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PROPOSTA PATROCÍNIO:

MUSEU PADRE JOSÉ DE ANCHIETA

SANTUÁRIO NACIONAL

RESTAURO E REVITALIZAÇÃO

Rua José Farias, n°98 sala 405 , Santa Luzia – CEP 29.045-300 – Vitória/ES - Tel/fax: (27) 3026-9540
www.institutomodusvivendi.org.br
1. Apresentação:

O projeto visa restaurar e revitalizar o “Museu Nacional Padre José de Anchieta”.


Localizado no Santuário Nacional Padre José de Anchieta, no alto de uma colina e
abraçado pelo mar e pelo rio em uma paisagem paradisíaca, abrigado numa
construção Jesuítica do tetro centenário complexo histórico e arquitetônico formado
pela igreja e residência dos jesuítas, iniciadas em 1579, na época Reritiba, e hoje
Anchieta/ES, às quais se vinculam não apenas a vida e obra de São José de Anchieta,
mas a história do Brasil. Atualmente o museu encontra-se em estado precário, sem
espaços e mobiliário apropriado, os objetos necessitam urgentemente de restauro e o
museu necessita de ser modernizado. Preservaremos a memória do “Apóstolo do
Brasil”, do homem de fé, escritor e uma das principais personalidades da colonização
do nosso país, atrairemos turistas e fieis para o SANTUÁRIO NACIONAL DE SÃO
JOSÉ DE ANCHIETA.

O importante museu do Santuário Nacional foi criado em 1965 para preservar as


imagens e objetos litúrgicos que estavam fora de uso, bem como preservar uma das
mais importantes culturas e histórica jesuítica do Brasil. O local onde ele viveu boa
parte da sua vida e foi testemunho de sua morte, guarda a memória do Brasil e do
apóstolo fundador da literatura brasileira e que beatificado pelo Papa João Paulo II e
em 06 de junho de 2014, dia de sua morte, foi santificado pelo Papa Francisco. A
“Sela” local de sua morte, faz parte desse museu e é considerado o coração do Santo
no mundo.

Visa-se a adequação deste patrimônio nacional a novas valências científicas,


históricas, culturais e sociais, preservando o seu papel de difusor da memória da
construção da brasilidade. Desejamos um museu que não só conte a história da
Catequese no Brasil, a partir da realizada em na região, mas também a formação do
povo brasileiro dentro do contexto do Brasil Colonial. Um museu que além da
exposição permanente do seu acervo, proporcione ao público uma experiência
sensorial, através da música (Padre José de Anchieta foi compositor e usava a música
para catequisar), da poesia e literatura, entre outros elementos através da
interatividade.

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2. Resumo histórico do património.
A construção do complexo onde se instala o museu iniciou-se em 1579 por ação dos
jesuítas com ajuda da mão-de-obra da população indígena da aldeia de Reritiba. A
saída da Companhia de Jesus em de 1760 é praticamente coincidente com a
autonomia da aldeia que passou, por desígnio régio, a vila de Benavente. As
características e valor arquitetônicos e históricos conduziram ao respectivo
tombamento pelo IPHAN em setembro de 1943, como monumento nacional. Na
atualidade, o Museu Nacional de Anchieta é um museu de caráter histórico. Essa
construção tão sólida permanece firme até hoje, século XXI e jamais passou por um
restauro completo. Em 1994, em preparação às comemorações do IV Centenário da
morte de José de Anchieta, em 1997, foi realizado um trabalho de restauro, que
podemos classificar como primeira fase de um grande restauro. Possui acervo
significativo de imaginária barroca, distribuída na igreja e no museu, que também
abriga o sítio arqueológico visitável e peças dos respectivos achados.

Constitui a configuração inicial da solução arquitetônica proposta para a obra


(partido), considerando as principais exigências contidas no programa de
necessidades e, neste caso, compactuando com a edificação existente.

3. Arquitetura e histórico do Patrimonio:


Uma belíssima obra arquitetônica jesuítica o Brasil Colônia erguida entre meados do
século 16 e início do século 17, o Santuário Nacional de São José de Anchieta
constitui-se das seguintes partes: a igreja, o museu, a residência (atualmente em
ruinas), sitio arqueológico (cemitério indígena) e uma praça, atualmente conhecida
como Praça da Matriz. Tem sua fachada principal voltada para o mar. A residência,
edificada ao lado da igreja, localiza-se ao sul da quadra. Atualmente a área
direcionada ao museu, objeto deste projeto, está em uso, mas suas instalações
necessitam de readequações arquitetônicas, instalações elétricas, acessibilidade,
iluminação, segurança, mobiliário, novo projeto museográfico e museológico.

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No aldeamento Reritiba, de índios tupiniquins, estabeleceram-se os missionários
jesuítas em 1579 por decisão do padre José de Anchieta, à época o responsável
máximo pela Companhia de Jesus no Brasil. Quer a tradição que a missão jesuítica
de Reritiba fosse iniciada pelo próprio São José de Anchieta, fato que a
documentação não contesta. A aldeia acabou por se transformar num dos polos de
evangelização e desenvolvimento do Espírito Santo tendo, igualmente, servido como
laboratório pelo qual passavam obrigatoriamente os jesuítas em formação para
aprendizado da Língua Geral.

O Conjunto Jesuítico de Anchieta destaca-se pela importância que teve no processo


de enculturação religiosa dos índios puris e tupiniquins, conduzido pela Companhia
de Jesus no tempo da Colônia, modelo considerado pioneiro no Brasil; mas
também por ter sido o lugar escolhido pelo sacerdote José de Anchieta para viver
os últimos anos de sua vida.

No local do museu tem-se uma área externa de grande importância histórica, já que
ali se localiza um cemitério indígena, além de uma beleza visual imensa pois a
localização geográfica do monumento Nacional fica entre o rio e o mar, um local
singular.

Em 1994, teve início o Programa de Restauração do Conjunto Jesuítico de


Anchieta, com o objetivo de promover a conservação do monumento e resgatar as
características marcantes da construção original. Das descobertas mais importantes
destacam-se os escombros da sacristia primitiva, ao lado da Capela-mor. O limite
da residência mais antiga foi identificado, possibilitando a constatação de que a
residência fora construída em etapas: uma ampliação da residência havia sido feita
pelos jesuítas na sua primeira fase de atuação no Brasil, cumprindo o plano
orientado por Roma que era o da forma de um quadrado.

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4. Características socioeconômicas da cidade de Anchieta:
Anchieta é uma cidade histórica e turística do estado e uma parte da economia de
Anchieta está baseada na agricultura familiar. Entre as principais culturas destacam-
se a banana, a mandioca, o milho, o arroz, o café e o feijão.

A maior receita do município vem das empresas situadas na região. A Samarco


Mineração S.A. é responsável pelo maior repasse, que, de forma direta, é proveniente
do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. De forma indireta, está a
arrecadação através das empresas terceirizadas, por meio do Imposto sobre o Serviço
de Qualquer Natureza. Novos empreendimentos estão previstos para o município,
como a 4ª Usina de Pelotização da Samarco Mineração, a Companhia Siderúrgica de
Ubu e o porto da Petrobras.

Historicamente, o município de Anchieta presenciou intensas e profundas


transformações sociais, econômicas e culturais que consolidaram suas principais
características no segmento público, privado, sociedade civil organizada e
comunidade local. Para compreender esta realidade em poucas palavras e em um
esforço de síntese, faz-se necessário dividir a dinâmica da construção social em
quatro fases, equivalentes aos quatro grandes ciclos econômicos.

O Primeiro, caracterizado por um período de colonização e forte influência jesuítica,


que se estende do século XVI (1560) ao século XIX (1860), com a chegada dos
imigrantes. Período economicamente extrativista que durou cerca de 300 anos.

O segundo ciclo, que durou aproximadamente 100 anos, de 1860 a 1960, é


caracterizado pelo desenvolvimento agrícola, consolidando a base produtiva
primária da agropecuária, principalmente centrada nas culturas do café, leite e
pecuária de corte. Nesta fase, também são fortalecidas as atividades do litoral, com
a pesca extensiva e turismo de veraneio.

A partir da década de 60, com a crise da cafeicultura nacional e consequente


erradicação de cafezais, tem início o processo de industrialização do estado do
Espírito Santo, com a implantação das grandes plantas industriais voltadas à
exportação, como CST (hoje ArcelorMittal), Aracruz Celulose (hoje Fíbria) e
Samarco Mineração.

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Estes projetos viabilizaram o desenvolvimento da logística de transportes (portos,
ferrovias, rodovias); impulsionaram novos setores econômicos como o da cadeia
produtiva do comércio exterior e metal-mecânico; e fortaleceram os arranjos
produtivos locais (APL´s) de rochas ornamentais, vestuário e moveleiro.

Neste conjunto, hoje, funcionam o Museu Padre Anchieta pertencente à Sociedade


Nacional de Instrução - instituição educacional filantrópica dirigida pelos jesuítas -
e a Sede da Paróquia de Nossa Senhora da Assunção, confiada aos jesuítas pela Mitra
Arquidiocesana de Vitória. A proprietária está de acordo em executar o projeto de
restauro do museu, fato comprovado em documento.

Atualmente na edificação funciona um museu, porém necessitando de melhorias


arquitetônicas e museológicas. Visa-se a adequação deste patrimônio nacional a
novas valências científicas, históricas, culturais e sociais, preservando o seu papel de
difusor da memória da construção da brasilidade.

5. Tombamento e órgão responsável pela proteção do patrimônio e do


acervo.

Federal Número: 229 ano: 1943


Processo de tombamento federal, com aprovação do IPHAN regional

6. Uso :

O Museu Nacional São José de Anchieta recebe vários tipos de visitantes que
podemos agrupar nas seguintes categorias: Turismo cultural e histórico, turismo
religioso, estudantes e pesquisadores interessados em arte sacra, arqueologia e lazer.

A faixa etária, sem predomínio de gênero e de classe social, atinge todas as idades.
A afluência atual de público/ano é de 21.000 visitantes, pretendemos após essa obra
no mínimo dobrar o público (O que é muito compreensivo pois mesmo com o
estado precário que está o museu atualmente, ele recebe um número expressivo
de visitantes).

O público recebido vem de todo o território nacional e também do exterior,

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normalmente de países vizinhos e da Europa; além de grupos de estudantes que vai
desde a Creche ao Ensino Superior.

Em 1965, criou-se o Museu Padre Anchieta para preservar imagens e objetos


litúrgicos da igreja que estavam fora de uso. A estas peças de Arte Sacra outros
objetos referidos à história do Conjunto Jesuítico e da Paróquia de Anchieta foram
se juntando para formar o seu acervo. Até 1997, o Museu funcionou na sala que está
ao lado da atual Sacristia, abaixo da dita Cela do Beato José de Anchieta. As
escavações do atual pátio interno da residência, que deixaram à vista os escombros
da parte da residência destruída no século 19, também contribuíram para que o
Museu Padre Anchieta fosse transferido para o andar térreo da residência dos
Jesuítas, a fim de agregar à sua temática os vestígios arqueológicos deste monumento
e de seu entorno.

Atualmente as ações de divulgação e valorização do patrimônio atualmente são


adotadas em parceria com a secretaria de cultura municipal e estadual.

Entende-se que ao Museu São José de Anchieta compete um papel de agente de


mudança, particularmente para com aqueles que desejam aumentar os seus
conhecimentos sobre o patrimônio da nação ou para os que desejem viver novas
experiências nos ambientes únicos do monumento ou serem tocados pela diversidade
e riqueza dos acervos. De um modo geral, o Museu é sensível a todos os públicos
que o procuram, motivo pelo qual está disponível à visitação diariamente de 08h às
17h.

Particularmente, a pensar no público escolar, composto por alunos, professores e


educadores o projeto contempla a criação de um espaço Multimídia e Biblioteca/
Centro de Documentação, justamente para ampliar a oferta de atividades que possam
captar o interesse dos grupos formados por alunos e ainda por elementos ou
agrupamentos da terceira idade e apoiando a divulgação e o acesso ao conhecimento
da história de São José de Anchieta, no contexto específico da história e da
historiografia relativa à Companhia de Jesus e ao Brasil.

O Plano de Acesso e de Distribuição do Projeto define os públicos beneficiados


e as estratégias de promoção do acesso da população ao acervo do conjunto
museológico das seguintes formas:

1. Podem beneficiar do programa promocional apenas pessoas físicas.


2. São concedidos descontos de 60% sobre o preço de ingresso a grupos de
visitantes formados por:

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a) alunos de escolas;
b) membros de associações culturais;
c) núcleos familiares formados por quatro ou mais pessoas.
3. As entradas são livres e gratuitas no dia Internacional dos Museus, em cada ano.
4. As pessoas com 60 anos de idade ou mais, de acordo com a lei, beneficiam de
50% de desconto sobre o preço do ingresso.
5. A entrada é grátis para famílias de baixa renda e/ou para os alunos de baixa
renda, ainda que integrados nos respetivos grupos escolares.
6. Reservam-se ingressos grátis para as pessoas que provem fazer do jornalismo a
sua atividade principal.
7. Reservam-se ingressos grátis para as pessoas que comprovadamente se
encontrem ligadas ao patrocinador.

Por sua vez, o Santuário Nacional de São José de Anchieta, ao qual pertence o Museu
tem oferecido, e vai continuar a desenvolver atividades de natureza cultural que
implicam os mídias, espetáculos e exposições, de forma gratuita, dentro e fora dos
seus espaços. Destes destacamos, por exemplo, a montagem e representação de peças
teatrais dirigidas a todos os públicos, a montagem do Presépio em tamanho real. Tem,
ainda, havido a preocupação de levar as atividades que envolvem a promoção da
riqueza patrimonial a várias regiões e populações no mundo, através dos noticiários
e reportagens difundidos em ondas curtas pela Rádio Vaticano. Paralelamente, a
programação do Museu Nacional São José de Anchieta contempla a realização de
atividades paralelas às existentes, como sejam ensaios abertos, programas de visitas
técnicas, cursos de pós-graduação, em parceria com universidades validadas pelo
MEC, cursos de capacitação de funcionários e outros agentes, palestras, exposições,
mostras e oficinas, todas voltadas para os domínios da cultura e do patrimônio
histórico, alargando, o mais possível, a captação de mais públicos. Objetivando-se,
portanto, a diversificação das práticas museológicas, reforça-se o núcleo central de
visitantes, atraindo novos segmentos populacionais. Acreditamos que a difusão, a
democratização do acesso ao patrimônio e à cultura estão intimamente ligadas aos
serviços públicos que o Museu pode oferecer.

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7. OBJETIVO:
O projeto tem como objetivo principal a preservação do seu bem patrimonial e a
memória da aldeia de missão jesuítica de Reritiba, entre as mais antigas do Brasil.
Esse projeto terá impacto positivo no âmbito cultural, econômico e social, pois
guardar essa memória vai além de guardar a história de um santo, é guardar a história
do estado do ES e do Brasil.
Objetivos específicos:
• A restauração deste patrimônio arquitetônico tombado requalificará toda a
grande área habitável da antiga Residência
• Jesuítica da missão na aldeia de Reritiba. Criará novos espaços e reestruturará
o programa museógrafico e museológico, adequando-os aos novos critérios
de utilização pública em face das mudanças e das novas valências do museu,
de modo a ampliar a visibilidade do monumento e do sítio histórico e pré-
histórico da Igreja de Nossa Senhora da Assunção e residência jesuítica,
patrimônio tombado pelo IPHAN em 1943 e seu acervo, cuja relevância
ultrapassa a dimensão nacional, dotando-o de equipamentos.
• Conservar a forma física do patrimônio cuja edificação foi iniciada no século
XVI e que abriga as coleções do atual museu e "cela" (termo usado para
definir habitação ou quarto de um religioso) de São José de Anchieta, em
renovados espaços de exposição permanente melhorando a leitura das peças.
• Divulgar o carácter humanístico de São José de Anchieta e dos valores éticos
e morais que devem enquadrar o diálogo Inter étnico e civilizacional,
exemplificado pelo encontro de Ameríndios e dos Europeus.
• Direcionar os espaços museológicos para a interpretação com diferentes
disciplinas do saber permitindo ao Museu Nacional São José de Anchieta,
criar sinergias com instituições de formação profissionalizantes e acadêmicas.
• Aproximar o Museu Nacional São José de Anchieta de novos públicos,
envolvendo-os na salvaguarda e interpretação da história nacional e
destacando a importância do local onde se encontra, não apenas por causa de
sua história, parte integrante da História do Brasil, mas também de sua pré-
história.
• Um Museu voltado para a ação do Padroeiro do Brasil e Herói nacional, deve
honrar seu homenageado respeitando seus visitantes e facilitando seu acesso
através de rampas, sinalização em braile e banheiros adaptados às suas reais
necessidades.
• Implementar novos planos de iluminação e comunicação visual intuitiva
destinados a melhorar a comunicação cultural do museu.

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8. JUSTIFICATIVA:

São José de Anchieta, sacerdote da Companhia de Jesus, fundou sobre o outeiro que
se destaca junto a uma das belíssimas praias da região do Sul da então Capitania do
Espírito Santo, no segundo quartel do século XVI, uma aldeia dedicada a Nossa
Senhora da Assunção. Nosso fundador foi declarado santo pela Igreja Católica no
dia 3 de abril de 2014 e herói nacional através da Lei 12284, em 5 de julho de 2010
pelo Presidente José de Alencar, então presidente da República em exercício.
Também ao ser feito padroeiro dos catequistas brasileiros, a Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil – CNBB reconheceu a legitimidade de sua missão
evangelizadora e o confirmou como ícone da Catequização do Novo Mundo.

Por outro lado, lendo o processo de canonização de nosso santo, ficamos admirados
com a popularidade de sua devoção. Não apenas mais de 50 devotos foram
registrados em cada estado da Federação, mas também pela imensa lista de
logradouros, monumentos e edifícios com o seu nome, além da gigantesca produção
cultural em sua homenagem feita pelos artistas de nossa pátria.

Tempos depois, iniciou a construção da igreja que foi concluída, juntamente com a
residência, no século XVII. Essa construção tão sólida permanece firme até hoje,
século XXI e jamais passou por uma reforma e um restauro radical. Em 1994, em
preparação às comemorações do IV Centenário da morte de José de Anchieta, em
1997, foi realizado um trabalho de restauro, que podemos classificar como primeira
fase de um grande restauro.

O Monumento, tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico


Nacional que em 1943 incluindo no tombamento este complexo histórico e
arquitetônico, realizou esse importante projeto de restauração e requalificação do
Museu Nacional São José de Anchieta.
Mas é imperioso escrever que a cidade de Anchieta pode contar sua história não
apenas com a chegada dos brancos, mas a partir de sua pré-história, com a grande
população indígena que aqui habitava e responsável pelo grande sambaqui sobre o
qual Anchieta edificou a aldeia de Reritiba e sua igreja.

Requalificar o Museu Nacional que está na cidade de Anchieta, sul do Espírito Santo,
é proporcionar aos seus visitantes e turistas o conhecimento não apenas da história
de nossa nação, mas também de sua pré-história. Desejamos um museu que não só
conte a história da Catequese no Brasil, a partir da realizada em na região, mas
também a formação do povo brasileiro dentro do contexto do Brasil Colonial.

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Nossa História não começou com a catequese de Pe. Anchieta, mas com a presença
de nossos indígenas que aqui vinham fazer suas festas. O grande sambaqui sobre o
qual está edificada a cidade antiga, comprova nossa pré-história. Depois, com a
expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal, nosso complexo passou por várias
fases: câmara dos vereadores, cadeia pública, tribunal do júri e cemitério da Vila; o
templo foi entregue aos franciscanos, beneditinos e salesianos. No século passado,
ao saber do retorno dos jesuítas, o grande arcebispo de Mariana e filho da cidade de
Anchieta, Dom Helvécio comprou o complexo arquitetônico da Câmara Municipal
de Anchieta e o devolveu à Companhia de Jesus, para que aqui continuasse o trabalho
missionário iniciado por José de Anchieta.

Com esse pequeno resumo da história tem se a noção da grandiosidade e importância


de preservação e realização dos novos projetos de revitalização para que possa
receber um número maior de turistas e visitantes. Atualmente o espaço não consegue
receber de forma adequada os inúmeros visitantes de todo o Brasil e até do exterior.

Anchieta ao abrigo da Lei de incentivo fiscal a projetos de incentivo e


desenvolvimento culturais de carácter nacional destina-se à implementação do
projeto de requalificação que permitirá dotar o espaço museológico existente, em
termos de eficácia de espaço e de segurança, de condições para albergar peças
arqueológicas, artísticas, recolhidas localmente, e à guarda do IPHAN, além de
documentos históricos, permitindo a visualização pelo público das peças com maior
valor histórico e cultural, agregando valor ao processo de construção da brasilidade.
Como fenômeno social, o valor agregado ao atual acervo por essas peças ao Museu
Nacional São José de Anchieta representa o testemunho da realização do projeto
visionário de Manuel da Nóbrega, José de Anchieta, Manuel de Paiva, João de
Azpilcueta Navarro, Fernão Cardim e de outros missionários e a abordagem ao
modelo social concebido para o desenvolvimento em terras da América do Sul.
Anchieta é um município desenvolvido e empenhado na obtenção da
autossuficiência social e econômica. Os Municípios, como os indivíduos, necessitam
de confiança na prossecução dos seus objetivos. Essa confiança deriva do orgulho
local e está além da consciência dos feitos e valores do passado.

Fundado e incorporado em 1965, o Museu dá oportunidade a estudantes, famílias e


outros públicos de observar um marco da história da Companhia de Jesus no contexto
da aldeia e da residência em Reritiba. Para além da Ordem religiosa, os objetos
expostos refletem as trocas culturais e linguísticas que se pretendem explorar com
este projeto. Anexa ao museu, a Igreja de Nossa Senhora da Assunção, primeiro
elemento arquitetônico construído, possui características impares no país em
contexto de aldeamento indígena e que convém sublinhar, nomeadamente a
existência de três naves, objetos da liturgia católica e o painel pintado a imitar a

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azulejaria portuguesa. Importa enfatizar a importância e as funções deste programa
de restauro que, sucintamente, são a de albergar e preservar as fontes materiais do
passado, com a finalidade de utilizá-las na promoção do conhecimento e da
compreensão da história. Considerando-se a dupla função de repositório e de espaço
vivo das vivências humanas, juntas conseguem dar visibilidade à tríplice dimensão
das realidades e eventos históricos que apenas as palavras e as imagens não
conseguem atingir.

O complexo onde se instala o museu começou a ser construído no ano de 1579 por
ação dos jesuítas com ajuda da mão-de-obra da população indígena da aldeia de
Reritiba. A saída da Companhia de Jesus em janeiro de 1760 é praticamente
coincidente com a autonomia da aldeia que passou, por desígnio régio, a vila de
Benavente. Com a fundação do município, a administração local passou a funcionar
na ala leste da antiga residência jesuítica (com abandono das restantes) onde
permaneceu até 1928, quando a Companhia de Jesus que fora convidada a ocupar-se
da paróquia designou três missionários para colaboradores da Diocese de Vitória,
carente em sacerdotes, voltando a residência e igreja à administração jesuítica,
situação que permanece até ao presente.

As características e valor arquitetônicos e históricos conduziram ao respectivo


tombamento em setembro de 1943, como monumento nacional. Na atualidade, o
Museu Nacional Padre Anchieta é um museu de caráter histórico e não deve apenas
contentar-se em continuar a gerir o acervo existente.

Reritiba, aldeia de residência dos missionários, local de passagem dos escolares


jesuítas que, na sua formação, nela estagiavam para aprendizado da língua indígena
e local de convergência de distintas tribos descidas do sertão, com dezenas de núcleos
indígenas devidamente registrados no IPHAN, alguns pré-históricos, merece o
estudo e musealização dos sítios arqueológicos com construção de um centro
interpretativo alusivo ao mundo ameríndio e do Brasil colônia, em simultâneo com
a permanência do museu. Assim, consideramos pertinente e atual interrogar-se e
(re)pensar sobre a sua vocação, a evolução das suas coleções e dos diferentes
públicos que o visitam; seu papel na cidade e o seu lugar na cena estadual, nacional
e internacional.

O projeto de obra civil, museológico e museográfico deve, portanto, responder a


estas questões, lembrando que o Museu Nacional São José de Anchieta permite aos
visitantes aprofundar os seus conhecimentos de história e da arte do conjunto
arquitetônico e artístico, através dos seus diferentes espaços e das exposições.

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9. Currículo do INSTITUTO MODUS VIVENDI - instituição responsável
pelo Restauro.
A concepção de uma organização cujas ações buscam contribuir com o
desenvolvimento de uma sociedade de forma sustentada, necessita de uma mudança,
acima de tudo comportamental; um novo modus vivendi. Com o desejo de construir
esse novo modo de vida, surgiu em 2007 o Instituto Modus Vivendi de
Desenvolvimento Social, Cultural e Ambiental com o objetivo principal preservar a
história e memória do povo capixaba, fomentando a cultura regional e nacional.
Na área de restauração de patrimônio histórico, o Modus Vivendi conta com um
acervo de técnicos e consultores especializados, que atuarão em cada projeto,
conforme a sua especificidade, garantindo assim ética, transparência e qualificação
técnica para execução dos projetos.
MISSÃO: promover o patrimônio histórico, artístico, cultural e natural dom
excelência e de forma sustentável.
VALORES: Ética, transparência, responsabilidade, integridade, comprometimento,
respeito à sociedade, cultura e meio ambiente.

Realizou importantes trabalhos no âmbito cultural. Além de todo o reconhecimento


pelo povo e mídia capixaba possui o certificado de Entidade Cultural fornecida pela
Secretária Estadual de Cultura do ES – Secult.
Entre os projetos já realizados estão:

*Restauração da Catedral Metropolitana de Vitória – Vitória/ES – 2ª fase –


PRONAC 12 – 2002,
*Livro Vitoria x Complexo Tubarão - 50 anos - PRONAC 15 3962,
*Restauro igreja do Rosário, Vila Velha,
*Restauro Igreja do Carmo – PRONAC 1113291
*Livro Imigrantes - PRONAC 11 11531 – 2014,
*Exposição “Das Poéticas do Colecionar” no MAES Museu de Arte do ES –
outubro 2014, *Volta dos vitrais do presbitério da Catedral Metropolitana de
Vitória PRONAC 11 – 13440 – 2013,
*Livro IN NOMINE DOMINI - PRONAC 105645 - 2013,
*Restauração da Catedral Metropolitana de Vitória – Vitória/ES – 1ª fase -
PRONAC 07-5194 – 2012,
*Livro Colônias Imperiais na Terra do Café Camponeses Trentinos, Vênetos e
Lombardos nas Florestas Brasileiras (1874-1900)- PRONAC: 06-9242 – 2011.
Entre outros.

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10. CONTRA PARTIDA:
• Incentivo fiscal: Concebida em 1991, a “Lei Rouanet”, foi criada para
incentivar investimentos culturais e pode ser usada por empresas e pessoas
físicas que desejam financiar projetos artísticos e culturais. As empresas
podem utilizar a isenção em até 100% do valor do Imposto de Renda e
investir em projetos culturais, até o limite de 4% do total de imposto devido.
Artigo 18.

• Perpetuação da marca: Além da isenção fiscal, apoiando essa iniciativa a


marca da sua empresa estará vinculada a um trabalho sério e consistente de
restauração desse monumento de importante valor arquitetônico, cultural e
social.

• Mídia espontânea: Será desenvolvido um consistente trabalho de assessoria


de imprensa para divulgação do projeto. Assim, pela importância do
monumento e das características arquitetônicas da cidade, bem como pelas
atividades culturais que serão desenvolvidas é possível prever uma forte
repercussão na mídia. 


• Placa em metal na área do museu.

• Placa em Frente ao Santuário Nacional de São José de Anchieta.

• 8 Outdoor.

• Evento de lançamento.

Rua José Farias, n°98 sala 405 , Santa Luzia – CEP 29.045-300 – Vitória/ES - Tel/fax: (27) 3026-9540
www.institutomodusvivendi.org.br
11 - DADOS DO PROJETO:

Nome do Projeto: RESTAURAÇÃO E REVITALIZAÇÃO DO MUSEU


NACIONAL DE SÃO JOSÉ DE ANCHIETA.
No PRONAC: 170480

Mecanismo: Mecenato (Art.18).
Área Cultural: Patrimônio Cultural / Segmento: Arquitetônico

Conta Captação: 0176877 - Agencia: 0021 3 – Banco do Brasil
Valor Aprovado pelo Ministério da Cultura: R$ 5.664.442,87

21

09 - DADOS DO PROPONENTE:

Instituto Modus Vivendi de Desenvolvimento Social, Cultural e Ambiental

CNPJ: 08.636.850/0001-92 / Insc. Municipal: 1158155

Endereço: Rua José Farias, n°89 sala 405 , Santa Luzia – CEP 29.045-300 –
Vitória/ES

Diretora Presidente:

ERIKA P. KUNKEL VAREJÃO - 027 992362136.

Rua José Farias, n°98 sala 405 , Santa Luzia – CEP 29.045-300 – Vitória/ES - Tel/fax: (27) 3026-9540
www.institutomodusvivendi.org.br

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