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Fibra óptica-FTTH

O futuro é agora
O que veremos à frente?

Modulo Básico Modulo Específico


Introdução a Fibra Óptica Equipagem de Conjunto de Emenda
Vantagens e desvantagens fibra Óptica Fixado no Poste
Cabos ópticos Conjunto de emenda da fibra óptica
Conectores ópticos da rede de acesso
Fibra de alta performance Conjunto de emenda da fibra óptica
Instrumentos de medição de tronco
Sistemas de transmissão FTTX
Topologia Arquitetura da Rede
Ramificação de cabos Componentes da rede FTTH
Cálculos de perdas
O que você sabe
sobre Fibra
Óptica?
Apresenta diâmetro de 0,125 mm
A fibra ótica é um Condutor de (125m). Recebe um revestimento
radiação eletromagnética constituído primário de acrilato, denominado capa,
de um filamento extremamente fino destinada a fornecer proteção
e flexível, feito de vidro ultrapuro, mecânica. Posui o diâmetro total de
transparente e isolante (dielétrico). 0,250 mm (250 m).
A transmissão da luz pela fibra segue um
princípio único. Independentemente do
material usado ou da aplicação, é lançado um
feixe de luz em uma extremidade da fibra e
pelas características ópticas desta, esse feixe
percorre por meio de reflexões sucessivas.
A fibra óptica é um tubo cilíndrico feito de vidro (SiO₂) chamado de casca, totalmente
preenchido com outro vidro denominado núcleo.

Casca

Núcleo

Revestimento primário

Núcleo: Região guia da luz, Sílica (SiO₂) + germânio, fósforo e etc.


Casca: Mantém a luz no núcleo, Sílica (SiO₂) pura.
Revestimento primário ou capa de proteção: Protege o vidro durante o manuseio.
(Acrilato).
Tipos de fibras ópticas

Fibras Ópticas são classificadas a partir de suas


características básicas de transmissão que
dependem da geometria e do perfil (índice de
refração).
Essas características implicam principalmente na
capacidade de transmissão (banda passante). De
acordo com suas características, as fibras estão
classificadas em Multimodo e Monomodo.
FIBRAS ÓPTICAS MULTIMODO (MM)

MULTIMODO (MM, Multimode Fiber)

Apresenta diversas camadas de substâncias e índices de refração diferentes que ajudam


na propagação da luz e combatem a perda de sinal (atenuação).
FIBRAS ÓPTICAS MULTIMODO (MM)

Vantagens Desvantagens
 O Núcleo, sendo de grande diâmetro,  Distâncias menores e limitadas,
torna mais fácil o alinhamento; quando comparadas às Fibras
 Baixo custo, quando comparado a Ópticas Monomodo;
outros tipos de Fibra, não só da Fibra  Taxas de Transmissão mais
em si, mas também dos componentes baixas, quando comparadas às
em geral. Fibras Ópticas Monomodo.
FIBRAS ÓPTICAS MONOMODO (SM)

MONOMODO (SM, Single-mode)

Transmite um feixe quase em linha reta, são mais finas, mais rápidas, transmitem
em maiores distâncias, porém são mais caras.

Monomodo
FIBRAS ÓPTICAS MONOMODO (SM)

A fibra monomodo apresenta também um índice de refração do tipo degrau e,


devido as suas propriedades, tem sido ultimamente preferida em diversos projetos
de comunicação óptica.
FIBRAS ÓPTICAS MONOMODO (SM)

CARACTERÍSTICAS

Máxima Largura de Máxima Largura


Banda de Banda em
em 1310 nm 1550 nm
>2 GHz.km >10 GHz.km

Diâmetro da Casca: 125 µm


Diâmetro do Núcleo : 8 µm
Índice de Refração: 1.46
Índice de Refração: 1.48
FIBRA ÓPTICA MONOMODO

VANTAGENS DESVANTAGENS
 Distâncias maiores e ilimitadas quando  Devido as dimensões do Núcleo da Fibra
comparadas ás Fibras Ópticas Monomodo serem extremamente
Multimodo. reduzidas, dificulta o alinhamento, que é o
 Taxas de Transmissão muito mais altas caso de emendas, conectores etc;
(superiores a 1,6 Terabits/s) quando  Alto custo, quando comparado a outros
comparadas às Fibras Ópticas tipos de Fibra multimodo, não só da Fibra
Multimodo em si, mas também dos materiais
agregados, como conectores,
componentes eletrônicos e outros.
DIÂMETRO DAS FIBRAS

MULTIMODO DEGRAU MULTIMODO GRADUAL MONOMODO


Núcleo 62.5 µm Núcleo 50 µm Núcleo 8 µm

Casca 125 µm Casca 125 µm Casca 125 µm


QUAL O TIPO DE FIBRA UTILIZADA
ATUALMENTE NO SISTEMA DE
TELECOMUNICAÇÕES?
Monomodo (SM – Sigle Mode)

Por possuir um núcleo de diâmetro muito menor que os das fibras Multimodo e também
um único modo de propagação da luz percorrendo o interior da fibra. Superando a
capacidade de transmissão das fibras Multimodo, sendo largamente utilizada em
comunicações de médias e longas distâncias. Os enlaces com fibras monomodo,
geralmente, ultrapassam 50 km entre os repetidores.
COMO OCORRE A TRANSMISSÃO NO NÚCLEO DA FIBRA ?

A transmissão da luz dentro na fibra é possível graças


a uma diferença de índice de refração entre o
revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui
sempre um índice de refração mais elevado,
característica que aliada ao ângulo de incidência do
feixe de luz, possibilita o fenômeno da reflexão total.
Princípios de reflexão, refração e absorção óptica
PRINCÍPIOS DE REFLEXÃO ÓPTICA

Como a luz viaja entre diferentes materiais, então muda se a velocidade e um dos
fenômenos acontece:
 Reflexão é um raio de luz que “reflete” na interface entre dois materiais e retorna pelo mesmo
ângulo que a incidiu.
PRINCÍPIOS DE REFRAÇÃO ÓPTICA

 Refração: É o fenômeno que ocorre na luz quando sua velocidade é alterada ao


passar de um material para o outro.
PRINCÍPIOS DE ABSORÇÃO ÓPTICA

 Absorção: É o fenômeno que ocorre em determinados materiais que não são capazes de
refletir ou refracionar a luz, exemplo: Alguns tipos de panos, vidros especiais e borrachas.
REFLEXÃO & REFRAÇÃO

Abertura Numérica (AN) ou Cone de Aceitação


Define a capacidade de uma fibra absorver a luz. Quanto maior a abertura numérica, maior
sua capacidade de absorver energia luminosa. Essa abertura é definida a partir de um
conceito chamado de cone de aceitação ou ângulo de aceitação.
REFLEXÃO & REFRAÇÃO

A transmissão da luz dentro na fibra é possível graças a uma diferença de índice de refração
entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refração mais
elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o
fenômeno da reflexão total.

Núcleo
Revestimento
REFLEXÃO & REFRAÇÃO

As Fibras Multimodo podem propagar diversos


modos (ou raios) e dividem-se em dois tipos de
acordo com o perfil da variação de índices de
refração da casca em relação ao núcleo.
Classificam-se em:

 Índice de refração do tipo degrau,


 Índice de refração gradual.
FREQUÊNCIA

A frequência é uma grandeza física ondulatória que indica o número de ocorrências de um evento
(ciclos, voltas, oscilações etc.) em um determinado intervalo de tempo.
COMPRIMENTO DE ONDA
O comprimento de uma onda é inversamente proporcional à frequência. Quanto
maior a frequência, menor é o comprimento da onda, que implica em menores
distâncias entre suas fases consecutivas.

λ = comprimento de onda
A = amplitude
t = período
f = frequência = numero de ciclos por segundo (Hertz)
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

O espectro eletromagnético representa o conjunto de todas as ondas eletromagnéticas de


diferentes frequências. Algumas são vísiveis, podendo ser captadas pelo olho humano, e outras
não visíveis.
Ele está dividido em regiões ou bandas cujas denominações estão relacionadas com a forma
com que as radiações podem ser produzidas ou detectadas.

FTTx  Luz não visível  1310nm, 1490nm, 1550nm 1650nm.


Luz visível  400nm a 550nm.
JANELAS DE TRANSMISSÃO
É o comprimento de onda a qual a fibra foi constituída para transmitir sinal luminoso. As primeiras tecnologias
de fibra óptica definiram intervalos de frequências nos quais a atenuação por picos de absorção hidroxila, no
processo de fabricação, era mínima. Centradas nos comprimentos de onda de 850nm, 1310nm, e 1550nm e
1625nm.
Espectro Eletromagnético

1º janela

2º Janela
3º Janela
4º Janela
JANELAS DE TRANSMISSÃO
Comprimento de onda (nm)
 850 nm 3dB/ km
20  1310 nm 0,35dB/km
10  1550 nm 0,2dB/km
850 nm
7
5
1ªJanela  1625 nm 0,01dB/km
4
3
2 1310 nm
Atenuação
2ªJanela
dB/km 1.0
0.7 1550 nm
0.5 3ºJanela
0.4 1625 nm
0.3 4ºJanela
0.2 Espectro
0.1 Human Eye
visivel
Response
0.01
400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1310 1400 1500 1600 1700
CONCEITO DE ATENUAÇÃO
A atenuação é a perda gradual de intensidade (potência), ao longo da fibra óptica. É medida em dB/Km.

A atenuação é o motivo pelo qual a fibra óptica ganhou a importância que tem nas
telecomunicações. Ela define a distância máxima (alcance) que um sistema de transmissão
óptico pode ter entre transmissor e receptor.
ATENUAÇÃO

No enlace óptico também existem alguns elementos que contribuem para perdas, devido a sua própria
característica construtiva: acopladores de entrada do canal, emendas, conectores, a própria característica da
fibra, regeneradores e todo elemento passivo quanto ativo na rede. A fim medir a perda ótica, você pode usar
duas unidades: dBm e dB.

Quando o dBm for o nível da potência real representado nos


miliwatts, o dB (decibel) é a diferença entre as potências.
ATENUAÇÃO
Relação entre a potência luminosa na entrada da fibra (Pe) e a potência luminosa de saída
(Ps) em função do comprimento da fibra(L).

Transmissor Receptor
TIPOS DE ATENUAÇÕES
OS MECANISMOS PELOS QUAIS OCORREM A ATENUAÇÃO SÃO OS SEGUINTES:

 Absorção
 Espalhamento
 Dispersão
 Modal
 Cromática
 Deformações mecânicas
 Microcurvaturas
 Macrocurvaturas
ATENUAÇÃO (ESPALHAMENTO)

Espalhamento é o fenômeno de transferência de parte da energia luminosa guiada pelos vários modos
de propagação em várias direções.
ATENUAÇÃO (DISPERSÃO)
DISPERSÃO
Dispersão modal
É o alargamento temporal de um pulso. A dispersão, juntamente
com a atenuação é o que pode limitar as distâncias ou as taxas de
transmissão, gerando erros.
Os mecanismos pelos quais ocorrem a dispersão são os seguintes:
Dispersão Modal, Dispersão cromática
Dispersão Cromática.

Ambos limitam a banda passante da fibra e são medidas


em MHz.km.
ATENUAÇÃO (DISPERSÃO)

EFEITOS DA DISPERSÃO
Em todos os casos a dispersão afeta no sinal recebido!

1 0 1 0 1 0 1

1 0 1 0 1 0 1
50% nível de decisão

1 ? 1 ? 1 ? 1
50% nível de decisão

Dados na chegada
ATENUAÇÃO (DEFORMAÇÕES)

MACROCURVATURA

Macrocurvatura, em inglês Macrobending, ocorre quando a fibra sofre uma curvatura tal que a luz tende
a escapar de seu confinamento.

NÚCLEOO

CASCA
ATENUAÇÃO (DEFORMAÇÕES)

MICROCURVATURA

A Microcurvatura geralmente ocorre quando uma Fibra sofre algum tipo de impacto ou uma curvatura
com raio extremamente pequeno. Normalmente, este tipo de dano é irreversível e impede o uso da
Fibra.

NÚCLEO CASCA
Vamos almoçar?
TIPOS DE ATENUAÇÕES
Atenuação ( ou perda) em fibras ópticas pode ser classificada como Intrínseca e Extrínseca.

Intrínseca Extrínseca Combinação


Absorção Conectores Incompatibilidade de núcleo de
Espalhamento Emendas fibra
Variações do Núcleo da Fibra Polimento Incompatibilidade de Tamanho
Microcurvaturas Macrocurvatura da abertura da fibra
ATENUAÇÃO (FUSÃO)

Deslocamento do núcleo Separação Angular Separação


desalinhamento

Perda na separação

Fratura Reflexões

Excentricidade do Núcleo Forma não circular do núcleo


ATENUAÇÃO - CAUSAS
Como se processam as Perdas

Limitação de Largura de Banda


Perda de Perda por Absorção Perda por Conexão
Acoplamento Pressão

Espalhamento
Reflexão de de Rayleigh Reflexão de
Fresnel Fresnel
Micro Curvatura

Macro Curvatura
ATENUAÇÃO (SPLITTER)
Na tabela abaixo apresenta os valores de atenuação máxima dos Splitters conforme
especificado pela ANATEL:

Tipo de Splitter Perda de Inserção

1:2 ------3,7 dB
1:4 ------7,3 dB
1:8 ------10,5 dB
1:16 ----13,7 dB
1:32 ----17,1 dB
1:64 ----20,5 dB ( não é utilizado)
ATENUAÇÃO – TABELA DE PERDAS

0,01 dB/Km Para Fibra Monomodo A 1625 nm


0,25 dB/Km Para Fibra Monomodo A 1550 nm
0,35 dB/Km Para Fibra Multimodo A 1310 nm
3,0 dB/Km Para Fibra Multimodo A 850 nm
0,01 A 0,05 dB Para Emenda Por Fusão
0,07 dB Para Emenda Mecânica
1,0 dB Para Cada Par De Conectores
MEDIDAS DE PERDA E GANHO EM DB
Cabos Ópticos
CABO ÓPTICO – FINALIDADE DE USO
TIPOS DE CABOS ÓPTICOS

Tipo Loose
Tipo Grove

Tipo Tight

Tipo Ribon
CABO ÓPTICO TUBO TIPO TIGHT
• Menor peso;
• Maior resistência a dobras e quebra;
• Pronto para terminações direta;
• Mais usado em aplicações internas de curta distancia e em cordões ópticos;
CABO ÓPTICO TIPO RIBBON

• Alocação de até 4.000 fibras no cabo;


• Fitas com 6, 8, 12 ou 16 fibras;
CABO ÓPTICO TIPO GROOVE

• Capacidade de grande números de fibras;


• Unidade com maior capacidade térmica e mecânica;
CABOS ÓPTICOS TUPO TIPO LOOSE
• Excelente performance a variações de temperatura;
• Isolamento contra desgastes externos;
• Proteção contra água (preenchido com gel);
• Uso em instalações aéreas, subterrâneos ou diretamente
enterrado.

Tubos com cores ABNT


TIPOS DE CABOS: DROP

Leva a fibra até a entrada da instalação do


cliente (fachada ou sala de telecomunicação),
foi Construído para suportar perdas por
curvatura, podendo ser ser usado nas
instalações internas desde que se retire o
elemento de sustentação.
CABO ÓPTICO DE USO EXTERNO - SUBTERRÂNEO

Para dutos ou sub-dutos.

Diretamente enterrados
DROP
NOMENCLATURA DE CABO ÓPTICO

 CFOA – Cabo de Fibra Óptica Revestida em Acrilato


 XX – Tipo de Fibra Óptica:
•SM (Monomodo)
•MM (Multimodo)
•NZD (Monomodo c/ Dispersão Não Nula )
 DD – Duto Dielétrico
 G – Geleado
 Z – Número de Fibras Ópticas
 MÊS/ANO = Data de fabricação (mm/AAAA)
 LOTE = Número do lote de fabricação
 (**) = Marcação Seqüencial Métrica xxxxxx m
CABO DE USO INTERNO – RISER (PARA PRUMADA)

Cabo Riser micromodule

Cabos interno para uso vertical em edificações


apresentam:

• Proteção contra propagação de chama;


• Baixa emissão de fumaça;
• Todos os grupos possuem cores;
• Liga DGOI ao CDOI

Fibra individual protegida por bufer (seco)


NOMENCLATURA DE CABO ÓPTICO PARA REDE INTERNA (PRUMADA)
NOMENCLATURA DE CABO ÓPTICO PARA REDE DE ACESSO AO ASSINANTE
NOMENCLATURA DE CABO ÓPTICO PARA REDE DE ACESSO AO
ASSINANTE
CÓDIGO DE CORES

COR - PADRÃO
FIBRA COR - PADRÃO FTTH COR - PADRÃO OI
ABNT

1 VERDE VERDE VERDE


2 AMARELO AMARELO AMARELO
3 BRANCO BRANCO BRANCO
4 AZUL AZUL AZUL
5 VERMELHO VERMELHO VERMELHO
6 VIOLETA VIOLETA VIOLETA
7 MARRON MARRON LARANJA
8 ROSA ROSA MARRON
9 PRETO PRETO PRETO
10 CINZA CINZA CINZA
11 LARANJA LARANJA ROSA
12 ACQUA MARINHA ACQUA MARINHA ACQUA MARINHA
CÓDIGO DE CORES

CÓDIGO DE CORES (SPLITER)

AZ LR VD MR CZ BR VM PT AM VT RS AQ

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
CÓDIGO DE CORES DOS GRUPOS
IDENTIFICANDO O GRUPO NO CABO ÓPTICO

Piloto e direcional definem a sequência para cabos padrão ABNT

48 FO a 72 FO 12 fibras por tubo loose


IDENTIFICANDO O GRUPO NO CABO ÓPTICO

2 FO a 12 FO 24 FO a 36 FO
Sendo:2 fibras por tubo Sendo: 6 fibras por tubo
IDENTIFICANDO O GRUPO NO CABO ÓPTICO

24

Exemplo: Cabo com 24 fibras


4 tubos com 6 fibras cada
2 tubos de enchimento
Fibra óptica
O futuro é agora
CONECTOR ÓPTICO

Conector óptico é um componente destinado a conectar, desconectar e


reconectar frequente e facilmente a fibra a uma fonte, um detector ou uma outra
fibra.
CONECTOR ÓPTICO

Há vários tipos de conectores ópticos no mercado, cada um voltado a uma aplicação.


Basicamente, os conectores são constituídos de um ferrolho com uma face polida, onde é feito
o alinhamento da fibra, e de uma carcaça provida de uma capa plástica. Os diversos tipos de
conectores variam nos formatos e na forma de fixação (encaixe, rosca).
MODELOS MAIS UTILIZADOS
CONECTOR ÓPTICO
As medições de atenuação em conectores ópticos determinam os níveis de perdas em segmentos de
conexões:

Perda por inserção (IL – Insertion Loss) - Consiste na quantidade de potência óptica perdida quando um novo
componente é inserido no sistema, e está totalmente relacionada com o processo de alinhamento entre
conector e fibra.

Perda por retorno (RL – Return Loss) - Consiste na perda luminosa que ocorre em função da quantidade de
potência óptica refletida na conexão, sendo que essa luz pode retornar até a fonte de luz. As maiores causas
de perda por RL são relacionadas à qualidade do polimento e a contaminação das faces dos ferrolhos ópticos.
CONECTOR ÓPTICO (POLIMENTOS)
TIPOS DE POLIMENTO NOS CONECTORES

Conexão Incorreta Perda >4dB


CONEXÃO DE ADAPTADORES E CONECTORES ÓPTICOS
CUIDADOS NA LIGAÇÃO COM CONECTORES

Nunca deverá ser ligado um conector PC com APC para realização das medidas.
1. Maior atenuação;
2. Pode provocar reflexões;
3. Pode danificar os conectores.

Deverão ser utilizadas sempre as corretas adaptações PC com PC e APC com APC.
Quando conector não estiver sendo usado, devemos sempre protegê-lo.
CONTAMINAÇÃO DO CONECTOR

Sujeira ou danos na superfície de um conector óptico contribuem para a degradação do desempenho de um sistema
de comunicação por fibra óptica:

1.Introduzem maiores perdas na interligação;


2.Provocam aumento de perdas de reflexão;
3.Podem provocar danos irreparáveis na superfície do conector.
CONTAMINAÇÃO DO CONECTOR
CONTAMINAÇÃO DO CONECTOR
CONTAMINAÇÃO DO CONECTOR

CONECTORES EM MAU ESTADO:

Conector riscado
Conectores sujos
ATENUADORES DE POTÊNCIA FIBRA ÓPTICA

O uso dos atenuadores ajuda a otimizar o desempenho de equipamentos ópticos, como eles fornecem
estabilidade e uma transmissão de sinal mais claro.

Um atenuador óptico é um elemento importante em uma ligação óptica, dependendo das aplicações,
atenuadores também ajudam a identificar e reduzir a quantidade de luz que passa através dele em um nível
preciso, adaptando-se às necessidades do seu projeto de ter o melhor sinal de comunicação controlada.
ATENUADORES DE POTÊNCIA FIBRA ÓPTICA

Algumas características gerais dos atenuadores:

 Ela não afeta o comprimento de onda.


 Os níveis de atenuação estende-se cerca de 1 dB a 40 dB.
 Confiabilidade da conexão de baixa perda.
 Garante a continuidade do sinal.
 Corrige a intensidade do sinal.
FERRAMENTAL,
INSTRUMENTOS DE
MEDIÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
MEDIDOR DE POTÊNCIA
Modelos diferentes, escolhidos pelo tipo de fibra (multimodo/monomodo), tipo de aplicação
(850/1310/1550/ 1650).

Funções:
É utilizado para certificação do link óptico;
Seu funcionamento consiste basicamente na medição
da diferença da potência emitida pela recebida;
Os medidores de potência têm a função primordial de
medir o valor de potência incidente em seu fotodiodo.
CANETA ÓPTICA

INSPEÇÃO VISUAL DE AVARIAS

 Opera em 635 (luz visível vermelha)


 Detectar quebras na zona cega dos OTDR’s;
 Sinalizar curvaturas acentuadas;
 Otimizar emendas mecânicas;
 Detectar emendas de fusão defeituosas;
 Detectar conectores defeituosos;
 Sinalizar uma fibra topo a topo;
IDENTIFICADORES DE FIBRA ÓPTICA

Detecção
Detecção
de tráfego
de tráfego
na fibra
na fibra

Estimativa
Estimativa
de nível
de nível
de potência
de potência
óticaótica
MÁQUINA DE FUSÃO

Equipamento necessário para unir dois cabos de fibra óptica em uma rede.
TIPOS DE EMENDAS

As emendas ópticas são


responsáveis pela união das fibras
de dois cabos

Conforme sua tecnologia, podem


ser classificadas como
MECÂNICAS ou POR FUSÃO
MECÂNICA FUSÃO

•Menor custo com •Custo mais elevado,


Sempre inserem uma perda no enlace equipamentos. máquina de fusão.
•Maior perda de •Perdas de inserção
inserção. minimizadas.
São aplicados em instalações •Pode apresentar •Problemas com reflexões
tanto internas como externas. reflexão e ORL. inexistentes.
•Historicamente para •Utilizadas na implantação e
Na manutenção de enlaces ópticos situações emergenciais, manutenção de enlaces.
mas podem ser •Perda: 0,02 a 0,1 dB
interessantes na
Na expansão e derivação de ativação de clientes
enlaces. também.
•Perda: 0,1 a 0,3 dB
CLIVADOR

Ferramenta de precisão usada para corte (clivagem) da fibra perpendicularmente em relação ao seu
eixo longitudinal
QUALIDADE NAS FUSÕES

Existem alguns pontos a serem observados visando atingir a QUALIDADE NAS FUSÕES.

Limpeza e
Colocação Posicioname Alinhamento
Clivagem Manutenção
das Fibras nto das Fibra da fibra
Preventiva
LIMPEZA

Toda a contaminação na conexão de fibra ótica pode causar a falha do componente ou a falha do sistema
inteiro. Mesmo as partículas de poeira microscópicas podem causar uma variedade de problemas para
conexões óticas. Uma partícula que obstrui parcialmente ou completamente o núcleo podem causar a
instabilidade no sistema de laser, degradando significativamente o sinal ótico.

Uma partícula de poeira de 1 micrômetro no


núcleo da fibra pode bloquear até 1% da luz
gerando uma perda de aproximadamente
0.05dB.
Reflectômetro óptico no domínio do tempo (OTDR)

Anritsu série MT 9080 JDSU MTS4000

VIAVI SMART OTDR


Reflectômetro óptico no domínio do tempo (OTDR)

• Envia pulso de luz laser pela fibra;


• OTDR mede o tempo que o pulso leva para refletir na fibra, nas emendas, no conectores, curvaturas e outros
componentes na fibra;
• Tempo é convertido em distância;
• Sinais detectados são convertido para apresentação na tela;

Utilização:

 Para identificar e localizar todas as falhas potenciais ou quebras que possam impactar o desempenho na rede;
 Localização de evento (distância);
 Coeficiente de atenuação da fibra;
 Atenuação em um evento único;
 Faixa de um único evento (como reflexão de conectores).
Reflectômetro óptico no domínio do tempo (OTDR)

Emenda por Conector o Ganho Macrocurvatura Fim de Fibra ou Corte


Fusão emenda
Mecanica

• Detecta, localiza e mede eventos em qualquer parte do enlace

• Os testes de OTDR normalmente são realizados nas duas direções e os resultados são comparados. Análise de
perdas bi-direcional.

• Os OTDRs normalmente operam em 1310, 1550 e 1625 nm, podendo conter também os comprimentos de
onda de 1490 e 1650 nm.
Curva típica de um OTDR

Conector emendas por fusão Fim da Fibra


OTDR

dB

Trechos de fibra sem


defeito aparente

Km
Eventos possíveis em um OTDR

Conector Fusão Curva Emenda Mecânica Fissura Fim da Fibra


OTDR

dB

Trechos de fibra sem


defeito aparente

Km
Equipagem de Conjunto de Emenda Fixado no Poste
Equipagem de Conjunto de Emenda Fixado no Poste
Equipagem de Conjunto de Emenda Fixado no Poste
FTTx
DEFINIÇÃO

O FTTx é uma rede de acesso baseada em fibra que conecta uma grande
quantidade de usuários finais (residências, prédios, ERBs,...) a um ponto
central, conhecido como nó de acesso ou ponto de presença da operadora.
ARQUITETURAS

Fiber to the Curb / Cabinet


FTTC / FTTN (Fibra até o armário de distribuição)

FTTB Fiber to the Building


(Fibra até a entrada do edifício)

Fiber to the Home


FTTH (Fibra até o ambiente do cliente)

HFC / DOCSIS
HFC (Upgrade das atuais redes de TV a Cabo)
FUNCIONAMENTO
SPLITTER

Splitter (Divisor óptico passivo – DOP) é um elemento Valores de atenuação máxima dos Splitters de
passivo que realiza tarefas diferentes no envio e acordo com as especificações da ANATEL:
recebimento de sinais ópticos .

• 1:2 ------3,7 dB
• 1:4 ------7,3 dB
• 1:8 ------10,5 dB
• 1:16 ----13,7 dB
• 1:32 ----17,1 dB
CÓDIGO DE CORES
CÓDIGO DE CORES

CÓDIGO DE CORES (SPLITER)


AZ LR VD MR CZ BR VM PT AM VT RS AQ

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

1 1
2 2 SPLITTER 1:32
3 3 GRUPOS 1 2 3 4
4 4 AZ 1 8 17 25
5 5 LR 2 10 18 26
6 6
SPLITTER CABO
7 7 VD 3 11 19 27
8 8 MR 4 12 20 28
9 9 CZ 5 13 21 29
10 10 BR 6 14 22 30
11 11 VM 7 15 23 31
12 12 PT 8 15 24 32

GRUPOS SPLITTER 1:4


1 2 3 4 5 6 7 8
COMPONENTES DA REDE FTTH
COMPONENTES DA REDE FTTH

→ OLT: Optical Line Terminal


→ ICX: Módulo de Interconexão
→ BSP: Bastidor de Splliter
→ DGO: Distribuidor Geral Óptico
→ CEO: Caixa de Emenda Óptica
→ CDOI: Caixa de Distribuição Óptica Interno
→ CDOE: Caixa de Distribuição Óptica Externa
→ CDOIA: Caixa de Distribuição Óptica Interno de Andar
→ PTO: Ponto de terminação óptica
→ ONT: Optical Network Terminal
ÁREA DE ATUÇÃO DE OPERADOR FTTH CONSTRUÇÃO

Confecção das emendas ópticas no porão de


cabos (emendas de porão);

→ CEOS
Construção → CDOE
→ CDOI
→ CDOIA
ACOMODAÇÃO DA EMENDA BEO, DGO E CEO

 Recomenda-se o uso de, no máximo, 12 fibras por compartimento de acomodação, visando facilitar o manuseio
e identificação.

 No caso do uso de tubete termocontrátil para proteção mecânica da emenda por fusão, recomenda-se
manusear a fibra somente após dois minutos da sua contração para com isso evitar possível dano na região da
emenda.

 A acomodação das fibras deve ser feita conforme orientação do fabricante do BEO, DGO e CEO, identificando-se
as mesmas na sequência conforme os padrões de cores e obedecendo os raios mínimos de curvatura.

 Após a acomodação das fibras realizar as medições para detectar possíveis danos decorrentes de seu manuseio.
LIMPEZA

Toda a contaminação na conexão de fibra ótica pode causar a falha do componente ou a falha do sistema
inteiro. Mesmo as partículas de poeira microscópicas podem causar uma variedade de problemas para
conexões óticas. Uma partícula que obstrui parcialmente ou completamente o núcleo podem causar a
instabilidade no sistema de laser, degradando significativamente o sinal ótico.

Uma partícula de poeira de 1 micrômetro no


núcleo da fibra pode bloquear até 1% da luz
gerando uma perda de aproximadamente
0.05dB.
OBRIGADO!

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