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Submódulo 11.

Oscilografia de Curta e Longa


Duração

Rev. Motivo da Revisão Data de Data e Instrumento


N.º Aprovação de Aprovação pela
pelo CA ANEEL

0 Este documento foi motivado pela criação do 21/08/2000 25/03/2002


Operador Nacional do Sistema Elétrico Resolução nº
140/02

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Procedimentos de Rede
Assunto Submódulo Revisão Data de Vigência
OSCILOGRAFIA DE CURTA E LONGA DURAÇÃO 11.6 0 25/03/2002

1 OBJETIVOS .................................................................................................................................... 3

2 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO ................................................................................................. 3

3 CONCEITUAÇÃO ........................................................................................................................... 3

4 RESPONSABILIDADES ................................................................................................................. 3
4.1 OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO - ONS ................................................................... 3
4.2 AGENTES DE GERAÇÃO, TRANSMISSÃO, DISTRIBUIÇÃO E CONSUMIDORES LIVRES ......................... 5
5 DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA/ETAPAS DO PROCESSO ..................................................... 5
5.1 OSCILOGRAFIA DE CURTA DURAÇÃO ............................................................................................ 5
5.2 OSCILOGRAFIA DE LONGA DURAÇÃO ............................................................................................ 6
6 ENTRADAS DO PROCESSO ......................................................................................................... 8

7 PRODUTOS DO PROCESSO......................................................................................................... 9

8 ITENS DE CONTROLE ................................................................................................................. 10


8.1 ITENS DE CONTROLE DO PROCESSO .......................................................................................... 10
8.2 ITENS DE CONTROLE DO PRODUTO ............................................................................................ 10
9 FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS......................................................................................... 11

10 DIAGRAMA DE FUNÇÃO........................................................................................................... 12

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1 OBJETIVOS
1.1 Estabelecer diretrizes básicas para a Proteção e Controle do Sistema Interligado Brasileiro em
termos da expansão e melhoria da Oscilografia das instalações em operação.
1.2 Viabilizar o acesso da equipe de Proteção e Controle do ONS ás atividades de Oscilografia de
Curta Duração, inerentemente realizadas no âmbito dos Agentes, estabelecendo e verificando o
cumprimento dos Requisitos Técnicos Básicos, definidos no item 5.1.1.
1.3 Possibilitar o acesso do ONS aos dados provenientes da Rede de Oscilografia de Curta
Duração dos agentes.
1.4 Estabelecer os procedimentos para a implantação da Oscilografia de Longa Duração,
inerentemente realizada no âmbito do ONS e que requer a participação ativa dos Agentes.

2 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO


2.1 Não se aplica.

3 CONCEITUAÇÃO
3.1 A Oscilografia de Curta Duração é voltada essencialmente para o registro das formas de onda
das tensões e correntes para fins de análise de distúrbios rápidos, principalmente os curtos-
circuitos. Quando implementada em forma digital, por meio de registradores digitais de
perturbações conectados a centrais de análise, a Oscilografia de Curta Duração permite a análise
do conteúdo harmônico das grandezas registradas e a decomposição dessas grandezas em
componentes simétricas, além de outras facilidades. A Oscilografia de Curta Duração é associada
aos componentes do sistema elétrico, incluindo por isto o registro de sinais digitais oriundos das
respectivas proteções e disjuntores, sendo portanto empregada na análise do desempenho de tais
dispositivos. A Oscilografia de Curta Duração é de responsabilidade dos Agentes.
3.2 A Oscilografia de Longa Duração é voltada essencialmente para o registro dos valores
eficazes das tensões e correntes de seqüência positiva e dos ângulos relativos para fins de
análise de distúrbios lentos, principalmente os transitórios eletromagnéticos. Só podendo ser
implementada na forma digital, por meio de unidades de medição fasorial sincronizadas por GPS
(“Global Positioning System”) e conectadas a uma central de análise, a Oscilografia de Longa
Duração permite a análise do desempenho do sistema elétrico. As unidades de medição fasorial
devem ser instaladas em pontos estratégicos do sistema elétrico, onde seja máxima a
observabilidade de oscilações eletromecânicas, podendo ser também instaladas nos pontos onde
haja proteções para perda de sincronismo. Neste caso, devem ser registradas as tensões e
correntes efetivamente medidas pela proteção para perda de sincronismo, de modo que seja
possível avaliar seu desempenho. A Oscilografia de Longa Duração é de responsabilidade
conjunta do ONS e dos Agentes.

4 RESPONSABILIDADES

4.1 Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS


(a) Obter e fornecer internamente as informações e dados sob sua responsabilidade,
necessários à realização dos estudos, conforme a tabela a seguir:

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Tabela 1 - Relação Funcional de Oscilografia


Oscilografia de Curta
Outros Processos Relacionamento Funcional
e Longa Duração
Resultados de estudos especiais de
Estudo Especiais de estabilidade com a localização
Recebe
Estabilidade (Módulo 21) estratégica dos registradores digitais
de perturbações de longa duração.
Resultados de estudos elétricos para
Estudos Especiais (Módulo ajuste dos sensores de partida dos
Recebe
21) registradores digitais de perturbações
de longa duração.
Elaboração do Relatório de Resultado da análise de desempenho
Recebe Análise de Perturbação dos registradores de perturbação de
(Submódulo 22.3) curta duração.
Planejamento Elétrico de Oscilogramas das perturbações
Longo, Médio e Curto Prazo eletromecânicas para aferição dos
Fornece
(Módulo 6) e Estudos estudos de estabilidade
Especiais (Módulo 21)

(b) Acompanhar a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias e técnicas de


oscilografia;
(c) Executar os estudos elétricos para determinação da localização dos registradores digitais
de perturbações de longa duração (RDPLD), submetendo-os à apreciação dos Agentes;
(d) Especificar os RDPLD a serem instalados na Rede de Operação do ONS, submetendo a
especificação à apreciação dos Agentes;
(e) Elaborar e atualizar em conjunto com os Agentes os Requisitos Técnicos Básicos para a
oscilografia de curta duração da Rede de Operação do ONS, confeccionando o relatório
com as recomendações;
(f) Projetar a instalação dos RDPLD, da rede de oscilografia de longa duração e da central de
análise, em conjunto com os Agentes;
(g) Prover os meios de comunicações necessários para que a equipe de proteção e controle
do ONS acesse as informações geradas pelos registradores de perturbações digitais dos
Agentes, às quais serão disponibilizadas pelos Agentes para fins de consulta em sua
central de análise de oscilografia de curta duração;
(h) Determinar a parametrização da oscilografia de longa duração, submetendo-a à
apreciação dos Agentes;
(i) Coordenar as ações dos Agentes na implantação da oscilografia de longa duração;
(j) Coordenar as ações dos Agentes na implantação da parametrização e testes da
oscilografia de longa duração;
(k) Executar a aferição dos modelos utilizados nos estudos de fenômenos dinâmicos e
verificação do desempenho das proteções para perturbações de longa duração com a
participação dos Agentes;
(l) Verificar a conformidade da oscilografia de curta duração em relação aos Requisitos
Técnicos Básicos;
(m) Elaborar relatórios consolidando as situações de não conformidade em relação aos
Requisitos Técnicos Básicos, contendo recomendações para implantação de eventuais

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correções. Os prazos para execução de tais correções deve ser discutido com o Agente
envolvido ;
(n) O ONS deverá disponibilizar aos Agentes, os dados provenientes de registradores de
perturbações, quando solicitado.

4.2 Agentes de Geração, Transmissão, Distribuição e Consumidores Livres


(a) Executar as atividades de Engenharia, Parametrização e Comissionamento da oscilografia
de curta duração em conformidade com os Requisitos Técnicos Básicos;
(b) Disponibilizar para a equipe de Proteção e Controle do ONS às informações geradas pelos
registradores de perturbação digitais, em sua central de análise de oscilografia de curta
duração para fins de consulta, especificados no item 6.1 (b);
(c) Fornecer ao ONS as informações necessárias para comprovação da conformidade da
oscilografia de curta duração em relação aos Requisitos Técnicos Básicos e para
atualização do banco de dados de oscilografia, especificados no item 6.1 (a);
(d) Tomar conhecimento dos estudos elétricos para determinação da localização dos
registradores digitais de perturbações de longa duração (RDPLD), especificação e projeto
da rede de oscilografia de longa duração, emitindo sugestões de otimização, no sentido de
facilitar a instalação dos RDPLD nas suas usinas e/ou subestações selecionadas;
(e) Executar a implementação dos RDPLD nas suas usinas e/ou subestações selecionadas,
fornecendo as informações do item 6.1 (c);
(f) Implementar a parametrização da oscilografia de longa duração;
(g) Executar os testes de comissionamento dos RDPLD com a participação do ONS;
(h) Participar da execução da aferição dos modelos utilizados nos estudos de fenômenos
dinâmicos e a verificação do desempenho das proteções para perturbações de longa
duração em conjunto com o ONS;
(i) Participar da definição pelo ONS da concepção e da arquitetura do sistema de oscilografia
de longa duração da Rede Básica.

5 DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA/ETAPAS DO PROCESSO

5.1 Oscilografia de Curta Duração


(a) Elaboração dos requisitos técnicos básicos;
(b) Especificação, aquisição e projeto;
(c) Verificação de sua conformidade em relação aos requisitos básicos;
(d) Implantação, parametrização e testes;
(e) Elaboração dos relatórios e atualização do banco de dados de oscilografia.

5.1.1 Elaboração dos Requisitos Técnicos Básicos


5.1.1.1 O ONS deve elaborar em conjunto com os Agentes e manter atualizados os Requisitos
Técnicos Básicos à luz do desenvolvimento técnico e tecnológico.

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5.1.1.2 Os Requisitos Técnicos Básicos correspondem às características mínimas que devem ser
atendidas pelos registradores digitais de perturbação, pelas redes de oscilografia, pelas centrais
de análise e pelo acesso para a equipe de Proteção e Controle do ONS, visando assegurar a
qualidade da oscilografia digital de curta duração da Rede de Operação do ONS.
5.1.1.3 Os Requisitos Técnicos Básicos devem ser consolidados através da elaboração de um
relatório.

5.1.2 Especificação, Aquisição e Projeto


5.1.2.1 A especificação, a aquisição e o projeto da oscilografia de curta duração devem ser
realizadas pelos Agentes.
5.1.2.2 O ONS deverá interagir junto à ANEEL para obtenção de autorização para implementação
da rede de oscilografia de curta duração da Rede de Operação.

5.1.3 Verificação de sua conformidade em relação aos Requisitos Básicos


5.1.3.1 O ONS deverá proceder à verificação da conformidade a partir dos resultados das
análises de perturbações. As não conformidades eventualmente constatadas em relação aos
Requisitos Técnicos Básicos devem ser consolidadas no Relatório de Identificação de Não-
Conformidades, com recomendações aos Agentes.
5.1.3.2 Os Agentes devem proceder às correções necessárias em seus projetos para atender às
recomendações.

5.1.4 Implantação, Parametrização e Testes


5.1.4.1 A implantação, a parametrização e os testes de comissionamento dos RDPCD, da(s)
rede(s) de oscilografia de perturbações de curta duração e da(s) respectiva(s) central(is) de
análise deverão ser executados pelos Agentes.
5.1.4.2 O ONS deverá executar a implantação do seu acesso às informações oriundas das
centrais de análise dos Agentes.

5.1.5 Elaboração dos Relatórios e Atualização do Banco de Dados de Oscilografia


5.1.5.1 Deverão ser elaborados os relatórios de Consolidação dos Requisitos Técnicos Básicos
para Oscilografia de Curta Duração e de Identificação de Não-Conformidades em Relação aos
Requisitos Técnicos Básicos.
5.1.5.2 O ONS, em conjunto com os Agentes, deverá atualizar o Banco de Dados de Oscilografia.
5.1.5.3 Os relatórios deverão ser enviados, através de correspondência protocolada, aos Agentes
de Geração, Transmissão, Distribuição e Consumidores Livres, e deverão ser comentados num
prazo de 2 (duas) semanas após o envio, também através de correspondência protocolada, ou em
uma reunião a ser convocada pelo ONS.
5.1.5.4 Após a consolidação, os relatórios deverão ser aprovados pela Diretoria Executiva do
ONS.
5.1.5.5 Após a aprovação dos relatórios, os mesmos serão disponibilizados a todos os Agentes
através do ONS no prazo de uma semana.

5.2 Oscilografia de Longa Duração


(a) Elaboração dos requisitos técnicos básicos;

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(b) Especificação e aquisição;


(c) Projeto da instalação dos RDPLD, da rede de oscilografia de longa duração e da central
de análise;
(d) Determinação da parametrização;
(e) Implantação, parametrização e testes;
(f) Aferição dos estudos de fenômenos dinâmicos e do desempenho das proteções para
perturbações de longa duração;
(g) Elaboração dos relatórios e atualização dos bancos de dados de oscilografia.

5.2.1 Elaboração dos Requisitos Técnicos Básicos


5.2.1.1 O ONS deve elaborar e manter atualizados os Requisitos Técnicos Básicos à luz do
desenvolvimento técnico e tecnológico.
5.2.1.2 A localização dos Registradores Digitais de Perturbações de Longa Duração (RDPLD)
deverá ser obtida a partir dos resultados dos estudos de estabilidade eletromecânica para
determinar os barramentos (nós) do Sistema Interligado Brasileiro que apresentam melhor
observabilidade e aqueles que possibilitam uma avaliação adequada das proteções de caráter
sistêmico (funções como disparo para fuga de sincronismo, por exemplo), a serem realizados
pelos Procedimentos relativos aos Estudos Especiais (Submódulo 21.5)
5.2.1.3 Os Requisitos Técnicos Básicos correspondem às características mínimas que devem ser
atendidas pelos registradores digitais de perturbação de longa duração, pelas redes de
oscilografia de longa duração, pela central de análise do ONS e pelo acesso para as equipes de
Proteção e Controle dos Agentes, visando assegurar a qualidade da oscilografia digital de longa
duração da Rede de Operação do ONS.

5.2.2 Especificação e Aquisição


5.2.2.1 A partir dos resultados dos estudos elétricos de determinação da localização dos RDPLD
e dos Requisitos Técnicos Básicos devem ser elaboradas as especificações dos RPDLD. As
especificações devem considerar as peculiaridades das usinas e/ou subestações selecionadas,
tanto nos aspectos de informações de corrente e potencial, quanto nos de padronização de
painéis e fiação.
5.2.2.2 Os Agentes proprietários das usinas e/ou subestações selecionadas para instalação dos
RDPLD devem informar ao ONS quais são os seus requisitos para painéis, instrumentos e fiação a
serem acrescentados a suas instalações. Devem ser informadas também as características dos
transformadores para instrumentos (TC e TP), dos respectivos circuitos secundários de corrente e
potencial e do serviço auxiliar de corrente contínua das usinas e/ou subestações selecionadas
para permitir a especificação.

5.2.3 Projeto da Instalação dos RDPLD, da Rede de Oscilografia de Longa Duração e da


Central de Análise
5.2.3.1 A partir das especificações e das informações dos Agentes, o ONS, em conjunto com os
Agentes, deverá proceder ao projeto da instalação dos RDPLD, da rede de oscilografia de longa
duração e da respectiva central de análise, devendo prover acesso para fins de consulta aos
Agentes que assim o desejarem, de modo a facilitar as análises de perturbações dinâmicas no
Sistema Interligado Brasileiro.

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5.2.4 Determinação da Parametrização


5.2.4.1 O ONS deve utilizar os estudos elétricos de localização dos RDPLD para fundamentar a
determinação da sua parametrização, tendo em conta os objetivos primordiais de utilização dos
registros para dar subsídios à análise dos fenômenos dinâmicos no Sistema Interligado Brasileiro
e à análise do desempenho das proteções de caráter sistêmico.

5.2.5 Implantação, Parametrização e Testes


5.2.5.1 A implantação, a parametrização e os testes de comissionamento dos RDPLD deverão ser
executados pelos Agentes, com a participação do ONS.
5.2.5.2 A coordenação da implantação da rede de oscilografia de perturbações de longa duração
deverá ser executada pelo ONS, com a participação dos Agentes.
5.2.5.3 A implantação da central de análise deverá ser executada pelo ONS.
5.2.5.4 Os Agentes deverão executar a implantação do seu acesso às informações oriundas da
central de análise do ONS.

5.2.6 Aferição dos Estudos de Fenômenos Dinâmicos e do Desempenho das Proteções


para Perturbações de Longa Duração
5.2.6.1 O ONS, em conjunto com os Agentes, deverá analisar os registros da oscilografia de
longa duração de modo a propiciar a aferição dos modelos utilizados nos estudos de fenômenos
dinâmicos e a verificação do desempenho das proteções de caráter sistêmico.
5.2.6.2 As análises de aferição aqui referidas deverão ser norteadas no sentido de identificar
perspectivas de otimização de modelos e ferramentas de simulação do Sistema Interligado
Brasileiro e seus componentes. Deverão também contemplar o desempenho das proteções para
perturbações de longa duração com fins de explicar atuações incorretas e recusas analisadas no
âmbito do submódulo 22.3.

5.2.7 Elaboração dos Relatórios e Atualização do Banco de Dados de Oscilografia


5.2.7.1 Deverão ser elaborados os relatórios de Consolidação dos Requisitos Técnicos Básicos e
Especificações para Oscilografia de Longa Duração.
5.2.7.2 O ONS em conjunto com os Agentes deverá atualizar o Banco de Dados de Oscilografia
5.2.7.3 Os relatórios deverão ser enviados, através de correspondência protocolada, aos Agentes
de Geração, Transmissão, Distribuição e Consumidores Livres, e deverão ser comentados num
prazo de 2 (duas) semanas após o envio, também através de correspondência protocolada, ou em
uma reunião a ser convocada pelo ONS.
5.2.7.4 Após a consolidação, os relatórios deverão ser aprovados pela Diretoria do ONS.
5.2.7.5 Após a aprovação dos relatórios, os mesmos serão disponibilizados a todos os Agentes
através do ONS no prazo de uma semana.

6 ENTRADAS DO PROCESSO
6.1 Os Agentes de Geração, Transmissão, Distribuição e Consumidores Livres devem fornecer os
seguintes dados sempre que solicitados:

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(a) Características técnicas, grandezas analógicas e digitais registradas, identificação dos


canais, escalas e ajustes dos sensores de partida, (parametrização) dos registradores
digitais de perturbações de curta duração em serviço;
(b) Características técnicas das centrais de análise de oscilografia de curta duração, ou
concentrador de arquivos equivalente, para permitir o acesso da equipe de Proteção e
Controle do ONS às informações;
(c) Características técnicas de suas usinas e subestações selecionadas para permitir a
implantação da rede de oscilografia de perturbações de longa duração.

7 PRODUTOS DO PROCESSO
7.1 O processo dá origem aos seguintes produtos:
(a) Requisitos Técnicos Básicos da Oscilografia de Curta Duração;
(b) Requisitos Técnicos Básicos e Especificações da Oscilografia de Longa Duração;
(c) Resultados dos estudos elétricos de localização dos registradores digitais de perturbações
de longa duração;
(d) Recomendações para os casos de não-conformidade com os requisitos técnicos básicos;
(e) Meios para a aferição dos resultados dos estudos dinâmicos e do desempenho das
proteções para perturbações de longa duração;
(f) Meios para análise conjunta das perturbações pelas equipes de Proteção e Controle do
ONS e dos Agentes;
(g) Meios para avaliação do desempenho das proteções;
(h) Meios para a otimização do desempenho dinâmico do sistema;
(i) Rede de oscilografia digital de perturbações de curta duração de propriedade dos Agentes
com acesso para a equipe de Proteção e Controle do ONS;
(j) Rede de oscilografia digital de perturbações de longa duração de propriedade do ONS
com acesso para os Agentes.

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8 ITENS DE CONTROLE

8.1 Itens de Controle do Processo

8.1.1 Qualidade dos Dados e Informações Fornecidos pelos Agentes


Objetivo do Controle Avaliar os dados e informações fornecidos pelos Agentes para realização
dos trabalhos, através da utilização de critérios de verificação de
consistência.
Coleta de Dados Os Agentes enviarão os dados por carta protocolada ou por outro meio
formal.
Coleta de Os Agentes enviarão as informações por carta protocolada, tomando
Informações como referência as minutas dos relatórios ou por outro meio formal.
Periodicidade Variável.
Tratamento Análise/diagnóstico comparativo entre os dados enviados e os resultados
das verificações de consistência.

8.1.2 Assiduidade dos Relatórios


Objetivo do Controle Avaliar a assiduidade dos relatórios.
Coleta de dados Os dados serão coletados através de registro das datas de emissão dos
relatórios.
Periodicidade Variável.
Unidade do item de Quantidade de dias de atraso na emissão do relatório (quantidade de
Controle dias entre a data planejada de emissão do relatório e a data efetiva de
emissão).
Tratamento Análise dos motivos do atraso.

8.2 Itens de Controle do Produto

8.2.1 Qualidade dos Relatórios


Objetivo do Controle Avaliar a qualidade deste processo como meio de gerenciamento dos
meios de oscilografia de curta e de longa duração.
Coleta de Dados Os dados serão coletados através de pesquisa junto aos clientes e de
reclamações registradas que identifiquem incorreções nos relatórios.
Periodicidade Anual.
Unidade do Item de Quantidade de reclamações / incorreções.
Controle
Tratamento Análise das reclamações e incorreções registradas.

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8.2.2 Cumprimento das Recomendações


Objetivo do Controle Acompanhar a implantação das recomendações oriundas deste
processo.
Recebimento das Os Agentes deverão enviar informações quanto ao cumprimento das
Informações recomendações de acordo com os respectivos prazos ou quando
solicitado pelo ONS.
Periodicidade Variável.
Tratamento Classificar as recomendações como “realizada” ou “não realizada”,
catalogando as razões que impediram a realização.
Recursos Materiais Planilha comparativa entre as recomendações e seus prazos e a
respectiva realização.

9 FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS
9.1 O programa computacional para aferição do desempenho das proteções para perturbações de
longa duração no Sistema Interligado Brasileiro é o Programa de Simulação de Proteções
Analógicas – RSIM.
9.2 São também necessários os softwares de análise providos pelos fabricantes dos registradores
de perturbações, que podem ser complementados por softwares de alcance mais amplo como o
Sistema Integrado de Análise de Perturbações – SINAPE, desenvolvido pelo CEPEL.

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PROCEDIMENTOS DE REDE

10 DIAGRAMA DE FUNÇÃO
10.1 A figura 1 descreve o mesmo processo, com foco, porém, na identificação de responsabilidades do ONS e dos Agentes, através de um diagrama de
alocação às funções onde são evidenciadas as entradas e saídas da atividade e seus respectivos fornecedores e clientes.

Agentes de
Geração Especif icação
dos RPLD
a Serem
Rel. de Consolidação Instalados
Agentes de de Requisitos
Transmissão Básicos e Especif ic. de
Oscilografia de LD Requisitos Técnicos
Básicos para
Avaliação do Oscilografia de LD
Relatório de
Desempenho dos
Análise de
Registradores de Agentes de
Perturbação Relatório de Requisitos Técnicos
Perturbação Distribuição A gentes de
Consolidação de Básicos p/
Geração
Resultados Requisitos Básicos de Oscilograf ia de
Relatório de
de Estudos Especiais Oscilograf ia de CD Curta Duração
ONS Estudos Especiais
de Estabilidade Consumidores
de Estabilidade
Eletromecânica Livres Relatório do Estudo
Localização
de Localização de
Resultados de Relatório de dos RPLD
RDPLD
Estudos Elétricos Estudos Elétricos A gentes de
p/ Ajuste de p/ Ajuste de Transmissão
LD : Longa Duração ONS
Sensores de Partida Sensores de Partida Projeto p/ Projeto p/
CD : Curta Duração
Instalação dos Instalação dos
RDPLD RDPLD

Projeto da Projeto da
Oscilografia Oscilograf ia Documento de
Oscilograf ia de Parâmetros
Ajuste e Parametrização A gentes de
A gentes de de CD de CD Curta e de da Oscilografia de
da Oscilograf ia de Distribuição
Geração Longa Duração Longa Duração
Longa Duração

Procedimento
de Rede 11.6

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A B C D E
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PROCEDIMENTOS DE REDE

B C D E
A

Sugestões de
Otimização p/
Prazo p/
Instalação dos RPLD nas Comprovação da Implantação das
A gentes de Usinas e Subestações Conf ormidade da RSIM Relatórios c/ as Correções
Transmissão Osc. de CD em Recomendações p/ Consumidores
não Conf ormidades Livres
Características dos Relação aos Implantação das
dos Requisitos
Transf ormadores Requisitos Básicos Não Conformidades dos Correções
Funcionais
para Instrumentos Requisitos Funcionais
A gentes de Requisitos para
(TC e TP) da Oscilograf ia de
Distribuição Painéis, SINAPE
Curta Duração
Instrumentos
Características e Fiação Banco de Dados
dos Circuitos Se- ONS
da Rede de Oscilografia
Consumidores cundários de Cor-
Características de Curta e Longa Duração Meios para Af erição
Livres rente e Potencial
do Serviço Auxiliar dos Resultados
de DC das Usinas dos Estudos Dinâmicos Inf ormações
e/ou Subestações para Atualização
Informações Geradas
do Banco de Dados
pelos RDPCD Meios Otimização
Características de Oscilograf ia
do Desempenho
Técnicas das
Dinâmico do
Centrais de Análise
Sistema Meios p/ Análise Conjunta
Concentradores de CD Banco de
das Perturbações
de Arquivos dos Dados de
pelo ONS e pelos A gentes
Agentes Caracter´siticas Oscilografia Meios para Avaliação
Técnicas das SE do Desempenho
e Usinas p/ Implanta. das Proteções
Características da Rede de Osci. de LD
Técnicas
dos RDPCD
em Serviço

Figura 1 – Diagrama da Função de Oscilografia de Curta e Longa Duração

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