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Revisão Turbo - 1ª Fase

Exame de Ordem XXXI

Direito Internacional
Professor Mateus Silveira

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DIP – PONTO 1
HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA

O que é Sentença Estrangeira?


Homologa no STJ (Art. 105, I, i da CF)
A homologação de decisão estrangeira será requerida por ação de homologação de decisão
estrangeira (Art. 960 do CPC);
A decisão interlocutória estrangeira poderá ser executada no Brasil por meio de carta
rogatória.
A homologação de decisão arbitral estrangeira obedecerá ao disposto em tratado e em lei,
aplicando-se, subsidiariamente, os Arts. 960 a 965 do CPC.
A decisão estrangeira poderá ser homologada parcialmente.
A autoridade judiciária brasileira poderá deferir pedidos de urgência e realizar atos de
execução provisória no processo de homologação de decisão estrangeira.

STJ – HOMOLOGA SENTENÇA ESTRANGEIRA


Art. 963 do CPC. Constituem requisitos indispensáveis à homologação da decisão:
I - ser proferida por autoridade competente;
II - ser precedida de citação regular, ainda que verificada a revelia;
III - ser eficaz no país em que foi proferida;
IV - não ofender a coisa julgada brasileira;
V - estar acompanhada de tradução oficial, salvo disposição que a dispense prevista em
tratado;
VI - não conter manifesta ofensa à ordem pública.
Parágrafo único. Para a concessão do exequatur às cartas rogatórias, observar-se-ão os
pressupostos previstos no caput deste artigo e no art. 962, § 2º .

A reciprocidade com o país de origem da decisão não é requisito para à homologação


de sentença estrangeira. (Art. 26, § 2º, CPC/2015).

Art. 964 do CPC/2015 – Não cabe homologação de sentença em matérias de competência


exclusiva do poder judiciário brasileiro (Art. 23 do CPC).
O cumprimento de decisão estrangeira far-se-á perante o juízo federal competente
– Art. 965 do CPC.
DIP - PONTO 2 - DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Normas Importantes do CPC para o Dir. Internacional Privado

TÍTULO II - DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL


(NCPC)
CAPÍTULO I - DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL
Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:
I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.
Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a
pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.

Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:
I - de alimentos, quando:
a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento
de renda ou obtenção de benefícios econômicos;
II - decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou
residência no Brasil;
III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.

COMPETÊNCIA EXCLUSIVA:

Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular
e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja
de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;
III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de
bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha
domicílio fora do território nacional.

Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta
a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são
conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos
bilaterais em vigor no Brasil.
Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a
homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no
Brasil.

Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da


ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato
internacional, arguida pelo réu na contestação.
O previsto no Art. 25, não se aplica às hipóteses de competência internacional
exclusiva do CPC.

LINDB (Dec. 4.657/42)

As regras sobre o começo e o fim da personalidade são definidas pela lei


do lugar aonde a pessoa é domiciliada, conforme dispõe o art. 7º, do Decreto-Lei
Nº 4.657/42, Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro.

Art. 7º A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o


começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de
família.

LINDB e as normas relativas ao CASAMENTO


Art. 7º, da LINDB
§ 1º Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto
aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.
§ 2º O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades
diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes. (Redação dada pela Lei
nº 3.238, de 1957) Se aplica apenas qdo os nubentes estrangeiros tiverem a
mesma nacionalidade.
§ 3º Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do
matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.

REGIME DE BENS na LINDB


Art. 7º da LINDB

§ 4º O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que


tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio
conjugal.

§5º O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa


anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de
naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de
bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente
registro.

Regras para os BENS

Art. 8º Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-


se-á a lei do país em que estiverem situados.
§ 1º Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos
bens móveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares.
§ 2º O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se
encontre a coisa apenhada.
LINDB e as OBRIGAÇÕES

Art. 9º Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que


se constituírem.
§ 1º Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma
essencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira
quanto aos requisitos extrínsecos do ato.
§ 2º A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que
residir o proponente. (Regra aplicada para ausentes).

LINDB e SUCESSÕES
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que
domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a
situação dos bens.
§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei
brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os
represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.
(Redação dada pela Lei nº 9.047, de 1995) – ART. 5º, XXXI da CF
§ 2º A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para
suceder.
DIP – PONTO 3

NACIONALIDADE
A nacionalidade pode ser adquirida de dois modos: Originária e Derivada.
- Originária: Adquirida com o nascimento;
- Derivada ou Secundária: Adquirida por vontade posterior;
Nacionalidade originária pode se dar por dois critérios:
Ius soli – É nacional aquele que nascer no solo do país (compreendendo extensões
territoriais como navios de guerra e navios mercantes em alto mar);
Ius sanguinis – É nacional aquele que for filho, ou seja, que tiver o SANGUE de nacional do
país;
No Brasil a regra é o ius soli – nasceu em solo brasileiro será brasileiro.
Contudo, temos exceções onde a Constituição adotou o ius sanguinis.
Art. 12. São brasileiros:
NACIONALIDADE ORIGINÁRIA OU PRIMÁRIA NO BRASIL
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que
estes não estejam a serviço de seu país;
ius soli + não ser filho de estrangeiros que esteja a serviço do seu país no Brasil. É
a Regra da nacionalidade no nosso país.
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer
deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
ius sanguinis + o trabalho no exterior para o BR.
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira;
1º Parte: ius sanguinis + registro no exterior na repartição pública competente (em
regra consulados); 2º Parte: nascimento no exterior + ius sanguinis + venha a residir no
Brasil + maioridade + opção pela nacionalidade.

- ATENÇÃO as mudanças do art. 12, I, “c” da CF que ocorreram com a EC de revisão nº 3 de


1994 (tirou a possibilidade do registro em repartição competente no exterior) e a EC nº
54/2007 (20/09/2007), pois as mesmas criaram uma situação para os nascidos entre as duas
revisões que está regulada no art. 95 do ADCT:
“Art. 95. Os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de 1994 e a data da promulgação
desta Emenda Constitucional, filhos de pai brasileiro ou mãe brasileira, poderão ser
registrados em repartição diplomática ou consular brasileira competente ou em ofício de
registro, se vierem a residir na República Federativa do Brasil. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 54, de 2007)”
DIP – PONTO 4

NACIONALIDADE DERIVADA OU SECUNDÁRIA NO BRASIL

A nacionalidade derivada pode se dar por três motivos diferentes: casamento,


trabalho ou residência, a constituição brasileira menciona somente a hipótese de residência
como forma de adquirir nacionalidade originária para estrangeiro.
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de
países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
1º Parte: poderão se naturalizar os estrangeiros que cumprirem os requisitos constantes na
lei (Lei nº 13.445/17 – Arts. 64 ao 72); 2º Parte: poderão se naturalizar os indivíduos
originários de países de língua portuguesa que tenham residência ininterrupta de 1 ano no
país e idoneidade moral.
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil
há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a
nacionalidade brasileira.
Para o estrangeiro não originário de país com língua portuguesa as exigências são a
residência ininterrupta no território nacional por mais de 15 anos, ausência de condenação
penal e requerimento de naturalização.

DA NATURALIZAÇÃO NO BRASIL
Seção II - Das Condições da Naturalização

Art. 64. A naturalização pode ser:


I - ordinária;
II - extraordinária;
III - especial; ou
IV - provisória.

Art. 65. Será concedida a naturalização ordinária àquele que preencher as seguintes
condições:
I - ter capacidade civil, segundo a lei brasileira;
II - ter residência em território nacional, pelo prazo mínimo de 4 (quatro) anos;
III - comunicar-se em língua portuguesa, consideradas as condições do naturalizando; e
IV - não possuir condenação penal ou estiver reabilitado, nos termos da lei.

Art. 66. O prazo de residência fixado no inciso II do caput do art. 65 será reduzido para,
no mínimo, 1 (um) ano se o naturalizando preencher quaisquer das seguintes condições:
I - (VETADO);
II - ter filho brasileiro;
III - ter cônjuge ou companheiro brasileiro e não estar dele separado legalmente ou de fato
no momento de concessão da naturalização;
IV - (VETADO);
V - haver prestado ou poder prestar serviço relevante ao Brasil; ou
VI - recomendar-se por sua capacidade profissional, científica ou artística.
Parágrafo único. O preenchimento das condições previstas nos incisos V e VI do caput será
avaliado na forma disposta em regulamento.

Art. 67. A naturalização extraordinária será concedida a pessoa de qualquer nacionalidade


fixada no Brasil há mais de 15 (quinze) anos ininterruptos e sem condenação penal, desde
que requeira a nacionalidade brasileira.

Art. 68. A naturalização especial poderá ser concedida ao estrangeiro que se encontre em
uma das seguintes situações:
I - seja cônjuge ou companheiro, há mais de 5 (cinco) anos, de integrante do Serviço Exterior
Brasileiro em atividade ou de pessoa a serviço do Estado brasileiro no exterior; ou
II - seja ou tenha sido empregado em missão diplomática ou em repartição consular do Brasil
por mais de 10 (dez) anos ininterruptos.

Art. 69. São requisitos para a concessão da naturalização especial:


I - ter capacidade civil, segundo a lei brasileira;
II - comunicar-se em língua portuguesa, consideradas as condições do naturalizando; e
III - não possuir condenação penal ou estiver reabilitado, nos termos da lei.
Art. 70. A naturalização provisória poderá ser concedida ao migrante criança ou
adolescente que tenha fixado residência em território nacional antes de completar 10
(dez) anos de idade e deverá ser requerida por intermédio de seu representante legal.
Parágrafo único. A naturalização prevista no caput será convertida em definitiva se o
naturalizando expressamente assim o requerer no prazo de 2 (dois) anos após atingir a
maioridade.

Art. 71. O pedido de naturalização será apresentado e processado na forma prevista pelo
órgão competente do Poder Executivo, sendo cabível recurso em caso de denegação.
§ 1º - No curso do processo de naturalização, o naturalizando poderá requerer a tradução
ou a adaptação de seu nome à língua portuguesa.
§ 2º - Será mantido cadastro com o nome traduzido ou adaptado associado ao nome
anterior.
Art. 72. No prazo de até 1 (um) ano após a concessão da naturalização, deverá o
naturalizado comparecer perante a Justiça Eleitoral para o devido cadastramento.

Seção IV - Da Perda da Nacionalidade

Art. 75. O naturalizado perderá a nacionalidade em razão de condenação transitada em


julgado por atividade nociva ao interesse nacional, nos termos do inciso I do § 4º do art.
12 da Constituição Federal.
Parágrafo único. O risco de geração de situação de apatridia será levado em consideração
antes da efetivação da perda da nacionalidade.
Seção V - Da Reaquisição da Nacionalidade

Art. 76. O brasileiro que, em razão do previsto no inciso II do § 4º do art. 12 da Constituição


Federal, houver perdido a nacionalidade, uma vez cessada a causa, poderá readquiri-la ou
ter o ato que declarou a perda revogado, na forma definida pelo órgão competente do
Poder Executivo.

Da Quase Nacionalidade dos Portugueses


Art. 12, § 1º da CF. Aos portugueses com residência permanente no País, se houver
reciprocidade em favor dos brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro,
salvo os casos previstos nesta Constituição. (Parágrafo com redação dada pela Emenda
Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
O caso do presente parágrafo trata-se de uma quase nacionalidade ou como a
doutrina tem chamado brasileiros por equiparação. A reciprocidade se evidencia no
presente caso, com o Decreto nº 3.927/01 promulgou o Tratado de Amizade, Cooperação e
Consulta, entre a República Federativa do Brasil e a República Portuguesa, celebrado em
Porto Seguro em 22 de abril de 2000.
DIP – PONTO 5
Art. 12, § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados,
salvo nos casos previstos nesta Constituição.
AS DISTINÇÕES CONSTITUCIONAIS ENTRE BRASILEIROS NATOS E NATURALIZADOS
art. 5º, LI;
art. 12, 3º;
art. 12, § 4º, I;
art. 89, VII (Conselho da República – seis brasileiros natos);
art. 222 (propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão – brasileiros natos ou
naturalizados há mais de 10 anos).

§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:


I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas;
VII – de Ministro de Estado da Defesa. (EC nº 23, de 1999)
Atenção, pois se todos os ministros do STF devem ser brasileiros natos, temos mais
um cargo que é exclusivo de brasileiro nato, contudo o mesmo na está na lista do
parágrafo 3º, que é o cargo de Presidente do CNJ (art. 103, § 1º, da CF).

§ 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:


I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva
ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado
estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de
direitos civis;
DIP – PONTO 6
Da Retirada Compulsória de Estrangeiro

Saída Compulsória de Estrangeiro.


Fixação!
Seus olhos no retrato (...)
Extradição!
Processo penal.
Deportação!
Procedimento administrativo.
Expulsão!
Crime na Nação...
As três são...
Meios de retirada de estrangeiro.

A Entrega de nacionais ou estrangeiros: é o envio de um indivíduo para ser julgado


pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Pode ocorrer com brasileiros natos, naturalizados ou
estrangeiros. A CF/88 proíbe a extradição de brasileiros natos, porém quanto à entrega nada
menciona, além disso, é importante salientar que o Brasil integra o TPI, fazendo parte do
órgão, conforme dispõe o art. 5º, § 4º da CF/88. A entrega é promovida pela autoridade
brasileira e deve ter a concordância do acusado.

LEI Nº 13.445/17
Seção III - Da Deportação
Art.50. A deportação é medida decorrente de procedimento administrativo que
consiste na retirada compulsória de pessoa que se encontre em situação
migratória irregular em território nacional.
§ 1º A deportação será precedida de notificação pessoal ao deportando, da qual
constem, expressamente, as irregularidades verificadas e prazo para a
regularização não inferior a 60 (sessenta) dias, podendo ser prorrogado, por
igual período, por despacho fundamentado e mediante compromisso de a pessoa
manter atualizadas suas informações domiciliares.
§ 2º A notificação prevista no § 1º não impede a livre circulação em território
nacional, devendo o deportando informar seu domicílio e suas atividades.
§ 3º Vencido o prazo do § 1º sem que se regularize a situação migratória, a
deportação poderá ser executada.
§ 4º A deportação não exclui eventuais direitos adquiridos em relações
contratuais ou decorrentes da lei brasileira.
§ 5º A saída voluntária de pessoa notificada para deixar o País equivale ao
cumprimento da notificação de deportação para todos os fins.
Art. 52. Em se tratando de apátrida, o procedimento de deportação dependerá de
prévia autorização da autoridade competente.

Lei nº 13.445/17 – Lei da Migração


Seção IV - Da Expulsão
Art. 54. A expulsão consiste em medida administrativa de retirada compulsória de
migrante ou visitante do território nacional, conjugada com o impedimento de reingresso
por prazo determinado.
§ 1º Poderá dar causa à expulsão a condenação com sentença transitada em julgado
relativa à prática de:
I - crime de genocídio, crime contra a humanidade, crime de guerra ou crime de agressão,
nos termos definidos pelo Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, de 1998,
promulgado pelo Decreto no 4.388, de 25 de setembro de 2002; ou
II - crime comum doloso passível de pena privativa de liberdade, consideradas a gravidade
e as possibilidades de ressocialização em território nacional.
§ 2º Caberá à autoridade competente resolver sobre a expulsão, a duração do impedimento
de reingresso e a suspensão ou a revogação dos efeitos da expulsão, observado o disposto
nesta Lei.
§ 3º O processamento da expulsão em caso de crime comum não prejudicará a progressão
de regime, o cumprimento da pena, a suspensão condicional do processo, a comutação da
pena ou a concessão de pena alternativa, de indulto coletivo ou individual, de anistia ou de
quaisquer benefícios concedidos em igualdade de condições ao nacional brasileiro.
§ 4º O prazo de vigência da medida de impedimento vinculada aos efeitos da expulsão será
proporcional ao prazo total da pena aplicada e nunca será superior ao dobro de seu tempo.

Art. 55. Não se procederá à expulsão quando:


I - a medida configurar extradição inadmitida pela legislação brasileira;
II - o expulsando:
a) tiver filho brasileiro que esteja sob sua guarda ou dependência econômica ou socioafetiva
ou tiver pessoa brasileira sob sua tutela;
b) tiver cônjuge ou companheiro residente no Brasil, sem discriminação alguma,
reconhecido judicial ou legalmente;
c) tiver ingressado no Brasil até os 12 (doze) anos de idade, residindo desde então no País;
d) for pessoa com mais de 70 (setenta) anos que resida no País há mais de 10 (dez) anos,
considerados a gravidade e o fundamento da expulsão;

EXTRADIÇÃO - Art. 81 ao Art. 99 da Lei nº 13.445/17


Extradição: É o envio do estrangeiro que cometeu um crime no exterior, para ser processado
ou julgado, ou então para lá cumprir sua pena, depois de ter sido condenado. É um ato
bilateral que depende da solicitação do Estado interessado na extradição e também da
manifestação de vontade do Brasil. A extradição não atinge brasileiros natos e os
naturalizados atinge em casos específicos.
É instrumento típico de cooperação internacional em matéria penal.
Requisitos: especialidade, dupla incriminação e existência de tratado ou promessa
de reciprocidade.
ATENÇÃO AO ART. 5º, LI E LII, DA CF/88.

Art. 82. Não se concederá a extradição quando:


I - o indivíduo cuja extradição é solicitada ao Brasil for brasileiro nato;
II - o fato que motivar o pedido não for considerado crime no Brasil ou no Estado requerente;
III - o Brasil for competente, segundo suas leis, para julgar o crime imputado ao extraditando;
IV - a lei brasileira impuser ao crime pena de prisão inferior a 2 (dois) anos;
V - o extraditando estiver respondendo a processo ou já houver sido condenado ou
absolvido no Brasil pelo mesmo fato em que se fundar o pedido;
VI - a punibilidade estiver extinta pela prescrição, segundo a lei brasileira ou a do Estado
requerente;
VII - o fato constituir crime político ou de opinião;
VIII - o extraditando tiver de responder, no Estado requerente, perante tribunal ou juízo de
exceção; ou
IX - o extraditando for beneficiário de refúgio, nos termos da Lei nº 9.474, de 22 de julho de
1997 , ou de asilo territorial.
§ 1º A previsão constante do inciso VII do caput não impedirá a extradição quando o fato
constituir, principalmente, infração à lei penal comum ou quando o crime comum, conexo
ao delito político, constituir o fato principal.
§ 4º O Supremo Tribunal Federal poderá deixar de considerar crime político o atentado
contra chefe de Estado ou quaisquer autoridades, bem como crime contra a humanidade,
crime de guerra, crime de genocídio e terrorismo.
Art. 90. Nenhuma extradição será concedida sem prévio pronunciamento do Supremo
Tribunal Federal sobre sua legalidade e procedência, não cabendo recurso da decisão.
Art. 94. Negada a extradição em fase judicial, não se admitirá novo pedido baseado no
mesmo fato.
Art. 98. O extraditando que, depois de entregue ao Estado requerente, escapar à ação da
Justiça e homiziar-se no Brasil, ou por ele transitar, será detido mediante pedido feito
diretamente por via diplomática ou pela Interpol e novamente entregue, sem outras
formalidades.
DIP – PONTO 7 – MISSÃO DIPLOMÁTICA
AGENTES DIPLOMÁTICOS: são responsáveis pela representação do próprio Estado
em território estrangeiro, perante o governo.
Missão Diplomática: é formada pelo conj. De diplomatas que representam os
Estados ou organizações intergovernamentais.
OS EMBAIXADORES são a própria representação da nação no estado estrangeiro ou
no organismo internacional, são responsáveis pela representação política. Os prédios das
embaixadas são invioláveis.
DIREITO DE LEGAÇÃO: consiste na prerrogativa dos Estados de enviar (ativa) e
receber (passiva) agentes diplomáticos (Embaixadores) de outros Estados.
O Chefe da Missão Diplomática é chamado de embaixador ou núncio. Também em
missões sem embaixadas o chefe poderá ser chamado de enviado ou ministro ou
encarregado de negócios.
Embaixador é uma função ocupada e não uma classe da carreira diplomática, o
último nível da carreira diplomática é ministro de primeira classe.
As Embaixadas, que são o local onde funciona a missão diplomática
compreendendo o conjunto de suas instalações físicas, são invioláveis segundo a
Convenção de Viena.
AGENTES CONSULARES: são funcionários públicos enviados pelo Estado para a
proteção de seus interesses e de seus nacionais;
CONSULADOS são repartições públicas estabelecidas pelos Estados em portos ou
cidades de outros Estados. São responsáveis pela representação comercial, administrativa
e a de caráter notarial.
Espécies de cônsul: Honorário eleito entre os nacionais do país onde está o
consulado; de Carreira funcionário público do país que o consulado representa;
Dicas Importantes:
1) OS LOCAIS DA MISSÃO DIPLOMÁTICA NÃO PODEM SER VIOLADOS;
2) O AGENTE DIPLOMÁTICO GOZA DE ISENÇÃO DE IMPOSTOS E TAXAS, HAVENDO
EXCEÇÕES A ESSE RESPEITO;
3) OS BENS DA EMBAIXADA SÃO INVIOLÁVEIS E NÃO PODEM SER OBJETOS DE PENHORA.
4) A CORRESPONDÊNCIA E A COMUNICAÇÃO OFICIAL DA MISSÃO DIPLOMÁTICA É
INVIOLÁVEL.
5) A MALA DIPLOMÁTICA NÃO PODERÁ SER ABERTA OU RETIDA.

Imunidade
Em razão do desempenho das suas funções, o agente diplomático goza de privilégios
e imunidades.
Esses privilégios e imunidades podem ser classificados em: inviolabilidade,
imunidade de jurisdição civil, administrativa e criminal e isenção fiscal.
A inviolabilidade abrange o local da Missão diplomática e as residências particulares
dos agentes diplomáticos. Nesses locais, o Estado acreditado não pode exercer qualquer
tipo de coação (invasão pela polícia), a não ser que haja autorização do Chefe da Missão. Do
mesmo modo, não pode haver uma citação dentro da Missão.
A inviolabilidade cessa se os locais da Missão forem utilizados de modo incompatível
com as funções da Missão. Cessa ainda em caso de emergência (incêndio).
É inviolável também a correspondência.
A inviolabilidade também significa que os agentes diplomáticos não podem ser
presos.
O Estado acreditado deverá proteger os imóveis da Missão, bem como a própria
pessoa dos Agentes Diplomáticos.
Os atos da Missão, praticados como representante do Estado acreditante (assinatura
de Tratado) não podem ser apreciados pelos tribunais do Estado acreditado.
O Agente Diplomático goza de imunidade de jurisdição criminal. É absoluta e aplica-
se a qualquer delito. Ele tem ainda imunidade de jurisdição civil e administrativa.
A imunidade de jurisdição não significa que ele esteja acima da lei, mas significa
apenas que ele deverá ser processado no Estado acreditante.
Poderá haver renúncia à imunidade de jurisdição do agente diplomático ou de
qualquer pessoa que dela se beneficie.
De um modo geral, tem sido sustentado que a imunidade penal cessa em caso de
flagrante delito que não esteja ligado ao exercício de suas funções.
DIP – PONTO 8
Das Fontes do Direito Internacional Público

Hierarquia dos Tratados – Incorporados a Legislação do BR

1º) CF e Tratados de DH com força de EC (Art. 5º,§ 3º da CF)


2º) Tratados de DH com Força Supralegal;
3º) Leis e Tratados Internacionais que não falam de DH;
4º) Demais Normas.

Quais são os Tratados de Direitos Humanos incorporados com força de Emenda


Constitucional (Art. 5º, § 3º da CF) atualmente no Brasil:

1º) Decreto nº 6.949/09 - Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência e seu Protocolo Facultativo.
2º) Decreto nº 9.522/18 - Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras
Publicadas às Pessoas Cegas, com Deficiência Visual ou com Outras Dificuldades para Ter
Acesso ao Texto Impresso
DIP – PONTO 9
Personalidade Jurídica de Direito Internacional
1 - Estados;
2 – Organismos Internacionais (Intergovernamentais);
3 – Pessoas;
4 – ONGS ???
5 – Entidades Esportivas ????
DIP – PONTO 10
DOMÍNIO PÚBLICO INTERNACIONAL
TERRITÓRIO NACIONAL; pode incluir Navios, com a bandeira do país e
aeronaves militares.
Lei nº 8.617/93
Mar Territorial compreende uma faixa de 12 milhas marítimas de largura, medidas
da linha base.
Zona Contígua brasileira compreende uma faixa de 12 a 24 milhas marítimas,
contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial. A
finalidade é delimitar o exercício da fiscalização para evitar infrações às leis e reprimir
infrações às leis.
ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA: uma faixa de 200 milhas marítimas contadas
a partir da linha base, onde há o direito exclusivo do BRASIL de investigação e exploração
científica econômica. PLATAFORMA CONTINENTAL CORRESPONDE AO LEITO E AO SUBSOLO
DAS ÁREAS SUBMARINAS que se estendem além do mar territorial.
Navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente.

Mantra do 3VCAP
Vai Cair
Vou Acertar
Vou Passar, Vou Passar, Vou Passar
Direitos Humanos - Professor Mateus Silveira

DH – PONTO 1
CLASSIFICAÇÃO DO DIREITOS HUMANOS

DH – PONTO 2
SISTEMAS DE DIREITOS HUMANOS
DH – PONTO 3
A TUTELA INTERNACIONAL DA PESSOA HUMANA E SEUS TRÊS EIXOS DE PROTEÇÃO
DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS: proteção do ser humano em
todos os aspectos, englobando direitos civis e políticos, direitos sociais, econômicos,
culturais e os direitos transindividuais.

DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS: age na proteção do refugiado, desde


a saída do seu local de residência, concessão do refúgio e seu eventual término.

DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO: foca na proteção do ser humano na


situação específica dos conflitos armados (internacionais ou não internacionais – guerras
civis).
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) foi criado em
1949 e é órgão integrante do Sistema da ONU responsável por garantir e assegurar aos
refugiados a observância dos seus direitos e por monitorar e acompanhar os movimentos
de refugiados no globo.
No Brasil, o direito dos refugiados foi regulamentado pela Lei nº 9.474/1997, que
também criou o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), órgão colegiado vinculado
ao Ministério da Justiça.
De acordo com o art. 1º dessa lei, será reconhecido como refugiado todo indivíduo
que:
Art. 1º Será reconhecido como refugiado todo indivíduo que:
I - devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião,
nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu país de
nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país;
II - não tendo nacionalidade e estando fora do país onde antes teve sua residência
habitual, não possa ou não queira regressar a ele, em função das circunstâncias descritas
no inciso anterior;
III - devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar
seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país.
Art. 2º Os efeitos da condição dos refugiados serão extensivos ao cônjuge, aos
ascendentes e descendentes, assim como aos demais membros do grupo familiar que do
refugiado dependerem economicamente, desde que se encontrem em território nacional.
O direito dos refugiados visa defender o ser humano em uma de suas condições mais
fragilizadas: quando encontra-se desvinculado de sua terra natal e em ameaça de violência
(seja física, psicológica ou econômica) caso a ela retorne.

CONDIÇÃO JURÍDICA DO REFUGIADO

Lei nº 9.474/97
Art. 6º O refugiado terá direito, nos termos da Convenção sobre o Estatuto dos Refugiados
de 1951, a cédula de identidade comprobatória de sua condição jurídica, carteira de
trabalho e documento de viagem.
Asilo Político
Princípio das Relações Internacionais da República Federativa do Brasil (Art. 4º, X da CF).

Lei nº 13.445/17 (Lei de Migração)


Do Asilado
Art. 27. O asilo político, que constitui ato discricionário do Estado, poderá ser diplomático
ou territorial e será outorgado como instrumento de proteção à pessoa.
Parágrafo único. Regulamento disporá sobre as condições para a concessão e a manutenção
de asilo.
Art. 28. Não se concederá asilo a quem tenha cometido crime de genocídio, crime contra a
humanidade, crime de guerra ou crime de agressão, nos termos do Estatuto de Roma do
Tribunal Penal Internacional, de 1998, promulgado pelo Decreto no 4.388, de 25 de
setembro de 2002.
Art. 29. A saída do asilado do País sem prévia comunicação implica renúncia ao asilo.

MENTALIZA O TEU SUCESSO!!!


QUEM PASSA?
E A FGV?
DH – PONTO 4
CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS - 1969
(PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA)
DECRETO Nº 678/92
DOS DIREITOS DO PSJCR
Do Direito à Vida

Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela
lei e, em geral, desde o momento da concepção.

Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente (Regulação da Pena de Morte).

Da Pena de Morte
Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá ser imposta
pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença final de tribunal competente.
A Pena de Morte não estenderá sua aplicação a delitos aos quais não se aplique
atualmente.
Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido.
Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada a delitos políticos, nem a
delitos comuns conexos com delitos políticos.
Não se deve impor a pena de morte a pessoa que, no momento da perpetração do
delito, for menor de dezoito anos, ou maior de setenta, nem aplicá-la a mulher em estado
de gravidez.

Da Proibição da Escravidão e da Servidão


Não constituem trabalhos forçados ou obrigatórios: os trabalhos ou serviços
normalmente exigidos de pessoa reclusa em cumprimento de sentença ou resolução formal
expedida pela autoridade judiciária competente.

Direito à liberdade pessoal


Ninguém deve ser detido por dívidas. Este princípio não limita os mandados de
autoridade judiciária competente expedidos em virtude de inadimplemento de obrigação
alimentar. (art. 5º, LXVII, da CF).
Súmula Vinculante nº 25 do STF = É ilícita a prisão civil do depositário infiel.

Direito à propriedade privada

Toda pessoa tem direito ao uso e gozo de seus bens. A lei pode subordinar esse uso
e gozo ao interesse social.

DOS MEIOS DE PROTEÇÃO

DOS ÓRGÃOS COMPETENTES


São competentes para conhecer de assuntos relacionados com o cumprimento dos
compromissos assumidos pelos Estados-partes nesta Convenção:

a) a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, doravante denominada a Comissão; e

b) a Corte Interamericana de Direitos Humanos, doravante denominada a Corte.


DH – PONTO 5
Das Funções da Comissão
A Comissão tem a função principal de promover a observância e a defesa dos direitos
humanos.
Realiza o juízo de admissibilidade dos casos para a Corte.

Competência para Acessar a Comissão (ATENÇÃO IMPORTANTE)


Qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entidade não-governamental legalmente
reconhecida em um ou mais Estados-membros da Organização, pode apresentar à Comissão
petições que contenham denúncias ou queixas de violação desta Convenção por um Estado-
parte.
DH – PONTO 6
CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS
A Comissão comparecerá em todos os casos perante a Corte.
Somente os Estados-partes e a Comissão têm direito de submeter um caso à decisão
da Corte.
A Corte tem competência para conhecer de qualquer caso, relativo à interpretação
e aplicação das disposições desta Convenção, que lhe seja submetido, desde que os Estados-
partes no caso tenham reconhecido ou reconheçam a referida competência.
Em casos de extrema gravidade e urgência, e quando se fizer necessário evitar
danos irreparáveis às pessoas, a Corte, nos assuntos de que estiver conhecendo, poderá
tomar as medidas provisórias que considerar pertinentes. Se se tratar de assuntos que
ainda não estiverem submetidos ao seu conhecimento, poderá atuar a pedido da Comissão.

COMPETÊNCIA CONSULTIVA DA CORTE


Os Estados-membros da Organização poderão consultar a Corte sobre a
interpretação desta Convenção ou de outros tratados concernentes à proteção dos direitos
humanos nos Estados americanos.

DA DECISÃO DA CORTE
A sentença da Corte deve ser fundamentada. A sentença da Corte será definitiva e
inapelável.
Os Estados-partes na Convenção comprometem-se a cumprir a decisão da Corte em
todo caso em que forem partes.
A parte da sentença que determinar indenização compensatória poderá ser
executada no país respectivo pelo processo interno vigente para a execução de sentenças
contra o Estado.
DH – PONTO 7
Do Direito das PCD

Lei nº 13.146/15 – Estatuto da PCD

A presunção de Capacidade plena para as PCD.


Atenção ao Tratado de Marraqueche!!!

DH – PONTO 8
Nome Social – ADI 4275 do STF
É possível ao “Trans” trocar de nome no registro civil sem realizar cirurgia de
mudança de sexo e/ou tenha uma decisão judicial.
Art. 58 da Lei nº 6.015/73
Prenome definitivo
X
Art. 1º, III/Art. 3º, IV e Art. 5º, X ambos da CF.
- Da Omissão legislativa do Art. 5º, XLI da CF
- Crimes de Homofobia e Transfobia ADO 26 e MI 4733

DH – PONTO 9
Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/10)
Quem é o negro?
O estudo da história da África e da população negra brasileira?
A propriedade dos remanescentes de quilombos

ADC 41 E ADPF 186

DH – PONTO 10
Direitos Humanos na Constituição Federal
IDC – Incidente de Deslocamento de Competência.
Art. 109, CF. Aos juízes federais compete processar e julgar:
§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República,
com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados
internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o
Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de
deslocamento de competência para a Justiça Federal.

Boa Prova Alunos!!!


Vamos Detonar com a FGV!!!

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