Mais do que nunca acredito que não há democracia sem direitos humanos, nem direitos
humanos sem democracia.
Esta cartilha faz parte do projeto Comunicação e Direitos Humanos nos Ter-
Mas vale lembrar que uma matéria que respeita os diferentes grupos [...] não precisa ser
militante: é, em geral, uma matéria que segue os preceitos do bom jornalismo. Mesmo nos
casos de coberturas factuais, com pouco tempo e estrutura para aprofundar as temáticas, é
possível tomar medidas para não violar os direitos humanos e dar espaço para a diversidade.
BUCCI (2000) enuncia padrões que o jornalista deve considerar na produção das notícias de
caráter mórbido: Evitar o sensacionalismo; saber procurar ou utilizar entrevistas ou fotos, ou
seja, mostrar compaixão por aqueles que são afetados pela tragédia ou sofrimento, que
podem ser os amigos, familiares e admiradores que pedem o sigilo nas notícias; reconhecer
que as fontes possuem um direito maior ao controle de informações sobre si mesmas do que
representantes públicos e outros que buscam poder, influência e atenção. (BUCCI, 2000)