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vendas
fone: (16)33220030
e-mail: tete_atena@hotmail.com
2008
Fábio Racy
Médico Especialista em Medicina do Trânsito
Ex-presidente da ABRAMET
Raquel Almqvist
Doutora em Psicologia
Consultora em Psicologia no Trânsito
Sverker Almqvist
Doutor em Engenharia de Transportes
Professor da Universidade de Lund – Suécia
PROJETO DA CAPA
Francisco José Santoro
Arquiteto, Urbanista e Designer
Autovias/Grupo OHL
Empresa Concessionária de Rodovias
Triângulo do Sol
Empresa Concessionária de Rodovias
Renovias
Empresa Concessionária de Rodovias
Viação Paraty
Empresa de Ônibus
Athenas Paulista
Empresa de Ônibus
Os autores
e-mail: coca@sc.usp.br
1
INTRODUÇÃO
1.1 ACIDENTALIDADE VIÁRIA: GRAVE PROBLEMA NACIONAL
E MUNDIAL
Cenário mundial
Cenário nacional
Custo econômico
Custo ambiental
Engenharia
Via/meio am- • Faixa lateral com superfície regular, baixa declividade e sem obstáculos;
• Barreiras de contenção nos locais críticos;
biente • Amortecedores de impacto em elementos rígidos próximos a pista.
Educação
Esforço legal
10
11
12
Tratamento científico
Enfoque multi-setorial
13
Vontade política
te dessas ações.
Isso, evidentemente, constitui tarefa para equipes multidisciplinares
lideradas por técnicos com experiência.
Recursos suficientes
Ética
A vida humana e a saúde são bens supremos que não têm preço. Isso
significa que a segurança deve sempre preponderar sobre a mobilidade e a
acessibilidade. Quando necessário, a mobilidade e/ou a acessibilidade de-
vem ser sacrificadas em prol da segurança.
Responsabilidade
16
17
18
1.9 QUESTÕES
19
20
2
ACIDENTALIDADE NO TRÂNSITO:
FUNDAMENTOS
2.1 CONCEITO DE ACIDENTE E MORTE NO TRÂNSITO
21
23
24
Colisão traseira
Colisão frontal
Colisão transversal
Colisão lateral
Choque
Atropelamento
Tombamento
Capotagem
Engavetamento
25
2.6 QUESTÕES
26
27
28
3
FATORES DE RISCO ASSOCIADOS
À OCORRÊNCIA DE ACIDENTES
3.1 INTRODUÇÃO
30
31
33
34
Cansaço e sonolência
35
36
Conduta perigosa
37
Falta de habilidade
Desvio de atenção
38
na via e nos demais veículos, prestar atenção no que está sendo falado no
celular, controlar as emoções associadas ao teor da conversa por telefone,
raciocinar para responder às exigências do trânsito e dar respostas no celu-
lar, etc. WHO1.
Em razão disso, muitos países, incluindo o Brasil, têm proibido o uso
de telefone celular no trânsito.
A presença de painéis de propaganda com mensagens variáveis, ou-
tdoors, etc. também podem desviar a atenção dos condutores, podendo,
desta forma, causar acidentes.
Particularmente grave é o tempo que a atenção do condutor é des-
viada, pois dependendo da velocidade, a distância percorrida pode ser mui-
to grande. No caso típico, por exemplo, da atenção ser desviada durante 3
segundos, as seguintes distâncias são percorridas pelo veículo em função
da velocidade: 50m para V = 60km/h, 67m para V = 80km/h, 83m para V =
100km/h e 100m para V = 120km/h.
A concentração do pensamento em outras coisas também pode le-
var o motorista a desviar a atenção do trânsito – fato comumente associado
a condutores estressados.
39
Esse fator é mais crítico em interseções cujas vias formam ângulos menores
que 75º, devido à posição relativa do veículo e dos olhos do condutor, so-
bretudo quando se trata de veículos comerciais (caminhões e ônibus).
Em muitos acidentes o condutor ou pedestre afirma que simplesmen-
te não viu o veículo (cerca de 30% das vezes) ou pedestre (perto de 40% das
vezes). No estado australiano de Victória, não ser suficientemente visível foi
um fator que contribuiu para 65% dos acidentes entre carros e motocicletas,
e a única causa em 21% deles. Estudo realizado na Alemanha revelou que a
sinalização luminosa insuficiente em caminhões e nos seus reboques foi res-
ponsável por cerca de 5% das colisões graves de veículos contra caminhões.
Estudo realizado nos Países Baixos mostrou que 30% das colisões contra
bicicletas ocorreram à noite ou durante o crepúsculo, e poderiam ter sido
evitadas se elas tivessem com luzes acessas. WHO1.
Estudos realizados mostram que o fato dos veículos utilizarem faróis
acessos durante o dia, tornando-os, assim, mais visíveis, leva a uma redução
entre 10% e 15% dos acidentes diurnos. Elvik & Vaa6.
40
Sinalização deficiente
Interseções inadequadas
41
Manutenção inadequada
Tipo de veículo
42
queda ou desvio de trajetória; e por ser, na maioria das vezes, utilizada por
condutores jovens que abusam da velocidade e realizam manobras perigo-
sas. No caso dos ônibus/caminhões, o fato de serem maiores e, portanto,
mais visíveis, de serem conduzidos por profissionais e de utilizarem veloci-
dades comparativamente menores explicam o menor risco do envolvimento
em acidentes.
Visibilidade
43
Chuva
44
Neve
Vento forte
Neblina e fumaça
Propaganda comercial
45
3.9 QUESTÕES
46
47
48
4
FATORES DE RISCO ASSOCIADOS
À SEVERIDADE DOS ACIDENTES
4.1 INTRODUÇÃO
49
Probabilidade (%)
Velocidade (km/h)
Tabela 4.1 – Risco de morte para distintos tipos de acidentes em função da velocidade.
Atropelamento
Velocidade de Ocupantes de carro Ocupantes de
de pedestre,
impacto no caso de impacto carro no caso de
ciclista e motoci-
(km/h) lateral impacto frontal
clista
20 0 0 0
30 8 0 0
40 30 0 0
60 93 28 3
80 100 89 32
100 100 100 90
120 100 100 100
50
51
Cinto de Segurança
52
Capacete
53
54
55
56
4.7 QUESTÕES
57
58
5
QUANTIFICAÇÃO E
QUALIFICAÇÃO
DA ACIDENTALIDADE
5.1 INTRODUÇÃO
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
70
Nas Figuras 5.1, 5.2, 5.3, 5.4 e 5.5 são mostrados alguns exemplos de
mapas temáticos relativos aos acidentes ocorridos numa região de uma ci-
dade nos últimos três anos.
LEGENDA
1 acidente
2 acidentes
3 ou mais
71
LEGENDA
1 acidente
2 acidentes
3 ou mais
LEGENDA
1 acidente
2 acidentes
3 ou mais
LEGENDA
1 acidente
2 acidentes
3 ou mais
Figura 5.4 – Mapa da mesma área com a localização de todos os acidentes com
vítimas fatais nos sábados e domingos envolvendo condutores alcoolizados.
72
LEGENDA
1 acidente
2 acidentes
3 ou mais
Diagrama de acidentes
Tabela 5.2 – Exemplo de quadro (matriz) de acidentes. Fonte: Ministério dos Transportes26.
Veículos
Or- Nº da Ocor- Dia da Tipo de
Data Hora Envolvi- Severidade
dem rência semana Acidente
(2) (5) dos (8)
(1) (3) (4) (6)
(7)
1 02.01.97 00070 5 22:30 2 33 ADM
2 20.01.97 00366 2 18:00 1 33 ACF
3 22.01.97 00898 4 22:10 2 33 ADM
4 23.01.97 00869 5 07:10 4 33 ADM
5 31.01.97 00578 6 08:40 2 13 ACF
6 31.01.97 01255 6 17:30 4 33 ADM
7 01.03.97 02606 7 08:45 4 33 ADM
8 01.03.97 01203 7 12:40 4 33 ADM
9 07.03.97 01362 6 23:30 2 33 ACF
10 01.04.97 03833 3 23:00 2 33 ADM
11 03.04.97 03915 5 11:00 4 33 ADM
12 05.04.97 04095 7 16:30 2 23 ADM
13 09.04.97 02168 4 04:50 2 33 ACF
14 22.04.97 04935 3 07:30 4 03 ADM
15 24.04.97 02533 5 22:20 9 33 ACF
16 04.06.97 07060 4 02:00 2 25 ADM
17 08.06.97 03516 1 09:47 2 33 ACF
18 08.06.97 07264 1 13:30 2 33 ADM
19 08.06.97 07231 1 14:00 2 33 ADM
20 29.06.97 08299 1 16:00 4 33 ADM
21 13.08.97 05030 4 20:30 9 02 ATR
22 03.09.97 05469 4 11:15 9 03 ATR
23 09.09.97 05584 3 00:25 2 33 ADM
24 11.09.97 05626 5 01:00 2 33 ACF
25 29.09.97 12787 2 11:55 4 33 ADM
26 08.10.97 13598 4 17:45 4 33 ADM
27 08.10.97 13321 4 18:30 4 33 ADM
28 30.10.97 14482 5 19:00 4 33 ADM
29 06.11.97 14814 5 19:55 4 33 ADM
30 09.11.97 14956 1 16:45 2 33 ADM
31 09.11.97 14889 1 17:00 2 33 ADM
32 19.11.97 15530 4 16:00 4 33 ADM
33 27.11.97 7407 5 20:30 9 03 ATR
34 04.12.97 7558 5 07:00 2 35 ACF
75
76
78
SINET.
A Portaria Denatran nº 82 de 16/11/2006, dispõe sobre a nomeação e
competências dos coordenadores do RENAEST.
O objetivo do RENAEST é atender a necessidade de implantação de
uma base nacional de estatísticas de trânsito, que contemple uma sistemá-
tica para comunicação, registro, controle, consulta e acompanhamento das
informações decorrentes da acidentalidade no trânsito nacional e suas con-
seqüências, e que subsidie a elaboração de estudos e pesquisas necessárias
à melhoria da segurança viária no país.
O RENAEST é o sistema de registro, gestão e controle de dados
estatísticos sobre acidentalidade no trânsito, estando integrado ao sistema
de Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM, ao Registro Na-
cional de Condutores Habilitados – RENACH e ao Registro Nacional de In-
frações – RENAINF.
Todos os órgãos responsáveis pelo trânsito em nível federal, estadual
e municipal são integrados ao RENAEST. Um portal Internet específico foi
aberto pelo DENATRAN, fornecendo elementos referentes ao RENAEST e
dados estatísticos.
O RENAEST tem por meta estabelecer metodologia de registro e
análise de variáveis relativas à segurança viária e indicadores sobre a evolu-
ção da acidentalidade, com vistas à elaboração de estudos e pesquisas que
possibilitem a tomada de decisões e a correta orientação e aplicação de
diferentes medidas e ações a serem adotadas pelos órgãos e entidades do
Sistema Nacional de Trânsito – SNT.
Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Dis-
trito Federal deverão integrar-se ao RENAEST para fins de fornecimento de
dados devidamente homologados e dos dados referentes à acidentalidade
regional e local, objetivando o registro das informações na base nacional.
O DENATRAN estabelecerá os padrões necessários ao fornecimento das
informações e dos dados ao RENAEST.
Para fins de consolidação dos dados no sistema informatizado, serão
estabelecidas duas homologações: a primeira, em nível estadual, que será
realizada pelos órgãos executivos de trânsito dos estados e do Distrito Fe-
deral, e a segunda, em nível federal, que será realizada pelo DENATRAN.
Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios integra-
dos ao Sistema Nacional de Trânsito - SNT, as polícias militares dos Estados
e do Distrito Federal, e a Polícia Rodoviária Federal, deverão integrar-se ao
RENAEST por meio do órgão ou entidade executivo de trânsito da unidade
da Federação de sua circunscrição.
Os órgãos e entidades executivas de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal, aos quais estarão integrados os demais órgãos em cada unidade da
80
Fluxo de informações
5.10 QUESTÕES
81
sito?
2. No que consiste a quantificação da acidentalidade viária?
3. Quais as principais características associadas aos acidentes de trân-
sito? Com é feita a identificação das características mais comumente pre-
sentes nos acidentes (características críticas)?
4. Qual o significado do termo acidentes críticos?
5. Conceituar locais críticos no tocante à acidentalidade viária. Como
eles são classificados do ponto de vista da abrangência do espaço geográ-
fico?
6. Que informações devem orientar a definição de ações visando à
redução da acidentalidade no trânsito? Em que âmbitos se situam essas
ações?
7. A identificação dos locais críticos e da natureza dos acidentes críti-
cos é suficiente para a definição das ações mitigadoras em todos os casos?
Caso negativo, citar a situação onde são necessárias informações comple-
mentares e a forma de obtê-las.
8. Por que é importante acompanhar a variação dos números e dos
índices associados à acidentalidade viária ao longo do tempo?
9. Qual a relevância dos planos e projetos visando à redução da aci-
dentalidade viária serem feitos com base científica?
10. Quais os órgãos responsáveis pelo registro dos acidentes de trân-
sito no Brasil? Todos os acidentes são reportados à polícia?
11. Quais as principais informações que devem constar dos boletins
de ocorrência de acidentes?
12. Para que fins é utilizado o boletim de ocorrência de acidentes?
13. Escrever sobre a confiabilidade das informações contidas no banco
de dados dos acidentes.
14. Os boletins de ocorrência registram todos os mortos e feridos nos
acidentes de trânsito? Discorrer sobre o fato citando números?
15. Quais os principais índices relativos à acidentalidade viária? Com
eles são calculados? Para que servem esses índices?
16. Qual a interpretação e a utilidade do índice de mortes por habitan-
te? E do índice de mortes por veículo?
17. Qual o índice mais adequado para caracterizar a acidentalidade no
trânsito de um país? Por que?
18. Quais os critérios (parâmetros) que podem ser utilizados para a
identificação dos locais críticos no que concerne à acidentalidade viária?
19. Conceituar índice de severidade relativo à acidentalidade no trân-
sito.
20. Por que é mais adequado utilizar o índice de severidade do que o
número total de acidentes e o custo total dos acidentes?
82
83
84
6
ENGENHARIA NO TRÂNSITO
6.1. INTRODUÇÃO
85
86
Projeto de drenagem
87
Sinalização de trânsito