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Mobilidade Acessivel Na Cidade de Sao Paulo - Parte1 PDF
Mobilidade Acessivel Na Cidade de Sao Paulo - Parte1 PDF
edificações
vias públicas
leis e normas
ACESSIBILIDADE
prefeitura da cidade de são paulo
secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida
MOBILIDADE ACESSÍVEL
NA CIDADE DE SÃO PAULO
ACESSIBILIDADE
esta obra reúne informações extraídas de normas
técnicas nacionais e internacionais, legislação vigente
no brasil e na cidade de são paulo. conta também
com orientações elaboradas pela comissão permanente
de acessibilidade (cpa), órgão ligado à secretaria municipal
da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida da
prefeitura de são paulo.
ACESSIBILIDADE APRESENTAÇÃO 5
Mobilidade Acessível na Cidade de São Paulo
publicação da secretaria municipal da pessoa com
DESENHO UNIVERSAL 6
deficiência e mobilidade reduzida (smped)
DIMENSIONAMENTO BÁSICO 7
EDIFICAÇÕES 11
enTradas e saídas 14
circulação HoriZonTal 15
1. pisos 16
sinalização Tátil do piso 17
2. Áreas de rotação 18
3. Área de aproximação à porta 19
circulação verTical 20
1. rampas 20
2. escadas fixas e degraus 23
Todos os direitos reservados.
3. corrimãos 24
4. equipamentos eletromecânicos 26
proibida a reprodução, armazenamento
plataformas elevatórias 26
ou transmissão deste livro, por quaisquer meios, percurso vertical 26
sem prévia autorização por escrito da smped. percurso inclinado 26
elevador de uso específico 27
elevadores de passageiros 28
rotas de fuga 29
1. Telefones 47
2. bebedouros 48 visual 72
3. balcões de atendimento 49
4. máquinas de auto-atendimento 50
5. mais referências de mobiliários internos 52 TÁTil 73
locais de Hospedagem 53
bibliotecas 54
restaurantes, refeitórios, bares e similares 55 sonora 75
mesas 55
bilheterias 56
cozinhas e copas 57
VIAS PÚBLICAS 77
esTacionamenTos 58
acessibilidade nas vias 79
cartão defis-dsv 60
vias públicas 82
piscinas 61
1. faixas 85
faixa livre 85 leGislação 125
dimensionamento da faixa livre 86
faixa de serviço 87 legislação da cidade de são paulo 125
faixa de acesso 89 legislação do estado de são paulo 129
faixa de Travessia de pedestres 89 legislação federal 131
faixas elevadas 91
2. condições Gerais para execução de passeios 92
piso 92 normas inTernacionais 135
rebaixamento de calçadas 97
critérios para rebaixamento de calçadas 103
• Quanto à largura do passeio 104 normas TÉcnicas 136
• Quanto à largura
da faixa de Travessia de pedestres 104
• critérios de locação 104 DEFINIÇÕES 138
• inclinações 105
3. subsolo 106
4. esquina 108 ENDEREÇOS E TELEFONES ÚTEIS 141
5. entrada de veículos 110
COMISSÃO PERMANENTE
mobiliÁrio urbano 113 DE ACESSIBILIDADE 143
1. Telefones 114
2. semáforos ou focos de pedestres 115 BIBLIOGRAFIA 144
3. abrigos em pontos de embarque e
desembarque de Transporte coletivo 116
4. bancas de revistas 117 ROTEIRO BÁSICO PARA VISTORIA 145
5. Área junto a bancos 117
esTacionamenTo 118
veGeTação 121
os números da deficiência no mundo têm vi- começando pela necessidade de se saber onde es-
rado, nas últimas décadas, pauta constante de dis- tão essas pessoas, a realidade começa a mudar.
cussão. a necessidade de localizar a população nas últimas duas décadas, as pessoas com defici-
que tem alguma deficiência tornou-se iminente, ência começaram a ser vistas como seres huma-
porém, anos de atraso colocaram uma nuvem de nos que têm de exercer plenamente seus direitos
fumaça sobre o assunto. civis, políticos, sociais, culturais e econômicos.
o brasil deu importante passo com a promul- a criação desta secretaria municipal da pessoa
gação da lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, com deficiência e mobilidade reduzida (smped)
que dispôs sobre a obrigatoriedade de incluir nos já foi um importante passo para a concretização
censos nacionais questões específicas sobre as dessa mudança. com a missão de levar qualidade
pessoas com deficiência. essa lei abriu uma cla- de vida para essas pessoas, a smped está traba-
reira no debate, mas não conseguiu equacionar a lhando para que a sociedade encare as questões
questão. mesmo os dados mundiais ainda são da deficiência com outros olhos.
muito vagos. a organização mundial de saúde
(oms), por exemplo, declara que 10% da popu- e este livro sobre acessibilidade que apresenta-
lação de cada país tem alguma deficiência. já a mos é um dos alicerces de todo o nosso trabalho.
organização das nações unidas (onu) afirma para mudar efetivamente o espectro do precon-
haver, no mundo, 600 milhões de pessoas com al- ceito quanto à deficiência no brasil, e até no
gum tipo de deficiência, sendo 400 milhões nos mundo, o rumo a tomar é o da multiplicação da
países em desenvolvimento. informação. É preciso, também, colocar que as
normas de acessibilidade aqui apresentadas fo-
o censo de 2000 do instituto brasileiro de ram elaboradas com muito estudo e empenho.
Geografia e estatística (ibGe) apontou que 25 mi- cada centímetro dos equipamentos citados neste
lhões de brasileiros têm alguma deficiência, ou livro, se suprimido, pode vetar a autonomia de
seja, 14,5% de toda a população. outro dado uma pessoa com deficiência. por isso é importan-
apresentado indicou que na cidade de são paulo te que toda a população conheça, entenda e use
10,32% dos cidadãos são pessoas com deficiên- esse livro minuciosamente para que as barreiras
cia. mas sabemos que esses números são muito que separam as pessoas com deficiência sejam
imprecisos. derrubadas.
a discussão sobre essas informações já aponta melhorar a qualidade de vida das pessoas
para um caminho muito diferente do que era tri- com deficiência é nossa missão, nossa próxima
lhado anos atrás. por muito tempo, as pessoas realidade.
com deficiência eram tratadas por políticas de as-
sistência social, sem que os governos entendes- Secretaria Municipal da
sem a complexidade do termo “inclusão”. Hoje, Pessoa com Defeciência e
Mobilidade Reduzida
o conceito de "desenho universal", criado por • uso equiparável (para pessoas com diferentes ca-
uma comissão em Washington, eua, no ano de pacidades).
1963, foi inicialmente chamado de "desenho livre
de barreiras" por se voltar à eliminação de barreiras • uso flexível (com leque amplo de preferências e
arquitetônicas nos projetos de edifícios, equipamen- habilidades).
tos e áreas urbanas. posteriormente, esse conceito
evoluiu para a concepção de desenho universal, • simples e intuitivo (fácil de entender).
pois passou a considerar não só o projeto, mas prin-
cipalmente a diversidade humana, de forma a res- • informação perceptível (comunica eficazmente a
peitar as diferenças existentes entre as pessoas e a informação necessária através da visão, audição,
garantir a acessibilidade a todos os componentes do tato ou olfato).
ambiente.
• Tolerante ao erro (que diminui riscos de ações in-
o desenho universal deve ser concebido como voluntárias).
gerador de ambientes, serviços, programas e tecno-
logias acessíveis, utilizáveis eqüitativamente, de for- • com pouca exigência de esforço físico.
ma segura e autônoma por todas as pessoas – na
maior extensão possível – sem que tenham que ser • Tamanho e espaço para o acesso e o uso inclusi-
adaptados ou readaptados especificamente, em vir- ve para pessoas com deficiência e mobilidade re-
tude dos sete princípios que o sustentam, a saber: duzida.
HOMEM PADRÃO
H/6,8
H/4,2
Referência bibliográfica:
Arte de Projetar em
H/2,6
pessoas com essas características se deslocam, em geral, com a ajuda de equipamentos auxilia-
res: bengalas, muletas, andadores, cadeiras de rodas ou até mesmo com ajuda de cães especialmen-
te treinados, no caso de pessoas cegas. portanto, é necessário considerar o espaço de circulação jun-
tamente com os equipamentos que as acompanham. observe como essas dimensões variam con-
forme o apoio utilizado (medidas em metros).
0,75
0,80
Fig. 6: Usuário
de muletas
0,9
Fig. 3: Deficiente 0
0,90
visual com cão guia
1,20
projetos de arquitetura.
,40
0,30 a 0
0,925
0,71 a 0,725
0,49 a 0,53
0
0,7
0a
0,6
0,9
5a
1,1
5
dicas rodas
c a d e ira de
e que a mais
Observ p r e c i sam de
suário
e seu u mento.
p a r a o movi
espaço
55
a 0,
1,00 a 1,15
0,50
0,22
0,50 a
0,55 Fig. 10: Alcance
manual lateral da
0,43 a mesma pessoa
0,48
0,25 a
0,28
1,35 a 1,40
1,10 a 1,25
0,85 a 1,00
0,60 a 0,75
0,45 a 0,60
no mundo globalizado, vivemos cada vez mais ma de 1,20 m e inclinação transversal máxima de
em uma sociedade sob intensa urbanização, vertica- 2% para pisos internos e máxima de 3% para pi-
lização arquitetônica e interiorização dos espaços. sos externos.
o homem produz seu próprio ambiente e interfere • elevadores de passageiros em todas as edificações
diretamente no comportamento social. com mais de cinco andares.
a comunicação se tornou impressionantemente • cabina do elevador, e respectiva porta de entrada,
veloz, e a diversidade humana nunca foi tão eviden- acessível para pessoas com deficiência ou mobili-
ciada. dade reduzida.
a economia procura expandir horizontes e bus- • prever vagas reservadas para veículos conduzidos
ca a todo custo diferentes nichos de mercado. ou conduzindo pessoas com deficiência ou mobi-
o ser humano mostra suas diferenças e conquis- lidade reduzida nos estacionamentos.
ta seus direitos e seus espaços. • prever via de circulação de pedestre dotada de
por tudo isso, continuar a planejar ambientes e acesso para pessoas com deficiência ou mobilida-
produtos com base no conceito do "homem padrão" de reduzida.
é seguir na contramão da realidade. vejamos então
os principais itens relacionados com a acessibilida- EDIFICAÇÕES
de em edificações, os quais podem assegurar condi-
ções de circulação e uso por todas as pessoas, inde- DE USO COLETIVO
pendentemente de suas características físicas, senso-
riais e cognitivas. edifícios públicos ou privados de uso não resi-
dencial (nr), tais como escolas, bibliotecas, postos
de saúde, bares, restaurantes, clubes, agências de
EDIFICAÇÕES correio e bancárias, por exemplo, precisam oferecer
DE USO PRIVADO garantia de acesso a todos os usuários.
a construção, ampliação ou reforma destes edifí-
consideram-se edificações residenciais: as que cios devem ser executadas de modo que sejam ob-
apresentam uma habitação por lote (r1); as que servados os seguintes requisitos de acessibilidade:
apresentam um conjunto de duas ou mais habita-
ções agrupadas horizontalmente ou superpostas • todas as entradas devem ser acessíveis, bem como
(r2h), tais como casas geminadas, sobrepostas ou as rotas de interligação às principais funções do
vilas; as que apresentam um conjunto de duas ou edifício.
mais unidades habitacionais agrupadas verticalmen- • no caso de edificações existentes, deve haver ao
te (r2v), tais como edifícios ou conjuntos residen- menos um acesso a cada 50m no máximo conec-
ciais. nestes usos, é obrigatório: tado, através de rota acessível, à circulação prin-
cipal e de emergência.
• percurso acessível que una as edificações à via • ao menos um dos itinerários que comuniquem ho-
pública, aos serviços anexos de uso comum e aos rizontalmente e verticalmente todas as dependên-
edifícios vizinhos. cias e serviços do edifício, entre si e com o exteri-
• rampas ou equipamentos eletromecânicos para or, deverá cumprir os requisitos de acessibilidade.
vencer os desníveis existentes nas edificações. • garantir sanitários e vestiários adaptados às pesso-
• circulação nas áreas comuns com largura livre mí- as com deficiência ou mobilidade reduzida, pos-
nima recomendada de 1,50 m e admissível míni- suindo 5% do total de cada peça ou obedecendo
ao mínimo de uma peça.
HORIZONTAL
0,40
qualquer pessoa possa se movimentar, no pavimen-
to onde se encontra, com total autonomia e inde-
pendência. para isso, os percursos devem estar livres
0,80
de obstáculos, atender às características referentes
ao piso e apresentar dimensões mínimas de largura
na circulação (figuras 12 e 13). para o deslocamen-
to de pessoas com deficiência ou mobilidade redu-
zida é necessário prever áreas de rotação e de apro-
ximação, possibilitando assim a livre circulação e
total utilização do espaço construído.
1,20 a 1,50
a circulação interna das edificações deve aten-
der a tabela abaixo:
Tipo de uso Extensão do Largura mínima Fig. 12: Largura mínima para a passagem
de uma pessoa e uma cadeira de rodas
do corredor corredor (c) admitida
dicas sos,
p a c h o s espes
e ca tação
arpetes ovimen
Evite c ulta m a m
es dific ou com
pois el d e f i c iência
m
soas co
das pes ida.
i l i d a d e re uz
d
mob
Grelha
60
a
21 a 27 11 a 20
42 a 53
22 a 30
1,20
35 a 42
1,20
1,50
Fig. 19:
Espaço
para um
giro de 180º
1,20
20 a 30 45 a 55 Fig. 20:
Espaço
30 a 40 70 a 85 necessário
para um giro
completo
de 360º
Fig. 17: Piso direcional (dimensões em mm).
1,50
dicas
ismos
e m mecan a
E x i s t omátic
b e r t ura aut
mín. 0,80
a
vão livre
para ravés
p o r t a s ou at
das
eiras.
de boto
mín. 0,30
mín. 0,60
i (inclinação)
recomendada
mín. 1,20
1,50
i (inclinação)
recomendada
mín. 1,20
recomendada recomendada
1,50 1,50
a inclinação das rampas deve ser calculada segundo a equação a seguir e dentro dos limites estabelecidos nas 2
tabelas abaixo.
* Nota: Para inclinações entre 6,25% e 8,33% deve-se prever áreas de descanso nos patamares a cada 50,00 m.
SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS
no caso de reformas, sendo impossível e esgotadas todas as possibilidades de utilização da tabela acima,
considerar:
n.
li n
co 0 rec
re 1,5
nc
om
i (i
1, e
1,
20
corte
i (i
nd
tr ansve
50
rs
ncl
al
ad
,00
inaç
m ín. 3
no =
ão)
r
inte
raio
piso tátil de alerta
Guia de balizamento
0,70
mín.
0,05 inclinação 2%
dicas máxim
a
i n c l inação
ta r ssoa
Fig. 25: Corte transversal da rampa em curva: Sugere
-se ado
b i l i t a n do à pe
possi mia
a 7%, autono
inclinação máxima de 2% (transversal)
de 6% ia m a i o r
ficiênc ento.
com de d e d e slocam
ia
endênc
e indep
mín. 2,10
0,63 m < p + 2e < 0,65 m.
• largura livre mínima recomendada de 1,50 m e
admissível de 1,20 m.
• patamar de 1,20 m de comprimento no sentido do
movimento, a cada 3,20 m de altura ou quando
houver mudança de direção.
• piso tátil para sinalização, com largura entre 0,25
m e 0,60 m, afastado no máximo 0,32 m do limi- Fig. 26: Elemento no solo delimita a projeção da escada
te da mudança do plano e localizado antes do iní-
cio e após o término da escada. o piso tátil servi-
rá como orientação para as pessoas com deficiên-
Fig 27: Medidas recomendadas para as escadas
cia visual em sua locomoção.
(dimensões em metros)
• faixa de sinalização em cor contrastante em todos
erta
os degraus (detalhe 1). piso tátil de al
• não utilizar degraus com espelhos vazados nas ro-
tas acessíveis.
0,30
• o primeiro e o último degraus de um lance de es-
cada a uma distância mínima de 0,30 m do espa-
ço de circulação. dessa forma, o cruzamento en-
piso
tre as circulações horizontal e vertical não é pre-
0,28 < p < 0,32
judicado.
0,92
0,60
0,25 a
0,92
0,03
0,02 a 0,1
esp
6 < elho
e<
0,1
pis 8
ot
0,20 áti
ld
0 ea
a 0,6 ler
Detalhe 1 0,25 ta
mín. 4
mín. 4
mín. 4
garantem segurança e mobilidade, auxílio para im-
pulso e orientação para as pessoas com deficiência
visual.
os corrimãos devem garantir:
mín. 15
mín. 15
3 a 4,5
término de escadas e rampas.
• acabamento recurvado nas extremidades, para
maior segurança das pessoas.
• altura de 0,92 m do piso, medidos da geratriz su-
perior para corrimão em escadas fixas e degraus
isolados.
Fig. 29: Tipos de corrimão (dimensões em centímetros)
mín.1,20 mín.1,20
corrimão lateral
0,30
0,30
o central
corrimã
0,30
>1
,40 0,30
≤1
,40
0,92
l
latera
mão
corri
pis
ot
áti
ld
0,2 e ale
Fig. 28: Escada com corrimãos laterais e centrais (dimensões em metros) 5a rta
0,6
0
0,22
0,70
0,92
til
tá
ta
so
er
pi
al
de
30
0,
dicas
Braille
ão em
sinalização
z a ç
0,03 a 0,045 ø
a l i imãos
anel
sin
Utilize os corr
em braille
1,00
a d e s d .
remid imento
nas ext i v o do pav
ndic a t
como i fere
a , v o cê con
orm
Desta f pessoa
s com
m i a à s
autono sual.
0,02
e f i c i ê ncia vi
d
PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS
1,10
como não é normalizado pela abnT, o equipa-
mento deve atender as seguintes normas técnicas in-
ternacionais: iso 9386-1/2000, para plataforma de
elevação vertical, e iso 9386-2/2000, para platafor-
altura
ma de elevação inclinada. em ambos os casos deve- variável
se garantir que:
mí
n.1
• para vencer desníveis de até 2,00 m em edifica- • parada programada nos patamares ou a cada 3,20
ções de uso público ou coletivo e até 4,00 m em m de desnível.
0
1,4
já tenha sido registrada.
ín.
• sinal sonoro diferenciado, de
m
forma que a pessoa com de-
ficiência visual possa reco- mín
. 1,1
nhecer o sinal, sendo uma 0
máx.1,35
mín.0,89
0 , x.
á
m
32
piso tá
til de
60
a lerta
0,
a
25
0,
0
,5
.1
ín
mín. 1,50
material resistente
a impactos
1. PORTAS
0,40 a 0,90
mín. 0,40
as portas devem garantir:
mín. 0,80
comuns, como: sanitários, salas de aula, saídas de
exterior
interior
emergência (fig. 41).
• se na passagem houver porta giratória, área de
bloqueio inacessível, catraca ou qualquer outro
tipo de obstáculo, deve existir um acesso alterna-
tivo adaptado, situado o mais próximo possível e
devidamente sinalizado.
0,45
dicas
ter
em con
0,15
t a s d e v
As por l para
o r h o rizonta
puxad ento
informação
i o d o fecham
aux í l
m
ssoa co
tátil na informação
parede tátil no batente pela pe com
f i c i ê ncia ou
d e ida.
i l i d a d e reduz
mob
1,60
1,40
0,90 a 1,10
0,90 a 1,10
0,90 a 1,10
Fig. 41: Vista frontal externa Fig. 42: Desenho em corte de porta
da porta de um sanitário adaptado
0,40
interior
0,80
b) Porta sanfonada
mín. 0,80
0,80
30º
30º
1,15
material resistente
a impactos
dicas o
stalaçã
a i n da a in
enda- s e o e
d
Recom t i l para us
bacia i
n f a n nças.
e u m a a t u r a ou cria
d ixa es t
s de ba
pessoa
mín. 1,70
Fig. 46:
Transferência lateral
em boxe para bacia Área de manobra - rotação 180º - 1,50 x 1,20
sanitária (vista superior)
mín. 1,50
0,80
Área de manobra
mín. 1,50 (rotação 180º) - 1,50 x 1,20
b
mín. 1,50
mín. 2,00
mín. 0,80
Área de giro
d = 1,50
ducha registro
saboneteira válvula de
descarga
Toalheiro
cabide
barra de apoio
mín. 1,80
0,15
1,20
papeleira
1,20
1,00
0,90
0,80
0,80
banco
a 0,60
sifão a ser
0,50
protegido
BACIAS SANITÁRIAS
mín. 1,70
• barras horizontais, seguindo as alturas e dimen-
sões conforme as figuras 51, 52 e 53.
• válvula de descarga de leve pressão.
• papeleira ao alcance da pessoa sentada no vaso.
• no caso de bacia com caixa acoplada, a distância
mínima entre a barra do fundo e a tampa da caixa
acoplada deve ser de 0,15 m.
Fig. 50: Área de transferência
para a bacia sanitária.
1,00
0,80
0,75
0,75
0,75
0,50
0,46
0,46
0,40
Fig. 51: Vista superior da bacia Fig. 52: Vista lateral da bacia Fig. 53: Vista frontal da bacia
0,60 a 0,65
Fig. 54: Seção da barra de apoio Fig. 55: Vista frontal do mictório
10º
0,80
espelho i = 10º
espelho na parede
1,20
máx. 0,50
máx. 0,50
máx. 1,10
0,78 a 0,80
mín. 0,25
0,90
mín. 0,73
proteção
do sifão
Fig. 56: Área de aproximação ao lavatório
os boxes para chuveiro e ducha devem prever: • barras de apoio vertical, horizontal ou em “l”,
seguindo as alturas e dimensões indicadas na
• área de transferência externa ao boxe, permitindo figura 59.
a aproximação paralela da pessoa em cadeira de • torneiras do tipo monocomando, acionadas por
rodas. alavanca.
• banco com cantos arredondados, dimensões míni- • ducha manual.
mas de 0,70 m x 0,45 m, e superfície antiderra- • saboneteira e porta-toalhas em alturas adequadas.
pante impermeável, articulado para cima ou re- • o desnível máximo admitido entre o boxe do chu-
movível. veiro e o restante do sanitário é de 1,5 cm com in-
• no caso da existência de porta no boxe, esta não clinação de 1:2 (50%).
deve interferir no movimento de transferência.
0,70
máx. 0,20
0,45
1,20
mín. 0,95
mín. 0,60
0,45
0,80
0,90
mín. 0,70
mín. 0,30
dicas
máx.
0,20
mín. 0,45
bém
i l i zar tam
Pode-s
e u t lizante
b a rra des
mín. 0,95
ro c o m
chuvei lável.
mín. 0,70
a a l t u ra regu
par
mín. 0,45
mín. 0,90
0,85
0,90
mín. 0,70
mín. 0,70
mín. 0,70
saboneteira
1,00
0,75
0,75
0,45
0,46
0,46
Fig. 61: vista lateral do boxe do chuveiro Fig. 62: vista frontal do boxe do chuveiro
mín. 0,90
mín. 0,95
0
. 0,9
mín
80
0,
.
ín
m
0
. 1,5
mín
o
gir
de
,50
ea
=1
Ár
d
BANHEIRAS
mín
. 0,3
0
Área
d e giro
-d=
1,50
mín
. 0,
80
registro
mín. 0,70
mín. 0,70
0,10
0,10
0,10
0,80
0,46
0,46
0,30
espelho
0,40
A A
mín. 0,80
superfície para
troca de roupas
dicas tiário,
o s s í v e l, o ves
que p anitári
a
Fig. 71: Corte transversal Sempre bacia s
cabide espelho
r o , a
o chuv
e i ar on
(corte AA): bancos, cabides
i o d e v em est
atór orma,
e espelhos na altura certa e o lav o . Desta f
es p a ç
mesmo ivacida
de e
s e p r
garante
- o da
h i g i e nizaçã
-se a a ou
facilita e f iciênci
co m d
pessoa esteja
d e r e d uzida,
a
mobilid hada o
u não.
m p a n
0,30 mín. 0,80 ela aco
mín. 1,50
0,80 a 1,20
0,75
0,46
0,30
o mobiliário também deve atender às necessida- • os comandos a uma altura máxima de 1,20 m.
des das pessoas com deficiência ou mobilidade re- • sinalização com símbolo internacional de acesso
duzida. para isso, o projeto deve considerar alguns – sia.
aspectos relacionados a seguir: • piso tátil de alerta na projeção do objeto.
• 5% dos aparelhos com amplificador de sinal para
ambientes e ao menos um aparelho por pavimen-
1. TELEFONES to em ambientes internos.
• fio com comprimento mínimo de 0,75 m.
os telefones acessíveis devem prever: • na existência de anteparos, a altura livre deve ser
de no mínimo 2,10 m do piso.
• área de aproximação frontal e lateral para usuári-
os de cadeiras de rodas.
• 5% dos aparelhos adaptados ou,
no mínimo, um aparelho do total
acessível aos usuários de cadei-
ra de rodas para ambientes ex-
ternos. em ambientes internos, pelo
menos um telefone acessível por pavi-
mento junto dos demais aparelhos.
máx. 1,20
Fig. 72:
Pelo menos 5% dos aparelhos
telefônicos devem estar adaptados
às pessoas com deficiência
ou mobilidade reduzida
0,60 0,60
piso tátil
de alerta
máx. 0,90
mín. 0,73
mín
. 0,9
0
máx. 0,90
mín. 0,73
0,30
0
0,3
30º
Fig. 75: Vista em planta
módulo de referência
30º
1,15
mín. 0,73
0,80
1,20
mín. 0,30
ao piso
o
entre 0,80 e 1,20
37 em relação
em relação ao pis
1,15
entre 0,40 e 1,
,30
n. 0
saída de dinheiro mí mín. 0,73
0,40
50
1,
ro
Gi
mín
. 1,2
0
0,75 a 0,85
mín. 0,73
0,30
mín. 0,73
0,20
0,50
dicas
e ser
tes dev
Em suí lação
t a a circu
pr e v i s tário.
c e s s o ao sani
para a
0,40 a 1,20
0
o 1,5
Gir
mí
n. 1
,50
6
0,4
0
0,9
LOCAIS DE HOSPEDAGEM
mín. 0,40
mín. 0,90
• 5% das mesas, terminais de consulta e acesso à • distância entre estantes de no mínimo 0,90 m.
internet acessíveis a pessoas com deficiência. • além disso, recomenda-se que as bibliotecas
• área para manobra de cadeira de rodas a cada possuam publicações em braille ou outros
15 m nos corredores entre as estantes. recursos audiovisuais.
• altura dos fichários entre 0,40 m e 1,35 m.
balcão
máx. 1,35
0 0,75 a 0,85
,2
.1
ín
m
1,2
0
0
m
0,9
ín
ín.
.
0,
m
90
Quando forem previstas unidades Fig. 85: Vista superior de layout de cozinha
acessíveis com cozinhas, estas devem
possibilitar:
módulo de referência
mín. 1,50
mín. 0,80
máx. 0,85
mín. 0,73
Tabela 2: vagas reservadas para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, segundo o
código de obras e edificações da cidade de são paulo.
0,70
Fig. 88: Sinalização
vertical em espaço interno
Guia rebaixada
1,20 0,50
sentido de circulação
Fig. 89: Vaga paralela ao passeio
Guia rebaixada
1,70
30
0,
10
0,
10
0,
faixa de
0,50
circulação
adicional
à vaga
Fig. 90: Vaga perpendicular ao passeio 0,20
1,20
. 1,20
deste a uma plataforma
submersa com profundida-
o mín
de de 0,46 m.
b an c
• na utilização de banco de
transferência, este deve es-
to do
0,45
tar associado à rampa ou à
imen
escada.
r
comp
• superfícies antiderrapantes
ao redor da piscina, do
0,46
banco de transferência, da
plataforma submersa e dos
degraus.
• bordas da piscina, banco
de transferência e degraus
arredondados.
0,30
0,30
0,92
0,45
0,70
0,8
0a mín
1,0 . 0,
0 46
,20
m áx. 0
0
1,0
0a
0,8
de edificação.
mín.
mín.
1,20
mín. mín.
1,20 1,20 1,20
mín.
1,20
acesso acesso
1,20
a ç o s i n
em esp
ronas.
as polt
mín. 0,30
circulação
ASSENTOS RESERVADOS
os assentos reservados a pessoas com deficiência ou • estar localizados perto da rota acessível e da rota
mobilidade reduzida devem: de fuga.
• estar situados junto a assentos para acompanhante.
• garantir conforto, segurança, boa visibilidade, • ser sinalizados com o sia.
acústica e integração. • os assentos para obesos devem ter largura igual a
• não obstruir a visão dos espectadores sentados de dois assentos adotados no local.
atrás.
Capacidade total Espaço para pessoas Assento para pessoas Assento para
de assentos em cadeira de rodas com mobilidade reduzida pessoas obesas
até 25 1 1 1
de 26 a 50 2 1 1
de 51 a 100 3 1 1
de 101 a 200 4 1 1
de 201 a 500 2% do total 1% 1%
de 501 a 1.000 10 espaços, mais 1%
do que exceder 500 1% 1%
acima de 1.000 15 espaços, mais 0,1% 10 assentos mais 0,1% 10 assentos mais 0,1%
do que exceder 1.000 do que exceder 1.000 do que exceder 1.000
30º
30º
1,15
mín. 0,60
Fig. 95: Acomodação em arquibancada Fig. 96: Pessoa com mobilidade reduzida
PALCO E BASTIDORES
Itens de Página Auditório Bar, Clube Estádio Ginásio Museu Recinto Sala de Salão de Templo
acessibilidade do lanchonete esportivo para concerto festa ou religioso
obrigatória livro e restaurante e recreativo exposição dança
ou leilão
entradas e saídas
do local 14 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
mobiliário 47 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
circulação
horizontal 15 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
circulação vertical 20 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
portas e janelas 30 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
palco e camarim – sim sim – – – – – sim sim sim
dependência
de serviço – sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
sanitário 37 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
vestiário 45 sim – sim sim sim – – sim – –
assentos
reservados 64 sim sim – sim sim – sim sim sim sim
sinalização sia 72 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
Telefone 47 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
bebedouro 48 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
piscina 61 – – sim – – – – – – –
estacionamento 58 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
entradas e saídas do local 14 sim sim sim sim sim sim sim
mobiliário 47 sim sim sim sim sim sim sim
circulação horizontal 15 sim sim sim sim sim sim sim
circulação vertical 20 sim sim sim sim sim sim sim
portas e janelas 30 sim sim sim sim sim sim sim
dependência de serviço – sim sim sim sim sim sim sim
sanitário 37 sim sim sim sim sim sim sim
vestiário 45 sim sim sim sim sim – sim
assentos reservados 64 sim – – sim – – –
sinalização sia 72 sim sim sim sim sim sim sim
Telefone 47 sim sim sim sim sim sim sim
bebedouro 48 sim sim sim sim sim sim sim
máq. de atend. automático 50 sim sim sim sim sim sim sim
piscina 61 sim sim – sim sim – –
estacionamento 58 sim sim sim sim sim sim sim
R2V
a comunicação é tema de alta relevância no mundo atual e qualquer esforço nesta área só tem
sentido se efetivamente for dirigida e acessível a todos. É importante que algumas orientações
quanto às diferentes formas de comunicação sejam observadas com atenção. a comunicação
pode ser de três tipos, descritos a seguir.
VISUAL
4,70 2,70
dicas so
Fig. 100: Cela Braille - vista superior
de Aces
acional
e corte (dimensões em mm)
ter n
olo In das as
O Símb did o por to e sua
ser compr e en
n d e n te mente d
dev e e
o, indep porçõ-
sso as do mund v e te r suas pro
pe , não d e
Portanto
cultura. amento
mension
es de di s.
alterada
e cores
ação de
om e n da a utiliz
rec itálicas,
Não se , fontes
ser ifa
letras co
m , que
o m sombras om bai-
co rta das ou c
o d a s pessoas c
re alizaçã
m a visu
dificulta
.
xa visão
informações em braille
5,00 0,80 a 1,00
e em relevo
mín.
16,00
máx.
51,00
0,90 a 1,10
15
0,65
º
Fig. 101: Sinalização tátil - vista superior e corte
(dimensões em mm) 0,30
0
0,3