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"Pelo que, como por um homem

entrou o pecado no mundo, e pelo


pecado, a morte, assim também a
morte passou a todos os homens,
por isso que todos pecaram." (Rm
5.12)
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Ao pecar contra Deus, o homem
perdeu o completo domínio
sobre a criação e tornou-se
vulnerável à morte; em Cristo,
porém, temos o Reino e a vida
eterna.
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1 - Ora, a serpente era mais astuta que todas as
alimárias do campo que o Senhor Deus tinha
feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus
disse: Não comereis de toda árvore do jardim?

2 - E disse a mulher à serpente: Do fruto das


árvores do jardim comeremos,
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3 - mas, do fruto da árvore que está no meio do
jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele
tocareis, para que não morrais.

4 - Então, a serpente disse à mulher: Certamente


não morrereis.

5 - Porque Deus sabe que, no dia em que dele


comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como
Deus, sabendo o bem e o mal.
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6 - E, vendo a mulher que aquela árvore era boa
para se comer, e agradável aos olhos, e árvore
desejável para dar entendimento, tomou do seu
fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele
comeu com ela.

7 - Então, foram abertos os olhos de ambos, e


conheceram que estavam nus; e coseram folhas de
figueira, e fizeram para si aventais.
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O Na sequência dos estudos sobre a doutrina do
homem, estudaremos hoje a queda da
humanidade.

O O salário do pecado é a morte

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O Homem e mulher viviam em perfeita comunhão entre si, em
total inocência, sendo, verdadeiramente, uma só unidade,
tanto que o texto sagrado diz que estavam nus mas não se
envergonhavam, não havendo qualquer desconfiança ou
malícia entre eles.

O Não se sabe ao certo quanto tempo durou esta situação.


Não podemos precisar quanto tempo viveu o ser humano na
inocência, em plena comunhão com Deus. Foi um período
indeterminado de tempo, que pode muito bem ter durado
milhares ou milhões de anos.

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OO capítulo 3 do livro de Gênesis inicia-se
apresentando uma personagem, a serpente,
dizendo ser ela a mais astuta alimária do campo
que o Senhor Deus tinha feito.

O Respeitando as opiniões divergentes, entendemos


que esta serpente aqui não se refere ao animal
propriamente dito, mas, sim, ao inimigo de nossas
almas, pois, em Ap.12:9 e Ap.20:2, há a perfeita
identificação entre “a antiga serpente” e o diabo.
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O O diabo era um querubim ungido (Ez.28:14), com uma
posição de proeminência no mundo espiritual e que
teria, inclusive, sido colocado sobre a Terra, no Éden
(Ez.28:13), sendo, muito provavelmente, o ser celestial
encarregado do louvor a Deus (Ez.28:13,14).

O No entanto, este ser tão excelente rebelou-se contra o


Senhor e, deste modo, foi achado em iniquidade e
expulso dos céus, levando consigo um terço dos
anjos, que o seguiram (Ez.28:15-18; Is.14:11-15;
Ap.12:3,4).
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O Tal acontecimento deu-se antes da criação do homem, na
eternidade passada, pois, em Gn.3:1, é dito que este ser
vem ao encontro da mulher, já como uma criatura
degenerada, iníqua e visando a perdição e destruição do ser
humano.

O Sendo um ser angelical, ainda que caído, Satanás é um


espírito e, como tal, pode assumir formas materiais (Cf. II
Co.11:14), de modo que não lhe foi difícil assumir a forma de
uma serpente e, assim, iniciar um diálogo com a mulher.
Entendem alguns que o diabo “possuiu” o animal serpente e,
desta maneira, começou a dialogar com a mulher, o que é
uma interpretação possível.
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O Usando de sua astúcia, que é a “habilidade de dissimular e
usar artifícios enganadores e, com isso, obter vantagens às
custas de outrem; malícia, treta, artimanha”, o diabo inicia o
diálogo com a mulher, fazendo uma indagação: “Não
comereis de toda árvore do jardim?” (Gn.3:1 “in fine”).

O Vemos duas grandes falhas em que o primeiro casal havia


incorrido e que tornou possível a tentação: a momentânea
separação entre homem e mulher que gerou a solidão desta
e a falta de vigilância, de guarda do jardim, que permitiu a
entrada de Satanás no Éden.

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O Uma das artimanhas do inimigo é a distorção
da Palavra de Deus..

O O primeiro momento da tentação é a abertura


de diálogo. Jamais devemos abrir diálogo com
o adversário de nossas almas.

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O A falta de vigilância da mulher levou-a a iniciar
diálogo com a serpente, mesmo sabendo que os
animais não falavam.

O Devemos fugir de tudo que é estranho, de tudo que


não se conforma com os parâmetros divinos, não
nos aventurando em circunstâncias que nada mais
são do que as “profundezas de Satanás” descritas
em Ap.2:24.
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O Em resposta à serpente, a mulher revela
desconhecimento da Palavra de Deus, fator que
nos leva sempre ao fracasso espiritual, pois:

a) equivocou-se na identificação da árvore cujo fruto


não se podia comer;
b) acrescentou à ordem divina a suposta proibição
de toque do fruto.
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O Satanás logo percebeu que a mulher não tinha
prestado atenção ao dito do Senhor e prosseguiu sua
tentação, lançando a mulher no campo da dúvida. Este
é o segundo momento do processo da tentação.

O O diabo, então, mentiu, afirmando que não haveria


morte, mas, sim, uma “evolução espiritual” no dia em
que se comesse do fruto da árvore, já que se seria
“igual a Deus”, “sabendo o bem e o mal”. Ao mentir, o
diabo fez o que lhe era próprio (Jo.8:44).
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O A mulher, que estava solitária, que não havia
vigiado, bem como que não havia prestado atenção
ao mandamento divino, deixa-se deduzir pela
mentira satânica e passa a não mais crer no dito do
Senhor.

O A incredulidade é o dardo inflamado do maligno


que atinge e fere mortalmente a nossa alma,
quando abrimos a guarda e deixamos de usar o
“escudo da fé” (Ef.6:16).
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O Totalmente vulnerável ao inimigo, a mulher acabou
sendo levada pelas circunstâncias e fez nascer a
concupiscência em si, o que é mais um passo no
processo da tentação (Tg.1:14).

O A mulher viu aquela árvore como boa para se comer, o


que caracteriza a concupiscência da carne; viu aquela
árvore como agradável aos olhos, o que caracteriza a
concupiscência dos olhos e, por fim, viu aquela árvore
para desejável para dar entendimento, o que
caracteriza a soberba da vida
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O Estas três concupiscências — a concupiscência da
carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida
— são precisamente os elementos existentes no
mundo, que é dominado pelo maligno (I Jo.2:16) e que
foram apreendidos pela mente da mulher, que se
deixou induzir pelo inimigo de nossas almas, sendo
enganada por ele (II Co.11:13; Tm.2:14).

O A mulher demonstrava, então, como já havia se


corrompido por deixar de dar crédito à Palavra de
Deus, por ter dado lugar ao diabo.
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O Uma vez atraída e engodada pela própria
concupiscência, a mulher permitiu que tal
concupiscência concebesse e desse à luz ao pecado
(Tg.1:15) e, por causa disso, pecou, tomando do fruto
e dele comendo (Gn.3:6).
O Mas o efeito multiplicador do pecado logo se fez sentir.
Assim que corrompida e tendo pecado, a mulher,
também, se torna tentadora e leva o seu marido a
também pecar, oferecendo-lhe o fruto proibido e Adão,
conscientemente, também come do fruto proibido,
pecando igualmente.
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O Imediatamente após o pecado, as Escrituras
afirmam que ambos tiveram abertos seus olhos e
perceberam que estavam nus.

O Havia cessado a harmonia que havia entre os


integrantes do primeiro casal e, por conta disso,
surgiu a noção de pudor, que revela já a corrupção
do gênero humano, o surgimento da natureza
pecaminosa no homem. Nasceu a malícia entre o
homem e a mulher.
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O Por causa desta malícia, deste estranhamento entre homem
e mulher, resolveram eles coser folhas de figueira, fazendo
para si aventais. Havia-se perdido a inocência e nascido a
concupiscência, a natureza pecaminosa do ser humano.

O Esta mesma situação também revelou uma separação com


Deus, pois, quando o Senhor, como sempre fazia na viração
do dia, apresentou-Se no jardim para falar com o homem, o
primeiro casal procurou se esconder, pois havia perdido a
comunhão com o seu Criador em virtude do pecado, que faz
separação entre Deus e o homem (Is.59:2).

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O O Senhor, então, dá a Adão a oportunidade de se
defender, indagando onde ele estava (Gn.3:9).
O Adão, então, se apresentou e justificou ter se
escondido por se achar nu (Gn.3:10). Esta nudez era
muito mais do que a simples nudez física, que
percebera por ter comido o fruto proibido, mas, sim,
era a própria nudez espiritual, pois, com o
cometimento do pecado, o homem havia perdido as
suas vestes espirituais, o manto de justiça (Is.61:10),
tornando-se espiritualmente nu (II Co.5:3; Ap.3:17;
16:15).
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O A resposta do homem representava uma tentativa
de encobrimento da transgressão (Jó 31:33) e falta
de amor para com a mulher, a quem atribui a culpa.
Era a demonstração da morte moral e da corrupção
da sua natureza, que perdera a benignidade.

O O Senhor Se dirige à mulher e esta, ao atribuir a


culpa à serpente, mostra que estava igualmente
corrompida.
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O Homem e mulher admitiram ter descumprido o
mandamento divino, embora não assumissem sua
culpa diante de Deus e o Senhor, então, que é justiça
(Gn.18:27; Sl.119:137; Ap.16:5; Jr.23:6), teve, então,
de impor o juízo a todos quantos estavam envolvidos
neste triste episódio.

O O pecado entrou no mundo tanto pelo homem como


pela mulher (Rm.15:12; I Co.15:21). “Homem” e
“Adão” representam tanto o homem como a mulher.
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O O Senhor inicia Seu juízo sobre a serpente, a quem não
havia sido dado qualquer direito de defesa, pois já se
encontrava Satanás julgado desde que pecara contra Deus
(Jo.16:11). Ei-los:

a) o animal serpente perderia seus membros para servir de


lembrança ao homem de que ele havia caído em pecado;

b) a obra realizada pelo diabo seria desfeita pela “semente da


mulher”, que, mediante pagamento de um preço, haveria de
restabelecer a comunhão entre Deus e o ser humano.

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O O Senhor dirige-Se à mulher, que fora o pivô
da queda da humanidade, dando-lhe tríplice
juízo:

a) grande multiplicação da dor;


b) maternidade com dores;
c) inferioridade social em relação ao homem.
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O Dirige-Se o Senhor ao homem e sofre ele um
tríplice juízo também:

a) maldição da terra por sua causa, com


estabelecimento de concorrência entre o homem e a
natureza;
b) penosidade e necessidade do trabalho para a
sobrevivência numa luta inglória com a natureza;
c) morte física.
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O Depois deste juízo, é dito que Adão chamou à sua
mulher pelo nome de “Eva”, que significa “mãe da
vida” (Gn.3:20).

O Esta atitude de Adão consubstanciava a perda da


unidade do homem com a mulher e destes com
Deus, porquanto agora não podiam ambos ser
chamados do mesmo nome, sendo, então, dado
um outro nome à mulher.
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O A aplicação dos juízos divinos não veio divorciada da
misericórdia. Além da promessa da redenção por meio da
“semente da mulher”, o Senhor providenciou túnicas de
peles para o primeiro casal para vesti-los (Gn.3:21), gesto
que nos dá quatro preciosas lições:

a) o homem nada pode fazer para remediar o seu estado


pecaminoso;
b) o pecado gera a morte;
c) a solução para o pecado depende do derramamento de
sangue;
d) somente Deus pode dar fim à nudez espiritual do homem.
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O Em mais uma demonstração de misericórdia, o Senhor
impediu o acesso do primeiro casal à árvore da vida,
expulsou ambos do jardim do Éden, pondo querubins ao
oriente do jardim e uma espada inflamada que andava ao
redor para guardar o caminho da árvore da vida (Gn.3:22-
24).

O O acesso à árvore da vida representaria para o homem a


irreversibilidade de sua condição pecaminosa. Caso tivesse
acesso à árvore da vida, o homem, agora em pecado,
jamais poderia se arrepender e tornar a ter comunhão com
Deus. Deus queria manter a oportunidade de
arrependimento para o homem.
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Amém.

Ev. Caramuru Afosnso Francisco

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