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QUEM É VOCÊ

Pós-estreia

Ei pessoal,

Vou, a seguir, elencar algumas pequenas reformulações e considerações que


gostaria de fazer nessa nova etapa dessa fase de estreia/partilha com o público.
Corações abertos e coragem pra gente. Vamos que vamos!

PRÓLOGO Na segunda apresentação, o prólogo foi uma


pérola! As/os jovens ficaram bem
envolvidos com esse trecho na sexta feira.
Além do silêncio que se instalou na plateia,
havia também os comentários que sugeriam
curiosidade, um frenesi frente ao que
poderia surgir em cena, espanto e interesse
diante das imagens que surgem nesse
trecho.

JU no segundo dia ganhou meu coração


dizendo primeiro “ESSA HISTÓRIA
TERMINA ASSIM.” E depois “ESSA HISTÓRIA
TERMINA AQUI”. Pode parecer que não faz
diferença, mas para mim faz uma diferença
grande por causa da construção desse
trechinho.

Gostaria de tirar do texto do Rafa a


CENA DO ARMÁRIO
expressão MÃE ARANHA. Vou contar
brevemente o porquê: prefiro que a
maternidade seja sugerida pelo conteúdo e
desenrolar da história (o fato dela ter
cuidado da criatura depois dos primeiros
acontecimentos) do que a gente dizer que o
inseto é MÃE da criatura. Uma que não é –
segundo que eu acho que a palavra “mãe”
ameniza essa estranha relação que se deu
ali, durante esses “anos” dentro do armário.
E, no meu ponto de vista, é melhor o
estranho pouco reconhecível do que o que a
gente subentende quando escuta ele
gritando “mãe” ou usando essa palavra ao
longo da peça. Por fim, eu acho que quando
ele se diz filho de uma aranha... Isso parece
que justifica o que é “estranho/monstruoso”
nele (principalmente para algum desavisado
que “voe” no prólogo). Não sei... Só aranha
abre mais, no meu ponto de vista.

Talvez esta tenha sido a cena que mais me


colocou para pensar, desde quinta. Acho que
MÁQUINA NORMATIZADORA
o inicio dessa cena deve existir um tempo
maior de convívio das Bibas. Além das
coreografias que elas brincam de inventar,
creio que uma ação/jogo que pode ser legal
(não sei a viabilidade de fazer isso com o
atual figurino) é a de subverter o que eles
estão vestindo. Brincar de fazer “topper”
(assim que escreve) com a blusa/ Cabelo
com algum pano/ Bermuda pra Ju. Que eles
brinquem de desfilar. (acho que isso remete
à uma memória que tenho – e sei de muitos
colegas que compartilham de uma
experiência parecida – de enrolar a toalha na
cabeça, de colocar pregadores na unha, etc.
numa tentativa de “imitar” a minha mãe.

Depois dessa “dilatação”, somada a coisa das


coreografias que já estão sendo feitas (mas
que eu acho que podem ser maiores/mais
fechativas?) é que entraria a reação da
cidade. Vou sugerir alguns textos num outro
arquivo. Coisa pequena. Só pra não cair
naquele lugar de parecer que o incomodo
em relação às Bibas seja por algum motivo
estético.

E eu gostava da cena da coreografia como


era antes. Não entendi bem porque se
desmanchou (em partes);

Outro entendimento para o diálogo “sou


ANTES DA CENA DO JULGAMENTO assustador...”

CENA FINAL Estou reescrevendo o texto. Vou enviá-lo.


Nickary envolver as duas Bibas, fazendo
referência à elas enquanto diz seu texto.

EPÍLOGO Organizar uma espécie de duelo entre as


atrizes (VOGUE)

Depois convidar as pessoas do público para


duelar

Aí, sim, todo mundo.

Virar festa...

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