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Içara
2018
EDVALDO DANDOLINI CORREA
Içara
2018
EDVALDO DANDOLINI CORREA
______________________________________________________
Professor e orientador Nome do Professor, Dr./Ms./Lic.
Universidade do Sul de Santa Catarina
______________________________________________________
Prof. Nome do Professor, Dr./Ms./Lic.
Universidade do Sul de Santa Catarina
______________________________________________________
Prof. Nome do Professor, Dr./Ms.//Lic.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Texto das dedicatórias. Texto das
dedicatórias. Texto das dedicatórias. Texto
das dedicatórias. Texto das dedicatórias.
Texto das dedicatórias. Texto das
dedicatórias. Texto das dedicatórias. Texto
das dedicatórias.
AGRADECIMENTOS
O resumo é feito por último. Deve conter: objetivo do TCC (geral), a metodologia
(usado o método de abordagem dedutivo, o procedimento de pesquisa bibliográfico),
principais autores, Lei, Jurisprudência etc. e por último os resultados.
ABSTRACT OU RÉSUMÉ OU RESUMEN
1 INTRODUÇÃO 14
1.1 TEMA 14
1.2 PROBLEMA 14
1.3 JUSTIFICATIVA.................................................................................................
1.4 OBJETIVOS 14
1.4.1 Geral 14
1.3.2 Específicos 15
1.5 METODOLOGIA 15
1.6 ORGANIZAÇÃO DOS CAPÍTULOS....................................................................
2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA FILIAÇÃO 16
2.1 DA FILIAÇÃO.........................................................................................................
2.2 ESPÉCIES DE FILIAÇÃO......................................................................................
2.2.1 Filiação biológica..............................................................................................
2.2.2 Filiação adotiva................................................................................................
2.2.3 Filiação socioafetiva........................................................................................
2.3 PRINCIPIOS ATINENTES AO TEMA....................................................................
2.3.1 Principio da igualdade........................................................................................
2.3.2 Principio da dignidade da pessoa humana.........................................................
2.3.3 Principio da afetividade .....................................................................................
2.3.4 Principio da solidariedade familiar........................................................................
3 CONSIDERAÇÕES ACERCA DO DIREITO SUCESSÓRIO NO ORDENAMENTO
JURÍDICO BRASILEIRO 17
3.1 CONCEITO........................................................................................................................
3.5 HERDEIROS
NECESSÁRIOS..............................................................................................
4 SUCESSÃO DOS COLATERAIS 18
5 CONCLUSÃO 19
REFERÊNCIAS 20
ANEXOS 21
ANEXO A – TÍTULO 22
ANEXO B – Título 23
12
1 INTRODUÇÃO
1.1 TEMA
1.2 PROBLEMA
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Geral
1.3.2 Específicos
1.4 METODOLOGIA
“Hoje, não mais se faz menção discriminatória sobre o status dos filhos,
pois a constituição da família transcende à formalidade que lhe fora peculiar para
fincar-se como o núcleo sócio afetivo necessário à plena realização da
personalidade de seus integrantes.”. (MALUF, 2015 p.478).
Verifica-se, portanto, a evolução social e normativa da sociedade, e pela
análise conjuntural do sistema jurídico, entende-se que qualquer origem de filiação
também será objeto de proteção do Estado.
2.1 DA FILIAÇÃO
No dicionário jurídico filiação vem descrita como sendo uma “relação que
existe entre uma pessoa e outra de quem descende em primeiro grau, também, do
vínculo de parentesco que liga uma pessoa em relação ao seu pai ou a sua mãe.”.
(NETTO, 2010, p. 294).
21
Veloso (1997, p. 160) conceitua adoção com sendo “o ato jurídico que
estabelece um vínculo de parentesco entre adotante e adotado, passando este a ser
filho daquele. Adquire, assim, o adotado estado de filho do adotante e este o de pai
do adotado.”.
Gomes (2001, p.324) afirma que a adoção “é o ato jurídico pelo qual se
estabelece independentemente do fato natural da procriação, o vínculo de filiação.”.
No mesmo sentido, Diniz (2011, p.546) entende que:
trazendo para sua família, na condição de filho, pessoa que, geralmente, lhe
é estranha.
tal como uma sólida argamassa a uni-los em suas relações, quer de ordem
pessoal, quer de ordem patrimonial.
Para Junior (1999, p.42) “[...] esse princípio pressupõe que as pessoas
colocadas em situações diferentes sejam tratadas de forma desigual.”. ‘Dar
tratamento isonômico às partes significa tratar igualmente os iguais e desigualmente
os desiguais, na exata medida de suas desigualdades’.
“Assim, os tratamentos normativos diferenciados são compatíveis com
a Constituição Federal quando verificada a existência de uma finalidade
razoavelmente proporcional ao fim visado.”. (MORAES, 1989, p. 58).
Sobre o assunto, Mello (2010, p. 18) menciona que:
o principal objetivo do princípio da igualdade é justamente não permitir que
sejam feitas diferenciações desmotivadas entre as pessoas, ou seja, sem
qualquer fundamento legal que faça com que sejam admitidas; fazendo
assim, com que todos possam usufruir de seus direitos de maneira
igualitária e da forma que a cada um é possível.
Agra (2014, p. 49, apud MELLO, p. 26) destaca que “a lei não deve ser
fonte de privilégios ou perseguições, mas instrumento regulador da vida social que
necessita tratar equitativamente todos os cidadãos.”.
“A supremacia do princípio da igualdade alcança também os vínculos de
filiação ao proibir qualquer designação discriminatória com relação aos filhos
havidos ou não da relação de casamento ou por adoção.”. (DIAS, 2016, p.51).
O princípio da igualdade jurídica de todos os filhos está consubstanciado
no artigo 227, parágrafo 6º, da Constituição Federal, que dispõe: “Os filhos, havidos
ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e
qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.”.
(BRASIL, 1988)
Loureiro (2009, p.1.126) explica que:
a igualdade entre os filhos contém dois significados, um formal e outro
material. A não discriminação ou igualdade em sentido formal, a menos
importante, seria a vedação ao uso de termos como legítimos, naturais,
bastardos. No que tange ao sentido material, a não discriminação impede
qualquer distinção ou diferença de regime jurídico que consubstancie num
desfavor ou numa desproteção que não seja objetiva e razoavelmente
fundada.
não há mais espaço, portanto, para a vetusta distinção entre filiação legítima
e ilegítima, característica do sistema anterior, que privilegiava a todo custa
‘estabilidade no casamento’ em detrimento da dimensão existencial de cada
ser humano integrante do núcleo familiar
Maluf (2015, p.52 apud NUNES, 2009, p.29-30) disciplina que “[...] a
afetividade vem consignada como um princípio jurídico bastante valorizado na
28
3.1 CONCEITO
titular o falecido, e as que contra ele foram propostas, desde que transmissíveis.
Compreende, portanto, o ativo e o passivo. (BARRADO, 2014).
Segundo Dias (2015, p. 110) “a abertura da sucessão é o momento
original do direito sucessório como efeito instantâneo da morte do autor da sucessão
e, por isso, é imutável, propiciando a adoção de medidas de conservação e
administração da herança.”.
Para ocorrer a abertura da sucessão é necessário atentar a duplo
pressuposto: (a) a existência de herdeiro legítimo ou testamentário no momento do
falecimento e (b) a existência de patrimônio do falecido. (DIAS, 2015, p.109).
De acordo com Cateb (2007, p.16):
a simples verificação da morte, o domínio e a posse de todos os direitos e
deveres se transmitem, mesmo que os herdeiros estejam em lugar incerto e
não sabido, ou em local distante, conscientes ou não do fato de que põe
termo a existência da pessoa natura. Pouco importa que o filho do autor da
herança esteja em viagem de núpcias na longínqua Austrália, ou fazendo
curso de pós-graduação no Japão.
Além disso, Dias (2015, p.152, grifo do autor) explica que “os parentes
colaterais ocupam o último lugar da ordem de vocação hereditária. Recebem a
herança na ausência de herdeiros necessários. Assim, se o falecido tiver
descendentes, ascendentes ou for casado, os colaterais não herdam.”.
Contudo o artigo 1.850 do Código Civil preceitua que: "Para excluir da
sucessão os herdeiros colaterais, basta que o testador disponha de seu patrimônio
sem os contemplar.". (BRASIL, 2002).
Os colaterais são herdeiros facultativos. Os facultativos vão herdar na
falta de herdeiros necessários e de testamento que disponha sobre o destino do
espólio. Por não serem herdeiros legítimos, mas facultativos, podem ser excluídos
41
da sucessão, bastando que o testador disponha por inteiro de seu patrimônio sem
contemplá-los. (SILVA, 2010).
De acordo com o artigo 1.840 da Lei Civil, na classe dos colaterais os
mais próximos excluem os mais distantes, com exceção ao direito de representação
concedido aos filhos de irmãos. (BRASIL, 2002).
Dessa forma, os irmãos, que são colaterais em segundo grau, afastarão
os tios, que são colaterais em terceiro grau, e assim por diante. Se os sobrinhos
forem falecidos, os seus filhos, que são sobrinhos-neto do de cujus, nada herdarão,
pois a lei é clara ao dispor que o direito de representação somente se estende aos
filhos dos irmãos, e não aos netos. (SILVA, 2010).
Quando convocados somente colaterais de quarto grau, entre estes não
existe ordem de precedência, todos recebem igual valor e por cabeça. Só nesta
hipótese não se empresta tratamento diferenciado pelo fato de o vinculo decorrer
de parentesco unilateral e bilateral. “Havendo um tio-avô, dois sobrinhos-netos e
três - primos, a herança é dividida entre os seis e todos herdam quinhões iguais.”.
(DIAS, 2015, p.155).
Destarte, apenas na ausência de descendentes, ascendestes ou
cônjuge/companheiro sobrevivente do falecido, os colaterais serão chamados à
sucessão.
Antes de morrer, Fernando fez um testamento indicando seu irmão Cláudio como
único herdeiro. Cláudio é irmão por parte de pai e de mãe, ou seja, irmão bilateral.
Mas quando o inventário foi aberto, conforme o processo sucessório estava em
curso, Cláudio não foi considerado o único herdeiro. O que houve?
Três irmãs por parte de mãe entraram na partilha. Meias irmãs, ou ainda irmãs
unilaterais, elas questionaram na Justiça a validade do testamento e foram
beneficiadas por decisão do STJ, que aplicou a regra do artigo 1.841 do Código
Civil. O artigo diz que: "Concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com
irmãos unilaterais, cada um destes herdará metade do que cada um daqueles
herdar".
No caso citado, a herança foi dividida em cinco partes, sendo dois quintos para
Cláudio e um quinto para cada irmã unilateral, totalizando para elas 60% (ou três
quintos) do patrimônio deixado por Fernando, o irmão unilateral falecido. O
patrimônio é um imóvel que está alugado. Assim, o valor do aluguel é dividido da
forma mencionada acima, ao menos enquanto durar a polêmica em torno do
testamento. Provavelmente, o inventário da mãe ainda estava em curso e Fernando,
desconhecendo como se elabora um testamento, incluiu a totalidade do patrimônio
da mãe como se fosse só dele e a destinou a Cláudio.
Segundo os autos, o morto indicou o irmão bilateral como único herdeiro de sua parte nos
bens deixados pela mãe. As irmãs ingressaram na Justiça questionando a validade do
testamento. O tribunal mineiro admitiu a inclusão das irmãs unilaterais no inventário e
determinou o depósito em juízo de um terço do valor do aluguel do imóvel.
As irmãs recorreram ao STJ, sustentando que a decisão violou o artigo 1.841 do Código
Civil ao determinar que apenas um terço do valor do aluguel do imóvel que caberia ao
herdeiro morto fosse depositado em juízo. Alegaram que o percentual correto deveria ser
elevado para no mínimo três quintos, equivalentes a 60% do valor do aluguel.
“No caso dos autos, existindo um irmão bilateral e três irmãs unilaterais, a herança divide-
se em cinco partes, sendo dois quintos para o irmão germano e um quinto para cada irmã
unilateral, totalizando para elas 60% (ou três quintos) do patrimônio deixado pelo irmão
unilateral falecido”, disse o relator.
Segundo o ministro, não há dúvida de que o irmão bilateral, como herdeiro legítimo de
seu irmão morto, tem direito a uma parte da herança e pode levantar os aluguéis
correspondentes a essa parcela. Assim, por unanimidade, a 3ª Turma decidiu que,
enquanto persistir a polêmica em torno da validade do testamento deixado pelo irmão
falecido em favor do irmão bilateral, as irmãs têm direito a 60% do montante dos aluguéis
auferidos com a locação do imóvel, ficando o irmão bilateral com 40%. Com informações
da Assessoria de Imprensa do STJ.
JUSTIFICAÇÃO
O presente projeto de lei visa sanar flagrante inconstitucionalidade na
redação do art. 1.841, da Lei nª 10.406/02-Código Civil. Tal redação
é fruto da sociedade civil da época.
O Livro de Direito de Família do Código Civil de 2002 foi concebido pela
Comissão coordenada por Miguel Reale no final dos anos 60 e início dos
anos 70 do século passado, antes das grandes mudanças legislativas
sobre a matéria nos países ocidentais e do advento da Constituição de
1988.
A partir da Constituição de 1988, ocorreu verdadeiro
avanço, inaugurando-se paradigma familiar inteiramente remodelado,
segundo as mudanças operadas na sociedade brasileira, fundada nos
seguintes pilares: comunhão de vida consolidada na afetividade e não no
poder marital ou paternal; igualdade de direitos e deveres entre
os cônjuges; liberdade de constituição, novas formas de entidades
familiares; igualdade dos filhos de origem biológica ou socioafetiva;
garantia de dignidade das pessoas que a integram, inclusive a criança, o
adolescente e o idoso. Nenhum ramo do Direito foi tão
profundamente modificado quanto o Direito de Família ocidental, nas três
últimas décadas do século XX.
51
adotivo poderá receber a herança ou o legado a que tem direito”. Com isso, todos os
filhos herdarão em igualdade de condições.
Contudo, essa subdivisão da irmandade em categorias não se faz correta,
pois há outros direitos concernentes à colateralidade em que não se influi tal
categorização, como exemplifica Lôbo (2011, p. 210):
No Código Civil, o parente colateral até o quarto grau pode exigir que cesse
a ameaça ou a lesão a direito da personalidade de parente morto e reclamar
perdas e danos (art. 12); os parentes colaterais até o terceiro grau estão
impedidos de casar (art. 1.521, IV); os parentes colaterais até o segundo
grau estão incluídos na obrigação de prestar alimentos a seus parentes,
quando não houver descendentes ou ascendentes que possam suportar o
encargo (art. 1.697); os parentes até o quarto grau são herdeiros do morto,
na falta de descendentes, ascendentes, cônjuge ou companheiro (art.
1.839); os parentes colaterais até o quarto grau (a lei se refere a qualquer
parente) podem promover a interdição dos sujeitos a curatela (art. 1.768).
https://www.tribunapr.com.br/noticias/a-constitucional-discriminacao-entre-irmaos-germanos-e-
unilaterais-na-sucessao-dos-colaterais/
“Article 752: Le partage de la moitié ou des trois quarts dévolus aux frères ou soeurs,
aux termes de l’article précédent, s’opère entre eux par égales portions, s’ils sont
tous du même lit; s’ils sont de lits différents, la division se fait par moitié entre les
deux lignes paternelle et maternelle du défunt; les germains prennent part dans les
deux lignes, et les utérins ou consanguins chacun dans leur ligne seulement: s’il n’y
a de frères ou soeurs.
Artigo 752: A divisão de metade ou três quartos investida nos irmãos ou irmãs, de
acordo com o artigo precedente, será efetuada entre eles em parcelas iguais, se
forem todos da mesma classe; se são de leitos diferentes, a divisão é feita pela
metade entre as duas linhas paterna e materna do falecido; os irmãos tomam parte
em ambas as linhas, e os uterinos ou consangüíneos, cada um em sua linha só: se
não houver irmãos ou irmãs.
Art. 949. Si hay hermanos de padre y madre con medios hermanos, ellos tendrán
uma porción doble en la herencia.
Art. 949. Se houver irmãos de pai e mãe com meios-irmãos, eles terão uma porção
dupla na herança.
Art. 3.586. O meio irmão em concordância com irmãos de pai e mãe, herda metade
do que lhes corresponde
Artigo 1631. Se houver irmãos com meios-irmãos, aqueles que herdarem a porção
dupla deles.
56
5 CONCLUSÃO
Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto.
Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto.
Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto.
Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto.
REFERÊNCIAS
[Livro] RAUEN, Fábio José. Roteiros de pesquisa. Rio do Sul: Nova Era, 2006.
[Parte de uma obra com autor específico] MARCONI, Marina de Andrade. Cultura e
sociedade. In: LAKATOS, Eva Maria. Sociologia. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
[Artigo de uma revista com autor definido] ALCÂNTARA, Eurípedes. A redoma do atraso.
Veja, São Paulo, v. 24, n. 25, p. 42-43, jun. 1991.
[Artigo de um jornal com autor definido] RIBEIRO, Efrém. Garimpeiros voltam a invadir
área ianomani. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 1-10, 18 jun. 1991.
MALUF, Carlos Dabus, MALUF, Adriana Caldas do Rego Dabus. Curso de Direito de
Família, 1ªedição.. Saraiva, 12/2015. [Minha Biblioteca].
MONTEIRO, Washington Barros, SILVA, Regina Beatriz da. Curso de direito civil: direito da família.
Volume 2, 43rd edição. Saraiva Educação, 2012. [Minha Biblioteca].
ANEXOS
61
ANEXO A – Título
ANEXO B – Título