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À GDGADU

ARLS
Ir ANTÔNIO CAVALCANTI DA MOTTA Nº49
SOB OS AUSPÍCIOS DA MUI RESPEITAVEL
GRANDE LOJA MAÇÔNICA DE PERNAMBUCO

A FRATERNIDADE SOB UM ASPECTO


TEÓRICO
E
OS PRINCIPAIS SÍMBOLOS MAÇÔNICOS

PRANCHA TALHADA NO GRAU DE ApM


DATA 05/07/2016 da EV e 6016 da VL
Ir Josias Souto Maior Júnior
MM
CIM:8796
Peça de Arquitetura a ser apresentada
Sessão de Loj de AApMM

À GDGADU

VM
Autoridades MM no Or
Ir1º Vig
Ir2º Vig
Estimados IIr
A Fraternidade, sob o aspecto teórico, é um conceito de filosofia profundamente ligado
às ideias de Liberdade e Igualdade. Com esses três elementos, forma-se o tripé que
caracteriza um dos mais importantes conceitos em que se baseia a Maçonaria. A ideia
de Fraternidade mostra que o homem, na vida em sociedade, estabelece, com seus
semelhantes, uma relação de igualdade, pois, em essência, não há nada que
hierarquicamente os diferencie.

São como irmãos, ou seja, fraternos.

Esse conceito é a peça-chave para o pleno estabelecimento da cidadania entre os


homens, pois, por princípio, todos os homens são iguais. Um fato importante a realçar
é que Fraternidade, por muitas vezes, é confundida com caridade, embora elas tenham
significados radicalmente diferentes. Enquanto a Fraternidade expressa à dignidade de
todos os homens, considerados iguais e asseguram-lhes plenos direitos (sociais,
políticos e individuais), a ideia de caridade nos mostra exatamente o oposto, a
desigualdade entre os homens, na medida em que faz crer que alguns deles possuem
mais direitos e são superiores e, portanto são generosos quando os compartilham com
os demais.

A Fraternidade, certamente, não é independente da Liberdade e da Igualdade, pois,


para que cada uma delas efetivamente se manifeste, é preciso que as demais também
estejam presentes. Elas agem como componentes de uma equação, em que a
presença dos três elementos é necessária e obrigatória para que o resultado esperado
seja obtido. Tal resultado nada mais é do que a humanidade viver e contemplar a
virtude de se ter uma vida em perfeita harmonia e paz. Diante desses conceitos,
pergunto: quais as consequências de uma sociedade sem a Fraternidade?

As respostas são claras: as drogas, a violência, a impunidade, a ganância, o poder, a


fome, a falta da educação e do conhecimento, em suma o mal.

Com a falta da Fraternidade temos, consequentemente, a falta da Igualdade e da


Liberdade. Assim, a equação não se resolve e a humanidade permanecerá à mercê do
caos.

Para deter o caos, necessariamente precisamos de uma Força que seja capaz de
neutralizar todos os efeitos daninhos do mal.

E que força é essa?

Outra vez a resposta é clara: a inteligência, o amor, a vontade de fazer o bem, não
como caridade, mas como elemento componente daquela equação, como alavanca
que leva a instrução e o saber ao homem, que leva o aprendizado e a capacidade de
autossustentação e da erradicação das doenças e da fome a todos os povos.

Aí entra a Maçonaria com toda sua universalidade, com sua enorme força, com seus
homens imbuídos da vontade de fazer e de edificar. A presença de nossa Ordem deve
ser constante, em todos os cantos de nossa sociedade. Ela deve atuar conforme seus
próprios princípios, de forma ativa e vibrante. Em certo momento do nosso caminho,
encontramos a pergunta:
Para que nos reunimos aqui?

E a resposta vem:

Para combater o despotismo, a ignorância, os preconceitos e os erros.


Para glorificar a Verdade e a Justiça.
Para promover o bem-estar da Pátria e da Humanidade, levantando-se T à V e
cavando-se masmorras ao vício.

É com a simples, porém rigorosa, execução do que diz essa resposta e com tudo mais
que ouvimos e dissemos no dia de nossas iniciações, que a Maçonaria pode, e com
certeza vai, desenvolver a Fraternidade na sociedade.
Em uma segunda parte dessa pracha, rogo à sabedoria do VM dessa Aug Ofic,
para que permita em cada Sess do Grau, a partir dessa data, seja efetuada a leitura
e explanação do dois, ou mais símbolos, dentro do Quarto de Estudos, na Ordem do
Dia.

Os principais símbolos maçônicos, que devem ser conhecidos no Grau de Aprendiz,


são os seguintes:

COMPASSO- Representa a Justiça, pela qual devem ser medidos os atos do homem:
simboliza, também, o comedimento na busca, já que, traçando círculos, delimita um
espaço bem definido, símbolo do todo, do Universo. No plano esotérico, o Compasso é
a representação das qualidades espirituais e do conhecimento humano. No Grau de
Aprendiz, os ramos do Esquadro cobrem as hastes do Compasso, mos-trando que a
materialidade suplanta a espiritualidade, ou que a mente ainda está subjugada pelos
preconceitos e pelas convenções sociais, sem a necessária liberdade para pesquisar e
procurar a Verdade.

ESQUADRO - Simboliza a Equidade, a justiça, a Retidão de caráter; esotericamente


representa a matéria, ou o corpo físico. Retidão é a qualidade do que é reto, tanto no
sentido físico quanto no moral e ético; assim, à retidão física, emanada do Esquadro,
corresponde à retidão moral, caracterizada pelas ações de acordo com a lei, com o
direito e com o dever, e a virtude de seguir retamente, sem se desviar, a direção
indicada pela equidade. É a jóia símbolo do Venerável Mestre.

CINZEL - Instrumento cortante numa das extremidades, usado por escultores e


gravadores. O Cinzel é um dos símbolos específicos do Grau de Aprendiz, pois, sendo
destinado ao esquartejamento da pedra (que transforma a pedra bruta e informe em
pedra cúbica, usada nas construções) ele simboliza a Razão, a Inteligência, enquanto
que esote-ricamente, é o físico, ou a matéria, sobre a qual atua o espírito, que é o
Maço.

MAÇO ou MALHO - Instrumento utilizado para, atuando sobre o Cinzel, desbastar a


pedra. Simboliza a Força de caráter a serviço da Razão e da Inteligência
(representados pelo Cinzel). Do ponto de vista místico, é o espírito atuando sobre a
matéria. Também é um símbolo específico do Grau de Aprendiz.

RÉGUA - Haste de madeira ou metal dividida em 24 partes; cada parte corresponde a


uma polegada. Necessária para marcar os limites do esquadrejamento da pedra para
que as suas bordas sejam retas, simboli-za um caminho retilíneo a seguir, com uma
conduta reta, sempre à frente.
É o emblema da disciplina, da moral, da exatidão e da justiça. Também é um símbolo
do Grau de Aprendiz.

NÍVEL - Instrumento para comprovar a perfeita horizontalidade da superfície, simboliza


a Igualdade. O Nível maçônico é uma combina-ção de Nível e Prumo, com o formato
de um Delta ou de uma letra A, de cujo centro pende um fio vertical, o qual, se a
superfície não for perfeita-mente horizontal, se deslocará para um dos lados. O Nível
está presente na saudação do Grau, no movimento horizontal da mão direita até o
ombro direito. E a joia do 1º Vigilante.
PRUMO - Instrumento usado para medir a perfeita verticalidade de uma superfície, é o
símbolo da profundidade do Conhecimento, da Retidão e da Justiça. Representa,
também, o Equilíbrio, ou Estabilidade, quando perfeitamente a Prumo. Está presente
na saudação do Grau, no movimento vertical da mão direita ao longo do tronco. É a joia
do 2° Vigilante.

PEDRA BRUTA - Objeto de trabalho do Aprendiz, deve ser desbastada e esquadrejada


para se transformar em Pedra Cúbica, polida e regular. Simboliza o próprio Aprendiz no
seu esforço para se aper-feiçoar e polir seu caráter, a sua retidão e a sua integridade;
é, enfim, o próprio símbolo de seu aperfeiçoamento na Maçonaria.

DELTA RADIANTE - O Delta, ou Triângulo Equilátero, é o símbolo das tríades divinas.


O Delta maçônico, além dessa representação, tem, no seu interior, as letras do nome
hebraico de Deus, embora também seja usado o Olho Onividente, que o assimilam ao
olho da Sabedoria de Horus.
O Delta simboliza a Sabedoria Divina e a presença de Deus. O Delta é o símbolo
máximo presente em um Templo.

LIVRO DA LEI - Simboliza a Lei Divina. Quando da Cerimônia da Abertura do Livro e


leitura de um trecho, espiritualiza-se a Loja e seus presentes.

SOL - Desde os mais remotos tempos, o Sol é o símbolo da Luz. Para a Maçonaria a
Luz é a do Conhecimento, do esclarecimento mental e intelec-tual. O Sol deve estar
presente na decoração do Templo, no teto, mostrando a Luz que vem do Oriente.
Presente também no retábulo do Oriente, ladeando o Deita, junto com a Lua, estará do
lado em que fica Orador, pois, na corres-pondência cósmica dos cargos em Loja, o
Orador simboliza o Sol, pois dele emana a Luz, como Guardião da Lei.

LUA - Cultuada, desde a mais remota antiguidade, como a mãe universal, o princípio
feminino que fertiliza todas as coisas, representa a alma. Suas forças são de caráter
magnético e, portanto, opostas às do Sol, que possuem caráter elétrico. A Lua deve
estar representada na parte Ocidental do teto dos Templos, em meio às trevas, em
oposição ao Sol, que está no Oriente, para mostrar a escalada iniciática do Obreiro,
das trevas em direção à Luz. Também pode estar presente no retábulo do Oriente,
junto com o Sol, ladeando o Delta do lado em que ficar o Secretário, já que o titular
desse cargo, na correspondência cósmica dos cargos em Loja, representa a Lua
porque ele reflete, nas atas, a luz que vem do Orador, personificação do Sol.

PAVIMENTO MOSAICO - De origem sumeriana, simboliza, com seus quadrados


brancos e negros, os opostos na vida do homem: a boa e a má sorte, a virtude e o
vício, a riqueza e a miséria, a alegria e a tristeza, etc. Representa a mistura de raças,
das condições sociais e do dualismo.

ESPADA - Instrumento de ataque e defesa é mais própria do Cobridor do Templo, o


qual, simbolicamente deve usá-la para proteger o recinto con-tra eventuais intrusos. É
o símbolo da combatividade do homem em defesa de seus domínios. Nas mãos do
Venerável Mestre, a Espada Flamejante, simboliza o poder de que está revestido para
"criar" e "construir" Aprendizes, Companheiros e Mestres.
CORDA DE OITENTA E UM NÓS - É um adorno encontrado no alto das paredes
verticais, com um nó central acima da cadeira do Venerável Mestre, tendo de cada lado
quarenta nós, que se estendem pelo Norte e pelo Sul, terminando, seus extremos, em
ambos os lados da porta Ocidental de entrada, em duas borlas representando a Justiça
(ou Equidade) e a Prudência (ou Moderação). Essa abertura na corda significa que a
Maçonaria é dinâmica

E progressista, estando, portando, sempre aberta às novas ideias que possam


contribuir para a evolução do homem e para o progresso racional da humanidade.

ESCADA DE JACOB -Trata-se da alusão bíblica à escada que Jacob teria visto em
sonho. Símbolo da via ascendente até o céu. Através das três virtudes: Fé. Esperança
e Caridade.

COLUNAS ZODIACAIS - Os signos zodiacais, assim como todos os mitos solares e


agrários da antiguidade, representam a morte e a ressurreição anual da natureza. Por
isso, eles simbolizam o Iniciado, desde que, como candidato, ele é encerrado na
Câmara de Reflexão -representado por Áries, passo inicial da renovação da natureza
peio Fogo, simbolizando o fogo interno, o ardor do candidato à procura da Luz - até ao
acme da sua caminhada maçônica, quando recebe o Grau de Mestre - representado
por Peixes, a total renovação da natureza, a volta do Sol e da vida, pronto para mais
um ciclo. Os signos relacionados com o Grau de Aprendiz são: Áries, Touro, Gêmeos,
Câncer, Leão e Virgem.

PAINEL - O Painel Simbólico da Loja de Aprendiz, mostra o pórtico e as colunas


vestibulares, simbolizando a entrada no Templo; a Pedra Bruta, a Pedra Cúbica e a
Prancha de Traçar, símbolos dos três Graus simbólicos: Aprendiz, Companheiro e
Mestre, respectivamente; o Compasso e Esquadro entrecruzados, o Nível e o Prumo,
simbolizando as três luzes da Oficina: Venerável Mestre, I ° e 2° Vigilantes,
respectiva-mente; o Maço e o Cinzel, instrumentos de trabalho do Aprendiz no
desbastamento da Pedra Bruta; três janelas simbolizando a marcha do Sol; a Corda de
Nós; e uma Orla Dentada, enquadrando todo o conjunto, simbolizando os opostos.

COLUNAS GREGAS - As três colunas, das três ordens arquitetônicas gregas (Dórica,
Jônica e Coríntia) são as que, simbolicamente, sustentam a Loja de Aprendiz, sendo,
por isso, assimiladas ao Venerável Mestre e aos Vigilantes. A coluna Dórica, a mais
forte, sem base e com um capitel simples, mas de alta plasticidade era a personificação
da Força do homem, sendo, por isso, assimilada pelo 1º Vigilante, responsável pela
Coluna da Força. A coluna Jônica, mais esbelta, com uma base e um capitel
trabalhados, com quatro voltas era a representação da Sa-bedoria, sendo, portanto,
assimilada pelo Venerável Mestre, personificação da Sabedoria. A coluna Coríntia, com
um capitel de maior beleza plástica é a representação da beleza, sendo assimilada
pelo 2° Vigilante, responsável pela Coluna da Beleza.

Outro conceito dos símbolos mais importantes:

ACÁCIA (do grego Akakia, árvore que significa a inocência) representa a inocência ou
pureza, a segurança e a certeza. Foi um ramo de acácia que os companheiros de
Hiram Abiff encontraram no seu túmulo improvisado. Corresponde à murta de Elêusis,
ao visco dos Druidas e ao buxo dos Cristãos.
AÇO símbolo da força

ÁGUA TOFANA símbolo do desprezo dado ao maçom que não cumpre o seu dever

ALAVANCA emblema da força moral, da perseverança, do poder da vontade; um dos


instrumentos simbólicos, passivos, do grau de Companheiro, que deve ser associado à
régua, instrumento ativo

AMPULHETA emblema do tempo e da morte.

ÂNCORA emblema da esperança, uma das virtudes necessárias ao aperfeiçoamento


do homem e da estabilidade

ANEL emblema da aliança, do acordo firmado entre partes

ÂNGULO RETO símbolo da virtude e da conduta do bom maçon. A posição dos pés,
estando à ordem, no grau de Aprendiz, é em ângulo reto e assim também deve ser o
seu passo

ARCO-ÍRIS símbolo da aliança entre Deus e o homem

AVENTAL: elemento principal e essencial das insígnias maçônicas, símbolo do


trabalho, tanto físico, como intelectual e moral. O avental é geralmente composto por
um retângulo (alusivo à forma do Templo de Salomão), a que se sobrepõe uma abeta
triangular. No 1º grau (Aprendiz), a abeta acha-se levantada, ao passo que em todos
os demais
graus, ela se dobra para baixo. O retângulo do avental pode também mudar de forma,
nomeadamente para hexágono e para semicírculo. As suas dimensões, cores e
decorações variam com os graus, as funções, os ritos, as obediências e a própria
história.

AZEITE símbolo da paz, da caridade, da abundância e da fecundidade. Pode ser usado


como combustível na iluminação das lojas, em vez das velas e dos círios

BALANÇA símbolo da Justiça

BILHA DE ÁGUA Simboliza a hospitalidade e a frugalidade que devem caracterizar o


maçom

BOI símbolo da força e do trabalho


CHAVE símbolo da fidelidade e da discrição e, como tal, emblema do Tesoureiro de
todas as lojas e ritos

CINZEL símbolo do discernimento e dos conhecimentos adquiridos mas, também, da


força, da tenacidade e da perseverança. O seu uso representa, para o Aprendiz, o
aperfeiçoamento e o conhecimento de si próprio. Representa o passivo, indissociado
do malhete, o ativo
CÍRCULO símbolo da livre criação, do infinito e do universo, visto não ter começo nem
fim e resultar apenas de um ponto central (o homem), que o traça utilizando um
instrumento (o compasso) cujo raio é o limite dos seus conhecimentos, da sua iniciativa
e da sua ousadia

COLMEIA símbolo do trabalho coletivo e da solidariedade; como tal, simboliza o


trabalho maçônico

COLUNAS J e B: símbolos dos limites do mundo criado, da vida e da morte, do


elemento masculino e do elemento feminino, do ativo e do passivo, significam,
respectivamente, Jakin e Bohaz

COMPASSO símbolo do espírito, do pensamento nas diversas formas de raciocínio, e


também do relativo (círculo) dependente do ponto inicial (absoluto). Os círculos
traçados com o compasso representam as lojas

CORAÇÃO símbolo do amor altruísta e da fidelidade

CORDA símbolo da humildade e da escravidão em que se encontra um candidato a


determinado grau, até o receber

CORDÃO também chamado cordão nodoso e cordão do amor, corda com 12 nós e
borlas nas extremidades, que se coloca em geral ao longo da parte superior de
qualquer templo, junto ao teto. Simboliza a união fraterna entre maçons, a cadeia de
união que os liga indissoluvelmente.
Os 12 nós aludem aos 12 signos do Zodíaco, haja vista que o cordão, delimitando e
rodeando o templo, se interpreta também como a eclíptica desse mesmo universo.
Simbolizam igualmente os marcos ou pilares que fazem conservar no seu lugar certo
os elementos do templo e, por extensão, os componentes do universo

COROA símbolo da majestade, do poder, da glória e do triunfo.

CRUZ símbolo do cosmos, pela combinação do horizontal com o vertical e, por


analogia, do próprio templo; do ponto de vista cristão, simboliza a imortalidade e a
ressurreição; os quatro elementos (ar, água, fogo e terra)

CUBO isoladamente, o cubo simboliza a estabilidade; maçonicamente, simboliza, além


disso, a obra-prima que o Aprendiz deve começar a preparar, trabalhando na pedra
bruta e, portanto, a perfeição, a realização espiritual e de si mesmo. Associado à
esfera, o cubo simboliza a totalidade das coisas, o universo, representando ele próprio
a Terra. Associado à pirâmide quadrangular, o cubo simboliza a pedra por excelência

DELTA: triângulo luminoso, símbolo da força expandindo-se; distingue o Rito Escocês

ESFINGE Emblema do segredo maçônico e a quádrupla divisa exigida ao maçom


"saber" (cabeça humana), "ousar" (garras de leão), "poder" (corpo de leão ou de touro)
e "calar" (mutismo da expressão) - os quatro pilares do templo de Salomão

ESPIGA Símbolo da fecundidade e da universalidade do espírito, bem como da


indestrutibilidade da vida
ESQUADRO: Resulta da união da linha vertical com a linha horizontal, é o símbolo da
retidão e também da ação do Homem sobre a matéria e da ação do Homem sobre si
mesmo. Significa que devemos regular a nossa conduta e as nossas ações pela linha e
pela régua maçônica. Emite a ideia inflexível da imparcialidade e precisão de caráter,
simboliza a moralidade

FERRO símbolo dos trabalhos do mundo

FIO DE PRUMO tal como na Maçonaria operativa o fio de prumo serve para verificar a
vertical correta de qualquer lugar, a na Maçonaria especulativa o fio de prumo
simboliza a profundidade e a retidão do conhecimento, sem quaisquer desvios. E tal
como, entre pedreiros, o fio de prumo, associado ao nível e ao esquadro, permite
construir com perfeição um edifício, da mesma forma, entre os pedreiros-livres, aqueles
objetos são indispensáveis à perfeição do indivíduo. O fio de prumo é o elemento ativo,
de movimento e ação, que se associa ao nível, elemento passivo, de inércia e repouso

FLOR As principais flores usadas na simbologia maçônica são:


 Flor (amarela) da acácia - emblema da imortalidade da alma e da luz, sendo os
espinhos emblema dos raios do Sol
 Cravo (vermelho) - emblema do Amor, muitas vezes oferecido pelos maçons às
pessoas que amam
 Rosa (vermelha) - mesmo significado do cravo vermelho; significa também
paixão, dor e martírio
 Rosa (combinada com a cruz) - símbolo do Homem-Deus que existe em cada
homem
 Rosa (branca) - emblema da alegria e pureza
 Rosa (amarela) - emblema da união
 Rosa (negra) - emblema do silêncio
 Lis (vermelho) - emblema da realeza e da autoridade

FOGO símbolo que representa a fonte de

PEDRA BRUTA símbolo das imperfeições do espírito do profano que o maçon. deve
procurar corrigir e, também, da juventude, caracterizada pelo domínio das paixões e
dos impulsos, a pedra bruta apresenta-se como um bloco tosco de pedra colocado
junto da coluna dos Aprendizes. A tarefa destes últimos consiste em desbastá-la até à
conversão em pedra cúbica, isto é, em aperfeiçoarem o espírito e em saberem
controlar as paixões

PEDRA CÚBICA símbolo da obra-prima que o Companheiro deve procurar realizar


pelo aperfeiçoamento de si mesmo e o controle das paixões e dos impulsos, e também
símbolo da idade madura, mais serena e calma, a pedra cúbica apresenta-se como um
bloco de pedra bem talhada e polida, colocada junto à coluna dos companheiros. A sua
forma termina, geralmente em pirâmide. Na pedra cúbica estão, muitas vezes, inscritos
emblemas diversos da ciência
maçônica

PENTAGRAMA estrela pentagonal, também chamada pentalfa, é o emblema da


natureza e do homem que nesta se insere. As cinco pontas iguais correspondem à
cabeça e aos quatro membros do ser humano. Colocada na parede do Oriente das
lojas simbólicas, por cima da cadeira do Venerável

POMBA emblema da força da natureza ou da virgindade

PONTE símbolo da livre passagem

PUNHAL instrumento de vingança simbólico contra os traidores

RAIOS os raios que saem do delta resplandecente simbolizam a glória divina ou, num
sentido racionalista, a glória da razão e da verdade

RÉGUA Instrumento ativo, simboliza a retidão, a precisão na execução, o método, a lei


justa, o aperfeiçoamento de toda a construção. Simboliza ainda o infinito, visto permitir
traçar a linha reta, sem princípio nem fim. Associa-se à alavanca, instrumento passivo

SAL símbolo da hospitalidade, da ponderação e da estabilidade que devem


caracterizar o maçom

SANGUE símbolo do sacrifício e da punição

SOL símbolo da luz, tanto física como espiritual e, também, da vida, da saúde, do
equilíbrio, da força, do polo ativo. O Sol desempenha um papel de relevo na
emblemática maçônica, estando presente na decoração das lojas, no painel do
Aprendiz, na linguagem e no conteúdo dos rituais, na fixação das grandes festividades

TEMPLO simbolicamente, o templo é o objetivo da construção do maçom e do trabalho


da Maçonaria. Representa, assim, o Homem perfeito, a Humanidade ideal do futuro e,
por extensão, a paz, a harmonia, a liberdade, a igualdade e fraternidade, o bem, em
suma, o conjunto de todas as virtudes maçônicas. Simultaneamente, microcosmo e
macrocosmo, as dimensões do templo são infinitas: do ocidente ao oriente, do
setentrião ao meio-dia, do nadir ao zênite

VINHO símbolo da inteligência

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

Dicionário MaÇônico
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SAUDAÇÃO FINAL
Rogo ao GADU para que nos permita continuar com esmero o labutar da P
Bexistente dentro de cada um de nós, para que um dia enfim chegar à consciência
plena..

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