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Em 1880, Adelheid Wette pediu para seu irmão, o compositor alemão Engelbert
Humperdinck transformar em ópera a adaptação que ela tinha feito da história
escrita pelos irmãos Grimm. A princípio ele apenas reuniu algumas canções
folclóricas junto ao texto. Como recebeu muitos elogios, continuou desenvolvendo
esse trabalho.
Três anos depois estava pronta a ópera mais famosa de Humperdinck e a mais
querida de todos os tempos, apresentada todo ano em várias cidades da Europa e
em Nova York na época do Natal.
Ato I
A cena abre em uma casa muito simples, onde João amarra algumas vassouras
fabricadas por seu pai Pedro, enquanto sua irmã Maria tricota. Mas os filhos do
vassoureiro estão mais interessados em brincar do que em trabalhar. Sua mãe,
Gertrudes, se irrita ao vê-los fazendo grande algazarra e acaba por derrubar uma
leiteira, quando tenta alcançá-los para lhes dar umas palmadas. Irritada, ela manda
os filhos para a floresta colher amoras, ficando sozinha a lamentar a pobreza em
que a família vive.
Exausta, começa a adormecer, mas é acordada pelo marido, Pedro, que acaba de
chegar embriagado, como sempre. Quando Gertrudes vai censurá-lo, vê que seu
marido havia trazido muita comida para casa. Ele explica que tivera boa sorte na
feira e pede-lhe que prepare uma bela refeição. No entanto, ao perguntar pelas
crianças, fica preocupado ao saber que estão na floresta, onde mora uma velha
bruxa conhecida por atrair e assar criancinhas no seu forno. Pai e mãe saem
apressados à procura de João e Maria.
Ato II
Na floresta, João já encheu sua cesta de amoras enquanto Maria improvisa uma
guirlanda de flores, com a qual é coroada pelo irmão. Enquanto eles brincam vão
comendo todas as amoras. Preocupados, eles recomeçam a colher outras, sem
perceber que a noite está caindo. Quando se dão conta já está escuro. Assim ficam
impedidos de continuar com a colheita e também não acham o caminho de volta
para casa. Maria fica temerosa e João, seu irmão, tenta consolá-la. Neste instante,
chega o Anão do Sono para jogar areia em seus olhos, para que possam dormir.
Antes porém, os irmãos fazem suas preces. Adormecidos, são guardados por
quatorze anjos, que descem do céu para protegê-los.
Ato III
Ao amanhecer, a Fada do Orvalho vem para despertá-los. Enquanto caminham de
volta para casa os irmãos relatam um sonho que ambos tiveram, com quatorze
anjos. De repente eles se deparam com uma casa toda feita de doces. Quando os
dois, entusiasmados, começam a comer, ouve-se, por duas vezes, uma voz, saída
de dentro da casa. Então aparece a bruxa. Assustados eles tentam fugir. Ela os
imobiliza, com um feitiço e tranca João em uma gaiola, para alimentá-lo, até que ele
fique bem gordinho e apetitoso...
Após sair montada em sua vassoura, a feiticeira retorna e pede a João que mostre
seu dedo. O menino lhe mostra um fino pedaço de pau. Ela conclui, então, que ele
precisa comer mais. Quando a bruxa entra em casa para buscar mais comida,
Maria, pegando o pedaço de pau, pronuncia as palavras que quebram o feitiço do
irmão. A velha retorna e sem perceber nada, pede a Maria que olhe para dentro do
forno, para ver se os bolos já estão prontos.
A menina, dizendo que não sabe como se deve fazer, consegue que a bruxa lhe
mostre. Nesse momento, então, ela a empurra para dentro do forno que se
desintegra. Com isso Maria quebra o feitiço que a bruxa colocou em várias crianças
que estão presas na casa. Enquanto João e Maria festejam o ocorrido, Gertrudes e
seu marido Pedro os encontram. E todos comemoram. A bruxa...bem, ela é tirada
do forno, transformada em um enorme bolo !
Das Lied von der Erde
Obras Vocais #3: Das Lied von der Erde, de Gustav Mahler
Neste postal, publicado em Abril passado, referimos a forma, assaz incomum, como
Gustav Mahler (1860-1911) encontrou inspiração para terminar a sua Sinfonia Nº2,
durante as exéquias do maestro e pianista Hans von Bülow (1830-1894).
Uns anos antes Bruno Walter (1876-1962) tinha assistido a 2 concertos dirigidos por
von Bülow, o primeiro em 1889 e o outro em 1891. Como consequência destes
eventos, perdeu-se um promissor pianista e ganhou-se um maestro, um excelente
maestro, diga-se, com a curiosidade acrescida de Walter se ter distinguido em
particular nas obras de... Gustav Mahler!
Em 1901, Bruno Walter viria mesmo a trabalhar com Mahler na ópera da corte de
Viena. Vieram depois tempos difíceis para Mahler, em particular o ano de 1907, em
que deixou a Ópera de Viena, pela violenta campanha organizada contra ele pela
imprensa anti-semita, a morte da filha mais velha e o diagnóstico de uma doença
cardíaca.
Das Lied von der Erde, A Canção da Terra, foi composta por essa altura, em Toblach,
local onde Mahler passava os Verões (desde a saída de Viena o compositor vivia em
Nova Iorque). Embora aqui apelidada de Obra Vocal, Das Lied von der Erde é, na
realidade, uma sinfonia composta por 6 canções, com textos baseados na
adaptação para a língua alemã efectuada por Hans Bethge (1876-1946) de poemas
chineses, maioritariamente do século VIII.
A estreia, póstuma, viria a ter lugar no dia 20 de Novembro de 1911, em Munique,
com Bruno Walter à frente da orquestra. Walter nasceu há 129 anos, em Berlim.
Das Lied von der Erde
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Das Lied von der Erde (ou "A Canção da Terra") é uma obra de Gustav Mahler. É
considerada, por alguns críticos, como a obra mais importante deste autor. Nesta
obra, tornam-se visíveis as qualidades mais singulares do compositor: a angústia
existencial e a sublime grandiosidade.
A obra consiste num ciclo de seis canções baseadas em antigos poemas chineses,
adaptados para o alemão por Hans Bethge. Mahler trabalhou nesta sua obra
durante os últimos verões da sua vida. Conseguiu concluí-la em 1911, pouco antes
de morrer, com uma malformação cardíaca avançada. Porém, não chegou a ouvir a
sua estréia perante o grande público, apesar de a ter interpretado inúmeras vezes
ao piano, auxiliado pelo seu amigo e aluno Bruno Walter - que viria a estreá-la em
Munique, em Novembro de 1912, um ano e meio após a morte do compositor.
[editar] A obra
Mahler sempre apreciou a utilização da voz humana, como fazia nos seus "lieder"
como Ruckert Lieder, Drei Lieder, Lieder eines fahrenden Gesellen,
Kindertotenlieder ou Des Knaben Wunderhorn. Daí que os seus lieder traduzam uma
intensidade excepcional de sentimentos. Porém, a escrita sinfónica constitui o seu
veículo de expressão mais pleno, que o conduziu, naturalmente, a uma forma
musical que combina a voz com o acompanhamento orquestral. O compositor
incluiu a voz humana em sinfonias e o máximo expoente desta tendência encontra-
se na "Sinfonia Nº8", denominada "Sinfonia dos Mil" (embora o autor não aprovasse
o nome), devido ao elevado número de instrumentos empregados e, em particular,
de coralistas. A integração mahleriana da voz na massa instrumental atinge o seu
apogeu em Das Lied von der Erde.
Nos derradeiros anos de vida, acossado pela fatalidade - a morte da sua filha Putzi
em 1907 - e pelo desenraizamento, o seu niilismo visceral acentuou-se. "Para os
austríacos sou alemão, para os alemães sou judeu, e como judeu não sou
ninguém", disse Gustav Mahler neste contexto. Das Lied von der Erde pode ser
considerada um verdadeiro testamento musical, testamento com que Mahler disse
o seu adeus. Foi com esta obra que Gustav Mahler se despediu da Terra. Cansado,
fustigado pela sua vida, Das Lied von der Erde é o adeus do compositor, tal como o
nome do íltimo andamento da obra. Mahler escreveu Das Lied von der Erde na pior
altura da vida: havia sido despedido da Ópera Imperial, a sua filha Putzi morrera em
1907 com difteria, Alma o traíra e a sua doença agravara-se muito. Mahler viu-se
então obrigado a prescindir de algumas das suas actividades mais predilectas, e
assim foi criado o clima de Das Lied von der Erde, um confronto do compositor com
a mortalidade, que se sente em toda a obra, com uma atmosfera intimista, típica da
música de câmara, triste, trágica, feliz, resignada, música de uma beleza infindável,
que comove desde a primeira à última nota. É assim Das Lied von der Erde, "A
Canção da Terra".
Nome em
(personagem-título)
português
Turandot Idioma originalItaliano
Compositor Giacomo Puccini
Turandot, última ópera de Giacomo Giuseppe Adami e
Libretista
Puccini, com libreto de Giuseppe Renato Simoni
Adami e Renato Simoni, composta Tipo do enredo Romântico
em três atos, baseado numa peça
Número de
de Carlo Gozzi com a adptação de 3
Friedrich von Schiller. Estreou no atos
Teatro Alla Scala em Milão a 25 de Número de
5
abril de 1926, sob a regência de cenas
Arturo Toscanini. Esta ópera ficou Ano de estreia 1924
inacaba por causa da morte do
Local de
autor à 29 de novembro de 1924, Teatro alla Scala, Milão
sendo completada por Franco estreia
Alfano. Arturo Toscanini não gostou
do final que Franco Alfano deu a ópera de Puccini, por isso que na cena de morte de
Liù, virou-se para a platéia e disse: "Senhoras e Senhores, aqui parou Giacomo
Puccini".
Ato III
Em 2001, o compositor italiano Luciano Berio compôs um novo final para a ópera
Turandot, alternativo ao de Franco Alfano.
No auge da maturidade de Puccini, a ópera Turandot apresenta um curioso
contraste com todas as outras óperas com temas orientais do período romântico,
pois ela não era igual a Aida e Lakmé que pouco tinham da música de seus países.
Turandot, usava escalas orientais como em Madama Butterfly. Turandot lembra a
China em todos os aspectos musicais, mesmo sendo uma ópera italiana.
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Ariadne
Na ilha deserta de Naxos está Ariane, que foi abandonada pelo seu amado, Teseu.
As ninfas Naiade, Driade e Eco estão junto dela. Ao acordar, infeliz, deseja a morte.
Zerbinetta e Arlequim tentam a distrair, mas em vão. Ariane está à espera de
Hermes, o deus mensageiro dos deuses. Zerbinetta fala para Ariane, de mulher
para mulher, que ela deveria parar de sofrer por seu amor, pois todas as mulheres
já passaram por isso. Ela mesma, Zerbinetta, já havia sofrido muito pelos homens e
ainda não tinha aprendido a lidar com eles. No entanto, Ariane não demonstra
qualquer reação. Nesse momento, um navio se aproxima. As ninfas avisam que um
jovem deus estava se aproximando da costa. Era Baco. Ariane escuta sua voz de
longe e pensa ser Hermes, por quem ela estava esperando. Baco pensa que Ariane
é Circe, que tentara pouco antes transformá-lo em animal. Quando Baco se coloca
diante de Ariane, esta pensa se tratar de Teseu, mas se convence que seus sentidos
estão perturbados. Ela pede então a Baco que a leve em seu navio, pois pensa ser
Hermes. Baco se apaixona por Ariane e a leva consigo.
Ça Ira
Ele é um antigo vocalista da banda de rock Pink Floyd, terminou um trabalho de que
durou dezesseis anos. Ça Ira, uma história da Revolução Francesa em forma de
ópera, foi lançada em CD no dia 27 de Setembro de 2005.
Esta é a primeira ópera para uma orquestra completa com vocais que Roger Waters
elabora.
A pródiga primeira edição de Ça Ira, uma ópera em três atos para orquestra cheia,
solistas e coros, incluiu um SACD DigiPack e um encarte de 60 páginas de luxo
coloridas inclusive as letras de Roger Waters baseado no libretto francês original de
Etienne Roda-Gil, as ilustrações originais criadas por Nadine Roda-Gil, biografias de
Waters e o elenco da ópera, fundo e nota de produção da ópera.
Em 1997, Roger começou a escrever uma versão inglesa do texto. "Não é justo uma
tradução", ele diz. "Eu aderi muito ao espírito do original de Etienne e somei um
pouco a isto. Embora esteja arraigado na história da revolução, sua inclinação
filosófica é, eu suponho, contemporâneo como bem. É mais que há pouco uma
história da Revolução Francesa, é um pedaço sobre o potencial humano para
mudança".