Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TÓPICOS DO CAPÍTULO:Introdução
3.2 Aspectos dos navios e embarcações
3.2.1 Dimensões e características
3.2.2 Dimensões de projeto recomendadas
3.2.3 Movimentos básicos
3.2.4 Principais tipos
(a)
(b)
(c)
𝑊 = 𝐿𝐵𝑃 ∙ 𝐵 ∙ 𝐷 ∙ 𝐶𝐵 ∙ 𝛾𝑤 (3.0)
Como o calado de um navio varia de acordo com sua carga e também com a
salinidade da água do local no qual está trafegando, é importante saber avaliar e
determinar seu valor, pois é este valor que implicará, por exemplo, na permissão ou
não do acesso dos navios em canais e berços de atracação.
𝑊 − 𝐷𝑊
(𝑀𝑎𝑠𝑜𝑛, 1981) 𝐷𝑚í𝑛 = ∙𝐷 (3.1)
𝑊
𝐷𝑊
(𝑇ℎ𝑜𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛, 2014) 𝐷𝑚á𝑥 = √ +5 (3.2)
1000
Navio Militar: são os navios destinados aos objetivos militares, podendo ser
de pequeno porte, até mesmo os navios plataforma, nos quais são utilizados para a
decolagem de aeronaves.
Barcos rebocadores
Figura 05 – Rebocadores.
Visibilidade
Método Estatístico
Método Empírico
Método Teórico
Rotação do navio;
Deformação elástica da estrutura de atracação (cais, dolfim);
Compressão do sistema de defensa;
Deslocamento da água entre o navio e a estrutura de atracação.
𝐸𝑛 = 0,5 ∙ 𝑊 ∙ 𝑉𝑎 2 ∙ 𝐶𝑀 ∙ 𝐶𝐸 ∙ 𝐶𝑆 ∙ 𝐶𝐶 (3.4)
Onde,
Figura 08 – Velocidade de atracação para navios de pequeno a médio porte sem auxílio de
rebocadores.
𝑊
𝐶𝐵 = (3.5)
𝐿𝐵𝑃 ∙ 𝐵 ∙ 𝐷 ∙ 𝜌𝑤
𝜋∙𝐷
Stelson (PIANC, 2002) 1955 Teste em modelo 1+ (3.6)
4 ∙ 𝐶𝐵 ∙ 𝐵
𝐷
Grim (PIANC, 2002) 1955 Teste em modelo 1 + 1,8 ∙ (3.7)
𝐵
Observações em
1,3 (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚é𝑑𝑖𝑜)
Saurin (PIANC, 2002) 1963 escala real e teste
1,8 (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜)
em modelo
Giraudet (PIANC, 𝐷
1966 Teste em modelo 1,2 + 0,12 ∙ (3.9)
2002) 𝐻−𝐷
Observações em
𝐷
Rupert(PIANC, 2002) 1976 escala real e teste 0,9 + 1,5 ∙ (3.10)
𝐵
em modelo
Observações em
𝜋∙𝐷
Ueda (PIANC, 2002) 1981 escala real e teste 1+ (3.11)
2 ∙ 𝐶𝐵 ∙ 𝐵
em modelo
𝐾 2 + (𝑅 2 ∙ cos 2 𝛾)
𝐶𝐸 = (3.12)
𝐾 2 + 𝑅2
Onde,
2
𝐿𝐵𝑃 𝐵 2
𝑅 = √( − 𝑥) + ( ) (3.14)
2 2
𝐵
𝜙 = 90° − 𝛼 − 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( ) (3.15)
2𝑅
São dois modos de atracação: modo (a) e modo (b) (Figura 14 - a, b).
Ambos possuem duas fases: a fase A é quando o navio atinge os dolfins; a fase B é
quando o navio atinge a plataforma de atracação. No modo (a), o navio realiza uma
aproximação longitudinal com a linha de atracação dos dolfins ou cais e depois se
desloca devagar ao longo desta mesma linha até atingir a plataforma de atracação,
na qual este se estabiliza e finaliza a atracação. Já no modo (b), o navio se aproxima
na direção da linha de atracação, utilizando os dolfins ou cais como guia, para então,
atingir a plataforma de atracação e finalizar acostagem.
(a)
(b)
Tabela 02 – Valores de 𝐶𝐶
Tipo de obra de
Condição Coeficiente de configuração do cais 𝐶𝐶
acostagem
𝐾𝐶
≤ 0,5 0,8
Estrutura de paramento 𝐷
fechado 𝐾𝐶 0,9
> 0,5
𝐷
𝐾𝐶
Estrutura de paramento ≤ 0,5
𝐷 0,9
aberto com talude abaixo
𝐾𝐶 1,0
da plataforma > 0,5
𝐷
Estrutura de paramento
- 1,0
aberto
𝐹 = 0,5 ∙ 𝐶𝑓 𝜌𝑣 2 𝐴 (3.16)
Onde,
𝐶𝑓 – coeficiente de forma;
𝜌 – densidade do fluido (𝑘𝑔/𝑚³);
𝑣 – velocidade de escoamento do fluido (𝑚/𝑠);
𝐴 – área exposta do obstáculo, normal à direção do escoamento.
Onde,
Coeficiente de força do vento (𝐶𝑇𝑊 𝑒 𝐶𝐿𝑊 ): são dados através dos envelopes
mostrados nas Figuras 20, 21 e 22, para os diferentes tipos de navios.
Figura 20 – Curvas para o coeficiente de força do vento para navios graneleiros e pequenos navios
tanques.
2
𝐹𝐿𝐶 = 𝐶𝐿𝐶 ∙ 𝐶𝐶𝐿 ∙ 𝜌 ∙ 𝐿𝐵𝑃 ∙ 𝑑𝑚 ∙ 𝑉𝐶 2 ∙ 10−4 (3.20)
Onde,
Densidade da água (𝜌): para água salgada, 𝜌 = 1025 𝑘𝑔/𝑚³; para água
doce 𝜌 = 1000 𝑘𝑔/𝑚³.
[1] MASON, Jayme. Obras Portuárias. Rio de Janeiro: Campus; Brasília: Portobrás,
1981.
[2] DEAN, Robert G. Water wave mechanics for engineers and scientistis.
Danvers: World Scientific, 1984.
[3] Notas de aulas da disciplina Transporte Aquaviário, ministrada pelo Prof. Dr.
Milton Luiz Paiva de Lima da Universidade Federal do Rio Grande.
[6] THORESEN, Carl A.. Port Designer’s Handbook. Westminster: ICE Publishing,
2014.
[7] BSI – 6349 – Maritime structures - Part 1: Code of practice for general criteria.
2000.