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Direito Internacional
Professor Mateus Silveira
Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:
I - de alimentos, quando:
a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento
de renda ou obtenção de benefícios econômicos;
II - decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou
residência no Brasil;
III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA:
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular
e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja
de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;
III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de
bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha
domicílio fora do território nacional.
Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta
a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são
conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos
bilaterais em vigor no Brasil.
Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a
homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no
Brasil.
LINDB e SUCESSÕES
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que
domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a
situação dos bens.
§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei
brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os
represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.
(Redação dada pela Lei nº 9.047, de 1995) – ART. 5º, XXXI da CF
§ 2º A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para
suceder.
DIP – PONTO 3
NACIONALIDADE
A nacionalidade pode ser adquirida de dois modos: Originária e Derivada.
- Originária: Adquirida com o nascimento;
- Derivada ou Secundária: Adquirida por vontade posterior;
Nacionalidade originária pode se dar por dois critérios:
Ius soli – É nacional aquele que nascer no solo do país (compreendendo extensões
territoriais como navios de guerra e navios mercantes em alto mar);
Ius sanguinis – É nacional aquele que for filho, ou seja, que tiver o SANGUE de nacional do
país;
No Brasil a regra é o ius soli – nasceu em solo brasileiro será brasileiro.
Contudo, temos exceções onde a Constituição adotou o ius sanguinis.
Art. 12. São brasileiros:
NACIONALIDADE ORIGINÁRIA OU PRIMÁRIA NO BRASIL
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que
estes não estejam a serviço de seu país;
ius soli + não ser filho de estrangeiros que esteja a serviço do seu país no Brasil. É
a Regra da nacionalidade no nosso país.
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer
deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
ius sanguinis + o trabalho no exterior para o BR.
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira;
1º Parte: ius sanguinis + registro no exterior na repartição pública competente (em
regra consulados); 2º Parte: nascimento no exterior + ius sanguinis + venha a residir no
Brasil + maioridade + opção pela nacionalidade.
DA NATURALIZAÇÃO NO BRASIL
Seção II - Das Condições da Naturalização
Art. 65. Será concedida a naturalização ordinária àquele que preencher as seguintes
condições:
I - ter capacidade civil, segundo a lei brasileira;
II - ter residência em território nacional, pelo prazo mínimo de 4 (quatro) anos;
III - comunicar-se em língua portuguesa, consideradas as condições do naturalizando; e
IV - não possuir condenação penal ou estiver reabilitado, nos termos da lei.
Art. 66. O prazo de residência fixado no inciso II do caput do art. 65 será reduzido para,
no mínimo, 1 (um) ano se o naturalizando preencher quaisquer das seguintes condições:
I - (VETADO);
II - ter filho brasileiro;
III - ter cônjuge ou companheiro brasileiro e não estar dele separado legalmente ou de fato
no momento de concessão da naturalização;
IV - (VETADO);
V - haver prestado ou poder prestar serviço relevante ao Brasil; ou
VI - recomendar-se por sua capacidade profissional, científica ou artística.
Parágrafo único. O preenchimento das condições previstas nos incisos V e VI do caput será
avaliado na forma disposta em regulamento.
Art. 68. A naturalização especial poderá ser concedida ao estrangeiro que se encontre em
uma das seguintes situações:
I - seja cônjuge ou companheiro, há mais de 5 (cinco) anos, de integrante do Serviço Exterior
Brasileiro em atividade ou de pessoa a serviço do Estado brasileiro no exterior; ou
II - seja ou tenha sido empregado em missão diplomática ou em repartição consular do Brasil
por mais de 10 (dez) anos ininterruptos.
Art. 71. O pedido de naturalização será apresentado e processado na forma prevista pelo
órgão competente do Poder Executivo, sendo cabível recurso em caso de denegação.
§ 1º - No curso do processo de naturalização, o naturalizando poderá requerer a tradução
ou a adaptação de seu nome à língua portuguesa.
§ 2º - Será mantido cadastro com o nome traduzido ou adaptado associado ao nome
anterior.
Art. 72. No prazo de até 1 (um) ano após a concessão da naturalização, deverá o
naturalizado comparecer perante a Justiça Eleitoral para o devido cadastramento.
LEI Nº 13.445/17
Seção III - Da Deportação
Art.50. A deportação é medida decorrente de procedimento administrativo que
consiste na retirada compulsória de pessoa que se encontre em situação
migratória irregular em território nacional.
§ 1º A deportação será precedida de notificação pessoal ao deportando, da qual
constem, expressamente, as irregularidades verificadas e prazo para a
regularização não inferior a 60 (sessenta) dias, podendo ser prorrogado, por
igual período, por despacho fundamentado e mediante compromisso de a pessoa
manter atualizadas suas informações domiciliares.
§ 2º A notificação prevista no § 1º não impede a livre circulação em território
nacional, devendo o deportando informar seu domicílio e suas atividades.
§ 3º Vencido o prazo do § 1º sem que se regularize a situação migratória, a
deportação poderá ser executada.
§ 4º A deportação não exclui eventuais direitos adquiridos em relações
contratuais ou decorrentes da lei brasileira.
§ 5º A saída voluntária de pessoa notificada para deixar o País equivale ao
cumprimento da notificação de deportação para todos os fins.
Art. 52. Em se tratando de apátrida, o procedimento de deportação dependerá de
prévia autorização da autoridade competente.
Imunidade
Em razão do desempenho das suas funções, o agente diplomático goza de privilégios
e imunidades.
Esses privilégios e imunidades podem ser classificados em: inviolabilidade,
imunidade de jurisdição civil, administrativa e criminal e isenção fiscal.
A inviolabilidade abrange o local da Missão diplomática e as residências particulares
dos agentes diplomáticos. Nesses locais, o Estado acreditado não pode exercer qualquer
tipo de coação (invasão pela polícia), a não ser que haja autorização do Chefe da Missão. Do
mesmo modo, não pode haver uma citação dentro da Missão.
A inviolabilidade cessa se os locais da Missão forem utilizados de modo incompatível
com as funções da Missão. Cessa ainda em caso de emergência (incêndio).
É inviolável também a correspondência.
A inviolabilidade também significa que os agentes diplomáticos não podem ser
presos.
O Estado acreditado deverá proteger os imóveis da Missão, bem como a própria
pessoa dos Agentes Diplomáticos.
Os atos da Missão, praticados como representante do Estado acreditante (assinatura
de Tratado) não podem ser apreciados pelos tribunais do Estado acreditado.
O Agente Diplomático goza de imunidade de jurisdição criminal. É absoluta e aplica-
se a qualquer delito. Ele tem ainda imunidade de jurisdição civil e administrativa.
A imunidade de jurisdição não significa que ele esteja acima da lei, mas significa
apenas que ele deverá ser processado no Estado acreditante.
Poderá haver renúncia à imunidade de jurisdição do agente diplomático ou de
qualquer pessoa que dela se beneficie.
De um modo geral, tem sido sustentado que a imunidade penal cessa em caso de
flagrante delito que não esteja ligado ao exercício de suas funções.
DIP – PONTO 8
Das Fontes do Direito Internacional Público
1º) Decreto nº 6.949/09 - Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência e seu Protocolo Facultativo.
2º) Decreto nº 9.522/18 - Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras
Publicadas às Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou com Outras Dificuldades para Ter
Acesso ao Texto Impresso
DIP – PONTO 9
Personalidade Jurídica de Direito Internacional
1 - Estados;
2 – Organismos Internacionais (Intergovernamentais);
3 – Pessoas;
4 – ONGS ???
5 – Entidades Esportivas ????
DIP – PONTO 10
DOMÍNIO PÚBLICO INTERNACIONAL
TERRITÓRIO NACIONAL; pode incluir Navios, com a bandeira do país e
aeronaves militares.
Lei nº 8.617/93
Mar Territorial compreende uma faixa de 12 milhas marítimas de largura, medidas
da linha base.
Zona Contígua brasileira compreende uma faixa de 12 a 24 milhas marítimas,
contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial. A
finalidade é delimitar o exercício da fiscalização para evitar infrações às leis e reprimir
infrações às leis.
ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA: uma faixa de 200 milhas marítimas contadas
a partir da linha base, onde há o direito exclusivo do BRASIL de investigação e exploração
científica econômica. PLATAFORMA CONTINENTAL CORRESPONDE AO LEITO E AO SUBSOLO
DAS ÁREAS SUBMARINAS que se estendem além do mar territorial.
Navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente.
Mantra do 3VCAP
Vai Cair
Vou Acertar
Vou Passar, Vou Passar, Vou Passar
Direitos Humanos - Professor Mateus Silveira
DH – PONTO 1
CLASSIFICAÇÃO DO DIREITOS HUMANOS
DH – PONTO 2
SISTEMAS DE DIREITOS HUMANOS
DH – PONTO 3
A TUTELA INTERNACIONAL DA PESSOA HUMANA E SEUS TRÊS EIXOS DE PROTEÇÃO
DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS: proteção do ser humano em
todos os aspectos, englobando direitos civis e políticos, direitos sociais, econômicos,
culturais e os direitos transindividuais.
Lei nº 9.474/97
Art. 6º O refugiado terá direito, nos termos da Convenção sobre o Estatuto dos Refugiados
de 1951, a cédula de identidade comprobatória de sua condição jurídica, carteira de
trabalho e documento de viagem.
Asilo Político
Princípio das Relações Internacionais da República Federativa do Brasil (Art. 4º, X da CF).
Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela
lei e, em geral, desde o momento da concepção.
Da Pena de Morte
Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá ser imposta
pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença final de tribunal competente.
A Pena de Morte não estenderá sua aplicação a delitos aos quais não se aplique
atualmente.
Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido.
Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada a delitos políticos, nem a
delitos comuns conexos com delitos políticos.
Não se deve impor a pena de morte a pessoa que, no momento da perpetração do
delito, for menor de dezoito anos, ou maior de setenta, nem aplicá-la a mulher em estado
de gravidez.
Toda pessoa tem direito ao uso e gozo de seus bens. A lei pode subordinar esse uso
e gozo ao interesse social.
DA DECISÃO DA CORTE
A sentença da Corte deve ser fundamentada. A sentença da Corte será definitiva e
inapelável.
Os Estados-partes na Convenção comprometem-se a cumprir a decisão da Corte em
todo caso em que forem partes.
A parte da sentença que determinar indenização compensatória poderá ser
executada no país respectivo pelo processo interno vigente para a execução de sentenças
contra o Estado.
DH – PONTO 7
Do Direito das PCD
DH – PONTO 8
Nome Social – ADI 4275 do STF
É possível ao “Trans” trocar de nome no registro civil sem realizar cirurgia de
mudança de sexo e/ou tenha uma decisão judicial.
Art. 58 da Lei nº 6.015/73
Prenome definitivo
X
Art. 1º, III/Art. 3º, IV e Art. 5º, X ambos da CF.
- Da Omissão legislativa do Art. 5º, XLI da CF
- Crimes de Homofobia e Transfobia ADO 26 e MI 4733
DH – PONTO 9
Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/10)
Quem é o negro?
O estudo da história da África e da população negra brasileira?
A propriedade dos remanescentes de quilombos
DH – PONTO 10
Direitos Humanos na Constituição Federal
IDC – Incidente de Deslocamento de Competência.
Art. 109, CF. Aos juízes federais compete processar e julgar:
§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República,
com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados
internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o
Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de
deslocamento de competência para a Justiça Federal.