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Capı́tulo 4 - Aplicações da Transformada de Fourier

Eduardo Mendes











Departamento de Engenharia Eletrônica
Universidade Federal de Minas Gerais
Av. Antônio Carlos 6627, Belo Horizonte, MG, Brasil

– p.1/67
Objetivos
Análise da interação entre sinais e
sistemas

– p.2/67
Objetivos
Análise da interação entre sinais e
sistemas
Avaliação numérica das propriedades do
sinal ou do comportamento do sistema

– p.2/67
Objetivos
Análise da interação entre sinais e
sistemas
Avaliação numérica das propriedades do
sinal ou do comportamento do sistema
Aplicação das Representações de Fourier
para sinais periódicos e não-periódicos

– p.2/67
Objetivos
Análise da interação entre sinais e
sistemas
Avaliação numérica das propriedades do
sinal ou do comportamento do sistema
Aplicação das Representações de Fourier
para sinais periódicos e não-periódicos
Uso da FT e DTFT para sinais periódicos.

– p.2/67
Usando FT e DTFT para Representação
de Sinais Periódicos

:


 







Relacionar a FT com a FS

A representação usando a FS é:

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A representação usando a DTFS é:

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1
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– p.3/67
Usando FT e DTFT para Representação
de Sinais Periódicos

:


 







Relacionar a FT com a FS
Relacionar a DTFT com a DTFS

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– p.3/67
Relacionando a FT com a FS
Usando a propriedade

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Relacionando a FT com a FS
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– p.6/67
Exemplo - Trem de Impulso
O trem de impulso é definido como


 

 


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– p.7/67
Exemplo - Trem de Impulso
O trem de impulso é definido como


 

 


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O perı́odo é . logo .

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Exemplo - Trem de Impulso
O trem de impulso é definido como


 

 


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– p.7/67
Exemplo - Trem de Impulso
O trem de impulso é definido como


 

 


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O perı́odo é . logo .

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– p.7/67
– p.8/67
Relacionando DTFT com a DTFS
Usando (mas lembrando que a DTFT é periódica com
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– p.9/67
Relacionando DTFT com a DTFS
Usando (mas lembrando que a DTFT é periódica com
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Relacionando DTFT com a DTFS

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Usando (mas lembrando que a DTFT é periódica com


– p.9/67
– p.10/67
Convolução de Sinais Periódicos e Não-
Periódicos
Sabemos que:

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– p.11/67
Convolução de Sinais Periódicos e Não-
Periódicos
Sabemos que:

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– p.11/67
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– p.11/67
– p.12/67
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O mesmo procedimento serve para a DTFT. ou seja:

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– p.13/67
Modulação de Sinais Periódicos e Não-
Periódicos
Considere a modulação na FT

6
;:






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– p.14/67
Modulação de Sinais Periódicos e Não-
Periódicos
Considere a modulação na FT

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Caso seja periódico, temos, então:






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– p.14/67
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Considere a modulação na FT

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seja periódico, temos, então:

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Modulação de Sinais Periódicos e Não-


– p.14/67
– p.15/67
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Com um procedimento similar, temos:

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– p.16/67
FT para sinais discretos
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Encontrar a relação entre a FT e a DTFT

– p.17/67
FT para sinais discretos
vu

x w
y

| {
}
z

~

€
Encontrar a relação entre a FT e a DTFT
Estabelecer a FT como ferramenta para
análise dos quatro tipos de sinais (sinais
discretos e contı́nuos).

– p.17/67
Suponha uma senóide complexa contı́nua

+ *

/
 




(

– p.18/67
Suponha uma senóide complexa contı́nua

+ *

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Suponha, agora, um senóide complexa discreta

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– p.18/67
Suponha uma senóide complexa contı́nua

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Suponha, agora, um senóide complexa discreta

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– p.18/67
Suponha uma senóide complexa contı́nua

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Suponha, agora, um senóide complexa discreta

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multiplicada por .
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– p.18/67
Relacionando a FT com a DTFT
Considere


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– p.19/67
Relacionando a FT com a DTFT
Considere


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O objetivo é encontrar o par FT



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– p.19/67
Relacionando a FT com a DTFT
Considere


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O objetivo é encontrar o par FT



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– p.19/67
Relacionando a FT com a DTFT
Considere


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O objetivo é encontrar o par FT



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correspondente ao par DTFT

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Sabemos que i
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– p.19/67
Logo

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– p.20/67
Relacionando a FT com a DTFS
: Representar sinais discretos periódicos com a FT


 







Considere a representação DTFT de um sinal periódico

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– p.21/67
Relacionando a FT com a DTFS
: Representar sinais discretos periódicos com a FT


 







Considere a representação DTFT de um sinal periódico

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Substituindo por , obtemos
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– p.21/67
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– p.22/67
Usando a propriedade do impulso , temos:

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Observe que:

– p.22/67
Usando a propriedade do impulso , temos:

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E

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Observe que:
é função periódica com perı́odo .
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– p.22/67
Usando a propriedade do impulso , temos:

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Observe que:
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‘

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é função periódica com perı́odo .

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– p.22/67
Usando a propriedade do impulso , temos:

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$

$
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a Y

a Y
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"


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Observe que:
é função periódica com perı́odo .
‘

’


“
é função periódica com perı́odo .

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›

£ ¢
]
˜—

š
• ”
–


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¡
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_

  Ÿ
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pode escrito como:
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« ª
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•¤

«
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°
¦
§¨

com perı́odo da fundamental .


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¯
°

– p.22/67
– p.23/67
Amostragem
vu

x w
y
Gerar um sinal discreto a partir de

| {
}
z

€
um sinal contı́nuo
Relacionar a DTFT de um sinal discreto com a FT do sinal
contı́nuo

– p.24/67
Amostragem
vu

x w
y
Gerar um sinal discreto a partir de

| {
}
z

€
um sinal contı́nuo
Relacionar a DTFT de um sinal discreto com a FT do sinal
contı́nuo
Subamostrar um sinal discreto (remover amostras)

– p.24/67
Amostragem
Como o sinal analógico é continuo no tempo, ele contém
uma infinidade de valores. E como o meio de comunicação
tem banda limitada, somos obrigados a transmitir apenas
um certa quantidade de amostras deste sinal.

– p.25/67
Amostragem
Como o sinal analógico é continuo no tempo, ele contém
uma infinidade de valores. E como o meio de comunicação
tem banda limitada, somos obrigados a transmitir apenas
um certa quantidade de amostras deste sinal.
É obvio que quando maior a freqüência de amostragem,
mais fácil será reproduzir o sinal, mas haverá desperdı́cio de
banda ocupada sem nenhuma melhoria na qualidade.

– p.25/67
Amostragem de um Sinal Analógico

– p.26/67
Amostragem de um Sinal Analógico
O circuito que permite amostrar o sinal é uma simples chave
que se fecha por um brevı́ssimo instante, na cadência da
freqüência de amostragem.

– p.27/67
Amostragem de um Sinal Analógico
O circuito que permite amostrar o sinal é uma simples chave
que se fecha por um brevı́ssimo instante, na cadência da
freqüência de amostragem.
Por exemplo, se a freqüência de amostragem for de 8 kHz, a
chave se fecha 8000 vezes por segundo, ou seja, a cada
125 micro segundo. Como a chave se fecha por um tempo
extremamente curto, teremos na sua saı́da um sinal em
forma de pulsos estreitos, com amplitude igual ao valor
instantâneo do sinal, chamados pulsos PAM (pulsos
modulados em amplitude)

– p.27/67
Sinal Amostrado - Trem de Impulsos

– p.28/67
O sinal
impulsos

‡

X 
 



‡

 

   

5! 5!  
 

#  #   

X
5!
   

  
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0

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A 
A
0
0

A
é o produto do sinal continuo

Z [ Y 0
Z f Y

 
 
Z [ Y

 
pelo trem de

– p.29/67
onde
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Na freqüência, temos:

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5!
$ $
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 m 

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E
`
@ 
) 5! E
@

# 

A
& 

@
?

Z


 A
0
é a freqüência de amostragem.

Z Y


– p.30/67
– p.31/67
– p.32/67
Aliasing

Acontece quando há superposição no


espectro .

µ
´
³ L ²

– p.33/67
Aliasing

Acontece quando há superposição no


espectro .

µ
´
³ L ²
Teorema da Amostragem - ”Amostrar
com freqüência 2 vezes maior do que a
maior freqüência de interesse”

– p.33/67
– p.34/67
Aliasing - freqüência maior
Amostragem com freqüência maior que duas vezes a do sinal :
ha amostras suficientes para que o sinal possa ser reproduzido
sem erro de aliasing. (lembrando que ou )

P


Œ


Z
· ;
¸

^ ;
c
– p.35/67
Aliasing - freqüência igual
A taxa de amostragem é igual a duas vezes a freqüência do
sinal : não é possı́vel a sua reprodução pois o sinal PAM vale
zero. ( obs.: se houvesse defasamento dos pontos de
amostragem, haveria sinal PAM, porém com amplitude errada,
a não ser que por coincidência os pontos caı́ssem nos picos da
senoide, donde a necessidade do “maior que o dobro” no
Teorema de Nyquist.

– p.36/67
Aliasing - freqüência menor
A freqüência de amostragem é menor que o dobro da
freqüência do sinal : a quantidade de amostras é insuficiente e
o sinal reproduzido estará errado, em vermelho na figura. Este
erro é causado pelo fenômeno de aliasing.

– p.37/67
Aliasing - Na freqüência
O sinal de amostragem (que atua na chave) é constituı́do
de impulsos com a freqüência de amostragem fam,
também chamado função pente (ou função amostra). O
espectro deste sinal contem raias de mesmo nı́vel e
freqüência múltiplas inteiras de fam ou , ou seja, 0 Hz


Z
(componente continua), fam, 2fam, 3fam, 4fam ... (até o
infinito se a duração do impulso for nula...).

– p.38/67
Aliasing - Na freqüência
O sinal de amostragem (que atua na chave) é constituı́do
de impulsos com a freqüência de amostragem fam,
também chamado função pente (ou função amostra). O
espectro deste sinal contem raias de mesmo nı́vel e
freqüência múltiplas inteiras de fam ou , ou seja, 0 Hz


Z
(componente continua), fam, 2fam, 3fam, 4fam ... (até o
infinito se a duração do impulso for nula...).
O sinal PAM terá portanto estas mesmas raias, porém com as
bandas laterais criadas pela modulação em amplitude,
como mostra a figura seguinte, onde e é


Œ

j


Z
maior que 2 para não ter aliasing.

– p.38/67
Aliasing - Na freqüência

– p.39/67
Aliasing - Na freqüência
Para reconstituir o sinal PAM no sinal analógico original,
basta passar o sinal PAM por um filtro passa baixo.

– p.40/67
Aliasing - Na freqüência
Para reconstituir o sinal PAM no sinal analógico original,
basta passar o sinal PAM por um filtro passa baixo.
Para efeitos didáticos, a envoltória do espectro do sinal a ser
amostrado é representada simbolicamente pela hipotenusa
de um triângulo, em verde, e no caso, o sinal é uma
senoide. Qualquer que fosse o sinal, por mais complexa a
sua forma de onda e espectro, desde que limitado em fn, a
reconstituição seria perfeita usando um flitro passa-baixas
apropriado.

– p.40/67
Aliasing - Na freqüência

– p.41/67
Aliasing - Na freqüência
Podemos agora observar como ocorre o efeito de aliasing,
que nada mais é do que a superposição dos espectros de
cada raia mfam, por falta de espaço. Na restituição do sinal
pelo filtro passa baixo com freqüência de corte fn, a parte
do espectro original acima de fn (no caso a ponta do
triângulo) aparece como se tivesse sido dobrada em torno
de fn e invertida espectralmente, ou seja, freqüências mais
altas passam a ser menores.

– p.42/67
Aliasing - Na freqüência
Podemos agora observar como ocorre o efeito de aliasing,
que nada mais é do que a superposição dos espectros de
cada raia mfam, por falta de espaço. Na restituição do sinal
pelo filtro passa baixo com freqüência de corte fn, a parte
do espectro original acima de fn (no caso a ponta do
triângulo) aparece como se tivesse sido dobrada em torno
de fn e invertida espectralmente, ou seja, freqüências mais
altas passam a ser menores.
Observe como a forma de onda do sinal restituı́do é
deformada em relação ao original.

– p.42/67
Subamostragem
Considere sinal ( inteiro), versão comprimida do

'

¹ %
)

'
l

¹

sinal discreto .

0 %
)

'


– p.43/67
Subamostragem
Considere sinal ( inteiro), versão comprimida do

'

¹ %
)

'
l

¹

sinal discreto .

0 %
)

'

Objetivo: Relacionar a DTFT de com a DTFT de .

'

0 %
)

'

0

l
– p.43/67
Subamostragem
Considere sinal ( inteiro), versão comprimida do

'

¹ %
)

'
l

¹

sinal discreto .

0 %
)

'

Objetivo: Relacionar a DTFT de com a DTFT de .

'

0 %
)

'

0

l
P
º

#
6

h t
*4

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*

\ Q
]



o

#
(

(


º
¹

h »
!
¼
onde *
*4



$

$
(

½

º

– p.43/67
– p.44/67
Reconstrução

– p.45/67
– p.46/67
Reconstrução Ideal

– p.47/67
Eliminar as réplicas de de com o filtro .

E

E

E


$

p
@

@
‡

¾
– p.48/67
Eliminar as réplicas de de com o filtro .

E

E

E


$

p
@

@
‡

¾
A inversa de é uma

E


p

0 ¿
@

F
¾


^ +
ZfY

0 ¿


H

Q
 


n


¾


8

– p.48/67
Logo
A inversa de

¾

 E
@





5!
Eliminar as réplicas de

n
¾
#  $
 
E
  H @
é uma


0 %  
0 ¿
H
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H
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0 ¿

0 ¿
8
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 @ 
^ +
E
Z Q @
7


 

A
0

Z a Y



com o filtro

¾
E
@


.

– p.48/67
– p.49/67
Repare que é não-causal.

 


n
¾

– p.50/67
Repare que é não-causal.

 


n
¾
Repare que há interpolação de valores.

– p.50/67
Reconstrução Prática - Zero-order hold

– p.51/67
Reconstrução Prática - Zero-order hold

– p.51/67
Zero-order Hold
é um pulso retangular no tempo, logo:




n
B

^ ;
c



0 ¿
H

@
b
+ *

^ ;
c

Q
E


p

[ Y

[ Y
7

#
@

(



B

Z
@

– p.52/67
Zero-order Hold
é um pulso retangular no tempo, logo:




n
B

^ ;
c



0 ¿
H

@
b
+ *

^ ;
c

Q
E


p

[ Y

[ Y
7

#
@

(



B

Z
@
Problema 1: Introduz atraso de fase linear.

– p.52/67
Zero-order Hold
é um pulso retangular no tempo, logo:




n
B

^ ;
c



0 ¿
H

@
b
+ *

^ ;
c

Q
E


p

[ Y

[ Y
7

#
@

(



B

Z
@
Problema 1: Introduz atraso de fase linear.
Problema 2: Introduz distorção

– p.52/67
Zero-order Hold
é um pulso retangular no tempo, logo:




n
B

^ ;
c



0 ¿
H

@
b
+ *

^ ;
c

Q
E


p

[ Y

[ Y
7

#
@

(



B

Z
@
Problema 1: Introduz atraso de fase linear.
Problema 2: Introduz distorção
Problema 3: Réplicas distorcidas

– p.52/67
– p.53/67
Filtro Anti-imagem
: Resolver os problemas 2 e 3


 






b;
+

Â
^

@
N

+ s

Rt

h
Á

^ ;
_
Q

Q
E

5
p


À

‰
T

Ã
@

@
O

A
Z

h
R

– p.54/67
Filtro Anti-imagem
: Resolver os problemas 2 e 3


 






b;
+

Â
^

@
N

+ s

Rt

h
Á

^ ;
_
Q

Q
E

5
p


À

‰
T

Ã
@

@
O

A
Z

h
R

– p.54/67
Não é possı́vel obter um filtro anti-image causal com fase
zero.

– p.55/67
Não é possı́vel obter um filtro anti-image causal com fase
zero.
Banda de transição.

– p.55/67
Não é possı́vel obter um filtro anti-image causal com fase
zero.
Banda de transição.
Solução: Superamostragem

– p.55/67
Não é possı́vel obter um filtro anti-image causal com fase
zero.
Banda de transição.
Solução: Superamostragem

– p.55/67
– p.56/67
Superamostragem

– p.57/67
Decimação

– p.58/67
– p.59/67
– p.60/67
Interpolação
Considere

M
é inteiro

'

5


¹
N

R
0 %
)

'

º



Q
caso contrário

T
O

– p.61/67
Interpolação
Considere

M
é inteiro

'

5


¹
N

R
0 %
)

'

º



Q
caso contrário

T
O

R
Alguns valores não são conhecidos - Introduzir zeros entre as
amostras

– p.61/67
Interpolação
Considere

M
é inteiro

'

5


¹
N

R
0 %
)

'

º



Q
caso contrário

T
O

R
Alguns valores não são conhecidos - Introduzir zeros entre as
amostras

– p.61/67
– p.62/67
Representação FS para sinais de
duração finita não-periódicos
vu

x w
y
Obter a FS para sinais DTFT e FT.

| {
}
z

€
A DTFS é representação que pode ser
calculada numericamente com
computadores.

– p.63/67
Relacionando a DTFS com a DTFT
Considere

Ç
T

Æ
Ä
0

0
N

R
0 %
)

'



caso contrário

É
Ȍ


O

– p.64/67
Relacionando a DTFS com a DTFT
Considere

Ç
T

Æ
Ä
0

0
N

R
0 %
)

'



caso contrário

É
Ȍ


O


0 %
)

'

'
‹
 Ë

V

0

j



!

#
ou seja, o sinal é feito periódico

– p.64/67
Relacionando a DTFS com a DTFT
Considere

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T

Æ
Ä
0

0
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)

'



caso contrário

É
Ȍ


O


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'
‹
 Ë

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#
ou seja, o sinal é feito periódico

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Ë

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*
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'


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-
(


– p.64/67
– p.65/67
– p.66/67
Relacionando a FS com a FT
Considere

Y
T

Æ



Ä


N

B
R
 





caso contrário

É
Ȍ


O

– p.67/67
Relacionando a FS com a FT
Considere

Y
T

Æ



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N

B
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caso contrário

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Ȍ


O







Y
 Ë

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j



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#
ou seja, o sinal é feito periódico

– p.67/67
Relacionando a FS com a FT
Considere

Y
T

Æ



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N

B
R
 





caso contrário

É
Ȍ


O







Y
 Ë

V


j



!

#
ou seja, o sinal é feito periódico

6
Ë
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'

E


&
$

B @
C


– p.67/67

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