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APRESENTAÇÃO
É com grande satisfação que temos a oportunidade de levar ao público leitor brasileiro
esta obra que aborda a mais precisa e confiável Arte Divinatória existente.
Após cerca de vinte e cinco anos de estudos e convivência com a Geomancia, nas suas
mais diversas variações, decidimos elaborar este livro, que aborda a Geomancia sob sua
forma mais prática e exata.
Nesses anos todos, a Geomancia nos tem servido de forma surpreendentemente positiva,
permitindo que investigássemos todo tipo de ocorrência, quer nossa, quer alheia, pouca
importa se nossa interrogação se referisse a passado, futuro ou presente.
Graças à Geomancia e a sua praticidade de execução e simplicidade interpretativa,
pudemos auxiliar inúmeras pessoas, respondendo certeiramente às suas indagações.
Esperamos, sinceramente,
sinceramente, que todas as pessoas que se detiverem a estudar este livrinho
encontrem, em suas páginas, a mesma amiga fiel com quem temos contado ao longo de
mais de duas décadas - a GEOMANCIA!
ORIGEM HISTÓRICA
A origem da Geomancia perde-se na noite dos tempos.
Hermes Trimegistos já fazia referência a ela, ao dizer que “o que está em cima é igual ao
que se encontra embaixo”.
A Geomancia espalhou-se por todo o mundo árabe, em época de cultura pré-Islâmica,
tendo sido levada pelos árabes à Europa, posteriormente tendo se infiltrado por toda a
África negra, e daí ao Novo Mundo, por causa do tráfico de escravos.
Com o tempo, a prática Geomântica foi tomando novas formas, sendo que, na atualidade
é parte integrante dos Cultos Afro (Indigenous Faith/Nigéria; Candomblé/Brasil;
Vudú/Haití; Lucumí/Cuba; Santería/Estados Unidos) e prática frequente dentro de
diversas Sociedades Secretas de cunho mágico (Ordo Templi Orientis, Ordo Templi
Orientis Antiqua, Golden Dawn, Aurum Solis, etc.).
É de se notar que no chamado “Jogo-dos-Búzios”, variedade de Geomancia, têm-se uma
forma de mitologia criada em torno das Figuras Geomânticas, numa forma extremamente
rica de Arte Divinatória.
À essas “figuras mitologizadas”, por assim dizer, dá-se o nome de Odú, que tem o
significado de caminho do destino.
Ao longo dos Séculos, a Geomancia foi disseminada pela Europa, lá tendo sofrido
diversas corrupções, algumas estruturais, outras interpretativas, e esse é o motivo pelo
qual o leitor familiarizado com o Tema certamente encontrará distinções entre este
trabalho e outras obras do assunto.
É de se notar, especialmente, a inversão de nomes (e consequentes interpretação) das
figuras 2122, originalmente chamada Albus , “o branco” em Latim, e 2212, cujo nome era
Rubeus , “o vermelho” em Latim. Encontramos, em inúmeras obras, esses nomes
trocados, fato que tira da Geomancia sua precisão, pois a interpretação equivocada
estraga a certitude do oráculo.
Foi Don Néroman, engenheiro francês e grande pesquisador do ocultismo, quem corrigiu
esses erros, que perduraram desde a Idade Média até os dias atuais.
Infelizmente, porém, ainda há uma imensidão de pessoas praticando a Geomancia de
forma equivocada, o que acabou por relegá-la a um segundo plano.
1
Mesmo em obras de autores de relevo como Robert Fludd, Aleister Crowley e Israel
I srael
Regardie, entre outros, esses enganos se repetem, numa cabal prova de que um autor
copiou das obras de outros, sem sequer pensar no que fazia!
Temos a felicidade de encontrar num escritor patrício o maior divulgador dos
ensinamentos de D. Néroman: nosso amigo Panisha, com quem muito aprendemos sobre
Geomancia, Astrologia, Medicina e da vida em geral, nos últimos dez anos. Panisha, autor
de várias obras do assunto, foi nossa maior fonte de inspiração e consulta para este
livrinho que esperamos repita o sucesso de suas obras, reconhecidas e aclamadas
internacionalmente. Natural será que o Leitor encontre, neste Livro, inúmeros trechos
semelhantes à passagens das Obras daquele Mestre - simples de explicar, pois é
impossível melhorar ou sequer alterar suas sábias palavras. Panisha é, sem sombra de
dúvida, o “papa” do assunto.
Além da óbvia (e necessária) consulta aos livros de Panisha, nos amparamos, também,
nos escritos de Don Néroman, Maurice Béquart e Max Duval.
Os leitores das obras desses três
tr ês autores perceberão o quanto de suas palavras fizemos
nossas, embora tenhamos conceitos peculiares com relação a diversos tópicos, fruto de
nossa experiência pessoal.
Enfim, aquí estamos para introduzir os interessados nessa que é a mais prática, precisa e
interessante de todas as Artes Divinatórias existentes - a GEOMANCIA!
DEFINIÇÃO DE GEOMANClA
A Geomancia, atualmente, pode ser definida de diversas formas:
a) Segundo Panisha, podemos definí-la como a Arte Divinatória em que a resposta a uma
pergunta formulada vem através do subconsciente segundo regras especiais;
b) Segundo Don Néroman, a Geomancia seria a Arte Divinatória na qual uma pergunta
formulada torna-se uma interrogação feita pelo subconsciente aos Planetas Astrológicos,
vindo a resposta através do inconsciente, além de ser a única forma válida de Astrologia
Horária, episódica;
c) Segundo importantes autores do ocultismo ocidental, entre eles Aleister Crowley, Israel
Regardie, Melita Denning, Osborne Phillips e diversos outros, a Geomancia é a Arte
Divinatória na qual uma pergunta formulada interroga Inteligências Geomânticas (em
algumas correntes, submissas a Planetas Astrológicos), que respondem à mesma através
do nosso subconsciente;
d) Segundo praticantes modernos, menos ligados a organizações e dogmas, a
Geomancia é a Arte Divinatória na qual uma pergunta formulada interroga Elementais da
Terra (Gnomos), que respondem à mesma por intermédio de nosso subconsciente;
e) Segundo os praticantes de Cultos Afro, a Geomancia, tratada como “Culto de Ifá” e
“Fundamentos de Ifá”, uma pergunta formulada torna-se uma interrogação às Entidades
ligadas à prática realizada, que então utiliza-se de nosso subconsciente para respondê-la;
f) De acordo com nossas pesquisas e experiências, a Geomancia é a Arte Divinatória que,
fazendo uso de uma estrutura egregórica pré-estabelecida, aonde encontram-se todos os
parâmetros fixos e variáveis utilizadas em sua prática, uma vez formulada uma pergunta
por alguém que conheça, compreenda e aceite sua estrutura e ditames, a mesma torna-
se uma interrogação a Inteligências não-humanas, ligadas a energias Planetárias e
Elementais, que enviam a resposta ao subconsciente do Geomancista, que só então
obterá a resposta decifrada por um método mântico submetido à “lei das sincronicidades”
(ver obras de Carl Gustav Jung), mas verificável racional e sequencialmente.
Além disso, podemos dizer que a Geomancia é a Arte Divinatória que consiste em formar
as assim chamadas Figuras Geomânticas e de as situar nas 12 Casas Geomânticas,
semelhantes às 12 Casas Astrológicas. Como há 15 Figuras para 12 Casas, as 3 Figuras
2
Mesmo em obras de autores de relevo como Robert Fludd, Aleister Crowley e Israel
I srael
Regardie, entre outros, esses enganos se repetem, numa cabal prova de que um autor
copiou das obras de outros, sem sequer pensar no que fazia!
Temos a felicidade de encontrar num escritor patrício o maior divulgador dos
ensinamentos de D. Néroman: nosso amigo Panisha, com quem muito aprendemos sobre
Geomancia, Astrologia, Medicina e da vida em geral, nos últimos dez anos. Panisha, autor
de várias obras do assunto, foi nossa maior fonte de inspiração e consulta para este
livrinho que esperamos repita o sucesso de suas obras, reconhecidas e aclamadas
internacionalmente. Natural será que o Leitor encontre, neste Livro, inúmeros trechos
semelhantes à passagens das Obras daquele Mestre - simples de explicar, pois é
impossível melhorar ou sequer alterar suas sábias palavras. Panisha é, sem sombra de
dúvida, o “papa” do assunto.
Além da óbvia (e necessária) consulta aos livros de Panisha, nos amparamos, também,
nos escritos de Don Néroman, Maurice Béquart e Max Duval.
Os leitores das obras desses três
tr ês autores perceberão o quanto de suas palavras fizemos
nossas, embora tenhamos conceitos peculiares com relação a diversos tópicos, fruto de
nossa experiência pessoal.
Enfim, aquí estamos para introduzir os interessados nessa que é a mais prática, precisa e
interessante de todas as Artes Divinatórias existentes - a GEOMANCIA!
DEFINIÇÃO DE GEOMANClA
A Geomancia, atualmente, pode ser definida de diversas formas:
a) Segundo Panisha, podemos definí-la como a Arte Divinatória em que a resposta a uma
pergunta formulada vem através do subconsciente segundo regras especiais;
b) Segundo Don Néroman, a Geomancia seria a Arte Divinatória na qual uma pergunta
formulada torna-se uma interrogação feita pelo subconsciente aos Planetas Astrológicos,
vindo a resposta através do inconsciente, além de ser a única forma válida de Astrologia
Horária, episódica;
c) Segundo importantes autores do ocultismo ocidental, entre eles Aleister Crowley, Israel
Regardie, Melita Denning, Osborne Phillips e diversos outros, a Geomancia é a Arte
Divinatória na qual uma pergunta formulada interroga Inteligências Geomânticas (em
algumas correntes, submissas a Planetas Astrológicos), que respondem à mesma através
do nosso subconsciente;
d) Segundo praticantes modernos, menos ligados a organizações e dogmas, a
Geomancia é a Arte Divinatória na qual uma pergunta formulada interroga Elementais da
Terra (Gnomos), que respondem à mesma por intermédio de nosso subconsciente;
e) Segundo os praticantes de Cultos Afro, a Geomancia, tratada como “Culto de Ifá” e
“Fundamentos de Ifá”, uma pergunta formulada torna-se uma interrogação às Entidades
ligadas à prática realizada, que então utiliza-se de nosso subconsciente para respondê-la;
f) De acordo com nossas pesquisas e experiências, a Geomancia é a Arte Divinatória que,
fazendo uso de uma estrutura egregórica pré-estabelecida, aonde encontram-se todos os
parâmetros fixos e variáveis utilizadas em sua prática, uma vez formulada uma pergunta
por alguém que conheça, compreenda e aceite sua estrutura e ditames, a mesma torna-
se uma interrogação a Inteligências não-humanas, ligadas a energias Planetárias e
Elementais, que enviam a resposta ao subconsciente do Geomancista, que só então
obterá a resposta decifrada por um método mântico submetido à “lei das sincronicidades”
(ver obras de Carl Gustav Jung), mas verificável racional e sequencialmente.
Além disso, podemos dizer que a Geomancia é a Arte Divinatória que consiste em formar
as assim chamadas Figuras Geomânticas e de as situar nas 12 Casas Geomânticas,
semelhantes às 12 Casas Astrológicas. Como há 15 Figuras para 12 Casas, as 3 Figuras
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restantes formam o chamado Tribunal Geomântico, composto de 2 Testemunhas e de 1
juiz.
Esse dispositivo mostra bem a dualidade do Tema Geomântico: de um lado o
questionador, representado pelas 12 Casas do Sensitivo Geomântico e, de outro lado, as
3 Figuras do Tribunal, respondendo à questão proposta.
3
k) duas metades ou quatro partes de um obí (fruta de uso litúrgico nos Cultos Afro, na
verdade a noz da árvore de cola, Sterculia Accuminata ) ou de um orobô (idênticamente
sagrada nos Cultos Afro, falsa-noz-de-cola, Garcínea Guinetóides );
l) traços feitos com lápis ou caneta num pedaço de papel;
m) digitação de traços na tela de um computador (que esteja munido de um software do
tipo LiteGeo, NewGeo ou Geomancy).
4
VAMOS CONHECER AS DENOMINAÇÕES DAS 16 FIGURAS
(EM LATIM, EM PORTUGUÊS E NO SEU SENTIDO ESTRITO, RESPECTIVAMENTE)
5
A figura 1222 tem como complemento 2111, correto?
A “satisfação” é companheira da “boa orientação”.
Vejamos Albus, “aceitação”:
Seu complemento é 1211, “facilidade”.
E Rubeus, “revolta”:
Complementa-se com 1121, “dificuldade”.
Se é assim, 2122 complementa-se com 1211 ou com 1121?
E 2212, é complementado por 1121 ou 1211.
A resposta é simples, e mostra bem o equívoco perpetrado através dos Séculos, aquí
dirimido.
Esta operação deve-se fazer de maneira inconsciente, sem nunca contar os traços e sem
desviar o espírito da questão proposta. Concentrar o espírito sobre a questão,
associando-a à representação mental da pessoa ou do objeto em causa.
Exemplo:
=18 =2
2 //////////// = 20 = 2 1ªMãe
= 17 =1
= 15 =1
=20 =2
6 //// = 1 2ªMãe
=19 =1
g ////////////////// = 18 = 2
9 /////////////////// = 19 = 1
10 //// = 2 3ª Mãe
11 //// = 17 = 1
12 //////////// = 12 = 2
13 ///////////////// = 17 = 1
14 // = 14 = 2 4 Mãe
6
15 ////////////// = 14 = 2
16 ///// = 18 = 2
273
Utilizar sempre a forma positiva ou afirmativa e nunca a forma negativa, quando se faz
uma consulta.
Pergunta-se: Viajarei para...?
Exclua as relações de parentesco.
Nunca pergunte:
Meu filho Alexandre vai se casar?
mas pergunte:
Alexandre vai se casar?
Evite as questões que contêm, em verdade, diversas questões inbuídas.
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Tire, se for preciso, tantos Temas quantos os necessários para as indagações precisas.
Não pergunte:
Vou obter um aumento de salário que me permitirá fazer uma viagem para o Exterior? ,
mas, pergunte separadamente:
Obterei um aumento de salário?
e, depois, tirar um segundo Tema perguntando:
Farei uma viagem ao Exterior?
Em caso de ausência de neutralidade suficiente, ou em caso de perturbação interior, é
práticamente impossível obter respostas corretas ou claras, sobretudo se se tratar de
problemas pessoais.
Muitas vezes, obtém-se a resposta, ardentemente desejada, ou que se teme, mas que
não estará conforme à realidade.
Nesse caso é melhor que um terceiro faça os traçados.
Quando a pergunta é para o próprio Geomancista, a Casa I o representará.
Quando o Geomancista faz consulta para terceiro, a Casa I é, sempre, do consulente e a
Casa VII, a do Geomancista (concurso mental).
Quando a consulta é para terceiro, interessando a Casa VII, então o Geomancista passa
a ser representado pela Casa XI, dos estranhos.
Após a formulação da pergunta, é preciso, antes de proceder aos traços, situar a Casa ou
Casas da questão proposta, a fim de que o subconsciente saiba como deverá responder.
É aconselhável não estender o prazo da questão proposta além de dois anos.
O ideal, na verdade, é ater-se a um prazo máximo de seis meses até ter-se maior prática.
8
a) a Lua muda de tonalidade influencial no Céu, quando ela muda de ramo (navamsa );
seu passo diário é de 4 ramos, o que constitui um "manazil";
b) o Zodíaco se divide em 108 ramos a razão de 4 ramos por dia, o que a Lua faria em 27
dias exatamente ;
c) no curso da lunação, a Lua apresenta 4 fases: Lua Nova, onde ela é totalmente
invisível; Quarto Crescente, onde ela está em dicotomia, iluminada sobre sua metade
ocidental; Lua Cheia, onde todo o seu disco é luminoso; Quarto Minguante, onde ela está
em dicotomia oriental.
Complementares
Reversível Reversível
Invertidas
Invertidas
Invertidas Invertidas
Invertidas
Invertidas
Complementares
Reversível Reversível
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