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(slide 3) Motivação comum a todas as perspectivas funcionalistas:
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(slide 5) Adequação explanatória:
1- Adequação pragmática: Como a GF é uma teoria pragmática da linguagem, tendo a
interação verbal como objeto de análise, segundo esse princípio, a GF deve revelar as
propriedades das expressões linguísticas em relação à descrição das regras que regem a
interação verbal.
2- Adequação psicológica: A GF deve relacionar-se o mais próximo possível com modelos
psicológicos a respeito do processamento linguístico, ou seja, ao modo como os falantes
constroem e formulam expressões linguísticas (modelos de produção) e ao modo como o
ouvinte processa e interpreta expressões linguísticas (modelos de compreensão).
3- Adequação tipológica: A GF deve ser capaz de fornecer gramáticas a quaisquer línguas,
levando em conta as similaridades e as diferenças entre os sistemas linguísticos.
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(Slide 6) Capacidades humanas:
• as regras que governam a constituição das expressões linguísticas (semânticas, sintáticas, morfológicas e
fonológicas);
• as regras que governam padrões de interação verbal em que essas expressões linguísticas são usadas
(pragmáticas).
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(slide 8) Temas relevantes do funcionalismo
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– sendo o primeiro ponto de encontro entre falante e ouvinte, e
– o segundo informação que deve ser partilhada com o ouvinte: o movimento da noção inicial em direção ao
objetivo do discurso revela o movimento da mente. (p. 177)
(slide 10) De acordo com Ilari (2004), a partir dos estudos de Mathesius, a Escola Linguística de Praga desenvolveu a
chamada Perspectiva Funcional da Sentença.
• Mathesius sugere que o dinamismo comunicativo (DC) se distribui de maneira desigual nos enunciados que
efetivamente são utilizados para fins de comunicação e assim chegou à ideia de que os enunciados comportam
tipicamente uma parte menos dinâmica – o tema – e uma parte mais dinâmica – o rema.
• Essas duas funções são autônomas em relação ao sujeito e ao predicado. (p. 69-70)
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(slide 12) O conceito de tópico
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(slide 13)
SUJEITO TÓPICO
nem sempre é definido sempre é definido
há sempre alguma restrição selecional não necessita ser argumento de verbo
vinculada ao verbo
é possível predizer que sujeito pode ocorrer não é possível predizer
com determinado verbo
pode não ter papel semântico (no português, tem sempre um papel funcional
os sujeitos sempre têm papel semântico). Ex.:
It’s rainning.
concordância com o verbo rara concordância, já que é independente em relação ao predicado
nem sempre se manifesta no início da manifesta-se no início da sentença
sentença (línguas OVS, posição final, e VSO,
posição medial)
papel proeminente em processos gramaticais não desempenha papel proeminente em processos gramaticais
(reflexivização, passivização)
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Diferença entre sujeito e tópico (slide 14)
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• Os usuários da língua constroem, assim, as sentenças de acordo com seus objetivos comunicativos e com sua
percepção das necessidades do ouvinte.
• Ou seja, em qualquer situação de fala, algumas partes do que se diz são mais relevantes que outras, destacam-se de
um fundo que lhes dá sustentação. (p. 189-190)
(slide 18) Figura e fundo
• Fundo:
Parte do discurso que lhe dá sustentação e não contribui imediata e crucialmente para os objetivos do falante, mas
apenas sustenta, amplia ou comenta o aspecto principal.
• Figura:
Material que fornece os pontos principais do discurso.
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Desse modo há, no discurso, no máximo um referente novo por oração nuclear e essa única menção aparece tipicamente
no papel de S ou de O, mas não no de A, que se relaciona à continuidade tópica para Givón.
Referências
PEZATTI, E.G. O funcionalismo em linguística. In: MUSSALIN, F.; BENTES, A.C. Introdução à linguística: domínios e fronteiras.
São Paulo: Cortez, 2004. p. 165-218.
ILARI, R. O estruturalismo linguístico: alguns caminhos. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A.C. Introdução à linguística:
fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2004. p. 53-92.
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