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Olá, moçada!

Hoje estou aqui, através desse texto, pra falar-lhes um pouco sobre um assunto
que, pra muitos de vocês, é algo que traz consigo uma enorme carga de dúvidas e
incertezas: a carreira profissional que cada um pretende seguir.
Creio que o momento da escolha de uma profissão é, sem sombra de dúvida, a
primeira grande decisão que o jovem tem que tomar na vida. E tal decisão vem recheada
de influências e opiniões, como essas palavras que você está lendo nesse instante.
Apesar de não ser minha intenção exercer qualquer tipo de influência, não posso deixar
de dar minha opinião acerca de tal fato, afinal de contas tenho que assumir o papel de
professor e, como tal, tentar orientá-los a buscar um norte pra suas vidas.
Antes de qualquer coisa é preciso sermos felizes e mais, estarmos felizes com o
que escolhemos fazer pro resto de nossas vidas. É assim mesmo que vejo: a escolha de
agora será a prática diária do futuro de cada um.
Saibam todos que acordar todos os dias e ter que sair pra trabalhar, não é nada
fácil. Não sejamos hipócritas! Seria um paraíso se pudéssemos viver em férias
eternamente. Mas essa opção a vida não nos dá. Por isso, temos que ir à luta e, que bom
se essa luta for prazerosa. Falo de gostarmos mesmo do que do que fazemos pra que
possamos fazer sem sofrimento. Pelo contrário, que o sentimento seja de realização e de
certeza de estar sendo útil de alguma forma.
Um aspecto de extrema relevância e preocupação constante por parte de vocês é a
questão do mercado de trabalho. Sobre isso eu costumo dizer que há espaço de sobra
para aqueles que têm competência e realizam suas funções com maestria. Aliás, nossa
sociedade cobra e merece ter profissionais capazes, competentes e bem-dispostos à
serviço do bem comum. Sendo assim, vejo que não há como desvencilhar competência
de satisfação pessoal. O que fazemos com gosto e prazer, fazemos da melhor forma que
podemos e, dessa forma, os resultados costumam ser bastante satisfatórios.
A remuneração salarial também é algo que deve ser levada em consideração, já
que fazemos parte de uma sociedade capitalista, que vincula felicidade à quantidade de
dinheiro que se recebe pela função exercida. É claro que queremos ser reconhecidos
financeiramente, porém não podemos nos basear apenas em nossa conta bancária para
tomarmos a decisão do que pretendemos ser. Mais uma vez, tenho a clara certeza de que
o profissional feliz por fazer aquilo que lhe traz prazer, o faz com competência e afinco
e, por isso, se destaca e, conseqüentemente, será bem remunerado.
Então, o que posso lhes dizer é que busquem todas as informações que julgarem
ser necessárias para fazerem a melhor escolha. Façam testes de aptidão, conversem com
profissionais da área que você pensa escolher como sua profissão, peçam opinião a seus
pais, professores, psicólogos, pedagogos, enfim a todos que puderem, de alguma forma
ajudarem. Mas, lembrem-se: a escolha deve ser sua, única e exclusivamente, sua! Não
transfira a ninguém o direito que você tem de poder ser um profissional competente em
lugar de um frustrado, um indivíduo bem sucedido em lugar de um ultrapassado, uma
pessoa feliz em lugar de uma amarga.
Não quero ser enfadonho, nem tampouco utópico e sonhador, mas como dizer
outra coisa, senão que busquem aquilo que lhes realizem? Não creio que qualquer ser
humano que seja possa ser um médico, ou um engenheiro, ou um advogado...
competente, senão, antes de tudo, for uma pessoa realizada. Portanto, sigam aquele
caminho que lhes trará satisfação, visto que todo o restante virá como conseqüência.
Espero que cada um de vocês faça a escolha certa para que possamos ter um país
mais justo, uma sociedade mais igual, profissionais menos frustrados e pessoas mais
felizes.
Estejam todos muito bem!
Abraços a todos!

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