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E ADMINISTRAÇÃO DE LISBOA
IAS 16 / NCRF 7
Unidade Curricular:
Contabilidade das Operações Especiais Elaborado por:
INSTITUTO SUPERIOR DE
IAS 16 – ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO
DE LISBOA
NOTAS IMPORTANTES
Licenciatura em Contabilidade e Administração
A IAS 16 Activos Fixos Tangíveis tem vindo a ser alterada tendo em conta as melhorias contínuas
Contabilidade das Operações Especiais
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IAS 16 – ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO
DE LISBOA
NOTAS IMPORTANTES
Licenciatura em Contabilidade e Administração
Em termos de endosso dessas alterações pela Comissão Europeia, chama-se a atenção para a
Contabilidade das Operações Especiais
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IAS 16 – ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO
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ÍNDICE
Objectivo;
Licenciatura em Contabilidade e Administração
Âmbito;
Contabilidade das Operações Especiais
Definições/Conceitos;
Decisão de Capitalizar;
Reconhecimento e Mensuração Inicial;
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Dispêndios Subsequentes;
Mensuração Subsequente ao Reconhecimento Inicial;
Capitalização de Juros;
Trabalhos para a Própria Empresa;
Bens recebidos por Doação;
Aquisições Lump Sum e por emissão de acções;
Troca de activos não monetários;
Depreciações;
Imparidade;
Retiradas e alienações;
Divulgações;
Comparação com a realidade nacional;
Questões e casos de estudo.
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CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO
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OBJECTIVO
Licenciatura em Contabilidade e Administração
A IAS 16 tem por objectivo prescrever o tratamento contabilístico para activos fixos tangíveis.
Contabilidade das Operações Especiais
Notas:
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A actual IAS 16 foi emitida em Dezembro de 2003; tornou-se efectiva em 01/01/2005 tendo substituido a IAS 16
(revista em 1998); incorpora melhorias em 2009, 2013, 2014, e a partir de 1/1/2016 clarifica os métodos de
depreciação aceitáveis e introduz conceitos relacionados com a agricultura (plantas destinadas à produção).
As principais alterações introduzidas na actual versão dizem respeito: (i) aos custos de desmantelamento, remoção
ou restauração que passam a ser incluídos no custo de um activo fixo tangível; (ii) adoptada uma abordagem por
componentes de depreciação; (iii) os ganhos com a alienação de activos fixos tangíveis não podem ser incluídos no
rédito; (iv) incorporação de plantas destinadas à produção como AFT .
Outras normas aplicáveis aos activos fixos tangíveis: IAS 17; IAS 23; IAS 36; IAS 40.
5 Nota importante: ver conteúdo da IFRIC 1 (Alterações em Passivos por Descomissionamento, Restauro e Outros Semelhantes
Existentes) e sua relação com a IAS 16.
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ÂMBITO
Licenciatura em Contabilidade e Administração
A IAS 16 aplica-se à contabilização de activos fixos tangíveis excepto quando uma outra
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norma exija ou permita um tratamento contabilístico diferente (IAS 17, IAS 23, IAS 36,
IAS 40, por exemplo).
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- A activos fixos tangíveis classificados como detidos para venda de acordo com IFRS 5;
- A direitos minerais e reservas minerais tais como petróleo, gás natural e recursos não regenerativos semelhantes.
Contudo, a IAS 16 aplica-se aos AFT usados para manter ou desenvolver as 3 últimas categorias de
ativos e aplica-se às plantas destinadas à produção, mas não se aplica aos produtos agrícolas
6 obtidos a partir das plantas destinadas à produção.
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DEFINIÇÕES/CONCEITOS
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-sejam detidos para uso na produção ou fornecimento de bens e serviços, para arrendamento
a outros, ou para fins administrativos, e
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b) irá fornecer produtos agrícolas por um período que se espera ser superior a um ano; e
c) tem uma probabilidade remota de ser vendida como produto agrícola, com exceção de
vendas ocasionais de resíduos.
NOTA: não são plantas destinadas À produção: (i) plantas cultivadas para serem usadas
como produto agrícola, p. ex. árvores para utilização da madeira, (ii) plantas cultivadas pelo
7 seu produto agrícola e (iii) culturas anuais, p. ex. milho e trigo. (§5A IAS 41)
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DEFINIÇÕES/CONCEITOS
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Quantia escriturada – é a quantia pela qual um activo está reconhecido após dedução de
qualquer depreciação acumulada e perdas por imparidade acumuladas.
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Custo – é a quantia de caixa ou seus equivalentes paga ou o justo valor de outra retribuição
dada para adquirir um activo no momento da sua aquisição ou construção ou, quando aplicável,
a quantia atribuída a esse activo aquando do reconhecimento inicial de acordo com os
requisitos específicos de outras IFRS s. Por exemplo, a IFRS 2 – Pagamento com base em
acções.
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DEFINIÇÕES/CONCEITOS
(CONT.)
Quantia depreciável – é o custo de um activo ou outra quantia substituta do custo, menos os seu
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valor residual.
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Vida útil – é o período durante o qual uma entidade espera que um activo esteja disponível para
uso, ou, o número de unidades de produção ou semelhantes que uma entidade espera obter do
activo.
Valor específico para a entidade – é o valor presente dos fluxos de caixa que uma entidade
espera que resultem do uso continuado de um activo e da sua alienação no final da sua vida útil ou
em que espera incorrer ao liquidar um passivo.
Justo valor – é a quantia pela qual um activo pode ser trocado entre partes conhecedoras,
dispostas a isso, numa transacção em que não existe relacionamento entre as mesmas.
Perda por imparidade – é a quantia pela qual a quantia escriturada de um activo excede a sua
9 quantia recuperável.
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Capitalizar (considerar gasto não extinto) – sempre que o gasto ou dispêndio satisfaz a
definição de activo prevista na Estrutura Conceptual (recurso controlado pela entidade,
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A IAS 16 preconiza que os Activos Fixos Tangíveis são mensurados inicialmente pelo seu
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CUSTO.
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(**) A fim de satisfazer o “matching principle” entre proveitos e custos ao longo da vida útil do
activo.
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DISPÊNDIOS SUBSEQUENTES
RESUMO DOS DISPENDIOS SUBSEQUENTES E RESPECTIVO TRATAMENTO CONTABILÍSTICO
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NO
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CAPITALIZE
CAPITALIZE
TYPE OF EXPENSE CHARACTERISTICS EXPENSED CHARGE CHARGE
WHEN TO TO ACCUM. OTHER
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DISPÊNDIOS SUBSEQUENTES
RESUMO DOS DISPENDIOS SUBSEQUENTES E RESPECTIVO TRATAMENTO CONTABILÍSTICO
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EXPENSED CHARGE TO
CHARGE
TYPE OF EXPENSE CHARACTERISTICS WHEN ACCUM. OTHER
TO ASSET
INCURRED DEPREC.
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3. Replacements and
betterments
A) book value of old
component is known
Remove asset
cost and accum
deprec;
B) book value of old asset is 1. Primarily increase use value Rec. Loss
X
not known 2. Primarily extend useful life X (gain);
Charge asset for
repl. Comp.
4. Reinstallations and 1. Material costs incurred; benefits X
rearrangements extent into future
2. No measurable future benefit X
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MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE
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Nota: esta opção é efectuada por classes; assim uns tangíveis podem ser mensurados ao custo e
outros ao custo revalorizado.
MODELO DO CUSTO
Os AFT são mensurados pelo custo, menos depreciações acumuladas e perdas por
imparidade.
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MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE
MODELO DA REVALORIZAÇÃO
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No modelo da revalorização, os AFT são mensurados pelo justo valor menos depreciação
acumulada subsequente e perdas por imparidade subsequentes.
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Notas:
O modelo permite e requer revalorizações frequentes, quando tal acontece, toda a classe a que
pertence o activo deve ser re-mensurada;
Os aumentos das revalorizações são reservas (excedentes) de revalorização levados aos
capitais próprios, a menos que reverta uma perda reconhecida em anos anteriores, situação em
que o valor revertido é levado a resultados do período, e o remanescente a reserva de
revalorização;
As diminuições de um activo por revalorização são levadas ao capital próprio, até ao montante
das reservas de revalorização existentes. O excedente será considerado gasto do período.
Deve-se proceder à transferência da reserva de revalorização para resultados transitados em
função da realização da revalorização. Essa realização ocorre pela depreciação, venda ou
15 abate.
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REVALORIZAÇÃO
As reavaliações dos AFT podem ser com base no poder aquisitivo da moeda (considerando coeficientes de
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desvalorização monetária) ou com base no justo valor. As primeiras, apelidadas geralmente de fiscais,
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podem incidir sobre bens não totalmente reintegrados ou sobre bens totalmente reintegrados. Por sua vez,
quer os bens totalmente reintegrados, quer os bens não totalmente reintegrados, podem nunca terem sido
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reavaliados anteriormente ou, pelo contrário, já terem sido objecto de reavaliação em período precedente.
As reavaliações ao justo valor, também ditas não fiscais ou livres, podem ser efectuadas ao Custo de
Reposição Amortizado ou ao Justo Valor de Mercado.
Combinando o tipo de moeda (moeda nominal ou moeda constante) e o tipo de custo (custo histórico ou
custo corrente), podemos expressar os demonstrativos financeiros de quatro formas diferentes,
nomeadamente ao Custos Histórico/Moeda Nominal, ao Custo Histórico/Moeda Constante, ao Custo
Corrente/Moeda Nominal e ao Custo Corrente/Moeda Constante.
Moeda
Moeda Nominal (MN) Moeda Constante (MC)
Custo
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REAVALIAÇÕES
- ESQUEMA -
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Em esquema tem-se:
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Nunca reavaliados
Bens não totalmente reintegrados
Com Base no Poder Aquisitivo da Moeda Já anteriormente reavaliados
Re avaliações Bens totalmente reintegrados Nunca reavaliados
Já anteriormente reavaliados
Ao Justo Valor
Ao Custo de Reposição Amortizado
Ao Justo Valor de Mercado
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CAPITALIZAÇÃO DE JUROS
(aplicação da IAS 23)
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De acordo com a IAS 23, até 2007, era possível aplicar dois tratamentos contabilísticos aos
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Em 2006, o IASB publica um ED propondo alterações à IAS 23 – Custos dos Empréstimos Obtidos,
sendo estas alterações efectuadas à norma em Março de 2007. Com o REGULAMENTO (CE) N.o
1260/2008 DA COMISSÃO de 10 de Dezembro de 2008, as alterações àquela norma são
transpostas para os membros da U.E.
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CAPITALIZAÇÃO DE JUROS
(aplicação da IAS 23)
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Uma entidade deve capitalizar os custos de empréstimos obtidos que sejam directamente
atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um activo que se qualifica como parte do
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CAPITALIZAÇÃO DE JUROS
(aplicação da NCRF 10)
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na NCRF 10 do Aviso 15655/2009 (instrumento do SNC que entrava em vigor a 1/1/2010 de acordo
com o DL 158/2009, de 13/7) prescrevia os dois tratamentos alternativos.
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TRATAMENTO DE REFERÊNCIA
Os custos de empréstimos obtidos devem ser reconhecidos como um gasto no período em
que sejam incorridos, excepto nos casos em que sejam capitalizados de acordo com o parágrafo 9
(da NCRF 10).
TRATAMENTO ALTERNATIVO
Os custos de empréstimos obtidos que sejam directamente atribuíveis à aquisição, construção ou
produção de um activo que se qualifica podem ser capitalizados como parte do custo desse activo,
quando seja provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Entidade e tais
custos possam ser fiavelmente mensurados. A quantia de custos de empréstimos obtidos elegível
para capitalização deve ser determinada de acordo com esta Norma.
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CAPITALIZAÇÃO DE JUROS
(aplicação da NCRF 10)
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Com a alteração ao SNC, imposta pela Diretiva 2013/34/UE, a qual foi introduzida no direito interno
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pelo DL 98/2015, de 2/6, que altera o DL 158/2009, a NCRF 10 incorpora algumas alterações,
aproximando-a assim do prescrito na IAS 23.
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O Aviso 8256/2015, de 29/7, que homologa as NCRF do SNC, introduz então aquelas alterações
preconizando, à semelhança da IAS 23 que:
- Uma entidade deve capitalizar os custos de empréstimos obtidos que sejam diretamente
atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo que se qualifica como parte do
custo desse ativo.
- Uma entidade deve reconhecer outros custos de empréstimos obtidos como um gasto no
período em que sejam incorridos.
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Várias entidades produzem itens para o seu próprio Activo Fixo Tangível.
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Os itens produzidos internamente devem ser mensurados com base no menor entre o
custo de produção da entidade e o custo da produção para terceiros (justo valor).
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Os itens recebidos por doação, que se enquadrem na definição de ativo fixo tangível,
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devem ser contabilizados como ativos fixos tangíveis sendo a contrapartida uma reserva
de subvenções e doações.
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A mensuração do item deverá resultar de uma avaliação do seu justo valor, tendo em
conta o estado em que o item se encontra.
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Aquisições “at a single lump sum price” são aquisições de vários activos por junto e
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Mensuração dos activos: divisão do valor desembolsado de forma proporcional ao justo valor
de mercado dos activos individuais adquiridos em conjunto, após avaliação.
Nas aquisições por emissão de acções, a mensuração do activo adquirido deve ser feita
tendo em conta a cotação das acções dadas em troca; caso não exista cotação a
mensuração é feita tendo em conta o justo valor de mercado do item tangível.
Os activos adquiridos com base em contratos de MLP (pagamentos diferidos) devem ser
contabilizados tendo em conta o valor presente do item e a abordagem da taxa de juro
efectiva.
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Ao longo do tempo, verificaram-se duas abordagens para contabilizar a troca de activos não
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monetários:
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Nota importante: ver capítulo 10 do livro “Intermediate Accounting”, 15th Edition, Wiley, Kieso, pp
484 e seguintes)
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A troca de activos mão monetários é sempre mensurada ao justo valor de mercado do activo cedido ou do activo recebido,
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Na troca de activos não monetários ocorre normalmente um ganho ou uma perda. O ganho ou a perda é sempre a
diferença entre o justo valor de mercado do activo cedido e o valor contabilístico (custo menos depreciação acumulada, na
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A troca de activos não monetários pode verificar-se entre activos semelhantes e activos dissemelhantes.
Trocas de activos semelhantes são, por exemplo, a troca entre veículos automóveis ou entre equipamentos que
preenchem a mesma função na empresa e são de valor aproximado. Como troca de activos dissemelhantes tem-se, por
exemplo, a troca de um automóvel por um computador ou ainda de um terreno por um apartamento.
Na troca de activos dissemelhantes o ganho (ou a perda) que resulte da transacção é imediatamente reconhecido(a).
Na troca de activos semelhantes uma perda que resulte da transacção é imediatamente reconhecida. Um ganho carece
de uma análise mais aprofundada. Neste último caso, importa analisar, adicionalmente, duas situações distintas: se não
há “boot” (montante diferencial em dinheiro recebido para ajustar os valores dos activos transaccionados); ou se, pelo
contrário, existe “boot” (diferencial em dinheiro) recebido. Quando existe ganho e não há “boot” recebido, o ganho é
diferido totalmente, mediante a sua redução no custo do activo recebido. Quando existe ganho e há “boot” recebido, o
ganho é parcialmente reconhecido (proporcionalmente ao dinheiro recebido) e parcialmente diferido (proporcionalmente
ao valor do bem trocado), mediante a redução do custo do activo recebido. O ganho parcialmente reconhecido é calculado
pela fórmula (regra de três simples):
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Em esquema tem-se:
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Ganho - ReconhecerImediatamente
Dissemelhantes
Perda - ReconhecerImediatamente
Perda - ReconhecerImediatamente
Troca de Activos Não Monetários
Semelhantes Não Existe " Boot" Recebido - Diferir o Ganho
Ganho ReconheceParte do Ganho
Existe " Boot" RecebidoDifere o Restante
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Um ou mais itens do activo fixo tangível podem ser adquiridos em troca de um activo ou
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A discussão seguinte refere-se simplesmente a uma troca de um activo não monetário por
outro, mas também se aplica a todas as trocas descritas na frase anterior.
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O custo de um tal item do activo fixo tangível é mensurado pelo JUSTO VALOR a não ser que:
a) a transacção da troca careça de substância comercial, ou
b) nem o justo valor do activo recebido nem o justo valor do activo cedido sejam fiavelmente
mensuráveis.
Se uma entidade for capaz de determinar com fiabilidade o justo valor tanto do activo recebido
como do activo cedido, então o justo valor do activo cedido é usado para mensurar o custo do
activo recebido a não ser que o justo valor do activo recebido seja mais claramente evidente.
Se o item adquirido não for mensurado pelo justo valor, o seu custo é
28 mensurado pela quantia escriturada do activo cedido.
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Uma entidade determina se uma transacção de troca tem substância comercial considerando a
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extensão em que espera que os seus futuros fluxos de caixa sejam alterados como resultado da
transacção.
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a) a configuração (risco, tempestividade e quantia) dos fluxos de caixa do activo recebido diferir da
configuração dos fluxos de caixa do activo transferido; ou
b) o valor específico para a entidade relativo à parte das operações da entidade afectada pelas
alterações na transacção como resultado da troca (*); e
c) a diferença na alínea a) ou b) for significativa em relação ao justo valor dos activos trocados.
29 (*) Este
valor específico deve reflectir os fluxos de caixa após impostos. O resultado destas análises pode ser claro sem
que uma entidade tenha de efectuar cálculos detalhados.
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Resumindo, uma troca de activos não monetátio tem substância comercial se os futuros cash flows
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se alteram como resultado da transacção, ou seja, altera-se a posição económica das duas partes
com a transacção.
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1. Compute the total gain or loss on the transaction. This amount is equal to the difference between
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the fair value of the asset given up and the book value of the asset given up;
Cash received (boot)/(cash received (boot) + fair value of other assets received) x total gain*
31 If the amount of cash exchanged is 25% or more, recognize entire gain.
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DEPRECIAÇÕES
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A IAS 16 preconiza que os AFT sejam depreciados em função do seu uso balanceando
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No cálculo das depreciações importa ter presente, considerando as definições consignadas na IAS 16:
(i) a quantia depreciável ---- Quantia depreciável = custo do activo – valor residual;
(ii) a depreciação por componentes;
(iii) os método de depreciação; e
(iv) a vida útil,
Valor residual – quantia líquida que a empresa espera obter no final da vida útil. A IAS 16
prescreve que seja revisto, anualmente, o valor residual e a vida útil (ver IAS 8).
Depreciação por componentes – para activos compostos por diferentes componentes com
vidas úteis diferenciadas ou diferente padrão de depreciação.
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MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO
C) Outros métodos (não são referidos métodos acelerados, “sinking fund”, e outros, por ex.)
C.1) Método da retirada
C.2) Método da substituição
C.3) Método de grupo (ou compósito)
C.4) Método do proveito (utilizado para filmes)
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MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO
ESQUEMA
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Método da Linha Recta
Saldo Decrescente
Baseados no Tempo
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MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO
no tempo (“time based methods”), métodos baseados na sua efectiva utilização física (“actual
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physical use based methods”) e ainda outros métodos. Os métodos baseados no tempo mais
utilizados são: o método da linha recta (“straight-line method”), os métodos acelerados (“accelerated
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based methods”) ou do saldo decrescente e os métodos com base no valor presente/actual (“present
value methods”) ou das quotas progressivas ou crescentes. Dentro dos métodos acelerados, por sua
vez, assinala-se como métodos mais utilizados o Método do Saldo Decrescente (“declining balance
method”) e o Método da Soma dos Dígitos (da vida útil) (sum of the years digits method”). Dentro
dos métodos com base no valor presente assinala-se como métodos mais utilizados o (“sinking fund
method”) ou Método do Fundo de Amortização ou Resgate e o (“annuity fund method”) ou Método
Fundo de Anuidade, que são métodos de quotas progressivas ou crescentes. O método baseado na
efectiva utilização física mais conhecido é o Método da Soma das Unidades Produzidas ou Método
da Actividade (“sum of production units method”). Como outros métodos de depreciação são de
referir ainda o método do abate (“retirement method”), o Método de Substituição (“replacement
method”) e o Método do Grupo (ou Compósito) (“group (or composite) method”).
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IMPARIDADE
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As IAS 16 preconiza que, em cada data de relato, as entidades verifiquem se existe alguma
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indicação de que alguns dos seus activos se encontram sobreavaliados (em imparidade).
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Para o efeito utiliza a IAS 36 e compara a quantia escriturada com a quantia recuperável (maior
entre justo valor (menos os custos de vender) e valor de uso (valor presente de fluxos de
benefícios económicos futuros gerados pelo activo). Se quantia escriturada for superior
contabiliza uma perda por imparidade pela diferença.
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RETIRADAS E ALIENAÇÕES
A quantia escriturada de um activo fixo tangível deve ser desreconhecida no momento da alienação
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Os ganhos não são considerados rédito (mas sim como ganhos – ver a este propósito a Estrutura
Conceptual).
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DIVULGAÇÕES
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várias situações.
NOTA:
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QUESTÕES TEÓRICAS
Resposta:
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Por sua vez, as reavaliações ao justo valor (ditas livres), podem ser :
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QUESTÕES TEÓRICAS
A)
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De acordo com este método, os coeficientes de desvalorização monetária (CDM) serão aplicados às
quantias brutas escrituradas do activo e correspondentes depreciações acumuladas, sendo o excedente a
diferença das respectivas variações.
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QUESTÕES TEÓRICAS
No caso dos activos se encontrarem totalmente depreciados, mas estarem ainda em condições de
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poderem contribuir de forma útil para o processo produtivo, caso não tenham sido reavaliados
Contabilidade das Operações Especiais
AS depreciações acumuladas já actualizadas (Dep Acum * CDM) devem ser corrigidas com base na taxa
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média (TM) que resultar da soma do período de vida útil já decorrido (N1) com o período adicional de
utilização futura (N2), tal como segue:
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QUESTÕES TEÓRICAS
B) Com base no Justo Valor (modelo de revalorização - de acordo com as normas de contabilidade).
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O custo de reposição de um bem é o custo que a entidade teria de suportar para o substituir nas mesmas condições,
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Este método consiste na substituição da quantia bruta do activo (QBA) a reavaliar pelo correspondente custo de
reposição (CR), sendo as correspondentes depreciações acumuladas (DA) calculadas proporcionalmente àqueles
valores, a fim de se obter o custo de reposição amortizado (CRA), ou seja, o justo valor. O execedente (E) será
assim a diferença entre a variação do custo e a variação das depreciações.
POR EXEMPLO:
Tem-se que: QEB = 1.000 u.m.; DA = 600 u.m.; CR = 1200 u.m.
Vida útil = 10 anos
Contas Débito Crédito
43x QBA 200
Aumento do activo = 200 / 1000 = 0,20, o que implica um aumento de 20%
Aumento das depreciações acumuladas = 20% * 600 = 120; 5891 Exc Revalorização 200
CRA = 1200 - (600 + 120) = 480 (justo valor) 5891 Exc Revalorização 120
43 Excedente = (1200 - 1000) - (720 - 600) = 80. 438x Dep Acum 120
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CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO
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QUESTÕES TEÓRICAS
B) Com base no Justo Valor (modelo de revalorização - de acordo com as normas de contabilidade).
Licenciatura em Contabilidade e Administração
Este método consiste na substituição da quantia líquida do activo (QLA) pelo valor corrente de mercado
(VCM), ou seja, o justo valor. A quantia do excedente (E) será a variação verificada.
POR EXEMPLO:
Contas Débito Crédito
QLA = QBA – DA = 2500 – 1700 = 800
VCM = 3200 (JUSTO VALOR) 43x QBA 2400
Excedente = 3200 – 800 = 2400 5891 Exc Revalorização 2400
438x Dep Acum 1700
43x QBA 1700
44
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QUESTÕES TEÓRICAS
Como se viu a contabilização do excedente (E) é feita a crédito do capital próprio (crédito da conta 58). O excedente
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terá o tratamento contabilístico consoante for o tipo de reavaliação efectuada (legal ou livre).
Contabilidade das Operações Especiais
O excedente com base nas reavaliações legais pode ser utilizado para cobrir prejuízos acumulados até à data a que
se reporta a reavaliação (inclusivé) e a parte remanescente ser incorporada no capital social.
Ramo Contabilidade
A utilização do excedente com base nas reavaliações livres, sendo também contabilizado na conta 58, está sujeito
às cláusulas emanadas das normas contabilísticas aplicáveis. Aquele excedente tem de estar realizado (transferido
da conta 58 para a conta 56 Resultados transitados). Ora, a realização do excedente, é feita à medida em que se
faz a depreciação do bem reavaliado (transfere-se da conta 58 para a conta 56 a diferença entre a depreciação
baseada na quantia reavaliada e a depreciação baseada no custo histórico).
No exemplo atrás tem-se:
Contas Débito Crédito
Depreciação baseada na quantia reavaliada = 1200 * 0,1 = 120
58 Exc Revalorização 20
Depreciação baseada no custo histórico = 1000 * 0,1 = 100
Diferença = 20 56 Resultados transitados 20
No final de cada período os bens que foram objecto de reavaliações livres deverão ser analisados de modo a
actualizar o seu valor, para mais ou para menos, consoante os casos, de forma a corrigir o excedente. Se a
diferença entre o novo excedente e a quantia escriturada for positiva, aumenta-se o excedente debitando, por
exemplo, a 43 e creditando a 58. Se a diferença entre o novo excedente e a quantia escriturada for negativa, reduz-
45 se o excedente até ao seu limite, sendo o restante uma perda por imparidade.
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CASO PRÁTICO 1
DEPRECIAÇÕES (REVISÃO)
A empresa Mineira H, Lda. adquiriu recentemente uma retroescavadora para a sua actividade.
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CASO PRÁTICO 1
DEPRECIAÇÕES (REVISÃO)
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47 5 8.000 120.000
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CASO PRÁTICO 1
DEPRECIAÇÕES (REVISÃO)
NOTAS:
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Nº de horas trabalhadas para o ano 5 = 30.000 - 4.000 - 5.000 - 7.000 - 6.0000 = 8.000
Contabilidade das Operações Especiais
CRÉDITO DÉBITO
1) ANO 1
CRÉDITO DÉBITO
2) ANO 2
24
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CASO PRÁTICO 1
DEPRECIAÇÕES (REVISÃO)
Valor da Depreciação Anual = Valor Depreciável / Nº de Anos Estimados de Vida Útil (o que
implica uma taxa de 20% ao ano sobre valor depreciável)
Valor da Depreciação Anual = 450.000 / 5 = 90.000 OU 450.000 X 20% = 90.000
Os registos contabilísticos a efectuar pela empresa para o primeiro ano e subsequentes seriam os
seguintes:
CRÉDITO DÉBITO
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CASO PRÁTICO 1
DEPRECIAÇÕES (REVISÃO)
DEPRECIAÇÃO DEPRECIAÇÃO
ANO SALDO
(SALDO X 40%) ACUMULADA
1 500.000 200.000 200.000
2 300.000 120.000 320.000
3 180.000 72.000 392.000
4 108.000 43.200 435.200
50 5 64.800 14.800 450.000
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CASO PRÁTICO 1
DEPRECIAÇÕES (REVISÃO)
NOTAS:
Licenciatura em Contabilidade e Administração
• O saldo de cada ano é obtido subtraindo ao saldo do ano anterior a respectiva depreciação;
Contabilidade das Operações Especiais
• O valor da depreciação do ano 5 foi ajustada para obter o valor depreciável (450.000).
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2) ANO 2
CRÉDITO DÉBITO
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CASO PRÁTICO 2
Compra com pagamento diferido
linha de produção.
O valor actual de cinco pagamentos de montante igual a 1 euro, no final de cada um dos cinco
períodos, à taxa de 6%, é de 4,21236.
52
26
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CASO PRÁTICO 2
Licenciatura em Contabilidade e Administração
De acordo com a IAS 16/NCRF 7, o custo de um item de activo fixo tangível é equivalente ao
preço a dinheiro à data do reconhecimento. Se o pagamento for diferido para além das
condições normais de crédito, a diferença entre o equivalente ao preço a dinheiro e o
Ramo Contabilidade
pagamento total é reconhecida como juro durante o período de crédito a não ser que esse juro
seja reconhecido na quantia escriturada do item de acordo com o tratamento alternativo permitido
na IAS 23.
Gasto diferido = 400.000 - 336.989 = 63.011 Juro a reconhecer durante o período de crédito
53
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CASO PRÁTICO 2
Licenciatura em Contabilidade e Administração
O registo contabilístico a efectuar pela empresa Ómega na data de aquisição seria o seguinte,
Contabilidade das Operações Especiais
Ano N
Descrição da operação Contas Débito Crédito
433 AFT / Eq. Básico 336.989,10
Pela aquisição do
281 Gastos diferidos 63.010,90
equipamento
2711 Fornecedores de inv 400.000,00
54
27
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CASO PRÁTICO 2
No momento do pagamento de cada prestação, há então que reconhecer o juro do período – gasto
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que a entidade deve assumir por ter adquirido o AFT em condições de pagamento diferido.
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CASO PRÁTICO 2
56
28
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CASO PRÁTICO 2
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Ano N
Ramo Contabilidade
NOTAS:
Valor dos juros = valor presente da dívida x taxa de juro
Valor dos juros = 336.989 x 6% = 20.219
57
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CASO PRÁTICO 2
Licenciatura em Contabilidade e Administração
Ano N+1
Descrição da operação Contas Débito Crédito
Ramo Contabilidade
NOTAS:
Valor dos juros = [valor presente da dívida- (prestação anual - juros pagos)] x taxa de juro
O valor do juro tem que ser retirado à prestação anual, pois o valor presente do bem (336.989) já foi calculado sem
juros
Valor dos juros = [336.989 - (80.000 -20.219)] x 6% = 16.633
Os lançamentos dos anos subsequentes obedecem ao mesmo raciocínio, esgotando a conta de gastos diferidos
58
29
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CASO PRÁTICO 2
Licenciatura em Contabilidade e Administração
O registo contabilístico a efectuar pela empresa Ómega na data de aquisição seria o seguinte,
Contabilidade das Operações Especiais
59
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CASO PRÁTICO 2
Licenciatura em Contabilidade e Administração
60
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CASO PRÁTICO 2
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CASO PRÁTICO 3
Compra Lump Sum
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A empresa Lambda aproveitando o processo liquidação da empresa Alfa, sua concorrente no sector
Contabilidade das Operações Especiais
62
31
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CASO PRÁTICO 3
Compra Lump Sum
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Ano N
Descrição da operação Contas Débito Crédito
Ramo Contabilidade
3x Inventários 40.000,00
431 Terrenos e outros recursos 40.000,00
Aquisição dos ativos
432 Edifícios e outras construções 80.000,00
121 Bancos 160.000,00
NOTAS:
A mensuração deve ter em conta a proporcionalidade dos justos valores, conforme os seguintes
cálculos:
(1) e (2) = [(50.000 / 200.000) X 160.000] = 40.000
63 (3) = [(100.000 / 200.000) X 160.000] = 80.000
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CASO PRÁTICO 4
Mensuração de AFT construídos pela própria
entidade
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A empresa Beta decidiu construir a sua própria sede em vez de a dar de subempreitada a uma
outra empresa.
Ramo Contabilidade
Não, pois de acordo com a IAS 16 nunca se pode reconhecer um activo por um valor superior ao
justo valor.
64
32
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CASO PRÁTICO 4
Mensuração de AFT construídos pela própria
entidade
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Ano N
Descrição da operação Contas Débito Crédito
Reconhecimento da 6878 Gastos e perdas em inv não financeiros 200.000,00
perda por JV < 432 Edifícios e outras construções 1.000.000,00
Capitalização 453 Investimentos em curso / AFT 1.200.000,00
NOTA:
(1) Perda em investimentos não financeiros = custos capitalizados - justo valor
(1) Perda em investimentos não financeiros = 1.200.000 - 1.000.000 = 200.000
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CASO PRÁTICO 5
Aquisição de AFT por emissão de acções
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A entidade Alfa, S.A. decidiu adquirir o terreno adjacente ao seu armazém de produção, com o
objectivo de expandir o mesmo. Ao invés de efectuar o pagamento em dinheiro, a Alfa, S.A.
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ofereceu à entidade Beta, S.A. (proprietária do terreno adjacente) 5.000 acções de acções
ordinárias (que seriam um aumento do capital social da Alfa, S.A.), cujo valor nominal unitário era
de 10,00 e apresentavam neste momento um justo valor de 12,00. A Beta, S.A. aceitou a
cedência do terreno em troca das 5.000 acções.
66
33
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CASO PRÁTICO 5
Aquisição de AFT por emissão de acções
Licenciatura em Contabilidade e Administração
O preço de mercado das acções emitidas é um indicador fiável do custo do terreno adquirido. A
cotação das acções são um bom indicador de mensuração do preço em dinheiro do activo a
adquirir.
Se a entidade não pudesse determinar o preço de mercado das acções ordinárias, iria determinar
67 o justo valor do terreno, e utilizaria esse valor para mensurar o terreno e emitir as acções.
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CASO PRÁTICO 6
Troca de activos
As empresas F, S.A. e T, S.A. são empresas de rent-a-car. A primeira possui uma frota
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Para efectuar a troca, a empresa F, S.A. acordou com a administração da empresa T, S.A. trocar
um grupo de automóveis de marca Ford, com um justo valor de 170.000 u.m. e uma quantia
escriturada de 130.000 u.m. (custo de 150.000 menos depreciação acumulada de 20.000), por um
determinado número de Toyotas, os quais possuem um justo valor de mercado de 185.000 (na
contabilidade da empresa T possuíam um custo de 200.000 e depreciações acumuladas de
74.000).
Adicionalmente aos veículos Ford entregues para concretizar a troca, a empresa F, S.A. teve de
pagar uma verba em dinheiro de 15.000 u.m.
Pretende-se que efectue o tratamento contabilístico desta operação na óptica da empresa F,
S.A., admitindo que: 1) esta troca tem substância comercial, e 2) esta troca não tem substância
68 comercial.
34
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CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO
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CASO PRÁTICO 6
Troca de activos COM
SUBSTÂNCIA
COMERCIAL
Para a EMPRESA F, S.A., os cálculos a efectuar com esta operação serão os seguintes:
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JV dos Ford trocados 170.000 Justo valor dos ativos cedidos 185.000
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69
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CASO PRÁTICO 6
Troca de activos SEM
SUBSTÂNCIA
COMERCIAL
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Para a EMPRESA F, S.A. caso a troca de viaturas fosse caracterizada por não ter substância
comercial, então não haveria lugar ao reconhecimento de qualquer resultado, pois a mensuração
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70
35
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CASO PRÁTICO 6
Troca de activos COM
SUBSTÂNCIA
COMERCIAL
Para a EMPRESA T, S.A., os cálculos a efectuar com esta operação serão os seguintes:
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CASO PRÁTICO 6
Troca de activos SEM
SUBSTÂNCIA
COMERCIAL
Para a EMPRESA T, S.A., no caso da transacção não ter substância comercial, a mensuração inicial
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do ativo recebido considera uma proporção do ganho uma vez que a entidade recebeu dinheiro
(activo monetário) conjuntamente com o carros Ford.
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Quando uma entidade recebe uma quantia em dinheiro (também conhecido como “boot”), resultado de uma troca de
activos quando a transacção não tem substância comercial, ela pode reconhecer uma porção do ganho.
Este ganho é calculado em função da quantia de dinheiro (também conhecida como “boot”)
envolvida:
*Ganho a reconhecer:
Quantia em dinheiro (Boot)
x Ganho total
Quantia em dinheiro (Boot) + Justo valor do(s) activo(s) recebido(s)
15.000
X 59.000
72 15.000 + 185.000
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CASO PRÁTICO 6
Troca de activos SEM
SUBSTÂNCIA
COMERCIAL
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73
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CASO PRÁTICO 7
Troca de activos em situação de Perda
A empresa H decidiu trocar um computador que tinha ao seu serviço por outro mais moderno.
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O computador entregue tinha uma quantia escriturada de 10.000 u.m. (15.000 u.m. de custo menos
Contabilidade das Operações Especiais
5.000 u.m. de depreciações acumuladas) e um justo valor de 8.000 u.m.. O novo modelo possui um
preço de catálogo de 18.000 u.m. Após negociações com o fornecedor foi acordada a retoma do
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computador antigo por 11.000 u.m. mais um pagamento em dinheiro, que compense a diferença entre
o novo computador e o usado.
Pretende-se que proceda aos registos contabilísticos de acordo com a IAS 16.
Em primeiro, devemos então calcular qual o custo do novo computador para a entidade H,
considerando que a entidade irá ceder ao fornecedor o computador usado e uma quantia em dinheiro
pela diferença.
Valor a pagar em dinheiro = Preço do novo computador - Valor de retoma do comp. usado
Valor a pagar em dinheiro = 18.000 - 11.000 = 7.000
Custo do novo computador = Justo valor do computador cedido + Valor pago em dinheiro
74 = 8.000 + 7.000 = 15.000
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CASO PRÁTICO 7
Troca de activos em situação de Perda
De seguida vamos então apurar se existe um ganho ou perda nesta operação para a empresa H:
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Tendo em conta que a quantia escriturada do computador usado é superior ao seu justo valor, então neste caso
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OU
Valor da perda = (Quantia escriturada do computador antigo + Dinheiro pago) - Quantia da troca (sendo esta o
justo valor do computador usado + Dinheiro pago)
Valor da perda = 10.000 - 8.000 = 2.000
Ano N
Descrição da operação Contas Débito Crédito
438x Depreciações acumuladas - comp usado 5 000,00
435x Eq administrativo - comp usado 15 000,00
Pela troca dos
121 Depósitos à ordem 7 000,00
computadores
435y Eq administrativo - comp novo 15 000,00
75 68x Perdas em inv nao financeiros 2 000,00
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BIBLIOGRAFIA
Licenciatura em Contabilidade e Administração
Alves, Gabriel e Costa, Baptista, Contabilidade Financeira, 8ª/9ª Edição, Rei dos Livros, Capítulo 11;
Kieso d. & Weygandt, Intermediate Accounting, 14/15th Edition, Wiley, Capítulos 10 e 11;
Rodrigues, João, Adopção em Portugal das Normas Internacionais de Relato Financeiro, 2005,
Áreas Editora, Capítulo 9;
Epstein, Barry & Jermakowicz, Eva, IFRS 2010 – Interpretation And Aplication Of Internactional
Accounting And Financial Reporting Standards, Wiley, Capítulo 8;
Mirza, Alli, Holt, Graham & Orrell, Magnus IFRS – Work Book And Guide, Wiley, Capítulo 11;
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