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TÍTULO II

DO PROVIMENTO, VACÂNCIA, REDISTRIBUIÇÃO, SUBSTITUIÇÃO E DA JORNADA DE


TRABALHO

Capítulo I
DO PROVIMENTO

Seção I
Disposições Gerais

Art. 8º São requisitos básicos para ingresso no Serviço Público:

I - a nacionalidade brasileira ou equiparada; (Revogado pela Lei Complementar


nº 32/2001)

II - o gozo dos direitos políticos; (Revogado pela Lei Complementar nº 32/2001)

III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

V - a idade mínima de 18 anos;

VI - a boa saúde física e mental;

VII - não ter sido demitido por justa causa dos serviços públicos, estadual, federal e
municipal.

§ 1º Às atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos


estabelecidos em Lei.

§ 2º Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em


concurso publico para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a
deficiência de que são portadoras, para as quais serão reservadas até 10% (dez por cento)
das vagas oferecidas em concurso.

Art. 9º O
provimento dos cargos públicos far-se-á por ato da autoridade competente de
cada Poder, do dirigente máximo da autarquia ou de fundação publica.

Art. 10 À investidura em cargo publico ocorrerá com a posse.

Art. 11 São formas de provimento de cargo publico:

I - nomeação;

II - progressão;
III - promoção;

IV - transferência;

V - readaptação;

VI - reversão;

VII - aproveitamento;

VIII - reintegração;

IX - recondução.

Seção II
Da Nomeação

Art. 12 À nomeação far-se-á:

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo da classe inicial de carreira, com


remuneração prevista na Tabela "I", em anexo; (Vide Leis nº 711/1998 e nº 890/2000)

II - em comissão, para cargos de confiança, declarados em Lei de livre nomeação e


exoneração, com remuneração prevista na Tabela II, em anexo.

À nomeação para cargo inicial de carreira depende de previa habilitação em


Art. 13
concurso publico de provas ou de provas e títulos, obedecida a ordem de classificação e o
prazo de sua validade.

Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na


carreira, mediante progressão e promoção serão estabelecidos pela Lei que fixar as
diretrizes do sistema de carreira da administração publica municipal e seus regulamentos.

Seção III
Do Concurso Público

O concurso público será de provas, ou de provas e títulos, realizado conforme se


Art. 14
dispuser em regulamentos.

O concurso público terá validade de até dois anos, podendo ser prorrogado uma
Art. 15
única vez, por até igual período.

Parágrafo único. O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização, serão


fixados em edital, que será publicado em Jornal local e na sua inexistência, em Jornal do
Município vizinho com circulação obrigatória no município.

Seção IV
Da Posse e do Exercício

Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes


Art. 16
ao cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do
termo pela autoridade competente e pelo empossando.

§ 1º À posse ocorrerá no prazo improrrogável de 05 (cinco) dias, contados da publicação


do ato de provimento.

§ 2º No ato da posse o servidor apresentará, obrigatoriamente, declaração dos bens e


valores que constituem seu patrimônio e declaração de exercício de outro cargo, emprego
ou função publica.

Art. 17 À posse em cargo publico dependerá de previa inspeção médica oficial.

Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e
mentalmente, para o exercício do cargo, assegurado o direito de recurso a autoridade
superior do órgão, em havendo reprovação ao exame clínico.

Art. 18 Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo.

§ 1º É de 30 (trinta) dias, improrrogáveis, o prazo para o servidor entrar em exercício,


contados da data da posse.

§ 2º Será tornado sem efeito o ato de provimento, se não ocorrerem a posse e o exercício,
nos prazos previstos nesta Lei.

§ 3º À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for designado o servidor


compete dar-lhe exercício.

O inicio, a interrupção e o reinicio do exercício serão registrados no assentamento


Art. 19
individual do servidor.

Parágrafo único. Ao entrar em exercício o servidor apresentará, a Divisão de Recursos


Humanos responsável pelo órgão os elementos necessários ao assentamento individual.

A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo


Art. 20
posicionamento na carreira, a partir da data da publicação do ato que promover o
servidor.

Além das hipóteses legalmente admitidas, o servidor pode ser autorizado a afastar-
Art. 21
se do exercício do cargo, com prazo certo de duração, para a realização de serviço, missão,
atividades sindicais, estudo ou para representar o Município, o Estado ou os Pais, em
competições desportivas oficiais, em qualquer parte do território nacional ou no exterior.
Parágrafo único. Não concedida a autorização prevista no caput deste Art, e ocorrendo o
afastamento serão consideradas faltas injustificáveis ao serviço.

Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo,


Art. 22
ficará sujeito a estágio probatório por período de 2 (dois) anos, durante o qual sua
adaptabilidade, aptidão e capacidade serão objetos de avaliação para o desempenho do
cargo, observados os seguintes requisitos:

Art. 22 - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo,


ficará sujeito a estágio probatório por período de 03 (três) anos, durante o qual sua
adaptabilidade, aptidão e capacidade serão objetos de avaliação para o desempenho do
cargo, observados os seguintes requisitos: qualidade no trabalho, produtividade no
trabalho, iniciativa, presteza, capacidade através de cursos, assiduidade, pontualidade,
administração do tempo e uso adequado de equipamentos. (Redação dada pela Lei
nº 884/2000)

I - idoneidade moral;

II - assiduidade;

III - disciplina;

IV - produtividade;

V - responsabilidade.

§ 1º Compete ao chefe imediato fazer o acompanhamento das atividades do servidor em


estágio probatório, devendo sob pena de destituição dessa função, pronunciar-se
conclusivamente sobre o atendimento dos requisitos fixados para o referido estágio, a
cada período de 60 (essenta) dias;

§ 1º A avaliação de desempenho no estágio probatório, será de competência do chefe


imediato que deverá se pronunciar conclusivamente sobre o atendimento dos requisitos
mencionados no "caput" deste artigo a cada período de 120 (cento e vinte) dias. (Redação
dada pela Lei nº 884/2000)

§ 2º Fica também o chefe de imediato, sob pena de destituição dessa função, incumbindo
de encaminhar, à autoridade superior do órgão, os relatórios bimestrais de avaliação,
contendo a cientificação do servidor avaliado.

§ 2º - Fica também o chefe imediato, obrigado por dever de ofício, encaminhar a avaliação
do desempenho do estágio probatório à autoridade superior do órgão, contendo
obrigatoriamente o ciente do servidor. (Redação dada pela Lei nº 884/2000)

§ 3º O relatório referido no parágrafo anterior poderá ser encaminhado a qualquer tempo,


no curso do prazo definido no "caput" deste Artigo, quando o servidor em estágio
probatório não apresentar atendimento satisfatório aos requisitos fixados;

§ 4º No caso de acumulação legal, o estágio probatório deve ser cumprido em relação a


cada cargo para o qual o servidor tenha sido nomeado;

§ 5º O tempo de exercício de outro cargo público não exime o servidor do cumprimento


do estágio probatório no novo cargo;

§ 6º O servidor não aprovado no estágio será exonerado ou, se estável, reconduzindo ao


cargo anteriormente ocupado, devendo o ato ser precedido de processo administrativo,
na forma prevista na Lei.

§ 7º O Servidor afastado ou designado para outra função de acordo com a Lei 649/97, será
avaliado quando do retorno ao cargo de origem. (Redação acrescida pela Lei nº 884/2000)

§ 7º O Servidor afastado ou designado para outra função de acordo com a Lei 649/97,
cujas funções não sejam correlatas e que não tenham relação funcional com seu cargo
originário, será avaliado quando do retorno do mesmo. (Redação dada pela Lei
nº 667/2008)

Seção V
Da Estabilidade

O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de carreira


Art. 23
adquirirá estabilidade no serviço público ao completar dois anos de efetivo exercício.
Parágrafo único. Se durante o período de estágio o servidor tiver de ausentar-se do cargo,
por mais de 30 (trinta) dias, de forma contínua ou interpolada, além das hipóteses prevista
nesta Lei, ficará, enquanto perdurar o afastamento, suspenso o prazo de estágio
probatório previsto no "caput" deste art.

Art. 23 - O
servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de carreira
adquirirá estabilidade no serviço público ao completar (02) dois anos de efetivo exercício,
desde que anterior à Emenda Constitucional nº 19, de 04 de junho de 1998, artigo 6º e 03
(três) anos de efetivo exercício aos que ingressarem a partir de 05 de junho de 1998.
(Redação dada pela Lei nº 884/2000)

O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em


Art. 24
julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla
defesa.

Parágrafo único. A estabilidade deixará de existir se for tal direito extinto por alteração da
Constituição Federal.

Capítulo V
DA JORNADA DE TRABALHO

O ocupante do cargo de provimento efetivo fica sujeito a quarenta horas semanais


Art. 41
de trabalho, salvo quando disposto diversamente em Lei ou regulamento próprio.
Art. 41 - O
ocupante do cargo de provimento efetivo fica sujeito à jornada de trabalho de
quarenta horas semanais. (Redação dada pela Lei nº 124/2002)

§ 1º Além do cumprimento do estabelecido neste Art, o exercício em comissão exige


dedicação integral ao serviço por parte do comissionado, no tocante apenas a realização
de horas extras, podendo assim ser convocado sempre que seja do interesse da
administração;

§ 2º É permitida a prestação de serviço extraordinário, desde que previamente autorizada.

A jornada de trabalho pode ser reduzida até a metade com proporcional redução da
Art. 42
remuneração, sempre que essa medida for necessária, ouvindo-se o Sindicato da
Categoria, dentre elas:

a) servidor estudante;
b) realização de tarefa especial;
c) adequação dos gastos com remuneração de pessoal ativo e inativo, dentre dos tetos
constitucionais.

A remuneração da hora de trabalho, de quem realiza jornada em período noturno


Art. 43
será acrescida de vinte e cinco por cento.

§ 1º Considera-se trabalho noturno o prestado entre vinte e duas horas de um dia e seis
horas do dia seguinte;

§ 2º A hora noturna é considerada de cinquenta e cinco minutos.

TÍTULO III
DOS DIREITOS E VANTAGENS

Capítulo I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo publico, com valor


Art. 53
fixado nesta Lei.

Art. 54 Vantagens pecuniárias são acréscimos ao vencimento.

Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias,


Art. 55
permanentes ou temporárias estabelecidas em Lei.

§ 1º A remuneração do servidor investido em cargo de provimento em comissão ou função


de chefia será paga na forma dos arts. 72 e 73.
§ 2º O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de sua
lotação, receberá a remuneração de acordo com o estabelecido no art. 111, parágrafo
único.

§ 3º O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é


irredutível e observará o princípio da isonomia, quando couber.

§ 3º O vencimento do cargo efetivo será o constante dos Quadros anexos. (Redação dada
pela Lei nº 884/2000)

Provento é a retribuição pecuniária paga ao servidor aposentado ou em


Art. 56
disponibilidade.

Nenhum servidor poderá receber, mensalmente, a título de remuneração,


Art. 57
importância superior à soma dos valores fixados como remuneração, em espécie, a
qualquer título, para Prefeito Municipal.

A menor remuneração atribuída aos cargos de carreiras não será inferior ao menor
Art. 58
salário estabelecido pela legislação federal especifica.

Art. 59 O servidor perderá:

I - a remuneração dos dias que faltar ao serviço;

II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e saídas


antecipadas, iguais ou superior a quinze minutos; ou

III - metade da remuneração na hipótese prevista no art. 148, § 2º.

Salvo por imposição legal, ou mandato judicial, nenhum desconto incidira sobre a
Art. 60
remuneração ou provento.

Parágrafo único. Mediante autorização do servidor, quando da sua filiação à sua entidade
de classe, deverão ser descontados mensalmente a contribuição assistencial mensal e
anual, bem como todos os benefícios sociais ofertados pelo Sindicato. (Vetado pela Lei
nº 884/2000)

As reposições e indenizações ao Erário, serão descontadas em parcelas mensais não


Art. 61
excedentes a décima parte de remuneração ou provento.
Parágrafo único. O servidor que ultrapassar o limite fixado pelo caput deste art, perderá o
direito da consignação em folha de pagamento.

Art. 61 - As
reposições e indenizações ao Erário, serão descontadas em parcelas mensais não
excedentes a 25% (vinte e cinco por cento) da remuneração líquida ou provento.

Parágrafo Único - O servidor que ultrapassar o limite fixado no caput deste artigo, perderá
o direito da consignação em folha de pagamento. (Redação dada pela Lei nº 884/2000)

O servidor em debito com o Erário, que for demitido, exonerado ou que tiver a sua
Art. 62
disponibilidade cassada, deverá quitá-lo no momento da lavratura da rescisão de contrato.

O vencimento, a remuneração e o provento não será objeto de arresto, sequestro ou


Art. 63
penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultantes de homologação ou
decisão judicial, regularmente noticiado pelo Juízo.

TÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR

Capítulo I
DOS DEVERES

Art. 133 São deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições legais e regulamentares inerentes ao cargo


ou função;

II - lealdade às instituições a que servir;

III - observância das normas legais e regulamentares;

IV - cumprimento as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais ou


abusivas;

V - atender com presteza:

a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas


pelo sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de
situações de interesse pessoal; e
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.

VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência


em razão do cargo;

VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio publico;

VIII - guardar sigilo sobre assuntos da repartição;

IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - ser assíduo e pontual ao serviço;

XI - tratar com urbanidade as pessoas;


XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder;

XIII - manter espírito de cooperação e solidariedade com os colegas;

XIV - frequentar, quando designado, cursos para treinamento, aperfeiçoamento


atualização;

XV - proceder na vida publica de forma a dignificar sempre a função publica;

XVI - conhecer a legislação especifica, relativa as suas atribuições e à sua vida funcional;

XVII - apresentar-se decentemente trajado em serviço ou com uniforme que for destinado
para cada caso;

XVIII - utilizar processos de ensino que não se afastem do conceito de educação e


aprendizagem;

XIX - incutir nos alunos, pelo exemplo, o espírito de solidariedade humana, de justiça, e
cooperação, o respeito às autoridades constituídas e o amor à pátria;

XX - empenhar-se pela educação integral do educando;

XXI - comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho que forem


atribuídas e, quando convocado, de acordo com o calendário escolar anual, às de
extraordinário, bem como às comemorações cívicas e outras atividades, executando os
serviços que lhe competirem;

XXII - sugerir providencias que visem à melhoria do ensino e ao seu aperfeiçoamento;

XXIII - participar no processo de planejamento de atividades relacionadas com a educação


para o estabelecimento em que atuar;

XXIV - coibir por iniciativa própria, qualquer sonegação flagrante de que tiver
conhecimento.

§ 1º A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e
obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior contra a qual é formulada,
assegurando-se o sigilo do denunciante.

§ 2º Além das disposições dos incisos I a XVII, são deveres do professor ou especialista de
educação os inumerados pelos incisos de XVIII a XXIII, e dos servidores em exercício de
atividade de tributação, arrecadação e fiscalização, o estabelecido pelo inciso XXIV.

Capítulo II
DAS PROIBIÇÕES
Art. 134 Ao servidor publico municipal é proibido:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem previa autorização do superior


imediato;

II - recusar fé a documentos públicos;

III - delegar a pessoa estranha à repartição, exceto nos casos previstos em Lei, atribuição
que seja de sua competência e responsabilidade ou de seus subordinados;

IV - retirar, sem previa autorização por escrito, da autoridade competente, qualquer


documento ou objeto da repartição;

V - opor resistência ao andamento do atendimento, processo ou à execução de serviço;

VI - atuar como procurador ou intermediário junto a repartições publicas.

VII - atribuir a outro servidor público funções ou atividades estranhas às do cargo ou


função que ocupa exceto em situação de emergência e transitoriedade;

VIII - manter sob sua chefia imediata cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau
civil;

IX - praticar comércio de compra e venda de bens ou serviços no recinto da repartição,


ainda que fora do horário normal de expediente;

X - valer-se ou permitir dolosamente que terceiros tirem proveito de informações,


prestigio ou influencia, obtidos em função do cargo, para lograr, direta ou indiretamente,
proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função publica;

XI - participar da gerência ou da administração de empresa privada e, nessa condição,


transacionar com o Município;

XII - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades


particulares;

XIII - exercer quaisquer atividades incompatíveis com o cargo ou a função publica no


horário de trabalho;

XIV - aceitar propinas ou presentes, de qualquer tipo ou valor, bem como empréstimos
pessoais ou vantagens de qualquer espécie em razão de suas atribuições;

XV - procedimentos desidioso, assim entendidos a falta ao dever de diligencia no


cumprimento de suas atribuições;
XVI - praticar usura sob qualquer de suas formas.

É licito ao servidor criticar atos do poder Público do ponto de vista doutrinário ou da


Art. 135
organização do serviço, desde que o faça, tão somente, através de trabalho assinado.

Capítulo IV
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 139 O
servidor responde civil, penal e administrativamente, pelo exercício irregular de
suas atribuições.

Art. 140 A
responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo,
que resulte em prejuízo ao Erário ou a terceiros.

§ 1º A indenização de prejuízo causado ao Erário poderá ser liquidada na forma prevista


no art. 61, desta Lei.

§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda


Publica Municipal, em ação regressiva.

§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será


executada, na forma da legislação federal.

Art. 141 A
responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao servidor
nessa qualidade.

Art. 142 A
responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no
desempenho do cargo ou função.

Art. 143 As
sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo
independentes.

Art. 144 A
responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de
absolvição criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.

Capítulo V
DAS PENALIDADES

Art. 145 São Penalidades disciplinares:

I - advertências;

II - suspensão;

III - demissão;
IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade, e

V - destituição de cargo em comissão.

Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade de


Art. 146
infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço publico, as circunstancias
agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

Serão aplicadas penas de advertência nos casos de violação e proibição constante


Art. 147
do artigo 127.

8 - Serão aplicadas penas de advertência nos casos de violação de proibição


Art. 14
constante do artigo 128. (Redação dada pela Lei nº 884/2000)

Art. 149 Havendo reincidência, serão aplicadas as penalidades:

I - de suspensão as faltas punidas com advertência; e

II - de demissão as faltas punidas com suspensão, na reincidência.

§ 1º A aplicação de penalidade de suspensão acarreta cancelamento automático do valor


da remuneração do servidor durante o período de vigência da suspensão.

§ 2º Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser


convertida em multa, na base de cinquenta por cento por dia de vencimento ou
remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

São faltas administrativas, puníveis com a pena de suspensão, e demissão, a bem do


Art. 150
serviço publico, na forma indicada pela Comissão de Inquérito:

I - crime contra a administração publica;

II - abandono de cargo;

III - inassiduidade habitual;

IV - improbidade administrativa;

V - incontinência publica e conduta escandalosa;

VI - insubordinação grave em serviço;

VII - ofensa física a servidor público ou a particular, salvo em legitima defesa própria ou de
outrem;
VIII - aplicação irregular de dinheiro público;

IX - revelação de segredo apropriado em razão do cargo;

X - lesão aos cofres públicos e dilapidação ao patrimônio municipal;

XI - corrupção, passiva, nos termos da Lei Penal;

XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; e

Art. 151 A
acumulação de que trata o inciso XII do art. anterior acarreta a demissão de um
dos cargos, empregos ou funções, dando-se ao servidor o prazo de quinze dias para opção.

Art. 152 A
demissão nos casos dos incisos IV, VIII e X do art. 149, implica a indisponibilidade
dos bens, com autorização judicial, e o ressarcimento ao Erário, sem prejuízo da ação
penal cabível.

Configura abandono do cargo a ausência do servidor ao serviço, por mais de trinta


Art. 153
dias consecutivos, quando devidamente notificado, após quinze dias para que compareça
ao mesmo.

Entende-se por inassuidade habitual, caracterizando abandono do cargo, a falta ao


Art. 154
serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, no período de doze
meses.

Art. 155 O
ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa
da sanção disciplinar, localizando-a no espaço e no tempo.

Art. 156 As penalidades disciplinares serão aplicadas:

I - pelo Prefeito, pelo Presidente da Câmara Municipal, e pelo dirigente superior de


autarquia e fundação quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou
disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo poder, órgão ou entidade;

II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior aquelas


mencionadas no inciso "I", quando se tratar de suspensão superior a trinta dias;

III - pelo chefe da repartição e outra autoridade, na forma dos respectivos regimentos ou
regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até trinta dias;

IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de


cargo em comissão de não ocupante de cargo efetivo.

Não poderá retornar ao serviço publico municipal, o servidor que for demitido por
Art. 157
infringência aos arts 148 e 149, desta Lei.
Art. 158 Será cassada a disponibilidade do inativo:

I - que infringir a proibição constante do art. 134, inciso "XIV"; e

II - que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão.

Art. 152 Aação disciplinar prescreverá:


I - em um ano, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de disponibilidade e
destituição de cargo em comissão.
II - em dois meses, quanto à suspensão; e
III - em um mês quanto à advertência.

Art. 15 9 - A faculdade de aplicar a pena prescreverá:

I - em 02 (dois) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de


disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

II - em 01 (um) ano, quanto às infrações puníveis com suspensão; e

III - em 06 (seis) meses quanto às infrações puníveis com advertência. (Redação dada pela
Lei nº 884/2000)

§ 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que a autoridade superior tomou


ciência do ilícito, devendo comprovar tal situação.

§ 2º Os prazos de prescrição prevista na Lei penal aplicam-se às infrações disciplinares


capituladas também como crime.

§ 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a


prescrição.

§ 4º Interrompido o curso da prescrição, este recomeçará a correr, pelo prazo restante, a


partir do dia em que cessar a interrupção.

Capítulo III
DO PROCESSO DISCIPLINAR

Art. 165 O
processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de
servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação
mediata com as atribuições do cargo em que se encontre investido.

Art. 166 O
processo disciplinar será conduzido por comissão de inquérito temporária ou
permanente, composta de três servidores, designados pela autoridade competente que
indicará, dentre eles, o seu presidente.

§ 1º A comissão terá como secretario, servidor designado pelo seu presidente, podendo a
designação recair em um dos seus membros.

§ 2º Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito parente do


sindicado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, ate o terceiro grau.

Art. 167 A
comissão de inquérito exercerá suas atividades com independência e
imparcialidade assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo
interesse da administração.

Art. 168 O
processo disciplinar inicia-se com a publicação do ato que constituir a comissão e
compreenderá:

I - inquérito administrativo; e

II - julgamento do feito.

Seção I
Do Inquérito

Art. 169 O
inquérito administrativo será contraditório, assegurada ao acusado ampla defesa,
com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito, iniciando-se com a notificação
pessoal do acusado, com exposição dos fatos, prazos e cópias do processo.

Art. 170 O
relatório da sindicância integrará o inquérito administrativo, como peça
informativa da instrução do processo.

Parágrafo único. Na hipótese do relatório da sindicância concluir pela pratica de crime, a


autoridade competente oficiará à autoridade policial, para abertura do inquérito,
independentemente da imediata instauração do processo disciplinar.

Art. 171 O
prazo para a conclusão do inquérito não excederá sessenta dias, contados da data
de publicação, no órgão oficial do Município do ato que constituir a comissão, admitida a
sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

§ 1º Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos,
ficando seus membros dispensados do ponto, até a entrega do relatório final.

§ 2º As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as


deliberações adotadas.

Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimento, acareações,


Art. 172
investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de provas, recorrendo, quando
necessário, a técnicos e peritos de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo, pessoalmente ou por


Art. 173
intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e
contraprovas e formular quesitos quando se tratar de prova pericial.
§ 1º O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes,
meramente protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos, por
despacho fundamentado.

§ 2º Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato


independer de conhecimento especial de perito.

Art. 174 As
testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo
presidente da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexada
aos autos.

Parágrafo único. Se a testemunha for servidor publico, a expedição do mandado será


imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com indicação do dia e
hora marcados para a inquirição.

Art. 175 O
depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo, licito à
testemunha traze-lo por escrito.

§ 1º As testemunhas serão inquiridas separadamente.

§ 2º Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á


acareação entre os depoentes.

Art. 176 A
inquirição de testemunhas não ocorrerá antes que seja o interrogatório do
acusado realizado.

§ 1º No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e sempre


que divergirem em suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, será promovida a
acareação entre eles.

§ 2º O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem como a inquirição das


testemunhas, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando-lhe
porém, reinquiri-las, por intermédio do presidente da comissão, ou apresentar protestos
que for cabível.

Art. 177 Quandohouver dúvidas sobre a sanidade do acusado, a comissão proporá à


autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual
participe pelo menos um médico psiquiatra.

Parágrafo único. O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e


apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.

Tipificada a infração disciplinar será elaborada a peça de instrução de processo, com


Art. 178
a indiciação do servidor.

§ 1º O indiciado será citado por mandato expedido pelo presidente da comissão para
comparecer em local e horários preestabelecidos para prestar seu depoimento pessoal.

§ 2º Havendo dois ou mais indiciados poderão ser convocados para prestar depoimento no
mesmo dia e local.

§ 3º Tomado o depoimento pessoal, serão concedido o prazo de 05 (cinco) dias para


apresentação de defesa prévia, que será comum em havendo mais de um indiciado.

§ 4º Na defesa prévia poderá o indiciado, solicitar as provas admitidas em direito que


entender necessárias.

§ 5º Finda a instrução será assegurado o prazo de 10 (dez) dias para apresentação de


alegações finais, contados da data da cientificação do interessado ou seu procurador. Em
havendo mais de um indiciado os prazo serão comum.

Art. 179 O
indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão o lugar
onde poderá ser encontrado.

Art. 180 Achando-se o


indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital,
publicado no órgão oficial do Município e em jornal de grande circulação na localidade do
último domicílio conhecido, para comparecer a audiência para prestar depoimento.

Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não comparecer a


Art. 181
audiência de depoimento pessoal.

§ 1º A revelia será declarada por termo nos autos do processo e devolverá o prazo para a
defesa.

§ 2º Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um


defensor dativo.

Art. 182 Apreciada


a defesa, que deverá ser apresentada no prazo de 05 (cinco), a comissão
elaborará relatório minucioso, onde resumirá as peças principais dos autos e mencionará
as provas em que se baseou para formar a convicção.

§ 1º O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do


servidor.

§ 2º Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo legal ou


regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes,
indicando a pena.

Art. 183 O
processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido à autoridade que
determinou a sua instauração, para julgamento.

Seção II
Do Julgamento

No prazo de até trinta dias, contados do recebimento do processo, a autoridade


Art. 184
julgadora proferirá a sua decisão.
§ 1º Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do
processo, este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo.

§ 2º Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à


autoridade competente para a imposição de pena mais grave.

§ 3º Se a penalidade prevista for a de demissão ou cassação de aposentadoria ou


disponibilidade, o julgamento caberá às autoridades de que trata o Inciso I do art. 155,
desta Lei.

Art. 185 O
julgamento acatará o relatório da comissão de inquérito, salvo quando contrárias
as provas dos autos, remetendo-se o processo a Comissão de Inquérito para que, no prazo
de 10 (dez) dias, proceda a revisão de suas conclusões.

Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora declarará a


Art. 186
nulidade total ou parcial do processo e ordenará a constituição de outra comissão, para
instauração de novo processo.

§ 1º O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo ou extinção da


punibilidade prevista nesta Lei, quando a prorrogação do prazo deu-se para atender
pedido da defesa e nas hipóteses previstas no art. 184, desta lei.

§ 2º A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que trata o art. 158, § 2º, será
responsabilizada na forma do Capítulo IV, do Título IV, desta Lei.

Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o


Art. 187
registro do fato nos assentamentos individuais do servidor, em sendo a transgressão
definida como crime penal.

Art. 188 Quando


a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar será
remetido ao Ministério Público para instauração da ação penal, ficando translado na
repartição.

Art. 189 O
servidor que responde a processo disciplinar só poderá ser exonerado, a pedido,
do cargo, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento
da penalidade, acaso aplicada.

Parágrafo único. Se a pena cuminada, ou prevista para o caso for de exoneração a bem do
serviço público, poderá, por conveniência da administração pública ser acatado o pedido
de exoneração. Hipótese que só não será possível, ser o objeto do inquérito for desvio ou
apropriação de bens, receitas ou valores públicos.

Art. 190 Serão assegurados transportes e diárias:

I - ao servidor que tenha residência fora da sede do Município, convocado para prestar
depoimento na condição de testemunha, denunciado ou indiciado; e

II - aos membros da comissão de inquérito e ao secretário, quando obrigados a se


deslocarem da sede dos trabalhos para a realização de missão essencial ao esclarecimento
dos fatos.

Seção III
Da Revisão do Processo

Art. 191 O
processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício,
quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do
punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

§ 1º Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa


da família poderá requerer a revisão do processo.

§ 2º No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo


curador.

Art. 192 No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

Art. 193 A
simples alegação de injustiça, sem motivos, da penalidade não constitui
fundamento para a revisão que requer elementos novos, ainda não apreciados no
processo originário.

Art. 194 O requerimento de revisão do processo será dirigido às autoridades de que trata o
inciso I, do art. 155 que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do
órgão onde se originou o processo disciplinar.

Parágrafo único. Recebida a petição, o dirigente do órgão ou entidade providenciará a


constituição de comissão, na forma prevista no art. 165 desta Lei.

Art. 195 A revisão correrá em apenso ao processo originário.

Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de
provas e inquirição das testemunhas que arrolar.

Art. 196 A
comissão revisora terá até sessenta dias para a conclusão dos trabalhos,
prorrogáveis por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

Art. 197 Aplicam-se


aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e
procedimentos próprios da comissão de inquérito.

Art. 198 O
julgamento caberá à autoridade superior da que aplicou a penalidade, a exceção
do Prefeito Municipal e Presidente da Câmara Municipal.

§ 1º O prazo para julgamento será de até trinta dias, contados do recebimento do


processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.
§ 2º Concluídas as diligências, será renovado o prazo para julgamento.

Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada,


Art. 199
restabelecendo-se todos os direitos atingidos, exceto em relação à destituição de cargo
em comissão, hipótese em que ocorrerá apenas a conversão da penalidade em
exoneração.

Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

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