Esta análise refere-se apenas à escola sede, pois considero que a situação no 1º ciclo é mais favorável – embora haja desigualdades em termos de
condições em cada uma das 4 bibliotecas do 1º ciclo do agrupamento.
Tabela – Parte 1
Indicadores Pontos fortes Pontos fracos
A biblioteca colabora com o C.P. e surge no PEE, no RI e no PAA Não há evidências de colaboração formal e de integração da BE nas
A BE colabora embora ainda de forma esporádica com o Dept de Línguas planificações com os restantes departamentos do 2º e 3º ciclo – apenas
Tem sido feito algum esforço de divulgação dos recursos da BE, embora funciona como receptora de exposições dos trabalhos dos alunos
mais voltado para o Dept. de Línguas
Não está interiorizada pela maioria dos docentes o uso dos recursos da
No âmbito da área de projecto, alguns docentes solicitam recursos à BE, BE no âmbito das suas actividades lectivas
mas não existe ainda trabalho de pesquisa conjunto
A - Articulação curricular da Este ano existem 6 computadores com internet, que têm sido amplamente O PTE não estava ainda consolidado na escola no ano anterior, não
biblioteca escolar com as usados pelos alunos em trabalhos de pesquisa havia computadores na BE com internet
estruturas de coordenação e
supervisão pedagógica e com os A BE está a dar os primeiros passos no apoio ao desenvolvimento do PNL – O Plano OTE é feito fora do âmbito da BE, raramente os prof. procuram
docentes. divulgação das listas em reunião e online os recursos da BE nesses tempos
A equipa da BE, embora pequena e com insuficiência de horas, apoia os A BE não produziu guiões de pesquisa nem qualquer outro material
alunos na realização de trabalhos didáctico e de apoio às diversas actividades
Deu-se início a um site onde se pretende, para além de divulgar as Existia um site onde se divulgavam as actividades, mas não recursos ou
iniciativas, privilegiar a divulgação dos recursos. materiais http://bibliotrofa.blogspot.com/
http://www.semprealermais.blogspot.com/
A BE dispõe de uma colecção razoável e adequada, e foi-lhe atribuída uma Não foram dinamizadas sessões ou clubes de leitura ou forúns
verba este ano. Para executar esta verba foram pedidas sugestões de obras
aos vários departamentos. Não existem actividades planeadas que envolvam a família
A equipa da BE apoia as actividades livres, as pesquisas e o estudo Não existe um programa de animação cultural regular e consistente
realizados pelos alunos, embora de forma claramente insuficiente, devido
ao horário de abertura e pelo nrº de horas dos prof. da equipa Não existem clubes na escola
Os alunos dispõem de condições favoráveis à utilização individual e em Não está criada uma equipa de alunos-monitores de BE.
C - Apoio a actividades livres, pequenos grupos da BE
extra-curriculares e de
enriquecimento curricular. Os alunos dispõem de uma boa colecção na área da literatura
infantil/juvenil e uma colecção mais limitada de CDA e filmes. Não existem
jogos educativos. Foram agora requisitados no âmbito da verba a executar
até Dezembro 2010
A BE colabora e recebe a colaboração da Casa da Cultura da Trofa, no Não existe uma prática de parcerias ou projectos com outras entidades
âmbito do SABE do concelho da Trofa. Essa colaboração é sentida por todos
como uma mais-valia para as práticas da BE: Não existe um catálogo do Agrupamento, nem do concelho, embora se
C - Projectos e parecerias - Catalogação do fundo documental das BE do 1º ciclo pelos técnicos da CCT estejam a dar passos nesse sentido.
- Apoio dos técnicos da CCT no início do processo de catalogação na EB 2,3
- Participação na Semana da Leitura por parte da CCT Não existem, de momento, projectos que visem estimular a
- Participação dos alunos do agrupamento nas actividades promovidas pela participação dos pais no domínio da promoção da leitura no 2º e 3º
CCT, incentivada e mediada pelos PB ciclos.
Existe alguma circulação de documentação, mas é esporádica e dependente Não existe um documento que defina a política de desenvolvimento da
das deslocações dos 2 PB. Existem as maletas pedagógicas que circulam colecção.
pelas escolas onde não há BE e permitem a leitura domiciliária desses
alunos. Não existia uma rotina de promoção dos recursos existentes na BE
De uma forma geral os livros e outros recursos respondem às necessidades Não existia um livro de registo da colecção (já agora a ser feito)
dos programas e orientações curriculares.
Os livros estão organizados por estante da CDU, por cores, mas sem
A selecção dos documentos teve em conta as necessidades identificadas cotas. Não existe nenhum livro catalogado.
D - Gestão da colecção/ da junto dos departamento curriculares e utilizadores.
informação
A BE realiza exposições temáticas para difusão dos recursos existentes.
A BE começou a elaborar listas de livros (PNL) que difundiu por mail para os
respectivos departamentos e que colocou no blog, para consulta.
Apresentar aos docentes sugestões de trabalho conjunto em torno do tratamento de diferentes unidades curriculares
A - Articulação curricular da biblioteca Aperfeiçoar o blog, no sentido de aumentar o nº de recursos disponíveis online e que sejam relevantes para o currículo
escolar com as estruturas de Fazer listas dos recursos existentes por áreas curriculares e promovê-las junto dos alunos e docentes, no sentido de
coordenação e supervisão pedagógica e reforçar a possibilidade de articulação entre o trabalho de pesquisa na BE/ os seus recursos e a sala de aula
com os docentes. Reforçar a equipa da BE com elementos de outros departamentos (faltam elementos das Ciências exactas e das
Ciências Sociais e Humanas
Aplicar na BE, com turma e em situação de trabalho de projecto, os guiões elaborados a trabalhos de pesquisa
orientada e tratamento da informação, tendo por base os conteúdos programáticos das diversas áreas curriculares
A - Promoção das literacias da
Elaborar um plano para a literacia da informação e propô-lo aos departamentos
informação, tecnológica e digital
Produzir e divulgar guiões de pesquisa e outros materiais que suportem a prática sistemática de formação para as
literacias – avaliação de páginas Web, etc.
D – Articulação da biblioteca com a Provar aos órgãos de gestão a importância e as vantagens da prática de um horário mais alargado de BE
escola. Acesso e serviços prestados pela Elaborar e difundir listas de recursos existentes na BE e que sejam considerados pelos professores relevantes para as
biblioteca suas práticas lectivas
Tirar partido do clima favorável de relações entre a BE e os órgãos de direcção para obter algumas mais-valias
concretas
D - Condições humanas e materiais para Aprofundar o trabalho de articulação com o Dept. de Línguas e implementar esse trabalho com os outros
a prestação dos serviços departamentos
Concluir a formação especializada e prosseguir com a auto-formação
Elaborar um documento que defina a política de desenvolvimento da colecção e apresentá-lo ao CP para aprovação
D - Gestão da colecção/ da informação Promover os recursos existentes na BE (já referida)
Deu-se início ao processo de registo do fundo documental da BE
Deu-se início ao processo de catalogação, com o apoio técnico da Bibliotecária da Casa da Cultura da Trofa.
Em primeiro lugar não posso deixar de referir que ao elaborar este trabalho analisei com algum detalhe os factores críticos de sucesso e devo
registar aqui a angústia que senti à medida que fui constatando a quantidade de tarefas que estão por fazer na minha biblioteca e que constituem à luz do
modelo factores de sucesso.
Apesar de estar muito motivada para o desempenho desta tarefa (quem resiste a um bom desafio?), e de achar que de uma forma genérica existe
um clima tendencialmente favorável à BE, não posso deixar de constatar que não terei condições de realizar muitas deles, com a qualidade e profundidade
que é desejável e que merecem.
No processo de auto-avaliação do ano passado foi avaliado o Domínio A. Foi um processo difícil, que praticamente não acompanhei e que não
conheço sequer o resultado.
Assim, como “a escolha do domínio a avaliar deve partir do professor bibliotecário/equipa, mas deve resultar de uma decisão fundamentada, por
forma a poder ser validamente justificada junto dos órgãos executivos e de decisão pedagógica. Deve ser discutida e determinada pelas prioridades e
restantes processos existentes na escola” (Texto da sessão, p. 4), propus ao órgão de direcção a avaliação do domínio B, por ser aquele que regista mais
pontos fortes e onde é mais provável a obtenção de uma avaliação mais positiva.
O facto de haver mais trabalho já desenvolvido ou em desenvolvimento neste domínio facilita o processo de auto-avaliação e permite-nos ir ao
mesmo tempo avançado em outras frentes. Assim, informei a direcção que estou a dar prioridade igualmente à área D, nomeadamente ao registo e
catalogação da colecção, pois constitui um trabalho de base e de organização da colecção que é ele também essencial para a gestão eficaz dos recursos.
Formanda: Olívia Queiroz 3ª sessão – Trabalho 2 8
Tenho sentido, como já referi, o apoio da direcção que manifestou ter consciência da sobrecarga de trabalho que me espera como coordenadora e
que tenho tido oportunidade de sentir na pele, na forma de longas e longas horas de trabalho nas Bibliotecas e que se prolonga, quase sempre, em casa.
Quero finalmente dizer que estou confiante que no final do ano possa já ver algum resultado do trabalho desenvolvido, e que embora a aplicação do
Modelo vá constituir uma sobrecarga de trabalho, seja por uma boa causa: demonstrar que a BE pode fazer a diferença na melhoria dos resultados
escolares dos alunos.