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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
CCM INTELIGENTE 480 VCA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
CCM INTELIGENTE 480 VCA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
MODELO PREENCHIDA COM
PARAMETROS SIMULADOS

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CCM INTELIGENTE 480 VCA

ÍNDICE

1. OBJETIVO .......................................................................................................................... 3
2. CONDIÇÕES LOCAIS DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO ................................................. 3
3. NORMAS............................................................................................................................. 4
4. CARACTERÍSTICAS DE PROJETO E FABRICAÇÃO ...................................................... 4
5. CONSTITUIÇÃO DO CCM .................................................................................................. 8
6. ESCOPO DO FORNECIMENTO ....................................................................................... 12
7. FORA DE ESCOPO .......................................................................................................... 12
8. TRATAMENTO E PINTURA ............................................................................................. 12
9. INSPEÇÃO E TESTES...................................................................................................... 13
10. EMBALAGEM E TRANSPORTE .................................................................................... 13
11. GARANTIA...................................................................................................................... 15
12. TABELA DE DESENHOS E DOCUMENTOS ................................................................. 17
13. ESCLARECIMENTOS TÉCNICOS ................................................................................. 18
14. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ......................................................................... 18

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CCM INTELIGENTE 480 VCA

1. OBJETIVO

A presente especificação tem por objetivo apresentar as características básicas e requisitos mínimos
para o fornecimento de CCMs Inteligentes de baixa tensão para aplicação na instalação industrial da
Siderúrgica Nova Vivenda, em Belo Horizonte, MG.

Esta especificação estabelece as condições técnicas gerais. Itens ou serviços não mencionados,
porém necessários para o perfeito desempenho do equipamento deverão ser considerados pelo
Fornecedor.

A Proposta Técnica deverá obedecer integralmente às características e requisitos aqui

estabelecidos. Propostas alternativas deverão ser apresentadas à parte, claramente identificadas,
para avaliação do cliente, sendo reservado o direito de aceitar ou rejeitar a mesma.

É responsabilidade do Proponente/Fornecedor o fornecimento das informações solicitadas, bem

como a entrega dos equipamentos de forma completa e em perfeitas condições de operação,
conforme estabelecido nesta especificação.

2. CONDIÇÕES LOCAIS DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO

O equipamento deve ser projetado e fabricado para cumprir alta eficiência de operação, com um
mínimo de manutenção, devendo ser adequado para utilização em ambiente industrial pesado e nas
condições abaixo definidas:

 Temperatura: 35°C

 Clima: Tropical

 Ambiente: Com presença de poeira, típicos de siderurgia.

 Regime de trabalho: 24 h/dia, 7 dias/semana

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3. NORMAS

Os equipamentos e documentos deverão estar de acordo com as normas da ABNT, inclusive a

norma NR-10, e as normas IEC e ISO, em particular com a norma IEC 60439-1 - Conjunto de
Manobra e Controle de Baixa Tensão.

4. CARACTERÍSTICAS DE PROJETO E FABRICAÇÃO

4.1 Características Construtivas

O CCM deverá ser tipo NEMA Classe II, fiação “B”, constituídos por seções verticais modulares e
justapostas, de maneira a formar um conjunto rígido e auto-suportável, suficientemente forte para
suportar inclusive as manobras de transporte com todos os componentes fixos montados.

A menos que indicado de outra forma na “Folha de Dados”, o CCM deverá ser próprios para
instalação abrigada, grau de proteção IP-50 da ABNT.

As seções verticais deverão ser construídas em chapas de aço soldadas e devidamente

estruturadas. A espessura das chapas e das estruturas deverá ter bitola mínima 14 e 12 USG,
respectivamente.

A composição do CCM deverá ser executada conforme os diagramas unifilares de referência, ficando
o arranjo final sujeito aos comentários do cliente.

Não será aceito CCM para instalação contra parede.

O CCM deverá permitir acesso aos barramentos para possibilitar inspeção visual ou com aparelho de
termografia dos barramentos e conexões das gavetas a esses barramentos.

Deverão ser fornecidos, na parte superior do CCM, olhais para içamento.

Os limites de temperatura indicados na norma NBR-6808, deverão ser respeitados para os

componentes internos, para o ar nos compartimentos de cabos de energia e para qualquer parte
estrutural do CCM.

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4.2 Colunas

O CCM deverá ser constituído de um ou mais cubículos modulados padronizados, denominados

colunas.

Cada coluna deverá ser composta de compartimentos unitários, sendo que no compartimento
superior deverá ser instalado barramento principal de força. Nos demais compartimentos devem ser
instaladas as gavetas extraíveis com os equipamentos.

Cada coluna deverá possuir um compartimento de cabos estendendo-se da parte superior até a
parte inferior, com acesso frontal por meio de portas, com largura mínima de 200mm.

Este compartimento deverá possuir perfis para fixação dos cabos de força e comando.

4.3 Gavetas

Todos os componentes de força e comando deverão ser agrupados em suportes metálicos

totalmente extraíveis, denominados gavetas. A exceção são as partidas que necessitam de
inversores de frequência. Estas gavetas devem ser fixas.

As gavetas extraíveis de mesmo tamanho deverão ser intercambiáveis entre si, elétrica e
mecanicamente.

A conexão e/ou desconexão das gavetas ao barramento vertical, deverá ser feita por garras
tripolares reforçadas e estanhadas. O circuito de controle deverá ser conectado à gaveta através de
tomada multipolar tipo Plug-in, totalmente extraível juntamente com a gaveta, de curso longo, que
permita teste da gaveta bem como manutenção sem risco de contato com parte viva, e que seja
articulado para permitir melhor encaixe.

As gavetas extraíveis deverão possuir guias de modo a proporcionar um deslizamento suave, sem
solavancos, independente da força física do operador, bem como boa empunhadura para facilitar as
manobras de inserção, extração e manutenção.

As portas das gavetas deverão possuir gaxetas de borracha para permitir perfeita vedação. As
dobradiças deverão ser preferencialmente contínuas ao longo da lateral da porta. Todas as portas

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deverão possuir trincos do tipo manopla, para permitir a abertura sem o uso de chaves ou
ferramentas.

Devem ser previstos intertravamentos mecânicos de forma a impedir a abertura das portas com seus
componentes de força energizados.

Com objetivo de inspeção visual ou com aparelhos de termografia, a gaveta deverá permitir acesso
visual a seus componentes energizados, com a abertura da porta.

As gavetas contendo demarradores poderão ocupar 3 (três) posições: “Inserida”, “Teste”, “Extraída”,
e as que não possuem demarradores, somente 2 (duas) posições: “Inserida” e “Extraída”. Um
dispositivo de travamento mecânico deverá impedir a passagem direta de uma posição extrema para
outra. Um dispositivo de aterramento individual das gavetas deverá garantir o aterramento, também,
na posição “Teste”. Nesta posição, apenas os circuitos de controle deverão permanecer energizados.

A disposição dos componentes deverá ser em um único plano vertical, expondo principalmente as
conexões de força a fim de possibilitar inspeção interna em carga. Deverá existir indicação visual
para as 3 posições mencionadas.

O circuito de comando das gavetas deverá ser executado de acordo com os diagramas funcionais
padronizados, indicados na folha de dados.

4.4 Blindagens

Deverão ser previstas as seguintes blindagens em chapas de aço:

 Entre as seções verticais (colunas);

 Entre o barramento horizontal e os verticais, e os compartimentos;

 Entre as gavetas.

 Entre cada gaveta e o barramento vertical com abertura somente o necessário para conexões
das garras de força e plugs de comando das gavetas.

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 Entre os conjuntos de barras para conexão dos cabos de força de cada gaveta (pode ser de
material isolante).

4.5 Barramentos

A distribuição interna de energia no CCM deverá ser feita através de um barramento trifásico
horizontal, localizado na parte superior traseira, distribuído em um plano vertical equidistante da face
posterior do painel cobrindo toda a extensão do equipamento e por barramentos verticais de
derivação que deverão ser instalados em cada coluna, alimentando as gavetas.

Todas essas barras deverão ser dimensionadas para suportarem os efeitos térmicos e dinâmicos da
máxima corrente de curto-circuito do sistema.

As conexões das barras deverão ser estanhadas.

As seguintes cores deverão ser empregadas para identificação dos barramentos.

 FASE A - Azul escuro

 FASE B - Branco

 FASE C - Violeta

Os barramentos horizontais deverão ser isolados com material anti-chama.

Deverão ser previstas, nas extremidades, furações para futura interligação com coluna justaposta
para ambos os lados.

Todas as partes metálicas não condutoras do CCM deverá ser ligadas a uma barra geral para
aterramento.

Esta barra deverá ser instalada na parte inferior traseira das seções verticais, cobrindo toda a
extensão do equipamento e deverá ser dimensionada, no mínimo, para uma corrente de curto-
circuito para a terra de intensidade igual à máxima corrente de curto trifásico no equipamento.

Deverão ser fornecidos dois terminais para cabo bitola 50mm2, um em cada extremidade da barra de
terra: tipo GBM26.
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4.5 Rede Ethernet/IP

Todas as gavetas deverão ser interligadas através de rede Ethernet/IP para comunicação com PLC
externo.

O Fornecedor deverá fornecer todos os componentes e acessórios para o perfeito funcionamento da

rede nos limites do CCM.

Toda a fiação de rede Ethernet/IP deverá ser instalada em canaleta própria separada dos cabos de
potência do CCM.

O Fornecedor será responsável também pelo fornecimento de quantos repetidores e/ou switches
forem necessários para que não ocorram problemas na rede no interior do CCM. Será
responsabilidade do Fornecedor garantir o perfeito funcionamento da rede nos limites do CCM.

5. CONSTITUIÇÃO DO CCM

5.1 Componentes
Os componentes do CCM deverão ser de fabricação preferencialmente nacional obedecendo às
características abaixo relacionadas:

5.1.1 Transformadores

Os transformadores devem atender às especificações da ABNT, devendo ter isolamento a seco

(encapsulados em epoxi).

Os transformadores de corrente devem possuir um dispositivo que coloque o secundário em curto-

circuito.

5.1.2 Instrumentos Indicadores

Os amperímetros e voltímetros devem possuir as seguintes características:

 Devem ser do tipo ferro móvel, classe de exatidão 1,5%, deflexão 90º.

 Devem ser para instalação embutida, quadrados, com lados de dimensões 96x96mm

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 Deve ser previsto um dispositivo que permita ajuste do zero, atuando-se na parte frontal do
aparelho;

 Os amperímetros deverão ser apropriados para ligação ao secundário de transformadores de

corrente cuja corrente nominal é de 5A;

 Os voltímetros devem ser fornecidos com chave comutadora.

5.1.3 Disjuntores

Quando indicado na “Folha de Dados”, deverão ser tripolares, a seco, automáticos, 600V, com
contator de operação mecânico, bloqueio mecânico de fechamento, contato de alarme, relé anti-
bombeamento, contatos auxiliares, sendo no mínimo 2NA + 2NF, execução extraível, com auto-
alinhamento e auto-acoplamento dos terminais de força e possuir as posições: inserindo, teste e
extraído.

A tensão de comando e sinalização é de 220 Vca.

Devem ser providos de relés de proteção estáticos de sobrecorrente ligados aos secundários de
TC’s, com as características de longa e curta duração, instantânea e falta para terra.

Os valores de corrente nominal, capacidade de ruptura e as faixas de regulagem dos relés deverão
ser indicadas na Folha de Dados.

5.1.4 Fusíveis

Os fusíveis de força deverão ser do tipo NH, limitadores de corrente.

A proteção do circuito de controle deverá ser por meio de mini-disjuntores.

5.1.6 Sinalização

As lâmpadas de sinalização deverão ser com leds.

As unidades de sinalização deverão possuir diâmetro  30.5 mm, corpo de material dielétrico e lente
de material anti-abrasivo, trapezoidal, referência: série 20 da Blindex.

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Devem ser montadas de maneira que possam ser substituídas pela frente do CCM, sem necessidade
de abrir a porta.

5.1.7 Fiação

Os condutores de controle e de força deverão ser de cobre, com isolamento para 750V, anti-chama.
As seguintes bitolas mínimas deverão ser observadas:

 4 mm2, para secundários de TC’s e circuitos de força;

 1,5 mm2, para circuito de controle em geral.

Os condutores deverão ser claramente identificados por anilhas plásticas com gravação em baixo
relevo em cada extremidade, com a numeração do equipamento ou borne onde são ligados.

As cores das isolações dos cabos deverão ser conforme abaixo:

 Tensão Alternada - Vermelho

 Tensão contínua - Azul

 Corrente Alternada - Preto

 Corrente Contínua - Amarelo

5.2. Aterramento
Todas as partes metálicas deverão ser ligadas a uma barra geral de cobre para aterramento, com
capacidade adequada, instalada na parte inferior traseira, percorrendo toda a sua extensão e
possuindo, em cada extremidade, um conector adequado para receber o cabo de interligação da
malha de aterramento.

As réguas terminais para os cabos de controle deverão ser do tipo SAK-PA da CONEXEL ou similar.
Devem ser previstos 30% de bornes de reserva.

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5.3. Identificação
O CCM e todos os componentes deverão ser identificados por plaquetas de dimensões apropriadas,
de acrílico preto, com gravação em baixo-relevo branca.

As plaquetas deverão ser fixadas por meio de parafusos de cabeça redonda de material não
corrosível, não sendo permitido o uso de cola.

As plaquetas de identificação em cada gaveta devem conter no mínimo os seguintes dizeres:

Tag do Equipamento

Potência do Motor

Corrente Nominal do Equipamento

Todos os demais componentes do CCM deverão ser identificados conforme representado nos
diagramas elétricos aprovados pelo cliente. A identificação deverá ser duradoura e de fácil
visibilidade.

5.4. Terminais e Réguas Terminais

O CCM deverá ser fornecidos com todos os terminais adequados ao recebimento dos cabos de força
indicados nos diagramas unifilares.

Ligações entre condutores deverão ser levadas aos blocos terminais, não sendo permitida a ligação
de mais de 01 condutor em cada terminal do bloco.

Os blocos terminais serão fixados em trilhos apropriados. Os terminais devem ser tipo SAK-PA da
CONEXEL ou Similar.

Deverá ser previsto na coluna de entrada do CCM 2 (dois) conjuntos com 10 (dez) bornes cada
conjunto para recebimento de tensão não estabilizada e tensão estabilizada. Os bornes devem
suportar cabos de até 2,5 mm2.

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6. ESCOPO DO FORNECIMENTO

 Deverá estar incluso no escopo o fornecimento de 1 (um) CCM inteligente completo de acordo
com todos os requisitos indicados na folha de dados, conforme listados a seguir:

- 001-CCM-0001;

 Documentação técnica conforme indicado na Tabela de Desenhos e Documentos;

 Peças sobressalentes para dois anos de operação, se aplicável (apresentar preço destacado na
proposta comercial);

 Embalagem;

 Transporte até a obra.

7. FORA DE ESCOPO

 Interligação elétrica;

 Montagem no campo;

8. TRATAMENTO E PINTURA

Pintura interna e externa do painel será na cor cinza RAL 7032 e placa de montagem na cor RAL
2003.

O seguinte procedimento de pintura, proteção das superfícies e acabamento será adotado:

- Pré-desengraxante à quente, para eliminar a camada gordurosa da chapa,

- Desengraxante à quente, para assegurar o total desengraxamento das peças;

- Lavagem com água corrente à temperatura ambiente;

- Ativação da chapa para imersão no tanque de fosfatização;

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- Fosfatização com fosfato a base de zinco;

- Lavagem com água corrente à temperatura ambiente;

- Passivação da camada de fosfato executadas em banho quente;

- Secagem em estufa de ar quente 180°C;

Após tratadas, as chapas receberão aplicação de epóxi pó por processo eletrostático. A espessura
final deverá ser em média 80 mícrons.

9. INSPEÇÃO E TESTES

Os CCMs deverão ser submetidos aos ensaios de rotina previstos na NBR-6808 na presença do
inspetor do cliente.

Os disjuntores deverão ser testados segundo a norma ANSI C37-50 (ou outra indicada pelo
PROPONENTE), considerando-se apenas os testes de rotina.

Todas as verificações serão baseadas na especificação e em desenhos, listas e demais documentos

certificados.

10. EMBALAGEM E TRANSPORTE

Todos os equipamentos e materiais deverão ser claramente marcados com os números de

identificação do item. Peças e subconjuntos para fabricação e montagem no campo deverão conter
identificação de acordo com os desenhos, instruções de montagem e lista de peças.

Os prejuízos decorrentes da má preparação da embalagem serão de inteira responsabilidade da

Contratada tendo esta a obrigação de reparar ou repor qualquer parte danificada no transporte, sem
ônus para o cliente.

Todas as despesas decorrentes de devolução e/ou reposição de materiais e equipamentos, por

motivos imputáveis à Contratada tais como perdas, divergências e em desacordo com o
fornecimento, serão debitadas da Contratada.

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Peças embarcadas em cavaletes, estrados ou “pallets” devem ser seguramente presas aos
cavaletes, estrados ou “pallets” por meio de parafusos ou fitas de aço.

Todas as peças polidas ou usinadas, tais como superfícies de flanges, roscas, partes móveis, etc.,
devem ser protegidos contra corrosão, por uma camada de preventivo anti-ferrugem adequado.
Aberturas em equipamentos, tubos, etc., devem ser cobertos para evitar avaria e entrada de matéria
estranha. Deve ser utilizada madeira para proteger aberturas não roscadas. As aberturas roscadas
deverão ser cobertas por tampões metálicos. Todos os equipamentos deverão ser completamente
esgotados de água e limpos de matérias estranhas antes de serem embalados e embarcados.

Todas as peças soltas, tais como acessórios, conexões e pequenas peças que não estejam
rigidamente seguras em componentes principais do equipamento devem ser embaladas, separadas
e claramente marcadas para fácil identificação.

Peças frágeis devem ser devidamente embaladas e identificadas para o adequado manuseio,
transporte e absorção de impacto.

Comandos eletrônicos e instrumentação deverão ser embalados de forma que qualquer peça seja
protegida de condições prejudiciais como umidade e impacto.

Duas cópias do Romaneio (Packing List) deverão acompanhar cada caixa, engradado, etc. Uma
cópia deverá ser colocada em envelope impermeável dentro da caixa. A outra cópia deverá também
ser colocada em envelope impermeável e seguramente afixada no lado externo de cada caixa,
engradado, etc. Se não for utilizado este tipo de embalagem, as duas cópias do Romaneio deverão
ser colocadas em 2 (dois) envelopes impermeáveis separados e seguramente afixados à unidade em
diferentes lugares.

Os romaneios deverão conter as seguintes informações referentes a cada volume embarcado

(caixa, engradado, fardo, peça, etc.);

- Nome da Contratada;

- Número do Contrato;

- Identificação do Equipamento (TAG);

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- Número do Volume;

- Descrição geral do conteúdo;

- Itens individuais identificados pelo número de ordem de fábrica, número do desenho e

todos os outros dados de identificação;

- Peso bruto, taxa e peso líquido;

- Dimensão do volume com cada medida identificada;

- Item da Lista de Despacho.

Todos os itens constantes dessa proposta devem ser entregues na instalação industrial da
Siderúrgica Nova Vivenda em Belo Horizonte/MG com frete e seguro por conta do Fornecedor. A
descarga dos equipamentos se dará apenas no horário estabelecido pelo cliente. Qualquer entrega
fora deste horário não será descarregada.

11. GARANTIA

O Fornecedor deverá garantir o equipamento e seus acessórios por um prazo de 24 (vinte e quatro)
meses após o início de operação. A garantia deve cobrir qualquer deficiência do projeto, defeito ou
falha de fabricação, identificada em qualquer época, seja durante a fabricação, inspeção, teste,
transporte ou durante o período de garantia acima. Os defeitos ou falhas deverão ser corrigidos
imediatamente após a ocorrência ou constatação sem custos para o Cliente.

No caso de demora de assistência pelo Fornecedor, o Cliente reserva-se o direito de executar os

reparos necessários, correndo todas as despesas por conta do Fornecedor.

Será de inteira responsabilidade da Contratada o desempenho operacional dos equipamentos,

quanto a aspectos de adequação ao processo, execução do projeto, desempenho operacional,
qualidade dos materiais empregados e serviços executados durante o período de garantia para todos
os componentes, subconjuntos e acessórios eletromecânicos de fabricação seriada.

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A garantia formal da Contratada deverá cobrir todos os materiais, equipamentos e serviços

fornecidos, inclusive aqueles subcontratados de terceiros, devendo também incluir a mão-de-obra e
materiais necessários para substituição ou reparos dos componentes objetos de garantia.

Em caso de avarias ocorridas em componentes existentes durante a montagem, ficará a Contratada

obrigada a repor igual quantidade de componentes iguais aos atingidos, sem comprometer o prazo
final de montagem da instalação.

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12. TABELA DE DESENHOS E DOCUMENTOS

Prazo para envio dos desenhos pelo Fornecedor:

I. Devem ser entregues junto com a proposta
II. Devem ser apresentados para análise e aprovação até 15 dias após a emissão da Ordem de
Compra
III. Devem ser apresentados para análise e aprovação até 30 dias após a emissão da Ordem de
Compra
IV. Devem ser apresentados Certificados até 15 dias após a aprovação
V. Acompanhando a entrega do Equipamento
Classificação
Item Descrição do Documento Nota
I II III IV V
1 Cronograma para o Fornecimento X X
2 Lista de Documentos e Desenhos X X
3 Desenhos de Arranjo Geral
4 Desenhos de Fixação de Equipamentos
5 Desenhos de Fabricação
6 Desenhos Detalhados de Montagem
7 Desenhos de Peças de Desgaste
8 Lista de Componentes e Vistas Explodidas
9 Lista de Peças X
10 Lista de Peças Sobressalentes
11 Lista de Materiais
12 Folha de Dados do Equipamento X X X
13 Lista de Motores e Cargas Elétricas
14 Desenhos ou Diagramas Elétricos X X
15 Diagramas de Carga
16 Folha de Dados dos Motores Elétricos
17 Lista de Ferramentas Especiais
18 Manuais de Instruções, Operação e Manutenção X X
19 Lista de Instrumentação Fornecida X
20 Memórias de Cálculo
21 Lista de Sub-Fornecedores
22 Roteiro de Inspeção e Testes X
23 Curvas ou Gráficos de Desempenho
24 Registro sobre Alívio de Tensões
25 Processo de Soldagem
26 Certificado de Materiais
27 Catálogos X
28 Lista de Volumes para Transporte X
29 Lista de Fornecimentos Anteriores

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13. ESCLARECIMENTOS TÉCNICOS

Dúvidas e esclarecimentos sobre esta Especificação Técnica deverão ser encaminhados para:

ALFE - Engenharia e Sistemas.

Atenção: Álvaro Souto Dias

e-mail: alvaro@alfeengenharia.com.br

14. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

As propostas técnica e comercial referentes a este edital deverão ser emitidas para:

Siderúrgica Nova Vivenda.

Atenção: Felipe Souto Dias

e-mail: felipe@siderurgianovavivenda.com.br

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FOLHA DE DADOS DE EQUIPAMENTOS

CCM
TAG 01-CCM-001
FUNÇÃO Centro de controle de motores – Forno
ESPECIFICAÇÃO PROPONENTE
QUANTIDADE 01
FABRICANTE a informar
GERAL

DIAGRAMA UNIFILAR DE REFERÊNCIA 01-DU-0001.dwg

DIAGRAMAS TÍPICOS
01-DT-0001.dwg

TENSÃO 460 Vca

FREQUÊNCIA 60 Hz
SUPRIMENTO

NÚMERO DE FASES 3Ø
FONTE DE

CORRENTE DE CURTO CIRCUITO

25 kA
TRIFÁSICO

AMBIENTE Com presença de poeira

(X) Interna
INSTALAÇÃO
( ) Externa
TEMPERATURA AMBIENTE MÁXIMA 40 ºC
UMIDADE RELATIVA média a alta
( ) Sim
PROXIMIDADE DO MAR:
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

(X) Não
ALTITUDE <1000 m
DADOS DIMENSIONAIS
LARGURA a informar
PROFUNDIDADE a informar
ALTURA a informar
ESPAÇO LIVRE A SER PREVISTO EM
TORNO DO EQUIPAMENTO (MM):
FRENTE a informar
TRASEIRA a informar
LATERAIS a informar
PESO APROXIMADO a informar
(X) Frente Única
TIPO DE MONTAGEM
( ) Back to Back
PINTURA Cinza RAL 7032
GRAU DE PROTEÇÃO IP-50

BARRAMENTO PRINCIPAL
QUANTIDADE / CORRENTE 3, 1000A
MATERIAL cobre eletrolítico
FORMA DA SEÇÃO Retangular
BARRAMENTOS

DIMENSÕES a informar
( ) Sim
BARRAMENTO DE NEUTRO
(X) Não
QUANTIDADE / CORRENTE
MATERIAL
FORMA DA SEÇÃO
DIMENSÕES

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(X) Sim
BARRAMENTO VERTICAL
( ) Não
QUANTIDADE / CORRENTE a informar
MATERIAL cobre eletrolítico
FORMA DA SEÇÃO retangular
DIMENSÕES a informar
(X) Sim
BARRAMENTO TERRA
( ) Não
BARRAMENTOS

QUANTIDADE / CORRENTE 1/a informar (A)

MATERIAL cobre eletrolítico
FORMA DA SEÇÃO retangular
DIMENSÕES a informar
( ) Sim
BARRAMENTO DE CONTROLE
(X) Não
QUANTIDADE / CORRENTE
MATERIAL
FORMA DA SEÇÃO
DIMENSÕES

(X) Cabos
TIPO
( ) Duto de Barras
ALIMENTAÇÃO DO

3x3x1C#240mm2
DESCRIÇÃO
CCM

ENTRADA E SAÍDA DE CABOS Por cima

DISJUNTOR DE ENTRADA Sim

FABRICANTE a informar
TIPO / MODELO OU N° CATÁLOGO a informar
(X) Motorizado
ACIONAMENTO
( ) Manual
TENSÃO NOMINAL DE EMPREGO 460 Vca
TENSÃO NOMINAL DE ISOLAMENTO 600 Vca
CORRENTES NOMINAIS 1000 A
CORRENTE NOMINAL SUPORTÁVEL
a informar (kA)
DE CURTA DURAÇÃO
TEMPO a informar (s)
CORRENTE NOMINAL DE
a informar (kA)
ENTRADA DO CCM

FECHAMENTO EM CURTO-CIRCUITO
( ) Sim
TC´S DE BARRA
(X) Não
QUANTIDADE / TIPO
RELAÇÃO TRANSFORMAÇÃO / CLASSE
EXATIDÃO
FABRICANTE/MODELO
(X) Sim
TC´S DE JANELA
( ) Não
QUANTIDADE / TIPO 3 / seco
RELAÇÃO TRANSFORMAÇÃO / CLASSE
a informar
EXATIDÃO
FABRICANTE/MODELO a informar

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(X) Sim
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL
( ) Não
QUANTIDADE / TIPO 2 / seco
RELAÇÃO TRANSFORMAÇÃO / CLASSE
a informar
EXATIDÃO
FABRICANTE/MODELO a informar
AMPERÍMETRO
QUANTIDADE / ESCALA a informar
FABRICANTE/MODELO a informar
( ) Sim
CHAVE SELETORA
ENTRADA DO CCM

(X) Não
FABRICANTE/MODELO DA CHAVE
VOLTÍMETRO
QUANTIDADE / ESCALA a informar
FABRICANTE/MODELO a informar
(X) Sim
CHAVE SELETORA
( ) Não
FABRICANTE/MODELO DA CHAVE a informar
( ) Sim
MEDIDOR DE ENERGIA
(X) Não
QUANTIDADE/FUNÇÃO
ESCALA
NÚMERO DE ELEMENTOS
FABRICANTE/MODELO

QUANTIDADE 1
TIPO Seco, blindagem eletrostática
TRANSFORMADOR DE

RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO 480 / 460 / 440 - 220 Vca

CONTROLE

POTÊNCIA 5 kVA
FABRICANTE / MODELO a informar

MODELO a informar
FABRICANTE a informar
Sim (X) Ethernet/IP
REDE DE COMUNICAÇÃO ( ) DeviceNet
RELÉ INTELIGENTE

( ) Profibus DP
INTERLIGAÇÃO CCM - CLP
TIPO a informar
FABRICANTE a informar
MODELO a informar

(X) Sim
FIM DE CURSO GAVETA EXTRAÍDA
ACESSÓRIO

( ) Não
S

NOTAS:
1 - Informar na proposta o fabricante e as características nominais de todos os componentes a serem utilizados.

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