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EXERCÍCIO: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Nome: Matrícula:

QUESTÃO 1.

Consulte a portaria Nº 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 sobre as Doenças de Notificação Compulsória e:

a) Conceitue Doença e Agravo

Doença: enfermidade ou estado clínico, independentemente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um
dano significativo para os seres humanos;
Agravo: qualquer dano à integridade física, mental e social dos indivíduos provocado por circunstâncias nocivas, como
acidentes, intoxicações, abuso de drogas, e lesões auto ou heteroinfligidas;

b) A sífilis congênita é uma das doenças que compõe a Lista de Notificação Compulsória. Procure no Guia de
Vigilância Epidemiológica da SVS/MS a definição de caso, características epidemiológicas e medidas de controle
individuais e coletivas para essa doença.
Toda criança ou aborto ou natimorto de mãe com evidência clínica para sífilis e/ou com sorologia não-treponêmica
reagente para sífilis com qualquer titulação, na ausência de teste confirmatório treponêmico, realizada no pré-natal ou no
momento do parto ou curetagem que não tenha sido tratada ou recebido tratamento inadequado;
Todo indivíduo com menos de 13 anos com as seguintes evidências sorológicas: ❯ titulações ascendentes (testes não-
treponêmicos); e/ou ❯ testes não-treponêmicos reagentes após 6 meses de idade (exceto em situação de seguimento
terapêutico); e/ou ❯ testes treponêmicos reagentes após 18 meses de idade; e/ou títulos em teste não-treponêmico maiores
que os da mãe.
Todo indivíduo com menos de 13 anos com teste não-treponêmico reagente e evidência clínica ou liquórica ou
radiológica de sífilis congênita;
Toda situação de evidência de T. pallidum em placenta ou cordão umbilical e/ou amostra de lesão, biópsia ou autópsia
de criança, aborto ou natimorto.
2. Características epidemiológicas
Doença de notificação compulsória, com subdiagnóstico e a subnotificação ainda são elevados, observando-se um
incremento de casos notificados nos últimos oito anos, Os maiores coeficientes de incidência são encontrados na região
Sudeste, principalmente nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, o que pode refletir a intensidade dos esforços para
detectar e notificar a doença. Em relação às mães, 74% estão na faixa etária de 20 a 39 anos; mais de 40% dos casos com
escolaridade informada têm de 1 a 3 anos de estudo; aproximadamente 70% dos casos notificados fizeram pré-natal e cerca
de 50% realizaram 4 ou mais consultas e tiveram diagnóstico de sífilis durante a gravidez. As crianças se apresentavam
assintomáticas ao nascimento em 75% das notificações onde consta a informação.
3. Medidas de controle
Realizar o Diagnóstico precoce em mulheres em idade reprodutiva e seus parceiros; realizar o teste VDRL em
mulheres que manifestem a intenção de engravidar; Tratamento imediato dos casos diagnosticados em mulheres e seus
parceiros; Durante a gravidez realizar o teste VDRL no primeiro trimestre da gravidez, ou na primeira consulta, e outro no
início do terceiro trimestre; Realizar educação em saúde, abordando sobre práticas sexuais seguras, execução integral do
pré-natal, informações sobre a prevenção das DST e garantir o direito a uma assistência médica humanizada e de qualidade

c) Descreva os procedimentos recomendados em caso de Notificação de Compulsória Imediata

A notificação deve ser feita pelo preenchimento e envio da ficha de notificação e investigação epidemiológica de caso de
sífilis congênita, que deve ser preenchida pelo médico ou outro profissional de saúde no exercício de sua função.

QUESTÃO 2. Leia o caso:


S.M.R , 23 anos, sexo feminino, residente no município de Jaguaraci/RJ, há 2 dias em BH a trabalho. Procurou a unidade de
saúde próximo ao local onde estava hospedado no dia 04/07/2006, com relato de febre há 5 dias, cefaléia, mialgia,
prostração, dor abdominal. Informou que apresentou um aumento do sangramento menstrual. Ao exame: febril (38,5º C),
PA: 100 X 60, abdome livre, prova do laço negativa (-). Solicitados novos exames e encaminhada a UPA para coleta.
Orientada a retornar a unidade. Paciente retornou a unidade no dia seguinte (05/07/2006), com aumento do sangramento
menstrual, epistaxe, dor abdominal, febril, sudorética, lúcida, PA 90x60, pulso fino, FC. 120. Exames realizados na UPA:
Hc. 4,5; Hg.10,9; Plaq. 86.000; Leucócitos globais 7.500. Exames realizados no Hospital de Jaguaraci em 03/07/2006:
Hc 4.5; Hg.13,3; Ht.38; Plaq. 100.000 Leucócitos Globais: 10.500; Urina Rotina: 8 piócitos/c; 15 hemácia /c; 10
epitélios/c. Foi prescrito Paracetamol e aconselhando o retorno a unidade caso necessário.

Consulte as informações sobre Dengue no Guia de Vigilância Epidemiológica /SVS/MS

a) Identifique o critério de caso suspeito e caso confirmado


Caso suspeito de dengue – paciente que tenha doença febril aguda, com duração máxima de 7 dias, acompanhada de pelo
menos dois dos seguintes sintomas: cefaléia, dor retroorbital, mialgia, artralgia, prostração, exantema. Além desses sintomas,
deve ter estado nos últimos quinze dias em área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes
aegypti.
Caso confirmado de dengue clássico – é o caso confirmado laboratorialmente.

b) Consulte o fluxograma de Dengue e descreva as condutas necessárias individuais e coletivas que não foram tomadas

Educação em saúde, educação de comunidades e profissionais, tratamento focal, tratamento por UBV e eliminação dos
criadouros.

QUESTÃO 3.

A situação epidemiológica de agravos infecciosos de interesse para a saúde pública são apresentados abaixo, para as 17
metrópoles do país, a partir do ano 2000. De modo a esclarecer o papel atual das doenças infecciosas no contexto da saúde
urbana brasileira, interprete brevemente as figuras a seguir:

Figura 1 - "Taxa de casos de AIDS (por 100 mil hab/ano) registrados no Sinan, declarados no SIM e registrados no
Siscel/Siclom, taxa de casos de AIDS (por 100 mil hab/ano) em menores de 5 anos e taxa de mortalidade
por aids em metrópoles brasileiras (2002-2014). Fonte: http://sage.saude.gov.br/

Apesar da taxa de incidência de AIDS não ter se alterado com o passar dos anos, vê-se que a taxa entre menores de 5 anos
encontra-se zerada no ano de 2014, evidenciando que as medidas de prevenção da transmissão vertical estão mais intensas
e isso impacta na taxa de mortalidade geral por AIDS.
Figura 2 - Taxa de incidência e letalidade de leptospirose em metrópoles brasileiras (2001-2015). Fonte:
http://sage.saude.gov.br/

Com o passar dos anos a taxa de incidência da leptospirose sofre oscilações, porém, quanto à taxa de letalidade percebe-se
que a partir de 2013 apresenta aumento, evidenciando que as medidas de diagnóstico e tratamento da doença estão aquém
do esperado, levando os indivíduos com a doença a morrerem mais.

Figura 3 - Taxa de incidência de tuberculose (todas as formas), tuberculose bacilífera e taxa de mortalidade associada à
tuberculose em metrópoles brasileiras (2001-2013). Fonte: http://sage.saude.gov.br/

Vê-se que com o passar dos anos a taxa geral de incidência de tuberculose vem diminuindo, contudo a taxa de incidência
de tuberculose bacilifera mantém praticamente estável e a taxa de mortalidade apresenta baixa redução, evidenciando que
são necessários maiores esforços para a prevenção, notificação e tratamento da população, evitando que os acometidos
venham a óbito.
QUESTÃO 4.

1
UMA DOENÇA EPIDÊMICA NA CAROLINA DO SUL

1- Adaptado de: Centers for Disease Control and Prevention CDC/EIS – Summer Course,
1992. Material Didático Traduzido do Depart. De Epidemiologia a Fac. De Saúde Pública
da USP, por Eliseu Alves Waldman com a colaboração da Dra. Chang C.S. Wadman.
Copyright© 1999 da tradução em português: Faculdade de Saúde Pública da

INTRODUÇÃO
Durante anos, os médicos da região rural do Sudeste dos Estados Unidos da América (EUA) notificaram a
ocorrência de uma doença até então desconhecida. Dado que a notificação deste agravo era obrigatória somente em
um Estado, onde os serviços médicos eram limitados, as informações relativas à sua incidência eram irregulares.

ANTECEDENTES
A doença em questão, embora de fácil diagnóstico em clínicas locais, ficou na época como de etiologia a esclarecer.
A sua patogênese, modo de transmissão, imunidade, fatores ambientais e repercussão social constituíram matéria de
controvérsia, tendo sido elaboradas várias teorias quanto à natureza da doença.
Com o objetivo de determinar a amplitude e relevância da doença foi encaminhado um questionário a todos os
médicos de oito Estados do Sudeste dos EUA. O impresso solicitava que os profissionais informassem o número de
casos examinados nos últimos 5 anos.
Apenas 25% deles responderam a solicitação, mas como resultado dessas informações o número de casos
conhecidos elevou-se de 622 para 7017, no período considerado.
No ano seguinte, um epidemiologista do Serviço de Saúde Pública dos EUA foi designado para investigar a
epidemia. Após algumas observações preliminares, iniciou uma investigação de campo para determinar a extensão e
a natureza da doença.

4.1 Defina os conceitos de Endemia, Surto, Epidemia, Pandemia, Sazonalidade


Endemia: ocorrência habitual ou usual da doença em uma área geográfica.
Surto: tipo de epidemia em que os casos se restringem a uma área geográfica pequena e bem delimitada (creches,
quartéis, escolas, hospitais, vilas).
Epidemia: aumento do número de casos de uma doença em determinado lugar e período de tempo, caracterizando de
forma clara um excesso em relação à frequência esperada.
Pandemia: Epidemia que ultrapassa a barreira de vários países ou continentes.
Sazonalidade: É a propriedade de um fenômeno considerado periódico (cíclico) de repetir-se sempre na mesma estação
(sazão) do ano.

INVESTIGAÇÃO
A pesquisa foi realizada em 5 municípios da Região Noroeste do Estado da Carolina do Sul, onde a doença se mostrava
mais freqüente. A área da pesquisa incluiu 24 vilarejos, com população de
500 a 1500 habitantes, que apresentavam grandes diferenças quanto ao saneamento: uns dispunham de suprimento de
água, outros de sistema de esgoto, alguns de ambos os serviços e em outros tantos de nenhum deles. O inquérito se
restringiu a um grupo étnico e incluía primariamente assalariado e suas famílias.
Em cada vilarejo foram realizadas duas visitas por semana, para cada família incluída na investigação, durante um ano,
com o objetivo de detectar casos. Foram registrados os nomes, idade, sexo e estado civil de cada membro da família. A
ocorrência da doença era determinada pelo exame clínico e história. Cabia aos responsáveis pelo estudo, profissionais
experientes no diagnóstico da doença, o exame de casos duvidosos.

4.2 Quais as informações são necessárias para caracterização de uma epidemia?

Conhecer as características da doença/agravo, sua incidência média mensal, definir os limites superior e inferior -
frequências máxima e mínima esperadas e daí avaliar se a situação configura-se como epidemia.
Tabela 1 - Casos da doença por mês de início dos sintomas, nos 24 vilarejos pesquisados durante um ano
(população total 22653 habitantes)

Mês Número de casos Taxa (p/1000 hab.*)

Janeiro 0 0
Fevereiro 4 0,2

Março 28 1,2

Abril 120 5,5

Maio 310 13,7

Junho 432 19,7

Julho 154 6,8

Agosto 57 2,5

Setembro 28 1,3

Outubro 14 0,6

Novembro 0 0

Dezembro 0 0

* Ajustado para 31 dias ao mês

Nota: Os vilarejos, separadamente, apresentaram picos de incidência em diferentes meses.


4.3 Elabore e Interprete o gráfico da Taxa de incidência no período (por mil habitantes)
.

Taxa de incidência no período (por mil habitantes)


Percebe-se que a doença é de caráter sazonal, com altas taxas de incidência nos meses de abril a julho, onde a partir
disso apresenta considerável declínio

4.4 Interprete o Gráfico da Taxa de incidência em cada faixa etária, por sexo.

A doença apresenta incidência elevada até os 14 anos de idade de maneira semelhante em homens e mulheres. Maior
incidência no sexo feminino, entre as mulheres adultas, com idades entre 20-54 anos. Posteriormente a ocorrência do
evento é semelhante em homens e mulheres de 50 a 59 anos. E sendo mais incidente entre os homens mais velhos com
60 a 70 anos.
Tabela 2 - Incidência da doença entre as mulheres conforme o estado civil e idade.
Mulheres Casadas Mulheres Solteiras

Nº de Taxa Nº de Taxa
Idade(anos) Populaçã o Populaçã o
caso por caso por
S 1000 s 1000
16-29 1905 89 46, 1487 16 10,7
7
30-49 1684 98 58, 141 4 28,4
2
50+ 387 4 10, 26 0 0
3
Total 3976 191 48, 1654 20 12,1
0

4.5 Compare as taxas da doença entre mulheres solteiras e casadas.


Vê-se que o estado civil das mulheres guarda bastante relação com a taxa de incidência desta doença, já que a taxa entre as
mulheres casada é mais elevada que as mulheres solteiras em todas as faixas etárias.

4.6 Qual o risco de adoecer entre as mulheres casadas


O risco de adoecer nas mulheres casadas é aproximadamente 4 vezes maior comparado as mulheres solteiras (48,0/ 12,1 =
3,96)

Tabela 3 - Incidência da doença por ocupação, idade e sexo.


4.7 Usando a Tabela 3, identifique as taxas de ataque para:
a) Indivíduos que trabalham e que não trabalham no moinho (sem levar em conta o sexo).
Homens e mulheres que trabalham no moinho:

Tx ataque = 16 / 1.809 = 0,088 x 100 = 0,88 %

Homens e mulheres que não trabalham no moinho:

Tx ataque = 99 / 2.236 = 0,044 x 100 = 4,4 %

b) Mulheres que trabalham e que não trabalham no moinho.


Mulheres que trabalham no moinho:

Tx ataque = 8 / 631 = 0,012 x 100 = 1,27 %

Mulheres que não trabalham no moinho:

Tx ataque = 66 / 1.384 = 0,047 x 100 = 4,77 %

c) Homens que trabalham e não trabalham no moinho.

Homens que trabalham no moinho:

Tx ataque = 8 / 1.178 = 0,006 x 100 = 0,68 %

Homens que não trabalham no moinho:

Tx ataque = 33 / 852 = 0,038 x 100 = 3,87 %

Tabela 4 - População e número de domicílios afetados pela doença durante o período de 9 meses em 7 vilarejos.

4399
População Total
População em domicílios afetados 424

População em domicílios não afetados 3975

Número total de casos 115

Número de primeiros casos em domicílios afetados 77

Número de casos adicionais em domicílios (casos subseqüentes ao


38
primeiro, em um mesmo domicílio)
Total de domicílios 798

4.8 Utilize os dados da Tabela 4 para responder e discutir as questões abaixo.


a) Qual é a taxa de ataque para a doença nesta comunidade?

115/4399 = 2,6% ou 26/1000 habitantes

b) Qual a proporção de domicílios que estão afetados pela doença na comunidade?


77/798 = 9,6%

c) Qual é o risco de outras pessoas de uma mesma família que já teve um caso, virem também a adoecer? TAXA de
ataque secundária
38 / (424-77) = 10,9%
d) Qual o número médio de pessoas por domicílios afetados e dos domicílios não afetados.
Famílias afetadas: 424/77 = 5,5
Famílias não afetadas 3975/721 = 5,5
O tamanho da família não tem associação com a taxa de ataque.

Os investigadores analisaram a incidência da doença por nível socioeconômico: os dados estão na Tabela 5.

Tabela 5 - Incidência da doença por nível socioeconômico nos vilarejos* pesquisados durante 1 ano.
Nível socioeconômico das famílias
Casos População Taxa por 1000

Estrato 1 (mais baixo) 99 796 124,4

Estrato 2 240 2888 83,1

Estrato 3 260 4868 53,4

Estrato 4 177 5035 35,2

Estrato 5 132 5549 23,8

Estrato 6 23 1832 12,6

Estrato 7 (mais alto) 2 769 2,6

Total 933 21737 42,9

* Restrito aos casos que se desenvolveram após 30 dias de permanência na residência.

4.9 Com base na tabela acima:

a) Discuta a relação encontrada entre o nível socioeconômico e a doença.


A doença guarda relação com o nível socioeconômico, estando diretamente ligada a maiores níveis de vulnerabilidade,
uma vez que quanto menor o estrato econômico da população, maiores são as taxas de incidência.

b) De uma maneira geral, quais fatores relacionados com o baixo nível socioeconômico podem ter influenciado a
ocorrência da doença?
Nível de educação em saúde; menor acesso aos serviços de saúde; mais baixas condições de saneamento básico; condições
desfavoráveis de moradia, os quais podem afetar maior proliferação de vetores, maior vulnerabilidade às doenças e menor
acesso aos serviços de saúde.

Os investigadores também realizaram avaliações das condições sanitárias. Cada vilarejo foi considerado como uma
unidade, tendo sido analisadas as taxas referentes à qualidade das condições de higiene, suprimento de água e destino
das excretas.

Figura 1- Relação da taxa de incidência de uma doença desconhecida e cobertura de saneamento básico de 24
vilarejos, Carolina do Sul. Casos por 1000 hab.

Cobertura de saneamento básico (%)


4.10 Avalie a relação entre incidência da doença e o saneamento básico.

A incidência da doença não apresenta relação com a cobertura de saneamento básico.

4.11 Assinale a probabilidade da doença estudada ser Infecciosa ou Carencial, de acordo com as características
epidemiológicas descritas.

Quadro 1 - Características epidemiológicas observadas na doença – pellagra


Conclusão

A doença em investigação era a pelagra, doença desconhecida nos Estados Unidos da América até 1907, embora
mortes esporádicas tenham sido relatadas em 1889 e 1902.
Em junho de 1914, Goldberger publicou seu primeiro relatório com dados obtidos do asilo de Milledgeville, na
Geórgia, onde observou uma diferença significante na dieta e hábitos dos pacientes, se comparados com os sadios,
especialmente no que se refere ao consumo de carne e leite.
Em 1915, Goldberger institui um programa de suplementação alimentar em dois orfanatos de Mississipi que haviam
apresentado uma prevalência da pelagra de 47%. Como resultado, não ocorreu nenhum caso nos anos seguintes entre
os 103 internados.
Também em 1915, Goldberger visitou a Penitenciária Rankin no Estado do Mississipi, onde nenhum caso de pelagra
havia sido relatado. Conseguiu induzir a pelagra após 5 meses e meio, em 6 dos 11 funcionários, com o uso de
dieta sem carne, leite ou vegetais frescos.

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