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TEXTO 2

Conforme Soares (1994) desde o século XIX a classe no poder já tinha


conhecimento da importância da força física para a sociedade e a sua economia.

Soares (1994) fala que após o sucesso dos métodos higienistas e das boas práticas
a burguesia percebeu que precisava “treinar” seus operários desde pequenos e a partir desse
entendimento surgiu a ideia de inserir os métodos ginásticos nas escolas para “lapida-los”
desde a infância. Segundo Cunha (1980) o foco da educação nacional era deixar o corpo mais
forte e desenvolve-lo por meio de práticas de ginasticas, adaptando as crianças ao trabalho
com as mãos, fortifica-la contra toda espécie de fraqueza, ou seja disciplina-la física e
espiritualmente para a futura rotina pesada que estava por vir, deixando-a pronta para saber
lidar e se colocar perante a sociedade daquela época.

Soares (1994) também fala que foi nessa época que começou a surgir diversas
formas de encarar a ginastica em distintos países como uma forma de fortalecer os homens
para oferecer uma mão de obra mais qualificada e mais consistente. Cada país tinha alguns
focos e objetivos principais como na Alemanha que tinha como propósito o fortalecimento do
homem para a defesa da pátria, na Suécia que usava a ginastica como ferramenta para criar
indivíduos fortes, saudáveis e livres de vícios como por exemplo o alcoolismo, e por fim na
França onde a prática de exercícios era uma forma de integração e desenvolvimento social do
povo. Ou seja, cada país tinha seus ideais e prioridades, mas todos sempre preocupados de
alguma forma no fortalecimento de seu povo e como consequência a sua economia.

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