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LEITURA, LITERATURA E

LETRAMENTO LITERÁRIO
PNAIC 11 DE JUNHO DE 2014
LEITURA DELEITE
COMEÇANDO A CONVERSA...

DINÂMICA: A BARATA
EXPERIÊNCIAS LEITORAS

 UMA LEITURA QUE MARCOU MINHA VIDA OU


MEU PERCURSO COMO LEITOR
CAP. 3
O ensino inicial da leitura
Isabel Solé

 Aprende-se a ler e a escrever lendo e


escrevendo, vendo outras pessoas lerem e
escreverem , tentando e errando, sempre
guiados pela busca do significado ou pela
necessidade de produzir algo que tenha
sentido.
 Contexto motivador: está além de recursos
materiais, mas o que motiva as crianças a ler
e a escrever é ver adultos que tenham
importância para elas lendo ou escrevendo,
assistir a leitura em grupos pequenos ou
O tipo de A criança pode
instrução que aprender e de fato
que as crianças aprende à medida
em que for capaz de
receberem utilizar diversas
influenciará o estratégias de forma
tipo de integrada, e essas
habilidades que estratégias –todas-
poderão Para ensinar devem ser
adquirir procedimentos de ensinadas.
leitura e escrita é
preciso mostrá-los
, por isso é preciso
que os professores
mostrem o que
fazem quando
leem e escrevem.
LIVROS ILUSTRADOS, QUE
CONTEM HISTÓRIAS
Único requisito DESCONHECIDAS – PARA
é ter acesso ao ESCUTAR COMO O OUTRO
LÊ – E AS HISTÓRIAS
texto e a leitura. TRADICIONAIS- NAS QUAIS
AS CRIANÇAS, PODERÃO
TENTAR ADIVINHAR O QUE
VAI ACONTECER, O
TRABALHO COM RIMAS E
ADIVINHAÇÕES PERMITIRÁ A
ANÁLISE FONÉTICA, AS
NOTÍCIAS DO JORNAL LHES
Mais APRESENTAM TEXTOS
importante DIFERENTES. ENFIM,
que o TUDO QUE POSSA
material é a SER LIDO PELO
atividade que ALUNO OU POR
OUTRA PESSOA.
se suscita em
torno dele.
Algo que tem
muitos
significados
O texto literário, é polissêmico, pois sua leitura
provoca no leitor reações diversas que vão do
prazer emocional ao intelectual. Além de
simplesmente fornecer informação sobre
diferentes temas – histórias sociais, existenciais
e éticas […], eles também oferecem outros
tipos de satisfação ao leitor: adquirir
conhecimentos variados, viver situações
existenciais, entrar em contato com novas
ideias. (FARIA, 2004, p. 12).
Viagens inimagináveis

 Oliveira e Spíndola (2008) observam que um


bom texto nos conduz a viagens
inimagináveis, de alegria, de felicidade, de
surpresas, considerando-se que este estado
interior tem o poder de divertir e, ao mesmo
tempo, de estimular a aprendizagem.
 Soares (1999) destaca que não há como evitar que a literatura, ao

se tornar “saber escolar”, se escolarize e, segundo a autora, não


se pode atribuir conotação pejorativa a essa escolarização,

inevitável e necessária. Para a autora, “uma escolarização


da literatura infantil adequada seria aquilo que
conduzisse eficazmente às práticas de leitura
literária que ocorrem no contexto social e às
atitudes e valores próprios de um leitor que se
quer formar” (SOARES, 1999, p. 47).
Na escola, quem propõe a fantasia, quem
estimula a imaginação da criança, é o
professor, quando faz boas mediações
oferecendo textos literários com
qualidade.
Liga-se aos aspectos externos à
leitura, tais como o tato, o prazer É aquela que incita a
do manuseio de um livro bem fantasia e liberta as
acabado, com papel agradável,
com ilustrações interessantes e emoções.
um planejamento gráfico
caprichado
“O leitor, ao entrar em contato com o livro, estabelece uma
relação íntima, física, da qual todos os sentidos participam: os
olhos colhendo as palavras na página, os ouvidos ecoando os
sons que estão sendo lidos, o nariz inalando o cheiro familiar de
papel, cola, tinta, papelão ou couro, o tato acariciando a página
áspera ou suave, a encadernação macia ou dura, às vezes até
mesmo o paladar, quando os dedos do leitor são umedecidos
na língua”. (MANGUEL, 1997, p. 277).
PROFESS
OR
MEDIADO
R DA
LEITURA ESPECIALISTA QUE
Em suas PRECISA CONHECER,
mediações não SELECIONAR E
INDICAR LIVROS PARA
deve aceitar A CRIANÇA, MAS É
textos PRECISO QUE ELE
preconceituosos PRÓPRIO SEJA UM
USUÁRIO ASSÍDUO DA
LITERATURA

É quem COERÊNCIA NO
assume o PROCESSO DE
papel de MEDIAÇÃO DO
responsável DESENVOLVIMENTO
INTELECTUAL DA
pela interação CRIANÇA QUE
entre a ESTIVER SOB SUA
criança e o RESPONSABILIDADE
livro. PROFISSIONAL.
PROFESSO
R
MEDIADOR
DA
LEITURA
NECESSITA TER
PRESENTE QUE OS
AS HISTÓRIAS VALORES ÉTICOS E
LIDAS OU MORAIS DO SER
OUVIDAS HUMANO SÃO
DESENVOLVEM A SEMPRE RESULTADO
COMPETÊNCIA DE DE SUA FORMAÇÃO
DISCERNIR. AO LONGO DA
EXISTÊNCIA

TAMBÉM DEPENDE
DELE CONTRIBUIR
PARA O
DESENVOLVIMENTO
DE SUA CAPACIDADE
DE LER O MUNDO E
REFLETIR SOBRE
ELE.
TAREFA PARA DIA 16 DE
JUNHO
TRAZER UM REGISTRO DE UM
MOMENTO PLANEJADO NA SUA ROTINA
E JÁ REALIZADO COM O TRABALHO DE
LEITURA NA SUA SALA DE AULA.
 PODE SER: FOTOS, VÍDEO, REGISTROS ESCRITOS
OU DESENHADOS PELOS ALUNOS.
 QUAIS MOMENTOS?
MOMENTOS DE LEITURA COMO: LEITURA DELEITE,
BIBLIOTECA, REGISTRO DE DIÁRIO DE LEITURA. VÍDEO
DA HORA DA HISTÓRIA...
QUEM NÃO PUDER IMPRIMIR PODE ENVIAR NO MEU
EMAIL: SANDRINHA.TORRES@UOL.COM.BR OU
TRAZER NO PEN DRIVE
LETRAMENTO LITERÁRIO

RILDO COSSON
LETRAMENTO E
LETRAMENTOS
LETRAMENTO: designa as práticas sociais da
escrita que envolvem a capacidade e os
conhecimentos, os processos de interação e as
relações de poder relativas ao uso da escrita em
contextos e meios determinados (STREET, 2003).

LETRAMENTOS: Toda a extensão do


fenômeno, ou mesmo de multi-
letramentos, que procura abranger toda a
complexidade dos meios de comunicação
de que, hoje, dispomos (THE NEW
LONDON GROUP, 1996).
Letramento Literário
Faz parte dessa Integra o plural dos
expansão do uso letramentos, sendo
do termo um dos usos sociais
letramento da escrita.
O letramento literário é
diferente dos outros tipos de
letramento porque a literatura
ocupa um lugar único em
relação à linguagem
Cabe à literatura “[...] tornar o mundo compreensível
transformando a sua materialidade em palavras de cores,
odores, sabores e formas intensamente humanas”
(COSSON, 2006b, p. 17).
Letramento Literário
Precisa da escola para se
concretizar, isto é, ele
demanda um processo
educativo específico que a
mera prática de leitura
de textos literários não Processo de apropriação da
consegue sozinha efetivar literatura enquanto
construção literária de
sentidos” (PAULINO; COSSON,
2009, p. 67)

Mais do que uma habilidade


pronta e acabada de ler textos
literários, pois requer uma
atualização permanente do
leitor em relação ao universo
literário.
Letramento Literário na sala de
aula
Também não é apenas  O letramento literário
um saber que se adquire enquanto construção
sobre a literatura ou os literária dos sentidos se
textos literários, mas sim faz indagando ao texto
quem e quando diz, o
uma experiência de que diz, como diz, para
dar sentido ao mundo que diz e para quem
por meio de palavras que diz.
falam de palavras,
transcendendo os limites
de tempo e espaço.
-
Devemos escolher o Assim, a partir do texto
texto no seu suporte escolhido, o professor
original, ou seja, o livro pode trabalhar com
infantil. Respeitar a aquilo que Girotto e
integralidade da obra Souza (2010) chamam
também é importante, de Oficina de leitura
pois não podemos – momentos
retirar ou saltar partes específicos em sala de
do texto que, por aula em que o docente
alguma razão, achamos planeja o ensino das
inadequadas para estratégias de leitura.
nossos alunos.
Quais são os momentos de
leitura encontrados na escola?
O professor deve estabelecer em sua rotina
não só momentos de leitura individual, mas
também espaços em que molde o ato de
ler. Para tanto, um texto deve ser escolhido
e sua leitura em voz alta iniciada com
interrupções do próprio docente que, ao
perceber uma habilidade de leitura, a
comenta e a exemplifica aos alunos.
De acordo com Pressley (2002), são sete as
habilidades ou estratégias no ato de ler:
Habilidades ou estratégias no ato de
ler
 Conhecimento prévio: é considerado por vários
autores como a estratégia “guarda-chuva”, pois a
todo momento o leitor ativa conhecimentos que já
possui com relação ao que está sendo lido.
 Conexão: permite à criança ativar seu
conhecimento prévio fazendo conexões com
aquilo que está lendo.
 Inferência: é compreendida como a conclusão
ou interpretação de uma informação que não
está explícita no texto, levando o leitor a entender
as inúmeras facetas do que está lendo - ler nas
entrelinhas .
 Visualização: ao ler, deixamos nos envolver por
sentimentos, sensações e imagens, os quais permitem
que as palavras do texto se tornem ilustrações em nossa
mente – leitura significativa.
 Compreensão da história: ajuda as crianças a
aprenderem com o texto, a perceberem as pistas dadas
pela narrativa e, dessa maneira, facilita o raciocínio.
 Sumarização: sintetizar aquilo que lemos, e para que
isso seja possível é necessário aprender o que é
essencial em um texto, ou seja, buscar a essência,
separando-a do detalhe.
 Síntese: ocorre quando articulamos o que lemos com
nossas impressões pessoais, reconstruindo o próprio
texto, elencando as informações essenciais e
modelando-as com o nosso conhecimento. Ao sintetizar,
não relembramos apenas fatos importantes do texto,
mas adicionamos novas informações a partir de nosso
conhecimento prévio, alcançando uma compreensão
Tornar visível o invisível, ou seja, fazer
com que os alunos percebam o que vem
em mente quando leem é função do
professor. A sugestão é que ele
estabeleça em sua rotina não só
momentos de leitura individual, mas
também espaços em que molde o ato
de ler. Para tanto, um texto deve ser
escolhido e sua leitura em voz alta
iniciada com interrupções do próprio
docente que, ao perceber uma habilidade
de leitura, a comenta e a exemplifica aos
Conclusão
 Literatura como experiência e não um conteúdo a
ser avaliado
 Engajar o estudante na leitura literária e dividir
esse engajamento com o professor e os colegas –
formação de uma comunidade de leitores.
 A construção de uma comunidade de leitores como
objetivo maior do letramento literário na escola.
 Fazer da Literatura na escola aquilo que ela
também é fora dela: uma experiência única de
escrever e ler o mundo e a nós mesmos.
LEMBRANDO DOS DIREITOS DE
APRENDIZAGEM
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
BIBLIOGRAFIA
 SOLÉ, Isabel . Estratégias de Leitura; trad. Cláudia
Schilling – 6. ed. – Porto Alegre: ArtMed, 1998.
 COSSON, Rildo. Letramento Literário: teoria e prática.
São Paulo: Contexto, 2006b.
 OLIVEIRA, Ana Arlinda de. O professor como mediador
das leituras literárias. In: BRASIL, Ministério da Educação.
Literatura: ensino fundamental. Coleção Explorando o
ensino, vol. 20, Secretaria de Educação Básica – Brasília:
MEC/ SEB, 2010. Disponível em:
http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/150630Alfabeti
zacaoeLetramento.pdf
 Pacto nacional pela alfabetização na idade certa : o último
ano do ciclo de alfabetização:: consolidando os
conhecimentos : ano 3 : unidade 3 / Ministério da
Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de
Apoio à Gestão Educacional. -- Brasília : MEC, SEB, 2012.
48 p.
Organização
Orientadoras de Estudos 3º anos:
 Andressa de Souza Moraes

 Sandra Albuquerque Torres

 Yoná Ramires Ferreira


Avaliação
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