120


acompanhar o processo?

15. 111
SOBRE DISPOSIÇÃO E CESSÃO

15.1. Qual a diferença entre cessão e disposição perante o Decreto 111


Municipal n° 13.436, de 11 de novembro de 2014?

15.2. O servidor que ainda não cumpriu o estágio probatório poderá ser 111
cedido ou ter sua disposição concedida?

15.3. O servidor em estágio probatório poderá obter autorização de 112


afastamento para trato de interesse particular?

15.4. O afastamento para trato de interesse particular tem natureza 112


discricionária?

15.5. Após a autorização do afastamento para trato de interesse 112


particular, poderá o servidor retornar às suas atividades
funcionais?

16. 112
SOBRE LOTAÇÃO E AFINS

16.1. Como se dá o processo de lotação dos professores nas escolas? 112

16.2. Orientação para a lotação de professores substitutos 114

16.3. Ao solicitar exoneração via processo, o professor poderá 114


ausentar-se da escola automaticamente ou deverá aguardar
publicação do ato no D.O.M?

16.4. Quando o professor apenas informa por telefone que está de 115
L.T.S ou simplesmente a escola não consegue manter nenhum
contato com o mesmo, qual o procedimento?

16.5. O professor deu entrada no processo para trato de interesse 115


particular e antes de o processo ser deferido ausentou-se da
escola, o que fazer nessa situação?

16.6. Quantos dias o servidor tem direito nas situações abaixo? 115

16.7. Quem tem direito a receber a gratificação de permanência em 115


serviço e regência de classe?

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17. 115
SOBRE LICENÇAS MÉDICAS

17.1. A declaração deverá ser aceita como se fosse atestado médico? 115

17.2. Como fazer para tirar a licença maternidade? 116

17.3. A partir de quantos dias de atestado o servidor deverá 116


comparecer à perícia médica do IPM para tirar licença?

17.4. Quantas faltas por atestado ou declaração médica o servidor tem 116
direito por mês?

17.5. Para realizar tratamento psiquiátrico ou fonoaudiológico, como o 116


servidor deve proceder?

17.6. Poderá o servidor tirar licença para tratamento de saúde mesmo 116
sem estar lotado?

18. 116
SOBRE FREQUÊNCIA

18.1. Qual o procedimento para o preenchimento do Consolidado em 116


caso de folga do T.R.E?

18.2. O mapa de aulas recuperadas e a recuperar coloca professor 126


substituto?

18.3. A falta em dia de planejamento entra no mapa de aulas a 116


recuperar?

18.4. Licença paternidade: qual o registro de dias no Consolidado de 116


Frequência?

18.5. No caso de registro de um código indevido no professor, ou 117


esquecimento de algum dado no verso da frequência, como
proceder?

18.6. Professor substituto quando falta 117

18.7. Professor substituto tem direito às férias ou recesso? 117

18.8. Com relação ao Plano anual de férias, quais os servidores que 117
devem entrar na planilha?

18.9. No caso de o professor estar à disposição, como proceder para 117


pedir o recebimento das férias?

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18.10. Quais documentos devem ser anexados ao consolidado de 117


frequência?

19. 117
SOBRE AS FÉRIAS DO NÚCLEO GESTOR

19.1. Orientação sobre férias da equipe gestora 117

19.2. Recesso Escolar 118

EIXO ADMINISTRATIVO

20. 120
SOBRE MATRÍCULAS

20.1. Como se dá o processo de matrícula nas unidades escolares da 120


rede municipal de Fortaleza?

20.2. Qual o procedimento para o processo de matrícula de novos 120


alunos?

20.3. Acolhida 120

20.4. Como se dá o treinamento de matrícula? 120

20.5. Como se dá a confirmação de veteranos/remanejamento 121


intrarrede/transferência escolar?

20.6. Como se dá a enturmação? 121

20.7. Qual o setor responsável pela matrícula na Secretaria Municipal 122


da Educação?

20.8. Realização do censo escolar das escolas da rede municipal de 123


ensino de Fortaleza

20.8.1. O que é o censo escolar? 123

20.8.2. Importância 123

20.8.3. Como preencher? 124

20.8.4. Treinamento anual 124

20.8.5. Qual o setor responsável pelo censo escolar na Secretaria 124

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Municipal da Educação?

21. ACOMPANHAMENTO E REGISTRO DA FREQUÊNCIA 125


ESCOLAR DOS ALUNOS BENEFICIÁRIOS DO
PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NO SISTEMA
PRESENÇA/MEC

21.1. Competências da Secretaria Municipal da Educação e das suas 125


escolas

21.2. Sobre o acompanhamento da frequência escolar 126

21.3. Qual setor é responsável pelo acompanhamento do Sistema 126


Presença na Secretaria Municipal da Educação?

22. A TIPIFICAÇÃO DAS UNIDADES ESCOLARES DA REDE 127


MUNICIPAL DE ENSINO
22.1. Qual a importância da tipificação das escolas para a gestão 127
escolar?

22.2. Como utilizá-la? 127

23. O PAPEL DO DIRETOR NO ACOMPANHAMENTO AO 128


SISTEMA DE GESTÃO ACADÊMICA – SGA

24. COMO É O PROCESSO DE CREDENCIAMENTO DE UMA 128


ESCOLA MUNICIPAL?
24.1. Passo a passo do credenciamento 128

24.2. Diferenças entre autorização, credenciamento e reconhecimento 129

24.3. Procedimentos/CEIS e Creches Conveniadas 131

25. ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 133

25.1. Sobre o PNAE 133

25.2. Como se dá o atendimento do programa nacional de alimentação 133


escolar em Fortaleza?

25.3. Como se dá o abastecimento de gêneros nas unidades escolares? 134

25.4. Como se dá o recebimento dos gêneros alimentícios? 134

25.5. Sobre o Controle da Alimentação Escolar nas unidades escolares 135

25.6. Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Procedimentos 136

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MANUAL DO DIRETOR

Operacionais Padronizados (POP)

25.7. Como se dá a elaboração do Manual de BPF e POP? 136

26. DAS CONDIÇÕES DE INGRESSO E SAÍDA DO CARGO EM 137


COMISSÃO DE DIRETOR, VICE-DIRETOR,
COORDENADOR PEDAGÓGICO E SECRETÁRIO
ESCOLAR
26.1. Orientações sobre consulta de processos 139

26.2. Se ocorrer um caso de violência 139

27. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO 140

27.1. O que é e como funciona a Assessoria de Comunicação? 140

27.2. Como se dá as informações nas escolas 140

27.3. E quando a imprensa chegar? 141

27.4. Orientações para entrevistas 141

27.5. Direito de imagem da criança 142

28. COMO ORIENTAR E ACOMPANHAR O GRÊMIO 142


ESTUDANTIL NA ESCOLA?

29. SOBRE OS CONSELHOS 144

29.1. Conselho Escolar 144

29.1.1. O que é o Conselho Escolar? 144

29.1.2. Quais suas atribuições? 144

29.1.3. Como é composto? 145

29.1.4. Qual sua validade? 145

29.1.5. No caso de vacância, o que deve ser feito? 145

29.2. CONSELHO FISCAL 146

29.2.1. O que é Unidade Executora? 146

29.2.2. O que é o Conselho Fiscal? 146

29.2.3. Quais as atribuições da Unidade Executora? 146

29.2.4. Quais as atribuições do Conselho Fiscal? 146

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29.2.5. Composição Unidade Executora 147

29.2.6. Composição do Conselho Fiscal 147

29.2.7. Qual sua validade? 147

29.2.8. No caso de vacância, o que deve ser feito? 147

30. CONTROLE INTERNO 147

30.1. O que é o Controle Interno? 147

30.2. Como o Controle Interno pode ajudar o diretor da escola? 148

30.3. Atribuições básicas do Controle Interno 148

30.4. O que é e como funciona a Ouvidoria da SME 149

30.5. Atividades do Controle Interno e Ouvidoria de interesse dos 149


diretores

30.6. Perguntas frequentes 150

30.6.1. Como acessar a Ouvidoria? 150

30.6.2. Como as denúncias são apuradas na SME? 150

30.6.3. Quais são os prazos de atendimento da Ouvidoria? 150

30.6.4. Como solicitar uma auditoria para a escola? 151

30.6.5. Como responder aos relatórios de auditoria emitidos pelos órgãos 151
de controle interno e externo?

31. SOBRE SINDICÂNCIA 151

31.1. Quais as orientações sobre consulta de processos? 153

EIXO INFRAESTRUTURA

32. MAPEAMENTO TERRITORIAL DAS UNIDADES 155


ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE
FORTALEZA

32.1. Qual a importância do mapeamento territorial das unidades 155


escolares da rede municipal de ensino de Fortaleza?

32.2. Como acessar o mapeamento territorial das unidades escolares da 155

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MANUAL DO DIRETOR

rede municipal de ensino de Fortaleza?

32.3. Qual setor é responsável pela elaboração e atualização do 155


mapeamento territorial das unidades escolares da rede municipal
de Fortaleza?

32.4. COORDENADORIA ADMINISTRATIVA – COAD 156

32.4.1. PERGUNTAS FREQUENTES COAD 156

32.5. Como é o trâmite para solicitar o transporte escolar? 157

32.6. Sobre a Segurança Escolar, como o gestor deve proceder? 157

32.7. Sobre reclamações referentes à Segurança Escolar, a quem 157


recorrer?

32.8. Sobre o Inventário Anual da Célula de Logística/COAD, como o 158


diretor deve proceder?

32.9. Sobre casos de furto, roubo e extravio, como o gestor deve 158
proceder?

32.10. Como ocorre o plaquetamento, chamado também de “fixação de 158


plaquetas”?

32.11. Como o diretor mantém os dados dos bens patrimoniais 158


atualizados?

33. MEDIDAS PREVENTIVAS DE MANUTENÇÃO NAS 158


ESCOLAS
33.1. Conceito 158

33.2. Responsabilidade 159

33.3. Providências 159

33.4. Modificações e reformas -1 159

33.4.1. Colocação de acessórios em paredes e pisos 159

33.5. Modificações e reformas -2 160

33.6. Instalação de redes de proteção e/ou grades 160

33.7. Execução de armários embutidos 160

33.8. Reformas - parte 1 161

33.9. Reformas - parte 2 161

18
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33.10. Procedimento em caso de curto-circuito 162

33.11. Procedimento em caso de vazamento de gás 162

33.12. Procedimento em caso de vazamentos na instalação hidráulica 162

33.13. Sugestão de periodicidade dos serviços de manutenção 163

33.14. Manutenção não planejada 163

34. SOBRE O MATERIAL INSERVÍVEL E PATRIMÔNIO DE 164


BENS E EQUIPAMENTOS, QUAIS SÃO AS
RESPONSABILIDADES DO DIRETOR?

34.1. Material Inservível e Patrimônio de Bens e Equipamentos 164

34.2. Condições para cessão do prédio escolar para terceiros 164

35. CHAMADOS TÉCNICOS ÁREA DE INFORMÁTICA 166

35.1 Sobre a pirataria 172

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MANUAL DO DIRETOR

20
PREFEITURA DE FORTALEZA

PARTE I

PEDAGÓGICO

21
MANUAL DO DIRETOR

1. QUAIS AS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO GESTOR?

1.1 Sobre as atribuições do diretor/vice-diretor

As atribuições do diretor estão baseadas nos seguintes eixos:

1.1.1 Eixo 1: Efetividade do processo de ensino e de aprendizagem


 Coordenar a elaboração e a implementação da proposta pedagógica da escola em
articulação com as diretrizes da Secretaria Municipal da Educação, incentivando
a utilização de mídias e material interativo, articulando o currículo;
 Garantir o cumprimento do Calendário Escolar e o tempo pedagógico diário,
monitorando a prática dos professores e seu alinhamento com a proposta
pedagógica, bem como a organização curricular;
 Acompanhar o progresso do aluno, identificando as necessidades de adoção de
medidas de intervenção para sanar as dificuldades evidenciadas, buscando o
nível de aprendizagem adequado;
 Articular-se com o Distrito de Educação e com a Secretaria Municipal da
Educação na busca de apoio técnico-pedagógico, socioeducativo e
administrativo, visando melhorar a aprendizagem dos alunos;
 Monitorar a frequência e os indicadores de rendimento e de desempenho dos
alunos, analisando, socializando os dados, e adotando estratégias para a
superação de dificuldades;
 Monitorar a rotina da sala de aula através da atuação do Coordenador
Pedagógico;
 Acompanhar a execução dos programas e projetos da escola, bem como
daqueles realizados em parceria com outras instituições, adequando-os à
realidade da sua escola.

1.1.2 Eixo 2: Clima escolar (urbanidade, cordialidade, respeito e presteza)

 Favorecer o fortalecimento das relações interpessoais na perspectiva da melhoria


do processo de ensino e aprendizagem;
 Reconhecer e incentivar a equipe da escola;
 Promover o desenvolvimento de valores como respeito, responsabilidade e ética;
 Fazer da escola um ambiente atrativo, agradável e acolhedor para todos.

1.1.3 Eixo 3: Envolvimento dos pais e da comunidade


 Promover o envolvimento dos pais na gestão da escola, em atividades
educacionais e sociais, incentivando e apoiando a criação das associações de
pais e as iniciativas do Conselho Escolar;
 Estimular a participação dos pais na educação dos filhos, envolvendo-os no
acompanhamento da frequência, do desempenho e do rendimento dos alunos,
fortalecendo o relacionamento entre pais e professores;
 Manter comunicação frequente com os pais, mediante o repasse de informações
sobre o processo educativo, normas e orientações do funcionamento da escola;

22
PREFEITURA DE FORTALEZA

 Viabilizar a integração entre a escola e a comunidade, monitorando os eventuais


projetos em parceria com as diversas organizações, visando apoio às atividades
educacionais, sociais, culturais e de lazer;
 Favorecer a cultura de paz e de respeito à diversidade;
 Maximizar a atuação da comunidade junto à escola, identificando os recursos e
sendo hábil nas relações com os seus diversos segmentos;
 Publicizar aos pais e à comunidade escolar os indicadores dos resultados das
avaliações externas.

1.1.4 Eixo 4: Gestão de pessoas e de processos


 Identificar as necessidades de desenvolvimento e valorização dos profissionais
da escola, estabelecendo estratégias de intervenção em articulação com os
Distritos de Educação e a Secretaria Municipal da Educação;
 Promover e mediar a formação continuada dos profissionais inseridos no âmbito
escolar;
 Identificar e otimizar o potencial dos profissionais da escola, assegurando a
integração e adotando postura participativa e de corresponsabilização nas ações
de planejamento e execução das atividades curriculares;
 Proporcionar ao professor momentos de autoavaliação, pesquisa, experimentos,
debates e reflexão da prática pedagógica em uma perspectiva crítico-reflexiva;
 Promover e acompanhar o processo de matrícula dos alunos e a lotação dos
professores na escola, em articulação com os Distritos de Educação e a
Secretaria Municipal da Educação;
 Acompanhar o planejamento pedagógico dos professores através da atuação do
coordenador pedagógico;
 Alimentar sistematicamente o Sistema de Gerenciamento Acadêmico - SGA,
com os dados de matrícula, frequência e rendimento;
 Monitorar e alimentar o sistema de frequência dos profissionais da escola.

1.1.5 Eixo 5: Infraestrutura


 Identificar necessidades e acionar mecanismos, a fim de proporcionar um
ambiente físico adequado ao pleno funcionamento da escola;
 Assegurar o tombamento e responsabilizar-se pela guarda, conservação e
manutenção dos bens móveis e equipamentos da escola;
 Otimizar o uso dos recursos financeiros repassados à escola, destinados à
aquisição de materiais e manutenção das instalações e dos equipamentos;
 Suprir a escola com materiais adequados, que permitam aos professores e alunos
desenvolver atividades curriculares diversificadas;
 Promover campanhas, programas e outras atividades para conscientização da
comunidade escolar e local, de preservação e conservação da escola.

1.1.6 Eixo 6: Institucional


 Tornar público à comunidade escolar sobre a destinação dos recursos
financeiros, bem como sua prestação de contas;
 Comparecer às reuniões quando convocado pela Secretaria Municipal da
Educação e pelos seus respectivos Distritos;
 Manter-se informado através do site da SME e acessar diariamente o e-mail
institucional;

23
MANUAL DO DIRETOR

 Guardar sintonia com a política educacional da SME e garantir que todos na


escola a conheçam;
 Participar das formações continuadas ofertadas pela SME;
 Conhecer os assuntos técnicos, pedagógicos, administrativos, financeiros e
legislativos relacionados ao desempenho de sua função.

1.2 Sobre as atribuições do secretário escolar

De acordo com o PCCS da Educação – Lei Municipal nº 9.249, de 10 de julho


de 2007, que instituiu o Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Município de Fortaleza
para o Ambiente de Especialidade Educação, e com o documento “Atribuições dos
Gestores Escolares”1, as atribuições do secretário de Unidade Escolar são:
 Coordenar e distribuir serviços da secretaria da escola;
 Manter atualizados a escrituração escolar, o arquivo, a correspondência e outros
documentos da escola;
 Zelar pelo cumprimento do calendário escolar;
 Registrar na ficha individual a assiduidade e o rendimento escolar do aluno;
 Registrar frequência, horário de trabalho escolar e férias dos professores e
servidores da escola;
 Arquivar toda legislação referente ao ensino;
 Lavrar e subscrever relatórios e atas;
 Zelar pela autenticidade dos documentos, evitando rasuras ou outros feitos que
os invalidem;
 Participar de reuniões promovidas pela gestão da escola;
 Executar outras tarefas correlatas;
 Elaborar a programação das atividades da secretaria da escola, mantendo-a
articulada com as demais programações da escola;
 Atribuir tarefas ao pessoal auxiliar da secretaria, orientando e controlando as
atividades de registro e escrituração, assegurando o cumprimento de normas e
prazos relativos ao processamento de dados;
 Verificar a regularidade da documentação referente à matrícula e transferência
de alunos, encaminhando os casos especiais à deliberação do diretor e/ou de

1
Disponível em <http://www.sme.fortaleza.ce.gov.br/educacao/index.php/conteudos/category/351-gestao-escolar#>

24
PREFEITURA DE FORTALEZA

órgãos externos à instituição (Distrito de Educação, SME e Conselho Municipal


de Educação);
 Providenciar o levantamento e o encaminhamento aos órgãos competentes de
dados e informações educacionais;
 Preparar a escala de férias dos funcionários/servidores da escola, submetendo-a
à aprovação do diretor;
 Elaborar e providenciar a divulgação de portarias, comunicados e instruções
relativas às atividades escolares;
 Dominar conhecimentos de redação oficial para elaborar e instruir expedientes,
fundamentando, na legislação vigente, o parecer conclusivo e providenciando o
seu correto encaminhamento;
 Redigir correspondência oficial – Ofícios, Memorandos, Comunicações Internas
(CI), etc;
 Expedir certificados de conclusão dos anos terminais (9º ano e EJA V) e outros
documentos relativos à vida escolar dos alunos (declarações, relatórios, etc.);
 Manter o Sistema de Gerenciamento Acadêmico – SGA atualizado, assegurando
a qualidade técnica e a fidedignidade das informações;
 Elaborar e entregar anualmente dentro do prazo o Relatório Escolar Anual –
REA;
 Realizar os processos de Classificação e Reclassificação dos estudantes
obedecendo à Legislação do CME (Resolução - CME nº 005/2011);
 Participar, em conjunto com a equipe escolar, da formulação e implementação
do Plano de Ação da Escola, do Projeto Político-Pedagógico e do Regimento
Escolar;
 Garantir a correta aplicação das Normas e Diretrizes Básicas para as Escolas
Municipais, em especial no que diz respeito à escrituração da vida escolar dos
alunos e à regularização da vida funcional de todos os servidores da escola;
 Manter registros de resultados anuais dos processos da avaliação e promoção, de
reuniões administrativas, de termos de visitas de superintendentes escolares,
técnicos em educação, formadores e outras autoridades;
 Manter registros atualizados de levantamento de dados estatísticos (frequência,
reprovação, aprovação, etc.) e informações educacionais (IDEB, SPAECE,
PISA, dentre outros);

25
MANUAL DO DIRETOR

 Ler, interpretar e operar dados expressos em tabelas e gráficos de colunas, barras


e setores, a partir do conhecimento dos principais programas e aplicativos
utilizados pela Secretaria Municipal da Educação;
 Preparar e afixar, em locais próprios, quadros de horários de aulas e controlar o
cumprimento da carga horária anual (em especial no Diário de Classe);
 Incinerar documentos considerados inservíveis, com a devida autorização
superior;
 Preparar relatórios, comunicados e editais relativos à matrícula, exames e demais
atividades escolares;
 Receber, registrar, distribuir e expedir correspondência, processos e papéis em
geral que tramitem na Escola, organizando e mantendo em dia o protocolo e os
arquivos escolares (dinâmicos e estáticos);
 Registrar e controlar a frequência do pessoal docente, técnico e administrativo
da escola;
 Preparar e expedir planilhas/estatísticas relativas à frequência do pessoal docente
e/ou técnico-administrativo;
 Organizar e manter atualizados os assentamentos dos servidores em exercício na
escola;
 Desenvolver estratégias e processos de gestão de pessoal, com utilização de
tecnologias modernas e de informática;
 Articular ações, integrar a equipe, fortalecer a autonomia e desenvolver o seu
senso de responsabilidade dos agentes administrativos, exercendo liderança na
coordenação das atividades e estimulando a cultura da participação, do bom
relacionamento, da iniciativa e da transparência de atitudes;
 Organizar e manter atualizados prontuários de documentos de alunos,
procedendo ao registro e à escrituração relativos à vida escolar, especialmente
no que se refere à matrícula, frequência e histórico escolar;
 Aplicar os princípios e normas que regem a organização escolar, garantindo a
transparência de procedimentos;
 Preparar e enviar à Coordenadoria de Gestão de Pessoas – COGEP, a frequência
mensal do pessoal da escola;

26
PREFEITURA DE FORTALEZA

 Contribuir para a integração escola-comunidade, garantindo que todos os que


precisem dos serviços da secretaria da escola sejam atendidos com respeito e
urbanidade;
 Dispor de critérios próprios para avaliar a qualidade dos serviços prestados pela
secretaria da escola, propondo a reorganização e/ou a redistribuição das
incumbências, quando for o caso;
 Discernir sobre os diferentes níveis de competências e atribuições relativas ao
próprio cargo e aos demais, a partir da compreensão da estrutura organizacional
e hierárquica da Secretaria Municipal da Educação;
 Organizar e manter atualizadas as publicações de leis, decretos, regulamentos,
resoluções, portarias, instruções e comunicados.
 Apropriar-se dos sistemas desenvolvidos pela Secretaria Municipal da Educação
necessários ao desenvolvimento da gestão escolar e municipal e alimentá-los,
mantendo atualizadas as informações.

1.3 Sobre as atribuições do coordenador pedagógico

De acordo com a Lei Complementar nº 01692, de 12 de setembro de 2014,


Seção II, Art. 55, § I a XV, as atribuições do cargo de coordenador pedagógico são:

 Prestar assessoria técnico-pedagógica aos segmentos da comunidade escolar na


implementação e desenvolvimento de programas educacionais;
 Coordenar a elaboração e/ou a revisão, bem como acompanhar a execução e a
avaliação da proposta político-pedagógica da escola, sensibilizando e
envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar;
 Elaborar e cumprir o plano de trabalho da coordenação pedagógica da escola em
articulação com a direção escolar;
 Coordenar com a equipe o processo ensino-aprendizagem, em sua totalidade,
assegurando aos professores o suporte didático e operacional necessário,
inclusive quanto à construção de novas práticas pedagógicas;
 Acompanhar, sistematicamente em articulação com professores e direção
escolar, os indicadores de rendimento da aprendizagem, identificando alunos

2
A qual dispõe sobre a Gestão Democrática e Participativa da Rede Pública Municipal de Ensino de Fortaleza, institui
o Programa Municipal de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (PMDE), modifica o Estatuto do Magistério de
Fortaleza, e dá outras providências.

27
MANUAL DO DIRETOR

com dificuldade de aprendizagem e/ou defasagem idade-série, encaminhando


estratégias de superação do problema;
 Proceder, juntamente com professores e demais membros do Conselho Escolar,
à análise dos indicadores de desempenho obtidos pelos alunos, em avaliações
internas e externas, possibilitando o conhecimento dos avanços, bem como
identificando as dificuldades e possíveis estratégias de superação;
 Integrar-se às atividades de organização e gestão democrática da escola;
 Colaborar, em articulação com o Conselho Escolar, com as atividades que
envolvam as famílias e a comunidade externa;
 Participar dos processos formativos voltados ao seu aperfeiçoamento
profissional;
 Participar de Processos de avaliação institucional no âmbito da escola e dos
respectivos Distritos de Educação;
 Participar, na esfera de sua competência, do planejamento e acompanhamento
das ações formativas voltadas aos Professores;
 Orientar o trabalho dos professores na elaboração, execução e avaliação dos
planos de ensino, referenciados no Projeto Político-Pedagógico da unidade
escolar e nos programas e projetos institucionais decorrentes da política
educacional vigente;
 Assegurar a integração das atividades de planejamento, desenvolvimento e
avaliação do trabalho docente em níveis e modalidades existentes na unidade
escolar;
 Assessorar a escolha e avaliar livros e materiais didáticos solicitados e/ou
produzidos pelos professores;
 Promover entre alunos e professores de diferentes níveis e modalidades de
ensino, o uso sistemático e articulado de todos os ambientes, equipamentos e
materiais de ensino-aprendizagem existentes na escola.

28
PREFEITURA DE FORTALEZA

2. A UTILIZAÇÃO DE INDICADORES EDUCACIONAIS NO


ÂMBITO DA GESTÃO ESCOLAR

2.1 O que são os indicadores educacionais?

Os indicadores são instrumentos de gestão essenciais nas atividades de


monitoramento e avaliação das organizações, assim como seus projetos, programas e
políticas, pois permitem acompanhar o alcance das metas, identificar avanços,
melhorias de qualidade, correção de problemas e necessidades de mudança. De modo
semelhante, os indicadores educacionais são construídos para atribuir um valor
estatístico à qualidade do ensino de uma escola ou rede, atendo-se não somente ao
desempenho dos alunos, mas também ao contexto econômico e social em que as escolas
estão inseridas.

2.2 Para que servem?

Os indicadores educacionais auxiliam na criação de políticas públicas voltadas


para a melhoria da qualidade da educação e dos serviços oferecidos à sociedade por
meio da instituição escolar. Servem para:

 Mensurar os resultados e gerir o desempenho;


 Embasar a análise crítica dos resultados obtidos e do processo de tomada
decisão;
 Contribuir para a melhoria contínua dos processos organizacionais;
 Facilitar o planejamento e o controle das atividades;

2.3 Como utilizá-los?

Os indicadores educacionais podem ser utilizados com três objetivos distintos:

 Monitoramento: no acompanhamento da evolução dos indicadores, ou dos


conceitos que eles representam, para observar situações indesejáveis que
requeiram ações corretivas.

 Tomada de decisões: os indicadores ajudam na definição de intervenções.

 Na avaliação de programas: os indicadores demonstram se os objetivos do


programa foram atingidos e, caso não tenham sido, o motivo.

29
MANUAL DO DIRETOR

2.4 Indicadores disponíveis na Coordenadoria de Planejamento da SME

 Distorção escolar;
 Matrícula da rede municipal de ensino;
 Parque escolar;
 Rendimento escolar;
 Taxa de escolarização;
 Média de alunos por turma;
 Docentes com curso superior;
 Indicadores de qualidade (SPAECE E IDEB).

2.5 Onde acessar esses dados ?

http://www.sme.fortaleza.ce.gov.br/educacao/index.php/dados-educacionais

Obs.: Uma das metas da direção é acompanhar e melhorar os indicadores: desempenho


da aprendizagem, distorção, aprovação e frequência.

30
PREFEITURA DE FORTALEZA

3. ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO


FUNDAMENTAL

3.1 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL I

3.1.1 Qual a política de alfabetização do município de Fortaleza?

A Secretaria da Educação do Município de Fortaleza definiu como meta que o 2º ano


do Ensino Fundamental será o ano de consolidação da alfabetização. Destacamos que
é considerado alfabetizado o aluno que escreve e lê com compreensão e produz um
texto escrito simples.

Objetivando cumprir a referida meta, trabalha com os seguintes PROGRAMAS E


PROJETOS:

I. Programa de Alfabetização na Idade Certa (PAIC)


II. Programa de Aprendizagem na Idade Certa (PAIC+5)
III. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC)
IV. Programa de Consolidação da Alfabetização (PCA)

3.1.2 O que é o Programa de Alfabetização na Idade Certa (PAIC)?

É um programa de cooperação entre Governo do Estado e municípios cearenses com a


finalidade de apoiar os municípios para alfabetizar os alunos da rede pública de ensino
até o final do 2º ano do Ensino Fundamental.

O Programa possui os seguintes parceiros: United Nations Children's Fund (UNICEF),


Associação dos Municípios do Estado do Ceará (APRECE), União Nacional de
Dirigentes Municipal de Educação do Estado do Ceará (UNDIME-CE), Associação para
o Desenvolvimento dos Municípios do Estado do Ceará (APDMCE), Secretaria da
Cultura (SECULT) e Fórum de Educação Infantil do Ceará.

Para dar conta deste objetivo, o PAIC propõe uma intervenção sistêmica que é
executada através de cinco (5) eixos:

I Eixo de Alfabetização

Oferecer assessoria técnico-pedagógica aos municípios no sentido de promover a


implementação e implantação de propostas didáticas de alfabetização eficientes,
focais e intencionais, que garantam a alfabetização das crianças matriculadas na
rede pública de ensino até o 2º ano do Ensino Fundamental.

31
MANUAL DO DIRETOR

II Eixo de Gestão Municipal

Promover o fortalecimento institucional dos sistemas municipais de ensino,


envolvendo assessoria técnica para a estruturação de modelo de gestão focado no
resultado da aprendizagem.

III Eixo de Educação Infantil

 Contribuir para a promoção da qualidade do atendimento oferecido às


crianças e às suas famílias nas instituições de Educação Infantil do
município;

 Colaborar no processo de implantação e implementação das propostas


pedagógicas e programas de formação continuada de professores da
Educação Infantil do município.

IV Eixo de Literatura Infantil e Formação do Leitor

Assegurar o direito da criança e do professor ao desenvolvimento humano, à


formação cultural e à inclusão social, com o acesso à Literatura, promovendo a
aquisição, a distribuição, a dinamização do uso de acervos e a formação contínua
e permanente do educador, com foco na importância da Literatura Infantil no
processo de letramento.

V Eixo de Avaliação Externa

• Difundir uma cultura de avaliação educacional nos municípios, de modo que


estes tenham uma equipe nas SME conscientes dos seguintes fatores: (1)
importância de avaliar o processo de aprendizagem de seus alunos; (2)
responsabilidade de conduzir o processo de avaliação de forma apropriada e
responsável; (3) necessidade de utilizar os resultados das avaliações de forma
apropriada, responsável e ética, sempre visando promover mudanças no
processo de ensino e aprendizagem.

• Diagnosticar a situação de aprendizagem da leitura, da escrita e compreensão


textual dos alunos das séries iniciais das redes municipais de ensino,
comunicando os resultados da avaliação por município, por escola, por turma e
por aluno.

Para saber mais consulte o site: http://www.paic.seduc.ce.gov.br/

3.1.3 O que é o Programa de Aprendizagem na Idade Certa (PAIC+5)?

O sucesso do PAIC contribuiu para que o governo do Estado ampliasse o alcance do


programa, implantando ações para melhorar os resultados de aprendizagem dos alunos
da rede pública até o 5º ano de escolaridade, com o PAIC+5.

32
PREFEITURA DE FORTALEZA

O Programa de Aprendizagem na Idade Certa (PAIC+5) visa fortalecer o aprendizado


da Língua Portuguesa (1º ao 5º ano), para assim, consolidar os processos iniciais de
aprendizagem da leitura e da escrita, possibilitando que a criança possa avançar em sua
escolaridade com sucesso.

Ademais, visa também fortalecer as competências matemáticas por serem essenciais


para o desenvolvimento do raciocínio, da compreensão do mundo, além de contribuírem
para a inserção social.

Para saber mais consulte o site: http://www.paic.seduc.ce.gov.br/

3.1.4 O que é o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC)?

A alfabetização tardia compromete a aprendizagem do aluno, portanto, com o objetivo


de alfabetizar em Língua Portuguesa e Matemática todas as crianças até o final do 3º
ano do Ensino Fundamental, o Ministério da Educação lançou o PNAIC, realizado
entre municípios, Distrito Federal, estados e governo federal.

O PNAIC é um compromisso formal assumido pelos governos do Distrito Federal, dos estados e
municípios para assegurar a plena alfabetização de todas as crianças até os oito anos de idade,
ao final do 3º ano do Ensino Fundamental.

Para saber mais consulte o site: http://pacto.mec.gov.br/

3.1.5 O que é o Programa de Consolidação da Alfabetização (PCA)?

O Programa de Consolidação da Alfabetização (PCA), contribui com o processo


de resgate da alfabetização dos alunos do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental que não
se encontram no nível desejado de leitura e escrita e que, portanto, foram agrupados nas
turmas que serão atendidas pelo referido Programa. Destacamos:

 O critério de formação destas turmas foram os resultados indicados na


avaliação realizada ao final do ano anterior.

 Será necessário, também, uma organização do corpo docente, com o


objetivo de identificar professores alfabetizadores que possam assumir as
turmas de PCA.

 As atividades de resgate da aprendizagem dos referidos alunos, presentes


no material estruturado disponibilizado aos professores alfabetizadores no
decorrer dos momentos de formação e encontros de assessorias pedagógicas
destinadas aos professores, técnicos e profissionais ligados à educação.

3.1.6 Quais são as expectativas de aprendizagem e os conteúdos?

As expectativas de aprendizagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental visam


garantir o desenvolvimento das habilidades e competências dos alunos matriculados nas
turmas de 1º ao 5º ano, através das atividades pedagógicas previstas nos planejamentos.
Neste sentido, a SME disponibiliza em seu site as expectativas de aprendizagem, com a

33
MANUAL DO DIRETOR

distribuição de conteúdos por ano, bimestre e eixo temático das disciplinas da matriz
curricular do 1º ao 5º ano.
As expectativas de aprendizagem têm a finalidade de oferecer suporte de
orientação aos professores no desenvolvimento do seu trabalho pedagógico,
contemplando no planejamento pedagógico as intervenções necessárias, conforme as
necessidades dos alunos.
Portanto, as expectativas de aprendizagem se constituem um instrumento
pedagógico para auxiliar o professor na condução da construção do conhecimento em
que professor e aluno ocupam papel de destaque.

Para saber mais consulte o link:


http://www.sme.fortaleza.ce.gov.br/educacao/index.php/conteudos/category/154-expectativas-de-
aprendizagem

3.1.7 Como ocorrem o Planejamento Pedagógico e as Formações Continuadas?

Os professores regentes A e professores regentes B serão responsáveis pelo


desenvolvimento curricular, devendo trabalhar de forma integrada em benefício da
aprendizagem do aluno, em alinhamento com as orientações realizadas durante o
planejamento, pelo coordenador pedagógico.

3.1.8 Coordenador Pedagógico:

No acompanhamento ao planejamento pedagógico o coordenador pedagógico


seguirá a rotina expressa no quadro seguinte:

Quadro 1 Cronograma das ações gerais do coordenador pedagógico

Período
Nº Ação Semanal Mensal Anual
Elaborar o plano de trabalho da
1 Coordenação Pedagógica de acordo X
com os indicadores de aprendizagem
2 Construir calendário anual de atividades X
3 Elaborar a sua rotina de trabalho X
Acompanhar o planejamento visando à
4 X
melhoria da aprendizagem dos alunos
Organizar momentos de
5 acompanhamento da gestão de sala de X
aula
Orientar ao professor quanto às
6 intervenções pedagógicas, quando X
necessário
Participar das formações ofertadas pela
7 X
SME/Distritos de Educação
8 Acompanhar os Diários de Classe X
Desenvolver a formação em serviço
com o professor, organizando
9 momentos de estudo visando o X
aprofundamento teórico das temáticas
trabalhadas.
10 Realizar reuniões com os pais X
Coordenar a construção e/ou a
11 implementação e avaliação do Projeto X
Pedagógico da Escola, bem como, do

34
PREFEITURA DE FORTALEZA

regimento escolar

A efetivação de uma prática pedagógica qualificada requer um processo de formação


continuada que subsidie o pedagogo lotado como coordenador pedagógico nas turmas
de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Assim, o coordenador pedagógico deverá
participar de todas as formações promovidas pela Secretaria Municipal da
Educação/Coordenadoria do Ensino Fundamental/Distritos de Educação.

Destacamos que a carga horária destinada a essa atividade será contabilizada para
efeito de certificação, conforme o quadro seguinte:

Quadro 2 Formação de coordenadores pedagógicos do Ensino Fundamental I

CARGA
PÚBLICO
AÇÃO FORMATIVA HORÁRIA RESPONSÁVEL
ALVO
MENSAL
Formação em serviço 8h Equipe de Formadores/
Coordenador
TOTAL SME/Distritos de
Pedagógico 8h
Educação

3.1.9 Professor Regente A

Os tempos destinados ao estudo e ao planejamento dos professores pedagogos lotado


nas turmas de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental deverá ser distribuído nas ações
pedagógicas relacionadas: elaboração do planejamento; registro das observações
acerca do desenvolvimento global e, em especial, da aprendizagem dos alunos,
elaboração de relatórios, com ênfase nos eixos operacionais: i) Língua Portuguesa; ii)
Matemática; iii) História; iv) Geografia; v) Ciências; vi) Arte, Educação Física e
Temas Transversais, aprofundamento de estudos e participação nas formações.
Considerando a importância da formação continuada para efetivação de uma prática
pedagógica qualificada, o pedagogo lotado nas turmas de 1º ao 5º ano do Ensino
Fundamental deverá participar de todas as formações promovidas pela Secretaria
Municipal da Educação/Coordenadoria do Ensino
Fundamental/PAIC/PAIC+5/PNAIC.

Destacamos que a carga horária destinada a essa atividade será contabilizada para
efeito de certificação, conforme o quadro representado no quadro seguinte.

Quadro 3 Formação de professores (regente A) do Ensino Fundamental

CARGA
PROFESSOR AÇÃO FORMATIVA HORÁRIA RESPONSÁVEL

Formação – Língua Portuguesa 4h mensais Equipe de


1º ano Formação – Matemática 4h mensais Formadores/ SME/
TOTAL 8h mensais Distritos de Educação
Editora SEFE – Língua Portuguesa Sistema Educacional
8h mensais/
Família e Escola
4h bimestrais
(SEFE)
2º ano Formação – Matemática 4h bimestrais
Equipe de
OBS: A Formação de professores
Formadores/SME/
lotados em turmas de 2º ano acontecerá
Distritos de Educação
de forma alternada. Em um mês serão

35
MANUAL DO DIRETOR

realizadas 8 horas de formação de


Língua Portuguesa (SEFE) e no mês
seguinte serão realizadas 4 horas de
formação de Língua Portuguesa (SEFE)
e 4 horas de formação de Matemática
(SME).
TOTAL 12h mensais
Formação – Língua Portuguesa 4h mensais Equipe de
3º ano Formação – Matemática 4h mensais Formadores/SME/
TOTAL 8h mensais Distritos de Educação
Formação – Língua Portuguesa 4h mensais Equipe de
4º ano Formação – Matemática 4h mensais Formadores/SME/
TOTAL 8h mensais Distritos de Educação
Formação – Língua Portuguesa 4h mensais
Equipe de
Formação – Matemática 4h mensais
5º ano Formadores/SME/
TOTAL 8h mensais Distritos de Educação

3.1.10 Professor Regente B

Os professores regentes B devem trabalhar de forma integrada com os professores


regentes A, visando favorecer o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.

O tempo destinado ao planejamento do professor regente B deverá obedecer às


mesmas orientações firmadas para o tempo do professor regente A. Em relação ao
registro das observações do desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, deverá
registrar aspectos importantes observados acerca do desenvolvimento de cada aluno,
com a finalidade de compartilhamento entre os professores regentes.

As especialidades do professor regente B (PR-B) lotados nas turmas de 1º, 2º e 3º


anos do Ensino Fundamental são Português (com foco na literatura infantil e nos
jogos de linguagem), História, Geografia e Ensino Religioso. Enquanto nas turmas de
4º e 5º anos do Ensino Fundamental são História, Geografia e Ensino Religioso,
ficando sob sua responsabilidade o planejamento das atividades e todas as demais
ações inerentes à função docente.

Considerando a importância da formação continuada para efetivação de uma prática


pedagógica qualificada, o pedagogo lotado nas turmas de 1º ao 5º ano do Ensino
Fundamental, como professor regente B deverá participar de todas as formações
promovidas pela Secretaria Municipal da Educação/Coordenadoria do Ensino
Fundamental/PAIC/PAIC+5/PNAIC).
NACIONAL

CARGA HORÁRIA SEMANAL E ANUAL


1º 2º 3º 4º 5º
DISCIPLINAS S A S A S A S A S A
LÍNGUA PORTUGUESA
06 240 06 240 06 240 04 160 04 160
1
LÍNGUA PORTUGUESA
02 80 02 80 02 80 01 40 01 40
2
COMUM

ARTES 01 40 01 40 01 40 01 40 01 40
BASE

EDUCAÇÃO FÍSICA 02 80 02 80 02 80 02 80 02 80
HISTÓRIA 01 40 01 40 01 40 02 80 02 80
GEOGRAFIA 01 40 01 40 01 40 02 80 02 80

36
PREFEITURA DE FORTALEZA

CIÊNCIAS NATURAIS 02 80 02 80 02 80 02 80 02 80
MATEMÁTICA 04 160 04 160 04 160 05 200 05 200
ENSINO RELIGIOSO 01 40 01 40 01 40 01 40 01 40

TOTAL CARGA HORÁRIA 20 800 20 800 20 800 20 800 20 800

Ressaltamos que a carga horária destinada a essa atividade será contabilizada para
efeito de certificação, conforme o quadro representado no quadro seguinte.

Quadro 4 Formação de Professores (regente B) do Ensino Fundamental

CARGA CARGA
PROFESSORES AÇÃO FORMATIVA HORÁRIA HORÁRIA RESPONSÁVEL
MENSAL ANUAL
Formação – Língua Portuguesa/
4h 36h Equipe de
Literatura Infantil
1º ao 3º ano Formadores/SME/
Formação – Jogos Pedagógicos 4h 36h
Distritos de Educação
TOTAL 8h 72h
Formação – História 4h 36h Equipe de
4º e 5º anos Formação – Geografia 4h 36h Formadores/SME/
TOTAL 8h 72h Distritos de Educação

Legenda:
S – Semanal
A – Anual

Para saber mais consulte o link:


http://www.sme.fortaleza.ce.gov.br/educacao/index.php/conteudos/category/182-orientacoes-
gerais

3.1.11 Como ocorrem as Avaliações Escolares?

A Secretaria Municipal da Educação (SME) disponibilizará instrumental de


avaliação de leitura, de escrita e de matemática às escolas, visando “identificar as
características de aprendizagem do aluno com a finalidade de escolher o tipo de trabalho
mais adequado a tais características” (CAED, 2014). O diagnóstico no início do
processo educativo previne possíveis dificuldades dos alunos, ao mesmo tempo em que
auxilia a ação pedagógica no planejamento e avaliação.

Para efeito de esclarecimento dos instrumentais de avaliação será detalhada


a proposta da ação avaliativa durante o referido ano letivo. Vejamos a seguir as
características do processo avaliativo:

3.1.12 Quanto aos procedimentos de aplicação das provas:

Mensal - Os alunos de 1° e 2° anos e PCA do Ensino Fundamental serão avaliados em


leitura e escrita individualmente. No instrumental de leitura o professor avalia fluência e
compreensão do texto. Já os instrumentais de escrita para os alunos do 1° ano avaliam a
escrita do nome próprio, palavras e frase enquanto os alunos do 2° ano farão prova de
escrita do nome, palavra, frase e texto. Vale salientar que os instrumentais de avaliação
mensal não serão aplicados juntamente com as provas periódicas. A seguir iremos
conhecer melhor os procedimentos dessa prova.

37
MANUAL DO DIRETOR

Periódica (fevereiro/agosto/novembro) - Os alunos do 1° ao 5° ano serão avaliados por


meio de provas objetivas de múltipla escolha nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática. A exemplo desse tipo de prova podemos citar as provas PAIC, SPAECE,
Provinha Brasil, Prova Brasil e ANA.
As avaliações serão aplicadas obedecendo a seguinte periodicidade:
 Alunos do 1° e 2º anos participarão de dois períodos avaliativos
(agosto/novembro), conforme calendário letivo de 2015.
 Alunos do 3º, 4º e 5º anos, participarão dos três períodos distintos indicados.

3.1.13 Quanto ao registro do desempenho de aprendizagem dos alunos


Os dados das provas mensais e periódicas serão inseridos no Sistema de Avaliação do
Ensino Fundamental (SAEF), conforme cronograma pré-estabelecido e divulgado junto
às escolas. O registro dos dados no SAEF será de responsabilidade do professor e o
acompanhamento dessa ação será feita prioritariamente pelo coordenador pedagógico. O
cumprimento dos prazos da digitação é fundamental para consolidação dos dados da
rede municipal de ensino.

3.1.14 Quanto à avaliação e o processo de intervenção pedagógica

A inserção dos instrumentais de avaliação (mensal e periódica) na rotina da escola


possui o intuito de diagnosticar a aprendizagem do aluno, para que dessa maneira ocorra
uma análise entre o planejamento pedagógico e os resultados da avaliação adequando,
assim, a intervenção pedagógica de acordo com as necessidades do aluno.

Para saber mais consulte o link:


http://www.sme.fortaleza.ce.gov.br/educacao/index.php/conteudos/category/182-orientacoes-gerais

3.1.15 Quais as estratégias de apoio aos alunos não alfabetizados do 3º, 4º e 5º


anos?

Os alunos do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental não alfabetizados serão


matriculados em turmas de PCA, cujos professores deverão priorizar o desenvolvimento
de atividades ludopedagógicas, alinhadas ao processo de alfabetização dos alunos e às
orientações ministradas nos encontros de formação.

Destacamos que os alunos das turmas de PCA serão avaliados através de


Relatório Descritivo Anual, que será elaborado pelo professor da turma. O referido
relatório contemplará toda a evolução do estudante, e será referência para o professor do
ano seguinte, possibilitando-lhe um planejamento mais eficaz.

3.1.17 Como será a organização da avaliação?

PERIODIC ANO/ INSTITUIÇÃO


TIPO DA AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL
IDADE SÉRIE RESPONSÁVEL
Provas abertas ou Escola/
objetivas; observação e professor

38
PREFEITURA DE FORTALEZA

Interna Mensal 1º ao registro; portfólio;


5º ano autoavaliação, dentre
outros.

Dimensão da leitura
Leitura de palavras, frases Secretaria
e texto. Municipal da
1º ano Dimensão da escrita Educação
Prova de escrita do nome, (SME)
palavras e frase.

Avaliação mensal de Mensal


alfabetização (em larga
escala)

Dimensão da leitura Secretaria


Leitura de palavras, frases Municipal da
e texto. Educação
2º ano Dimensão da escrita (SME)
Prova de escrita do nome,
palavra, frase e produção
de um texto.
Ministério da
Educação
(MEC)
Avaliação Periódica Agosto/ 1º e 2º Prova Brasil e Protocolo /Secretaria de
(em larga escala) Novembro anos da prova PAIC Educação do
Estado do
Ceará
(SEDUC)
Secretaria de
Fevereiro/ Educação do
Avaliação Periódica
Agosto/ 3º ao Protocolo da prova PAIC Estado do
(em larga escala)
Novembro 5º ano Ceará
(SEDUC)
Avaliação Ministério da
Nacional da Novembro 3º ano Educação
ANA
Alfabetização (MEC)
(ANA)
Avaliação Ministério da
Nacional da A cada 5º e 9º Educação
Externa Educação dois anos anos Prova Brasil (MEC)
Básica
(ANEB)
O Sistema
Permanente de
Avaliação da SPAECE- Alfa Secretaria da
Educação Anualmente Educação
2º ano

39
MANUAL DO DIRETOR

Básica do Ceará (SEDUC)


(SPAECE-
Alfa)
O Sistema
Permanente de 5º e 9º Secretaria da
Avaliação da Anualmente Educação
Educação
anos SPAECE
(SEDUC)
Básica do Ceará
(SPAECE)

Para saber mais consulte o link:


http://www.sme.fortaleza.ce.gov.br/educacao/index.php/conteudos/category/182-
orientacoes-gerais

3.2 Orientações pedagógicas para o Ensino Fundamental II

3.2.1 Quais os objetivos gerais do Ensino Fundamental II?

De acordo com o art. 5º da Resolução n° 001/2009 do Conselho Municipal de


Educação, o Ensino Fundamental tem como objetivo a formação básica do cidadão
mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana
e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

3.2.2 Quais os conteúdos e expectativas do Ensino Fundamental II?

A SME disponibiliza no site as expectativas de aprendizagem, com o Currículo


organizado a partir delas e a distribuição de conteúdos por ano, bimestre e eixo temático
das disciplinas da matriz curricular do 6º ao 9º ano.
Encontram-se, também, disponibilizadas no site as competências/habilidades
exigidas por ano e disciplina, a fim de oferecer suporte de orientação aos professores no
desenvolvimento do seu trabalho pedagógico.
Para maiores informações ver site www.sme.fortaleza.ce.gov.br

3.2.3 O que é importante no planejamento pedagógico?


São elementos imprescindíveis para o planejamento: a regularidade de sua
ocorrência, a dedicação do tempo disponível e, principalmente, a mediação de um
profissional que organize e enriqueça as trocas entre os professores que atuam com

40
PREFEITURA DE FORTALEZA

turmas do Ensino Fundamental II, e favoreça a utilização de variadas fontes para


subsidiar o processo de planejamento.
O acompanhamento efetivo do trabalho pedagógico se constitui uma excelente
oportunidade de formação continuada, na medida em que favorece a reflexão sobre o
que foi realizado e a discussão acerca das decisões implicadas no planejamento de ações
futuras.
3.2.4 Como organizar o planejamento pedagógico?
Para auxiliar o coordenador pedagógico no momento do planejamento do
professor, a SME estruturou, juntamente com os coordenadores, instrumentais de
acompanhamento pedagógico.

3.2.5 Quais os dias da semana destinados ao planejamento pedagógico por


disciplina?
Todas as escolas deverão ter o horário do planejamento pedagógico dos
professores organizado, conforme especificado abaixo:
Segunda-feira: Língua Portuguesa e Arte/Literatura
Terça-feira: Matemática e Ciências
Quarta-feira: Geografia, História e Ensino Religioso
Quinta-feira: Educação Física e Língua Estrangeira

3.2.6 Quais as implicações de elaborar um horário para a escola que não contemple
esses dias de planejamento para cada disciplina?
O professor só poderá participar de formações externas à escola se não estiver
em horário de aula. Portanto, o professor que tenha o seu horário de aula que não
contemple o dia do seu planejamento, conforme o item 3.2.5, fica impedido de
participar das formações externas à escola.

3.2.7 Qual deve ser o cronograma das rotinas do coordenador pedagógico?


Para a realização do trabalho o coordenador pedagógico necessita organizar-se
quanto às suas atividades na escola. O quadro a seguir orienta sobre essas atividades.

PERÍODO
A
N
ATIVIDADES SEMANAL MENSAL BIMESTRAL U
A
L
Plano de ação da coordenação
X
pedagógica
Elaborar sua rotina de trabalho X
Acompanhamento do planejamento X
Orientação ao professor quanto às
intervenções pedagógicas, quando X
necessárias
Organizar momentos de
X
acompanhamento da gestão de sala de

41
MANUAL DO DIRETOR

aula
Formação do professor X
Coordenação e participação nos
X
Conselhos de Classe
Acompanhamento dos Diários de
X
Classe
Acompanhamento dos projetos
X
desenvolvidos na escola
Coordenar a construção e/ou a
implementação e a avaliação do PPP X
e regimento escolar
Construir o calendário anual de
X
atividades
Organizar momentos de estudo para
aprofundamento teórico das temáticas X
a serem trabalhadas
Reunião de pais X

3.2.8 Quais os instrumentais do planejamento pedagógico?


Os instrumentais de planejamento são constituídos de: matriz de plano de curso
anual, caderno de planejamento semanal, folha de frequência do planejamento do
professor e acompanhamento dos diários de classe.
Todos os instrumentais têm orientação de uso e estão disponibilizados no site
www.sme.fortaleza.ce.gov.br

3.2.9 Como ocorrerá a formação continuada dos coordenadores pedagógicos?

A formação continuada dos coordenadores é uma etapa importante para o


desenvolvimento do trabalho pedagógico na escola. Por isso, a SME realizará, ao longo
do ano letivo, encontros mensais de formação com temáticas voltadas para o atuação do
coordenador pedagógico na escola.

Ao longo do ano letivo, a SME informará aos Distritos Educacionais as datas


para encontros e formações continuadas dos coordenadores pedagógicos.

3.2.10 Como ocorrerá a formação continuada dos professores externa à escola?

A formação continuada dos professores se constitui num processo permanente


de desenvolvimento profissional, que deve conduzir, de forma crítica, ao
enriquecimento da prática profissional, buscando superar a dicotomia entre a teoria e a
prática, com vistas à melhoria da aprendizagem.
Nessa perspectiva, a formação deve ser um processo contínuo, articulado com
o contexto de trabalho do professor e seu cotidiano profissional, e com o contexto
organizacional e comunitário das escolas. É um processo que inclui a preocupação com
os aspectos afetivos, que possibilite oportunidades de partilhas das dificuldades e
sucessos vivenciados, bem como tempo e espaços de convívio, para as trocas de
experiências.

42
PREFEITURA DE FORTALEZA

Nesse contexto, a Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza (SME),


reconhecendo a competência docente como um fator relevante na melhoria do processo
de ensino e de aprendizagem, realiza a formação continuada dos professores, articulada
com a prática pedagógica, reconhecendo os saberes construídos por todos os
envolvidos, de modo a conduzir, de forma crítica, ao enriquecimento do processo
educativo.

3.2.11 A SME tem alguma proposta de intervenção para os alunos do 6º ano com
atraso de aprendizagem em Português e Matemática?

A SME está realizando uma parceria com o Instituto Ayrton Sena (IAS),
Programa Fórmula da Vitória, para desenvolver ações pedagógicas nas turmas do 6º
ano, no sentido de resgatar a aprendizagem desses alunos. As disciplinas que serão
acompanhadas serão Língua Portuguesa e Matemática.

Em 2015 serão contempladas cinco escolas por Distrito. Os critérios utilizados


para a seleção dessas escolas foram: IDEB, distorção idade/série, abandono escolar,
número de turmas.

A metodologia aplicada para o desenvolvimento do trabalho a ser realizado


durante essa parceria inclui uma avaliação diagnóstica de entrada, uma no meio do ano
e uma avaliação de saída. Haverá também formações e acompanhamento de todo o
processo ao longo do ano letivo.

3.2.12 Que estratégias de intervenção devem ser utilizadas com os alunos do 6º ano
com atraso de aprendizagem em Português e Matemática que estudam em escolas
não contempladas com a parceria do Instituto Ayrton Sena?

A Secretaria Municipal da Educação (SME) realizará, no início do ano letivo


de 2015, avaliações diagnósticas em Português e Matemática. As avaliações terão por
objetivo mensurar o nível de letramento e raciocínio lógico-matemático do aluno.

Após o resultado dessas avaliações, o professor, com o auxílio da coordenação


pedagógica, deverá realizar intervenções pedagógicas, a fim de promover o resgate da
aprendizagem dos alunos que não apresentarem resultado satisfatório nas avaliações,
permitindo que não fiquem defasados em relação ao restante da turma.

Vale lembrar que o estudante do Ensino Fundamental II já passou pelos


processos de letramento em Português e Matemática, portanto, precisa apenas de um
“reforço” para concluí-los.

Dessa forma, a SME sugere algumas ações norteadoras para o


desenvolvimento do trabalho pedagógico com esses estudantes:

a) promover o desenvolvimento de atividades em grupos, favorecendo a


interação entre alunos com níveis acadêmicos diferentes, a fim de que haja troca de
saberes entre eles;

b) utilizar o Software Luz do Saber no Laboratório de Informática


Educativa (LIE);

43
MANUAL DO DIRETOR

c) convidar os pais ou responsáveis para comparecerem à escola, no sentido


de orientá-los para acompanhar as atividades domiciliares do aluno e assegurar a
frequência diária às aulas.

Vale lembrar que não existem receitas para ensinar e aprender, contudo é
importante refletir sobre a prática pedagógica para se obter resultados positivos e
motivadores.

1.2.13 Qual a matriz curricular do Ensino Fundamental II das escolas que


funcionam em tempo parcial?

CARGA HORÁRIA SEMANAL E ANUAL

ANOS/SÉRIES
DISCIPLINAS
6º 7º 8º 9º

S A S A S A S A
BASE NACIONAL COMUM

Língua Portuguesa I 03 120 03 120 03 120 03 120

Língua Portuguesa II 01 40 01 40 01 40 01 40

Arte/Literatura 01 40 01 40 01 40 01 40

Educação Física 02 80 02 80 02 80 02 80

História 02 80 02 80 02 80 02 80

Geografia 02 80 02 80 02 80 02 80

Ensino Religioso 01 40 01 40 01 40 01 40

Ciências Naturais 02 80 02 80 02 80 02 80

Matemática I 03 120 03 120 03 120 03 120

Matemática II 01 40 01 40 01 40 01 40
PARTE DIVERSIFICADA

Língua Estrangeira
02 80 02 80 02 80 02 80
Moderna

Projetos Especiais (*)


01 40 01 40 01 40 01 40
(opcional para a escola)

total da carga horária 21 840 21 840 21 840 21 840

OBSERVAÇÃO: A disciplina de Projetos Especiais não é obrigatória para todas as turmas, somente para
aquelas em que houver necessidade de ajuste de carga horária do professor, ficando sob a
responsabilidade da Escola definir os horários, e do Distrito fazer o acompanhamento do projeto
desenvolvido na escola.

Legenda:

44
PREFEITURA DE FORTALEZA

S – Semanal
A – Anual

(*)As turmas contempladas com a Gestão da Sala de Aula do Professor Diretor de Turma –
GSA/PDT terão carga horária de 22 horas semanais e 880 horas anuais, em virtude da inserção
das disciplinas Formação Cidadã e Estudo Orientado na parte diversificada do currículo.

3.2.14 Como deve ser desenvolvida a disciplina de Projetos Especiais?


Esta disciplina oportuniza ao educando o desenvolvimento de um trabalho
interdisciplinar com foco em temas diversos que podem ser sugeridos pela SME ou
eleitos pela própria escola visando fomentar o interesse do aluno para assuntos
relacionados ao seu cotidiano, atividades sociais ou acontecimentos históricos,
proporcionando abertura à grade curricular para introduzir conhecimentos que vão além
da base comum do currículo.
É uma disciplina que deve aplicar a interdisciplinaridade envolvendo todas as
áreas do conhecimento, incluindo os temas transversais, sugeridos nos Parâmetros
Curriculares Nacionais.

3.2.15 Como desenvolvê-los?


O professor lotado na disciplina Projetos Especiais terá uma aula por semana
com a turma para o desenvolvimento do Projeto, que aborda temas interdisciplinares e
reúne uma série de ações educativas em todas as áreas do conhecimento.

Nesse caso, cada professor precisa pensar em atividades relacionadas à


disciplina lecionada por ele para desenvolver com sua turma. Quando é definido um
tema gerador, como meio ambiente, por exemplo, cabe ao professor escolher quais
serão os conteúdos a enfocar e os objetivos a alcançar. O problema, nesse caso, é
organizar as atividades em cima de um tema considerado envolvente pelos alunos.

3.2.16 Como avaliá-los?


A avaliação desta disciplina deverá ser norteada pelos seguintes critérios:

a) A avaliação dos professores, da coordenação pedagógica e da gestão deverá ser


processual e contínua, contudo, cabe apenas ao professor o registro dos
conteúdos no diário de classe e a atribuição das notas;

b) Os alunos deverão fazer uma autoavaliação sobre a sua participação no projeto;

c) Ao final do Projeto a coordenação pedagógica deverá elaborar um relatório e


enviá-lo ao Distrito de Educação para a Célula de Ensino Fundamental II.

3.2.17 Como proceder em relação à Feira de Ciências e às Olimpíadas do Ensino


Fundamental II?

a) Feira de Ciências

45
MANUAL DO DIRETOR

A Feira de Ciências ocorre anualmente e tem por objetivo a consolidação dos


saberes através de projetos de Rede.

b) Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP)

Esta era ação, inicialmente, da Fundação Itaú Social, e hoje é um Programa do


MEC. Nos anos pares ocorre a formação dos professores e, nos ímpares, a realização da
Olimpíada.
A SME estrutura formações em Língua Portuguesa que contempla, também, o
programa da Olimpíada.
É importante destacar, mais uma vez, que para que seja possível a participação
dos professores nas formações, é necessário que a escola, ao elaborar o horário do
professor, tenha o cuidado de disponibilizar o planejamento dos professores dentro das
orientações do item 2.3.1.1

c) Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas (OBMEP)

A OBMEP ocorre anualmente e tem por objetivo mensurar a aprendizagem dos


alunos em Matemática. Ocorre em três esferas: municipal, estadual e federal.

3.3 Orientações Pedagógicas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA)

3.3.1 O que é a Educação de Jovens e Adultos (EJA )?

No Sistema Municipal de Ensino o atendimento à Educação de Jovens e Adultos


(EJA) é destinado aos jovens, adultos e idosos que não tiveram acesso ou não puderam
dar continuidade ao processo de escolarização. É ofertado em regime presencial, em
escolas-polos, organizado em:
1º Segmento – contempla do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, nas seguintes etapas:
 EJA I – corresponde ao 1º ano do Ensino Fundamental;
 EJA II – corresponde ao 2º e 3º anos do Ensino Fundamental; e
 EJA III – corresponde ao 4º e 5º anos do Ensino Fundamental.

2º Segmento - contempla do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, nas seguintes etapas:


 EJA IV – corresponde ao 6º e 7º anos do Ensino Fundamental; e∙
 EJA V – corresponde ao 8º e 9º anos do Ensino Fundamental.

A oferta da modalidade de EJA, no 1º e 2º segmentos do Ensino Fundamental,


constitui, dentre outras estratégias, a busca da garantia do direito à educação para

46
PREFEITURA DE FORTALEZA

pessoas que não tiveram acesso à escola ou que, por motivos diversos, tiveram que
abandoná-la, ou que carregam um histórico significativo de repetência ou de idas e
vindas à escola, levando em suas bagagens emocionais o estigma de baixa autoestima e
de perfil socioeconômico deficitário, apresentando a necessidade de um modelo
pedagógico próprio, que privilegia situações de aprendizagem adequadas às referidas
especificidade do educando, considerando alunos diversificados em sua composição
sociocultural e portadores de novas e diferentes demandas sociais.

3.3.2 Quem são os sujeitos da EJA?

São homens e mulheres, trabalhadores empregados e desempregados, ou em busca


do primeiro emprego; filhos, pais e mães; moradores da periferia de nossa cidade. São
sujeitos sociais e culturais, marginalizados nas esferas socioeconômicas e educacionais,
privados do acesso à cultura letrada e aos bens culturais e sociais, o que compromete
uma participação mais efetiva no mundo do trabalho, da política e da cultura. Vivem no
mundo urbano, industrializado, burocratizado e escolarizado, em geral trabalhando em
ocupações não-qualificadas. Trazem a marca da exclusão social, mas são sujeitos do
tempo presente e do tempo futuro, formados pelas memórias que os constituem
enquanto seres temporais.
São sujeitos excluídos dos sistemas de ensino. Em geral, apresentam um tempo
maior de escolaridade, com repetências acumuladas e interrupções na vida escolar.
Muitos nunca foram à escola ou dela tiveram que se afastar, quando crianças, em função
da entrada precoce no mercado de trabalho, ou mesmo por falta de escolas.

3.3.3 Como se constitui a política de EJA no âmbito do município de Fortaleza?

A Educação de Jovens e Adultos desenvolvida no município de Fortaleza tem


sua oferta através da rede municipal de ensino, coordenada pela Secretaria Municipal de
Educação (SME) e orientada pelas diretrizes estabelecidas na legislação Federal e na
Resolução 07/2012 do Conselho Municipal de Educação.

3.3.4 Como se dá o planejamento pedagógico e a formação continuada dos


professores e coordenadores pedagógicos da EJA?

Na EJA I e II do 1º segmento o planejamento consiste no processo de tomada


de decisões que visem à organização das atividades do professor e do estudante, criando

47
MANUAL DO DIRETOR

novas oportunidades de trabalho e intervenções para a melhoria do ensino e


aprendizagem, tendo como objetivos:
 orientar o trabalho diário em sala de aula;
 redimensionar os conteúdos a serem trabalhados;
 definir metodologias de trabalho; promover a interação entre os
educadores.

Já na EJA III do 1º segmento e na EJA IV e V do 2º segmento o foco é a


melhoria do ensino e aprendizagem, tendo como objetivos:

 (re)orientar o trabalho diário em sala de aula;


 (re)dimensionar os conteúdos a serem trabalhados;
 (re)definir metodologias de trabalho;
 (re)significar a prática pedagógica do professor; e
 promover a interação entre os educadores.

Os professores regentes A (PR-A) e professores regentes B (PR-B) serão


responsáveis pelo desenvolvimento curricular, devendo trabalhar de forma integrada em
benefício da aprendizagem do aluno, observando as Resoluções do Conselho Municipal
de Educação de Fortaleza e as demais resoluções do Conselho Nacional de Educação.
O dia destinado ao planejamento e/ou formação do professor regente A deverá
ser de segunda a quinta-feira, conforme orientação abaixo:

Tabela 1 Planejamento Professor 1 segmento

1º SEGMENTO ETAPA SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

EJA I PR-A PR-A PR-B

EJA II PR-A PR-A PR-B

EJA III PR-A PR-A PR-B

Nota: O professor regente A (PR-A) terá um dos dias da semana para seu planejamento/formação; o
professor regente B (PR-B) terá como opção somente a sexta-feira.

Tabela 2 Planejamento Professor 2 segmento

2º ÁREA DE
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
SEGMENTO CONHECIMENTO
LCT

EJA IV e V CNMT

CHT

48
PREFEITURA DE FORTALEZA

Nota: O professor do 2º segmento terá um dia da semana para seu planejamento/formação .

3.3.5 Formação de coordenadores pedagógicos

Considerando a importância da formação continuada para efetivação de uma


prática pedagógica qualificada, o coordenador deverá participar de todas as formações
promovidas pela Secretaria Municipal da Educação. A carga horária destinada a essa
atividade será contabilizada para efeito de certificação.

3.3.6 De que maneira ocorre a distribuição dos componentes curriculares da


modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA)?

Para o efetivo cumprimento da carga horária anual, o horário de funcionamento


deverá ser observado em todas as escolas, ao longo do ano letivo, conforme quadro
abaixo.

Tabela 3 Horário de Funcionamento das Escolas-polo EJA

TURNO
NÍVEL
MANHÃ TARDE NOITE

Ensino Fundamental/Educação de Jovens e


-------- -------- 18 às 22h
Adultos (EJA)

Ressalta-se a importância de se observar atentamente a distribuição dos


componentes curriculares, a carga horária semanal e anual no Mapa Curricular para a
Educação de Jovens e Adultos (EJA).

3.3.7 EJA 1º segmento (EJA I, II e III)

Na Base Nacional Comum do 1º Segmento, EJA I e II, dar-se-á


prosseguimento ao processo de alfabetização, com vistas ao domínio da leitura, da
escrita e da matemática; na EJA III, serão reforçados os conhecimentos sobre a natureza
e a sociedade, com vistas ao domínio da leitura, da escrita e das operações matemáticas.
Todas as disciplinas na EJA I, II e III deverão estar alinhadas e articuladas em
torno da consolidação das competências e habilidades de leitura, escrita,
desenvolvimento do raciocínio lógico matemático e resolução de problemas,
consideradas fundamentais ao bom desempenho dos estudantes ao longo da
escolaridade.

49
MANUAL DO DIRETOR

Tabela 4 Sugestão de Horário para EJA 1º SEGMENTO (EJA I, II e III)

T SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA


1º Português Geografia Matemática Português Português

2º Português Geografia Matemática Português Português

3º Ciências História Português Arte Matemática

4º Ciências História Português Ens. Religioso Matemática

Tabela 5 Quantitativo de aulas semanais por disciplina:

COMPONENTE CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMANAL


Português 8 horas

Arte 1 hora

E. Religioso 1 hora

História 2 horas

Geografia 2 horas

Matemática 4 horas

Ciências 2 horas

20 horas

3.3.8 EJA 2º segmento (EJA IV e V)

Na Base Nacional Comum do 2º Segmento, EJA IV e V, os componentes


curriculares deverão estar organizados nas áreas de conhecimento.

Tabela 6 Quantitativo de aulas semanais por Áreas de Conhecimento:

C. HORÁRIA C. HORÁRIA
ARÉAS DO CONHECIMENTO
SEMANAL MENSAL
1. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (Português,
8 horas 40 horas
Língua Estrangeira e Arte).
2. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
8 horas 40 horas
(Matemática e Ciências).

3. Ciências Humanas e suas Tecnologias (História,


4 horas 20horas
Geografia e Ensino Religioso).

Carga Horária Total 20 horas 100 horas

50
PREFEITURA DE FORTALEZA

Tabela 7 Sugestão de Horário para EJA 2º SEGMENTO (EJA IV e V)

T SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

1º LCT CNMT CHT CNMT LCT

2º LCT CNMT CHT CNMT LCT

3º CNMT CHT LCT LCT CNMT

4º CNMT CHT LCT LCT CNMT

4 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS GERAIS PARA O ENSINO


FUNDAMENTAL
4.1 O que é dia letivo?

Um dia letivo é aquele programado para aula, não importa a quantidade de


alunos presentes. Ainda que haja um número reduzido de estudantes, ou apenas
um, em sala de aula, o professor deve dar o conteúdo previsto e as pessoas
ausentes levam falta.
Pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB), (portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf)
que regulamenta a Educação no Brasil, as escolas devem cumprir pelo menos
200 dias letivos anuais, distribuídos em dois semestres. Totalizando, no mínimo,
800 horas, ou seja, 48.000 minutos (800 horas x 60 minutos).

Nos 48.000 minutos não estão inclusos os exames de final de ano, intervalos e
nem os recreios, que são contabilizados à parte. Reuniões de planejamento e
outras atividades dos professores sem a presença dos alunos também não fazem
parte dos 200 dias letivos.

Se por algum motivo não houver aula, a escola precisa repor o período suspenso
pelo menos até atingir os 200 dias mínimos estabelecidos por lei.

4.2 Como é distribuição dos componentes curriculares?

Para o efetivo cumprimento da carga horária anual, o horário de funcionamento


deverá ser observado em todas as escolas, ao longo do ano letivo, conforme quadro 1.
Quadro 1 – Horários de Funcionamento da Escola

TURNO

NÍVEL MANHÃ TARDE NOITE

51
MANUAL DO DIRETOR

Ens. Fundamental 7h às 11h 13 às 17h 18 às 22h

Contudo, considerando-se que o tempo de intervalo é também um tempo


pedagógico, orienta-se que o intervalo seja de 20 minutos e o tempo de aula de 55
minutos. As quatro aulas mais o tempo do recreio fecham os 60 minutos de hora relógio
exigidos em lei.

4.3 Como será realizada a distribuição da alimentação escolar?

Diante do exposto, para o efetivo cumprimento da carga horária diária, orienta-


se que a alimentação escolar seja servida dentro do intervalo de 20 minutos do recreio.
Faz-se necessário, também, que cada unidade escolar busque estratégias
educativas, com o intuito de assegurar a formação de hábitos alimentares saudáveis.
Finalmente, solicita-se aos educadores o máximo de zelo no cumprimento de
diretrizes e orientações emanadas pelo sistema municipal de ensino, tendo em vista a
proteção do tempo pedagógico, estratégia imprescindível para a melhoria da qualidade
da educação das crianças e jovens fortalezenses.

4.4 Qual a sistemática de avaliação?

Para efeito de organização e registro do desempenho escolar do estudante, o


sistema de avaliação será dividido em cinco etapas:

a) o registro do desempenho do estudante será expresso em notas com variações em


escala de 0(zero) a 10(dez);
b) o professor de cada disciplina deverá considerar as diversas situações de
aprendizagem e registrar, no mínimo, três situações avaliativas por etapa, considerando-
se a avaliação parcial do conhecimento (AV1); a avaliação das atividades e/ou trabalhos
(AV2) e a avaliação global do conhecimento (AV3);
c) o acompanhamento do desempenho do estudante será registrado em instrumentos
próprios para este fim. Durante cada etapa, ao se constatar dificuldades na
aprendizagem, o professor deverá trabalhar com atividades de recuperação paralela, a
fim de que o estudante possa caminhar progressivamente nas etapas subsequentes;
d) o resultado do desempenho do estudante em cada etapa será obtido pela média
aritmética simples, sendo possível o registro em números fracionários até o
primeiro decimal;

52
PREFEITURA DE FORTALEZA

e) a avaliação de aprendizagem para o estudante com deficiência apresenta


características específicas. Os procedimentos de avaliação devem produzir situações
apropriadas para a evolução da aprendizagem e elevação da autoestima do
estudante, colaborando, assim, para um histórico escolar satisfatório.
A finalidade principal da avaliação deve consistir em analisar as
potencialidades de desenvolvimento e aprendizagem do estudante com deficiência,
ponderando os recursos educacionais necessários em benefício de sua
aprendizagem.
Nesse sentido, são sugeridos os seguintes procedimentos e instrumentos de
avaliação:
1°) observação e registros das atividades diárias do estudante, podendo ser de forma
individual e/ou coletiva, sistemática ou ocasional. Devem envolver outros espaços
de aprendizagem além da sala de aula;
2°) portfólios contendo atividades no caderno, folhas de exercícios, desenhos e
outros trabalhos realizados em sala de aula, sem perder de vista a necessidade de
contextualizá-los;
3°) entrevistas sob a forma de relações dialógicas entre avaliador e avaliado,
compartilhando informações para o mesmo objetivo;
4°) registros no diário de classe, relatórios, fichas ou similares contendo
indicadores onde os avaliadores registrem suas observações;
5°) utilizar a autoavaliação de maneira que o estudante considere-se valorizado, e
que seu desenvolvimento individual seja reconhecido, contribuindo sobremaneira
para sua autoestima;
f) os alunos com deficiência apresentam níveis de aprendizagens amplamente
diversificados. Assim, a avaliação do desempenho escolar evidencia a necessidade
de variadas opções para diagnosticar os avanços alcançados, considerando e
estimulando suas capacidades, a fim de se efetivar a inclusão escolar;
g) o registro da avaliação dos alunos com deficiência deverá ocorrer por meio de notas
e/ou relatórios;
h) a 4ª etapa é obrigatória. Mesmo atingindo média suficiente para promoção, os
estudantes deverão obter, no mínimo, média 6,0 (seis); caso contrário deverão se
submeter ao processo de recuperação final;
i) para efeito de promoção, o estudante deverá atingir, no mínimo, a nota 6,0 (seis)
em cada disciplina, bem como frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)

53
MANUAL DO DIRETOR

do total de horas letivas;


j) nos casos necessários, a recuperação final será realizada ao término do ano escolar,
não podendo acontecer após o início do ano letivo subsequente;
k) para efeito de promoção, após a recuperação final, o estudante deverá atingir, no
mínimo, a nota 6,0 (seis). A média final deverá ser a média das notas atribuídas às
atividades, somada à nota da avaliação, dividida por dois.
l) o resultado final do desempenho escolar do estudante será a média aritmética
simples, obtida com o somatório das notas das quatro etapas;
m) o sistema de ensino e a escola devem garantir condições para efetivar o processo
de avaliação.

4.5 Como acontecem os estudos de recuperação?

A SME orienta que os estudos de recuperação na rede aconteçam ao final de


cada bimestre letivo, paralelamente ao ano letivo em curso, no qual o professor deverá
disponibilizar tempo de aula, dentro da sua carga horária, para estudos de conteúdos
que não tenham sido assimilados pelos alunos, assim como encaminhar atividades
domiciliares relativas a esta revisão e avaliá-las.
Caso o estudante não tenha conseguido a recuperação do seu aprendizado, ao
longo do ano letivo, através da recuperação paralela, o professor deverá orientar um
roteiro de estudos e de atividades a serem desenvolvidas pelos alunos, durante as
últimas semanas do ano letivo, mediante estudos presenciais e domiciliares. Assim, ao
final das duas semanas do processo de recuperação, o professor deverá:

 receber as atividades que foram realizadas pelos alunos e atribuir nota às


mesmas
 realizar uma avaliação contemplando o roteiro de estudos disponibilizado para
os alunos.
A média final da recuperação deverá ser a média das notas atribuídas às
atividades, somadas à nota da avaliação, dividida por dois.
A proposta de recuperação da aprendizagem que se pretende constituir,
mediante uma avaliação emancipatória e não excludente, objetiva corrigir ou minimizar
as dificuldades de aprendizagem dos alunos, ao mesmo tempo em que busca recuperar a
autoestima e fortalecer as relações de confiança e afetividade entre professores e alunos.

54
PREFEITURA DE FORTALEZA

4.6 Recuperação paralela

Realizada no decorrer do ano letivo, de forma contínua, atendendo às


necessidades dos estudantes, é uma estratégia de intervenção que se constitui uma
nova oportunidade para que o estudante alcance o desempenho esperado. Deve
ocorrer concomitantemente ao processo educativo para garantir a superação de
dificuldades no percurso escolar do estudante, a saber:
a) se constatar dificuldades na aprendizagem após cada atividade avaliativa, o
professor deverá trabalhar com atividades de recuperação paralela, a fim de que
o estudante possa caminhar progressivamente nas etapas subsequentes;
b) a recuperação paralela se caracteriza por uma nova oportunidade de
aprendizagem das disciplinas em que o estudante não obteve êxito, devendo o
professor buscar novas abordagens dos conteúdos básicos estudados, sendo a
nota uma consequência da aprendizagem do estudante.
c) o resultado da recuperação paralela substituirá a(s) nota(s) da(s) atividade(s)
avaliativa(s) quando este for superior. Neste caso, essa nota deverá compor o
somatório para construção da média da etapa;
d) o resultado da recuperação paralela deve ser obrigatoriamente registrado no
diário de classe, nas páginas destinadas ao registro do desempenho do
estudante/Instrumento de Avaliação.

4.7 Recuperação final

Realizada após o término do ano letivo vigente até o início do próximo, durante 10 dias
letivos e presenciais, através de orientação de estudos dos conteúdos básicos de cada
disciplina curricular, realização de atividades e avaliação.
A recuperação final é direito do estudante do Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) e
deverá ser realizada quando este não apresentar um desempenho satisfatório, mesmo
após o processo de recuperação paralela ocorrida durante todas as etapas letivas. A
recuperação final consiste em mais uma oportunidade para o estudante avançar em seu
desempenho e obter êxito no processo de construção do conhecimento.
Vale ressaltar que a recuperação se caracteriza por uma nova oportunidade de
aprendizagem dos conteúdos estudados, sendo a nota uma consequência da
aprendizagem do estudante, motivo pelo qual a recuperação final torna-se um direito do
aluno matriculado nas turmas de 1º ao 9º ano.

55
MANUAL DO DIRETOR

Diante do exposto:
 a recuperação final será realizada ao término do ano escolar e antes
do início do ano escolar seguinte;
 para efeito de promoção, o estudante deverá atingir no mínimo nota
6,0 (seis) em cada disciplina/área de conhecimento e frequência
mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas;
 para efeito do cálculo dos 25% (vinte e cinco por cento) de faltas da
carga horária letiva do Ensino Fundamental II de 840 horas do 6º ao
9º ano serão somados o total de faltas dos quatro bimestres;
 a justificativa médica, embora não retire as faltas, assegura ao
estudante o direito às avaliações que tiver perdido, inclusive com
atendimento domiciliar, quando o caso assim exigir.

4.8 Cálculo da média (resultado do desempenho escolar do estudante)

O registro do resultado do desempenho do estudante após as intervenções de


Recuperação Paralela deve ser realizado conforme exemplo abaixo:

AV1 RP1 AV2 RP2 AV3 RP3 ME

AV1 - Avaliação 1; RP1 - Recuperação Paralela 1; AV2 - Avaliação 2; RP2 - Recuperação Paralela 2;
AV3 - Avaliação 3; RP3 – Recuperação Paralela 3; ME - Média da Etapa.

Para efeito de cálculo da Média de cada etapa (MA) prevalecerá sempre a maior nota
considerando-se sempre três situações avaliativas, conforme exemplo a seguir:

AV1 RP1 AV2 RP2 AV3 RP3 ME


5,6 4,0 5,0 7,2 8,0 -- 6,9

Neste caso, o professor levará em consideração para cálculo da média da etapa as


seguintes notas:

AV1 (5,6) + RP2 (7,2) + AV3 (8,0) = 20,8 : 3 = 6,9*

*Será admitido registro em números fracionados.

A Média Final (MF) deverá ser calculada com o somatório das médias das quatro
etapas. A nota deverá ser expressa em números inteiros ou fracionados, não se

56
PREFEITURA DE FORTALEZA

admitindo o arredondamento, para mais ou menos, da média da etapa ou da média final,


conforme mostra o exemplo:

1ª etapa – MA (6,1) + 2ª etapa – MA (6,0) + 3ª etapa – MA (6,3) + 4ª etapa – MA (7,0)

25,4 : 4 = 6,35

Média Final (MF) = 6,3


*Será admitido registro em números fracionados.

4.9 Como deve ocorrer a reposição de faltas?

O cumprimento da carga horária de 800/840 horas para o Ensino Fundamental


e dos 200 dias letivos são pontos inquestionáveis. Por isso, os professores deverão
planejar e desenvolver suas atividades objetivando a superação das dificuldades e/ou
defasagens de aprendizagem. Nesse sentido, sugerimos:

a) a organização de horário, nos sábados, elaborado pelo coordenador pedagógico, para


reposição das faltas dos professores;

b) sábado de reposição de faltas eventuais é um dia normal de aula, portanto, a aula


deverá ter a duração de 55 minutos e o intervalo de 20 minutos para lanche;

c) sempre que houver aulas aos sábados para reposição de faltas, o coordenador
pedagógico deverá comunicar aos professores com antecedência, a fim de que se
organizem para a reposição de falta;

d) após a confirmação dos professores sobre a reposição da falta, o coordenador


pedagógico deverá informar às turmas o dia da reposição, a disciplina e o horário das
aulas e monitorar a frequência dos alunos;

e) os pais deverão ser informados sobre os sábados de reposição de aulas;

f) caso o professor necessite de cópias ou qualquer outro material para a realização da


aula, deve informar, com antecedência, ao coordenador pedagógico para que este
providencie o que for solicitado; e cada unidade escolar deve articular com os

57
MANUAL DO DIRETOR

profissionais (gestores, coordenadores pedagógicos, pessoal de serviços gerais e


manipuladores de alimentos, entre outros) que trabalharão nos sábados letivos.

5 Educação Especial
5.1 O que é Educação Especial?

A Educação Especial é definida pela Política Nacional de Educação Especial na


Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) como uma modalidade transversal a todos
os níveis, etapas e modalidades, que realiza o Atendimento Educacional
Especializado (AEE), disponibiliza recursos e serviços e orienta sua utilização no
ensino regular.

5.2 O que é AEE?

Considera-se atendimento educacional especializado o serviço da Educação Especial


realizado na Sala de Recursos Multifuncional (SRM), oferecido de forma
complementar ou suplementar. Este serviço tem como objetivo o desenvolvimento
da aprendizagem do aluno por meio da identificação, elaboração e organização de
estratégias pedagógicas e de acessibilidade que eliminem as barreiras que impedem
a plena participação dos alunos na sociedade. As atividades desenvolvidas no AEE
diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum e não são substitutivas à
escolarização.

5.3 Quais são os alunos público-alvo da educação especial?

I. Aluno com deficiência


Na perspectiva da educação inclusiva, considera-se aluno com deficiência aquele
que apresenta impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual ou
sensorial, o qual, em interação com diversas barreiras, pode ter impedida sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas.

a) Aluno com deficiência auditiva/surdez

a.1 Deficiência Auditiva – perda bilateral, parcial ou total, aferida por exame de
audiometria;

a.2 Surdez – perda auditiva (acima de 71 decibéis) aferida por exame de


audiometria. O aluno com surdez tem como primeira língua a Língua Brasileira de
Sinais (LIBRAS).

b) Aluno com deficiência intelectual

Apresenta fragilidades no desenvolvimento intelectual, acarretando dificuldades de


aprendizagem, e nas habilidades práticas, sociais e conceituais. Os alunos com

58
PREFEITURA DE FORTALEZA

Síndrome de Down serão informados como alunos com deficiência intelectual, para
tanto é necessário realizar sua especificação quanto à Síndrome.

c) Aluno com deficiência física

Apresenta alterações completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo


humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob
forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia,
tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou
ausência de membro, paralisia cerebral, nanismos, membros com deformidade
congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzem
dificuldades para o desempenho das funções motoras.

d) Aluno com deficiência múltipla

Apresenta associação de duas ou mais deficiências primárias (intelectual


/visual/auditiva e/ou física).

e) Aluno com deficiência visual

Apresenta perda total (cegueira) ou parcial de visão (baixa visão), congênita ou


adquirida, variando com o nível ou acuidade visual.

f) Aluno com surdocegueira

Apresenta a deficiência auditiva e visual concomitante, em diferentes graus,


necessitando desenvolver formas diferenciadas de comunicação para aprender e
interagir com a sociedade.

II. Aluno com Transtorno do Espectro Autista

Apresenta um distúrbio do desenvolvimento neurológico nos domínios:


sociais/comunicação déficits e interesses fixados e comportamento repetitivo.

III. Aluno com Altas Habilidades/Superdotação


Demonstra potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou
combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de
apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas
em áreas de seu interesse.

5.4 Quais são as atribuições do professor do AEE?

a) Realizar a entrevista com a família para a avaliação diagnóstica do aluno;


b) Elaborar, executar e avaliar o Plano de AEE do aluno, contemplando:
b.1 identificação das habilidades e necessidades educacionais específicas do aluno;
b.2 definição e organização das estratégias, serviços e recursos pedagógicos e de
acessibilidade;
b.3 tipo de atendimento conforme as necessidades educacionais específicas dos
alunos;

59
MANUAL DO DIRETOR

b.4 cronograma do atendimento e a carga horária, individual ou em pequenos


grupos.
c) Programar, acompanhar e avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos
pedagógicos e de acessibilidade no AEE, na sala de aula comum e nos demais
ambientes da escola;
d) Produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando as necessidades
educacionais específicas dos educandos e os desafios que estes vivenciam no ensino
comum, a partir dos objetivos e das atividades propostas no currículo;
e) Estabelecer a articulação com os professores da sala de aula comum e com demais
profissionais da escola, visando a disponibilização dos serviços e recursos e o
desenvolvimento de atividades para a participação e aprendizagem dos alunos nas
atividades escolares, bem como as parcerias com as áreas intersetoriais;
f) Orientar os demais professores e as famílias sobre os recursos pedagógicos e de
acessibilidade utilizados pelos educandos de forma a ampliar suas habilidades,
promovendo sua autonomia e participação;
g) Desenvolver atividades próprias do AEE, de acordo com as necessidades
educacionais específicas dos alunos;
h) Planejar as atividades próprias do AEE e participar de reuniões e formações
solicitadas pelo DE/SME/Educação Especial, às sextas-feiras.

5.5 Quais os serviços de apoio da Educação Especial?

A SME/Célula da Educação Especial proverá os profissionais de apoio necessários à


promoção da acessibilidade, locomoção e atenção aos cuidados pessoais de alimentação,
higiene e comunicacional.

5.6 Para saber mais, consulte:

NOTA TÉCNICA – SEESP/GAB/Nº 11/2010

NOTA TÉCNICA Nº 04/2014/MEC/SECADI/DPEE

DOCUMENTO ORIENTADOR DO PROGRAMA IMPLANTAÇÃO DE SALAS DE RECURSOS


MULTIFUNCIONAIS

60
PREFEITURA DE FORTALEZA

6. EDUCAÇÃO INFANTIL

6.1 Qual a concepção de Educação Infantil na rede municipal de ensino?

A Secretaria Municipal da Educação concebe a Educação Infantil como primeiro


espaço institucional de educação frequentado pela criança pequena, tendo como
objetivo principal o seu desenvolvimento integral por meio de vivências pedagógicas
planejadas e diversificadas que garantam a ampliação das formas de expressão (lúdica,
gráfica, oral, corporal, entre outras) e das aprendizagens, assim como o seu bem estar.

6.2 Como é a organização e o funcionamento da Educação Infantil na rede


municipal de ensino?

A Educação Infantil da rede municipal de ensino atende crianças de 1 a 5 anos


de idade em Creches conveniadas, Centros de Educação Infantil e Escolas distribuídos
nos seis Distritos de Educação.
A oferta da Educação Infantil ocorre em turmas de Infantil I e II em jornada
integral e em turmas de Infantil III, IV e V em jornada parcial.

Conforme o documento Diretrizes norteadoras para o atendimento nas


instituições de Educação Infantil da rede municipal de Fortaleza no sítio da SME
(http://www.sme.fortaleza.ce.gov.br/educacao/index.php/conteudos/category/238-
orientacoes-pedagogicas-para-a-educacao-infantil), os horários de atendimento são:

Jornada de Atendimento Entrada das crianças Saída das crianças

Integral 7h 17h

7h 11h
Parcial
13h 17h

6.3 Como é a rotina na Educação Infantil?

A rotina na Educação Infantil é estruturada pelos tempos pedagógicos que não


podem faltar, que organizam e integram as experiências educacionais que são
imprescindíveis nessa etapa, considerando as necessidades e interesses das crianças.

61
MANUAL DO DIRETOR

A partir das orientações do Programa Alfabetização na Idade Certa – Eixo de


Educação Infantil, as instituições de Educação Infantil organizam sua rotina nos
seguintes tempos pedagógicos: Chegada, Roda de Conversa, Higiene e Alimentação,
Parque, Roda de Histórias, Construção do conhecimento de si e do mundo, Saída.

TEMPOS ORIENTAÇÕES
O momento da chegada à instituição deve ser proposto atentando para o
aspecto de movimento das crianças que aos poucos chegam e se envolvem
numa atividade em andamento. Por isso, as atividades propostas para esse
tempo não devem constar de início, meio e fim delimitados, como uma roda de
Chegada conversa ou uma leitura de história, visto que as crianças que chegam após seu
início podem ter perdas de informações e, com isso, não se sentir motivadas a
participar. Nesse sentido, as experiências a serem vivenciadas devem ser
propostas visando o envolvimento a qualquer instante em que for preciso. O
objetivo é acolher a criança e envolvê-la no grupo, proporcionando a ela um
sentimento de segurança e de pertença.
A roda de conversa deve propiciar às crianças um momento de discussão sobre
um determinado tema. O objetivo é desenvolver a oralidade da criança, ampliar
Roda de seu vocabulário, atribuir significado às suas próprias ideias, aprendendo a ouvir
Conversa e a considerar a opinião dos outros e a expressar suas ideias, sentimentos e
opiniões. Assim, a professora pode sugerir um tema para a discussão, a partir
de um acontecimento, de uma notícia, de um objeto (que pode estar numa
caixa de surpresa, por exemplo), de um projeto desenvolvido pela turma ou
sobre algum assunto que as crianças propuserem.
Os tempos de higiene e alimentação da criança comumente acontecem
de forma encadeada, seguida, e estão relacionados à saúde, ao bem estar da
criança, à formação de bons hábitos (lavar as mãos antes de comer, escovar os
dentes, comer frutas, legumes); à construção da autonomia (conseguir usar o
banheiro sozinho, sem desperdícios; ter a possibilidade de fazer escolhas, por
exemplo), e à construção de conhecimentos sobre o mundo físico (aprender
sobre as propriedades dos alimentos: cheiro, sabor, forma, cor, textura). As
Higiene e crianças também constroem sua identidade (conhecimento de si) por meio das
Alimentação experiências de cuidado com o próprio corpo. Nesse sentido, devem ser
oferecidas a elas oportunidades de fazer sua higiene, de servir-se nas situações
de alimentação, no entanto, com o indispensável acompanhamento e orientação
do professor. Tendo em vista que a função da Educação Infantil é educar e
cuidar das crianças de forma integrada, esse, como qualquer outro momento da
rotina, deve ser planejado, a fim de possibilitar experiências e aprendizagens
diversificadas. A frequência com que ocorrem esses momentos no dia, depende
do tipo de atendimento, segundo organização do Cardápio Escolar da
Educação Infantil: atendimento parcial – três refeições diárias; integral – cinco
refeições diárias. Alertamos para o cuidado de planejar o local adequado para
higiene e alimentação das crianças, bem como a forma como acontece,
atentando para o uso de toalhas, talheres e pratos individuais.
O tempo do parque deve ser pensado como um momento de brincadeira livre,
na rotina diária, sendo permitido às crianças escolher a brincadeira, o parceiro,
o enredo, como também, dirigir e controlar sua atividade. Assim, ele é
compreendido para além do uso do espaço com equipamentos lúdicos, é a
Parque oportunidade de brincar livremente, seja na sala de atividades, no pátio, na área
verde, entre outros espaços. O papel do professor, subsidiado pelo núcleo
gestor da escola, deve ser o de propor espaços estruturados (os cantinhos),
oferecer brinquedos e materiais diversificados, além de tempo cronológico
suficiente para o desenvolvimento das brincadeiras pelas crianças. Vale

62
PREFEITURA DE FORTALEZA

ressaltar que nas escolas em que haja turmas de Educação Infantil e de Ensino
Fundamental (preferencialmente, o atendimento parcial), o recreio é um
espaço-tempo da rotina que acontece, geralmente, após a higiene e a
alimentação das crianças, e se constitui uma excelente oportunidade de
movimentação corporal ampla (correr, jogar bola, pular corda, amarelinha,
jogar carimba), de interagir com outras crianças e adultos, devendo ser
garantido de forma segura e organizada pela escola, sempre sob a supervisão
de profissionais. Nesse sentido, constitui-se como tempo pedagógico no qual a
criança também aprende e se desenvolve. Embora o recreio aconteça no espaço
de intervalo do professor, a escola deverá garanti-lo em continuidade à rotina
escolar da criança, não devendo ultrapassar 20 minutos.
O tempo da roda de história é um momento de escuta de história pelas
crianças, propiciando-as um encontro com a linguagem escrita e a ampliação
Roda de do repertório de histórias. Para isso, é importante que o professor leia histórias
Histórias para as crianças diariamente, pois essa experiência possibilita-lhes aprender
procedimentos e comportamentos de leitores, além dos momentos de leitura
espontânea pelas próprias crianças que devem ser propiciados com frequência.
Construção do O tempo de construção do conhecimento de si e do mundo é um momento que
Conhecimento pode contemplar toda e qualquer experiência que envolva os mais diversos
de si e do saberes a serem construídos e/ou ampliados pelas crianças.
mundo
O tempo da saída, tal como o da chegada, é um momento que envolve trânsito
das crianças e suas famílias, que aos poucos se deslocam para retornar às suas
Saída casas. Por isso, a atividade proposta para esse tempo também não pode constar
de início, meio e fim delimitados, visto que há o risco das crianças não
concluírem a atividade no instante em que as famílias vierem buscá-las.

Essa rotina deve garantir experiências de oralidade, de ouvir e ler histórias, de


cuidado consigo e com o meio ambiente, de conhecimentos de si e do mundo, tendo as
brincadeiras e as interações como eixos norteadores das práticas pedagógicas. Esses
tempos, pelos quais também se organizam as experiências educacionais na escola, estão
em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
(Resolução nº 5, CNE/CEB, BRASIL, 2009 ver em http://portal.mec.gov.br/index.php?catid=323:orgaos-
vinculados&id=13684 :resolucoes-ceb-2009&option=com_content&view=article).
A organização dessa rotina é planejada diariamente pelos professores no
Caderno de Registro Diário do Professor da Educação Infantil, atendendo as
especificidades do quadro abaixo.

O QUÊ? PARA QUÊ? EM QUAIS TEMPOS? COMO?

As As aprendizagens Tempo de chegada Forma de organização das experiências nos


experiências que as crianças tempos que não podem faltar:
relacionadas podem construir Tempo de roda de conversa
às ao participarem 1. Considerar as possibilidades de interação
necessidades das experiências Tempo de roda de história (criança/criança; professor/criança); de
das crianças elencadas na construção de autonomia (as escolhas); de

63
MANUAL DO DIRETOR

de educação coluna O QUÊ. Tempo de construção de brincadeiras; de produção; de diálogo e


e cuidado conhecimento de si e do negociação;
OBS: Ver páginas mundo 2. Definir as possibilidades de ação criativa e
31 a 85 das exploratória das crianças e de representação
Orientações Tempo do parque verbal (oral, escrita/desenho);
Curriculares para 3. Planejar as formas de escuta das crianças;
a Educação
Tempo da alimentação e os desafios; o espaço e o material necessário.
Infantil.
Lembrando que higiene
pode haver
possibilidades de Tempo da saída
aprendizagens.

Para saber mais leia o documento Diretrizes Pedagógicas da Educação Infantil para o ano letivo
de 2015 no link abaixo: http://www.sme.fortaleza.ce.gov.br/educacao/index.php/conteudos/category/238-
orientacoes-pedagogicas-para-a-educacao-infantil

6.4 Qual é o papel do diretor nas instituições de Educação Infantil?

6.4.1 No Centro de Educação Infantil (CEI):

O CEI é uma extensão da Escola Patrimonial, sendo as crianças do CEI


pertencentes à referida escola. Portanto, é de responsabilidade do núcleo gestor da
escola patrimonial todas as demandas pedagógicas, administrativas, financeiras e de
gestão de pessoas que envolva a unidade escolar vinculada à referida escola. O
coordenador pedagógico do CEI é o articulador entre a escola patrimonial e a unidade
escolar na qual coordena.

6.4.2 Na Creche conveniada:

A Creche conveniada é uma unidade escolar vinculada a uma Escola


Patrimonial da rede municipal de ensino, portanto as crianças matriculadas na creche,
pertencem à escola. Portanto é de responsabilidade do núcleo gestor da escola
patrimonial as demandas pedagógicas que envolva a unidade escolar vinculada à
referida escola em parceria com o coordenador da creche. Todos os funcionários da
creche não possuem vínculo empregatício com a Prefeitura Municipal de
Fortaleza/SME, e sim, com a Entidade conveniada que gerencia a creche. A SME, a
partir da habilitação para o gerenciamento, repassa recursos financeiros através da
celebração de um convênio, este valor depende do número de salas com atendimento às
crianças.
Além disso, as crianças matriculadas em creches conveniadas têm direito aos
recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola e, portanto, a escola patrimonial deverá

64
PREFEITURA DE FORTALEZA

consultar à gerência da Creche para captar as necessidades para o atendimento às


crianças.

6.4.3 Na escola patrimonial com turmas de pré-escola:


O núcleo gestor da escola patrimonial que oferece turmas de Infantil IV e V
deverá ficar atento às necessidades específicas do trabalho pedagógico nessa faixa
etária, considerando os espaços, mobiliários e equipamentos a serem utilizados pelas
crianças e as demandas de materiais pedagógicos e brinquedos necessários ao
atendimento, a serem adquiridos com recursos financeiros destinados à Unidade
Escolar.

Destacamos a importância do papel do gestor no processo de desenvolvimento e


aprendizagem das crianças, tendo a responsabilidade de acompanhar as ações
pedagógicas desenvolvidas, tais como: aplicação do instrumental de registro do
acompanhamento da aprendizagem da escrita/leitura do nome pelas crianças do Infantil
V, preenchimento do caderno de planejamento do professor/coordenador e a ficha de
acompanhamento do desenvolvimento e aprendizagem da criança.

6.5 Qual a importância do acompanhamento à frequência das crianças da


Educação Infantil?

O acompanhamento à frequência das crianças na Educação Infantil, conforme previsto


na Lei nº 12.796 de 04/04/2013 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2013/lei/l12796.htm, é uma ação que envolve uma permanente parceria entre as
famílias e as instituições, sendo de responsabilidade da instituição realizar
procedimentos para esse acompanhamento, tais como: registro no diário de classe,
contato com o responsável pela criança a partir de três dias de faltas, reuniões
sistemáticas com a comunidade atendida pela instituição para discutir sobre a
importância da frequência no desenvolvimento integral e aprendizagem das crianças, e
sobre a importância de justificar os motivos da ausência, dentre outras.
A criança que não frequentar a instituição por 30 dias consecutivos, sem
justificativa, deverá ser substituída imediatamente, obedecendo à ordem da lista de
espera registrada no Sistema de Gestão Acadêmica – SGA.

65
MANUAL DO DIRETOR

Nos casos em que a criança não frequentar a instituição por 30 dias ou mais,
consecutivos ou não, mas justificados por atestados médicos, declarações e/ou contato
direto do responsável com a coordenação, não haverá perda da vaga.
Ressaltamos que, conforme o artigo 31 da Lei citada acima, na pré-escola é
exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas.

6.6 Como é a avaliação na Educação Infantil da rede municipal de ensino?

A avaliação na Educação Infantil, conforme o artigo 31, inciso I, da Lei nº 12.796 de


04/04/2013 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12796.htm,
deve ocorrer mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças,
sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental.

Nas instituições de Educação Infantil da rede municipal de ensino diferentes


instrumentos são utilizados de forma complementar para acompanhar e registrar o
desenvolvimento e a aprendizagem das crianças. São eles:
a) O Registro de Observação Diária da Criança deve ser realizado na forma de
anotações diárias pelo professor (regente A e B), que juntamente com as demais
documentações pedagógicas darão subsídios para a posterior elaboração dos relatórios
semestrais.
b) A Ficha de Acompanhamento do Desenvolvimento e Aprendizagem da
Criança é um instrumento de acompanhamento da criança para registro do
desenvolvimento e aprendizagem de forma objetiva. Esse instrumento oferece
elementos para nortear a observação do professor a partir das experiências propostas nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
c) Os Relatórios Semestrais (no 1º semestre e no 2º semestre) sintetizam e
complementam os registros acima descritos, contendo a síntese das análises, das
interpretações e das reflexões, dando visibilidade ao percurso escolar da criança e ao
trabalho do professor.

Saiba mais em: http://www.sme.fortaleza.ce.gov.br/educacao/index.php/conteudos/category/237-


educacao-infantil .

6.7 Como deve ser a organização dos espaços na Educação Infantil?

A organização dos espaços da sala em cantos temáticos, em áreas para trabalho


coletivo e individual com a disposição de brinquedos, jogos, livros, revistas, lápis

66
PREFEITURA DE FORTALEZA

coloridos, massas de modelar, papéis, fantasias, entre outros, são recomendáveis, pois
proporcionam a construção da autonomia pelas crianças por meio das oportunidades de
fazer escolhas do que fazer e dos pares com quem mais se identifica.
Lembrando que os espaços também educam e expressam as concepções dos
profissionais da instituição de criança e de Educação Infantil. Reiteramos o papel do
gestor na escolha e organização desses espaços, tendo em vista as especificidades dessa
faixa etária.
Vale ressaltar que diferentes espaços na escola patrimonial devem ser
disponibilizados para as crianças da Educação Infantil, como quadra de esportes,
biblioteca, laboratórios de informática, pátios, dentre outros.

6.8 Qual a importância do uso dos materiais pedagógicos, brinquedos e livro


didático na Educação Infantil?

A Educação Infantil tem como eixo norteador as brincadeiras e interações.


Nesse contexto, os brinquedos, como materiais de uso pela criança, devem permanecer
acessíveis às crianças, de preferência nos espaços temáticos em cada sala de atividade.
Na Educação Infantil, a criança é o centro do planejamento pedagógico. Com isso, as
experiências propostas devem, prioritariamente, considerar as curiosidades, os
interesses de aprendizagem da criança, respeitando o equilíbrio entre a iniciativa infantil
e o trabalho dirigido pelo professor na prática pedagógica. Nesse sentido recomenda-se
que o livro didático na pré-escola seja utilizado como uma das ferramentas pedagógicas
existentes na instituição, reconhecendo-o como uma possibilidade de registro pela
própria criança dos conhecimentos envolvidos nas diversas experiências do contexto
escolar.

6.9 Como ocorre a formação continuada dos profissionais de Educação Infantil?

A Formação Continuada dos Profissionais de Educação Infantil acontece em


parceria com o Programa de Alfabetização na Idade Certa – PAIC/Eixo da Educação
Infantil, com o objetivo de subsidiar o trabalho pedagógico desenvolvido junto às
crianças por meio de ações contínuas de estudo, de reflexão acerca da prática e de
planejamento das ações pedagógicas que traduzam o saber construído nas formações em
práticas qualificadas.
Os encontros de formação acontecem mensalmente, prioritariamente, de forma
presencial, com a condução do grupo de formadores de cada Distrito de Educação.
67
MANUAL DO DIRETOR

Alertamos que o núcleo gestor deve fomentar a formação em contexto, proporcionando


reflexões a partir das ações pedagógicas realizadas no cotidiano da instituição a qual
está inserido.
Todos os profissionais que atuam direta ou indiretamente com a criança nas
instituições de Educação Infantil devem participar de acordo com as convocações da
SME, conforme o artigo 67 da Lei nº 9394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional/LDB e o artigo 3º da Portaria nº 204/2014 – SME.

6.10 Como é o acompanhamento pedagógico na Educação Infantil?

Tendo em vista a qualidade das práticas pedagógicas desenvolvidas na


instituição, foram elaborados o Caderno de Registro Diário do Professor da Educação
Infantil e o Caderno de Acompanhamento do Coordenador Pedagógico da Educação
Infantil. O Caderno de Registro Diário do Professor da Educação Infantil tem como
objetivo auxiliar o professor na organização dos seus registros escritos diários de
planejamento da prática docente e de observação sobre a aprendizagem e o
desenvolvimento das crianças. O Caderno de Acompanhamento do Coordenador
Pedagógico da Educação Infantil tem como objetivo auxiliar o coordenador no
acompanhamento aos professores e nas suas demais atribuições dentro da instituição.
Tal como o professor, o coordenador precisa registrar suas observações e ações
pertinentes ao seu trabalho.
Para isso é necessário o planejamento das ações de forma que organize o tempo
para contemplar cada uma de suas atribuições, como: acompanhamento ao
planejamento de cada professor; organização da sua rotina pedagógica; levantamento e
acompanhamento da frequência dos alunos; atendimento aos pais e alunos, entre outras
ações.
O acompanhamento pedagógico realizado pelo Distrito de Educação/Célula de
Educação Infantil e SME/Coordenadoria de Educação Infantil tem o objetivo de
contribuir com a gestão pedagógica da instituição. Quando o técnico ou formador
chegar à instituição sugerimos encaminhá-lo a sala de atividades para que acompanhe o
processo de ensino e aprendizagem. Sugerimos também que após o acompanhamento
em sala o técnico/formador converse com o coordenador pedagógico da instituição.

68
PREFEITURA DE FORTALEZA

6.11Como proceder nos casos de violência e acidentes com crianças na unidade


escolar?

O núcleo gestor deve estar atento às situações de violência que podem envolver
as crianças. Portanto é fundamental observar os sinais que podem indicar situações de
violências que podem estar sendo vivenciadas pela criança, seja no ambiente familiar ou
escolar.
Caso seja identificado sinais e/ou suspeita de violência contra a criança,
deverá ser feita comunicação imediata aos órgãos competentes, tais como: Distrito de
Educação, Célula de Mediação Social/SME, Coordenadoria da Educação Infantil e
Conselho Tutelar.
Destacamos que em caso de acidentes ocorridos no ambiente escolar, o núcleo
gestor deverá entrar em contato com a família de forma imediata e simultaneamente
realizar os procedimentos necessários ao atendimento à criança, até que seja garantido
que foram tomadas todas as providências necessárias ao bem estar da criança e que a
mesma encontra-se em segurança.

6.12 O que é o Registro Único para a Creche?

É o cadastramento permanente das crianças em idade de creche (1 a 3 anos),


tendo como objetivo o registro da demanda real de matrícula por bairro e unidade
escolar, a fim de a rede municipal de ensino planejar ações para implementação de
políticas públicas voltadas para educação infantil e dar transparência ao processo de
matrícula em creche, priorizando as crianças com maior vulnerabilidade social.
Saiba mais em: http://www.sme.fortaleza.ce.gov.br/educacao/files/2014/MATRCULA_2015.pdf

6.13 O que é o Programa Kidsmart?

Este Programa acontece em parceria com a Empresa IBM que realiza doações
de terminais com computadores equipados por softwares educativos e visa fomentar o
aprendizado e a inclusão social das crianças em idade pré-escolar. O mesmo é
composto por software interativo contendo seis aplicativos pedagógicos
compreendendo as diferentes áreas do conhecimento.

Ressaltamos a importância do gestor em garantir o funcionamento do


programa na unidade escolar que contempla, acompanhando a utilização dos

69
MANUAL DO DIRETOR

equipamentos em sala de aula pelas crianças, bem como encaminhar as situações que
estejam impedindo o bom funcionamento do programa.

7 SOBRE PROJETOS E PROGRAMAS

7.1 Programas/Projetos que recebem recursos financeiros

INSTITUIÇÃO
A QUAL ESTÁ PARA SABER MAIS –
VINCULADA/ ENDEREÇO ELETRÔNICO
TÍTULO DEFINIÇÃO E OBJETIVO PARCERIA

Em dezembro de 2011 foi aprovada a Acesso ao Manual, formulários


Lei Estadual 15.052, que disciplina o e passo a passo do Sistema
Prêmio Escola Nota Dez e revogada a PARFIN, consultar todas as
legislação anterior. A nova legislação informações necessárias no link
determina que a cada ano serão
-
premiadas até 150 escolas públicas do
http://www.paic.seduc.ce.gov.br
2º ano e até 150 escolas públicas do 5º
ano do Ensino Fundamental. Também /index.php/o-paic/premio-
Estadual/SE escola-nota-10
serão beneficiadas as escolas públicas
em igual número das premiadas que
DUC/COPE
Prêmio M – . Outro link importante:
obtiverem menores resultados nas
Escola Nota Coordenado
avaliações do SPAECE do 2º e 5º anos.
10 ria de prestacaodecontas@seduc.ce.go
De acordo com o artigo 2º da Lei Cooperação v.br
15.052/2011, relativo aos resultados de com os
alfabetização, a cada ano serão
Municípios
premiadas 150 escolas, dentre as que
atendam às seguintes condições: Informações sobre os recursos
financeiros - pesquisar sobre a
I – ter no momento da avaliação de
Lei nº 15.052 de 06 de dezembro
alfabetização do Sistema Permanente de
Avaliação da Educação Básica do Ceará -
de 2011(que disciplina o Prêmio
SPAECE pelo menos 20 (vinte) alunos Escola Nota 10)
matriculados no 2º ano do Ensino
Fundamental regular;

II – ter obtido média de Índice de


Desempenho Escolar- Alfabetização (IDE-
Alfa) situada no intervalo entre 8,5 (oito e
meio) e 10,0 ( dez), inclusive;

III – ter no mínimo 90% (noventa por cento)


de alunos matriculados no 2º ano do Ensino
Fundamental avaliados pelo Sistema
70 Permanente de Avaliação da Educação
Básica do Ceará - SPAECE.
PREFEITURA DE FORTALEZA

O Programa foi instituído pela Portaria


Interministerial nº 17/2007 e pelo
Decreto n° 7.083, de 27 de janeiro de
2010 e integra as ações do Plano de
Desenvolvimento da Educação (PDE),
como uma estratégia do Governo
Federal para induzir a ampliação da
jornada escolar e a organização
curricular, na perspectiva da Educação
Integral. Em Fortaleza, o Secretário
Municipal de Educação, compreende a
importância desse Programa para elevar Para maiores informações,
os índices de aprendizagem, com foco, acessar o site:
essencialmente, no público dos alunos Federal
com dificuldade de aprendizagem em Portal.mec.gov.br/maiseducacao
Programa leitura e escrita do 1º ao 5º ano e dos
Mais alunos de 6º a 9º ano, pelo caráter de
Educação vulnerabilidade ao abandono,
desistência e repetência escolar. O Mais
Educação integra à política de gestão
educacional desta Secretaria, tornando
o mesmo o embrião da Educação
Integral no município.

O PROJOVEM URBANO tem como


objetivo geral elevar o grau de
escolaridade visando ao desenvolvimento
humano e ao exercício da cidadania, por
meio da conclusão do Ensino
Fundamental, de qualificação profissional
e do desenvolvimento de experiências de
participação cidadã. O Curso tem duração
de 18 meses, oferece a conclusão do
Programa Ensino Fundamental, treinamento em
informática, formação profissional inicial
Nacional de
e atividades de participação cidadã. Aos Federal http://portal.mec.gov.br/
inclusão de
jovens que cumprem determinados
Jovens requisitos de frequência e elaboração de
(PROJOVE trabalhos é concedido um benefício
M mensal de R$100,00.
URBANO)
Participam os jovens de 18 a 29 anos, que
sabem ler e escrever e que não tenham
concluído o Ensino Fundamental.

71
MANUAL DO DIRETOR

Tem como objetivo promover a


superação do analfabetismo entre jovens
com 15 anos ou mais, adultos e idosos e
contribuir para a universalização do
Ensino Fundamental. Sua concepção
reconhece a educação como direito
humano e a oferta pública da
alfabetização como porta de entrada para
a educação e a escolarização das pessoas
ao longo de toda a vida.

A Secretaria Municipal da Educação –


SME, por meio da Célula de Educação de
Programa Jovens e Adultos – EJA, oferta vagas do
Programa Brasil Alfabetizado na rede
Brasil
escolas polos de Educação de Jovens e Federal http://portal.mec.gov.br/
Alfabetizado
Adultos de Fortaleza. Para tanto, os
(PBA) interessados poderão procurar os 86 polos
de EJA distribuídos nas 6 Regionais da
Cidade. O Programa assegura material
didático e lanche. Participam jovens a
cima de 15 anos, adultos e idosos não
alfabetizados.

Amigos do Zippy é um programa


aplicado pelo professor usual das
crianças em sala de aula, com carga
horária de uma hora por semana,
durante 24 semanas. O Programa foi
desenvolvido especificamente para
crianças de seis a sete anos de idade,
com qualquer aptidão. Ele ensina
essas crianças a lidarem com as
dificuldades do dia a dia, a
identificarem seus sentimentos, a
conversarem a respeito deles e
Amigos do também a explorarem maneiras de Para maiores informações sobre
Zippy lidar com eles. Além disso, o Municipal o Programa, acesse o site:
Programa as encoraja a ajudarem http://www.amigosdozippy.org.b
outras pessoas em seus problemas. r/

O Programa compreende uma série


de seis histórias intituladas Amigos
do Zippy.

Zippy é um inseto – um bicho-pau –,


e seus amigos são um grupo de
crianças. Nessas histórias os
personagens vivenciam situações de
dificuldades familiares às crianças.
As 24 aulas são divididas em seis

72
PREFEITURA DE FORTALEZA

módulos, cada um enfocando um


tema particular.

7.2 Programas/Projetos que não recebem recursos financeiros

INSTITUIÇÃO PARA SABER MAIS –


A QUAL ESTÁ ENDEREÇO
TÍTULO DEFINIÇÃO E OBJETIVO VINCULADA/P ELETRÔNICO
ARCERIA

#Tamojunto Programa implementado pela CPDrogas, CPDrogas/SMS http://www.fortaleza.ce.gov.


em parceria com a SMS, com o suporte /Célula de br/cpdrogas/programa e
da Célula de Mediação, em 10 escolas, Mediação Célula de Mediação Social -
visando a prevenção ao uso de drogas,. Social - SME SME

PROERD -
Programa
Educacional Articulação entre a Polícia Militar e as
de Escolas que desejam receber o
Programa. Municipal/Políc
Resistência ia Militar
às Drogas e Público alvo: alunos do 4º e 5º ano
a Violência
(Polícia
Militar)

Programa Programa Federal alinhado ao Plano Federal - Acessar o link:


Crack, é Municipal de Segurança Cidadã do Gabinete Participantes: http://www.justica.gov.br/su
possível do Prefeito. Há nesse Programa reuniões de CPDrogas, a-seguranca/seguranca-
articulação intersetorial, coordenadas pela IMPLANFOR, publica/programas-1/crack-
vencer!
CPDrogas, para alinhar ações de combate e Guarda e-possivel-vencer
prevenção ao uso do crack. Tem como Municipal,
objetivo geral incentivar ações realizadas Polícia Militar,
pela SME e demais Secretarias em 52 Ministério
unidades escolares localizadas nos territórios Público e todas Ou contato com a Célula de
do Programa. as Secretarias Mediação Social – telefone:
Municipais.

Pró-Técnico O Pró-Técnico é um Programa Municipal de Ler artigo 71 da Lei


Fortaleza que prepara os alunos do 9º ano do 169/2014
Ensino Fundamental para ingressarem nas Municipal
Escolas de Ensino Médio ou
Profissionalizantes.
Compõe a política de melhorias da
aprendizagem dos alunos e ampliação da
jornada escolar atuando no contraturno com
as disciplinas de Português, Redação,
Matemática, Física, Química, Biologia,
Geografia e História.

73
MANUAL DO DIRETOR

O PIBID ou Programa Institucional de Bolsa Federal/ IES – https://www.capes.gov.br/e


de Iniciação à Docência é uma iniciativa do Instituição de ducacao-basica/capespibid
Ministério da Educação por meio da Ensino
Coordenação de Aperfeiçoamento de Superior/ CAPS
Pessoal de Nível Superior – CAPES, para o
que paga as
PROGRAMA incentivo, aperfeiçoamento e valorização da
bolsas dos
PIBID formação de professores para a educação
básica. Podemos citar alguns objetivos como colaboradores.
o de incentivar a formação de docentes em
nível superior para a educação básica e
elevar a qualidade da formação inicial de
professores nos cursos de licenciatura,
promovendo a integração entre educação
superior e educação básica, por exemplo.
Projeto desenvolvido em parceria com a http://www.luzdosaber.sedu
SEDUC que tem como objetivo principal c.ce.gov.br/
auxiliar na alfabetização de crianças, a partir
de estratégias e ações pedagógicas que
favorecem o desenvolvimento da leitura e da Municipal/
escrita, bem como a inserção de crianças na Assessoria de
PROJETO cultura digital. As ações do projeto são Tecnologia
LUZ DO centradas na formação de professores regente Educacional-
SABER B (PRB), lotados em turmas de 1º e 2º anos SME através do
INFANTIL do Ensino Fundamental I; orientação aos Centro de
coordenadores pedagógicos; reuniões
Referência do
técnicas de planejamento e avaliação; e
Professor -
acompanhamento às salas de aula. O projeto
CRP
possui rotina pedagógica pautada no uso do
software Luz do Saber Infantil, através de
laptops educacionais, e em atividades
sistemáticas e contextualizadas com foco no
desenvolvimento de habilidades leitoras e
escritoras.

O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma Portal.mec.gov.br/pse


iniciativa do Ministério da Saúde em
parceria com o Ministério da Educação SMS –
desde 2007, com o objetivo de contribuir Secretaria
PROGRAMA
para a formação integral dos estudantes por Municipal de
SAÚDE NA
meio de ações de promoção, prevenção de Saúde em
ESCOLA –
doenças e agravos, e atenção à saúde, parceria com
PSE
visando o enfrentamento das
SME.
vulnerabilidades que comprometem o
pleno desenvolvimento de crianças,
adolescentes e jovens da rede pública de
ensino. As Secretarias de Educação e
Saúde de cada município devem aderir ao
projeto através da assinatura do Termo de
Adesão. Posteriormente, cada escola é
vinculada a uma equipe das Unidades de

74
PREFEITURA DE FORTALEZA

Atenção Primária a Saúde – UAPS. A


criação dos Territórios locais é elaborada a
partir das estratégias firmadas entre a
escola, de seu projeto político-pedagógico
e a unidade básica de saúde do município é
confirmada. É preciso realizar a vinculação
das escolas com as unidades de saúde
participantes.

O Programa tem como finalidade a Acessar o site:


promoção de qualificação social e http://www.fortaleza.ce.gov.
profissional, ou seja, em essência, visa à br/setra/programa-de-
inserção de jovens e adultos no mundo do informatica-de-fortaleza-
trabalho, através de sua inclusão digital,
proinfor ou contato com a
processo esse, que consiste de ensino-
PROINFOR Assessoria de Tecnologias
aprendizagem de tecnologias da informação
– Programa e comunicação. Digitais.
de Municipal
Informática O Curso tem carga horária média de 300
de Fortaleza horas de atividades e engloba conhecimentos
na área de: software livre e software
proprietário; e noções de Inglês Básico para
informática. Quem pode participar? Jovens
de 18 a 29 anos, que estejam regularmente
matriculados na Educação de Jovens e
Adultos – EJA.

Projeto desenvolvido em parceria com a Municipal/ http://luzdosaber.seduc.ce.g


SEDUC, que tem como objetivo principal Assessoria de ov.br/eja/
auxiliar na alfabetização de jovens e adultos Tecnologia
(EJA) a partir de estratégias e ações Educacional-
PROJETO pedagógicas que favorecem o
SME através do
LUZ DO desenvolvimento da leitura e da escrita, bem
Centro de
SABER - como a inserção de jovens e adultos na
cultura digital. As ações do projeto são Referência do
EJA
centradas na formação de professores Professor -
regentes A (PRA), lotados em turmas de EJA CRP
I e EJA II do 1º segmento; orientação aos
coordenadores pedagógicos; reuniões
técnicas de planejamento e avaliação; e
acompanhamento às salas de aula. O projeto
possui rotina pedagógica pautada no uso do
software Luz do Saber EJA, através do uso
de notebooks e desktops, e em atividades
sistemáticas e contextualizadas com foco no
desenvolvimento de habilidades leitoras e
escritoras.

Programa – O Programa Um Computador Por Aluno Federal em http://www.fnde.gov.br/etiquet


PROUCA - (PROUCA), desenvolvido em parceria com o parceria com as/item/3058-perguntas-prouca
Governo Federal e a Universidade Federal do UFC –
UCA - Um
Ceará, objetiva incentivar as escolas a Universidade
computador desenvolverem práticas inovadoras

75
MANUAL DO DIRETOR

por aluno utilizando tecnologias digitais, contempla 40 Federal do Ceará


escolas que ofertam o Ensino Fundamental
II. Estas escolas receberam dois laboratórios
móveis (02 armários com rodízios contendo
no mínimo 62 laptops). Os laptops devem ser
levados a cada ambiente educativo, conforme
planejamento integrado ao currículo. A
escola recebe um curso de extensão, com 180
horas, realizado pelo Instituto UFC
Virtual/UFC, prioritariamente para os
professores de Língua Portuguesa e
Matemática. O Programa atende 326
professores e 21. 394 alunos matriculados no
Ensino Fundamental II.

TIM Faz Ciência é uma ação educativa Acessar o site:


dirigida a professores e alunos do 4º e 5º ano http://timfazciencia.com.br/o-
Projeto TIM do Ensino Fundamental. O projeto consiste que-e-tim-faz-ciencia/
na elaboração de um conjunto de recursos
Faz Ciência Municipal
didáticos para orientar professores a ensinar
às crianças as bases do pensamento
científico. Os recursos didáticos do projeto
incluem material impresso para professores e
alunos, disponibilizados também no site do
Projeto. Nessa página na internet será
possível fazer o download dos materiais, ver
entrevistas com especialistas sobre o ensino
das ciências, vídeos sobre o pensamento
científico e acessar outros recursos de
referência.

Os professores inscritos no projeto também


podem contar com um curso online,
publicado na plataforma TIM Tec, sobre os
conteúdos e usos dos materiais em sala de
aula.

É uma iniciativa do Governo do Estado do Acessar o site:


Ceará, desenvolvido pela Secretaria da http://www.seduc.ce.gov.br/ind
Educação do Estado do Ceará (SEDUC), ex.php/projetos-e-
cuja proposta visa integrar a Educação programas?id=4880:projeto-e-
Profissional às diferentes modalidades de jovem
educação e às dimensões do trabalho, da
ciência e da tecnologia, oferecendo formação
complementar em Tecnologia da Informação
e Comunicação (TIC) com ênfase no
protagonismo juvenil, como forma de
Projeto e- incentivar e apoiar a participação dos jovens
Estadual/Municip
na sociedade, despertando habilidades e
jovem al
valores necessários para que se tornem
cidadãos conscientes e dispostos a assumir
um papel pró-ativo ao longo das suas vidas e,
assim, ter maiores chances de inserção no

76
PREFEITURA DE FORTALEZA

mundo do trabalho. A Secretaria Municipal


da Educação (SME) trabalha com o E-Jovem
através de adesão das escolas municipais.

Programa que visa a construção da Cultura Ministério http://www.cnmp.mp.br/contea


de Paz, em 50 escolas. Público e te10/
Procuradoria da
- Parceiros: Ministério Público/Célula de Justiça/SME –
Programa Ens. Fundamental II/SEDUC – Programa Célula de Ens.
Geração da Paz. Fundamental II/
Conte até 10
SEDUC –
- Público Alvo: alunos do 8º e 9º ano.
Programa
Geração da Paz.

Projeto - O Projeto Formação de Estagiário é Entrar em contato com a Célula


ESTAGIÁRIO desenvolvido pelo Centro de Referência do de Ensino Fundamental II.
Professor (CRP), órgão ligado à Secretaria Municipal
S EM
Municipal de Educação (SME), cujo objetivo
T.I./CRP/SME
é qualificar alunos oriundos da área de
tecnologia (informática, programação de
sistemas etc) para atuarem junto às escolas
do Sistema Público Municipal de Ensino de
Fortaleza.

O Programa Justiça e Cidadania, busca Por meio da Resolução do


atender a determinação do Conselho Órgão Especial nº 05/2011, no
Nacional de Justiça – CNJ, que estabelece âmbito do Poder Judiciário do
na Meta 4 de 2011 “a implantação de pelo Estado do Ceará, publicada no
menos um programa de esclarecimento ao Diário da Justiça de
público sobre as funções, atividades e 02/09/2011.
órgãos do Poder Judiciário em escolas ou
quaisquer espaços públicos”

O Tribunal de Justiça, buscando maior Municipal/SEDU


proximidade com a sociedade, instituiu por C/SME
Projeto
meio da Resolução do Órgão Especial nº
Justiça e 05/2011, no âmbito do Poder Judiciário do
Cidadania Estado do Ceará, publicada no Diário da
Justiça de 02/09/2011, o Programa Justiça e
Cidadania, visando alcançar o objetivo
“informar para conscientizar”, presente no
plano estratégico 2010/2014.

O Programa Justiça e Cidadania tem


como objetivo estabelecer um canal de
comunicação entre o Judiciário cearense e a
sociedade, por meio de iniciativas que
divulguem, com transparência, clareza e
linguagem acessível, aspectos relativos ao
papel, estrutura e funcionamento deste
Poder, além de orientar o cidadão sobre seus
direitos

77
MANUAL DO DIRETOR

Este projeto é uma proposta de trabalho da Entrar em contato com a Célula


Associação dos Magistrados do Brasil de Ensino Fundamental II.
Projeto (AMB) e deverá ser realizado em apenas
Escola e uma escola por Distrito.

Cidadania O projeto é desenvolvido apenas nas turmas


do 6º ano das Escolas Municipais de
Fortaleza.

Cultura de É realizado em todas as escolas do 6º ao 9º Acessar o site


Paz e Valores ano durante todo o ano letivo.
Municipal www.sme.fortaleza.ce.gov.br
Humanos Esse projeto tem por objetivo estruturar
ações que favoreçam a paz e a harmonia, Entrar em contato com a Célula
dentro e fora da escola. É relevante que a de Mediação Social ou com a
escola envolva a comunidade nessas ações, Célula de Ensino Fundamental
de modo que a mesma possa se sentir parte II.
importante na comunidade escolar.

À medida que, ao longo do ano letivo,


forem surgindo projetos, a SME dará as
informações necessárias aos Distritos e
escolas acerca da operacionalização dos
mesmos.

Projeto O Projeto Catadores de Histórias, https://www.coelce.com.br/sob


Contadores de Sonhos tem como objetivo recoelce/noticias/catadores-de-
fomentar a prática da leitura e da contação de historia.aspx
histórias nas escolas públicas municipais.
Catadores de Como ação cultural, optamos por fazer a
junção da arte teatral e da contação de Municipal
Histórias,
histórias como forma de estimular o contato
Contadores com o mundo da literatura infantil e infanto-
de sonhos juvenil de forma lúdica e interativa bem
como repassar algumas técnicas e noções
básicas de contação de histórias nas oficinas.
Pretende-se, em especial, estimular nas
crianças o hábito à leitura e à contação de
histórias. Estima-se a participação de,
aproximadamente 2.000 alunos do 3˚ ano do
Ensino Fundamental (turnos manhã e tarde)
dentre as 12 escolas públicas participantes do
Projeto.
O Jogo Elos – construindo coletivos é uma http://www.fortaleza.ce.gov.br/
estratégia de mediação das relações sociais cpdrogas/noticias/cidadania/mi
em sala de aula que contribui para a nisterio-da-saude-visita-
produção de uma interação harmônica e
escolas-contempladas-com-o-
cooperativa entre os educandos e o educador.
Jogo Elos: Essa mediação está delimitada por alguns projeto-jogo-elos
Construindo elementos básicos e necessários para o Municipal
desenvolvimento da autonomia dos
Coletivos educandos, sendo esta autonomia
pressuposto para a construção de coletivos
democráticos. O Programa é destinado às
turmas do 1º ao 5º ano do Ensino

78
PREFEITURA DE FORTALEZA

Fundamental
O Programa Um Por Todos e Todos Por Portaria nº 2.308, de 6 de
Um! Pela Ética e Cidadania! é uma outubro de 2014
parceria firmada entre a CGU e o Instituto
Maurício de Sousa com o objetivo de
disseminar entre as crianças valores
relacionados à participação social, Ou acessar o site:
Federal/ Parceria
democracia, autoestima, respeito à http://projetoumportodos.blog
Programa com a CGU –
diversidade, responsabilidade cidadã e spot.com.br/p/inicio.html
Um por Controladoria
interesse pelo bem-estar coletivo. Com o Geral da União
Todos e auxílio do universo divertido dos (financia o
Todos por personagens da Turma da Mônica, o Programa)
Programa procura envolver estudantes,
um!
professores, famílias, escolas e comunidades
em reflexões sobre temas relacionados à
gestão do Estado e à organização da
sociedade.
Essa orientação, no futuro, resultará em
cidadãos mais conscientes de seus direitos e
deveres, mais atentos aos atos dos governos
e, sobretudo, aptos a exigir da Administração
Pública maior transparência e efetividade,
além de uma gestão mais sensível aos
anseios da sociedade.
O concurso cultural “Criadores de http://criadoresdecomecos.c
Começos” é uma iniciativa do Programa om.br/
Endesa Brasil de Educação e Cultura e do
MinC, que tem por objetivo contribuir na
qualificação do processo de alfabetização e
letramento de crianças em escolas públicas
de todo país.
Os professores recebem gratuitamente um
conjunto de materiais didáticos para
Criadores orientar a realização das atividades em sala
de aula, participam de um encontro de Federal
de formação com duração de quatro horas e
Começos recebem acompanhamento através da Central
de Relacionamento, uma linha telefônica
gratuita, e-mail e site.
O projeto é destinado a professores que
atuam com estudantes do 4° e 5° anos do
Ensino Fundamental das seguintes cidades:
Caucaia, Fortaleza, Juazeiro, Sobral e São
Gonçalo do Amarante.
A Gestão da Sala de Aula do Professor
Diretor de Turma (GSA/PDT) é uma
proposta educativa que se implementa na Para maiores informações,
escola, em que um professor, ministrante entrar em contato com a Célula
de qualquer disciplina, assume o de Ensino Fundamental II.
compromisso de responsabilizar-se pelos Municipal -
alunos de uma turma, desenvolvendo um

79
MANUAL DO DIRETOR

conjunto de práticas pedagógicas em O projeto é


torno das ações de planejamento, proveniente da
acompanhamento e avaliação do Secretaria da
desempenho acadêmico dos estudantes. Educação –
Gestão da Deve se ater práticas pedagógicas SEDUC.
Sala de Aula indicadas pela SME, em especial, pela
do Professor Célula de Ensino Fundamental II.
Diretor de
Tem como objetivo oportunizar a
Turma(GSA/
construção de uma escola que eduque a
PDT) razão e a emoção, a partir da
desmassificação do ensino e da
humanização das relações, visando
garantir a permanência, o sucesso e a
formação do cidadão.

Os recursos são provenientes da própria


Secretaria Municipal da Educação –
SME.

Algumas responsabilidades do Diretor de


turma:

- Construção, Organização e Análise do


Dossiê da Turma: Conjunto de
instrumentais que permite à escola agir
pedagogicamente sobre as diferentes
realidades diagnosticadas.

- Ministração das Aulas de Formação


Cidadã: Área curricular transversal que
estimula a reflexão e a ressignificação de
valores, atitudes e comportamentos,

- Ministração das aulas de Estudo


Orientado:

- Atendimento a pais ou responsáveis


pelos alunos: Parceria indispensável que
fomenta ações colaborativas entre escola
e família,

- Implementação do mapeamento de sala:


Intervenção pedagógica de gestão da sala
de aula que desmassifica o ensino.

- Realização das reuniões de conselho de


turma: Órgão colegiado que, a partir do
diagnóstico da turma, planeja, executa e
avalia práticas pedagógicas, com vistas à
melhoria do desempenho acadêmico dos
alunos em todos os aspectos.

- Atendimento individual ao aluno.

80
PREFEITURA DE FORTALEZA

8. SOBRE OS PDDES

TÍTULO DEFINIÇÃO E INSTITUIÇÃO A PARA SABER MAIS –


OBJETIVO QUAL ESTÁ ENDEREÇO
VINCULADA/PARC ELETRÔNICO
ERIA

FNDE/MEC - Resolução CD/FNDE nº


O PDDE Web é um FEDERAL 10/2013
PDDE sistema elaborado pelo
Web MEC/FNDE para que as
escolas possam fazer a
adesão necessária ao
recebimento dos
programas de dinheiro
direto na escola no
âmbito do FNDE. A
partir de 2013, o sistema
PDDE Web ficará
disponível continuamente
e, conforme previsto na
Resolução CD/FNDE nº
10/2013, o prazo para
atualização do cadastro e,
quando necessário, para a
adesão das Entidades
Executoras e Unidades
Executoras, com vistas
ao recebimento de
recursos do Programa
Dinheiro Direto na
Escola (PDDE), encerra
no dia 30 de junho de
cada exercício.

As Entidades Executoras
e Unidades Executoras
que se cadastraram em
exercícios anteriores por
intermédio do PDDE
Web estão dispensadas
de realizar novamente o
procedimento para a
adesão. No entanto,
sempre que houver
alteração na constituição
dos membros da Unidade
Executora, estas deverão
proceder à imediata
atualização cadastral,

81
MANUAL DO DIRETOR

quando da alteração de
quaisquer dados relativos
à entidade ou a seu
representante legal.

disponível no endereço
O PDDE Interativo é
uma ferramenta de apoio eletrônico
à gestão escolar http://pddeinterativo.mec
disponível no endereço
eletrônico .gov.br
http://pddeinterativo.mec
.gov.br para todas as
escolas públicas do país.
Ele foi desenvolvido pelo
Ministério da Educação a
partir da metodologia do
programa PDE Escola e
em parceria com as
secretarias estaduais e
PDDE municipais de educação.
FNDE/MEC -
Interativo Seu objetivo principal é
auxiliar a comunidade FEDERAL
escolar a produzir um
diagnóstico de sua
realidade e a definir
ações para aprimorar sua
gestão e seu processo de
ensino e aprendizagem.

Como participar? O
PDDE Interativo está
disponível para todas as
escolas públicas do
Brasil que estejam
cadastradas no censo
escolar e que desejem
utilizar a ferramenta.
Basta que a equipe da
secretaria de educação
estadual/municipal libere
o acesso dos diretores de
sua rede ao sistema. Com
o acesso liberado, os
diretores podem dar
início ao planejamento
em conjunto com a
comunidade escolar.

O PDDE Educação
Básica consiste na Ver a Resolução: Resolução
destinação anual, pelo nº 10, de 18 de abril de 2013 -
Dispõe sobre os critérios de
Fundo Nacional de

82
PREFEITURA DE FORTALEZA

Desenvolvimento da repasses e execução do


Educação (FNDE), de Programa Dinheiro Direto na
recursos financeiros, Escola (PDDE), em
em caráter cumprimento ao disposto na
Lei 11.947, de 16 de junho de
suplementar, a escolas
2009.
públicas, e privadas de
educação especial, que
possuam alunos
matriculados na
educação básica, com
o propósito de
contribuir para o
provimento das
necessidades
prioritárias dos
estabelecimentos
educacionais
beneficiários que
concorram para a FNDE/MEC -
PDDE
garantia de seu FEDERAL
Educaçã
funcionamento e para a
o Básica
promoção de
melhorias em sua
infraestrutura física e
pedagógica, bem como
incentivar a autogestão
escolar e o exercício
da cidadania com a
participação da
comunidade no
controle social.

PDDE O Programa Mais FNDE/MEC - Resolução nº 14, de 9 de


Mais Educação instituído pela junho de 2014.
FEDERAL
Educação Portaria Interministerial
nº 17/2007 e pelo
(Educaçã
Decreto n° 7.083, de 27
o
de janeiro de 2010,
Integral) integra as ações do Plano
de Desenvolvimento da
Educação (PDE), como
uma estratégia do
Governo Federal para
induzir a ampliação da
jornada escolar e a
organização curricular 1,
na perspectiva da
Educação Integral. Trata-
se da construção de uma

83
MANUAL DO DIRETOR

ação intersetorial entre as


políticas públicas
educacionais e sociais,
contribuindo, desse
modo, tanto para a
diminuição das
desigualdades
educacionais, quanto
para a valorização da
diversidade cultural
brasileira. Fazem parte o
Ministério da Educação,
o Ministério do
Desenvolvimento Social
e Combate à Fome, o
Ministério da Ciência e
Tecnologia, o Ministério
do Esporte, o Ministério
do Meio Ambiente, o
Ministério da Cultura, o
Ministério da Defesa e a
Controladoria Geral da
União. Essa estratégia
promove a ampliação de
tempos, espaços,
oportunidades educativas
e o compartilhamento da
tarefa de educar entre os
profissionais da educação
e de outras áreas, as
famílias e diferentes
atores sociais, sob a
coordenação da escola e
dos professores. Isso
porque a educação
integral, associada ao
processo de
escolarização, pressupõe
a aprendizagem
conectada à vida e ao
universo de interesses e
de possibilidades das
crianças, adolescentes e
jovens.

O PDE Escola é um Resolução nº 49 de 11 de


programa de apoio à dezembro de 2013
gestão escolar baseado
no planejamento
participativo e destinado
a auxiliar as escolas
públicas a melhorar a sua

84
PREFEITURA DE FORTALEZA

gestão. Para as escolas


priorizadas pelo
programa, o MEC
repassa recursos
financeiros visando
apoiar a execução de
todo ou de parte do seu
planejamento. A
ferramenta utilizada
pelas escolas para
realizar o seu
planejamento é o PDDE
Interativo
(Pdeinterativo.mec.gov.b
r). O PDE é uma
ferramenta de gestão da
escola e para a escola. Só
será útil, portanto, se
PDDE
ajudar a comunidade
PDE FNDE/MEC -
escolar a identificar e a
Escola FEDERAL
enfrentar os seus
problemas. Para isso, as
respostas do diagnóstico
devem corresponder à
realidade e devem ser
pensadas coletivamente.
Os critérios para
participar do programa
PDE ESCOLA são
definidos pela Secretaria
de Educação
Básica/MEC , levando-se
em conta o último IDEB
e a não participação no
programa em anos
anteriores.

PDDE Escolas O PDDE Escolas FNDE/MEC - Resolução FNDE nº 18, de 3


Sustentáveis Sustentáveis destina FEDERAL de setembro de 2014.
recursos para ações que
possam conferir SECADI/MEC - Secretaria de
visibilidade à intenção de Educação Continuada,
educar para a Alfabetização e Diversidade
sustentabilidade. A
escola poderá utilizá-los E-mail PDDE:
em uma ou mais das pdde@fnde.gov.br
ações relacionadas ao
espaço físico, à gestão e E-mail Prestação de Contas:
ao currículo. É contasonline.projetos@fnde.g
importante, porém, que ov.br
as intervenções
possibilitem à escola
realizar uma experiência

85
MANUAL DO DIRETOR

demonstrativa, que seja


amplamente divulgada e
estimule processos
pedagógicos, tornando-se
referência na promoção
da cultura da
sustentabilidade. Em
2014 a assistência
financeira a projetos de
educação ambiental dá
continuidade às ações
desenvolvidas pela
Coordenação Geral de
Educação Ambiental da
Secretaria de Educação
Continuada,
Alfabetização,
Diversidade e Inclusão
do Ministério da
Educação
(CGEA/SECADI/MEC),
visando incentivar a
institucionalização da
educação ambiental e
apoiando as escolas na
implementação dos
projetos elaborados
durante o processo de
realização da IV
Conferência Nacional
Infanto-juvenil pelo
Meio Ambiente.

O Programa Escola Resolução nº 19, de 21 de


Acessível constitui uma maio de 2013; Ministério da
PDDE medida estruturante para FNDE/MEC - Educação
Acessibili a consolidação de um FEDERAL
dade sistema educacional Secretaria de Educação
inclusivo, concorrendo Continuada, Alfabetização,
para a efetivação da meta Diversidade e Inclusão
de inclusão plena,
Esplanada dos Ministérios,
condição indispensável
Bloco L, 2º andar – sala 200 –
para uma educação de
CEP: 70.047-900
qualidade. Para tanto,
faz-se necessária a Brasília, Distrito Federal,
participação ativa de toda Brasil.- Fone: (61) 2022-
a comunidade escolar, 9217/9218 – Fax: (61) 2022-
considerando o ponto de 9020
vista e apreciação da
família, estudantes,
equipe diretiva,
professores do AEE e da
sala comum. O objetivo é

86
PREFEITURA DE FORTALEZA

promover a
acessibilidade e inclusão
de estudantes com
deficiência, transtornos
globais do
desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação
matriculados em classes
comuns do ensino
regular, assegurando-lhes
o direito de
compartilharem os
espaços comuns de
aprendizagem, por meio
da acessibilidade ao
ambiente físico, aos
recursos didáticos e
pedagógicos e às
comunicações e
informações. Na
implementação do
programa, os sistemas de
ensino deverão orientar-
se pelo princípio do
desenho universal, pelas
normas de acessibilidade
previstas pela Associação
Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT/NBR
9050/2004), pelo decreto
6.949/2009 e pelo
Manual de
Acessibilidade Espacial
para Escolas. Convém
destacar que o Programa
Escola Acessível
objetiva,
prioritariamente,
promover acessibilidade
arquitetônica dos prédios
escolares, aquisição de
mobiliários acessíveis,
bebedouros acessíveis,
cadeiras de rodas e
recursos de alta
tecnologia assistiva, além
daqueles existentes nas
Salas de Recursos
Multifuncionais.

1 PDDE O Programa consiste em FNDE/MEC - Resolução nº 4, de 31 de


Mais uma iniciativa
Cultura interministerial, firmada

87
MANUAL DO DIRETOR

entre os Ministérios da FEDERAL março de 2014


Cultura (MinC) e da
Educação (MEC), com a
finalidade de fomentar
ações que promovam o
encontro entre o projeto
pedagógico de escolas
públicas contempladas
com os Programas Mais
Educação e Ensino
Médio Inovador e
experiências culturais em
curso nas comunidades
locais e nos múltiplos
territórios. Em 2014,
foram selecionados cerca
de 5 mil projetos de
escolas públicas inscritas
no Sistema de
Monitoramento e
Controle do Ministério
da Educação (SIMEC).
Cada um desses projetos
receberá valores entre
R$20 e R$22 mil para
sua execução, variáveis
conforme o número de
estudantes registrados no
último censo escolar
(2013). As escolas
contempladas receberão
o recurso em duas
parcelas, por meio do
Programa Dinheiro
Direto na Escola, do
Fundo Nacional de
Desenvolvimento da
Educação. Os recursos
estão vinculados à conta
bancária PDDE
QUALIDADE/Mais
Cultura nas Escolas.

88
PREFEITURA DE FORTALEZA

1.1 PDDE A prática desportiva FNDE/MEC - Resolução nº 11 de 7 de maio


Atleta na apresenta duplo caráter FEDERAL de 2013;
Escola educativo: além de
permitir o sítio eletrônico:
desenvolvimento das
atividades motoras, http://atletanaescola.mec.gov.
cognitivas e físicas, é um br/
meio particular de
socialização e superação
de limites pessoais e
coletivos. Nesta
perspectiva, o Programa
Atleta na Escola,
integrante do plano de
ação do PDDE
Qualidade, visa difundir
a prática desportiva entre
os estudantes brasileiros,
desenvolver valores
olímpicos e
paraolímpicos entre os
jovens e adolescentes.
Visa, ainda, favorecer a
identificação de jovens
talentos numa
perspectiva de formação
educativa integral que
concorra para a elevação
do desempenho escolar e
esportivo dos alunos.

8.1 Da Prestação de Contas

Prestação de contas de recursos federais

 Todos os recursos federais, para efeito de prestação de contas, são executados


durante os meses de janeiro a dezembro de cada ano.
 A prestação de contas de cada recurso federal deverá ser entregue entre o final
de cada ano e o início do ano subsequente ao recebimento do mesmo.
 Cada prestação de contas dos recursos do PDDE e suas ações deverá ser
composta com os documentos originais abaixo:

 Ofício de encaminhamento
 Declaração de Regularidade
 Atas (eleição, composição e posse)
 Ata de Prioridades (realizada sempre antes da execução)
 Ata de Prestação de Contas (elaborada após a execução)
 Plano de Atendimento (caso o programa disponibilize)

89
MANUAL DO DIRETOR

 Demonstrativo da Execução da Receita/ Despesa


 Conciliação Bancária (se for necessário)
 Relação de bens adquiridos ou produzidos
 Termo de Doação
 Ficha de Atualização de dados do Conselho
 Cópia do processo que solicitou o tombamento, caso não tenha apresentado
no formulário específico
 Extratos da conta corrente (completos: desde janeiro até dezembro)
 Extratos da aplicação (completos: desde janeiro até dezembro)
 Comprovante de devolução - recursos próprios (através de pagamento de
GRU)
 Comprovante de devolução de saldo final da conta corrente do Programa
(através de pagamento de GRU)
 Termo de Recebimento do Anexo (para as escolas que receberam PDDE
Educação Básica e que tem anexos vinculados à patrimonial).

Cada Recibo acompanha os seguintes documentos:

 Capa do Recibo
 Nota Fiscal Eletrônica - com o devido atesto no verso da nota e com a
discriminação do Programa/ano
 Cópia do cheque (frente e verso)
 Comprovante de pagamento do imposto GPS (INSS)
 Comprovante de pagamento do ISS

Orçamento da empresa 1
Planilha de Pesquisa de Preço de Serviço da empresa 1 (obrigatório quando o recibo for
de serviço)

Orçamento da empresa 2
Planilha de Pesquisa de Preço de serviço...2
Orçamento da empresa 3
Planilha de Pesquisa de Preço de serviço...3

Consolidação de Pesquisa de Preço

Ordem de compra

Ata(s) de critério de seleção de propostas

CD com os documentos que foram digitados na escola (Ex: ofício de encaminhamento,


declaração de regularidade, planilhas de serviço, demonstrativo, termo de doação,
relação de bens adquiridos)

Quando se tratar de pagamentos do Programa Mais Educação, acrescentar os


formulários abaixo, logo após os recibos de compras e serviços:

90
PREFEITURA DE FORTALEZA

- Relatório e recibo mensal de atividades do voluntário


- Cópia do CPF e do RG
- Comprovante de residência do voluntário
Quando se tratar de pagamentos do Programa Mais Cultura nas Escolas, acrescentar:

- Para pagamentos de pessoa física, cópia de RG, CPF e comprovante de


residência.
- Documentos que comprovem a realização da atividade parceira, como fotos,
lista de frequência, atas, etc.
- Planilha orçamentária (modelo semelhante com o PAR do PMDE adaptado).
- Ata registrando como foi a escolha da iniciativa cultural e dos eixos temáticos,
na seleção da iniciativa cultural parceira.

Quando se tratar de pagamentos do Programa Escolas Sustentáveis, acrescentar:

- Registro Fotográfico das obras e reparos realizados, da instalação dos


equipamentos adquiridos e das atividades realizadas.
- Ata de reunião envolvendo a comunidade ao fim do projeto, atestando a
conclusão das obras ou das ações realizadas.

OBS: Formulários disponíveis no site da SME.

As devoluções de recursos, independentemente do fato gerador que lhes deu origem,


deverão ser efetuadas em agência do Banco do Brasil S/A mediante utilização de Guia
de Recolhimento da União (GRU). Todas as devoluções devem ter seus valores
atualizados no site do Tribunal de Contas da União.

Guia de Recolhimento da União - GRU


Unidade gestora: 153173
Gestão: 15253
Código de recolhimento: 18858-1
Número de referência: 212198002

9. SOBRE O PMDE

1 Programa de O Programa de Manutenção e FNDE/MEC - Fundamenta-se o


Manutenção e Desenvolvimento do Ensino FEDERAL presente Convênio
Desenvolvimen (PMDE) foi implantado na rede
to do Ensino –

91
MANUAL DO DIRETOR

PMDE municipal de ensino de Fortaleza nas disposições


em 2001 e atualmente possui contidas: nos arts. 34.
nome e modelo inspirados no
VII, e 70. parágrafo
Programa Dinheiro Direto na
Escola – PDDE, Lei Federal nº único; 74, §1º; 205;
11.947/2009, visando transferir 206, VI; 208, VII;
recursos financeiros do Fundo
212, §3º; 213; 214,
Municipal da Educação – FME
de forma sistemática às escolas III; ADCT. 61, da
municipais de Fortaleza, através Constituição da
dos Conselhos Escolares que são
República; nos arts.
consideradas Unidades
Executoras (UEx) do PMDE. O 15, 70 e 71 da Lei de
Programa de Manutenção e Diretrizes e Bases da
Desenvolvimento do Ensino Educação Nacional nº
(PMDE) tem o propósito de
contribuir para o provimento das 9.394, de 20
necessidades prioritárias das dezembro de 1996;
unidades escolas públicas
municipais de forma a garantir Secretaria Municipal
seu funcionamento e para a de Educação
promoção de melhorias em sua
infraestrutura física e Célula de Gestão de
pedagógica, bem como Programas e Projetos
incentivar a autogestão escolar e
(85) 3459.7010
o exercício da cidadania com a
participação da comunidade no
controle social. O programa tem
por objetivo fornecer o
necessário suporte a todas as
Unidades de Educação Básica do
Sistema Público Municipal de
Ensino de Fortaleza, com a
promoção de ações pertinentes à
manutenção e desenvolvimento
do ensino, a serem realizadas
mediante uma prática de gestão
democrática e com participação
de toda a comunidade escolar no
processo de identificação de
necessidades, priorização de
gastos/investimentos e na
execução transparente dos
recursos financeiros transferidos
às escolas através de seus
Conselhos Escolares.

92
PREFEITURA DE FORTALEZA

9.1 Prestação de contas - Programa de manutenção e desenvolvimento do ensino

Cada prestação de contas dos recursos do PMDE, por parcela, deverá ser composta com
os documentos originais abaixo:

-Ofício de encaminhamento;

-Declaração de Regularidade (Obs: quando a escola for de Tempo Integral, deverá


constar também a assinatura do coordenador administrativo-financeiro);

-Atas (eleição, composição e posse);

-Ata de Prioridades (feita antes da elaboração do PAR);

-Ata de Prestação de Contas (elaborada depois da execução do recurso);

-Nota de Empenho assinada pelo diretor e pelo presidente do Conselho, datada do dia
do crédito do recurso em conta;

-Anexo I – Demonstrativo da Execução da Receita/Despesa;

-Anexo III – Relação de Serviços Executados;

-Termo de Recebimento do Anexo Escolar (Anexo, CEI ou Creche), assinado pelo


coordenador da Unidade de Ensino;

-Extratos da conta corrente (completos: desde o último extrato da prestação anterior até
o mês referente a última despesa);

-Extratos da aplicação (completos: desde o último extrato da prestação anterior até o


mês referente à última despesa);

-Comprovante de devolução - saldo final (cheque e comprovante do depósito);

-Comprovante de devolução - recursos próprios (comprovante do depósito);

Recibos - cada Recibo acompanha os seguintes documentos:

Capa do Recibo;

Nota Fiscal Eletrônica - com o devido atesto no verso da nota e com a discriminação do
Programa/ano/parcela;

Cópia do cheque (frente e verso);

Cópia dos cheques de pagamento dos impostos (frente e verso);

Comprovante de pagamento/guia do imposto do INSS (GPS);

Comprovante de pagamento/guia do imposto ISS (DAM);

93
MANUAL DO DIRETOR

Planilha de Pesquisa de Preço de serviços, quando contratar serviços;

Orçamento da empresa 1;

Certidões da empresa 1 (FGTS, INSS e ISS);

Orçamento da empresa 2;

Certidões da empresa 2 (FGTS, INSS e ISS);

Orçamento da empresa 3;

Certidões da empresa 3 (FGTS, INSS e ISS);

Consolidação de Pesquisa de Preço;

Ordem de Compra/Serviço;

CD com os arquivos dos documentos que foram digitados na escola (ofício, declaração,
anexo, termo de recebimento, capa do recibo, planilha de serviço, consolidação, Ordem
de Compra);

O PAR – Plano de Aplicação de Recursos será inserido na prestação de contas pela


Célula de Prestação de Contas.

Obs.: Formulários disponíveis no site da SME.

10. ASSESSORIA TÉCNICA DE GESTÃO DE LIVROS

A Assessoria Técnica de Gestão de livros – ASSIN/LIVRO tem como objetivo


fornecer apoio e assessoramento às coordenadorias da Secretaria Municipal da
Educação de Fortaleza nos processos de aquisição e distribuição de livros, didáticos
e/ou paradidáticos, assistidos pelos programas governamentais como o Programa
Nacional do Livro Didático – PNLD e o Programa Nacional Biblioteca da Escola –
PNBE, conforme a proposta de educação das escolas municipais de Fortaleza. Esta
assessoria servirá de insumo para a revitalização das Bibliotecas Escolares do município
de Fortaleza, incentivando e participando da aquisição de materiais bibliográficos e
multimeios que irão compor o acervo destas, além de promover oficinas e capacitações
para aos alunos e gestores escolares, trabalhando assim o protagonismo e a autonomia
destes para que o trabalho desenvolvido dentro e/ou fora do espaço físico da Biblioteca
atenda as necessidades e demandas da comunidade escolar a que pertence.

94
PREFEITURA DE FORTALEZA

10.1 Programas do livro

Os principais programas do livro executados pelo Fundo Nacional de


Desenvolvimento da Aprendizagem FNDE em parceria com a Secretaria de Educação
Básica-SEB são o Programa Nacional do Livro Didático – PNLD e o Programa
Nacional de Biblioteca da Escola PNBE.

10.2 Programa Nacional do Livro Didático – PNLD

10.2.1 Quais as Principais características do PNLD?

Todos os alunos do Ensino Fundamental de 1º ao 9º ano e todos os alunos do 1º


ao 3º ano do Ensino Médio matriculados nas escolas públicas participantes são
beneficiados com livros didáticos. São ofertados, ainda, livros didáticos em: BRAILE,
LIBRAS, áudio e MECDAYSE para alunos com necessidades especiais, assim como
livros de todas as classes, da Alfabetização ao Ensino Médio, e para a Educação de
Jovens e Adultos – EJA.

10.2.2 Quais as formas de atendimento do PNLD?

A aquisição dos livros é realizada de forma periódica, de modo a garantir ciclos


regulares trienais e alternados. Os livros deverão ser utilizados pelos alunos por três
anos e a escola deverá desenvolver ações que promovam a conservação e a devolução
dos livros pelos alunos e o remanejamento de livros ociosos para atender à carência de
outras escolas. A escolha dos livros é feita pelos professores, a distribuição é trienal e as
quantidades de acordo com o Censo Escolar.
Havendo carência de livros, a escola pode solicitar a essa Assessoria, via
ofício, e apresentando justificativa, os títulos e a quantidade necessária para atender à
demanda da escola com medidas como, solicitar a Reserva Técnica ou realizar o
Remanejamento serão providenciadas.
No caso de haver sobras de livros a Assessoria precisa ser comunicada, via
ofício, especificados os títulos, as séries e o quantitativo pra que estes livros sejam
remanejados para outras escolas da rede municipal de ensino.
Ao final do período trienal do livro didático, ou seja, quando for concluído o
período de três anos para a utilização deste material, sugere-se a doação dos livros
didáticos para os alunos ao final do 3º ano letivo.

95
MANUAL DO DIRETOR

Sugere-se, ainda, a promoção de ações eficazes para garantir a conservação e a


devolução dos livros didáticos reutilizáveis pelos alunos, inclusive mediante campanhas
de conscientização da comunidade escolar; reposição e complementação anual, de
forma parcial, dos livros reutilizáveis, para substituir aqueles livros que porventura
foram danificados, perdidos e também para cobrir eventuais acréscimos de matrícula; e
reposição de forma integral dos livros consumíveis.

10.3 Como funciona o Programa Nacional de Bibliotecas da Escola – PNBE?

O FNDE distribui para as bibliotecas escolares acervos compostos por obras de


literatura, de referência, de pesquisa e outros materiais relativos ao currículo nas áreas
de conhecimento da educação básica e todas as escolas públicas participantes recebem
acervos que beneficiarão aos alunos da Educação Infantil (creche e pré-escola), Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos e seu atendimento
funciona da seguinte forma: anos pares atendem à Educação Infantil (creche e pré-
escola), anos iniciais do Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos – EJA,
enquanto que nos anos ímpares são atendidas as escolas com matrículas no Ensino
Médio e anos finais do Ensino Fundamental.

10.3.1 Quais as principais características do PNBE?

Além das obras que irão compor o acervo da biblioteca escolar é ofertado ainda
o PBNE do Professor, cujas obras são para apoiar os professores da educação básica
regular e da educação de jovens e adultos na preparação dos planos de ensino e na
aplicação de atividades em sala de aula com os alunos, o PNBE Temático cujo acervo
contempla nove temas que trabalham a especificidade das populações da sociedade
brasileira como, indígena; quilombola; campo; educação de jovens e adultos; direitos
humanos; sustentabilidade socioambiental; educação especial; relações étnicas – raciais
e juventude, e o PNBE Periódicos com revistas pedagógicas para auxiliar o trabalho do
professor da rede pública e do gestor escolar.

10.4 Quais os programas informatizados do FNDE?

O Sistema de Controle e Remanejamento da Reserva Técnica – SISCORT,


permite às escolas visualizarem os livros excedentes nas outras escolas e solicitar o
remanejamento, bem comoa solicitação da Reserva Técnica de livros do FNDE.

96
PREFEITURA DE FORTALEZA

O Sistema de Material Didático - SIMAD – DISTRIBUIÇÃO, possibilita a


visualização dos títulos/quantidade e o acompanhamento da entrega dos livros pelos
Correios.
O Sistema de Material Didático - SIMAD – ESCOLHA, permite que a escola
registre a escolha do livro.

10.5 Como se dá o desfazimento dos livros?

Decorrido o prazo de três anos para a utilização dos livros didáticos pode-se
adotar medidas, a partir da realidade da escola, como a doação destes aos alunos no
final do ano letivo; Estocar parcialmente para reutilização no ano seguinte, caso haja
uma situação emergencial, por exemplo; Podem ser doados para outras escolas públicas
e para entidades filantrópicas para uso pedagógico, e reciclados os livros considerados
inservíveis, ou seja, sem condição de uso devido ao seu estado de conservação, assim
como também os livros servíveis que apesar do bom estado de conservação, não se
enquadram mais na proposta pedagógica e sua vigência do PNLD tenha decorrido os
três anos de vigência. Tanto para reciclagem quanto para doação é necessário,
impreterivelmente, o preenchimento dos respectivos termos, o de doação e reciclagem,
sempre respeitando os critérios da Portaria vigente.

10.6 Sobre a portaria 331/2014-ASSIN/Livro

A Portaria 331/2014- SME de 05 de dezembro de 2014, que estabelece orientações para uso,
conservação e desfazimento dos livros do Programa Nacional do Livro Didático - PNLD está
disponível no Diário Oficial do Município de Fortaleza n° 15.424 de 12 de dezembro de 2014.

11. ASSESSORIA DE ESPORTES

A Assessoria de Esportes da Secretaria Municipal da Educação foi recém-criada com o


intuito de planejar, executar e acompanhar todas as demandas esportivas das escolas,
programas federais, participação em eventos esportivos; propiciar a participação das
escolas em torneios e campeonatos escolares; promover capacitações para os
professores de Educação Física e acompanhar todas as demais situações esportivas que
venham a surgir.

97
MANUAL DO DIRETOR

11.1 Como se dá o processo para adquirir materiais esportivos para as aulas de


Educação Física na escola?

A Assessoria de esportes dispõe de uma lista de alguns materiais pré-


determinados. Assim, o diretor deve consultar essa lista e enviar a requisição do
material esportivo que a escola necessita à Assessoria, através de solicitação via e-mail
direto
(rafael.moreira@sme.fortaleza.ce.gov.br).

A solicitação passará por análise e, sendo aprovada, será encaminhada autorização de


entrega para o almoxarifado, que dará encaminhamento ao processo de entrega.

11.2 Todas as escolas terão acesso à distribuição de materiais?

Sim, com exceção das creches, pois os materiais licitados não se enquadram
nesse público. Existe uma sequência de prioridades para a entrega de materiais, que
estabelece que as escola de 6º ao 9º ano e as escolas de tempo integral têm prioridade
no recebimento dos mesmos.

11.3 Existe a possibilidade de reposição de materiais?

Dependendo da demanda, do material estocado e da análise da Assessoria de Esportes,


pode, sim, ser solicitada reposição de materiais de desgaste rápido.

11.4 Quais as orientações de manuseio e preservação dos materiais esportivos?

O material deve ser preferencialmente conservado em local fechado, e sua


utilização e conservação devem ficar na incumbência do professor de Educação Física,
devendo a utilização desse materialser direta nas aulas de educação física, treinos de
seleções e atividades esportivas orientadas, com a presença de um profissional.

11.5 Em caso de furto, que procedimentos devem ser adotados?

O diretor deve registrar um Boletim de Ocorrência, apresentar cópia à


Assessoria de Esportes, e aguardar análise quanto à possibilidade de reposição de
acordo com os critérios do item sobre a distribuição de materiais.

11.6 Em caso de desgaste e deteriorações do material, que procedimentos devem


ser adotados?

Registrar, através de relatório com foto, o material deteriorado e os motivos,


enviá-lo para a Assessoria de Esportes e esperar a análise da mesma para registro e/ou
possíveis reposições.

98
PREFEITURA DE FORTALEZA

11.7 Sobre eventos esportivos

11.7.1 Quais os procedimentos que a escola deve adotar para preparar eventos
esportivos como intercalasses, olimpíadas e festivais?

O diretor deve submeter o projeto à análise da Assessoria de Esportes

11.7.2 A escola poderá promover eventos esportivos com outras escolas? Como
proceder para a realização dos mesmos?

O diretor deve submeter o projeto à análise da Assessoria de Esportes

11.7.3 Automaticamente todas as escolas participam dos eventos externos


esportivos promovidos pela parceria da Prefeitura com outras entidades?

Os eventos geralmente partem de uma articulação da Assessoria de Esportes -


SME com outras entidades, portanto dependem de critérios para as escolhas das
escolas, que vai variar de acordo com cada evento.

11.7.4 Como se dá a formação dos professores de Educação Física?

Essa ação é planejada pela Assessoria de Esportes e pela Coordenadoria de


Ensino e depende do cronograma, calendário e execução desta.

12. ASSESSORIA DE CULTURA

12.1 Sobre Visitas Culturais

A ação pedagógica desse programa objetiva o crescimento cultural de nossos


estudantes, afinando seu olhar para a riqueza e diversidade das diferentes linguagens
artísticas, manifestações e equipamentos culturais, exercitando suas habilidades de
percepção e reflexão, indispensáveis à leitura de mundo e à ampliação de seu repertório
de referências.

12.2 Sobre Música nas Escolas

A implementação de um sistema de orquestras sinfônicas permitirá o contato e


o aprendizado prático e teórico dos estudantes da rede do universo musical, numa
perspectiva de que esse trabalho também contribua para um maior envolvimento com o
ambiente escolar, refletindo na melhoria do seu aprendizado.

99
MANUAL DO DIRETOR

12.3 Sobre o Dançando na Escola

A implementação de atividades artísticas e formativas em dança em escolas da


rede municipal de ensino, abrangendo os seis Distritos Educacionais, constituindo um
espaço de referência regional para os alunos, objetivando a criação de grupos artísticos
atuantes e desenvolvimento de repertório.

12.4 Sobre os Núcleos de Audiovisual

A formação de Núcleos Audiovisuais capacitará jovens estudantes das escolas


municipais e possibilitará a formação de grupos de produção audiovisual que registrarão
a realidade escolar, assim como do entorno comunitário, numa perspectiva de
dinamização e melhoramento das relações em diversas perspectivas: aluno com aluno,
aluno com escola, aluno com a comunidade e escola com comunidade.
Esses jovens circularão e produzirão peças audiovisuais, cuja essência será a
valorização do estudante em seus diversos níveis de relação, assim contribuindo para
uma efetiva perspectiva de interação com seu ambiente escolar, promovendo um
melhoramento do aprendizado dos conteúdos.

12.5 Sobre Cineclubes Comunitários

O projeto de Cineclube é um instrumento de conscientização e de


democratização dos meios de exibição e de produção cinematográfica, que oferecerá
cinema gratuito, diversificado e integrado a debates e discussões a respeito de temas
variados que perpassam a vida cotidiana da juventude e das famílias do entorno da
comunidade escolar. É também uma forma de ampliar o repertório cultural e a vivência
artística desses jovens e um ponto de interação entre os membros da comunidade,
reunidos pelo mote do lazer e da cultura.
Portanto, o Cineclube não se resume à mera exibição de filmes aleatórios,
entendemos a exibição como ato cultural, instrumento de formação, informação,
socialização e intercâmbio entre os membros da comunidade e entre estes e o mundo.

12.6 Programas Federais

Mais Educação - A Assessoria de Cultura coordena o processo de formação e


acompanhamento das atividades do macrocampo de Cultura, Artes e Educação
Patrimonial.

Mais Cultura - A Assessoria de Cultura coordena o processo de implantação e


acompanhamento das atividades nas escolas selecionadas nesse programa.

100
PREFEITURA DE FORTALEZA

12.7 Perguntas frequentes à assessoria:

Como solicitar visitas culturais para as escolas da rede municipal?

12.7.1 A escola pode solicitar à Assessoria de Cultura o agendamento de visita aos


equipamentos culturais conforme sua preferência.
12.7.2 A escola pode agendar suas visitas culturais/aulas de campo e solicitar à
Assessoria de Cultura o agendamento de ônibus escolares para transporte
dos alunos.
12.7.3 A Assessoria de Cultura apresentará mensalmente as parcerias com
equipamentos culturais da cidade, cinemas e eventos culturais pontuais via e-
mail para diretor/escola.

12.8 Sobre a Abertura do Processo:

Para ambas as opções, a escola deve abrir um processo. Dentro dele deve
constar um ofício, listagem com o nome de todos os alunos e formulário específico
preenchido, disponibilizado pela Assessoria. (Formulário anexo).
O processo deve ser aberto no SPU no protocolo da SME - Secretaria
Municipal da Educação, situada na Av. Desembargador Moreira, 2875 – Dionísio
Torres, nominal a Luciano Bezerra – Assessor Técnico de Cultura da ASSECULT –
Assessoria de Cultura.
O processo deve ser aberto e encaminhado à ASSECULT no mínimo 10 dias
antes da data da atividade.
A Assessoria de Cultura fica no mesmo prédio da SME, no 4º andar.

12.9 Como os alunos deverão participar das atividades?

É importante que em toda atividade extraclasse os alunos estejam devidamente


fardados, identificados com crachá e acompanhados pelos responsáveis da escola e/ou
pelos pais, quando necessário.

12.10 O que caberá à ASSECULT comunicar às escolas?

Para as atividades articuladas pela ASSECULT, será comunicado à escola, com


uma semana de antecedência, o que o evento/atividade disponibilizará (água, lanche,
brinquedos, etc).
A equipe também informará os horários de saída e retorno do transporte.

Importante: Caberá à escola avisar ao Distrito de Educação todas as atividades que


envolvem a Assessoria de Cultura – aula de campo ou visita cultural.

101
MANUAL DO DIRETOR

PARTE II

RECURSOS
HUMANOS

102
PREFEITURA DE FORTALEZA

13. COMISSÃO DE AFASTAMENTO PARA ESTUDO PARA FINS


DE REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

13.1 Quais os documentos que disciplinam o afastamento para estudo de pós-


graduação na rede municipal de ensino de Fortaleza?

Portaria nº 46/2013, publicada no Diário Oficial do Município em


06/03/2013 e Portaria nº 78/2013, publicada no Diário Oficial do Município em
16/04/2013.

13.2 Quem pode requerer o afastamento para estudo de pós-graduação?

Profissionais do Grupo Magistério que possuam carga horária de


200 horas, regularmente lotados, e que tenham sido aprovados nos cursos de
Mestrado ou Doutorado reconhecidos pelo MEC, em universidades brasileiras ou
estrangeiras.

13.3 Como requerer o afastamento?

Os profissionais deverão preencher requerimento acompanhado da


documentação necessária para dar entrada ao processo no protocolo da SME, até 45
dias antes do início do período letivo da rede municipal de ensino de Fortaleza.

13.4 Quando os profissionais podem se afastar de suas atividades?

Mediante autorização expressa do Secretário da Educação, após a divulgação


de seus nomes no sítio da Secretaria Municipal da Educação.

13.5 Quais são os tipos de afastamentos concedidos?

Afastamento parcial: o profissional só pode se afastar de suas atividades


apenas 100 horas para os cursos de Mestrado ou Doutorado realizados dentro do
Município de Fortaleza.

103
MANUAL DO DIRETOR

Afastamento total: o profissional afasta-se totalmente de suas atividades


para os cursos de Mestrado ou Doutorado realizados fora do Município de Fortaleza
e/ou no Exterior.

13.6 Agentes administrativos podem requerer o afastamento?

Segundo o art. 88, cap. IV, do Estatuto do Servidor Público Municipal,


poderá ser autorizado o afastamento de até duas horas diárias ao servidor que
frequente curso regular de 1º grau, 2º grau e ou de nível superior, a critério da
Administração.

14.EQUIPE DE DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA - CEFORP

1. 14.1 O que compete à Equipe de Desenvolvimento de Carreira?

À Equipe de Desenvolvimento de Carreira compete coordenar, acompanhar e controlar as


atividades pertinentes ao Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) do Município de
Fortaleza para o Núcleo de Atividades Específicas da Educação e Núcleo de Apoio à
Docência.

14.2 Quais os cargos que compõem o Núcleo de Atividades Específicas da Educação?


NÚCLEO DE ATIVIDADES ESPECÍFICAS DA EDUCAÇÃO
CARGOS OBS
Professor de área específica
Professor pedagogo
Professor
Consultor pedagógico Extinto quando vagar
Orientador Educacional Extinto quando vagar
Pedagogo Extinto quando vagar
Planejador Educacional Extinto quando vagar
Supervisor escolar Extinto quando vagar
Técnico em Educação Extinto quando vagar
Consultor Pedagógico Extinto quando vagar
Técnico em Educação Física Extinto quando vagar

104
PREFEITURA DE FORTALEZA

Inspetor Escolar Extinto quando vagar

14.3 Quais os cargos que compõem o Núcleo de Atividades de Apoio à Docência?

NÚCLEO DE ATIVIDADES DE APOIO À DOCÊNCIA

Grupo Ocupacional Cargos Obs.

Professor de Educação Física Extinto quando


vagar
Operacional
Auxiliar de educação Extinto quando
vagar

Secretário de Unidade
Escolar
Tático

14.4 Quais as formas de desenvolvimento de carreira do Núcleo de Atividades


Específicas da Educação?

 Promoção por Titulação;


 Progressão por Tempo de Serviço;
 Progressão por Qualificação

14.5 O que é Promoção por Titulação?


A Promoção por Titulação é a mudança de estágio de carreira, dentro do mesmo nível de
classificação, conservando o mesmo cargo/função e mantendo a mesma referência ocupada
anteriormente. (Capítulo VI, Seção I, subseção III, art. 20, Lei nº 9.249/2007);
A promoção somente será concedida mediante a apresentação de titulação obtida em
instituição credenciada pelo Ministério da Educação e/ou Conselho de Educação, quando
for o caso. Os servidores em estágio probatório farão jus à promoção; (Capítulo VI, Seção
I, subseção III, art. 21, Lei nº 9.249/2007);
A Promoção por Titulação será concedida no prazo máximo de 90 dias contados a partir da
data do requerimento, com efeito retroativo a esta data.

105
MANUAL DO DIRETOR

14.6 Quais os documentos necessários para Promoção por Titulação?


 Ato de Cedência/ Cessão (à Disposição) publicado no Diário Oficial de Fortaleza (se
for o caso);
 Ato de Redução de Carga Horária publicado no Diário Oficial de Fortaleza (se for o
caso);
 Certificado de Especialização ou Diploma de Mestrado ou Doutorado ou de
Graduação;
 Ato de nomeação publicado no DOM;
 Cópia de RG e CPF ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH- vulgo carteira de motorista);
 Último contracheque;
 Declaração de lotação da(s) unidade(s) de trabalho onde está lotado;
 Requerimento apresentado pelo Setor de Protocolo com a solicitação de Promoção por
Titulação.
OBS. Apresentar as cópias juntamente com os originais no ato do requerimento, para dar
fé.

14.7 Onde é feita a solicitação da Promoção por Titulação e como acompanhar o


processo?

A solicitação é feita no protocolo da Secretaria Municipal de Educação – SME e o


servidor a acompanhará no sítio http://spuevolução.fortaleza.ce.gov.br/totem.

14.8 O que é Progressão por Tempo de Serviço?


A Progressão por Tempo de Serviço é a passagem do servidor de um padrão de
vencimento para o imediatamente superior, dentro do mesmo nível de classificação e
estágio de carreira a que pertence. (Capítulo VI, seção I, subseção I, art. 13, Lei nº
9249/2007).
Haverá Progressão por Tempo de Serviço a cada 24 meses e será levado em
consideração o tempo de efetivo exercício prestado ao Município de Fortaleza. Os
servidores em estágio probatório não fazem jus a este benefício. (Capítulo VI, seção I,
subseção I, art. 14 e 15, Lei nº 9249/2007).
14.9 O que pode ser considerado efetivo exercício?
Considera-se efetivo exercício o tempo de permanência do servidor sem afastamento do
cargo/função, salvo os casos previstos no art. 45 da Lei nº 6.794/90, bem como para
exercer mandato em atividades de representação sindical e as demais exceções previstas em
lei. (Capítulo VI, seção I, subseção I, art. 16, Lei nº 9249/2007).

106
PREFEITURA DE FORTALEZA

14.10 Quais os afastamentos considerados de efetivo exercício?


Conforme art. 45, Lei 6.794/90:
I – férias;
II – casamento, até oito dias corridos;
III – luto até cinco dias corridos, por falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta,
padrasto, filhos, enteados, irmãos, genros, noras, avós, sogro e sogra;
IV – nascimento de filho, até cinco dias corridos;
V – exercício de cargo em comissão ou equivalente em órgãos ou entidades dos Poderes da
União, Estados, Municípios ou Distrito Federal, quando legalmente autorizado;
VI – convocação para o Serviço Militar;
VII – júri e outros serviços obrigatórios por Lei;
VIII – estudo em outro Município, Estado ou País, quando legalmente autorizado;
IX – licença:
 À maternidade, à adotante e à paternidade;
 Para tratamento de saúde;
 Por motivo de doença em pessoa da família;
 Para o desempenho de mandato eletivo;
 Prêmio.

14.11 De que forma se dá o processo de Progressão por Tempo de Serviço?
A equipe de Desenvolvimento de Carreira fará levantamento da situação funcional dos
servidores, no biênio correspondente à concessão da progressão e encaminhará o resultado
final para a Coordenadoria Jurídica/SME para elaboração e publicação do ato de concessão,
para implantação na folha de pagamento.

14.12 O que é Progressão por Qualificação?


A Progressão por Qualificação é a passagem do servidor de um padrão de vencimento para
o imediatamente superior, dentro do mesmo nível de classificação e estágio de carreira a
que pertence. (Capítulo VI, seção I, subseção II, art.17, Lei nº 9249/2007).

14.13 Como se dá a Progressão por Qualificação?


Acontece a cada 24 meses de efetivo exercício. O servidor em estágio probatório não faz

107
MANUAL DO DIRETOR

jus a este benefício. (capítulo VI, seção I, subseção II art.17, Lei nº 9249/2007)

O servidor faz a solicitação no sítio da SME, imprime três vias do relatório e anexa a cópia
dos cursos registrados e o DOM do estágio probatório.

O servidor entrega na sua escola as vias impressas do relatório com as cópias anexadas,
juntamente com os documentos originais para serem autenticados pelo Diretor.

O diretor da escola recebe e autentica os documentos, entregando uma via ao servidor


carimbada, datada e assinada como recebido, devolvendo os originais ao portador.

O diretor da escola, ou o seu representante legal, entrega as duas vias, juntamente com as
cópias já autenticadas, à Célula de Política de Formação de Pessoas da CGP, recebendo
comprovante de entrega , carimbado, assinado e datado.

A equipe recebe a via do diretor juntamente com as cópias já autenticadas, conferindo os


cursos com o registro online e observando a correlação dos cursos com o cargo/função
ocupado.

Após a análise dos recursos será encaminhado à COJUR – SME o resultado final dos
trabalhos para elaboração do ato de concessão

Implantação na Folha de Pagamento pela Célula de Pagamentos e Benefícios

14.14 Quais os documentos necessários para Progressão por Qualificação?


Três vias dos relatórios de inscrição disponíveis online, sendo uma via para o
diretor da escola na qual trabalha e duas vias para análise e parecer da Equipe de
Desenvolvimento de Carreira/CEFORP;

Cópia do(s) certificado(s) de cursos correlatos com o cargo/função ocupado, com


carga horária mínima de 180 horas. Para fins da soma da carga horária mínima referida,
será permitida a apresentação de certificados com quarenta 40 horas mínimas. Os cursos

108
PREFEITURA DE FORTALEZA

devem ter sidos realizados nos últimos cinco anos, contados a partir do biênio de concessão
da progressão;

Ata(s) de Eleição e posse de participação, nos últimos cinco anos, contados a


partir da concessão, como membro do Conselho Escolar com equivalência de 30 horas para
cada ano;

Cópia do ato de estabilidade publicado no Diário Oficial do Município;

OBS: Apresentar as cópias juntamente com os originais no ato da entrega da


documentação ao Diretor da escola para dar fé.

14.15 Quais as formas de desenvolvimento do núcleo de apoio à docência?

 Progressão por tempo de Serviço;

 Promoção por Capacitação;

 Incentivo de Titulação

14.16 De que forma se dá o processo de progressão por tempo de serviço?


A equipe de Desenvolvimento de Carreira fará Levantamento da situação
funcional dos servidores, no biênio correspondente à concessão da progressão e encaminha
o resultado final para a Coordenadoria Jurídica – SME para elaboração e publicação do ato
de concessão, que será implantado na folha de pagamento.

14.17 O que é promoção por capacitação?


A promoção por capacitação é a mudança do estágio de carreira e padrão de
vencimento conservando o mesmo cargo/função e nível de classificação (Capítulo VI,
seção II, subseção II, art.17, Lei nº 9249/2007).
A promoção por capacitação ocorrerá a cada 36 meses.

14.18 Quais os documentos necessários para promoção por capacitação?


Três vias dos relatórios de inscrição via online, sendo uma via para o Diretor da
escola a qual trabalha e duas vias para a equipe de análise e parecer da CGP;

Cópias do(s) certificado(s) de cursos correlatos com o cargo/função ocupado. Para


fins da soma da carga horária mínima exigida, será permitida a apresentação de certificados
com 40 horas mínimas e/ou 20 horas mínimas, se curso realizado pela Prefeitura Municipal
de Fortaleza.

109
MANUAL DO DIRETOR

Os cursos devem ter sidos realizados nos últimos cinco anos, contados a partir do
Triênio de concessão da promoção;

OBS: Apresentar as cópias juntamente com os originais no ato da entrega da


documentação ao Diretor da escola para dar fé.

14.19 O que é incentivo de titulação?


O incentivo de titulação é exclusivamente para os servidores desse núcleo.
(Capítulo VIII, art. 33, Lei 9249/2007)

14.20 Quais os documentos necessários para a concessão do incentivo de titulação?


Certificado ou título em curso que mantenha correlação direta com o ambiente de
especialidade educação, grupo ocupacional, e com o cargo/função ao qual pertença,
reconhecidos pelo Ministério da Educação e ou Conselhos de Educação do Município e do
Estado quando for o caso.

Ato de nomeação publicado no DOM;

Cópia de RG e CPF ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH - vulgo carteira de


motorista);

Último contracheque;

Declaração de lotação da(s) unidade(s) de trabalho onde está lotado.

Requerimento apresentado pelo Setor de Protocolo com a solicitação de Incentivo


de Titulação.

OBS. Serão considerados apenas os títulos e/ou certificados relativos ao grau de


educação formal que exceda ao exigido pelo cargo/função. (Capítulo VIII, Art.33, Lei
9249/2007).

OBS. O incentivo de titulação será incorporado aos proventos, desde que o


servidor o tenha percebido por um período superior a 60 meses ininterruptos ou 84 meses
intercalados. ( Capítulo VIII, Art. 33, Lei 9249/2007).

14.21 Onde é feita a solicitação do incentivo de titulação e como acompanhar o


processo?

A solicitação é feita no protocolo da Secretaria Municipal de Educação – SME e o


servidor a acompanhará no sítio http://spuevolução.fortaleza.ce.gov.br/totem

110
PREFEITURA DE FORTALEZA

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
 Estatuto do Servidor Público Municipal de Fortaleza – Lei nº 6.794, de 27/12/1990;
 Estatuto do Magistério do Município de Fortaleza – Lei nº 5.895, de 13/11/1984;
Plano de Cargos e Carreiras do Município de Fortaleza para Educação – Lei nº 9.249, de
10/07/2007.

15. SOBRE DISPOSIÇÃO E CESSÃO

15.1 Qual a diferença entre cessão e disposição perante o Decreto Municipal n°


13.436, de 11 de novembro de 2014?

De acordo com a legislação aludida, cessão é o ato autorizativo para o


exercício de cargo em comissão, função de confiança, prestação de serviço ou
atendimento a situações previstas em leis específicas, em outro órgão ou entidade dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios ou, ainda, na
Câmara Municipal de Fortaleza, sem alteração da lotação no órgão de origem.

15.2 O servidor que ainda não cumpriu o estágio probatório poderá ser cedido ou
ter sua disposição concedida?

Poderá ser autorizada, desde que devidamente justificada, a cessão ou


disposição de servidor público que ainda não cumpriu o estágio probatório, contudo,
este ficará suspenso até o retorno do servidor às suas atividades em seu órgão de
origem.

111
MANUAL DO DIRETOR

É importante ressaltar que a disposição não será concedida ao servidor público


que ainda não cumpriu o estágio probatório, para outro órgão ou entidade do Poder
Executivo Municipal, quando para o exercício das mesmas atividades do seu cargo
efetivo.

15.3 O servidor em estágio probatório poderá obter autorização de afastamento


para trato de interesse particular?
Pela dicção dos artigos 83 a 87 da Lei n° 6.794, de 27 de dezembro de 1990,
Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Fortaleza, depois de três anos de efetivo
exercício, o servidor poderá obter autorização para afastar-se totalmente de suas funções
para cuidar de interesses particulares, sem remuneração, por período não superior a 10
anos, consecutivos ou não.

15.4 O afastamento para trato de interesse particular tem natureza discricionária?


Da norma jurídica que prevê o afastamento para o trato de interesse particular,
por força do vernáculo “poderá”, se extrai que tal afastamento se insere no campo da
discricionariedade, cabendo ao gestor tomar por base a conveniência, a oportunidade e o
interesse público.

15.5 Após a autorização do afastamento para trato de interesse particular, poderá


o servidor retornar às suas atividades funcionais?
De acordo com o artigo 87 do Estatuto supracitado, o servidor poderá a
qualquer tempo reassumir o exercício, desistindo da autorização. Desta forma, é
necessária a publicação do Ato que concede o retorno às suas atividades.

16 SOBRE LOTAÇÃO E AFINS

16.1 Como se dá o processo de lotação dos professores nas escolas?

Para realizar a lotação é preciso seguir os seguintes passos:

a) Preencha o quadro a seguir com o nome do professor e o horário em que deverá


ser lotado com regência e sem regência. Preenchido, o quadro lhe dará um
panorama resumido da carga horária que deverá ser lotada, da que realmente se
efetivou e se remanesceu carga horária ociosa.

Quadro resumo da lotação do professor

112
PREFEITURA DE FORTALEZA

Nome do Horário Horas de Horas Horas de Carga Carga


professor de regência sem lotação horária horária
trabalho regência efetivadas em outra ociosa
escola

b) Depois, organize seu mapa de turmas por turno, conforme a organização da tabela do Anexo I
-Simulação de uma Escola.

c)É importante também organizar o horário semanal, para que não haja choque de horário entre
os professores PRB e os de Educação Física. A seguir, um exemplo de planilha para
organização desse horário:
Turma do 1º Ano A Turno manhã

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Turma do INFANTIL I Ano A Turno INTEGRAL

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

d) Depois de tudo preenchido, retorne ao “Quadro resumo da lotação do professor”,


apresentado na letra “a”, e faça o checklist da carga horária efetivamente lotada
do professor. Se houver horário remanescente, anote na coluna de carga horária
ociosa.
e) Apresente essa tabela com carga horária ociosa na reunião de pólo para tentar
organizar a lotação desse professor em escolas próximas, de preferência do
mesmo pólo.
f) Nos casos em que a carga horária ociosa for pequena e não for possível o
deslocamento em tempo hábil do professor, este deverá ser lotado como apoio
pedagógico.

113
MANUAL DO DIRETOR

g) Esgotadas as possiblidades acima, o sistema SGA permitirá lotar de uma até


duas horas semanais em apoio pedagógico. Tal procedimento deverá ser
autorizado e realizado pelo Distrito e/ou COGEP.
h) O apoio pedagógico será dirigido a atividades com interação com o aluno,
podendo ser utilizado para: reforço, substituições eventuais de faltas de
professor, entre outras atividades definidas de acordo com o núcleo gestor.
i) Orientamos que não efetivem qualquer mudança na lotação do professor
divergente do que foi encaminhado pelo Distrito ou pela COGEP, através do
memorando, garantindo, assim, que no sistema SGA o registro esteja igual à
realidade da Escola. Caso haja necessidade de qualquer alteração no decorrer do
ano letivo, esta deve ser feita somente pelo Distrito ou COGEP quando será
gerado um novo memorando com as devidas alterações no sistema.

16.2 ORIENTAÇÃO PARA A LOTAÇÃO DE PROFESSORES


SUBSTITUTOS

Antes de iniciar a lotação dos professores substitutos para o ano letivo de 2015, orientamos
alguns procedimentos a serem cumpridos:

 Para as lotações com data fim em 09/01/2015, a escola deverá indicar ao Distrito de
Educação, até 29/12/2014, a relação de professores que suprirão os déficits de carga
horária e recuperação do aluno, bem como os que atenderão aos CEIs. A data inicial da
lotação será 10/01/2015 e a data final 22/01/2015, conforme anexo II;
 A escola que não dispõe de professor suficiente para atender à demanda acima, deverá
listar as carências até 29/12/2104, para que o Distrito reordene os professores de modo a
garantir o cumprimento do ano letivo de 2014;
 Quanto aos demais professores substitutos que não irão suprir as necessidades acima
mencionadas, cabe à escola encaminhá-los aos Distritos de Educação para eventuais
lotações durante o período de 10/01/2015 a 22/01/2015, de acordo com as necessidades;

A lotação do professor substituto na Educação Infantil, Ensino Fundamental I e EJA seguirá


as mesmas orientações do professor efetivo, e será determinada pela necessidade da rede,
observados os limites de lotação mínima de regência de 20 horas mensais e máxima de 135
horas.

A escola deverá encaminhar aos Distritos de Educação uma lotação prévia dos professores
substitutos que irão iniciar o ano letivo de 2015.

Sobre isso consulte o Manual de Lotação disponível no site da SME

16.3 Ao solicitar exoneração via processo, o professor poderá ausentar-se da escola


ou deverá aguardar publicação do ato no D.O.M?

O professor, ao solicitar exoneração via processo, e após comunicar à direção


da escola, poderá ausentar-se imediatamente.

114
PREFEITURA DE FORTALEZA

16.4 Quando o professor apenas informa por telefone que está de L.T.S ou
simplesmente a escola não consegue manter nenhum contato com o mesmo, qual o
procedimento?

Recebendo a comunicação por telefone o diretor pode fazer o registro no SGA.


Sendo atestado de até três dias o professor tem por obrigação apresentar o atestado
médico quando retornar.

16.5 O professor deu entrada no processo para trato de interesse particular e antes
de o processo ser deferido ausentou-se da escola, o que fazer nessa situação?

Neste caso o diretor deverá informar através de ofício ao Distrito de Educação,


que por sua vez deverá abrir processo e encaminhar à Coordenadoria de Gestão de
Pessoas, que tomará as devidas providências quanto à situação do professor.

16.6 Quantos dias o servidor tem direito nas situações abaixo?

- paternidade – são 10 dias ( conforme lei orgânica do município)

- nascimento de filho – até três dias;

- casamento – até oito dias;

- luto – até oito dias (para o grupo operacional magistério), por falecimento de
cônjuge, ou companheiro, pais, parentes consanguíneos ou afins, até 2º grau,
inclusive madrasta, padrasto e pais adotivos; para os demais servidores cinco
dias.

16.7 Quem tem direito a receber a gratificação de permanência em serviço e


regência de classe?

Profissionais lotados na escola, diretor, vice-diretor, coordenador, supervisor e


orientador educacional; servidores do magistério lotados na SME/Distrito. Professores
readaptados lotados na SME/Distrito. Professor (lotado na escola), apoio a gestão e
professor readaptado.

17. SOBRE LICENÇAS MÉDICAS

17.1 A declaração deverá ser aceita como se fosse atestado médico?

A declaração médica poderá ser aceita como justificativa de falta tanto quanto
o atestado médico.

115
MANUAL DO DIRETOR

17.2 Como fazer para tirar a licença maternidade?

A servidora, ou responsável, deverá comparecer à COGEP de posse do


atestado médico, certidão de nascimento e contracheque para os encaminhamentos
necessários.

17.3 A partir de quantos dias de atestado o servidor deverá comparecer à perícia


médica do IPM para tirar licença?

A partir de quatro dias de atestado. Até três dias o servidor apenas apresenta ao
seu chefe imediato quando do seu retorno ao trabalho.

17.4 Quantas faltas por atestado ou declaração médica o servidor tem direito por
mês?

Até três faltas.

17.5 Para realizar tratamento psiquiátrico ou fonoaudiológico, como o servidor


deve proceder?

Conforme a portaria 295/2013, o servidor deverá agendar seu tratamento para horários
que não coincidam com seu horário de trabalho. Não existe liberação por parte da Junta
Médica do IPM para realização desses tratamentos.

17.6 Poderá o servidor tirar licença para tratamento de saúde mesmo sem estar
lotado?

Não. O servidor deve estar devidamente lotado para tirar uma licença médica.

18. SOBRE FREQUÊNCIA

18.1 Qual o procedimento para o preenchimento do Consolidado em caso de folga


do T.R.E?

Não coloca código e subtrai os dias do total da frequência geral.

18.2 O mapa de aulas recuperadas e a recuperar inclui professor substituto?

Somente efetivos.

18.3 A falta em dia de planejamento entra no mapa de aulas a recuperar?

Sim.

18.4 Licença paternidade: qual o registro de dias no consolidado de frequência?

Registro de 10 dias, de acordo com a Lei Orgânica do Município.

116
PREFEITURA DE FORTALEZA

18.5 No caso de registro de um código indevido no professor, ou esquecimento de


algum dado no verso da frequência, como proceder?

Apresentar somente a folha retificada para ser substituída.

18.6 Professor substituto quando falta

Coloca o código 107 e a aula a recuperar no verso da frequência.

18.7 Professor substituto tem direito a férias ou a recesso?

Somente recesso.

18.8 Com relação ao Plano anual de férias, quais os servidores que devem entrar
na planilha?

Diretor, vice-diretor, agente administrativo, vigia, merendeira, coordenador pedagógico,


supervisores e orientadores escolares.

18.9 No caso de o professor estar à disposição, como proceder para pedir o


recebimento das férias?

Dirigir-se à COGEP para preencher o formulário de concessão de férias, trazendo o


ofício do chefe imediato liberando-o.

18.10 Quais documentos devem ser anexados ao consolidado de frequência?

Liberação de licença prêmio, afastamento para aposentadoria, frequência tribunal do


júri, ofício de folgas do T.R.E, mapa de aulas a recuperar e recuperadas.

19. SOBRE AS FÉRIAS DO NÚCLEO GESTOR

19.1 Orientação sobre férias da equipe gestora

A equipe gestora composta pelo diretor, vice-diretor, coordenador pedagógico


e secretário escolar fazem jus a 30 dias de férias regulamentares conforme o disposto na
Lei nº 5.895, de 13 de novembro de 1984, Capítulo II, seção IV, Art. 113, §2°. Orienta-
se que sejam tirados 15 dias em janeiro e 15 dias em julho, para todos os cargos
comissionados: secretário, diretor e coordenador, como também os terceirizados.

117
MANUAL DO DIRETOR

19.2 Recesso Escolar

Cabe à respectiva chefia imediata organizar, anualmente, a escala de férias, de


acordo com a necessidade e conveniência do serviço, observados os dispositivos legais,
com a relação nominal de todos os servidores.
Assim, considerando a necessidade de se assegurar o funcionamento das
escolas públicas nos dia úteis, indicamos que as escolas da rede pública municipal de
Fortaleza deverão funcionar em todos os dias úteis, para garantir o atendimento aos seus
usuários e à comunidade escolar em geral.
O diretor de escola deverá organizar escala de trabalho do pessoal técnico-
administrativo, de modo a garantir a presença de pelo menos um servidor da direção da
escola, um da secretaria e mais um de apoio escolar, para atendimento ao público no
período de recesso escolar de julho e no compreendido entre o Natal e o dia 1º de
janeiro do ano subsequente.
Sugerimos o modelo de Escala a seguir:

Escola: _________________________________________________ Distrito de


Educação: ____
NOME CARGO FUNÇÃO PERÍODO HORÁRIOS/TURNOS
DE
RECESSO

118
PREFEITURA DE FORTALEZA

PARTE III

ADMNISTRATIVO

119
MANUAL DO DIRETOR

20. SOBRE MATRÍCULAS

20.1 Como se dá o processo de matrícula nas unidades escolares da rede municipal


de ensino de Fortaleza?

O Sistema Municipal de Ensino é responsável por garantir prioritariamente a Educação


Infantil, o Ensino Fundamental e a Educação de Jovens e Adultos. Para ingressar na
rede municipal de ensino de Fortaleza, faz-se necessária a matrícula do cidadão no
Sistema de Gestão Acadêmica – SGA.

20.2 Qual o procedimentos para o processo de matrícula de novos alunos?

A matrícula de novatos acontece em todas as unidades escolares do Sistema


Municipal de Ensino, possibilitando ao aluno deslocar-se para a unidade mais próxima
de sua residência.
A matrícula de novatos, assim como as demais etapas, é efetivada via internet.
Caso a escola não esteja devidamente equipada, utiliza-se recurso tecnológico da escola
mais próxima ou do Distrito de Educação.

Para tanto, cada unidade escolar possui login e senha com os quais atualiza os
dados referentes à situação escolar de seus alunos, com limitações pré-definidas.
A compreensão do processo de matrícula de novos alunos, e a atenção ao passo a
passo, são importantíssimas para o sucesso da matrícula.

20.3 Acolhida

Todos que trabalham na escola, do porteiro ao diretor, devem estar


envolvidos e preparados para o momento da matrícula. A acolhida, a orientação
correta e a organização da escola são algumas das atitudes que fazem diferença e
asseguram o bom andamento do processo.

 Para evitar a formação de filas, a escola deve disponibilizar aos pais e/ou
responsáveis um local agradável e confortável de espera.
 O preenchimento das vagas deve ser feito exclusivamente por ordem de
chegada, podendo a escola distribuir senhas para a organização do atendimento à
população.
 O gestor da escola deve disponibilizar funcionários que conheçam a
documentação necessária à matrícula e que, sobretudo, sejam atentos,
concentrados e gentis no atendimento ao público.

20.4 Como se dá o treinamento de matrícula?

Para a realização do processo de matrícula, secretários escolares, coordenadores de


CEI’s e de Creches conveniadas, agentes administrativos, diretores das unidades
escolares, superintendentes e equipes técnicas e de apoio dos Distritos de Educação e da
SME, devem participar de um treinamento no âmbito do Sistema de Gestão Acadêmica

120
PREFEITURA DE FORTALEZA

(SGA), relativo ao acesso ao sistema, cadastro de matrícula, movimentação de aluno,


atualização de dados, remanejamento externo (dos alunos que irão ingressar na rede
estadual), projeção do mapa de classe, remanejamento intrarrede (dentre as escolas
municipais), inclusão de estudantes com deficiência, etc.

20.5 Como se dá a confirmação de veteranos/remanejamento intrarrede/


transferência escolar?

Na medida em que cada escola faz a confirmação das matrículas dos alunos que
nela permanecerão, realiza também as devidas correções das informações no Sistema de
Gestão Acadêmica - SGA, atualizando os transferidos e evadidos da sua unidade escolar
para o ano letivo que irá iniciar.
O aluno confirmado não poderá mudar de escola no momento da matrícula de
novatos, pois o Sistema irá bloquear aquele que já estiver matriculado. Sua transferência
é realizada na fase dos ajustes, levando o documento (declaração) para a escola de
destino.
A Secretaria Municipal da Educação tem desenvolvido um redimensionamento na
rede, priorizando a continuidade na oferta das modalidades nas unidades escolares. Os
Distritos de Educação realizam um planejamento de demanda, dividindo as escolas por
polos de proximidade. Com base nesse estudo, as unidades escolares realizam o
remanejamento intrarrede, encaminhando os alunos para as unidades mais próximas, de
forma que todos tenham sua confirmação de matrícula assegurada. Este processo de
remanejamento intrarrede (transferência interna), é um processo simples, tendo em vista
que o aluno estará sendo transferido à outra unidade escolar por inciativa do próprio
Distrito de Educação, que organizará este fluxo. A conclusão desse processo de
remanejamento se efetivará após o envio da listagem dos alunos da escola de origem
para a escola destino que, de posse desta documentação, confirmará todos os alunos no
Sistema de Gerenciamento Acadêmico- SGA

No caso da transferência escolar, em que o aluno está vindo de outra rede de


ensino, o responsável deverá levar a declaração da escola anterior informando o ano que
está sendo cursado. Na declaração deve constar a observação de que o documento de
transferência será emitido no prazo de até 30 dias. Com a declaração, o aluno já poderá
ser matriculado.

O mapa de ofertas de vagas estará disponível no SGA, assim que os


procedimentos forem concluídos. De posse dos dados, a SME disponibiliza em seu site
a quantidade de vagas por escola e por ano para os novos alunos e publica na imprensa
local para conhecimento de toda a população de Fortaleza.

20.6 Como se dá a enturmação ?

O número de alunos (as) por idade e ano obedece ao que se segue:

Nº MÁXIMO DE NÚMERO MÁXIMO Nº MÁXIMO DE

121
MANUAL DO DIRETOR

ANO ALUNOS POR IDADE PRÓPRIA DE ALUNOS COM ALUNOS POR


TURMA INCLUSÃO NA TURMA COM
TURMA INCLUSÃO

Infantil I 16 01 ano 2 12

Infantil II 20 02 anos 2 16

Infantil III 20 03 anos 2 16

Infantil IV 20 04 anos 2 16

Infantil V 20 05 anos 2 16

1º 20 06 anos 2 16

2º 25 07 anos 2 21

3º 30 08 anos 2 26

4º 30 09 anos 2 26

5º 30 10 anos 2 26

6º 35 11 anos 2 31

7º 35 12 anos 2 31

8º 35 13 anos 2 31

9º 35 14 anos 2 31

EJA I 25 A partir de 15 anos 2 21

EJA II 30 A partir de 15 anos 2 26

EJA III 30 A partir de 15 anos 2 26

EJA IV 35 A partir de 15 anos 2 31

EJA V 35 A partir de 15 anos 2 31

20.7 Qual o setor responsável pela matrícula na Secretaria Municipal da


Educação?

A Célula de Pesquisa, Informações e Dados Educacionais da COPLAN.


Nos Distritos de Educação temos equipe de atendimento, contatos abaixo:

DE I: 3459 6736
DE II: 3241 4851/4854

122
PREFEITURA DE FORTALEZA

DE III: 3214 5277


DE IV: 3459 7031
DE V: 3105 3076
DE VI: 3472 4073

20.8 Realização do censo escolar das escolas da rede municipal de ensino de


Fortaleza

20.8.1 O que é o censo escolar?

O Censo Escolar é um levantamento de dados estatístico-educacionais de


âmbito nacional realizado todos os anos e coordenado pelo INEP/MEC. Ele é feito com
a colaboração das secretarias estaduais e municipais de Educação e com a participação
de todas as escolas públicas e privadas do país. Tem como data de referência para a
coleta dos dados a última quarta-feira do mês de maio.
O Censo Escolar é considerado o mais completo levantamento estatístico
sobre a educação básica do Brasil. Os dados coletados são utilizados como subsídio
para o planejamento e definição das políticas educacionais desenvolvidas pelo
Ministério da Educação, bem como para o repasse dos recursos destinados às escolas.
Trata-se do principal instrumento de coleta de informações da educação básica,
que abrange as suas diferentes etapas e modalidades: ensino regular (Educação Infantil e
Ensinos Fundamental e Médio), Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos
(EJA). O Censo Escolar coleta dados sobre estabelecimentos, matrículas, funções
docentes, movimento e rendimento escolar.

20.8.2 Importância

As informações do Censo Escolar são utilizadas para traçar um panorama


nacional da educação básica e servem de referência para a formulação de políticas
públicas e execução de programas na área da educação, incluindo os de transferência de
recursos públicos como merenda e transporte escolar, distribuição de livros e uniformes,
implantação de bibliotecas, instalação de energia elétrica, Dinheiro Direto na Escola e
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (FUNDEB).
Além disso, os resultados obtidos no Censo Escolar sobre o rendimento
(aprovação e reprovação) e movimento (abandono) escolar dos alunos do ensino
Fundamental e Médio, juntamente com outras avaliações do INEP (SAEB e Prova
Brasil), são utilizados para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

123
MANUAL DO DIRETOR

(IDEB), indicador que serve de referência para as metas do Plano de Desenvolvimento


da Educação (PDE), do Ministério da Educação.

20.8.3 Como preencher?

O preenchimento do Censo Escolar é feito através de uma plataforma chamada


Educacenso. O usuário obtém um perfil de acesso na Secretaria Municipal da
Educação/COPLAN e, de posse do login e senha, acessa ao Sistema Educacenso.
O site de acesso é www.educacenso.inep.gov.br.
Maiores informações encontram-se no Caderno de Instruções do Censo
Escolar, acessando a área de download da SME, e baixando o arquivo em PDF.

20.8.4 Treinamento anual

Para a realização do censo realiza-se anualmente dois treinamentos no âmbito


da SME. O primeiro refere-se a situação de matrícula e dados gerais da escola. O
segundo trata da situação do aluno (rendimento escolar). São envolvidos nesse processo
os secretários escolares e agentes administrativos, superintendentes e equipes técnica e
de apoio dos Distritos de Educação e da SME.

20.8.5 Qual o setor responsável pelo censo escolar na Secretaria Municipal


da Educação?

A Célula de Pesquisa, Informações e Dados Educacionais da COPLAN.


Nos Distritos de Educação temos equipe de atendimento, contatos abaixo:

DE I: 3459 6736
DE II: 3241 4851 / 4854
DE III: 3214 5277
DE IV: 3459 7031
DE V: 3105 3076
DE VI: 3472 4073

124
PREFEITURA DE FORTALEZA

21. ACOMPANHAMENTO E REGISTRO DA FREQUÊNCIA


ESCOLAR DOS ALUNOS BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA
BOLSA FAMÍLIA NO SISTEMA PRESENÇA/MEC

21.1 Competências da Secretaria Municipal da Educação e das suas escolas

Dentre os objetivos do Programa Bolsa Família – PBF está a promoção do


acesso dos seus beneficiários aos direitos sociais básicos de saúde e de educação.
Na condicionalidade da educação, a inclusão das crianças e jovens no sistema
escolar constitui-se condição para que as famílias possam receber o benefício
financeiro. Compete à Secretaria Municipal da Educação o dever legal de acompanhar e
informar ao governo federal a frequência escolar dos alunos beneficiários no âmbito do
município.
Em Fortaleza, a condicionalidade da educação acompanha 225.065 crianças e
adolescentes beneficiários, através da frequência escolar. Deste total, 94.920 são alunos
matriculados na rede municipal de ensino².
Conforme o art. 4º da Portaria Interministerial MEC/MDS nº 3.789, de 17 de
novembro de 2004, são atribuições das escolas que contarem com alunos beneficiários
do Programa Bolsa Família:

I. Identificar e disponibilizar ao gestor municipal dados atualizados dos alunos e


ocorrências, como mudança de endereço, transferência, abandono e falecimento;
II. No caso de transferência de escola, informar o nome do estabelecimento de
ensino de destino;
III. Cumprir os prazos estabelecidos no calendário para a apuração, registro e
encaminhamento da frequência escolar dos alunos;
IV. Comunicar ao Conselho Tutelar fatos relativos a maus tratos, reiteração de faltas
injustificadas e de evasão escolar e elevados níveis de repetência (Art. 56 do
ECA);
V. Informar, quando for o caso, as justificativas apresentadas pelo responsável do
aluno para frequência inferior a 85% da carga horária mensal ao gestor
municipal.

Além dos nossos compromissos legais, o não envio da frequência escolar


poderá trazer prejuízos significativos para essas famílias. Por isso, solicita-se empenho e

125
MANUAL DO DIRETOR

compromisso por parte da escola na identificação dos alunos beneficiários, no


preenchimento e na elaboração dos relatórios e no cumprimento do prazo estabelecido
para a entrega dos mesmos.

21.2 Sobre o acompanhamento da frequência escolar

Deve ser enviada bimestralmente a frequência escolar dos alunos entre 6 e 17


anos beneficiários do Programa Bolsa Família.
Para ter acesso ao sistema do MEC disponibilizado para coleta da frequência
escolar nos municípios brasileiros basta efetuar login e senha, no sítio eletrônico:
http://frequenciaescolarpbf.mec.gov.br.
Quando a escola indica que o estudante (filho e filha) de família participante do
Programa Bolsa Família não atingiu a frequência mínima prevista (85% para aqueles/as
de 6 a 15 anos e 75% para os de 16 e 17 anos) é necessário indicar um código/motivo
para a situação apontada.
A responsabilidade pela identificação do motivo que levou o aluno à
frequência escolar inferior à recomendada pelo PBF (ou seja, 85% para BFA e 75%
para BVJ) é da escola em que o aluno está matriculado. Em Fortaleza, todas as escolas
municipais patrimoniais possuem senha de acesso ao Sistema Presença. Abaixo, o link
para baixar o Manual do Sistema:

http://static.mec.gov.br/presenca/attachments/final/Manual_Sistema_Presenca_2013_-_OMM.pdf

21.3 Qual setor é responsável pelo acompanhamento do Sistema Presença na


Secretaria Municipal de Educação?

A Célula de Pesquisa, Informações e Dados Educacionais da COPLAN.


Nos Distritos de Educação temos equipe de atendimento, contatos abaixo:

DE I: 3459 6736
DE II: 3241 4851 / 4854
DE III: 3214 5277
DE IV: 3459 7031
DE V: 3105 3076
DE VI: 3472 4073

126
PREFEITURA DE FORTALEZA

22. A TIPIFICAÇÃO DAS UNIDADES ESCOLARES DA REDE


MUNICIPAL DE ENSINO

22.1 Qual a importância da tipificação das escolas para a gestão escolar?

A tipificação das escolas da rede municipal consiste na classificação das


mesmas com referência ao seu quantitativo de matrícula. Parte-se do princípio de que as
escolas com capacidade de matrícula similar apresentam necessidades aproximadas.
Atualmente, a tipificação das escolas da SME está sendo utilizada como a principal
referência para a definição do quantitativo mínimo de recursos humanos que a escola
necessita: quantidade de profissionais da área de gestão escolar e de apoio
administrativo e operacional. O objetivo é assegurar a distribuição de recursos humanos
para as escolas a partir dos mesmos critérios.

22.2 Como utilizá-la?

Cada escola deve conhecer a tipificação, verificar em qual faixa está situada e o
quantitativo de profissionais abaixo correspondente.

 Profissionais da área da gestão escolar


 Diretor
 Vice-Diretor
 Secretário Escolar
 Coordenador

 Profissionais de apoio administrativo e operacional


 Apoio Administrativo
 Manipulador de Alimentos
 Zelador
 Segurança Noturno
 Monitor de Acesso (manhã)
 Monitor de Acesso (tarde)
 Monitor de Acesso (noturno)

127
MANUAL DO DIRETOR

23. O PAPEL DO DIRETOR NO ACOMPANHAMENTO AO


SISTEMA DE GESTÃO ACADÊMICA – SGA

Mais do que simplesmente um sistema informacional que possibilita o registro


de frequências, notas, turmas, disciplinas, horários, alunos, docentes e funcionários, o
Sistema de Gerenciamento Acadêmico - SGA, através das informações que são
colocadas pela Escola, é uma poderosa ferramenta de gerenciamento de recursos
humanos, permitindo o levantamento de uma série de informações e orientando a SME
e os Distritos de Educação na tomada de decisões importantes, tais como o total de
excedentes de alunos, abertura de salas de aula, abertura de vagas para matrícula de
novatos, percentual de carência na Rede, levantamento de alunos transferidos, volume
de recursos utilizados em ampliação de carga-horária e na contratação de professores,
entre outras situações.
Por isso, é de suma importância que o SGA da escola reflita a realidade
praticada, devendo o diretor da unidade escolar providenciar o imediato lançamento de
qualquer alteração ocorrida (transferências de alunos, frequência mensal, registros de
notas, etc.).
A importância de manter o SGA atualizado reflete um melhor controle
acadêmico e administrativo, uma secretaria escolar mais produtiva e um excelente apoio
nas decisões gerenciais e pedagógicas. A escola aumenta a qualidade dos serviços
prestados e cria diferenciais para alcançar o sucesso.
O Sistema de Gerenciamento Acadêmico - SGA pode ser acessado pelo link:
<http://www.sme.fortaleza.ce.gov.br/educacao/index.php/2013-04-19-21-13-03/sga>,
através de um login e uma senha, disponibilizados pela Coordenadoria da Tecnologia da
Informação para o diretor, o secretário escolar e o coordenador pedagógico.

24. COMO É O PROCESSO DE CREDENCIAMENTO DE UMA


ESCOLA MUNICIPAL?

24.1 Passo a passo do credenciamento:

A Célula de Controle Social, junto aos Distritos, organiza um cronograma de


visitas às escolas da rede que deram entrada nos processos de credenciamento e
recredenciamento no Conselho Municipal de Educação.

128
PREFEITURA DE FORTALEZA

A partir daí, depois das visitas, a equipe de credenciamento da Célula de


Controle Social realiza um Parecer Técnico que será analisado pelo Distrito
correspondente à escola.
Ao final do processo, o gestor da escola levará toda a documentação
organizada ao Conselho Municipal de Educação – CME que fica localizado na Av.
Desembargador Moreira, 2200.

Para maiores informações acessar o site da SME na parte que trata sobre o Conselho
Municipal de Educação – CME: http://www.sme.fortaleza.ce.gov.br/cme/

24.2 Autorização, credenciamento e reconhecimento

É relevante a leitura de todas as Resoluções emitidas pelo CME, pois cada uma
delas refere-se a um tipo de ensino, por exemplo, a Resolução CME nº 001/2009,
artigos 26 a 40, trata sobre o credenciamento do Ensino Fundamental I. Já a CME nº
002/2010, artigos 34 a 39, trata sobre o credenciamento da Educação Infantil. De acordo
com as Resoluções, você entenderá que o processo de Autorização é para o “Ensino
Fundamental I, Educação Infantil e EJA, e o Reconhecimento é para o Ensino
Fundamental II.

O tempo máximo do credenciamento de uma escola é de quatro anos. Logo, quando


termina esse tempo, a escola deve dar entrada e pedir seu recredenciamento. O processo
de Recredenciamento é quando o período estimado pelo Conselho Municipal de
Educação, depois da análise do Parecer Técnico, expira.

Obs: O diretor deve se informar sobre POP e Registro Sanitário, caso a Escola tenha
Educação Infantil.

É importante também citar:

Atestado de Salubridade
Procedimentos:
Dar entrada em Processo na Superintendência do IPM (Endereço: Rua Major
Facundo, 1344 - Centro, 3452-1739), trazendo:
- Ofício requerendo o Atestado de Salubridade ao Superintendente do IPM (Dr.
José Barbosa Porto).

- Relação com os nomes dos servidores efetivos da instituição, seus respectivos


cargo, função, matrícula e área de atuação.

129
MANUAL DO DIRETOR

- Telefone e CPF do responsável pela unidade de ensino e CNPJ da instituição.

Atestado de Segurança
Procedimentos:
Dar entrada em Processo na Central de Atendimento, trazendo:

- Memorando, destinado ao Distrito de Educação, solicitando o Atestado de Segurança.

Atestado de Acessibilidade
Procedimentos:
Dar entrada em Processo na Central de Atendimento, trazendo:
- Memorando, destinado ao Distrito de Educação, solicitando o Atestado de
Acessibilidade.

Alvará d e Funcionamento(Precisa de isenção de taxa de pagamento)


Procedimentos:
1. Dar entrada em processo na Central de Atendimento, destinado ao Setor de Meio
Ambiente observando a seguinte documentação:
a) CNPJ do Conselho Escolar e/ou da Associação;
b) Contrato social e/ou Ato de criação (DOU) da escola/creche;
c) Contrato de locação, se o prédio for alugado;
d) Registro Sanitário (não aceita Atestado de Salubridade);
e) Requerimento do Distrito de Meio Ambiente (pegar formulário próprio na
Central de Atendimento);
f) Isenção da taxa (solicitar isenção de taxa - dar entrada em processo na Central de
Atendimento, trazendo memorando destinado ao Distrito de Educação).

Registro sanitário(Precisa de isenção de taxa de pagamento)


Procedimentos:
1. Dar entrada em processo na Central de Atendimento, destinado ao Setor de
Vigilância Sanitária observando a seguinte documentação:
a) CNPJ do Conselho Escolar e/ou da Associação;
b) Contrato social e/ou Ato de criação (DOU) da escola/creche;
c) Contrato de locação, se o prédio for alugado;
d) POP – Procedimento Operacional Padronizado: SME/Departamento de
Alimentação Escolar – Engenharia de Alimentos – fone 3433-3549 – Rua
Visconde de Mauá, 2970 – Casa dos Conselhos. Procedimento: ligar e
agendar uma data;
e) Desinsetização e desratização: Chefe do Centro de Controle de Zoonoses –
Setor de Controle de Pragas (Endereço: Rua Betel, nº 2980 – Itaperi, fones
3131-7844, 3131-7848);
f) Laudo de análise da água: Gerente da Célula de Vigilância Sanitária –
CEVISA (Endereço: Av. do Imperador, 762 – Centro, fones 3452-2330,
3452-2346);
g) Requerimento da Vigilância Sanitária (pegar formulário próprio na
Central de Atendimento);
h) Isenção da taxa (Solicitar isenção de taxa - dar entrada em processo na
Central de Atendimento, trazendo memorando destinado ao Distrito de
Educação).

130
PREFEITURA DE FORTALEZA

Plantas baixa
Quando prédio público solicitar na:

SME – Infraestrutura – Departamento de Obras Novas e Manutenção, 5º andar, fone


3459-5959 (quando Escola Pública e Creche Municipalizada). Procedimento: ligar e
agendar uma data.

Comprovação de propriedade (Quando prédio público)


Solicitar uma “Declaração de Posse” – na Secretaria de Planejamento, Orçamento e
Gestão – SEPOG / Célula de Gestão dos Bens Imóveis – CGBI – 3º andar (Dra.
Rosângela) – Av. Desembargador Moreira, 2875 – Dionísio Torres, fone: 3433-
3638/25/34, 3433-3518 e 3101-2180. Procedimento: ligar e agendar uma data.

Escritura/documento cartorial do imóvel

Quitação de IPTU (quando precisar) - Solicitar na Secretaria de Finanças do Município


– SEFIN, Rua General Bezerril, 755 – Centro, fones 3105-1238 e 3105-1239, Internet:
http://www.sefin.fortaleza.ce.gov.br.

24.3 Procedimentos/CEIs e Creches Conveniadas


Atestado de segurança
Procedimentos:
Dar entrada em Processo na Central de Atendimento, trazendo:
- Memorando, destinado ao Distrito de Educação, solicitando o Atestado de Segurança.

Atestado de Acessibilidade
Procedimentos:
Dar entrada em Processo na Central de Atendimento, trazendo:
- Memorando, destinado ao Distrito de Educação, solicitando o Atestado de
Acessibilidade.

Alvará de Funcionamento(Precisa de isenção de taxa de pagamento)


Procedimentos:
- Dar entrada em processo na Central de Atendimento, destinado ao Setor de Meio
Ambiente observando a seguinte documentação:
1. CNPJ do Conselho Escolar e/ou da Associação;
2. Contrato social e/ou Ato de criação (DOU) da escola/creche;
3. Contrato de locação, se o prédio for alugado;
4. Registro Sanitário (Não aceita Atestado de Salubridade);
5. Requerimento do Distrito de Meio Ambiente (Pegar formulário próprio na
Central de Atendimento);
6. Isenção da taxa (Solicitar isenção de taxa - dar entrada em processo na
Central de Atendimento, trazendo: memorando, destinado ao Distrito de
Educação).

Registro Sanitário (Precisa de isenção de taxa de pagamento)


Procedimentos:

131
MANUAL DO DIRETOR

- Dar entrada em processo na Central de Atendimento, destinado ao Setor de Vigilância


Sanitária observando a seguinte documentação:
a) CNPJ do Conselho Escolar e/ou da Associação;
b) Contrato social e/ou Ato de criação (DOU) da escola/creche;
c) Contrato de locação, se o prédio for alugado;
d) POP – Procedimento Operacional Padronizado: SME/Departamento de
Alimentação Escolar – Engenharia de Alimentos – fone 3433-3549 – Rua
Visconde de Mauá, 2970 – Casa dos Conselhos. Procedimento: ligar e
agendar uma data;
e) Desinsetização e Desratização: Chefe do Centro de Controle de Zoonoses –
Setor de Controle de Pragas, Rua Betel, nº 2980 – Itaperi, fones 3131-7844,
3131-7848;
f) Laudo de análise da água: Gerente da Célula de Vigilância Sanitária –
CEVISA , Av. do Imperador, 762 – Centro, fones 3452-2330, 3452-2346;
g) Requerimento da Vigilância Sanitária (pegar formulário próprio na Central
de Atendimento);
h) Isenção da taxa (Solicitar isenção de taxa - dar entrada em processo na
Central de Atendimento, trazendo memorando destinado ao Distrito de
Educação).

Plantas baixa
Quando prédio público solicitar na:
SME – Infraestrutura - Departamento de Obras Novas e Manutenção, 5º andar,
fone 3459-5959 (quando escola pública e creche municipalizada). Procedimento: ligar e
agendar uma data.

Comprovação de propriedade (Quando prédio público)

Solicitar uma “Declaração de Posse” – na Secretaria de Planejamento,


Orçamento e Gestão – SEPOG/Célula de Gestão dos Bens Imóveis – CGBI – 3º andar
(Dra. Rosângela) – Av. Desembargador Moreira, 2875 – Dionísio Torres, fones: 3433-
3638/25/34, 3433-3518 e 3101-2180. Procedimento: ligar e agendar uma data.

Escritura/documento cartorial do imóvel

Quitação de IPTU (quando precisar) - Solicitar na Secretaria de Finanças do Município


– SEFIN, Rua General Bezerril, 755 – Centro, fones 3105-1238 e 3105-1239, Internet:
http://www.sefin.fortaleza.ce.gov.br

132
PREFEITURA DE FORTALEZA

25. ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

25.1 Sobre o PNAE

O Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, também conhecido


como o programa da “merenda escolar”, é o mais antigo programa social do governo
federal, na área de educação. Foi criado em 1954 e ganhou abrangência nacional em
1955, isto é, todos os alunos matriculados nas instituições educacionais públicas e nas
mantidas por entidades beneficentes, a critério do FNDE, são atendidos nas etapas da
educação básica: Educação Infantil e Ensino Fundamental.
O PNAE possui como diretrizes: o emprego da alimentação saudável e
adequada; a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e
aprendizagem; a promoção de ações educativas que perpassam transversalmente pelo
currículo escolar, para o emprego da alimentação saudável e adequada e o apoio ao
desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios
diversificados, preferencialmente produzidos e comercializados em âmbito local, pela
agricultura familiar e pelos empreendedores familiares.

25.2 Como se dá o atendimento do programa nacional de alimentação escolar em


Fortaleza?

As unidades escolares do município de Fortaleza são atendidas pelo PNAE por


meio de cardápios específicos para cada faixa etária, como preconizado pela Resolução
PNAE/FNDE nº 26, de 17/06/13. Desse modo, nas nossas unidades, encontram-se os
seguintes cardápios:

 CRECHES (Infantil I ao Infantil III): cinco refeições/dia: desjejum, lanhe da manhã,


almoço, lanche da tarde e jantar;
 PRÉ-ESCOLA (Infantil IV e V): duas refeições/dia: uma entrada e um almoço/jantar;
 ENSINO FUNDAMENTAL I e II: uma refeição/dia, servida no intervalo;
 ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL: três refeições/dia: lanche da manhã, almoço e
lanche da tarde;
 ENSINO DE JOVENS E ADULTOS (EJA), PROJOVEM E PBA: uma refeição/dia,
servida na entrada;

133
MANUAL DO DIRETOR

 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO: duas refeições/dia: uma entrada e um lanche.

Além disso, desde o ano de 2013, conforme Portaria nº 237, de 05/09/2013,


todas as escolas municipais têm de fornecer pela manhã, na entrada dos alunos, uma
porção de fruta, com exceção de laranja. Hoje, as frutas servidas são banana ou mamão.
Essas frutas também são ofertadas aos alunos do turno da tarde, mas para estes, elas são
servidas como sobremesa dos lanches.

25.3 Como se dá o abastecimento de gêneros nas unidades escolares?

O abastecimento dos gêneros alimentícios (não perecíveis, perecíveis e hortifrutis)


seguem a seguinte frequência:

ABASTECIMENTO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS

GÊNERO ENTREGA OBSERVAÇÕES

Entrega de frutas e verduras devem ser feitas nos


HORTIFRUTIS Semanal três primeiros dias úteis da semana. São
transportadas em carro refrigerado e limpo.

São os gêneros secos, ou seja, não precisam de


NÃO PERECÍVEIS Mensal
refrigeração para o transporte.

São os gêneros frios. São transportados em carro


PERECÍVEIS Quinzenal
refrigerado e limpo.

A entrega de hortifrutis ocorre no horário de 7 as 11h e de 13 as 16h30, de


segunda a quarta-feira.
A entrega de gêneros perecíveis e não perecíveis ocorre nos horários de 8 as
17h, em horário corrido, ocorrendo de segunda a sexta-feira, de acordo com o
cronograma de entrega de gêneros definidos pela Célula de Alimentação Escolar.
O recebimento e conferência dos gêneros alimentícios nas unidades escolares
tem de ser feito por um dos membros da comissão de recebimento. Ressalta-se a
importância de se conferir todos os itens das guias de abastecimento de modo a não
ocorrer faltas ou excessos no abastecimento.

25.4 Como se dá o recebimento dos gêneros alimentícios?

Todas as unidades escolares devem ter uma comissão de recebimento indicada


pela gestão da unidade escolar. Essa comissão de recebimento deve ser formada por

134
PREFEITURA DE FORTALEZA

funcionários da unidade. Sua função é conferir, receber e atestar todas as guias de


remessa de gêneros alimentícios da unidade. Orienta-se que somente um dos membros
recebam e atestem as guias. Desse modo, os mesmos devem revezar-se na escola para
que na chegada de algum gênero, haja um dos membros para recebê-lo.

25.5 Sobre o controle da alimentação escolar nas unidades escolares

A partir da elaboração do Cardápio Escolar, são definidos os per capitas de


cada gênero alimentício em cada refeição. A partir desses per capitas calcula-se a
quantidade total por unidade. Após o recebimento dos gêneros pelas unidades, todo o
estoque é de inteira responsabilidade da mesma. Logo, sugere-se que haja o controle do
estoque na unidade escolar através dos seguintes mecanismos:

 Controle de Prateleira: Organização de todos os gêneros alimentícios nas


prateleiras de forma visível, através de fichas ou placas com as seguintes
informações: gênero, validade e quantidade;
 Respeito ao Primeiro que Vence, Primeiro que Sai (PVPS). Essa prática simples
minimiza a perda de gêneros por vencimento, já que utiliza-se para a preparação
das refeições os gêneros que vencerão primeiro;
 Respeito aos per capitas definidos pela Célula de Alimentação Escolar: para
cada preparação há per capitas para cada ingrediente. O uso correto desses
quantitativos minimiza o acúmulo de gêneros nos estoques reduzindo, assim, a
deterioração dos mesmos;
 Controle de Estoque: esse controle pode ser realizado por qualquer funcionário
bem orientado sobre o mesmo. Baseia-se na anotação diária do estoque, com
itens, quantidades e validades das mesmas;
 Higienização dos estoques: essa prática simples minimiza o risco do surgimento
de gorgulhos e pragas nos estoques.

O controle de estoque deve ser visto pela gestão da unidade escolar como
imperioso para a qualidade da Alimentação Escolar. Além disso, caso haja vencimento
de gêneros na unidade, o gestor será penalizado com advertência e terá de ressarcir os
gêneros vencidos com reposição dos mesmos.

135
MANUAL DO DIRETOR

25.6 Manual de Boas Práticas de Fabricação e Procedimentos Operacionais


Padronizados (POP)

As Boas Práticas de Fabricação (BPF) são um conjunto de normas de


procedimentos que tem como objetivo atingir um padrão de identidade e qualidade de
um produto, abrangendo desde a matéria-prima até o produto final.
Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) são procedimentos escritos
de forma objetiva, que estabelece instruções sequenciais para a realização de operações
rotineiras e específicas na higienização, produção, armazenamento e transporte de
alimentos.
Todo estabelecimento manipulador/produtor/industrializador de alimentos deve
estar em conformidade com os requisitos básicos higiênico-sanitários. Este requisito
deve ser abordado no Manual de BPF, e as atividades higiênico-sanitárias devem ser
descritas no POP.
Na elaboração do Manual de BPF devem ser considerados aspectos de higiene
pessoal, projetos e instalações, fabricação, limpeza e sanificação, controle integrado de
pragas e qualidade da água.
A implantação das BPF, além de atender os requisitos da legislação, agrega
uma série de benefícios, como a produção de alimentos mais seguros, satisfação do
consumidor, colaboradores mais satisfeitos, maior produtividade, menor rotatividade de
funcionários e diminuição de custos. No entanto, deve haver sempre a monitoração de
todas as práticas implantadas com o programa da BPF, através de visitas técnicas.

25.7 Como se dá a elaboração do Manual de BPF e POP?

A avaliação das condições sanitárias das escolas é feita através de visita técnica
da Engenheira de Alimentos ou estagiários da Célula de Alimentação Escolar, por meio
de uma lista de verificação (check list), de acordo com a legislação vigente (RDC n°
216, de 15 de setembro de 2004, e RDC n° 275, de 21 de outubro de 2002). Esta lista
tem como objetivo gerar um diagnóstico da escola, em relação às condições higiênico-
sanitárias, que tem por finalidade a elaboração do Manual de Boas Práticas e
Procedimentos Operacionais Padronizados (POP).

Durante a visita são coletadas informações quanto à:

 estrutura física;

136
PREFEITURA DE FORTALEZA

 utensílios e equipamentos utilizados;


 procedimentos adotados na higienização de utensílios, móveis e equipamentos;
 higiene pessoal dos manipuladores;
 higienização do reservatório de água;
 potabilidade da água;
 controle de pragas;
 registros existentes e demais informações que possam ser úteis na elaboração
dos documentos.

Após a visita técnica é elaborado um plano de ação, onde são listadas as não
conformidades, verificadas através do check list. O plano de ação com todas as
orientações são repassadas para o responsável da unidade escolar para análise e
adequação. Após a adequação das não conformidades descritas no plano de ação, é
realizada uma nova visita para verificação. Em seguida é elaborado o Manual de Boas
Práticas e POP.
A implementação do POP é monitorada periodicamente de forma a garantir a
finalidade pretendida, sendo adotadas medidas corretivas em casos de desvios destes
procedimentos.

26. DAS CONDIÇÕES DE INGRESSO E SAÍDA DO CARGO EM


COMISSÃO DE DIRETOR, VICE-DIRETOR, COORDENADOR
PEDAGÓGICO E SECRETÁRIO ESCOLAR

O ingresso dos cargos em comissão das escolas da rede pública municipal de


Fortaleza está estabelecido de acordo com a Lei Complementar nº 0169, de 12 de
setembro de 2014 (DOM nº 15.361, de 15/09/2014), a qual dispõe sobre a Gestão
Democrática e Participativa da Rede Pública Municipal de Ensino de Fortaleza, institui
o Programa Municipal de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (PMDE), modifica
o Estatuto do Magistério de Fortaleza, e dá outras providências, tanto o diretor, quanto o
vice-diretor, o coordenador pedagógico e, também o secretário escolar têm que passar
por seleção para ocuparem esses respectivos cargos comissionados nas escolas.
Quando da exoneração/saída dos cargos de diretor, vice-diretor ou coordenador
pedagógico, a vacância deve ser registrada pela escola ao Distrito de Educação, o qual

137
MANUAL DO DIRETOR

solicitará à SME a abertura de Chamada Pública, que atualmente é o processo de


seleção que formaliza e dá ampla divulgação a carência de servidor no cargo em
vacância. Para tanto, os candidatos devem estar nos Bancos de Gestores ou
Coordenadores Pedagógicos da SME.
Para a seleção, são considerados os critérios de formação acadêmica em nível
superior e pós-graduação; experiência comprovada em gestão e conhecimento das
políticas públicas da área pública educacional.
Os critérios são aferidos através de apresentação de currículo/títulos
devidamente comprovado com certificados, declarações, etc. Além da apresentação da
documentação, também é realizada entrevista presencial com os candidatos e a
comissão de seleção designada, a qual, no caso de Chamada Pública para diretor é
composta pelo coordenador do Distrito, o chefe de gestão e outro servidor por ele
designado (o superintendente que acompanha a escola, o chefe de ensino, por exemplo);
e no caso da escolha de coordenador pedagógico é feita na Escola pelo diretor e pelo
vice-diretor (quando houver).

NOMEAÇÃO OBSERVAÇÕES
 O(A) Diretor(a) de Escola afastado(a) por Licença Médica ou Maternidade,
deverá ser substituído(a) preferencialmente pelo(a) Vice-Diretor(a), quando
houver.
 Na falta do vice-diretor toda e qualquer substituição do diretor de escola,
independentemente do período do impedimento legal, será feita por um
SUBSTITUIÇÃO
servidor que não esteja no Banco de Gestores, a ser designado pelo Distrito de
DE
Educação, o qual pode ou não pertencer à unidade escolar, sem descaracterizar
DIRETOR
o perfil do posto de trabalho.
E COORDENADOR
 O coordenador pedagógico afastado por Licença Médica ou Maternidade,
PEDAGÓGICO
deverá ser substituído preferencialmente por um servidor, professor que não
esteja no Banco de Coordenadores Pedagógicos.
 Qualquer substituição do diretor escolar e/ou coordenador pedagógico por
período igual ou superior a 30 dias fará jus à concessão da gratificação de
representação.
 O secretário escolar afastado por Licenças Médica ou Maternidade, deverá ser
substituído preferencialmente por um agente administrativo, quando houver.
SUBSTITUIÇÃO  Independentemente do período do impedimento legal, a nomeação em
DE substituição de secretário escolar será feita por um servidor efetivo, o qual
SECRETÁRIO pode ou não pertencer a unidade escolar, sem descaracterizar o perfil do posto
ESCOLAR de trabalho.
 Qualquer substituição do secretário escolar por período igual ou superior a 30
dias fará jus à concessão da gratificação de representação.

Quanto ao gozo de Licença Prêmio de integrantes da equipe gestora - diretor, vice-diretor,


coordenador pedagógico e secretário escolar – os mesmos não terão direito enquanto detentores
do cargo comissionado.

138
PREFEITURA DE FORTALEZA

26.1 Orientações sobre consulta de processos:

>>Através do site: http://spuevolucao.fortaleza.ce.gov.br/totem


>>Através dos telefones disponíveis no site da SME:
- COJUR
- COGEST
- SUPERINTENDÊNCIA

26.2 SE OCORRER UM CASO DE VIOLÊNCIA

Inicialmente, os casos de violência (agressão verbal, por exemplo) devem ser


resolvidos no âmbito escolar, dialogando e exigindo novas posturas dos envolvidos.
Nos casos em que a escola não possa, de fato, solucionar o problema, deve
procurar o Conselho Tutelar munida de todos os dados do (s) causadores (es) do
conflito (nome, série, turno, idade, endereço, nome de pai/mãe/responsável, situação dos
mesmos, etc).
Lembramos que em cada Distrito de Educação existe um representante desta
Célula de Mediação.

A Célula conta ainda com um Cronograma de acompanhamento das escolas do


Projeto de Mediação e Práticas restaurativas.
Célula, junto aos Distritos, tem a atribuição de acompanhar, apoiar, se comunicar
com as escolas através do uso de instrumentais para o registro das ações e fluxo dos
procedimentos.

139
MANUAL DO DIRETOR

27. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO


27.1 O que é e como funciona a Assessoria de Comunicação?

Toda Assessoria de Comunicação, seja ela de órgãos públicos ou de empresas privadas,


desenvolve o relacionamento da instituição que deseja dar visibilidade ao seu nome
junto aos veículos de comunicação (jornal, revista, site, rádio e emissoras de televisão),
o que permite que sejam criadas matérias que vinculem informações em veículos
especializados ou em grandes veículos de comunicação. É a mídia espontânea que
agrega credibilidade ao órgão/empresa.
Para isso a Assessoria deverá desenvolver estratégia, criar releases, artigos, notas,
sugestões de pautas, contatar jornalistas, agendar entrevistas, convidar jornalistas para
eventos, fazer a clipagem (seleção) das matérias que saíram na imprensa e realizar
media training. A assessoria de comunicação, portanto, tem como principais funções
desenvolver o relacionamento da sua marca junto aos jornalistas e gerenciar crises da
instituição.
Na Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza (SME), além das funções
jornalísticas, a Assessoria de Comunicação desenvolve o trabalho publicitário do órgão,
que compreende criação gráfica, produção gráfica, criação de spots, criação de
campanhas, propagandas e etc.

27.2 Como se dá as Informações nas escolas


Mensalmente a Assessoria de Comunicação da SME produz o informativo “Acontece
Educação”, que é distribuído em todos os órgãos da Prefeitura de Fortaleza com tiragem
de 2.000 exemplares, além de ser disponibilizado no site institucional:
www.sme.fortaleza.ce.gov.br.
É muito importante que as escolas enviem sugestões de pauta para a equipe de
reportagem do informativo e do site, incluindo-se redes sociais, através do e-mail:
comunicacao@sme.fortaleza.ce.gov.br, já que é principalmente por meio das
informações enviadas pelas escolas que podemos elaborar as matérias.
A Assessoria está disponível para atendimento presencial ao público diariamente, das
8h às 20h. Os telefones de contato são: 3459.5998/3272.2368/3459.6869. Fora desse
horário, o atendimento ocorre através do celular institucional da Assessoria: 8513.3229.
Tudo o que for notícia (aquilo que é de interesse da sociedade e que promove alguma
reação no grupo de pessoas como eventos escolares, alunos destaques e atividades
pedagógicas) pode e deve ser enviado pelas escolas para a Assessoria de Comunicação.

140
PREFEITURA DE FORTALEZA

27.3 E quando a imprensa chegar?

A imprensa poderá procurar a escola espontaneamente, sem aviso prévio, ou a convite


da Assessoria de Comunicação. No primeiro caso, siga as seguintes orientações:

1. Receba a equipe de reportagem, leve-a para um local tranquilo e peça que ela
aguarde, enquanto você entra em contato com a Assessoria de Comunicação.
2. Entre em contato imediatamente com a Assessoria de Comunicação e informe a
razão da presença da imprensa no local.
3. A equipe da Assessoria orientará como proceder em cada situação.

No segundo caso, em que a Assessoria de Comunicação provoca a imprensa para uma


pauta positiva, um contato prévio da Assessoria será feito com a escola para que sejam
esclarecidos todos os pontos da pauta.

Em ambos os casos, é crucial que a escola tenha ciência de que a atual administração
municipal optou por utilizar todos os meios de comunicação para informar à população
sobre as ações da Prefeitura. Não esqueçamos que a administração pública tem o dever
de prestação de contas e de transparência com a sociedade.

E lembre-se: o tempo da imprensa não é o mesmo das instituições. A resposta da


comunicação tem que ser rápida, tendo em vista que os repórteres têm um limite de
horário (deadline) para fechar suas pautas quase sempre de, no máximo, duas horas.
Para a imprensa tudo é quase sempre urgente.

27.4 Orientações para entrevistas

Toda entrevista concedida nas escolas deve, antes de qualquer coisa, ter passado pelo
conhecimento da Assessoria de Comunicação, já que a escola faz parte da administração
municipal. Após a liberação por parte da Assessoria, siga as seguintes instruções:

 Se a pergunta é negativa, não repetir as expressões negativas utilizadas pelo


repórter. Responder com informações positivas da Secretaria.

• Se alguém interromper a sua resposta, assim que tiver oportunidade, volte com a
sua resposta para não quebrar o raciocínio.

• Tente simplificar a informação. Isso é muito necessário para o entendimento do


maior número de pessoas possíveis.

• Um bom entrevistado em rádio e TV deve ter três qualidades importantes:


clareza, objetividade e conhecimento do assunto.

• As entrevistas geralmente são curtas. Portanto, concentração!

• Lembre-se que, no rádio, você pode ter uma pesca.

• Evite siglas durante as entrevistas: DEPAS, COEI e etc.

141
MANUAL DO DIRETOR

• Arredonde números em rádio e TV para facilitar o entendimento do público.

• Seja pontual! Se ocorrer algum imprevisto, a Assessoria de Comunicação tem


que ser informada para entrar em contato imediatamente com a emissora. Rádios
e TVs funcionam mais que os jornais impressos, com o deadline apertadíssimo,
além do “ao vivo”.

27.5 Direito de imagem da criança

Para que a imagem de uma criança seja utilizada em propagandas ou peças publicitárias,
a Assessoria de Comunicação da SME ou a agência de publicidade criadora da peça
utilizam um termo de autorização de uso de imagem de menores de idade, disponível
em: http://www.cchla.ufrn.br/itinerarios/?page_id=39

No caso de filmagens da imprensa, as próprias emissoras de TVs utilizam orientações e


legislações pertinentes ao assunto.

Para ter acesso à cartilha do direito de imagem da criança e do adolescente, clique:


http://pt.slideshare.net/samivei/cartilhao-direito-de-imagem-da-criana-e-adolescente

28. COMO ORIENTAR E ACOMPANHAR O GRÊMIO


ESTUDANTIL NA ESCOLA?

O que é um Grêmio Estudantil?


O grêmio é a organização dos alunos da escola, formado por estudantes responsáveis pelo
desenvolvimento de atividades culturais, esportivas, sociais e de cidadania. O Grêmio permitirá ao aluno
o protagonismo juvenil.

Como criar um Grêmio Estudantil:

1º passo

Os alunos comunicam à direção escolar, divulgam a proposta para criação do Grêmio e convidam outros
estudantes interessados para formar a Comissão Pró-Grêmio. Este grupo elabora uma proposta de
estatuto, que será discutida e aprovada pela Assembleia Geral.

- Comissão Pró-Grêmio

O grupo de alunos interessados na formação do Grêmio. Divulga a ideia do Grêmio na escola, elabora o
estatuto e convoca a Assembleia Geral.

142
PREFEITURA DE FORTALEZA

- Assembleia Geral

Reunião de todos os alunos da escola para discutir e aprovar propostas do Grêmio. É o órgão máximo de
decisão do Grêmio Estudantil. Para garantir que a decisão da Assembleia Geral seja representativa, pelo
menos 10% dos alunos matriculados na escola deverão estar presentes na reunião, do contrário, convoca-
se outra Assembleia Geral. A Assembleia Geral precisa ser registrada em Ata.

2º passo

A Comissão Pró-Grêmio convoca todos os alunos da escola para participar da Assembleia Geral. Nesta
reunião define-se a composição da Diretoria do Grêmio Estudantil, o período de campanhas das chapas, a
data das eleições e aprova-se o Estatuto do Grêmio. Nesse momento também se definem os membros da
Comissão Eleitoral.

A Diretoria do Grêmio Estudantil é composta por:

- Coordenador Geral;
- Diretor Financeiro;
- Diretor Social;
- Diretor de Esporte;
- Diretor de Cultura;
- Diretor de Comunicação.

Outra Direção que poderá ser criada, Conselho Fiscal.

- Primeiro Conselheiro;
- Segundo Conselheiro;
- Terceiro Conselheiro.
Comissão Eleitoral
Grupo formado por dois representantes de cada chapa, representantes de classes, professor mediador ou
coordenador da escola. É responsável por todo o processo eleitoral. °

3º passo

Os alunos se reúnem e formam as chapas que concorrerão na eleição. Devem apresentar suas ideias e
propostas para o ano de gestão no Grêmio Estudantil. A Comissão Eleitoral promove debates entre
as chapas, abertos a todos os alunos.

4° passo

A Comissão Eleitoral organiza a eleição (o voto é secreto). A contagem é feita pelos representantes de
classe, acompanhados de dois representantes de cada chapa e, eventualmente, do diretor da escola e do
professor mediador.

5º passo

A Comissão Pró-Grêmio envia uma cópia da Ata de Eleição e do Estatuto para a direção escolar e
organiza a cerimônia de posse da diretoria do Grêmio. A cada ano reinicia-se o processo eleitoral a partir
do 3º passo.

143
MANUAL DO DIRETOR

Para saber mais consulte a lei 169/2014

29. SOBRE OS CONSELHOS

29.1 Conselho Escolar

29.1.1 O que é o Conselho Escolar?

Os Conselhos Escolares são órgãos colegiados que representam a comunidade escolar e


local, atuando em sintonia com a administração da escola e definindo caminhos para a
tomada de decisões administrativas, financeiras e político-pedagógicas, condizentes
com as necessidades e potencialidades da escola. Trata-se de uma instância colegiada
que deve contar com a participação de representantes dos diferentes segmentos da
comunidade escolar e local (funcionário, aluno, pais, representante da comunidade
organizada e o diretor como membro nato), podendo constituir um espaço de discussão
de caráter consultivo, deliberativo, fiscalizador e mobilizador.

29.1.2 Quais suas atribuições?

Função deliberativa: quando decidem sobre o Projeto Político-Pedagógico e outros


assuntos da escola, aprovam encaminhamentos de problemas, garantem a elaboração de
normas internas e o cumprimento das normas dos sistemas de ensino e decidem sobre a
organização e o funcionamento geral das escolas, propondo à direção as ações a serem
desenvolvidas.

Função consultiva: quando tem um caráter de assessoramento, analisando as questões


encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresentando sugestões ou
soluções, que poderão ou não ser acatadas pelas direções das unidades escolares.

Função fiscalizadora: quando acompanham a execução das ações pedagógicas,


administrativas e financeiras, avaliando e garantindo o cumprimento das normas e a
qualidade social do cotidiano das escolas.

Função mobilizadora: quando promovem a participação, de forma integrada, dos


segmentos representativos da escola e da comunidade local em diversas atividades,
contribuindo assim para a efetivação da democracia participativa e para a melhoria da
qualidade social da educação.

144
PREFEITURA DE FORTALEZA

29.1.3 Como é composto?

O Conselho Escolar é composto por, no mínimo, nove e, no máximo, vinte e um conselheiros,


sempre em número ímpar, sendo assegurada a representação de cada segmento que compõe a
comunidade escolar.
- A distribuição dos assentos dos segmentos que compõe o Conselho Escolar se dará da
seguinte forma:
Unidades Escolares que ofertem as séries iniciais do Ensino Fundamental terão, no mínimo, a
seguinte composição: quatro representantes do segmento de mães, pais e/ou responsáveis
pelos estudantes; dois representantes do grupo ocupacional magistério; dois representantes
dos demais funcionários que compõe a escola e o diretor da unidade escolar.
Unidades Escolares que ofertem as séries finais do Ensino Fundamental terão, no mínimo, a
seguinte composição: três representantes do segmento de mães, pais e/ou responsáveis pelos
estudantes; um representante do segmento dos estudantes; dois representantes do grupo
ocupacional magistério; dois representantes dos demais funcionários que compõe a Escola o
diretor da unidade escolar.
- Será assegurada a representação dos membros que compõem as comunidades escolares dos
Centros de Educação Infantil – CEIs nas Unidades Escolares que possuem CEIs vinculados.
- Os estudantes serão considerados elegíveis a partir dos 12anos de idade, comprovados na
data da posse como membro no Conselho Escolar.
- Para cada segmento serão eleitos dois suplentes, no mesmo processo, sendo os indicados
seguintes aos eleitos titulares.

29.1.4 Qual sua validade?

O mandato de conselheiro escolar será de dois anos, permitida uma reeleição


consecutiva.

29.1.5 No caso de vacância, o que deve ser feito?

A vacância da função de conselheiro se dará por renúncia, aposentadoria, falecimento,


desligamento da unidade de ensino, alteração na composição da equipe gestora ou
destituição, sendo a função vacante assumida pelo suplente no respectivo segmento.O
não comparecimento injustificado de qualquer conselheiro a três reuniões ordinárias
consecutivas ou a cinco alternadas implicará vacância da função. Ocorrerá destituição
de conselheiro por deliberação da Assembleia Geral Escolar, em decisão motivada,
garantindo-se a ampla defesa e o contraditório. As hipóteses previstas nos parágrafos
não se aplicam aos conselheiros natos. O Diretor Escolar integrará o Conselho Escolar
como membro nato. Parágrafo Único - Nas ausências e impedimentos no Conselho
Escolar, o diretor será substituído pelo vice-diretor ou, não sendo isto possível, por
outro membro da equipe gestora.

145
MANUAL DO DIRETOR

29.2 CONSELHO FISCAL

29.2.1 O que é Unidade Executora?

É uma sociedade civil com personalidade jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, que pode ser instituída por iniciativa da comunidade escolar.

No caso do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a nomenclatura adotada é


Unidade Executora (UEx), denominação genérica criada pelo Ministério da Educação
(MEC) para referir-se às diversas denominações encontradas em todo o território
nacional que designa entidade de direito privado, sem fins lucrativos, vinculada à escola
(MEC, 2009, p.3).

O importante é que ao constituir sua Unidade Executora, a escola congregue membros


da comunidade escolar, de modo que esses sejam representados em sua composição.

29.2.2 O que é o Conselho Fiscal?

É um órgão dentro da unidade executora que fiscalizará as ações financeiras


relacionadas à unidade executora.

O Conselho Fiscal deverá ser constituído de acordo com o estatuto da entidade.


Normalmente sua constituição possui os seguintes membros efetivos: um presidente
(presidente do conselho escolar), dois titulares e seus respectivos suplentes, escolhidos
por votação em Assembleia Geral.

29.2.3 Quais as atribuições da Unidade Executora?

A Unidade Executora tem como atribuições: administrar recursos transferidos por


órgãos federais, estaduais, distritais e municipais; gerir recursos advindos de doações da
comunidade e de entidades privadas; controlar recursos provenientes da promoção de
campanhas escolares e de outras fontes; fomentar as atividades pedagógicas, a
manutenção e a conservação física de equipamentos e a aquisição de materiais
necessários ao funcionamento da escola; e prestar contas dos recursos repassados,
arrecadados e doados.

29.2.4 Quais as atribuições do Conselho Fiscal?

Fiscalizar a movimentação financeira da Unidade Executora: entrada, saída e aplicação


de recursos;

Examinar e julgar a Programação Anual, sugerindo alterações, se necessário;

146
PREFEITURA DE FORTALEZA

Analisar e julgar a prestação de contas da Unidade Executora.

29.2.5 Composição Unidade Executora:

A UEx é constituída por todos os associados e administrada pela diretoria e pelo


Conselho Fiscal.

29.2.6 Composição do Conselho Fiscal:

O Conselho Fiscal da unidade executora é composto por um Presidente e dois membros


conselheiros, no mínimo, eleito em Assembleia Geral.

Vale ressaltar que o presidente do Conselho Fiscal será o presidente do Conselho


Escolar.

29.2.7 Qual sua validade?

Prazo indefinido.

29.2.8 No caso de vacância, o que deve ser feito?

Caso de vacância na Unidade Executora: o novo diretor assumirá a diretoria,


considerando que o diretor é quem administra a Unidade Executora juntamente com o
Conselho Fiscal.

Caso de vacância no Conselho Fiscal: o conselho Escolar decidirá quem serão os novos
membros, exceto o presidente.

Para ver mais, consulte o link:

http://www.sjp.pr.gov.br/wp-content/uploads/2013/04/Manual-Orientacao-para-Constituicao-
UEx.pd

30. CONTROLE INTERNO

30.1 O que é o Controle Interno?

É a área responsável por zelar pela observância dos princípios da Administração Pública,
acompanhando, junto às unidades orgânicas executoras, a correta aplicação dos recursos
públicos, buscando por meio do planejamento, da análise crítica e de padronização dos
fluxos de trabalho o acompanhamento dos controles e do gerenciamento dos riscos
identificados nos processos críticos.

147
MANUAL DO DIRETOR

30.2 Como o Controle Interno pode ajudar o diretor da escola?

- realizando parcerias com a Escola e a Coordenadoria de Gestão Escolar, e


treinando nos controles operacionais de processos críticos relacionados à Gestão;

- Fazendo a análise de conformidade na apuração das denúncias;

- Esclarecendo normas e procedimentos relacionados à Gestão;

- Realizando auditorias preventivas;

- Orientando como responder aos questionamentos dos órgãos de controle


interno e externo;

- Com informações, dados e, sobretudo, orientando quanto ao uso de novas


práticas de Gestão, como por exemplo: Planejamento Estratégico,
Gerenciamento de Projetos e Gerenciamento da Rotina;

- Apurando denúncias e fazendo as devidas recomendações administrativas.

30.3 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS DO CONTROLE INTERNO:

São atribuições da função Controle Interno:

I) Zelar pela observância dos princípios da Administração Pública;


II) Exercer a coordenação geral, a orientação técnica e normativa e a
execução das atividades inerentes aos sistemas de controle interno
preventivo, relacionado à auditoria de: processos, regularidade,
desempenho operacional e especializada; ouvidoria, ética e transparência
das informações no âmbito do sistema SME;
III) Alertar formalmente a autoridade administrativa competente para que
adote imediatamente providências cabíveis quanto a não conformidade
de processos, por meio da instauração de sindicâncias e medidas que
visem coibir a omissão no dever de prestar contas aos órgãos de controle
interno e externo, de acordo com as demandas e esferas de governo;
IV) Levantar dados e informações para comprovar a legalidade e avaliar os
resultados quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial nas unidades orgânicas da SME;
V) Realizar análise de conformidade e/ou auditorias preventivas a fim de
zelar pela gestão e garantir o cumprimento dos requisitos e instrumentos
legais que regem a Administração Pública, tendo autonomia para obter
dados e informações em qualquer unidade orgânica da SME, nos níveis
estratégico, tático e operacional.

Com relação à função Ouvidoria, pode-se destacar:

148
PREFEITURA DE FORTALEZA

I) Receber e tratar as manifestações do cidadão - opiniões, reclamações,


sugestões, críticas, elogios ou denúncias apresentadas pela comunidade
escolar (alunos, professores e técnicos administrativos) e pela
comunidade em geral com relação à rede municipal de ensino;
II) Examinar e identificar as causas e a procedência das manifestações
recebidas;
III) Processar e analisar os meios para solucionar todas as demandas,
utilizando-se dos recursos possíveis;
IV) Encaminhar as demanda aos setores responsáveis e acompanhar as
providências tomadas, utilizando os prazos e as condições estabelecidas.

30.4 O que é e como funciona a Ouvidoria da SME:

É a área responsável pela recepção, registro e tratamento das manifestações dos


clientes, que podem ser: reclamações, denúncias, críticas, sugestões, elogios,
solicitações de informação, dentre outras.

Atualmente, a Ouvidoria é estruturada com três canais de acesso para o recebimento


de manifestações: presenciais (Av. Desembargador Moreira, 2875 – térreo);
telefônicas, pelo (85) 3459.6767; e através de link no site da SME
(www.sme.fortaleza.ce.gov.br). A partir de janeiro de 2015, a SME contará, ainda,
com sistema informatizado de Ouvidoria que possibilitará, dentre outras coisas, o
compartilhamento das manifestações e a contagem do tempo de resposta, pela área
envolvida, atendendo aos prazos dispostos na Lei n° 12.527, de 18 de novembro de
2011 (Lei de Acesso à Informação). Todas as manifestações recebidas pela
Ouvidoria são compartilhadas com as áreas envolvidas e, de posse da resposta
fornecida pela área, a Ouvidoria responderá ao cidadão, avaliando o seu grau de
satisfação com o atendimento. Até que ele esteja plenamente satisfeito com
conteúdo, confiabilidade da resposta, prazo e atendimento prestado, a Ouvidoria
manterá aberta a manifestação para que a resposta o atenda, dentro do escopo da
Secretaria e da legislação pertinente.

30.5 Atividades do Controle Interno e da Ouvidoria de interesse dos diretores:

 Ouvidoria: Recebimento, tratamento, encaminhamento e resposta às


manifestações (denúncias, elogios, solicitações de informação, reclamações) dos
cidadãos no que tange aos assuntos relacionados à rede municipal de ensino de
Fortaleza.
 Auditoria nas Escolas: análise de conformidade, auditorias preventivas,
treinamentos em novos fluxos de trabalho que afetem ou impactem no
desempenho da gestão escolar da rede pública municipal, relacionado às
seguintes áreas: administrativa, pessoas, patrimonial, financeira e pedagógica.
Essas atividades são realizadas em parceria com a Superintendência Escolar da
SME, ou outra área específica. As informações são analisadas e criticadas,

149
MANUAL DO DIRETOR

observadas evidências, legislação, riscos e controles.

30.6 Perguntas frequentes:

30.6.1 Como acessar a Ouvidoria?

O cidadão pode procurar a Ouvidoria através dos seguintes canais: link no site da
SME (www.sme.fortaleza.ce.gov.br), atendimento através do telefone (85)
3459.6767 e presencialmente na sede da Secretaria Municipal da Educação – AV.
Desembargador Moreira, 2875 - térreo.

A Ouvidoria pode ser acessada nos canais citados para receber denúncias,
reclamações, elogios e solicitações de informação.

30.6.2 Como as denúncias são apuradas na SME?

O cidadão é recepcionado pela Ouvidoria (de acordo com a forma de acesso


utilizada: site, telefone ou presencial), que acolhe sua manifestação (denúncia,
reclamação, elogio ou solicitação de informação) e a registra. É feita uma avaliação
dessa manifestação pela Ouvidoria, que responde prontamente ao cidadão se está de
posse da resposta. Se não, encaminha a denúncia à área responsável na SME e
monitora o tratamento e o prazo de atendimento. Além disso, a Ouvidoria faz
também a averiguação no local. Quando a resposta for dada ao cidadão, a Ouvidoria
avalia o seu grau de satisfação. Caso ele esteja satisfeito, a ocorrência é encerrada.
Se não estiver, a Ouvidoria continua o monitoramento junto à área responsável até
que a resposta seja aceita, dentro do escopo de atuação e das diretrizes existentes na
Secretaria.

Quando o Controle Interno identifica, na apuração da denúncia, irregularidade


administrativa, o caso é encaminhado à Coordenadoria Jurídica para as devidas
providências. Se forem identificadas, no entanto, não conformidades técnicas ou
operacionais devido à inexistência de controles, o Controle Interno encaminha um
relatório de recomendações à área pertinente, monitorando a implementação das
recomendações sugeridas e auxiliando na elaboração dos controles ou
procedimentos necessários.

O fluxo da Ouvidoria no registro, acompanhamento e retorno das manifestações


pode ser visualizado abaixo:

30.6.3 Quais são os prazos de atendimento da Ouvidoria?


Quando se tratar da solicitação de informação, a Ouvidoria segue o que está
disposto na Lei Federal n° 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à

150
PREFEITURA DE FORTALEZA

Informação) e no Decreto Municipal n° 13.305, de 21 de fevereiro de 2014, nas


quais o prazo de atendimento é de 20 dias prorrogáveis por mais 10 dias.

Com relação a denúncias, o prazo de tratamento e resposta leva em consideração a


abrangência, complexidade e os atores envolvidos no caso.

30.6.4 Como solicitar uma auditoria para a escola?


O Diretor deverá fazer solicitação formal (e-mail ou ofício) à Coordenadoria de
Controle Interno e Ouvidoria que, em parceria com a Coordenadoria de Gestão
Escolar, fará a análise de conformidade. Após diagnóstico e levantamento dos
dados, será feita a análise crítica do processo investigado e serão estabelecidos os
novos procedimentos, sob a supervisão da Coordenadoria de Gestão Escolar.
Contudo, é importante esclarecer que o Controle Interno identifica as demandas e as
submete à direção superior para o estabelecimento de prioridades, considerando
Gravidade, Urgência e Tendência (Matriz G.U.T) das solicitações de auditoria.

30.6.5 Como responder aos relatórios de auditoria emitidos pelos órgãos de


controle interno e externo?

Lendo as instruções técnicas que estes órgãos geralmente disponibilizam. No


caso de dúvidas, agendar com o Controle Interno um horário para esclarecimentos e
orientações.

31. SOBRE SINDICÂNCIA

A sindicância é o procedimento administrativo sumário que visa apurar uma


possível irregularidade.
Consoante o art. 186, da Lei nº 6.794/90 (Estatuto dos Servidores Públicos do
Município de Fortaleza), “A autoridade que tiver conhecimento de irregularidade
praticada por servidor é obrigada a promover a sua apuração imediata [...]”. Como se
percebe, o Município tem a obrigação de apurar suposta desídia dos servidores.
Portanto, é dever do Administrador Público, no exercício de suas funções,
determinar a apuração de toda e qualquer irregularidade administrativa tão logo lhe seja
levada a conhecimento, sob pena de prevaricação.
Por ser a Sindicância o instrumento administrativo que busca a autoria ou a
existência de uma possível irregularidade no âmbito do serviço público, devem os
gestores observar se realmente o fato narrado configura evidente infração disciplinar ou
penal, devendo para isso estar incurso nos preceitos legais vigentes.

151
MANUAL DO DIRETOR

A Sindicância tem o procedimento pautado na investigação de um fato


concreto. Por fato concreto, pode-se dizer aquela conduta nociva e danosa, porventura
violadora dos artigos 4º, 168 e seguintes do Estatuto dos Servidores Públicos, que prevê
igualmente as punições a serem aplicadas. Para assim serem caracterizadas, a ação ou
omissão do servidor necessita ser provada, através de documentos, testemunhas, ou
qualquer outro tipo de prova admitida em direito.
A clareza é um vetor de extrema importancia para a sindicância. Informações
obscuras conduzem ao erro e geram dúvidas. O sindicante deve tomar o cuidado para
fornecer somente informações relevantes e precisas, como data e hora do fato, local,
testemunhas e, por fim, detalhar os fatos em ordem cronológica, mencionando o passo a
passo do autor da infração disciplinar.
Por se tratar de um procedimento administrativo que visa apurar
responsabilidades, a brevidade é condição indispensável para a resolução da sindicância.
Quanto maior for à rapidez na coleta de informações, melhor será a sua condução e
resultado, posto que o fator tempo é um dos maiores problemas que o sindicante
enfrenta em ato de investigação.
Adiante apresentamos alguns exemplos de transgressões disciplinares:

1) Improbidade – é a violação do dever moral por parte do servidor, abrange


tudo que é desonesto (roubo, furto qualificado, falsificação e adulteração de
documentos, uso indevido do dinheiro público).
2) Conduta e procedimento – o mau procedimento se caracteriza quando o
servidor tem uma conduta irregular, desregrada e que não é compatível com
o cargo/função que ocupa.
3) Ato de indisciplina ou de insubordinação – no caso da indisciplina é uma
violação de uma norma genérica (comum a todos) da empresa, e a
insubordinação ocorre quando o empregado deixa de cumprir uma ordem
específica. Porém, o empregado não é obrigado a cumprir uma ordem
manifestadamente ilegal, moralmente ilegal, que o diminua ou que venha a
colocá-lo em situação de risco.
4) Desídia no desempenho das funções – faltas e atrasos de forma contínua e
desrespeitosa, demonstrando a falta de interesse do empregado.
5) Ato lesivo da honra e da boa fama, praticado contra qualquer pessoa, ou
ofensas físicas nas mesmas condições – configuram-se quando há o ato
praticado pelo servidor de forma desrespeitosa e grave contra pessoas que
freqüentam o ambiente.
6) Faltas não justificadas – configura-se com os seguintes requisitos:
a) Abandono de emprego – faltas consecutivas por 30 dias, caracterizada pelo
animus abandonadi – intenção objetiva de abandonar o emprego.
b) Inassiduidade habitual – carateriza-se pelas faltas intercaladas por 60 dias
no preríodo de 12 meses.

152
PREFEITURA DE FORTALEZA

7) Ofensas físicas – quando praticado dentro do ambiente de trabalho, contra


colegas ou superiores hierárquicos,
8) Acumulação de cargo ou funcões e empregos públicos.

31.1 Quais as orientações sobre consulta de processos:

>>Através do site: http://spuevolucao.fortaleza.ce.gov.br/totem


>>Através dos telefones disponíveis no site da SME:
- COJUR
- COGEST
- SUPERINTENDÊNCIA

153
MANUAL DO DIRETOR

PARTE IV

INFRAESTRUTURA

154
PREFEITURA DE FORTALEZA

32. MAPEAMENTO TERRITORIAL DAS UNIDADES ESCOLARES


DA REDE MUNICIPAL DE FORTALEZA

32.1 Qual a importância do mapeamento territorial das unidades escolares da rede


municipal de Fortaleza?

O mapeamento territorial das escolas da rede municipal de Fortaleza possibilita


o acesso rápido à localização geográfica de todas as unidades que compõem o parque
escolar, bem como aos seguintes dados: indicadores educacionais, quantitativo de
matrícula, endereço, telefone, dentre outras informações. É uma importante ferramenta
para a avaliação da cobertura do atendimento educacional em cada localidade, para a
organização dos polos a serem acompanhados pelos superintendentes, para a elaboração
das rotas do transporte escolar etc.

32.2 Como acessar o mapeamento territorial das unidades escolares da rede


municipal de Fortaleza?

O mapeamento está disponível no sítio eletrônico da Secretaria Municipal da


Educação. Há a necessidade de fazer o download do arquivo uma única vez, visto que o
mesmo será atualizado automaticamente sempre que a Coordenadoria de Planejamento
(COPLAN) realizar alguma alteração no arquivo. Para ter acesso ao conteúdo, além de
fazer o download do arquivo no link abaixo, também é necessário possuir o software
Google Earth instalado no seu computador.

Acesse o mapeamento territorial das unidades escolares da Rede Municipal de


Fortaleza: http://www.sme.fortaleza.ce.gov.br/educacao/index.php/20-noticias/banner-
rotator/1385-sme-disponibiliza-programa-que-fornece-localizacao-de-escolas-da-rede

32.3 Qual setor é responsável pela elaboração e atualização do mapeamento


territorial das unidades escolares da rede municipal de Fortaleza?

A Célula de Territorialização, Georreferenciamento e Planejamento de Rede,


setor integrante da COPLAN.

155
MANUAL DO DIRETOR

32.4 COORDENADORIA ADMINISTRATIVA – COAD

A Coordenadoria Administrativa tem por finalidade desenvolver as atividades de


material e patrimônio, comunicação e documentação, serviços gerais e a de
desenvolvimento de administração.

A Coordenadoria Administrativa é dividida em 5 Células:


1. Célula de Serviços Administrativos:
1.1. Núcleo de Serviços de Manutenção.
1.2. Núcleo de Compras.
1.3. Núcleo de Acompanhamento de Terceirização de Mão de Obra.

2. Célula de Logística:
2.1. Núcleo de Almoxarifado.
2.2. Núcleo de Tombamento e Controle de Bens Móveis.
2.3. Núcleo de Transportes.

3. Célula de Transporte Escolar:


3.1. Núcleo de Operação.
3.2. Núcleo de Manutenção.

4. Célula de Alimentação Escolar:


4.1. Núcleo de Acompanhamento Nutricional.
4.2. Núcleo de Logística de Distribuição.

5. Célula de Segurança Escolar:


5.1. Núcleo de Apoio.

32.4.1 PERGUNTAS FREQUENTES COAD

Se houver um problema de telefonia, água e energia na escola, a quem o gestor


deve recorrer? Como ocorre o procedimento de reparo?

A escola deve abrir processo junto ao Distrito de Educação e este encaminha para a
COAD – Coordenadoria Administrativa – SME (localizada no 5º andar). O Telefone de
contato é: 3459-

Como ocorre a solicitação de material de consumo e patrimonial?

Dependendo do material solicitado (por que alguns são do FNDE, como cadeiras, por
exemplo), tramitará primeiro pela COPLAN (Coordenadoria de Planejamento) para
análise de parecer, após isso, encaminhar à COAD (Coordenadoria Administrativa) para
arquivamento e execução do pedido.

156
PREFEITURA DE FORTALEZA

32.5 Como é o trâmite para solicitar o transporte escolar?

Para atividade extraclasse, a escola precisa, primeiramente, elaborar um ofício contendo


nome dos alunos, projeto pedagógico com as ações detalhadas, data, local e horário,
especificando a origem e o destino.

O Ofício da Escola passa pelo Distrito de Educação/COAD/ASSESSORIA DE


CULTURA/COAD/TRANSPORTE.

Esse trâmite vem detalhado na Resolução do FNDE 18/2012 – Ver artigo 3.

Para mais informações segue o link:


http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes/item/3547-resolução-cd-fnde-nº18-de-19-de-
junho-de-2012

ATENÇÃO: O ônibus não pode sair dos limites territoriais de Fortaleza.

32.6 Sobre a Segurança Escolar, como o gestor deve proceder?

É necessário a escola realizar a mudança de posicionamento de câmeras (precisa haver


uma tramitação).

A Escola precisa enviar um Ofício ao Distrito de Educação/COAD/Célula de Segurança


Escolar (localizada no Almoxarifado – na Av. Dedé Brasil).

Caso a escola sofra um furto e precise de uma análise por parte da segurança escolar, é
necessária a tramitação.

A Escola precisa enviar um Ofício ao Distrito de Educação/COAD/Célula de Segurança


Escolar (localizada no Almoxarifado – na Av. Dedé Brasil).

32.7 Sobre Reclamações referentes à Segurança Escolar, a quem recorrer?

O reclamante deve dirigir-se à Ouvidoria da SME que, em seguida, enviará comunicado


à COAD para que o problema seja resolvido.

32.8 Sobre o Inventário Anual da Célula de Logística (COAD), como o diretor deve
proceder?

O diretor não está autorizado a realizar remanejamento de bens patrimoniais. Vale


ressaltar que o mesmo é responsável por todos os bens alocados na escola, podendo ser
penalizado caso ocorra alguma fiscalização.

157
MANUAL DO DIRETOR

ATENÇÃO: Lembrando que os bens patrimoniais devem estar atualizados pelo diretor.
Os bens adquiridos com recursos municipais e federais deverão ser tombados, ficando o
gestor responsável pela prestação de contas e pela guarda dos mesmos.

32.9 Sobre casos de furto, roubo e extravio, como o gestor deve proceder?

O diretor precisa registrar um BO, em seguida enviar um Ofício com cópia do BO para
o Distrito de Educação que o enviará para a COAD, que verificará disponibilidade em
estoque para reposição.

No final do processo, a COAD encaminha para a Coordenadoria Jurídica (COJUR) para


a abertura de sindicância.

32.10 Como ocorre o plaquetamento, chamado também de “fixação de plaquetas”?

A ação de fixar a plaqueta de tombamento no item adquirido deve ser por meio de
recursos da própria Secretaria ou de repasses direto às escolas (PDDE, PDE entre
outros).

32.11 Como o diretor mantém os dados dos bens patrimoniais atualizados?

A qualquer momento o gestor poderá requisitar à COAD a relação dos bens


patrimoniais que se encontram lançados nos sistemas de patrimônio, mantidos pela
SEPOG. Para tal solicitação, basta que o gestor solicite por meio de ofício ao Distrito de
Educação que, por sua vez, encaminhará a solicitação à COAD para atendimento da
demanda.

33. MEDIDAS PREVENTIVAS DE MANUTENÇÃO NAS ESCOLAS

33.1 Conceito

Manutenção preventiva é o procedimento mais barato e garantido de se corrigir


os defeitos, antes que os mesmos se manifestem causando danos maiores ao patrimônio.

A Manutenção preventiva é caracterizada pela realização de serviços


constantes e simples que possam ser executados pela equipe de Manutenção Local,
tendo como referência providências básicas de limpeza em caixas de esgoto, calhas,
canaletas, sifões, podas de árvores, pintura, etc.
A vida útil de uma escola depende da maneira de como você a utiliza, e de
como cuida para mantê-la em boas condições. É seu dever conservar e usar a escola
como se ela fosse sua, fazendo manutenções preventivas recomendadas pelos desgastes
naturais do seu uso e ocupação.

158
PREFEITURA DE FORTALEZA

A responsabilidade de cada diretor de escola inicia-se no momento de sua


contratação e está relacionada à manutenção e às condições de estabilidade, segurança e
salubridade do imóvel.

33.2 Responsabilidade

O diretor da escola deve responsabilizar-se:

 Pela conservação da sua unidade, pois a vida útil está intimamente ligada a esses
cuidados permanentes;
 Pela conservação das dependências que limitam-se com a sua ou outras, no que
lhe couber;
 Pela conservação de todas as partes comuns da escola;
 Pelo cumprimento dos Regulamentos Internos;
 Pela segurança patrimonial de todos os bens;
 Pela aplicação e proteção da política da boa vizinhança;
 Pelo repasse das orientações a todos os funcionários sobre a manutenção de suas
áreas de trabalho.

33.3 Providências

O diretor da escola deve ter conhecimento básico sobre:


 consumo mensal de água;
 consumo mensal de energia;
 localização da rede de esgoto;
 recarga de extintores ;
 localização da rede de água;
 localização dos quadros elétricos;
 periodicidade de limpeza da caixa d'água/cisterna;
 periodicidade de limpeza das caixas da rede de esgoto.

33.4 Modificações e reformas - 1

33.4.1 Colocação de acessórios em paredes e pisos

Para a fixação de acessórios (quadros, armários, cortinas, saboneteiras e outros)


que necessitem furação em paredes ou pisos da escola, é importante tomar os seguintes
cuidados:

• Na fixação de objetos nas paredes, verificar se o local escolhido não é


passagem de tubulações hidráulicas ou elétricas (visualizar paredes no
ambiente interno e externo).

159
MANUAL DO DIRETOR

• Não perfurar paredes em locais próximos ao quadro de luz e no alinhamento


vertical e/ou horizontal de interruptores e tomadas para evitar acidentes com
os fios elétricos.
• Na instalação de armários sob as bancadas de banheiro e cozinha, deve-se
tomar muito cuidado para que os sifões e/ou ligações flexíveis não sofram
impactos, pois as junções podem ser danificadas, provocando vazamentos.

33.5 Modificações e reformas - 2

Não retirar as mãos-francesas que fazem o apoio da bancadas.


Utilizar furadeira para serviços de furação em geral, sendo que, para a escolha
de brocas, buchas e parafusos, deve-se levar em consideração o acabamento da parede
(azulejo, massa corrida) e o peso do objeto que nela será fixado. Recomenda-se o uso de
parafusos com buchas de tamanho médio (tipo S5 ou S6), por serem considerados ideais
para paredes com alvenaria de blocos cerâmicos. Evitar o uso de pregos, para que não
danifiquem o acabamento.
Na instalação de divisória de box e quaisquer outros objetos nos banheiros
localizados no andar superior, a fixação deve ser feita somente nas paredes, para evitar
possíveis danos na impermeabilização existente no piso. Certifique-se de que os pontos
estão bem vedados, evitando assim futuros problemas de infiltrações.

33.6 Instalação de redes de proteção e/ou grades

Qualquer decisão referente à colocação de redes de proteção e/ou grades em


janelas, deverá ser acompanhada de cuidados nas perfurações das paredes para a
colocação das buchas de nylon e/ou parafusos, efetuando-se a vedação com silicone
para impedir infiltrações. . Neste caso, utilizar parafusos de aço inox ou de latão.

33.7 Execução de armários embutidos

É necessário que seja feita uma proteção entre os armários embutidos e as


paredes que tenham contato com áreas molhadas (paredes da fachada e paredes
divisórias do banheiro) pois a presença de umidade pode causar a proliferação de fungos
nos armários.
Para evitar estes problemas deve-se seguir as seguintes orientações:

• Com periodicidade semanal, os armários deverão permanecer com as portas


abertas por alguns minutos, em dias secos, para que haja uma ventilação mais adequada
do seu interior.

160
PREFEITURA DE FORTALEZA

• Nos locais sujeitos à umidade (sob as pias), utilizar sempre revestimento


impermeável (tipo fórmica).
• No caso de armários próximos a tomadas e interruptores, é comum os
marceneiros recortarem a madeira e reinstalarem as mesmas no próprio corpo do
armário. Nesses casos é preciso que o isolamento seja perfeito e que o fio utilizado seja
compatível com a instalação original.

33.8 Reformas - parte 1

Antes de se executar qualquer reforma na escola, deve-se consultar a equipe


técnica da COINF, solicitando o devido acompanhamento, observando-se os seguintes
cuidados:
Alterações que envolvam remoção de paredes, instalações, piso,
impermeabilização, elementos estruturais, etc., só poderão ser executadas após
avaliação detalhada por profissional especializado.
A remoção ou inclusão de paredes, retirada de pisos, entre outros serviços,
poderão provocar, eventualmente, o aparecimento de fissuras, infiltrações e/ou outros
danos nas escolas.
Caso aconteçam serviços de reforma sem o devido conhecimento da COINF, a
responsabilidade integral, sob o ponto de vista técnico e financeiro, será única e
exclusivamente de quem ordenou e/ou executou a reforma, respondendo, inclusive,
pelos possíveis danos causados ao patrimônio do município, estando aquela
Coordenadoria, desde já, isenta de quaisquer responsabilidades.
Verifique se os materiais originais a serem utilizados na reforma ainda fazem
parte da linha de produção dos fabricantes e encontram-se disponíveis nos fornecedores
do mercado de Fortaleza.

33.9 Reformas - parte 2

Alterações das características originais do imóvel podem afetar o seu


desempenho estrutural, térmico, acústico, etc. Portanto, devem ser orientadas por
profissionais da equipe técnica da Coordenadoria de Infraestrutura da SME, devendo o
diretor comunicar antecipadamente quaisquer alterações pretendidas.
A Coordenadoria de Infraestrutura da SME não assumirá qualquer
responsabilidade por reformas que alterem o projeto original, pois esses procedimentos
podem acarretar vícios ocultos dos materiais e serviços dos locais modificados.

161
MANUAL DO DIRETOR

Não poderão ser feitas reformas em elementos da fachada da escola sem


a análise prévia e aprovação da Coordenadoria da Infraestrutura da SME.

33.10 Procedimento em caso de curto-circuito

Em caso de curto circuito, a primeira providência a ser tomada é a identificação


do agente causador do curto. Se for algum equipamento elétrico, o mesmo deve ser
desligado da tomada antes de se rearmar o disjuntor.
Se o problema persistir, ou se não puder ser identificada a causa do curto-
circuito, recomendamos que o disjuntor do circuito afetado permaneça desligado, e seja
acionado profissional qualificado.

Lembramos também que eventuais alterações na parte elétrica acarretam


desbalanceamento na rede elétrica escolar.

33.11 Procedimento em caso de vazamento de gás

Ao sentir cheiro de gás, verifique primeiramente se os registros do fogão estão


abertos.
Se tudo estiver em ordem, procure identificar o vazamento colocando espuma
de sabão sobre os locais suspeitos.
Se o vazamento persistir, feche o registro de gás e procure empresa
especializada para providências imediatas de manutenção.
Recomenda-se, caso sinta um forte cheiro de gás, não utilizar a iluminação do
local e não provocar faíscas de fogo em volta.

33.12 Procedimento em caso de vazamentos na instalação hidráulica

No caso de vazamentos em tubulações de água, deve-se fechar o registro do


ambiente em que o mesmo estiver ocorrendo e contratar um profissional especializado
para verificar o problema.
Quando o vazamento for sobre o teto rebaixado (forro de gesso ou forro de
PVC), portanto nas tubulações de água ou esgoto do ambiente imediatamente superior,
identifique de onde vem o vazamento e promova o devido reparo.
A alimentação da caixa d'água é proveniente de cisternas ou direto da
concessionária. Após o recebimento a água é distribuída, por gravidade, a todos os
pontos de água da escola.

162
PREFEITURA DE FORTALEZA

33.13 SUGESTÃO DE PERIODICIDADE DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO

Periodicidade
Serviços de Manutenção
Semestral Anual 2 Anos 3 Anos
Verificação do rejunte do revestimento cerâmico X
Lubrificação das dobradiças das portas X
Inspeção de tomadas e interruptores X X
Teste do disjuntor (DR) X
Pintura nos forros dos banheiros X
Pintura interna (com tratamento de eventuais fissuras) X
Pintura externa (com tratamento de eventuais fissuras) X
Revisão do quadro de distribuição de energia X
Inspeção em torneiras e registros (troca de vedantes) X
Verificação e limpeza dos ralos e sifões X
Verificação e limpeza das torneiras X
Limpeza, verificação e regulagem dos mecanismos de descarga X
Limpeza da rede de esgoto (caixas de inspeção) X
Limpeza das calhas de águas pluviais X
Poda de árvores X

33.14 Manutenção não planejada

Caracteriza-se pelos serviços não previstos na manutenção preventiva,


incluindo a manutenção de emergência, que exige intervenção imediata para permitir a
continuidade do uso das edificações e evitar graves riscos ou prejuízos pessoais e
patrimoniais aos seus usuários.

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MANUAL DO DIRETOR

34. SOBRE O MATERIAL INSERVÍVEL E PATRIMÔNIO DE


BENS E EQUIPAMENTOS, QUAIS SÃO AS
RESPONSABILIDADES DO DIRETOR?

34.1 Material Inservível e Patrimônio de Bens e Equipamentos

É de responsabilidade do diretor:

a) Manter o controle patrimonial atualizado com rigor. Todo material


permanente adquirido deve ser imediatamente incorporado ao patrimônio.
b) Manter a guarda de bens e equipamentos. Em caso de comprovada
irregularidade o diretor responderá com seus bens particulares.

ATENÇÃO Alertamos para a proibição da permanência de animais, domésticos ou silvestres, nas


dependências da cozinha, refeitório e da escola em geral.

34.2 Condições para cessão do prédio escolar para terceiros

O prédio escolar não pode ser alugado integralmente, ou em partes, para atividades de
entidades ou grupos particulares, bem como para instituições públicas ou a pedido de
ocupantes de cargos públicos, durante a semana ou finais de semana.

Quanto à cessão do prédio ou dependência da escola, as orientações são as seguintes:

Quando a solicitação for para os finais de semana (concursos, eventos culturais


e de lazer etc.), a autorização compete ao Coordenador do Distrito de Educação, após
manifestação conclusiva quanto à oportunidade e conveniência expedida pelo diretor de
escola e oitiva do Conselho Escolar. Lembramos que o solicitante deve assinar um
termo de responsabilidade sobre o patrimônio escolar. Neste caso, não há necessidade
de se encaminhar a documentação à SME.

164
PREFEITURA DE FORTALEZA

Quando a solicitação for para a cessão de salas (ociosas) para cursos durante
dias da semana, por um período determinado, devem ser encaminhados à SME:
 Manifestação conclusiva do diretor da escola e do Conselho Escolar;
 Manifestação conclusiva do coordenador do Distrito de Educação;
 Termo de Responsabilidade pelo patrimônio escolar, assinado pelo
solicitante.
Quando a solicitação for para a cessão de prédios escolares para a realização de
atividades em que haja prejuízo de dias letivos, o Distrito de Educação deve encaminhar
à SME:

 Manifestação da Direção e do Conselho Escolar;


 Alteração do calendário escolar, com o parecer do superintendente que
acompanha a escola e a homologação do chefe de gestão do Distrito de
Educação;
 Manifestação do coordenador do Distrito de Educação;
 Termo de responsabilidade do solicitante.

ATENÇÃO Em todos os casos, observar e informar se a realização dos eventos não prejudicará os
projetos desenvolvidos pelo Programa Mais Educação, Escola Aberta e/ou que constam
do PPP ou Plano de Gestão Escolar.

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MANUAL DO DIRETOR

35. CHAMADOS TÉCNICOS ÁREA DE INFORMÁTICA

Passo 1:
Acessar o site da Secretaria Municipal da Educação www.sme.fortaleza.ce.gov.br
através dos navegadores Internet Explorer ou Google Chrome.

Passo 2:
Clicar em "Sistema - Atendimento ao Usuário", neste passo o navegador abrirá o link:
http://www.sme.fortaleza.ce.gov.br/sistemas/sistema_atendimento/

166
PREFEITURA DE FORTALEZA

Passo 3:
Digitar usuário e senha da escola, depois clicar em “Entrar”. Caso o setor não saiba o
usuário e a senha de atendimento, entrar em contato com o atendimento da Informática.
34595936/34595954/34595100/34595945. E-mail: apoio.cti@sme.fortaleza.ce.gov.br

Passo 4:
Depois de efetuar o login com o usuário da escola, clicar em “Abrir Chamado”, na barra
superior do sistema.

167
MANUAL DO DIRETOR

Passo 5:
Na tela seguinte, clicar em “Pesquisar unidade”.

Passo 6:
Na tela que segue, no campo “Unidade”, digitar o nome da escola ou parte dele e clicar
“OK”.

168
PREFEITURA DE FORTALEZA

Passo 7:
Em seguida clicar em “Área Responsável” e escolher a Área de atendimento que deseja
abrir chamado. Por exemplo: um computador com problema: Área de atendimento:
Atendimento; uma câmera da escola com problema: Área de atendimento: Vigilância
Eletrônica.

169
MANUAL DO DIRETOR

Passo 8:
Em seguida clicar em “Problema” e escolher aquele mais próximo do que está
acontecendo na escola.

Passo 9:
Preencher os campos “Solicitante”, com seu nome, e “Telefone para Contato” com seu
telefone. Preencher o campo “Local” com o local da escola que apresenta o problema.

Passo 10:
Preencher o campo “Descrição do problema” explicando de forma detalhada do que se
trata o problema.

Pronto:
Seu chamado foi aberto com sucesso.

Para acompanhar o chamado.

170
PREFEITURA DE FORTALEZA

35.1 Sobre a pirataria

A pirataria é crime e a Secretaria Municipal da Educação não aprova, utilizamos


somente softwares licenciados ou gratuitos, por exemplo:
Antivirus: AVG ou AVAST; Office: BR-Office ou Open Office;
Gravação de CD’s e DVD’s: Ashampoo Burning Studio Free; e outros.
Linux Ubuntu; Linux Big Linux; Linux Educacional 5.0, e outros.
Neste ponto, é importante destacar que os softwares, nos termos do artigo 7.º, inciso
XII, da Lei n.º 9.610/98 (Lei de Direitos Autorais) e artigo 2.º da Lei n.º 9.609/98 (Lei
de Software), são devidamente protegidos pelos direitos autorais, conferindo aos
proprietários garantias e direitos de importância fundamental.
Violar direito de autor: Detenção de 6 meses a 2 anos ou multa
Reprodução para fins de comércio: Reclusão de 1 a 4 anos e multa
Exposição à venda, aquisição, ocultação ou armazenamento para fins de comércio, de
cópia produzida com violação de direito autoral: Reclusão de 1 a 4 anos e multa.
QUALQUER DOS DELITOS ACIMA: Indenização que pode chegar a 3000 vezes o
valor de cada software.
Caso a escola possua licença para os computadores, observe a versão licenciada e
permita instalação somente da versão que consta na licença e nunca use algo para
burlar necessidade de licença.

Desvantagens da Pirataria
Risco de punições legais (prisão, pagamento de altas indenizações, comprometimento
da carreira, falência do negócio etc.)
Risco de prejuízos incalculáveis, pela presença de vírus no computador e consequente
perda de arquivos.
Ausência total de qualquer tipo de suporte.
Intranquilidade decorrente da prática ilegal.

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MANUAL DO DIRETOR

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