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UNIC - SORRISO

Curso de Graduação em Enfermagem


I Mostra Cientifica de Enfermagem
AMAMENTAÇÃO
Um ato de Amor

Autores: Antônia Clissia Sousa da SILVA; Brigida Vera Ferreira MOLSKI; Bruno Ferreira LIMA; Caroline
Ficher Sabino de LIMA; Camila Alves SILVA; Erik Costa SILVA; Mirian Almeida SENA; Nivia Maria de Sousa
SOARES; Patrícia Paula MATHIAS; Patrícia Pinto BEZERRA; Raise Nonato dos SANTOS; Suerlen de Sousa
NASCIMENTO; Thyara Silva de SOUSA; Wilber Lopes ROSAS.
Professor Orientador: Gabriela Cristhini Severo Minghelli

RESUMO

O leite materno é um alimento vivo, completo e natural, adequado para quase todos os recém-nascidos, salvo
raras exceções. As vantagens são múltiplas a curto e longo prazo, existindo um consenso mundial de que a sua
prática é até o 6° mês de vida. O aleitamento materno tem vantagens para a mãe e para o bebê prevenindo
infecções gastrointestinais, respiratórias e urinárias; efeito protetor sobre alergias. Em longo prazo, podemos
referir também a importância do aleitamento materno na prevenção se diabetes e de linfomas. De acordo com o
Ministério da Saúde (2003), amamentar é muito mais do que nutrir a criança, é um processo que envolve
interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se
defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional.

INTRODUÇÃO

O leite materno é um alimento vivo, completo e natural, adequado para quase todos os recém-
nascidos, salvo raras exceções. As vantagens são múltiplas a curto e longo prazo, existindo um
consenso mundial de que a sua prática é até o 6º mês de vida. O Aleitamento Materno tem vantagens
para a mãe e para o bebê prevenindo infecções gastrointestinais, respiratórias e urinarias; efeito
protetor sobre alergias. Em longo prazo, podemos referir também a importância do aleitamento
materno na prevenção de diabetes e de linfomas.
De Acordo com o Ministério da Saúde (2003), amamentar é muito mais do que nutrir a
criança, é um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado
nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu
desenvolvimento cognitivo e emocional.
Segundo Ministério da Saúde (2009), a amamentação se torna mais fácil quando as mães têm
informações sobre as práticas saudáveis para ela e para os seus bebês, incluindo a importância do
aleitamento exclusivo durante os primeiros seis meses de vida. Com isso torna-se necessário manter
informadas as mães sobre a importância da amamentação, dado este motivo torna-se de objetivo
central do trabalho expor as consequências que a falta do aleitamento materno pode trazer para o bebê.

MATERIAL E MÉTODO

Segundo Rodrigues, (2007) a metodologia é um conjunto de abordagens técnicas e processos


que são utilizados pela ciência com o alvo de formular e resolver problemas de aquisição objetiva do
conhecimento, de uma maneira sistemática.
A pesquisa realizada neste trabalho é de tipo Qualitativa, trata-se também de uma pesquisa

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bibliográfica onde a coleta de informações é realizada através de artigos eletrônicos sobre o assunto
que é abordado, identificando e selecionando os de maior utilidade em questão, dando assim o devido
crédito ao autor realizando citações sem mudar a ideia do mesmo.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

A alimentação ao seio constitui uma das questões mais importantes para a saúde humana,
principalmente nos primeiros anos de vida, pois atende às necessidades nutricionais e metabólicas,
além de conferir proteção imunológicas ao lactante, além da ótima nutrição, o lactante amamentado
tem menor probabilidade de doenças diarreicas e quando as adquire, estas se desenvolvem com menos
gravidade. O leite é considerado um alimento perfeito, pois além de possuir proteínas, lipídeos,
carboidratos, minerais e vitaminas, contem 88% de água, o leite materno é exclusivo nos primeiros
seis meses, não é necessário oferecer outro tipo de alimento e pode ser mantido até os dois anos de
vida.
Almeida, Soares e Macedo (2017) afirmam que a falta do colostro favorece
a perda da proteção contra as gastroenterites e infecções respiratórias. Argumentos
como “leite fraco”, “pouco leite” e de que “o leite secou” são comuns entre as mães
que decidem introduzir precocemente outros tipos de alimentos devido a aparência
rala do leite, por acreditarem que produzem uma quantidade insuficiente de leite
materno e/ou não o suficiente para sustentar o bebê ou por estarem passando por
problemas emocionais que interferem na quantidade de leite produzido ou mesmo
causando um bloqueio na produção de leite.
Segundo Almeida et al (2001), citado por Tamasia e Sanches, (2016; p 11) foi realizado um
estudo na cidade de Feira de Santana, Bahia, a fim de avaliar a proteção do leite materno contra
diarreia. A ocorrência de diarreia foi elevada, 11,6 %, com maior frequência após o 6º mês, 63,3%. As
crianças menores de seis meses que não mamavam, apresentaram risco de 64% a mais para diarreia do
que aquela amamentada. Quando comparada as que amamentavam exclusivamente, houve aumento
desse risco para 82% entre as não amamentadas.
Edmond et al (2006) afirma também, que assim como Almeida (2001), em Gana foi realizado
um estudo com 10.947 bebês nascidos entre julho de 2003 e junho de 2004. Esse estudo identificou
que o risco de morte neonatal foi quatro vezes maior em crianças que receberam outros tipos de
alimentos e bebidas, além do aleitamento materno. Esta pesquisa demonstrou que 16% das mortes
neonatais podem ser evitadas se as crianças forem amamentadas desde o primeiro dia, e 22% se
amamentação tiver início na primeira hora de vida.
Segundo Mota (2017), as práticas incorretas de alimentação (AM inexistente ou insuficiente e
inadequada alimentação complementar) continuam a ser a maior ameaça para a saúde e sobrevivência
das crianças em todo o mundo. Em média, as crianças de 6 meses que não são amamentadas com leite
materno têm um risco de morte 3 a 4 vezes mais que as que são. Calcula-se também, que metade dos
episódios de diarreia e 1/3 das infeções respiratórias poderiam ser prevenidos com a amamentação.
Por outro lado, a proliferação do ato de amamentar, a nível mundial, poderia prevenir 823.000 mortes

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anuais em crianças menores de 5 anos (87% em crianças com menos de 6 meses).
Barreira e Machado (2004) afirmam que a maioria das pessoas tem
conhecimento sobre o aleitamento materno, mas desacreditam na efetividade do leite
materno como exclusiva alimentação e apresentam concepções equivocadas e
impregnadas de tabus e mitos que só tendem a colocar obstáculos frente à
amamentação.
“O aleitamento materno é fundamental para redução da mortalidade infantil, sendo assim é
necessária a implementação de ações que promovam, incentive e apoie o aleitamento materno”
(TAMASIA e SANCHES; p 11; 2016).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que, apesar dos inúmeros dados que comprovam os benefícios e a necessidade do
aleitamento materno, no Brasil, o desmame precoce ainda é de alta prevalência. Deve-se frisar que o
aleitamento materno é a nutrição natural e ideal que suprirá um lactente com uma nutrição adequada
bem com propriedades imunológicas e anti-infecciosas. O leite materno, na temperatura correta, pode
prevenir também outros distúrbios gastrointestinais como citadas anteriormente no decorrer do
trabalho.
Segundo Carvalho (2018), o desenvolvimento de alergias é menor nas crianças que recebem
aleitamento materno proporcionando satisfação psicológica e emocional para o bebe e para a mãe e
promove a ligação entre ambos, além da intimidade física proporcionar conforto após um
procedimento doloroso.
No entanto, ainda é baixo o número de mulheres que cumprem a recomendação estipulada
conforme descrita no trabalho. Entre os fatores envolvidos nas taxas de aleitamento materno
encontram-se o desconhecimento da importância do aleitamento materno para a saúde da criança e da
mãe, algumas práticas e crenças culturais, a promoção inadequada dos substitutos do leite materno, a
falta de confiança da mãe quanto a capacidade de amamentar o seu filho e práticas inadequadas de
serviços e profissionais de saúde.
Portanto os profissionais da área de saúde devem desempenhar uma extrema relevância na
assistência à mulher-mãe-nutriz. Para tal feito são necessários conhecimentos atualizados e grande
habilidade, tanto no manejo clínico da lactação como na técnica de aconselhamento por parte dos
profissionais de saúde, pois, uma orientação de qualidade garante que a lactante siga as orientações de
forma rigorosa visto que a mesma estará ciente dos benefícios da amamentação e o que a falta da
mesma poderá causar ao bebê.

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REFERÊNCIAS

ALMEIDA, JM et. All. APOIO AO ALEITAMENTO MATERNO PELOS


PROFISSIONAIS DE SAUDE; 2014. Disponível em:
<https://doi.org/10.1016/j.rpped.2014.10.002>. Acesso em: 5 de Novembro de 2018.

Jornal de Pediatria Copyright © 2004 by Sociedade Brasileira de Pediatria, REA Ferreira


marina, OS BENEFICIOS DA AMAMENTAÇÃO PARA A SAUDE DA MULHER, 2017.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n5s0/v80n5s0a05>. Acesso em: 5 de
Novembro de 2018.

Bibiografica Medcurso 2007; aleitamento materno v.1

MOTA, Helena Cristina Marques; A importância da amamentação e o que pode ainda ser
feito para a promover; 2017. Disponível em:
<https://repositorioaberto.up.pt/bitstream/10216/105854/2/202489.pdf>. Acesso em: 10
de Novembro de 2018.

MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Secretaria de Política de Saúde. Organização Pan-


Americana da Saúde. Guia Alimentar para Crianças Menores de Dois Anos. Brasília (DF):
2002.

TAMASIA, Gislene dos Anjos; SANCHES, Priscila de França Domingues; Importância do


aleitamento materno exclusivo na prevenção da mortalidade infantil; 2016. Disponível
em:<http://unifia.edu.br/revista_eletronica/revistas/saude_foco/artigos/ano2016/031_importan
cia_aleitamento_materno.pdf>.> Acesso em: 07 de Novembro de 2018.

SILVA, Dayane Pereira; SOARES, Pablo; MACEDO, Marcos Vinicius; ALEITAMENTO


MATERNO: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO DESMAME PRECOCE; 2017;
Disponível em: <http://ruc.unimontes.br/index.php/unicientifica/article/view/489/454>.
Acesso em: 10 de Novembro de 2018.

VINHA, Vera Heloisa Pileggi. O Livro da Amamentação.ed. Brasil. Saraiva, 2002.

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