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Resenha #1

Resenha embasada no seguinte texto: BAYER, A. et al. A estatística e sua


história. Acesso em: 20 de agosto de 2019.

Por Marcílio Oliveira Júnior ¹

Todos os dias, milhares de pessoas são bombardeados por informações em


jornais, TV, internet, e nem sequer percebem a presença de elementos estatísticos
nestes meios de comunicação.

Embora a tendencia seja associar à estatística ao avanço tecnológico, sabe-


se que esta ciência já era amplamente explorada em meios agrícolas, hospitalares e
esportivos. Além disso, é possível encontrar indícios de sua utilização na Era
anterior a Cristo.

A palavra estatística deriva da palavra latim status, que no português significa


estado. No fim do sec. XVIII, a estatística foi definida como "o estudo quantitativo de
certos fenômenos sociais, destinados à informação dos homens de Estado". Claro
que associada à outras funções.

Porém, é importante enfatizar que independente da área de formação dos


profissionais nos dias atuais, é indispensável o uso da mesma. Através da
estatística, podem-se analisar os erros e acertos, frequência de acontecimentos e
prever possíveis falhas.

Ela pode ser dividida em duas partes: descritiva e inferencial. A descritiva lida
com números para descrever fatos, tornando questões complexas mais fáceis de
entender e a área inferencial utiliza métodos de estimativas de uma população com
base nos estudos sobre amostras.

No passado, pode-se observar a presença da estatística na data de 5000 a.C.


relacionada à presos de guerra. E assim, sucessivamente, como em dados das
construções das pirâmides, em censos populacionais e agrícolas etc.

Um fato interessante é a presença da estatística relacionada à religião Cristã,


e comprovada pela Bíblia. No ano do nascimento de Jesus, o governador romano da
Síria exigiu que todos os cidadãos fizessem o recenseamento. Foi graças a isto que
a família de Jesus se deslocou rumo a Belém, onde ele acabou nascendo em uma
manjedoura.

Outros fatos que merecem destaque são mais recentes, como em 1654, onde
Blaise Pascal e Pierre de Fermat estabelecem os princípios do calculo de
probabilidades e a criação do primeiro curso de estatística em 1708, na universidade
de IENA, na Alemanha.

No Brasil, embora o primeiro computador nacional tenha surgido apenas em


1972, há destaques para acontecimentos como o primeiro recenseamento em 1872,
através de Visconde do Rio Branco, e o surgimento do IBGE – Instituto Brasileiro de
Geografia e estatística, em 1936. Atualmente, o ensino de estatística é obrigatório
nas escolas, desde 1997, através de determinação dos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN’s).

Essa determinação brasileira em 1997 não surgiu do dia para a noite. Ela veio
sido analisada desde 1948, quando houve um primeiro encontro internacional, para
que fosse debatido entre comunidades cientificas a análise das propostas da
UNESCO, que, nesta época, incentivou o desenvolvimento de pesquisas sobre as
necessidades para a educação e treinamento em estatística, bem como a formação
de um programa internacional para vir ao encontro destas necessidades. Com este
propósito foram criados comitês e associações com o objetivo de promover e
fomentar estudos e debates sobre a educação estatística.

Com o estabelecimento dos novos Parâmetros Curriculares Nacionais, o


ensino de estatística nas escolas veio de encontro às necessidades apresentadas
no cotidiano, estatísticas em partidas de futebol, de transito, de saúde etc. Para que
houvesse uma facilitação da aprendizagem, dividiu-se em duas partes ás
habilidades, chamadas de primeiro e de segundo ciclo.

Houve um grande esforço dos pesquisadores para que os professores de


matemática pudessem trabalhar esses conteúdos. Com isto, a preocupação principal
neste momento e para o futuro é a preparação de professores das escolas de ensino
fundamental e médio para o ensino de estatística.
Com isso, conclui-se que a estatística sempre esteve presente na vida da
população, embora com os avanços tecnológicos tenha se tornado ainda mais forte
a sua presença. Entretanto ainda é necessário que haja a capacitação de
professores, em nosso país, principalmente por possuir uma história tão recente
nesta área.

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