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BÁSICO EM CONSTRUÇÃO E
MONTAGEM
NOÇÕES DE DESENHO
MECÂNICO
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NOÇÕES DE DESENHO MECÂNICO
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© PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A.
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19.2.1998.
É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, bem como a produção de apostilas, sem
autorização prévia, por escrito, da Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS.
45 p.: 68il.
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ÍNDICE
1-DESENHO TÉCNICO......................................................................................................................................10
2-NOÇÕES DE GEOMETRIA ...........................................................................................................................13
2.1. PONTO .....................................................................................................................................................13
2.2. LINHA........................................................................................................................................................13
2.2.1. Linha Reta ........................................................................................................................................14
2.2.2. Semi-reta ..........................................................................................................................................14
2.2.3. Segmento de reta ............................................................................................................................14
2.3. PLANO ......................................................................................................................................................15
2.3.1. Ângulos .............................................................................................................................................16
2.3.2. Circunferências ................................................................................................................................18
2.3.3. Figuras Geométricas Planas..........................................................................................................21
2.4. SÓLIDOS GEOMÉTRICOS ...................................................................................................................24
2.4.1. Poliedros Regulares ........................................................................................................................26
2.4.2. Poliedros Irregulares .......................................................................................................................28
2.4.3. Sólidos de Revolução .....................................................................................................................32
2.4.4. Sólidos Planificados ........................................................................................................................37
3-Noções de Geometria Descritiva ...................................................................................................................40
3.1. REPRESENTAÇÃO PROJETIVA DE UM PONTO ............................................................................42
3.2. REPRESENTAÇÃO PROJETIVA DE UMA RETA .............................................................................43
3.3. REPRESENTAÇÃO PROJETIVA NO 1º DIEDRO .............................................................................44
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................................................47
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LISTA DE FIGURAS
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Figura 2.35 – Icosaedro regular ........................................................................................................................28
Figura 2.36 – Prisma pentagonal (a), Prisma triangular (b) e Prisma quadrangular (c) ...........................29
Figura 2.37 – Prisma irregular ...........................................................................................................................29
Figura 2.38 – Prisma oblíquo.............................................................................................................................30
Figura 2.39 – Tronco de prisma ........................................................................................................................30
Figura 2.40 – Paralelepípedo.............................................................................................................................30
Figura 2.41 – Romboedro...................................................................................................................................31
Figura 2.42 – Pirâmide........................................................................................................................................31
Figura 2.43 – Pirâmide reta (a) e pirâmide oblíqua (b) ..................................................................................31
Figura 2.44 – Pirâmide reta de base pentagonal............................................................................................32
Figura 2.45 – Tronco de pirâmide .....................................................................................................................32
Figura 2.46 – Representação do cilindro .........................................................................................................33
Figura 2.47 – Representação do cilindro oblíquo ...........................................................................................33
Figura 2.48 – Representação do cilindro truncado.........................................................................................34
Figura 2.49 – Representação do cone .............................................................................................................34
Figura 2.50 – Representação do cone oblíquo ...............................................................................................35
Figura 2.51 – Representação do tronco de cone ...........................................................................................35
Figura 2.52 – Representação da esfera...........................................................................................................36
Figura 2.53 – Sólidos de revolução compostos ..............................................................................................36
Figura 2.54 – Composição de elementos através de sólidos geométricos ................................................37
Figura 2.55 – Planificação do Tetraedro regular.............................................................................................37
Figura 2.56 – Planificação do Hexaedro regular.............................................................................................38
Figura 2.57 – Planificação do Octaedro regular .............................................................................................38
Figura 2.58 – Planificação do Icosaedro regular ............................................................................................39
Figura 2.59 – Planificação da pirâmide reta de base hexagonal .................................................................39
Figura 3.1 – Épura – representação tridimensional (a) e bidimensional (b) ...............................................40
Figura 3.2 – Representação dos quatro diedros ou quadrantes ..................................................................41
Figura 3.3 – Representação do ponto no 1° diedro .......................................................................................42
Figura 3.4 – Representação da cota e afastamento do ponto A..................................................................42
Figura 3.5 – Representação da projeção da reta oblíqua aos semi-planos ...............................................43
Figura 3.6 – Representação da projeção da reta em posição horizontal e vertical...................................44
Figura 3.7 – Representação da projeção frontal da peça no primeiro diedro, no plano vertical .............45
Figura 3.8 – Representação das vistas em planta (a) e de perfil (b)...........................................................45
Figura 3.9 - Rebatimento no primeiro diedro...................................................................................................46
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LISTA DE TABELAS
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APRESENTAÇÃO
Este trabalho é produto de uma coleta de dados que facilita e intensifica os horizontes dos
profissionais do segmento de Petróleo e Gás, que buscam a todo o momento uma visão técnica do
processo produtivo com o qual está envolvido. No setor de petróleo, em especial, as mudanças
ocorridas nos últimos anos têm provocado a necessidade de competências que mantenham o nível de
competitividade da Petrobras. Assim, todos os prestadores de serviço vinculados à empresa deverão
estar em busca constante da qualificação profissional. Seguindo esta linha de pensamento, a
Petrobras, em parceria com o SENAI/BA, organizaram o curso em questão, cujo objetivo principal é
fornecer aos iniciantes, e, também aos já atuantes na atividade, conhecimentos teóricos e práticos
necessários à atuação profissional.
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1-DESENHO TÉCNICO
Desenhar é representar graficamente, por meio de traços, dois aspectos que toda imagem apresenta:
a forma e o volume. Captar a forma de um objeto é fixar seus diferentes elementos e definir
proporções; captar o volume é situar o objeto no espaço, definindo, a partir dos dois aspectos, a
geometria, que é um dos ramos da matemática que estuda as formas, planas e espaciais, com suas
propriedades.
Os desenhos projetivos compreendem a maior parte dos desenhos feitos nas indústrias e alguns
exemplos de utilização são:
• Projeto de fabricação de máquinas, equipamentos e de estruturas nas indústrias de processo e de
manufatura (indústrias mecânicas, aeroespaciais, químicas, farmacêuticas, petroquímicas,
alimentícias, etc.).
• Projeto e construção de edificações com todos os seus detalhamentos elétricos, hidráulicos,
arquitetônicos, etc.
• Projeto e construção de rodovias e ferrovias mostrando detalhes de corte, aterro, drenagem, pontes,
viadutos etc.
• Projeto e montagem de unidades de processos, tubulações industriais, sistemas de tratamento e
distribuição de água, sistema de coleta e tratamento de resíduos.
• Representação de relevos topográficos e cartas náuticas.
• Desenvolvimento de produtos industriais.
• Projeto e construção de móveis e utilitários domésticos.
• Promoção de vendas com apresentação de ilustrações sobre o produto.
Pelos exemplos apresentados pode-se concluir que o desenho projetivo é utilizado em todas as
modalidades da engenharia. Como resultado das especificidades das diferentes modalidades de
engenharia, o desenho projetivo aparece com vários nomes que correspondem a alguma utilização
específica, como desenho mecânico, de máquinas, de estruturas, arquitetônico, elétrico/eletrônico e
de tubulações.
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Mesmo com nomes diferentes, as diversas formas de apresentação do desenho projetivo têm uma
mesma base, e todas seguem normas de execução que permitem suas interpretações sem
dificuldades e sem mal-entendidos.
Os desenhos não-projetivos são utilizados para representação das diversas formas de gráficos,
diagramas, esquemas, ábacos, fluxogramas, organogramas etc.
O desenho técnico é uma ferramenta que pode ser utilizada não só para apresentar resultados como
também para soluções gráficas que podem substituir cálculos complicados. Apesar da evolução
tecnológica e dos meios disponíveis pela computação gráfica, o ensino de Desenho Técnico ainda é
imprescindível na formação de qualquer modalidade profissional, pois, além do aspecto da linguagem
gráfica que permite que as idéias concebidas por alguém sejam executadas por terceiros, o desenho
técnico desenvolve o raciocínio, senso de rigor geométrico, o espírito de iniciativa e de organização.
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O desenho tecnicamente correto transmite todas as idéias de forma e dimensões de uma peça, e
ainda fornece uma série de informações, tais como: o material de que é feita a peça, o acabamento
das suas superfícies, a tolerância de suas medidas, dentre várias outras.
O desenho técnico mecânico pode ser definido como sendo uma forma de expressão gráfica com a
finalidade da representação da forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes
necessidades requeridas pelas diversas modalidades de engenharia (civil, elétrica, mecânica e etc.),
sempre atendendo as especificações, regras e normas voltadas à ele.
O desenho técnico mecânico de uma peça, produto ou equipamento possibilita que todos intervenham
na sua construção, mesmo que em tempos e lugares diferentes, interpretando e produzindo peças
tecnicamente iguais. Isso só é possível quando se têm estabelecido, de forma fixa e imutável, todas
as regras necessárias para que o desenho seja uma linguagem técnica própria e autêntica, e que
possa cumprir a função de transmitir ao executor da peça as idéias do desenhista.
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2-NOÇÕES DE GEOMETRIA
A palavra “geometria” vem do grego “geometrien” onde “geo” significa terra e “metrien” medida.
Geometria foi, em sua origem, a ciência de medição de terras. O historiador grego Heródoto (500
a.C.) atribuiu aos egípcios o início da geometria, mas outras civilizações antigas (babilônios, hindus,
chineses) também possuíam muitas informações geométricas.
A geometria, como já foi dito, é o ramo da matemática que estuda as formas, planas e espaciais, com
suas propriedades. E para tornar mais fácil a leitura e interpretação do desenho técnico mecânico, é
possível associar as peças a um conjunto de figuras geométricas. Mesmo os objetos mais complexos
poderão ser relacionados e definidos a partir dos elementos geométricos. As figuras geométricas
elementares são: o ponto, a linha, o plano e o sólido.
2.1. PONTO
O ponto é a figura mais básica e fundamental, pois não possui formato ou dimensão, isto é, não tem
comprimento, nem largura e nem altura. É representado por uma letra maiúscula (A, B, C...) e
determinado a partir do cruzamento de duas linhas, conforme exemplos na figura 2.1.
2.2. LINHA
Figura 2.2 – (a) Linha Reta, (b) Linha curva, (c) Linha mista, (d) Linha Quebrada
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As linhas, quanto à definição, podem ser: linha reta, linha semi-reta e segmento de reta.
Quanto à classificação, a linha reta é limitada, não tem início nem fim, e são identificadas por uma
letra minúscula do alfabeto (a, b, c...), conforme representado na figura 2.3, a reta r:
2.2.2. Semi-reta
O segmento de reta é uma parte da reta limitada por dois pontos, tendo início e fim. Os pontos que
definem o segmento de reta são chamados extremidades. É identificado por duas letras maiúsculas
do alfabeto que identificam suas extremidades. Na figura 2.5, temos o segmento de reta CD:
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2.3. PLANO
O plano é identificado por uma letra do alfabeto grego, como e ß, exemplificados na figura 2.6. O
plano é formado por um conjunto de retas dispostas sucessivamente numa mesma direção ou linhas
que se deslocam no espaço em trajetória retilínea e próximas.
A reta e o plano podem estar em posição vertical, horizontal ou inclinada. Um plano é vertical quando
tem pelo menos uma reta vertical; é horizontal quando todas as suas retas são horizontais. Quando
não é horizontal nem vertical, o plano é inclinado. Na figura 2.7, está a representação das posições da
reta e do plano.
Figura 2.7 – Representação dos planos e linhas retas nas posições horizontal, vertical e inclinada.
Para relacionar as retas no espaço podemos identificar quais suas posições relativas através dos
ângulos que é derivada da divisão da circunferência em 360 partes iguais. Cada parte do 1/360 foi
chamada de grau. Então, a circunferência tem 360 graus, sendo que cada grau é dividido em 60
partes iguais, chamadas minutos, logo o grau tem 60 minutos e cada minuto é dividido novamente em
mais 60 partes iguais, chamadas segundos. Logo:
• 1º (um grau) = 60’ (sessenta minutos)
• 1’ (um minuto) = 60” (sessenta segundos)
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2.3.1. Ângulos
O ângulo é a região de um plano formada a partir da abertura de duas semi-retas distintas de mesma
origem (denominada vértice do ângulo) e pode ser classificado como ângulo reto, raso, obtuso,
agudo, giro completo e côncavo. Podem ser usadas três letras, como exemplo da figura 2.8, < APB
para representar um ângulo, sendo que a letra do meio P representa o vértice, a primeira letra A
representa um ponto do primeiro segmento de reta (ou semi-reta) e a terceira letra C representa um
ponto do segundo segmento de reta (ou semi-reta). Poderia ser identificado também como < BPA, no
sentido contrário.
• Ângulo Reto
O ângulo reto possui uma abertura igual a 90º, conforme exemplo na figura 2.9.
• Ângulo Raso
O ângulo raso possui duas semi-retas opostas igual a 180º, conforme indicado na figura 2.10.
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• Ângulo Obtuso
O ângulo obtuso possui abertura maior que 90º e menor que 180º, representado na figura 2.11.
• Ângulo Agudo
O ângulo agudo possui abertura maior que 0º e menor que 90º, representado na figura 2.12.
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2.3.2. Circunferências
Circunferência, figura 2.14(a), é uma linha curva, plana, fechada, cujos pontos eqüidistam de um
ponto fixo chamado centro. O Círculo, figura 2.14(b) é toda região interna da circunferência,
sombreada na imagem abaixo, ou seja, a circunferência é o contorno do círculo:
(a) (b)
Os principais elementos da circunferência são: centro, raio, corda, diâmetro, arco, flecha, secante,
semi-circunferência e tangente.
• Elementos da circunferência
O centro da circunferência está representado pela letra O na figura 2.14. É o ponto interno que dista
igual de todos os pontos situados na circunferência.
O raio de uma circunferência (ou de um círculo) é um segmento de reta com uma extremidade no
centro da circunferência e a outra extremidade num ponto qualquer da circunferência. Na figura 2.15,
o segmento de reta MA é um raio.
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A corda de uma circunferência é um segmento de reta cujas extremidades pertencem à
circunferência. Na figura 2.16, o segmento de reta BC é uma corda.
O diâmetro de uma circunferência (ou de um círculo) é uma corda que passa pelo centro da
circunferência. Observamos que o diâmetro é a maior corda da circunferência. Na figura 2.17, o
segmento de reta DE é um diâmetro.
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A flecha, indicada na figura 2.19, é o segmento de reta IH, originado do ponto Q correspondente ao
raio da circunferência, sendo compreendido entre o meio do arco e o meio da corda XY.
Uma reta é secante a uma circunferência se essa reta intercepta a circunferência em dois pontos
quaisquer, podemos dizer também que é a linha reta ( j ) que contém uma corda, representada pelo
segmento de reta WZ, na figura 2.20.
A tangente é uma linha reta ( ) que intercepta a circunferência em um único ponto K. Este ponto é
conhecido como ponto de tangência ou ponto de contato. Na figura 2.21, o ponto K é o ponto de
tangência.
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2.3.3. Figuras Geométricas Planas
Uma figura qualquer é plana quando todos os seus pontos situam-se no mesmo plano. Algumas das
figuras representadas na figura 2.22 serão vistas com freqüência nos desenhos mecânicos, portanto é
importante relembrá-las:
As figuras planas com três ou mais lados são chamadas polígonos, que são formados por linhas
poligonais fechadas, simples e plenas. Do grego - "poli" muitos + "gono" ângulo, de acordo com as
dimensões dos lados e ângulos podem ser classificados como côncavos, convexos (polígonos
regulares ou irregulares) e estrelados.
• Polígonos
Um polígono é côncavo quando um ou mais ângulos internos forem maiores que 180º, como
apresentado na figura 2.23.
Um polígono é convexo quando todos os ângulos internos forem menores que 180º e se dois
quaisquer de seus vértices estão sempre de um mesmo lado de qualquer reta que contém um lado do
polígono, ou se ao ligar dois pontos contidos no polígono, o segmento resultante estará dentro da
figura.
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Os polígonos convexos podem ser regulares ou irregulares. Os polígonos regulares, representado na
figura 2.24, são figuras planas constituída por uma linha poligonal fechada com ângulos e lados
congruentes. Como exemplos, temos o triângulo eqüilátero, o quadrado, pentágono, hexágono, etc.
Polígonos
Nome Número de lados Nome Número de lados
triângulo 3 quadrilátero 4
pentágono 5 hexágono 6
heptágono 7 octógono 8
eneágono 9 decágono 10
hendecágono 11 dodecágono 12
tridecágono 13 tetradecágono 14
pentadecágono 15 hexadecágono 16
heptadecágono 17 octodecágono 18
eneadecágono 19 icoságono 20
Os polígonos irregulares, representado na figura 2.25, possuem os lados e ângulos diferentes. Como
exemplos, temos o triângulo isósceles, o triângulo escaleno, o retângulo, paralelogramo, losango,
trapézio e pentágono irregular.
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Do latim - "quadri" quatro + "latus" lados. Os quadriláteros são polígonos que têm quatro lados, quatro
vértices, quatro ângulos e duas diagonais. São quadriláteros, os paralelogramos e os trapézios,
representados na figura 2.26.
(a) (b)
Do latim - "trapeziu", do grego - "trapézion", mesa. É um quadrilátero que tem dois lados paralelos que
são as bases do trapézio.
Um polígono é estrelado quando os seus ângulos são alternativamente salientes a reentrantes, e seus
lados pertencem a uma linha quebrada contínua e fechada. Na figura 2.27 apresentamos dois
exemplos de polígonos estrelados.
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2.4. SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
Sólidos geométricos são corpos padrões com formas definidas e que podem ser comparadas pela
semelhança de suas formas com objetos que nos cercam. (JANUÁRIO, 2006)
As figuras geométricas planas estão situadas em apenas um plano e os sólidos geométricos são
formados pelos pontos das figuras geométricas situadas em diferentes planos. Conforme exemplo da
figura 2.28.
(a) (b)
Os sólidos geométricos possuem três dimensões: comprimento, largura e altura. Para estudo, os
sólidos são divididos em grupos de poliedros e sólidos de revolução. Os poliedros são classificados
como regulares ou irregulares e os principais sólidos de revolução são: o cilindro, o cone, a esfera e a
elipsóide.
Os poliedros são sólidos geométricos limitados por superfícies planas e os sólidos de revolução
formados pela rotação de figuras planas em torno de um eixo.
Dentre os sólidos geométricos limitados por superfícies planas, estudaremos os poliedros regulares,
os quais são formados por polígonos regulares iguais entre si e todos os ângulos também são iguais,
os quais compreendem cinco sólidos: o tetraedro, o hexaedro (cubo), o octaedro, o dodecaedro e o
icosaedro.
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Os poliedros irregulares dividem-se em dois grandes grupos: os prismas e as pirâmides, que podem
ser reto, oblíquo ou regular.
Dentre os sólidos geométricos limitados por superfícies curvas, estudaremos o cilindro, o cone e a
esfera, que são também chamados de sólidos de revolução. As figuras planas que formam os sólidos
de revolução são: o triângulo, o retângulo e semicírculo.
No esquema da figura 2.29, apresentamos a estrutura de divisão dos grupos de sólidos geométricos,
de modo a facilitar a compreensão dos elementos geométricos.
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
Dodecaedro (12)
• Regular
Icosaedro (20)
Pirâmide
• Reto
• Oblíquo
• Regular
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2.4.1. Poliedros Regulares
Os poliedros são formados por vários elementos, conforme figura 2.30, onde é especificado cada
elemento em um hexaedro. Para o desenho técnico é muito importante essa identificação.
Arestas
Vértices
Faces
Base
Os poliedros regulares são apenas cinco, conforme estudo feito pelo matemático Euclides de
Alexandria: Tetraedro, Hexaedro, Octaedro, Dodecaedro e Icosaedro.
• Tetraedro regular
É o poliedro composto por quatro triângulos eqüiláteros, representado na figura 2.31. “Tetra”
corresponde a quatro e “edro” a face.
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• Hexaedro regular
É o poliedro composto de seis faces iguais ao quadrado, representado na figura 2.32. “Hexa”
corresponde a seis e “edro” a face.
• Octaedro regular
É o poliedro composto por oito faces iguais ao triângulo eqüilátero Pode ser compreendido como
sendo duas pirâmides unidas pela base quadrada, representado na figura 2.33.
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• Dodecaedro regular
É o poliedro regular formado por doze faces iguais de pentágonos regulares. “Dode” corresponde a
doze e “edro” a face, representado na figura 2.34.
• Icosaedro regular
É o poliedro regular formado por 20 faces de triângulos eqüiláteros. “Dode” corresponde a doze e
“edro” a face, representado na figura 2.35.
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• Prismas
Um prisma é todo poliedro formado por uma face superior e uma face inferior, paralelas e congruentes
(também chamadas de bases), ligadas por arestas. Pode também ser visto como a figura gerada por
um polígono qualquer que se desloca segundo uma reta.
O prisma reto regular possui suas arestas laterais perpendiculares às bases. Suas bases são
formadas por polígonos regulares, como representado na figura 2.36.
A altura de um prisma é a distância entre as duas bases. Num prisma reto, cada aresta lateral é igual
à altura.
O prisma reto irregular é formado pelas bases de um polígono irregular, representado na figura 2.37.
Possui arestas laterais diferentes. A superfície total é igual à superfície lateral somada com as
superfícies das bases.
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Os prismas oblíquos possuem arestas oblíquas aos planos das bases. As arestas laterais têm a
mesma medida e as faces laterais não são retangulares, conforme figura 2.38.
Quando seccionamos um prisma por um plano não paralelo aos planos das bases, a região espacial
localizada dentro do prisma, acima da base inferior e abaixo do plano seccionante é denominado
tronco de prisma, representado na figura 2.39.
Existem ainda os prismas especiais que podem ser os paralelepípedos (ortoedro) e o romboedro.
O paralelepípedo é todo prisma reto e regular cujas faces e bases são paralelogramos, conforme
exemplo na figura 2.40.
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O romboedro é o paralelepípedo oblíquo cujas faces e bases são iguais e tem forma de um losango,
conforme exemplo na figura 2.41.
• Pirâmides
É o sólido geométrico que tem por base um polígono qualquer cujas faces laterais são triângulos que
convergem para um ponto comum. Este ponto é o vértice da pirâmide e o eixo é a linha que une o
centro da base ao ápice da pirâmide, representado na figura 2.42.
Vértice Eixo
Faces
triangulares
Base
quadrangular
(a) (b)
Figura 2.43 – Pirâmide reta (a) e pirâmide oblíqua (b)
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A pirâmide regular, além de ser reta, possui a base formada por um polígono regular. Conforme o
exemplo da figura 2.44, onde está representada uma pirâmide regular de base formada por um
pentágono regular.
A pirâmide pentagonal tem cinco faces laterais triangulares, dez arestas, cinco vértices de base e um
eixo principal.
As pirâmides podem ser truncadas quando seccionadas por um plano secante paralelo ou oblíquo à
base. Na figura 2.45, está representada uma pirâmide de base pentagonal com secção paralela à
base.
O sólido de revolução é o corpo gerado por uma superfície plana, que pode ser um triângulo, um
retângulo ou semicírculo, girando em torno de um eixo que está situado no mesmo plano, e que não
corta a figura geratriz. O cilindro, o cone e a esfera são os principais sólidos de revolução.
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• Cilindro
O cilindro é um sólido geométrico, limitado lateralmente por uma superfície curva. Podemos imaginar
o cilindro como resultado da rotação de um retângulo ou de um quadrado em torno de um eixo que
passa por um de seus lados.
A figura plana que dá origem ao sólido de revolução chama-se figura geradora e a linha que gira ao
redor do eixo formando a superfície de revolução é chamada linha geratriz, conforme representado na
figura 2.46.
Eixo
Figura
geratriz
Linha
geratriz
Os elementos do cilindro são: eixo, retângulo que gira em torno do eixo, bases circulares inferior e
superior, altura do cilindro, diâmetro do cilindro, superfície lateral e raio do cilindro que corresponde ao
menor lado da figura geratriz.
O cilindro pode ser oblíquo quando o eixo não está perpendicular à base, como representado na
figura 2.47.
33
O cilindro é truncado quando cortado transversalmente por um plano oblíquo à base, como
representado na figura 2.48.
• Cone
O cone é um sólido geométrico, limitado lateralmente por uma superfície curva. O cone é o resultado
da rotação de um triângulo retângulo em torno de um eixo que passa por um dos catetos do triângulo
retângulo. A hipotenusa L é a geratriz ou a lateral do cone; durante o movimento, este lado gera a
superfície lateral do cone. O outro lado R do triângulo gerador é o raio do cone; ele gera o círculo que
serve de base ao sólido. A base é perpendicular ao eixo, como mostra a figura 2.49.
Eixo
Figura
geratriz
L Linha
geratriz
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O cone é oblíquo quando o eixo não está perpendicular à base, como representado na figura 2.50.
O cone é truncado quando cortado transversalmente por um plano paralelo ou oblíquo à base, como
representado na figura 2.51.
Eixo
A D
B C
O tronco de cone de revolução de bases paralelas também pode ser gerado pelo trapézio retângulo
ABCD girando em torno do lado AB, que é perpendicular às bases. AB é a altura, e CD a geratriz.
• Esfera
A esfera é um sólido geométrico limitado por uma superfície esférica de revolução que tem todos os
pontos igualmente distantes de um ponto interior chamado centro. A superfície esférica é resultado da
revolução de uma semicircunferência em torno do diâmetro.
Toda secção plana de uma esfera é um círculo cujo centro é a intersecção do plano secante com o
diâmetro da esfera perpendicular a ele. Se o plano passa pelo centro da esfera, a secção será um
círculo máximo; e nos demais casos, a cortará segundo um círculo menor, podendo ser reduzido a um
ponto no caso do plano ser tangente à esfera.
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Considerando o eixo de giro r perpendicular ao plano horizontal, todo círculo máximo que passar pelo
eixo será um meridiano e o círculo menor perpendicular a ele, um paralelo, conforme ilustrado na
figura 2.52.
A secção que o plano horizontal produz na esfera será um paralelo por se tratar de um plano
perpendicular ao eixo.
A secção que o plano vertical produz na esfera será um meridiano por se tratar de um plano que
passa pelo eixo.
Eixo
Plano vert.
Meridiano
O
R
Plano hor.
Paralelo
Os elementos da esfera são: o centro, o semicírculo gerador, o diâmetro e o raio (R). O plano secante
à esfera sempre resultará num círculo.
Além dos sólidos de revolução apresentados, a união de alguns elementos podem gerar diversas
formas diferentes para compor o desenho de peças, conforme exemplos da figura 2.53.
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As relações entre as formas geométricas e as formas de alguns objetos da área da mecânica são
evidentes e imediatas. Alguns elementos, ao serem decompostos em partes mais simples, podem ser
relacionados com alguns sólidos geométricos já estudados, conforme exemplos da figura 2.54.
Rebite Porca
O rebite pode ser composto pela junção de uma secção da esfera com um cilindro e a porca é gerada
por um prisma hexagonal vazado, sendo que a parte retirada corresponde a um cilindro.
A construção de um modelo concreto do sólido geométrico pode ser obtida a partir de uma
planificação do referido sólido, seguida de cortes, dobraduras e colagens adequadas. Sua construção
é possível através de cartolina, acetato ou folha de plástico rígido, que são bons materiais para este
efeito. A seguir alguns exemplos de planificação de sólidos geométricos.
• Tetraedro regular – composto de quatro faces iguais ao triângulo eqüilátero. Possui quatro
vértices e seis arestas, representado na figura 2.55.
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• Hexaedro regular – composto de seis faces quadradas. Possui oito vértices e doze arestas,
representado na figura 2.56.
• Octaedro regular – composto de oito faces iguais ao triângulo eqüilátero. Possui seis vértices e
doze arestas, representado na figura 2.57.
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• Icosaedro regular – composto de vinte faces iguais ao triângulo eqüilátero. Possui doze vértices e
trinta arestas, representado na figura 2.58.
• Pirâmide reta de base hexagonal – composto de uma base hexagonal, seis faces, doze arestas,
seis vértices de base e eixo, conforme representado na figura 2.59.
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3-Noções de Geometria Descritiva
Geometria descritiva é o ramo da matemática aplicada que tem como objetivo representar figuras
sobre um plano, de modo que, com o auxílio da geometria plana, seja possível representar, com
precisão, os objetos que têm três dimensões (comprimento, largura e altura).
A geometria descritiva serve como base teórica para o desenho técnico. Permite a construção de
vistas auxiliares, cortes, rebatimentos, interseções de planos e sólidos e obtenção da verdadeira
grandeza de cada face do objeto através dos métodos descritivos, além de construção de protótipos
do objeto representado.
Linha de terra
(a) (b)
Figura 3.1 – Épura – representação tridimensional (a) e bidimensional (b)
A geometria descritiva utiliza a épura para representar com precisão o volume de um objeto, sendo
uma técnica de representação geométrica bidimensional para formas tridimensionais. A imagem do
objeto é projetada em um plano por linhas de fuga ortogonais, a chamada projeção ortogonal. A
projeção pode ser dada nos planos principais da épura ou em planos auxiliares. Após a projeção, as
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imagens são rebatidas para o plano do "papel", formando as vistas do objeto. Observa-se que as
vistas são alinhadas entre si, no qual uma pessoa pode perceber sua posição relativa.
Os dois planos do sistema projetivo formam quatro ângulos cuja abertura é variável, mas para o
método de estudo da geometria descritiva, é adotado sempre a intersecção ortogonal, isto é planos
perpendiculares formando ângulos de 90°. Os planos bissetores são planos bissetrizes do ângulo
diedro, formando ângulos de 45°. Os planos (alfa) e ß (beta) formam os diedros ou quadrantes que
são numerados no sentido anti-horário, como representado na figura 3.2.
SPFS
90°
ß
SPHP SPHA
SPFI
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3.1. REPRESENTAÇÃO PROJETIVA DE UM PONTO
Em relação aos planos ortogonais de projeção, um ponto pode estar no espaço, no bissetor, no
SPFS, no SPHA, ou na linha de terra, conforme representado na figura 3.3.
LT
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3.2. REPRESENTAÇÃO PROJETIVA DE UMA RETA
A reta também pode estar posicionada conforme as localizações apresentadas pelo ponto, sendo que
possui algumas características em relação às dimensões que serão vistas com mais detalhes para
que seja possível entender as projeções referentes aos segmentos de retas, pois serão definidos dois
pontos limitantes para o estudo, em posição vertical, oblíqua e horizontal.
Após Monge ter sistematizado a geometria descritiva, foi acrescentado por Gino Loria um terceiro
plano de projeção para melhor localização de objetos no espaço. Este terceiro plano de projeção,
denominado plano lateral, é perpendicular aos planos Horizontal e Vertical de projeção. O plano
lateral fornecerá uma terceira projeção do objeto, apresentado na figura 3.5.
A A A
A
B B
B
B
B
B A
O plano lateral é rebatido sobre o plano vertical e a projeção da reta é representada em verdadeira
grandeza, o que não seria possível, caso tivesse sido projetada apenas nos semi planos frontal e
horizontal.
Existem diversas condições de representação projetiva da reta e podem ser adotadas as mesmas
regras para cada situação, sempre buscando relacionar os pontos a cada plano e definindo as
distâncias de cota e afastamento de cada elemento.
Para exemplificar mais algumas situações, quando a reta está paralela ao plano horizontal, a projeção
no plano vertical é apenas um ponto e quando está paralela ao plano vertical, a projeção no plano
horizontal é um ponto, como representado na figura 3.6.
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Figura 3.6 – Representação da projeção da reta em posição horizontal e vertical
A partir desse método, é possível adotar como exemplo a projeção de sólidos e posteriormente, o
sistema de projeção de vistas de peças mecânicas.
Como em todos outros países, existe no Brasil uma associação (ABNT) que estabelece, fundamenta
e recomenda as normas do desenho técnico mecânico.
Existem, ainda outras normas que regulam a elaboração dos desenhos com a finalidade de atender a
uma determinada modalidade de engenharia. Como por exemplo: a NBR 6409, que normaliza a
execução dos desenhos em Engenharia Elétrica; a NBR 7191 normaliza desenhos para obras de
concreto simples ou armado; NBR 11534, que normaliza a representação de engrenagens em
Desenho Técnico Mecânico.
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As normas técnicas apresentam as projeções ortogonais de objetos no 1º e 3º diedro, sendo que no
Brasil é adotada a projeção no 1º diedro, cuja característica é o objeto estar entre o observador e o
plano, como o apresentado na figura 3.7.
Para a geração de desenhos no primeiro diedro é usado apenas o plano vertical superior e o
horizontal anterior (chamado comumente de plano vertical e plano horizontal, respectivamente).
Figura 3.7 – Representação da projeção frontal da peça no primeiro diedro, no plano vertical
Assim, na figura 3.8, o objeto está entre o observador (leitor) e o plano vertical (papel), obedecendo,
então, a regra para o primeiro diedro. Mas para a representação dessa peça ser completamente
entendida, bidimensionalmente, são necessárias mais duas vistas: uma da parte superior e outra de
uma das partes laterais. Isso é, devido à intenção de serem representadas corretamente todas as
dimensões da peça e as suas características, sem quaisquer chances de haverem equívocos durante
a leitura e interpretação do desenho.
(a) (b)
Figura 3.8 – Representação das vistas em planta (a) e de perfil (b).
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Para a representação do objeto no primeiro diedro, gerando a vista de topo ou em planta, é feito o
rebatimento (projeção) do que era visto pelo observador por cima da peça e do que era visto pelo lado
esquerdo num plano auxiliar, de perfil, como representado na figura 3.9.
O desenho de uma peça deve apresentar uma quantidade suficiente de vistas para que sua
compreensão seja perfeita. Uma peça, por mais simples que seja, é representada em desenho por
suas vistas, que são as imagens obtidas através de projeções feitas em posições determinadas.
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BIBLIOGRAFIA
JANUÁRIO, Antônio Jaime. Desenho Geométrico. 2ª ed.-Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2006. 347p. ISBN: 85-328-
0177-3
LACOURT, Helena. Noções e Fundamentos de Geometria Descritiva. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan
S.A., 1995. 340p. ISBN: 85-277-0340-8.
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