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Relação de fases entre grandezas de C.A.

A relação de fase é uma comparação entre os momentos em que


os fenômenos elétricos acontecem.

O ponto tomado como referência normalmente é o pico positivo ou Quando verifica-se a outra tensão no circuito neste mesmo momento.
Duas tensões CA de mesma freqüência. negativo de uma das tensões CA.
Ao comparar a segunda tensão C.A. com a tensão de referência Nas outras duas situações as tensões CA1 e CA2 atingem os valores Atrasado e adiantado são termos utilizados para indicar diferenças de fase
podem ocorrer três situações . entre duas formas de ondas senoídais de mesma freqüência, plotadas no
máximos em instantes diferentes.
mesmo gráfico.
Diz-se então, que: As tensões CA1 e CA2 estão defasadas.

As tensões CA1 e CA2 estão em fase.


Duas tensões CA estão em fase quando seus picos positivos e Duas tensões CA estão defasadas quando seus picos (positivos ou
negativos ocorrem ao mesmo tempo. negativos) ocorrem em momentos diferentes.
Ângulo de defasamento entre grandezas de C.A.

Circuito Resistivo Puro


O adiantamento ou atraso de uma tensão CA em relação a outra
é dado em graus (°).

defasagem 180° - 90 = 90° defasagem 135° - 90° = 45°


As ondas senoidais de tensão e corrente estão em fase com mesma
freqüência, e passam pelo zero simultaneamente com o mesmo sentido.

Baseado nesta divisão podemos determinar a defasagem. As amplitudes das duas ondas que estão em fase não são iguais.
Potência nos Circuitos Resistivos
No circuito puramente resistivo, a tensão entre seus terminais e acorrente
que o atravessa estão em fase.

I = E
R
http://www.walter-fendt.de/ph14br/accircuit_br.htm
Pmáx Auto- Indução
Pmédia =
2
como ∴ Pmáx = Emáx × I máx e ∴Valormáx =Valorrms ×1,414

1,414 Erms ×1,414I rms


Pmédia =
2
1,414 ×1,414
Pmédia = × Erms × I rms
2
Pmédia = Erms × I rms
P = EI
Aumentando ou diminuindo a corrente, a intensidade magnético As expansões e contrações do campo magnético, resultantes da
também aumenta e diminui. variação da corrente, produzem uma f.e.m. de auto-indução que
se opõe a qualquer nova variação da corrente.

A f.e.m. de auto-indução é a indutância.

Indutância é a propriedade do circuito de se opor à variação


da corrente.
A corrente produz campo magnético e a intensidade da corrente
determina a intensidade do campo magnético
Indutância em circuito de C.C.

Indutância é a capacidade de gerar uma f.e.m. de auto-indução que


se oponha ás variações da corrente. Esta f.e.m. de auto-indução é
também chamada de f.c.e.m.
Indutância é a propriedade do circuito de se opor às variações
da corrente.

Campo em extinção.
Embora não se possa ver a indutância, ela está presente em Reatância Indutiva
todos os circuitos elétricos e seu efeito é sentido toda vez que a
corrente varia.
Todos os circuitos têm certa indutância, mas seu valor depende
das características físicas do circuito e dos componentes usados
no mesmo. Em alguns circuitos, a indutância é tão pequena que
o seu efeito pode ser desprezado, mesmo em C.A.

A unidade básica da indutância é o Henry (H)

A indutância de um ciruito é de 1 H quando a f.c.e.m. induzida no mesmo é A corrente cresce com a tensão, mas o retardo causado pela
de 1 V e a corrente varia na razão de 1 A/s. indutância impede que a corrente atinja o mesmo valor que a C.C.
Circuito Puramente Indutivo
Reatância Indutiva é a oposição à C.A. oferecida pela
indutância de um circuito.

X L = ωL ⇒ X L = 2πfL(Ω)
Em termos de tensão e corrente, a reatância Indutiva é dada por:

Quanto menor a freqüência mais tempo tem a corrente para


atingir o valor dado pela C.C. XL = E
I
http://www.walter-fendt.de/ph14br/accircuit_br.htm
Potência em C.A.

Em um circuito puramente indutivo as potências


positiva e negativa são iguais.
Capacitor
Potência Aparente
S = E × I (VA)
Potência Real

P = E × I × cos ϕ (W )
Potência Reativa
Q = E × I × senϕ (VAR )
Para ângulos menores que 90º, a quantidade de potencia Fator de potência = cosϕ = P
positiva é sempre maior do que a negativa. S
Placas sem carga
Capacitância é a propriedade do circuito de se opor às variações
da tensão.

Placas carregadas Descarga do capacitor


Capacitor carregado
Capacitância nos circuitos de C.A.
Embora não se possa ver a capacitância, ela está presente em
todos os circuitos elétricos e seu efeito é sentido toda vez que a
tensão varia.
Todos os circuitos têm certa capacitância, mas seu valor
depende das características físicas do circuito e dos
componentes usados no mesmo. Em alguns circuitos, a
capacitância é tão pequena que o seu efeito pode ser desprezado,
mesmo em C.A.

A unidade básica da capacitância é o Farad (F)


Um capacitor tem capacitância de 1 F quando uma corrente de carga de 1 A,
atuando durante 1 s, provoca uma mudaça de 1 V na d.d.p. entre suas placas.
A oposição causada por um capcitor em um circuito de C.A. senoidal é
denominada de “Reatância Capacitiva”.
Simbolizada por XC tem como unidade o Ohm.

1 1
XC = ⇒ XC = (Ω)
ωC 2πfC
Em termos de tensão e corrente, a reatância Indutiva é dada por:
Vm
X C =
Im

Pequena capacitância Grande capacitância É possível determinar se um circuito com um ou mais elementos é resistivo,
indutivo ou capacitivo, observando a relação de fase entre a tensão e a
corrente de entrada. http://www.walter-fendt.de/ph14br/accircuit_br.htm
Comportamento do indutor em C.C. e C. A.

Circuito L

Em CC
F = 0 ⇒ X L = 2πfL ⇒ X L = 2π (0) L ⇒ X L = 0Ω
Em CA

F ≠ 0 ⇒ X L = 2πf (↑) L ⇒ X L → ∞
Em C.A. o indutor apresenta uma reação.
Em altas freqüências comporta-se como um circuito aberto
Comportamento do capacitor em C.C. e C. A. Tipos diferentes de resistências em circuitos de C.A. Correntes nos circuitos de C.A. em série.
Circuito C
Em CC
1 1
F = 0 ⇒ XC = ⇒ XC = ⇒ XC → ∞
2πfC 2π (0)C IT = I R = I L = I C
Em CA
1
F ≠ 0 ⇒ X C (↓) = ⇒ X C → 0Ω
2πf (↑)C
Em C.A. o capacitor apresenta uma reação. Quando, em um circuito, cargas ôhmicas, indutivas e capacitivas são
reunidas, seus valores individuais devem ser geometricamente somados, A intensidade da corrente é a mesma em todos os pontos de um circuito
Em altas freqüências comporta-se como um curto-circuito. levando em consideração o defasamento angular resultante. de C.A. em série.
Tensões no circuito RL em série. Impedância
Tensões nos circuitos de C.A. em série.

ER = IT R
EL = IX L
ET = IZ

ϕ
EL = I T X L ET = ER2 + ( EL − EC ) 2
E R = IR

EC = I T X C Z = R 2 + X L2 cos ϕ = R
ET = E R2 + E L2 Z
Impedância é a resistência total nos circuitos de CA.
Tensões no circuito RC em série. Circuito RLC em Série

E R = RI
ET = E R2 + ( EL − EC ) 2

Fonte
ET = ZI
de CA EL = X L I

Z = R2 + ( X L − X C )2

EC = X C I
ET = E R2 + EC2 Z = R 2 + X C2
Freqüência de Ressonância Condição de Ressonância
Tensões nos circuitos de C.A. em paralelo.
Em um circuito RLC série alimentado com uma fonte de tensão alternada de
freqüência variável, pode-se atingir uma condição em que XL =XC XC = XL

XL = XC 2πfL = 1
2πfC
ET = ER = EL = EC
CA com f
variável Z =R f2= 1
22 π 2 LC
E L = EC 1
fR =
2π LC
ET = E R
A tensão é a mesma em todos os pontos de um circuito de C.A. em paralelo.
Correntes no circuito RL em paralelo.

ET ET ET
IR =
R
IL =
XL
IC =
XC I T = I R2 + I L2
I T = I R2 + I C2
I T = I R2 + ( I L − I C ) 2
Na ligação paralela, os valores das condutividades são somados geometricamente.

Valor de Crista
Y = G 2 + BL2 Y = 1 (S )
Z
Condutividade indutiva
Y = G 2 + BC2
BL = 1 ( S )
XL
I T = I R2 + ( I L − I C ) 2
Condutividade capacitiva
Y = G 2 + ( BL − BC ) 2
BC = 1 ( S )
XC
Como a condição para que haja ressonância em paralelo é a mesma da
ressonância em série, XL =XC , a mesma fórmula pode ser usada para o cálculo
da freqüência de ressonância em paralelo. 1
fR =
2π LC

http://www.walter-fendt.de/ph14br/osccirc_br.htm

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