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I N S T R U T O R (A): ____________________________________________
JUNHO / 2018
Valter Lemos – Setor Jd. Pinheiros – Curitiba/Pr – junho/2018 – Cel: (41) 99692-5047 – email: valtercombustível@hotmail.com
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ÍNDICE
Valter Lemos – Setor Jd. Pinheiros – Curitiba/Pr – junho/2018 – Cel: (41) 99692-5047 – email: valtercombustível@hotmail.com
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5. Material Necessário
a) Para Grupo de Estudo Musical (GEM):
Quadro para giz ou canetão com suporte, apagador, Metrônomo.
Notebook e Projetor para o MTS e Material de Apoio, onde houver
estrutura adequada.
b) Para Candidato:
Além do MTS-2014, Hinário de Música em Dó para estudos e anotações,
Metrônomo, Diapasão, Caderno de Música, Lápis e Borracha.
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1º MÓDULO
Página 7:
MÚSICA: É a arte dos sons. Som é a matéria prima da música, é tudo o que
ouvimos.
Sons naturais: São os emitidos pela natureza (trovões, ventos, etc).
Sons produzidos: São os emitidos pela voz, instrumentos musicais, máquinas,
etc. São os que resultam da ação humana. Podem ser musicais e não musicais.
Som musical: É o resultado de vibrações sonoras regulares.
Som não musical: É o ruído que resulta de vibrações sonoras irregulares.
Os elementos mais importantes da música são três: Melodia, Harmonia e
Ritmo.
Melodia: É o elemento que combina os sons sucessivamente (ouvidos um após
o outro). Produz um efeito diferente em cada pessoa. É a dimensão horizontal
da música.
Harmonia: É o elemento que combina os sons simultaneamente (ouvidos ao
mesmo tempo). Determina a formação e progressão dos acordes na música. É
a dimensão vertical da música.
Ritmo: É o elemento que divide ordenadamente o tempo, combinando sons
curtos, longos e silêncios. É o agrupamento de sons musicais (duração e
acentuação) com pulsação referencial sentida e medida pelo ouvido.
Página 7: ESTUDO DO RITMO:
Ritmo: É o elemento que divide ordenadamente o tempo combinando sons
curtos, longos e silêncios.
Ritmo uniforme: É uma série de batidas (pulsos) iguais e constantes. Ex: batida
do coração.
Noção de ritmo uniforme (pulsação) e unidade de tempo: Este exercício não
será executado com movimento elíptico, mas apenas tocando a mão numa
superfície para romper o silêncio formando unidades de tempo. Não utilizar
SOM (prosódia) neste exercício.
Página 8:
LINGUAGEM RÍTMICA: É a linguagem que usa fonemas (sílabas Tá e
variantes) para auxiliar a compreensão de ritmos e divisões musicais. É o
estudo da divisão musical trabalhando o valor completo das figuras rítmicas e
pausas, não notas. Desenvolve a parte rítmica do solfejo. É uma ferramenta
pedagógica, um recurso auxiliar no processo de aprendizagem do ritmo e
divisão musical.
A Linguagem Rítmica:
1. Considera: Valor completo das Figuras Rítmicas e Pausas, Ponto de
Aumento, Ligadura de Valor e Acentuação Métrica (dinâmica natural).
2. Não considera:
a) Entoação - Melodia (sem entoação porque trabalha figuras, não notas),
b) Fermata (dar só o valor da figura),
c) Ligadura de Portamento (falar o Tá para cada nota diferente),
d) Poco Rall - Agógica (manter o andamento, não retardar),
e) Articulação (dar o valor completo da figura, não destacar), e
f) Dinâmica Expressiva (sem crescendo ou diminuendo).
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Exercício 1: Este exercício deverá ser feito com gesto elíptico, em silêncio,
sem a sílaba Tá, observando a regularidade entre os pulsos, tomando a
atenção que um pulso termina no exato momento que inicia o próximo pulso.
Exemplo: Para 4 pulsos (4 traços) o movimento da mão se estende até o 5º
traço, com corte imediato do som.
Aqui o som é o da batida na superfície, não o som da voz. O traço vertical
isolado representa batida (ritmo) em silêncio (pausa).
Exercício 2: O início da pronúncia da sílaba "TÁ" deverá ser simultâneo ao
toque da mão na superfície (base do pulso), e o som deverá ser sustentado até
o início da próxima sílaba “TÁ”, ou seja, até que a mão toque novamente na
superfície, e assim sucessivamente. Na última sílaba (pulso, tempo) o som
também se estenderá até que a mão toque a superfície. Sendo assim, o pulso
estará feito na sua totalidade (pulso completo).
A pronúncia deverá ser constante e sem acentuar o “A” a cada
batida/pulso/tempo. O traço horizontal liga as batidas prolongando o som
(sílaba “TÁAA”) por dois ou mais pulsos/tempos.
Neste exercício estamos trabalhando Divisão (unidade de tempo), Timbre (voz)
e Duração do som.
1 Elipse = 1 batida/pulso/tempo = 1 sílaba TÁ = 1 traço vertical.
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2º MÓDULO
Página 11: FIGURAS:
São sinais que representam os ritmos e as diferentes durações dos sons. Cada
figura de som tem a sua figura de silêncio/pausa correspondente. Silêncio é a
ausência de som.
No atual sistema musical são usadas 7 figuras: Semibreve, Mínima, Semínima,
Colcheia, Semicolcheia, Fusa, Semifusa.
Neste módulo, o traço vertical (batida) é substituído por uma figura, normalmente
a mínima, semínima ou colcheia. 1 Elipse = 1 batida/pulso/tempo = 1 sílaba TÁ
= 1 figura.
Sugerimos que o aluno desenhe no caderno as figuras de som e silêncio (pausas)
até decorá-las, saber seus nomes e números relativos (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64), a
proporção entre elas.
A semibreve é a figura de maior duração utilizada atualmente e as demais
figuras são frações dela.
Para complementar o estudo das figuras, observar a tabela dos valores
comparativos na página 87 do MTS, onde cada figura rítmica vale o dobro da
seguinte e a metade da anterior.
Quadro Comparativo Moderno
NB: Como explicado na página 11, a grafia das colcheias, semicolcheias, fusas
e semifusas podem ser feitas com bandeirolas ou ligadas por barras de união.
Em canto coral (nossos hinos), usam-se bandeirolas. Em música instrumental,
usam-se barras de união.
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Página 13:
Exercícios 7, 8 e 9: A 60 bpm. Após total domínio por parte dos alunos fazer =
84 bpm.
No exercício 7 a mínima vale 1 pulso/tempo: Aplicável nos compassos 2/2, 3/2,
4/2.
No exercício 8 a colcheia vale 1 pulso/tempo: Aplicável nos compassos 2/8,
3/8, 4/8.
No exercício 9 a semínima vale 1 pulso/tempo: Aplicável nos compassos 2/4,
3/4, 4/4.
Nestes exercícios trabalhamos Timbre (voz) e Duração do som e silêncio,
variando apenas a figura.
Após o aluno compreender totalmente estes exercícios, fazer aplicando a
intensidade (propriedade do som), primeiro piano (p), depois forte (f) na
velocidade = 84 bpm.
Na sequência dos exercícios 6, 7, 8 e 9, observar se ficou bem claro ao aluno
que independente da figura ser mínima, semínima ou colcheia, elas sempre
estarão valendo um pulso (tempo).
Lembrar o aluno que o som começa e termina embaixo (no toque da
superfície).
Exercício 10: A 60 bpm. Após total domínio por parte dos alunos fazer = 84 bpm.
Neste exercício, usar o TÁ não notas, devendo ficar muito claro a diferença
entre as alturas das figuras que estão colocadas na linha (som médio), acima
da linha (som agudo) e abaixo da linha (som grave), para que o aluno tenha a
perfeita compreensão da altura. O ritmo (pulso) é representado pelas figuras
com haste na parte inferior da linha.
Utilizar a voz ou algum instrumento musical para mostrar a diferença entre som
grave, médio e agudo.
Imaginar a figura na linha como um som qualquer e entoar o TÁ a intervalos de
2ªs, 3ªs, 5ªs, etc., acima e abaixo. Não confundir altura com intensidade.
Após os estudos 6, 7, 8, 9 e 10, perguntar aos alunos em que trecho das lições
foi aplicada cada propriedade do som (timbre, duração, intensidade e altura) e
silêncio.
No exercício 10 trabalhamos divisão (tempo), as 4 propriedades do som e silêncio.
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3º MÓDULO
Página 17: COMPASSO
Compasso: É o agrupamento de tempos, de 2 em 2, 3 em 3, 4 em 4, 5 em 5, 7 em 7.
Os compassos podem ser simples ou compostos. O compasso é uma
quadratura convencional que tem como medida o tempo (relógio).
Tempo: É a medida que determina o ritmo e a duração das figuras de som e
silêncio no compasso.
Na música existem quatro tipos de barras de compasso:
1. Barra de compasso (ou barra simples): É uma linha fina que divide a música
em compassos e indica o tempo forte (apoio).
2. Barra dupla: São duas linhas finas para separar períodos ou trechos da
música (estrofe e coro), e só tem função de barra de compasso quando
coincide com a mesma (compasso completo).
3. Barra final: É uma linha fina e outra grossa que indica o final da música.
4. Barras de Repetição ou Sinais de Ritornello: É uma linha fina e outra grossa
com dois pontos que indica a repetição do trecho executado.
Casas de Ritornello: Indicam o número de vezes que o trecho musical deve ser
executado.
Fórmula de compasso: São 2 números sobrepostos no início do 1º compasso
para indicar os compassos binários, ternários, quaternários, etc (simples ou
compostos). Há casos em que aparece outra fórmula ao longo da música.
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Não exagerar o tempo forte, seguir o exemplo dos acentos das sílabas
gramaticais das palavras.
Tempo forte = tésis = repouso = apoio = acento tônico do compasso.
Tempo fraco = impulso = arsis.
Acento é o grau de intensidade atribuído a cada nota. Ictus é o acento de um
ritmo.
Marcação métrica: É a que indica os tempos do compasso.
PROSÓDIA MUSICAL: É o ajuste da palavra à música ou da música à palavra,
tendo por base o acento tônico de um lado, e, a acentuação métrica de outro. É
a coincidência do acento tônico da palavra com o acento métrico da música.
Não falar soletrado acentuando igualmente todas as sílabas, nem cantar
soletrado acentuando nota por nota. Falar ou cantar com fluidez de modo mais
orgânico.
Página 18:
METRÔNOMO: É um relógio que mede o tempo ou andamento musical
através de batidas regulares por minuto (bpm). É um marcador que produz
pulsações de duração regular, sendo utilizado para fins de estudo. A batida
(pulso) pode representar 1 tempo ou fração de tempo.
O aparelho pode ter até três funções: Metrônomo, Afinador e Sintonizador.
Instrutor e aluno deverão possuir um metrônomo próprio. Para quem preferir
baixar em celular que tenha o sistema Android, sugerimos uma versão gratuita
e fácil de usar: SOUNDCORSET. Lembrar que desde o início as lições do MTS
e os hinos deverão ser estudados com metrônomo.
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4º MÓDULO
Página 21: PENTRAGRAMA:
É um conjunto de 5 linhas e 4 espaços, contados de baixo para cima, onde se
escrevem as notas. Vem do grego: penta = cinco; grama = linha.
CLAVE: É o sinal escrito no início do pentagrama e dá o seu nome à nota
escrita em sua linha de referência. A clave determina o nome e a altura das
notas no pentagrama.
As claves são 7 e representadas por 3 sinais:
Clave de sol - na 2ª linha; Clave de Fá - na 3ª e 4ª linhas; Clave de Dó - na
1ª, 2ª, 3ª e 4ª linhas.
Obs: No hinário são utilizadas apenas as claves de SOL, FÁ na 4ª linha e DÓ
na 3ª linha.
Página 22: NOTAS MUSICAIS
Nota musical: É o sinal que representa os sons graficamente.
As notas musicais são 7: dó-ré-mi-fá-sol-lá-si.
Escala: É a escrita das notas de maneira consecutiva, que pode ser
ascendente ou descendente.
Escala vem do latim “scala” que significa escada.
As notas têm nome, valor e altura: A clave determina o nome e a altura. A fórmula de
compasso determina o valor.
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Obs: Não ensinar leitura de notas utilizando a mão para representar linhas e
espaços. Ensinar pela nota de referência da clave de sol, seguir a sequência
grau por grau ascendente e descendente que é mais didático, facilitando a
aprendizagem.
Logo após a compreensão dos alunos sobre as claves, e as notas musicais, o
aluno deverá escrever as notas musicais partindo da nota que está na linha
correspondente à clave, esta leva o nome da clave, e as demais seguem
sucessivamente na sequência da escala musical.
Nota tem nome, altura e valor. A Clave determina o nome e a altura da nota, a
Fórmula de Compasso determina o valor da nota.
As notas podem ser representadas pelas 7 primeiras letras do alfabeto: A (lá),
B (si), C (dó), D (ré), E (mi), F (fá), G (sol).
Notação musical: É o conjunto de sinais que representam a escrita musical,
como pauta, claves, notas, etc.
Notas ascendentes: As notas sobem seguindo a ordem natural dó-ré-mi-fá-sol-lá-si.
Notas descendentes: As notas descem seguindo a ordem inversa si-lá-sol-fá-mi-ré-dó.
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5º MÓDULO
Páginas 27 e 29: SOLFEJO - É base para a Regência.
SOLFEJO:
Consiste em falar (ou cantar) o nome das notas musicais, marcando o ritmo
com a mão, obedecendo seus valores (e altura).
Solfejo Rítmico ou Leitura Métrica consiste em falar o nome das notas.
Solfejo Melódico (solmização) consiste em entoar o nome das notas. Foi criado
por Guido d’Arezzo no século XI.
MARCAÇÃO DE COMPASSOS:
A marcação de compasso, que serve para indicar os tempos, segue um padrão
universal, tanto para os que regem coro, orquestra ou banda e aos músicos ao
solfejar.
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Cada tempo tem uma esfera (elipse) imaginária, onde ocorre a sua
subdivisão, mantendo a coerência e o balanço.
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No desenho dos compassos no espaço, cada tempo está num plano horizontal,
tendo uma posição definida conforme sua medida de movimento, um apoio, uma
curva, um declive e um reflexo.
Apoio: é o acento claro dos tempos (ictus);
Curva: é o gesto arredondado no apoio ou cabeça dos tempos;
Declive: é a inclinação para o apoio dos tempos;
Reflexo: é o salto ou ricochete após a batida dos tempos.
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b) Intercostal: O ar vai para a parte superior das costas, enchendo a parte alta
dos pulmões;
c) Peitoral: O ar infla a parte alta do peito, o tórax.
2. Suspensão (apneia): Consiste em prender voluntariamente a respiração.
a) Segure o ar através do diafragma, mantendo o abdômen rígido (duro);
b) Fique relaxado e com a garganta aberta, como se fosse continuar a inspirar.
3. Expiração (exalação): Consiste na saída do ar de forma calma e relaxada,
como que dizendo “OOOO” com a garganta bem aberta, mantendo constante o
fluxo de ar.
A Expiração deve ser feita pela boca, dosando o fluxo de ar constante através
do diafragma. A velocidade do ar na expiração determina o volume do som:
maior velocidade (som mais forte); menor velocidade (som mais suave).
Controlar a velocidade de saída do ar conforme o tamanho da frase.
No Canto, a inspiração deve ser realizada de preferência pelo nariz que filtra,
aquece e umidifica o ar inalado.
Nos instrumentos de sopro, a respiração só pelo nariz não é suficiente, é
necessário abrir de forma conveniente as laterais da boca possibilitando uma
respiração suficiente e mais rápida. A técnica respiratória varia conforme o calibre
do instrumento (diâmetro do tubo, formato e tamanho do bocal ou boquilha, etc).
Se a respiração for realizada pela porção superior do tórax, apenas uma parte da
capacidade total pulmonar será utilizada. A respiração diafragmática correta
aumenta significativamente a capacidade volumétrica dos pulmões, assim como a
oxigenação. Um bom controle respiratório auxilia nas retomadas de ar, além de
diminuir o esforço muscular para expelir o ar. Para os cantores, a postura e a
tensão ou relaxamento de cada músculo influenciam na boa emissão da voz,
levando a um maior domínio das notas entoadas, maior firmeza e duração
(fôlego). O controle do diafragma e demais músculos envolvidos na respiração, evita
desgaste e calos nas pregas vocais.
Instrumentistas de cordas e teclados deverão também interromper o som
juntamente com os demais, para que haja coincidência nas respirações. Ler no
Hinário “Instruções de utilização do hinário – Respirações.
Página 29: EXERCÍCIO DE RESPIRAÇÃO
Os exercícios de respiração, séries 1, 2, 3, 4, são importantes para potencializar
a capacidade respiratória, podendo ser realizados diariamente independente do
solfejo, canto ou execução instrumental.
Insistir neste exercício, pois ele é de extrema importância na preparação para
execução do instrumento (executar com metrônomo a 60 BPM).
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6º MÓDULO
Página 33: INTERVALO: É a distância entre dois sons.
Pelo nº de notas, o intervalo pode ser de 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª, 9ª, etc. O
intervalo pode ser simples e composto. O intervalo é composto quando
ultrapassa a 8ª.
Semitom é o menor intervalo na música ocidental (1/2 tom).
Tom é o intervalo formado por 2 semitons, um diatônico (notas de nomes e
sons diferentes), outro cromático (notas de nomes iguais e sons diferentes).
Uníssono (intervalo nulo) são dois sons de mesma altura (nomes de notas
iguais ou diferentes).
Enarmônico é o intervalo uníssono com nomes de notas diferentes.
O intervalo pode ser: Melódico ou Harmônico.
Melódico é o intervalo em que as notas são ouvidas sucessivamente.
Harmônico é o intervalo em que as notas são ouvidas simultaneamente.
Microtons (quartos de tom, etc) são intervalos menores que o semitom, usados
na música oriental.
Pelo nº de tons e semitons, o intervalo pode ser Maior, menor Justo,
Aumentado ou diminuto.
Os intervalos de 2ª, 3ª, 6ª e 7ª podem ser maior, menor, aumentado e diminuto.
Os intervalos de 4ª, 5ª e 8ª podem ser justo, aumentado e diminuto.
MELODIA: É o elemento que combina os sons sucessivamente (forma
horizontal).
Como explicado no MTS, trata-se de melodia não por ser a voz do soprano,
mas por se tratar de notas sucessivas, ou seja, uma após a outra, não se
contrapondo a outras notas.
Exemplo: Hino 131
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Página 35: F E R M A T A
Fermata (Coroa): É o sinal que se coloca acima ou abaixo das notas, pausas
ou barras de compasso e serve para prolongar o som ou silêncio por tempo
indeterminado, além do seu próprio valor.
Fermata: É a Coroa colocada sobre a nota, indica prolongação do som.
Suspensão: É a Coroa colocada sobre a pausa, indica prolongação do silêncio.
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½ tempo, fica com 2 tempos (quádruplo) ½ tempo, fica com 2 tempos (quádruplo)
1 tempo, fica com 2 tempos (o dobro) 1 tempo, fica com 2 tempos (o dobro)
1 ½ tempo, fica com 3 tempos (dobro) 1 ½ tempo, fica com 3 tempos (dobro)
2 tempos, fica com 3 tempos (mais 1 tempo) 2 tempos, fica com 3 tempos (mais 1 tempo)
3 tempos, fica com 4 tempos (mais 1 tempo) 3 tempos, fica com 4 tempos (mais 1 tempo)
1/3 de tempo, fica com 3/3 (1 tempo) 1/3 de tempo, fica com 3/3 ou mais
2/3 de tempo, fica com 4/3 de tempo 2/3 de tempo, fica com 4/3 ou mais
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7ºMódulo: Página 42
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Exercícios 1, 2, 3 (pág. 34): Somente fazer estes exercícios, após ter feito os
exercícios anteriores.
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Exercícios 10, 11, 12 e 13: Somente fazer estes exercícios, após ter feito os
exercícios anteriores.
Exercícios 14,15, e 16: Antes de executar estes exercícios, o aluno deverá ter
feito os exercícios acima.
Não esquecer que o aluno deverá fazer a leitura rítmica e solfejo dos hinos
sem melodia conforme indicado no exercício.
Exercícios 17,18 e 19: Antes de executar estes exercícios, o aluno deverá ter
feito os exercícios acima.
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7º MÓDULO
Página 39: SUBDIVISÃO DOS TEMPOS
A unidade de tempo pode ser dividida ou subdividida em partes iguais.
Lembrar e enfatizar aos alunos que na subdivisão binária (não estamos nos
referindo a compasso binário e sim subdivisão binária), a segunda parte do
tempo é fraca. Orientar o aluno que a pronúncia correta na parte fraca é (ti), e
não (tchi). Quanto aos compassos compostos falaremos no módulo 10.
SUBDIVISÃO BINÁRIA: É a divisão do tempo em duas partes iguais. A 1ª parte
é forte, a 2ª é fraca. Dela derivam todos os compassos simples. Fazer os
exercícios, págs. 39 a 41.
Os acentos métricos das subdivisões dos tempos são iguais à acentuação
métrica do compasso, predominando o acento tônico do compasso (no 1º
tempo). Demais acentos são secundários. Os acentos secundários se
destacam em andamento lento.
SUBDIVISÃO TERNÁRIA: É a divisão do tempo em três partes iguais. A 1ª
parte é forte, a 2ª e a 3ª são fracas. Dela derivam todos os compassos
compostos. Fazer todos os exercícios a partir da pág. 63.
Página 40: Exercícios 1 e 2: Observar a acentuação, pois onde temos a
sílaba em letra maiúscula e em negrito, lembrar que não é tão forte, mas
apenas com um acento como se estivesse pronunciando as palavras
(“chocolate / música / chuva”).
Página 42: SÍNCOPA: Som articulado em tempo fraco ou parte fraca do tempo
e prolongado até o tempo forte ou parte forte do tempo seguinte. Desloca o
acento da nota sincopada (final do som) para o início do som, ficando
acentuada a síncopa. A nota sincopada perde o acento forte do prolongamento
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8º MÓDULO
Página 46: FRASES
FRASE: É a ideia musical completa formada pela junção de pequenos grupos
de notas.
FRASEAR: É tornar evidente, pelas acentuações, o início e o final de cada
frase.
FRASEADO: É a forma como as frases, semifrases e motivos aparecem na
música.
MOTIVO: É um grupo rítmico de tamanho variável dentro das frases que
permite reconhecer a melodia da música. É o ponto de partida da frase
musical.
SEMIFRASE: É o agrupamento de 2 ou 3 motivos. A semifrase é também a
divisão da frase.
FRASEOLOGIA: É o estudo das frases englobando respirações, acentuações
métricas, motivos, semifrases, ritmos iniciais e terminação das frases.
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estudos a terminação de cada hino, poderá pedir que utilize os mesmos 5 hinos
para ambos os exercícios. É importantíssimo que o instrutor faça as
devidas correções.
Página 49: Fazer os exercícios 3 e 4, observando as mudanças de clave.
Página 49: BI-SUBDIVISÃO BINÁRIA DOS TEMPOS
Bi-subdivisão é a divisão da subdivisão.
Unidade de Tempo (Divisão): Tá; Subdivisão: Tá-ti; Bi-subdivisão: Tá-fa-Ti-fi
Obs: Fazer os exercícios primeiro na linguagem rítmica (Tá), depois no solfejo
com notas na forma francesa, lembrar que o tempo começa e termina embaixo,
obedecer as respirações e os acentos métricos e observar o andamento indicado.
Página 50 e 51: Exercícios 5 ao 10: Atentar para não acentuar as síncopas e
ligaduras, pausas em silêncio, mudanças de clave. Orientar o aluno a fazer o
fraseado e não solfejar nota a nota. Devemos “enxergar” a música
horizontalmente e não de forma verticalizada.
Página 52: Realizar os exercícios de 11 a 20.
NÃO DESPREZAR NENHUM EXERCÍCIO – PROVER MAIS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO.
9º MÓDULO
Página 54: ESCALAS DIATÔNICAS MAIORES
Escala diatônica maior é a sucessão de 8 sons, composta por 5 tons e 2
semitons; o 8º som é a repetição do 1º.
Na escala maior os semitons são encontrados do 3º para o 4º grau, e do 7º
para o 8º grau. E os tons, entre os demais graus.
A estrutura da escala de Dó Maior é: T-T-S-T-T-T-S
Função/Nome dos graus (notas) da escala: (com complementação teórica)
I grau: Tônica - Dá nome à escala - É o grau principal - É um grau tonal.
II grau: Supertônica - Um grau acima da tônica;
III grau: Mediante - Está no meio dos dois graus mais importantes, I e V. É um
grau modal.
IV grau: Subdominante - Está um grau abaixo da dominante e desempenha
um papel um pouco menos importante que a dominante. Dá origem às
escalas maiores com bemóis. É um grau tonal.
V grau: Dominante - É o grau mais importante depois da tônica. É o grau que
domina os outros graus, tanto na melodia quanto na harmonia. Dá
origem às escalas maiores com sustenidos. É um grau tonal.
VI grau: Superdominante - Está um grau acima da dominante. Dá origem às
escalas relativas menores. É um grau modal.
VII grau: Sensível - Está 1/2 tom abaixo da tônica. Tem grande atração em
relação à tônica. A sensível aparece na escala maior e na escala
menor (formas harmônica e bachiana). O VII grau é chamado
subtônica quando está um tom abaixo da tônica e aparece na escala
menor antiga e na descida da escala menor melódica.
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MODO MAIOR
Página 54: FORMAÇÃO DAS ESCALAS DIATÔNICAS MAIORES:
Seguindo a mesma estrutura de Dó Maior, são reproduzidas por 5ªs
ascendentes as escalas maiores com até 7 sustenidos, e por 5ªs
descendentes, as escalas maiores com até 7 bemóis.
Regra: Seguindo o modelo T-T-S-T-T-T-S, na reprodução das escalas por 5ªs
ascendentes, vemos que é necessário 1# no 7º grau (elevar 1 semitom),
definindo a armadura da nova escala, e assim consecutivamente até 7
sustenidos.
E na reprodução das escalas por 5ªs descendentes, vemos que é necessário
1b no 4º grau (abaixar 1 semitom), definindo a armadura da nova escala, e
assim consecutivamente até 7 bemóis.
As escalas com até 7 sustenidos formam o Círculo de 5ªs ascendentes: dó,
sol(1#), ré(2#), lá(3#), mi(4#), si(5#), fá#(6#(, dó#(7#). A ordem dos sustenidos
na Armadura de Clave (fá, dó, sol, ré, lá, mi, si) também segue o Círculo de 5ªs
ascendentes.
As escalas com até 7 bemóis formam o Círculo de 5ªs descendentes: dó,
fá(1b), sib(2b), mib(3b), lab(4b), réb(5b), solb(6b), dób(7b). A ordem dos
bemóis na Armadura de Clave (si, mi, lá, ré, sol, dó, fá) também segue o
Círculo de 5ªs descendentes.
MODO MENOR
Página 55: ESCALAS DIATÔNICAS MENORES (OU RELATIVAS MENORES):
Toda escala diatônica maior tem a sua escala diatônica menor
correspondente, também chamada de escala relativa menor.
Escalas relativas: São duas escalas, uma maior e outra menor, que têm as
mesmas notas e a mesma Armadura de Clave. A tônica da escala menor está
no 6º grau da escala maior (ou uma 3ª menor abaixo).
Página 57: ARMADURA DE CLAVE:
É o conjunto de sustenidos ou bemóis colocados entre a clave e a fórmula de
compasso, indicando que essas notas serão alteradas em qualquer oitava em
todo o decorrer da música. A armadura se repete no início de cada
pentagrama.
Pela Armadura de Clave se identifica as tonalidades maior e menor:
Sustenidos: O tom maior está um grau acima do último sustenido, o tom
relativo menor um grau abaixo.
Bemóis: O tom maior está uma 5ª J acima do último bemol, o tom relativo
menor uma 3ª m abaixo.
Página 57: ACIDENTES: São sinais que elevam ou abaixam a altura das notas
em 1 semitom ou 1 tom.
EFEITO DOS ACIDENTES: Os acidentes podem ser fixos, ocorrentes e de
precaução.
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Página 60: Exercícios 9 a 11: Propor procurar no hinário mais Hinos e anotar
no mesmo a análise da Tonalidade, ritmo inicial, e fazer o solfejo rítmico dos
mesmos.
Página 61: Exercícios 14 a 20: Propor mais hinos e pedir que façam a análise
dos mesmos, e depois façam a linguagem rítmica, e depois o solfejo.
10º MÓDULO
Página 63: SUBDIVISÃO TERNÁRIA:
É a divisão do tempo em três partes iguais. A 1ª parte é forte, a 2ª e a 3ª são
fracas. Dela derivam todos os compassos compostos. Fazer todos os exercícios a
partir da pág. 63.
BI-SUBDIVISÃO TERNÁRIA: É a divisão da subdivisão. Fazer os exercícios das
páginas 68, 69 e 73.
Exercitar a linguagem rítmica na Tri-subdivisão: hino 197 (pág. 77), hino 24
(pág. 80), hinos 7, 86 e 306 no hinário.
Página 64: QUIÁLTERAS:
São grupos de notas onde se colocam mais ou menos figuras que caberiam.
As quiálteras são agrupadas através de uma chave com o número de figuras
que a compõem.
As quiálteras podem ser: duínas(2), tercinas(3), quartinas(4), quintinas(5),
sextinas(6), etc.
Tercinas: São grupos de três notas no lugar de duas da mesma espécie. São
quiálteras aumentativas. No hinário só temos tercinas.
Nos compassos simples a tercina tem a contagem da subdivisão ternária (Tá-
te-ti), não obedecendo normalmente à subdivisão binária.
Ignorar o termo Hemíolas que é mais profundo do que parece e não temos
exemplos no hinário. Usar o termo quiáltera aumentativa e diminutiva. Fazer os
exercícios sobre quiálteras a partir da página 63.
Página 65: Exercícios 1 ao 3: Solicitar aos alunos que encontrem mais hinos
que possuam Quiálteras, e façam a análise do mesmo e depois façam
linguagem rítmica e solfejo.
Página 66: Exercícios 6 a 10: Propor mais hinos e pedir que façam a análise
dos mesmos, e depois façam linguagem rítmica, e depois solfejo.
Página 67: COMPASSO COMPOSTO:
É o compasso cuja unidade de tempo (figura pontuada) tem uma subdivisão
ternária e cada subdivisão é chamada movimento. Eliminando-se as indicações
de tercinas dos compassos simples, obtêm-se os compassos compostos. Na
tercina (compasso simples) e na subdivisão do tempo composto com figuras da
mesma espécie a pronúncia é a mesma: Tá-te-ti.
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11º MÓDULO
Página 71: ANDAMENTO:
É a velocidade que se emprega na música e regula a duração dos sons e a expressão.
Pode ser determinado e indicado pelo metrônomo (padrão de medida) através
de batidas regulares por minuto (bpm). A batida (pulso) pode representar 1
tempo ou fração de tempo.
O andamento pode ser: lento, moderado e rápido.
Pode ser indicado por um termo italiano (andante, moderato, alegro, etc) ou por
um valor numérico ou unidade metronômica. Os termos italianos não se
referem a uma velocidade exata. Já o valor numérico, expressa a velocidade
exata em que a música deve ser executada.
O Metrônomo é indispensável no estudo de Ritmo e Andamento.
Página 71: DINÂMICA:
É a variação da intensidade dos sons. Intensidade é a propriedade do som ser
fraco ou forte.
Os sinais de dinâmica são escritos normalmente abaixo do pentagrama. Ver os
10 sinais indicativos de dinâmica na página 71, MTS.
Página 72: ARTICULAÇÃO:
É a maneira de pronunciar as notas musicais (Legato, Staccato, Portato ou Non
Legato, Tenuto, Martelato). Modo de emitir sons mediante sinais apropriados:
pontos de diminuição, sinais convencionais, palavras indicando ligados,
destacados, acentuados, etc. A Pronúncia clara de grupos rítmicos e melódicos
torna a música inteligível.
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12º MÓDULO
Página 76: EXPRESSÃO:
Conjunto de características da música, variando com a interpretação. Engloba
variações de andamento, intensidade, forma de tocar ou cantar as notas
(acentuação, articulação e fraseado). A música interpretada com expressão
transmite as emoções desejadas pelo compositor e o intérprete, diferindo de uma
execução mecânica e excessivamente precisa. A expressão dos hinos é conforme
a inspiração da poesia.
Significado, Interpretação, Articulação e Dinâmica das Expressões:
EXPRESSÃO SIGNIFICADO INTERPRETAÇÃO ARTICULAÇÃO DINÂMICA
Solene Pomposo, magnífico Com virtuosidade Non legato – não entre mf e f
ligado
Majestoso Suntuoso, grandioso, Com Non legato – não entre mf e f
imponente grandiosidade ligado
Júbilo Grande alegria ou Execução alegre Non legato – não entre p e f
contentamento ligado
Veneração Venerar, com respeito e Suavidade Legato – bem ligado entre p e f
devoção
Submissão Submeter-se, obediência Equilíbrio sonoro Legato – bem ligado entre pp e mf.
voluntária
Humildade Reconhecendo as próprias Som delicado Legato – bem ligado entre pp e mf.
fraquezas
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PULSO COMPLETO
TERMINA NO EXATO MOMENTO QUE INICIA O PRÓXIMO PULSO
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COMPASSOS SIMPLES:
1. Compassos Simples 4/4, 3/4 e 2/4: (Subdivisão e Bi-subdivisão Binária)
U.T. (semínima), Subdivisão (colcheia), Bi-subdivisão (semicolcheia).
A tercina representa a subdivisão ternária do tempo simples (Tá-te-ti)
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COMPASSOS COMPOSTOS:
1. Compassos Compostos 6/8, 9/8 e 12/8: (Subdivisão, Bi-subdivisão e Tri-
subdivisão Ternária)
U.T. (semínima pontuada), Subdivisão (colcheia), Bi-subdivisão (semicolcheia),
Tri-subdivisão (fusa).
Obs: A subdivisão ternária do tempo composto (Tá-te-ti) corresponde à Tercina
(Tá-te-ti) que é a subdivisão ternária do tempo simples.
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ADENDO
FONTES DE REFERÊNCIA DO MATERIAL DE APOIO AO ESTUDO DO MTS, BEM COMO
ESTUDOS, COMENTÁRIOS E ANÁLISES DE VALTER LEMOS, COM BASE NESSAS FONTES
1) Bibliografia do MTS:
ABC Musical - Rafael Coelho Machado.
Compêndio de Teoria Elementar da Música - Osvaldo Lacerda.
Princípios Básicos da Música para a Juventude (1º e 2º Vol.) - Maria Luisa de Mattos
Priolli.
Percepção e Comunicação Visual - Estudo do Ritmo - Maria Helena Maestre Gios.
Lições Elementares de Teoria Musical - Samuel Arcanjo.
Teoria da Música - Bohumil Med.
Treinamento Elementar para Músicos - Paul Hindemith
Caderno de Regência 2009 - Mônica Giardini.
Método Completo de Divisão Musical - Paschoal Bona.
Teoria Musical - Lições Essenciais - Luciano Alves.
2) Apresentação Geral do MTS - (Fonte: Irmão ancião Eleazar Oliva - São Paulo):
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Após o corte existe um pequeno intervalo entre uma estrofe e outra e um novo Levare
indica a respiração e conduz ao início da próxima estrofe. Como no caso do Levare, o
corte deve ser feito de maneira coerente com o caráter do hino.
9) 5º Módulo - Marcação de Compasso - Sistema Francês
(Fonte: Arquivo de Ritmos Iniciais - Nelson Gama - Enc. Regional SP)
O Sistema Francês de Marcação, hoje universal, foi criado por Michel Pignolet Monteclair
na França em 1709 e publicado em seu livro “Novo Método para aprender Música”, do
mesmo ano. Em 1750 a Itália também aderiu ao “Sistema Universal de Marcação de
Compassos”, sendo abolido o compasso italiano.
10) 5º Módulo - Levare - Ritmos Iniciais e Finais - (Fonte: Arquivo de Nelson
Gama - Enc. Regional SP):
a) Levare: Ainda na pág. 29 do MTS, a questão do Levare, a explicação é aquela que já
conversamos a respeito: Levare = UT somente em ritmos inicial tético e anacruse não
fracionada.
Eu prefiro chamar o "Levare" de "gesto preventivo", conforme ensina o Maestro Raphael
Baptista em seu "Tratado de Regência", porque ele não faz essa associação com a UT.
b) Em Ritmos Iniciais fracionados podemos utilizar vários recursos de regência, desde
que bem explicados para a Orquestra.
c) Ver Apostila de Ritmos Iniciais/Finais e Levare - Nelson Gama
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11) 5º Módulo - Levare - (Fonte: Ver Apostila Livre de Regência para Orquestras CCB -
págs. 42/47)
12) 5º Módulo - Levare (Entrada) - (Fonte: Vídeos do Maestro João Evangelista)
5º Vídeo:
O Levare (gesto preparatório) pode ser de 1 tempo ou no máximo 2 tempos. É uma
questão de convencionar.
13) 5º Módulo - Levare - (Fonte: Livro de Regência Coral Oscar Zander - págs. 71 a 73)
Levare: é o movimento, para a entrada inicial, no qual já deve estar latente e refletido
claramente o andamento, o caráter expressivo e a dinâmica da música. Este movimento
deve, obrigatoriamente, fazer todo o conjunto respirar de modo orgânico, respiração esta
que deve partir já do próprio regente. O levare deve ser tão exato que ninguém tenha a
menor dúvida, principalmente em se tratando de andamento e intensidade. O levare é feito
no tempo anterior ao da entrada. O levare pode variar conforme o caso e as circunstâncias.
Após o levare, segue-se imediatamente a entrada.
14) 5º Módulo - Corte - (Fonte: Vídeos do Maestro João Evangelista)
5º Vídeo:
Corte: Para que todos cortem ao mesmo tempo, o regente precisa fazer a indicação,
caso contrário, um vai cortar na frente, outro depois. O corte simultâneo é função do
regente. O corte do 1º tempo tem que ser em cima do 2º tempo. O 1º tempo tem que
soar inteiro. Não podemos cortar em cima do tempo que ainda deve soar. O corte deve
ser sempre muito preciso, para que ninguém fique soando a mais ou a menos. O corte é
qualquer gesto que se faz depois da última nota. O corte exige atenção dos
instrumentistas, sendo o corte final o mais veemente.
15) 6º Módulo - Intervalos - (Fonte: Livro de Luciano Alves - págs. 65/68)
Utilizar a escala de Dó para o estudo dos intervalos. Os intervalos de semitom MI-FÁ e
SI-DÓ, facilitam o estudo de intervalos.
Todas as 2ªs são maiores - apenas mi-fá e si-dó são menores.
Todas as 3ªs são maiores - apenas as que contêm mi-fá ou si-dó são menores.
Todas as 4ªs são justas (contêm o mi-fá ou si-dó) - apenas fá-si é 4ª aumentada (não
contém mi-fá, nem si-dó).
Todas as 5ªs são justas (contêm o mi-fá ou si-dó) - apenas si-fá é 5ª diminuta (contém
mi-fá e si-dó).
Todas as 6ªs são maiores (contêm o mi-fá ou si-dó) - As que contêm os 2 semitons são
menores.
Todas as 7ªs são maiores (contêm o mi-fá ou si-dó) - As que contêm os 2 semitons são
menores. Ex:
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c) Nos casos de fermata em valor curto, fazer direto o laço, que representa ao mesmo
tempo o valor da figura, a duração da fermata e o corte.
d) No fecho de fermata sobre vozes em movimento nos hinos, considerar o valor da nota
da voz em movimento, e não o valor da nota do soprano. A fermata só inicia quando
todas as vozes tiverem repousado, convergindo para ela
e) Fecho de notas com fermata: No Solfejo, o fecho é feito com a mão direita. Na
Regência, o fecho é feito com as duas mãos.
f) Fecho de fermata suspensiva (duração mais curta): A fermata suspensiva não tem
corte (a mão não para), pois a cauda do corte coincide com a respiração (Levare)
para seguir. Neste caso, não há intervalo entre o final da fermata e a continuidade
da música, pois o sinal para terminar a fermata e o Levare se combinam num único
movimento. Na realização da fermata suspensiva, o “laço” é feito no último tempo
da nota e quase sempre a respiração (Levare). Este último tempo pode estar
deslocado, por questão de estética.
g) Fecho de fermata conclusiva (duração mais longa): A fermata conclusiva tem corte
completo do som com gesto circular anti-horário da mão (laço), terminando para
fora do centro do corpo, seguido de respiração e Levare para a próxima entrada. O
movimento vagaroso da mão indica a sustentação do som até o momento do corte.
h) Fecho Final de nota sem fermata:
1. No Solfejo, o fecho final de nota sem fermata em lições ou hinos é feito sem
laço, sempre no início do próximo tempo ou movimento. Fica mais elegante
fechar com gesto curto e brusco, ou seja, com um “click” vertical do pulso dentro
da esfera (elipse) do tempo final da nota, do que no início do próximo tempo ou
movimento. Exemplo: Nota de 2 tempos, fechar no início do 3º tempo. Nota de 3
movimentos, fechar no início do 4º movimento, etc.
2. Na regência, o fecho final de notas com fermata ou sem fermata é feito em laço,
com as 2 mãos.
i) Intervalo de tempos entre as Estrofes: Após o fecho final do hino, entre as estrofes,
existe um intervalo de tempo suficiente para a retomada de fôlego, e um novo Levare
(respiração) conduz à entrada na próxima estrofe.
Como no caso do Levare, o corte deve ser feito de maneira coerente com o caráter
do hino.
j) Suspensão (MTS): Não tem gesto de corte, basta um leve movimento vertical (pra
cima, pra baixo) da mão pelo tempo necessário e seguir/parar.
Suspensão e Cesura: Não têm gesto de corte, basta um leve movimento vertical
(pra baixo, pra cima) da mão pelo tempo necessário e parar.
Não temos Suspensão e Cesura nos hinos.
21) 7º Módulo - Ponto de Aumento - (Fonte: Livro de Bohumil Med - págs. 39/43)
É a abreviatura de uma combinação frequente de valores. Acrescenta ao valor original a
duração do valor seguinte de menor duração.
Os pontos de aumento em notas nas linhas são grafados no espaço acima. O ponto na
pausa é grafado no 3º espaço, sempre que possível, e na altura do colchete mais alto.
Evitar o uso de valores pontuados que compliquem a compreensão dos tempos nos
compassos, neste caso é melhor usar notas ligadas proporcionando uma leitura mais imediata
da divisão rítmica. O ponto simples aumenta a metade, o duplo 3/4, o triplo 7/8 do valor.
Toda figura pontuada é divisível por 3 figuras simples imediatamente menores ou 2
figuras pontuadas menores.
Figura sem ponto é um valor simples (divisão binária), figura com 1 ponto é um valor
composto (divisão ternária, podendo ser binária no compasso composto), figura com 2
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ou 3 pontos é um valor irregular (não é binária nem ternária). Os pontos devem ser
vistos como figuras. Em compassos simples a figura pontuada tem subdivisão ternária, e
no composto subdivisão ternária para a UT e figuras menores, e subdivisão
ternária/binária para figura maior que a UT.
O ponto de aumento representa valores intermediários (entre figuras consecutivas) e
abrevia a escrita (fica mais clara). Seguindo a sequência das figuras, cada ponto representa
um valor menor que o anterior. Valor pontuado tem subdivisão binária ou ternária.
O modo prático de calcular o valor dos pontos de aumento é partindo do menor valor
encontrado e somando as frações de tempo.
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Hino 261: Vi-vo por Cris-to. As sílabas “vo” e “to” são fracas e não acentuadas. Não
acentuar essas sílabas átonas/fracas.
27) 7º Módulo - Síncopa: Representação e Execução - (Fonte: Livro de Bohumil Med -
págs. 143/145)
A síncopa pode ser representada com ligadura ou de forma simplificada com redução (sem
ligadura, sendo mais difícil de ser identificada e entendida). Exemplos de síncopa regular:
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sistema), 455 (3º sistema), 458 (Coro), 460, 469 (5º sistema), 473 (1º/2º/5º
sistemas), 478, Coro 2.
Síncopa de 1/3 de tempo (parte fraca): Hinos: 14 (Coro, 2º/4º compassos), 21
(em vários pontos), 33 (1ª semifrase de cada sistema), 91(Coro, 4º compasso),
117 (4º sistema), 231 (Coro), 417 (1º/2º sistemas), 422 (1º/2º sistemas),
a) Acentuar a síncopa que coincide com sílaba tônica no tempo fraco:
Hinos: 5 (4º sistema/1º compasso), 40 (3º/4º sistemas/1ª frase), 83 (2º/3º
sistemas), 99 (2º sistema/2º compasso), 100 (2º sistema), 103 (3º sistema/1ª
semifrase), 150 (1º/2º sistemas), 180 (4º sistema/2º/3º compassos), 198 (3º/4º/5º
sistemas), 286 (4º sistema /2º/3º compassos), 303 (2º/4º sistemas), 392 (5º
sistema), 420 (1º/2º sistemas), 432 (Coro/1º sistema/2º/4º compassos), 446 (6º
sistema), 476 (2º sistema/1º compasso), 478 (Penúltimo compasso da 2ª
estrofe).
Conforme está no MTS, a nota sincopada não deve ser executada mais forte.
Em nosso hinário o acento da síncopa em sílaba átona (tempo fraco ou parte fraca
de tempo) simplesmente desaparece. Exemplos:
1) Coro 2: To-da a gló-ria. As sílabas “da” e “ria” são fracas e não devem ser
acentuadas, prevalecendo o acento da poesia e não o acento da definição
teórica. Tocar e cantar sem acentuar essas sílabas átonas (fracas).
2) Hino 261: Vi-vo por Cris-to. As sílabas “vo” e “to” são fracas e não acentuadas.
Tocar e cantar sem acentuar essas sílabas átonas (fracas).
29) 8º Módulo - Ritmos Iniciais - (Fonte: Livro de Paul Hindemith - pág.41):
É o único autor que apresenta uma DEFINIÇÃO COMPLETA, mostrando inclusive os
LIMITES entre Ritmo Anacrúsico e Ritmo Acéfalo:
Veja sua descrição na página 41:
Não é necessário que as peças comecem no 1º tempo. Podem, ao contrário, começar
em qualquer fração do compasso.
No entanto, deve-se escrever o compasso completo (começando com uma ou mais
pausas), quando a fração sonora é maior que a metade do compasso 2/4 e 4/4, e maior
que dois quartos, no compasso 3/4.
Em todos os outros casos, por exemplo, meio compasso ou menos, em 2/4 e 4/4; dois
quartos ou menos em 3/4 (anacruses) - são suprimidas as pausas. Em trechos mais
curtos, a anacruse e o compasso final se completam para formar um compasso inteiro.
Fica assim:
Ritmo Acéfalo: deve-se escrever o compasso completo, começando com pausas,
quando a fração sonora é maior que a metade do compasso binário ou quaternário, e
maior que dois quartos (2 tempos) no compasso ternário.
Ritmo Anacúsico: quando a fração sonora é meio compasso ou menos no binário ou
quaternário, ou dois quartos (2 tempos) ou menos no compasso ternário, SENDO
SUPRIMIDAS AS PAUSAS.
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São as figuras que precedem o primeiro compasso ajustando-se ou não no último compasso.
No sentido mais amplo, a anacruse são também notas que antecedem a mudança da
tonalidade, do ritmo, do andamento, etc. A anacruse pertence ao compasso “zero” (compasso
inicial imcompleto).
(Fonte: Internet: Anacruse - Teoria Musical/Ritmo - pág.1):
Podemos ter, por exemplo, uma música em tempo quaternário simples (4/4) cujo
primeiro compasso possui somente 1, 2 ou 3 tempos. Os tempos ausentes
(inexistentes no primeiro compasso) podem surgir no final da frase musical ou no
último compasso da própria música, ou ainda, não serem compensados.
No entanto, não é bom construir anacruses mais compridas do que a metade do
compasso. Se antes do primeiro compasso houver notas que envolvem mais da
metade do compasso, este compasso deve ser classificado como compasso
acéfalo. Nesse caso o compasso começa com pausas para ser um compasso
completo, e ele deve ser considerado como primeiro compasso da música.
Exemplo de anacruse em compasso quaternário:
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Elementos fraseológicos:
1. Motivo, célula ou inciso:
É o ponto de partida da frase musical, um grupo rítmico de dois ou mais valores, sendo
comum até oito ou nove valores.
É o menor agrupamento reconhecível da sintaxe musical formado por um impulso (arsis,
energia inicial em tempo fraco, duração mais curta) e um repouso (tésis, apoio, complemento
em tempo forte, duração mais longa), é recorrente e perceptível, é significante, mas
incompleto, utilizado para a construção de unidades mais extensas como semifrases, frases,
períodos, partes, temas, enfim a melodia completa.
Pode conter fórmulas rítmicas (valores, duração), melódicas (intervalos, altura) e
harmônicas (acordes).
Exemplos: Motivos rítmicos e melódicos:
Motivo curto de 2 notas (anacrúsico) Motivo curto de 4 notas (anacrúsico)
Hino 378
Motivo longo de 8 notas (tético)
J. S. Bach - Minueto
2. Semifrase ou membro de frase:
É a junção de dois ou três motivos. A semifrase, assim como o inciso, não apresenta
uma ideia completa, sendo comparada à sentença ou oração na linguagem verbal.
A semifrase binária é formada por dois motivos, e a ternária, por três motivos.
Semifrase é a divisão da frase.
Exemplos: Semifrases:
Hino 424: Semifrase binária (dois motivos, separados por nota longa):
Hino 208: Semifrase ternária (três motivos, separados por nota longa):
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Exemplos: Frases:
Hino 354: Frase binária, quadrada, regular, afirmativa, suspensiva (I-V)
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4. Período musical:
O período é o agrupamento mais completo da fraseologia, pois esgota o assunto que
está tratando. É a combinação de duas ou mais frases diferentes, em que a primeira é a
frase antecedente ou pergunta (frase/cadência suspensiva), e a segunda é a frase
consequente ou resposta (frase/cadência conclusiva). O período é comparado ao
parágrafo na língua verbal. O final do período é indicado pela barra dupla por coincidir
com a seção ou parte. O período regular é formado por frases de mesma extensão, e
o período irregular é formado por frases de extensões deferentes.
Frases repetidas ou consecutivas que não forem diferentes, não formam período, e
sim um grupo de frases, pois para que duas frases formem um período é necessário que
sejam diferentes em pelo menos um aspecto. O período composto é a soma de vários
períodos simples.
Exemplo: Período Simples:
Hino 134: Período simples regular (frases de mesma extensão)
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3) Ritmos Iniciais:
A classificação como tético, anacrúsico ou acéfalo, depende do acento tônico da poesia
coincidir ou não com o tempo forte do compasso na frase musical.
a) Tético: Inicia no tempo forte. Compasso completo.
b) Anacrúsico: A parte sonora é meio compasso ou menos no binário ou quaternário, e
2 tempos ou menos no compasso ternário, sendo suprimidas as pausas. Compasso
incompleto.
Anacruse ou prótese: É o nome dado à nota ou sequência de notas que precedem o
primeiro tempo (forte) do primeiro compasso da música. São notas iniciais em tempo
fraco no compasso zero (compasso inicial incompleto).
Não convém construir anacruses mais compridas do que a metade do compasso.
Evitar começar a música no 2º tempo do compasso quaternário, que caracteriza uma
exeção do ritmo anacrúsico. Neste caso, o ritmo é acéfalo, iniciando por um
contratempo (por pausa, compasso completo).
c) Acéfalo: A parte sonora é maior que a metade do compasso binário ou quaternário, e
maior que 2 tempos no compasso ternário. Compasso completo, iniciando por pausa
(contratempo)..
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Hino 172 - Ritmo anacrúsico (anacruse fracionada), inicia na parte fraca do tempo.
4) Terminação de Frases:
É determinada pela última nota que pode coincidir ou não com o acento tônico (tésis,
tempo forte).
Na terminação de frases, considerar a acentuação métrica e a diminuição gradual
(diminuendo) do som no solfejo, canto e execução musical.
A terminação pode ser:
a) Terminação Masculina: A última nota coincide com a tésis (tempo forte).
b) Terminação Feminina: A última nota vem após a tésis, em tempo fraco.
c) Terminação Feminina com caráter Masculino: A última nota vem após a tésis, mas
é acentuada pela precedência de valores menores.
d) Terminação Masculina com caráter Feminino: A última nota concide com a tésis (tempo
forte), mas sendo estranha ao acorde, então se resolve a seguir numa nota do acorde em
tempo fraco ou no compasso seguinte, tendo efeito feminino, como na apogiatura.
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Hino 23: Terminação Feminina com caráter Masculino - nota final acentuada pela
precedência de valores menores. A última sílaba é tônica.
Hino 429: Terminação Masculina com caráter Feminino: A nota estranha na tésis (sílaba
tônica) se resolve em nota do acorde com efeito feminino (tempo fraco).
Hino 31: Terminação Masculina com caráter Feminino: A nota estranha na tésis (sílaba
tônica) se resolve em nota do acorde com efeito feminino no compasso seguinte (sílaba
átona).
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36) 9º Módulo - Tonalidade - (Fontes: Música Tonal - Wikipédia e Maria Luísa M. Priolli -
págs. 62/84)
1. Tonalidade maior: É o conjunto das 15 escalas maiores. O intervalo entre o I e III
graus da escala é de 3ª maior (2 tons). Todos os hinos são escritos em tons maiores
(alguns com modulação para o tom relativo menor em certos trechos).
Não é obrigatório que o soprano do hino termine na tônica, podendo o mesmo estar na
3ª (mediante) ou 5ª (dominante). Ex: Hinos 15, 27, 55, 157, 172, 240, 367.
2. Tonalidade menor: É o conjunto das 15 escalas menores. O intervalo entre o I e III
graus da escala é de 3ª menor (1 ½ tom).
Tom: É a altura em que se realiza a tonalidade ou a escala, podendo alternar as
notas.
SISTEMA TONAL OCIDENTAL: É o conjunto de 30 tons, sendo 15 maiores e 15 relativos
menores.
Na realidade temos apenas 12 tons maiores e 12 menores, os demais são tons
enarmônicos (Dó# = Réb; Fá# = Solb; Dób = Si).
No séc. XVII se consolidou: a escala diatônica maior de Dó; a escala temperada (sistema
cromático); a definição dos graus da tonalidade (Histórico da Notação Musical - pág.4)
37) 10º Módulo - Tri-Subdivisão Ternária - (Fonte: MTS - grupos rítmicos 7 e 8 da pág. 68)
TRI-SUBDIVISÃO TERNÁRIA: É a divisão da bi-subdivisão.
Como não foi criada uma linguagem para a tri-subdivisão, então usamos a linguagem da
bi-subdivisão.
38)11º Módulo - Marcação Subdividida - (Fonte: Livro de Regência Coral - Oscar Zander -
pág. 114)
A técnica de marcação não consiste em assinalar somente os tempos inteiros. Muitas, é
preciso recorrer às suas subdivisões. Isto acontece quando a divisão normal não for
mais suficiente clara, para manter o ritmo.
A subdivisão se faz necessária em mudança de andamento (retardando ou acelerando)
quando o andamento não sofre interrupção por fermata.
Os andamentos, quando muito lentos, é bom marcá-los subdivididos. Quando as
pulsações estiverem muito afastadas entre si, torna-se difícil manter a exatidão entre um
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nos demais hinos, está pela figura de movimento (colcheia ou semínima, subdivisão, terço
de tempo).
FORMA DE MARCAR OS COMPASSOS NO HINÁRIO 5:
(Eleazar Oliva: Em geral a marcação dos hinos deve ser feita pela pulsação da Unidade de
Tempo (U.T.), ou seja, um gesto por tempo, no liso.
Em hinos muito lentos, pode-se usar a marcação subdividida (UM = unidade de
movimento), opcionalmente, para dar mais precisão e clareza aos músicos. A marcação
subdividida não deixa a música mais rápida.
Marcação Subdividida (padrão UM), apenas nos hinos muito lentos, dando
flexibilidade na interpretação dos gestos (Bohumil Med: págs. 126/127; Oscar Zander:
págs. 78 a 79 e 114).
a) Compassos Simples: O hino 419 em 2/2 (35-44 bpm) por ser muito lento, a
velocidade está indicada em semínima (69-88 bpm), pode ser marcado, opcionalmente,
em 4/4 que corresponde à subdivisão do 2/2.
b) Compassos Compostos: No H5, temos 20 hinos muito lentos com andamento máximo
variando de 116 bpm a 96 bpm, em que pode ser aplicada a marcação subdividida,
ficando as pulsações mais próximas umas das outras, dando mais precisão e clareza
aos músicos.
Na marcação subdivida observar o fraseado, evitando notas batidas e isoladas. Mesmo
nos hinos lentos, procurar marcar pelos tempos inteiros, desde que não afete a clareza
dos gestos aos músicos.
Relação dos 20 hinos compostos lentos com velocidade máxima de 96bpm a 116bpm,
que podem ser marcados na subdivisão no solfejo e regência:
7(100bpm), 24(100bpm), 36(100bpm), 83(112bpm), 86(108bpm), 124(96bpm),
142(112bpm), 196(112bpm), 197(104bpm), 306(116bpm), 315(100bpm), 342(112bpm-
9/4e6/4), 346(116bpm), 351(116bpm), 415(100bpm-9/8e6/8), 417(108bpm),
421(112bpm), 422(100bpm), 430(112bpm), 453(116bpm).
A maioria destes hinos é em compasso 6/4 ou 6/8 em que pode, opcionalmente, ser
usado o padrão duplo ternário na marcação (2 triângulos, sendo um grande para o
tempo forte e outro menor em plano mais alto para o tempo fraco). Nos hinos 342 (9/4,
6/4) e 415 (9/8, 6/8), marcar apenas o último tempo do compasso em triângulo pequeno.
Em todas as formas de marcação subdividida nos hinos compostos lentos, o último tempo
do compasso sempre é marcado em triângulo pequeno arredondado. Veja:
Ternário Duplo (6/4, 6/8): Fonte: IJCSUD (Igreja de Jesus dos Santos dos Últimos Dias)
Não temos hinos lentos em compasso 12/8, para aplicação da marcação subdividida.
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Relação dos 32 hinos compostos lentos com velocidade média de 116 para menos, que
podem ser marcados na subdivisão no solfejo e regência (se forem marcados na
velocidade média):
16(110bpm), 23(108bpm), 35(114bpm), 45(108bpm), 46(109bpm), 76(113bpm),
81(114bpm), 91(106bpm), 98(107bpm), 118(110bpm), 125(108bpm), 141(110bpm),
166(111bpm), 169(113bpm), 191(113bpm), 199(104bpm), 216(116bpm), 237(113bpm),
247(116bpm), 256(110bpm), 282(109bpm), 288(114bpm), 293(109bpm), 297(113bpm),
317(112bpm), 326(110bpm), 341(112bpm), 344(111bpm), 372(104bpm), 381(113bpm),
448(109bpm), 454(115bpm).
RELAÇÃO DE HINOS MAIS LENTOS E MAIS RÁPIDOS DO HINÁRIO 5:
Hinos simples mais lentos:
44 bpm (419); 54 bpm (208, 375, 408); 58 bpm (412, 427); 60 bpm (410).
Hinos simples mais rápidos:
112 bpm (115, 119, 133, 160, 305, 395); 108 bpm (432); 126 bpm (387).
Hinos compostos mais lentos:
96 bpm (124); 100 bpm (7, 24, 315, 415, 422).
Hinos compostos mais rápidos:
168 bpm (63, 205, 316); 180 bpm (42, 105, 215)
METRÔNOMO
Instruções de uso nos Grupos de Estudos Musicais (GEMs) e Ensaios:
Metrônomo: É um relógio que determina o andamento musical através de batidas por minuto
(bpm). É um marcador utilizado para fins de estudo, auxiliando na regularidade das pulsações.
Cada musicista deve possuir o seu metrônomo.
Metrônomo mecânico: Tem apenas um “click” por pulso (batida) e varia de 40 a 208 bpm.
Seu recurso é limitado.
Metrônomo eletrônico (digital): Apresenta o recurso de 1 a 4 “clicks” por pulso e varia de 30 a 250
bpm. As células rítmicas mostradas no visor correspondem à semínima e sua subdivisão em 1, 2, 3
ou 4 clicks por pulso. Produz som indicando pulsos ou clicks, e flash de luz indicando pulsos (não os
clicks da subdivisão), num certo padrão de velocidade.
Há aparelhos com 3 funções: Metrônomo, Diapasão (Afinador) e Sintonizador.
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1) Função metrônomo:
Células rítmicas mostradas no visor (1 a 4 clicks por batida):
A semínima (1 click por pulso) - É uma figura padrão que representa a batida de qualquer
figura simples ou pontuada.
As 2 colcheias (2 clicks por pulso) - representam a subdivisão binária do tempo simples
ou pulso.
As 3 colcheias (3 clicks por pulso) - representam a subdivsão ternária do tempo simples
(tercina), tempo composto ou pulso.
As 4 semicolcheias (4 clicks por pulso) - representam a bi-subdivsão binária (= subdivisão
quaternária) do tempo simples ou pulso.
a) Para indicar apenas a velocidade das batidas:
Utilizando “clicks” com mesmo som nas opções Beat igual 0 (zero) ou 1 (um = 1/4),
posições neutras, com a semínima no visor, cada batida representa qualquer figura
simples ou pontuada, qualquer tempo ou subdivisão do tempo simples ou composto,
independente do compasso ser quaternário, ternário ou binário, simples ou composto.
Assim, não haverá confusão nos “clicks” em tempos fortes e fracos. Ao passar de uma
fórmula de compasso para outra, basta mudar apenas a velocidade.
Compasso simples: No H5, a velocidade dos hinos está indicada normalmente pela
figura da U.T. O metrônomo pulsa 1 batida por tempo. (No visor aparece 1 semínima que
representa a batida de qualquer figura simples ou pontuada).
Exceção: No hino 419, em compasso 2/2, por ser o mais lento, a velocidade está indicada em
semínima (figura da subdivisão), ficando as batidas mais próximas, facilitando a
compreensão do ritmo e a contagem, e não pela mínima (figura da U.T.), neste caso o
metrônomo pulsa a subdivisão com 2 batidas por tempo (duplicação de 2/2 para 4/4, recurso
teórico, ver livro Samuel Archanjo).
Compasso composto: No H5, a velocidade dos hinos está indicada normalmente pela
figura de movimento (subdivisão, terço de tempo, 1 batida para cada movimento).
Apenas em 13 hinos (42, 63, 65, 97, 105, 107, 162, 177, 205, 215, 219, 272 e 316), a
velocidade está indicada pela figura da Unidade de Tempo (semínima pontuada em 6/8,
9/8 ou 12/8). Neste caso, o metrônomo pode pulsar de duas formas (o que achar melhor):
1. Pela figura da Unidade de Tempo, sendo 1 batida por tempo (a semínima do visor
representa a semínima pontuada), ficando as batidas mais espaçadas.
2. Pela figura de movimento (unidade de movimento), sendo 3 batidas por tempo (colocar no
visor uma tercina de colcheias representando a subdivisão ternária, terço de tempo), ficando
as batidas mais próximas, facilitando a compreensão do ritmo e a contagem.
Pulsar o metrônomo pela figura da subdivisão nos hinos em andamento lento bem
abaixo de 120bpm (116bpm para menos) ou em anacruse iniciando numa fração do
tempo simples ou composto: Com 2 batidas por tempo simples (no visor aparecem 2
colcheias);
Com 3 batidas por tempo composto (no visor aparece uma tercina de colcheias).
b) Para indicar velocidade das batidas + Acento Métrico dos compassos:
Com o Beat na posição 2, 3 ou 4, indica a velocidade e o Acento Métrico (AM) dos
compassos binário, ternário ou quaternário simples ou composto. Neste caso, o click do
tempo forte ou parte forte do tempo tem som diferenciado.
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Na posição 6 ou 9, indica os terços de tempo dos compassos binário (6) e ternário (9)
compostos.
2) Função Diapasão (Afinador):
Reproduz sons da Escala Cromática de Lá1 a Lá5 na numeração francesa de 8ªs. O aparelho
mostra a numeração inglesa de 8ªs indicando A2 a A6 = A1 a A5 na numeração francesa
usada no Brasil. Nomenclatura correspondente: A2 = Lá1, A3 = Lá2, A4 = Lá3, etc.
Representa os sons por cifras: A = Lá; B = Si; C = Dó; D = Ré; E = Mi; F = Fá;
G = Sol.
O Diapasão/Afinador determina a altura absoluta dos sons e sua frequência, sendo
usado para a afinação de instrumentos musicais e vozes. A base de afinação é o Lá3 de
440 Hertz (diapasão normal). Afinação é o ajuste de altura dos sons dos instrumentos
com base no diapasão normal.
3) Função Sintonizador: Identifica a frequência dos sons pelo índice acústico (ex: G#3,
A3) variando até + ou – 50 centésimos de Hertz (+ ou – meio Hertz) . Permite afinar
instrumentos ou vozes com precisão indicando, por meio de luzes, se o som está afinado,
baixo ou alto.
luz verde - indica som afinado, na frequência normal;
luz vermelha à esquerda - indica som desafinado, baixo, abaixo da frequência normal;
luz vermelha à direita - indica som desafinado, alto, acima da frequência normal.
As pilhas alcalinas duram cerca 290 horas. Pilha fraca afeta a precisão do aparelho.
Encarregados de Orquestra e Instrutores devem ter o Metrônomo como ferramenta de
trabalho, no que tange às marcações metronômicas, para o desenvolvimento técnico do
instrumento, quando do estudo dos métodos e também para aplicação na execução dos
hinos no que se refere a andamentos. A indicação do andamento em valor numérico
(frações de segundos), expressa a velocidade exata em que a música dever ser executada.
O uso correto do metrônomo é fundamental para o músico obter boa pulsação e precisão
rítmica, além de auxiliá-lo nos diversos andamentos. Evitar utilizar células rítmicas com mais
de um “click” por pulso.
Usar o metrônomo em todos os exercícios de Linguagem Rítmica e Solfejo do MTS e para
determinar a velocidade dos hinos nos ensaios.
60 bpm em compasso simples (60X2 = 120) equivale a 40 bpm em compasso composto
(40X3 = 120).
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A intensidade do som é medida pelo decibel. Um decibel representa o som mais fraco
que podemos captar. Qualquer som acima de 130 decibéis é prejudicial à saúde e causa
dor. Matiz é uma modificação de dinâmica.
A alternância de notas de intensidades diferentes resulta em dinâmica (página 12).
Para aumentar ou diminuir gradativamente o volume de som, usam-se palavras ou os
sinais crescendo e decrescendo. Crescendo significa cada vez mais forte. Decrescendo
ou diminuendo significa cada vez mais piano.
Escala dinâmica mais usual: ppp a fff. (Ver pág. 71, MTS) Dinâmicas extremas:
pppppp – fffff.
Nem todos os instrumentos conseguem realizar todas as dinâmicas em toda sua
extensão.
Ex: Oboé, na região grave, ppp é quase impossível. Flauta, na região grave fff, é muito
difícil. Tchaikovsky aplicou pppppp e ffff em suas obras.
Acento é o grau de intensidade atribuído às notas na frase musical. É a ênfase dada a
um som.
Acento métrico ou natural é o tempo forte ou parte forte do tempo. Não é grafado na
partitura.
Acento rítmico: É o acento resultante da divisão dos grupos que constituem os membros
da frase. Não grafado na partitura.
Acento dinâmico ou agógico: É indicado pelo compositor como meio de expressão. É um
aumento de força em qualquer ponto do compasso. É um acento especial que realça
determinadas notas isoladas, mais do que outras.
Sinais de acentuação: Indicam as notas que são acentuadas (marcato, tenuto, etc). Os
acentos são grafados junto à cabeça da nota. Toda acentuação é proporcional à
intensidade geral do trecho (acento no piano é diferente de acento no forte). Todos os
acentos alteram o início do som.
42) 11º Módulo - Legato e Non Legato - (Fonte: Caderno de Regência 2009 - Mônica
Giardini - págs. 17/18) - e Análise de Valter Lemos:
Legato (bem ligado): é a forma de articulação em que as notas se emendam dando um
caráter doce ou expressivo à música. Podemos aplicar o Legato em todas as notas nos
hinos de súplica (Veneração, Submissão, Humildade), e também em notas longas (2 ou
mais tempos e 2 ou mais movimentos na subdivisão) em qualquer hino legato ou non
legato. Cantar com suavidade.
Non Legato (não ligado): é a forma de articulação em que as notas são tocadas no seu
valor integral, mas não ligadas e nem tão separadas. A nota tem um pequeno
decrescendo e termina um pouco antes. Podemos aplicar o Non Legato em todos os
hinos de Louvor (Solene, Majestoso, Júbilo). Cantar firme, com vigor.
43) 12º Módulo - Expressão Musical - (Fonte: Livro de Bohumil Med (págs. 221/223)
Para interpretar fielmente uma obra, o intérprete deve compreender todas as intenções e
sentimentos do compositor. Muitas vezes o próprio título da obra ajuda. Exemplos: Marcha
fúnebre, certamente será uma música triste. Noturno de Chopin, é uma música inspirada na
calma das horas da noite.
O compositor usa termos de expressão para indicar o caráter da música.
A capacidade de transmitir sentimentos e expressões depende do preparo técnico, da
sensibilidade e da cultura musical do intérprete. Isto varia de um artista para outro.
[PDF]Bohumil Med TEORIA DA MÚSICA 4ª Edição Revista e Ampliada
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44) 12º Módulo - Expressão - Fontes: MTS, Hinário 5, Caderno de Regência 2009 - Mônica
Giardini) https://musicaeadoracao.com.br/?s=Express%C3%A3o+-+M%C3%B4nica+Giardini
Análise de Valter Lemos:
HINÁRIO Nº 5 - EXPRESSÃO/DINÂMICA/ARTICULAÇÃO - BASE NA INSPIRAÇÃO DA POESIA
LOUVOR: Solene (mf - f), Majestoso (mf - f) e Júbilo (p - f). Execução: Non legato (não ligado).
Non Legato é a forma de articulação em que as notas são tocadas no seu valor integral,
mas não ligadas e nem tão separadas. A nota tem um pequeno decrescendo e termina
um pouco antes. (Ver Caderno de Regência, Mônica Giardini, pág. 18). É aplicado em
todos os hinos de Louvor.
SÚPLICA: Veneração (p - f), Submissão (pp - mf), Humildade (pp - mf). Execução:
Legato (bem ligado).
Legato é a forma de articulação em que as notas se emendam dando um caráter doce ou
expressivo à música. (Ver Caderno de Regência – Mônica Giardini – pág. 17). É aplicado nos
hinos de súplica.
Obs: O Órgão Eletrônico deve executar todos os hinos (Louvor e Súplica) o mais ligado
possível, exceto a pedaleira que é semiligada, variando apenas o volume do som (pedal de
expressão) conforme a dinâmica estabelecida para cada hino.
No hinário 5 temos apenas 16 hinos com indicação de expressão (indicação
interpretativa), porém todos os hinos têm a sua expressão com base na inspiração de
sua poesia.
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RELAÇÃO DOS HINOS COM AS EXPRESSÕES - ESTÁ SENDO REFEITA POR VALTER LEMOS
SOLENE - Dinâmica entre mf e f. Articulação: não ligado. (Total: 278)
Hinos: 3 – 6 – 10 – 11 – 13 – 18 – 19 – 26 – 28 – 35 – 37 – 41 – 42 – 48 – 51 – 52 – 53 – 55
56 – 57 – 58 – 60 – 63 – 64 – 66 – 67 – 68 – 69 – 70 – 74 – 75 – 76 – 80 – 81 – 82 – 83 – 85
87 – 89 – 90 – 91 – 93 – 94 – 96 97 – 98 – 99 – 102 – 104 – 105 – 107 – 110 – 112 – 113 –
114 – 116 – 119 – 120 – 121 – 124 – 125 – 126 – 129 – 131 – 133 – 141 – 144 – 146 – 148 –
151 – 153 – 154 – 155 – 156 – 157 – 158 – 160 – 161 – 163 – 165 167 – 168 – 170 – 173 –
174 – 175 – 178 – 180 – 181 – 182 – 183 – 184 – 187 – 188 – 189 – 192 – 193 – 194 – 195 –
196 – 197 – 198 – 200 – 201 – 204 – 206 – 207 – 208 – 210 – 211 – 212 – 216 – 220 – 221 –
222 – 223 – 224 – 225 – 226 – 227 – 228 – 231 – 232 – 233 – 235 – 236 – 237 – 239 – 241 –
244 – 246 – 247 – 249 – 250 – 251 – 256 – 259 – 262 – 263 – 264 – 266 – 269 – 272 – 275 –
278 – 279 – 280 – 283 – 284 – 285 – 287 – 288 – 289 – 290 – 291 – 292 – 295 – 299 – 300 –
301 – 303 – 304 – 305 – 307 – 308 – 309 – 310 – 314 – 315 – 316 – 317 – 318 – 321 – 322 –
323 – 324 – 325 – 326 – 327 – 329 – 331 – 332 – 333 – 334 – 336 – 337 – 338 – 339 – 340 –
341 – 342 – 344 – 348 – 349 – 350 – 352 – 353 – 354 – 356 – 357 – 358 – 359 – 360 – 361 –
364 – 366 – 368 – 369 – 370 – 372 – 373 – 375 – 376 – 377 – 380 – 381 – 382 – 383 – 384 –
385 – 386 – 387 – 388 – 389 – 391 – 392 – 393 – 396 – 397 – 398 – 399 – 400 – 401 – 403 –
404 – 405 – 406 – 407 – 408 – 410 – 411 – 415 – 416 – 418 – 420 – 422 – 425 – 426 – 427 –
428 – 429 – 430 – 431 – 432 – 433 – 438 – 439 – 440 – 441 – 442 – 445 – 447 – 449 – 450 –
451 – 453 – 454 – 461 – 464 465 – 466 – 468 – 470 – 471 – 476 – 478 – 479 – coro 3.
MAJESTOSO - Dinâmica entre mf e f. Articulação: não ligado. (Total: 57)
Hinos: 2 – 12 – 22 – 24 – 29 – 31 – 40 – 43 – 44 – 46 – 72 – 73 – 78 – 79 – 84 – 86 – 92 –
95 – 103 – 108 – 111 – 135 – 150 – 159 – 166 – 185 – 186 – 190 – 199 – 209 – 213 – 214 –
242 – 243 – 254 – 255 – 257 – 267 – 311 – 320 – 328 – 347 – 367 – 378 – 390 – 395 – 424 – 437
– 443 – 448 – 462 – 463 – 473 – 477 – 480 – coros 2 e 5.
JÚBILO - Dinâmica entre p e f. Articulação: não ligado. (Total: 81)
Hinos: 5 – 7 – 8 – 9 – 21 – 25 – 50 – 54 – 77 – 100 – 101 – 115 – 117 – 118 – 122 – 134 –
136 – 138 – 140 – 143 – 147 – 149 – 152 – 162 – 164 – 171 – 172 – 179 – 202 – 203 – 205 –
215 – 217 – 218 – 219 – 229 – 230 – 240 – 245 – 248 – 253 – 258 – 270 – 273 – 277 – 281 –
286 – 294 – 298 – 302 – 306 – 312 – 313 – 319 – 330 – 335 – 343 – 345 – 346 – 362 – 379 –
394 – 409 – 421 – 423 – 434 – 436 – 444 – 446 – 455 – 456 – 457 – 458 – 459 – 460 – 467 –
472 – 474 – coros 1, 4 e 6.
VENERAÇÃO - Dinâmica entre p e f. Articulação: bem ligado. (Total: 42)
Hinos: 1 – 4 – 14 – 16 – 17 – 20 – 23 – 27 – 30 – 32 – 33 – 36 – 38 – 45 – 49 – 62 – 65 –
123 – 127 – 128 – 139 – 169 – 176 – 191 – 252 – 261 – 265 – 268 – 271 – 274 – 276 – 296 –
355 – 374 – 412 – 413 – 414 – 417 419 – 435 – 452 – 469.
SUBMISSÃO - Dinâmica entre pp e mf. Articulação: bem ligado. (Total: 13)
Hinos: 15 – 59 – 61 – 71 – 88 – 130 – 132 – 177 – 234 – 282 – 293 – 371 – 475.
HUMILDADE - Dinâmica entre pp e mf. Articulação: bem ligado. (Total: 15)
Hinos: 34 – 39 – 47 – 106 – 109 – 137 – 142 – 145 – 238 – 260 – 297 – 351 – 363 – 365 – 402.
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Dicas que darão ao iniciante uma boa base do que deve observar e praticar:
a) Numa leitura à 1ª vista, prestar atenção onde estão as tensões e repousos da música.
Buscar entender pela retórica quando o sentido é de afirmação, exclamação,
interrogação, reticências, vírgulas e conclusão, para enfatizar uma ideia. (Você sabe
o que é tensão e repouso na música?)
b) Cada vez que muda a ênfase, a sentença tem um significado diferente, como quando se
toca um nota com acento errado, a música tem interpretação diferente da esperada.
(Você sabe aplicar corretamente o Acento Métrico, que é a dinâmica natural?)
c) Tocar com expressão significa tocar algumas notas mais fortes, com mais ênfase, e
outras mais fracas, com as sutilezas de entonação de uma conversa. (Você sabe
tocar e cantar acentuando corretamente a sílaba tônica e átona?)
d) Colocar acentos no lugar certo depende da habilidade de experimentar todas as
possibilidades até alcançar uma maturidade lógica de expressão. (Você já fez este
treinamento?)
e) Criar o hábito de tocar com expressão, procurando sentir cada nota, perceber o que não
saiu bom e praticar muito até conseguir tocar com clareza de expressão lógica (saber o
que está fazendo). (Você já desenvolveu o hábito de tocar e cantar com expressão?)
Com frequência se toca muito forte, quando se tem várias opções de frasear
(cres/dim, dim/cresc, cresc/cresc, dim/dim, cresc, dim). Experimentar todas as
possibilidades escolhendo a opção que mais combina com o trecho, a mais óbvia.
Observar a acentuação correta.
(Você já aprendeu a tocar aplicando a dinâmica do crescendo e diminuendo em
todas as suas variações?)
45) ENTRADA E FECHO NA LINGUAGEM RÍTMICA - Análise de Valter Lemos
1) Entrada em tempo inteiro (elipse completa): Iniciar e terminar embaixo no mesmo ponto, no Tá.
Entrada: Em qualquer tempo simples ou composto a mão parte do alto da elipse para a
entrada na base, no Tá (parte forte).
Fecho: Fechar na base da próxima elipse, com corte imediato do som.
2) Entrada em fração de tempo (elipse incompleta):
Entrada: A mão parte do Tá para a entrada no te ou ti (partes fracas).
Fecho: Fechar no início do próximo movimento, com corte imediato do som.
Exemplos de Entrada em Compassos Simples:
1. Em Anacruse Fracionada com figura inicial de 1/2 tempo na parte fraca em
qualquer tempo. A mão parte do “Tá” para a entrada no “ti”.
Hinos 25, 29, 66, 67, 70, 88, 148, 161, 172, 190, 227, 232, 236, 255, 273, 274, 275, 283,
289, 318, 324, 337, 349, 353, 356, 357, 375, 378, 391, 398, 407, 410, 434, 441, 467, 471,
475, 476.
2. Em Ritmo Acéfalo com figura inicial de 1/2 tempo na parte fraca do 1º tempo. A
mão parte do “Tá” para a entrada no “ti”. Hinos: 208, 377.
Exemplos de Entrada em Compassos Compostos:
1. Anacruse Fracionada iniciando no 2º movimento do tempo (parte fraca): A mão
parte do “Tá” para a entrada no “te”, 2ª parte da elipse, no 5º movimento do
compasso. Apenas o Hino 27.
2. Anacruse Fracionada iniciando no 3º movimento do tempo (parte fraca): A mão
parte do “te” para a entrada no “ti”, 3ª parte da elipse.
Hinos 7, 16, 21, 24, 35, 36, 41, 42, 47, 60, 81, 83, 107, 112, 117, 118, 138, 141, 142, 154,
166, 191, 192, 197, 199, 202, 205, 206, 216, 231, 240, 246, 257, 280, 294, 297, 306, 313,
315, 325, 326, 341, 342, 351, 372, 421, 422, 438, 448, 453, 457.
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Este é o formato padrão do Levare “para dentro” (MTS, pág. 29) para entrada no 1º tempo
(ritmo tético), mas pode ser “para fora”, conforme o ritmo inicial.
Há 3 tipos de Entrada: Para baixo, Para dentro, Para fora.
Há 2 tipos de Levare: Para dentro (normal), Para fora (o inverso).
Na Entrada para baixo (1º tempo), o Levare é para dentro. Hinos: 1, 3, etc.
Na Entrada para dentro (último tempo), o Levare é para fora. Hinos: 2, 82.
Na Entrada para fora (tempo intermediário), o Levare é para dentro. Hinos: 218, 424.
Os RITMOS INICIAIS afetam a forma e o tempo do Levare que pode ficar para dentro, para fora, e com
1 tempo, 1 ½ tempo, 2/3 ou 4/3 de tempo.
a) Anacruse Fracionada:
No binário e ternário, marcar o 1º compasso inteiro.
Marcar a 1ª nota na subdivisão com gesto ativo (chamativo).
Hinos: 25, 29, 66, 67, 70, 232, 378, etc.
b) Ritmo Acéfalo: Hinos: 208 e 377, com a pausa inicial não escrita (CCB).
Marcar a 1ª nota na subdivisão com gesto ativo (chamativo).
3. Levare de 2/3 de tempo (= 2 movimentos): (Levare de 5 movimentos seria muito longo)
Marcar 2 movimentos antes da entrada no 3º movimento de qualquer tempo composto (1º,
2º, 3º ou 4º tempo):
Para entrada em Anacruse Fracionada (parte fraca), iniciando no 3º movimento do tempo
composto. (apenas 49 hinos, + ou – 10%)
Marcar a 1ª nota na subdivisão com gesto ativo (chamativo).
Obs: Este Levare de 2/3 de tempo é uma “exceção” por ser feito no próprio tempo
da entrada, e não no tempo anterior como os demais.
Hinos: 7, 16, 21, 24, 35, 36, 47, 60, 81, 83, etc.
4. Levare de 4/3 de tempo (1 tempo + 1/3): (Ficou com 4/3, por consequência do ritmo inicial)
Marcar 4 movimentos antes da entrada no 2º movimento do tempo composto. Para
entrada no 2º movimento do tempo composto (5º movimento do compasso). Marcar a 1ª
nota na subdivisão com gesto ativo. (apenas o Hino 27).
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294, 297, 306, 313, 315, 325, 326, 341, 342 (Alternado: 9/4 e 6/4),351, 372, 417, 421, 422,
438, 448, 453, 457,
Hinos iniciando no 9º movimento: 42. Hinos iniciando no 12º movimento: 205.
5. Anacruse Fracionada - Compasso Composto incompleto, iniciando no 2º movimento
do tempo (5º movimento do compasso):
Levare no tempo de 4 movimentos, um gesto marcando os 3 movimentos do tempo
anterior mais o 1º movimento do tempo da entrada, ou seja, marcar o compasso desde o
início, contar 1, 2, 3, 4 e entrar no 5. Marcar a 1ª nota na subdivisão, com gesto ativo.
Apenas o hino 27.
6. Ritmo Acéfalo - Compasso Simples completo, com pausa inicial de 1/2 tempo, não
escrita. Levare de 1 ½ tempo, um gesto marcando o tempo anterior mais a pausa inicial
(não escrita). Marcar a 1ª nota na subdivisão, com gesto ativo. Únicos Hinos: 208 e 377.
49) LEVARE E ENTRADA COM GESTO SEMELHANTE - HINÁRIO 5 COMPLETO:
Comentários e análise de Valter Lemos com base nas fontes de referência e realidade CCB
Casos encontrados no H5: (Legenda: Quaternário: q Ternário: t Binário: b)
1) Entrada no 1º tempo (para baixo): Levare de 1 tempo para dentro, nos compassos
Binário, Ternário e Quaternário, Simples e Composto.
Hinos simples: 1, 3, 26, 28, 31, etc. Hinos compostos: 4, 5, 8, 14, 15, etc.
Entrada no 1º tempo, parte fraca (para fora): Levare de 1 ½ tempo para dentro. Hinos
simples (acéfalo): 208, 377.
2) Entrada no último tempo para dentro: Levare de 1 tempo para fora, nos compassos
Binário, Ternário e Quaternário, Simples e Composto.
Hinos simples: 2, 6, 9, 10, 11, 82, etc. Hinos compostos: 44, 61, 63, 86, 121, etc.
Entrada em Anacruse Fracionada (parte fraca): Levare de 1 ½ tempo para fora, nos
compassos Binário, Ternário e Quaternário, Simples e Composto.
Hinos: 29q, 67t, 161q, 255q, 275q, 289q, 324q, 337q, 353b, 356q, 375b, 398b, 407q, 410b,
441b, 467b, 475q. Nos hinos binários, marcar o 1º compasso inteiro.
3) Entrada para fora no 3º tempo do compasso quaternário simples: Levare de 1 tempo para
dentro. Hinos: 218, 424.
Entrada em Anacruse Fracionada (parte fraca), em Compassos Simples: Levare de 1
½ tempo para dentro.
Hinos: 25t, 66t, 70q, 88q, 148t, 172t, 227t, 232t, 236q, 273q, 274t, 283q, 318q, 349q, 357t,
378q, 391t, 434q, 476q. Nos hinos ternários, marcar o 1º compasso inteiro.
4) Entrada no 3º movimento do tempo composto: Levare de 2 movimentos no tempo da
entrada. Marcar a 1ª nota na subdivisão, com gesto ativo.
a) Entrada no último tempo: Binário Composto: Levare para dentro no tempo da
entrada.
Hinos: 7, 16, 21, 24, 35, 36, 47, 60, 81, 83, 107, 112, 117, 118, 138, 141, 142, 154, 166, 191,
192, 197, 199, 202, 206, 216, 231, 240, 246, 280, 294, 297, 306, 313, 315, 325, 326, 341, 351,
372, 417, 421, 422, 438, 448, 453, 457,
b) Entrada no 2º tempo: Ternário Composto: Levare para fora. Hino: 41.
c) Entrada no 2º tempo: Alternado 9/4 e 6/4: Levare para dentro. Hino: 342.
d) Entrada no 3º tempo: Quaternário Composto: Levare para fora. Hino: 42.
e) Entrada no 4º tempo: Quaternário Composto: Levare para dentro. Hino: 205.
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52) FECHO COM PAUSA NO FINAL, APÓS A ÚLTIMA NOTA (TEMOS 65 HINOS)
Comentários e análise de Valter Lemos com base nas fontes de referência e realidade CCB
No solfejo, após cessar o som da última nota, marcar a pausa com gesto conclusivo
leve, para então relaxar (descansar).
Hinos: 29, 53, 56, 57, 67, 70, 72, 76, 80, 84, 89, 102, 103, 105, 113, 114, 132, 140, 149, 151,
156, 161, 173, 177, 185, 189, 190, 207, 209, 221, 234, 237, 241, 244, 251, 255, 259, 263, 267,
275, 276, 301, 323, 336, 337, 340, 342, 355, 356, 358, 376, 382, 388, 397, 407, 417, 434, 442,
455, 460, 472, 474, 477, coros 4 e 6.
53) SOLFEJO DE FERMATAS - HINÁRIO 5
Comentários e análise de Valter Lemos com base nas fontes de referência e realidade CCB
FERMATA
É representada por um gesto da mão direita em movimento circular anti-horário (laço),
fechando à direita, para fora do centro do corpo. Devemos fechar as 367 fermatas do
hinário 5, usando o gesto padrão mostrado abaixo (pág. 35 do MTS), incluindo fermata
suspensiva (duração mais curta) e fermata conclusiva (duração mais longa).
A regência de fermata fica a critério de cada regente. Como nos cultos a orquestra
não tem regente, então é necessário estabelecer uma regra de duração para que
todos fechem a fermata ao mesmo tempo.
A Fermata prolonga o som por tempo indeterminado, além do seu próprio valor,
interrompendo a pulsação rítmica ou marcação dos tempos. Quanto à duração da fermata,
é preferível obedecer à relação metronômica entre o valor do som e seu prolongamento
para se estabelecer um padrão de conduta comum entre os musicistas (período clássico),
do que adotar uma duração livre (período romântico). Fermata com duração muito longa é
impraticável, em muitos casos, por ultrapassar o limite de resistência respiratória de
cantores e instrumentistas.
Como nossos hinos são composições de caráter erudito-clássico-sacro, então a
prolongação do som pelo efeito da fermata deve seguir o padrão métrico (período
clássico), considerando sempre um valor aproximado da multiplicação das unidades
métricas (unidades de tempo), sendo aconselhável até o dobro do valor da nota
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d) No fecho de fermata sobre vozes em movimento nos hinos, considerar o valor da nota
da voz em movimento, e não o valor da nota do soprano. A fermata só inicia quando
todas as vozes tiverem repousado, convergindo para ela.
e) Fecho de notas com fermata: No Solfejo, o fecho é feito com a mão direita. Na
Regência, o fecho é feito com as duas mãos.
f) Fecho de fermata suspensiva (duração mais curta): A fermata suspensiva não tem
corte (a mão não para), pois a cauda do corte coincide com a respiração (Levare)
para seguir. Neste caso, não há intervalo entre o final da fermata e a continuidade
da música, pois o sinal para terminar a fermata e o Levare se combinam num único
movimento. Na realização da fermata suspensiva, o “laço” é feito no último tempo
da nota e quase sempre a respiração (Levare). Este último tempo pode estar
deslocado, por questão de estética.
g) Fecho de fermata conclusiva (duração mais longa): A fermata conclusiva tem corte
completo do som com gesto circular anti-horário da mão (laço), terminando para
fora do centro do corpo, seguido de respiração e Levare para a próxima entrada. O
movimento vagaroso da mão indica a sustentação do som até o momento do corte.
h) Fecho Final de nota sem fermata:
No Solfejo, o fecho final de nota sem fermata em lições ou hinos é feito sem laço,
sempre no início do próximo tempo ou movimento. Fica mais elegante fechar com
gesto curto e brusco, ou seja, com um “click” vertical do pulso dentro da esfera
(elipse) do tempo final da nota, do que no início do próximo tempo ou movimento.
Exemplo: Nota de 2 tempos, fechar no início do 3º tempo. Nota de 3 movimentos,
fechar no início do 4º movimento, etc.
Na regência, o fecho final de notas com fermata ou sem fermata é feito em laço,
com as 2 mãos.
i) Intervalo de tempos entre as Estrofes: Após o fecho final do hino, entre as estrofes,
existe um intervalo de tempo suficiente para a retomada de fôlego, e um novo Levare
(respiração) conduz à entrada na próxima estrofe.
Como no caso do Levare, o corte deve ser feito de maneira coerente com o caráter
do hino.
j) Suspensão e Cesura: Não têm gesto de corte, basta um leve movimento vertical
(pra baixo, pra cima) da mão pelo tempo necessário e parar.
Não temos Suspensão e Cesura nos hinos.
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2. Nota de meio tempo (em posição sincopada, parte fraca): dar 1 tempo e meio (e2e)
na nota da fermata, ficando o “e” na vertical (pra cima), o 2e em laço, Levare
(respiração) de 1 tempo no 3e (cauda do corte), e seguir.
Fazer gesto leve na fermata, porque a sílaba é átona. Hinos: 226, 331.
3. Nota de 1 tempo: dar 2 tempos na nota da fermata (1e2e), podendo ser 1e na
vertical (pra baixo, pra cima), 2e em laço, Levare (respiração) de 1 tempo no 3e
(cauda do corte), e seguir.
Hinos: 18, 26, 29, 43, 48, 54, 58, 87, 103, 129, 151, 174, 187, 188, 207, 214, 222,
226, 298, 319, 320, 331, 345, 352, 367, 370, 371, 379, 394, 409, 422, 432, 436,
447.
4. Nota de 1 tempo (em posição sincopada, parte fraca): dar 1 tempo e meio (e2e)
na nota da fermata, ficando o “e” na vertical (pra cima), 2e em laço, Levare
(respiração) de 1/2 tempo no 3 (cauda do corte), e seguir no “e”.
Fazer gesto leve na fermata, porque a sílaba é átona. Hino: 458.
5. Nota de 1 tempo e meio: dar 3 tempos na nota da fermata (1e2e3e), o 3e em
laço (no alto), Levare (respiração) de 1/2 tempo no 4 (cauda do corte), e seguir
no “e”. Hinos: 330 (gesto enfático), 467.
6. Nota de 2 tempos: dar 3 tempos na nota da fermata (1e2e3e), o 3e em laço (no
alto), Levare (respiração) de 1 tempo no 4e (cauda do corte), e seguir. Hinos: 3,
84, 106.
7. Nota de 3 tempos: dar 4 tempos (1e2e3e4e), o 3e na vertical (pra baixo, pra
cima) no lugar do 2º tempo, o 4e em laço, Levare (respiração) de 1 tempo no 5e
(cauda do corte), e seguir. Hinos: 92.
b) Compassos Compostos: (suspensiva)
1. Nota com 1 movimento: dar 3 movimentos em laço, Levare (respiração) no 4
(cauda do corte), e seguir.
Hinos: 76, 86, 125, 192, 339, 361.
2. Nota com 2 movimentos: dar 4 movimentos em laço, Levare (respiração) no 5
(cauda do corte), e seguir.
Hinos: 16, 21, 55, 60/60, 65, 117, 142, 154, 191, 192, 216, 231, 240, 280, 297,
325, 341, 417, 453, 480.
3. Nota com 1 tempo (3 movimentos): dar 4 movimentos em laço, Levare
(respiração) no 5-6 (cauda do corte), e seguir.
Hinos: 4, 46, 98, 196, 297, 317, 332, 339, 346, 347, 451.
2. Fecho Final com Fermata Conclusiva:
É com gesto circular anti-horário da mão, à direita, com corte imediato do som no início do
próximo tempo ou movimento. Fazer gesto acentuado na fermata em sílaba tônica
(hino em negrito), e gesto leve em sílaba átona.
a) Compassos Simples: (conclusiva)
1. Nota de 1/2 tempo no Final do Hino: dar 2 tempos na nota da fermata (1e2e),
podendo ser 1e na vertical (pra baixo, pra cima), 2e em laço, fechar no 3, Levare
(respiração) de 1 tempo e meio, e entrar na próxima estrofe. Hinos: 88, 227, 283,
349, 471, 476.
2. Nota de 1/2 tempo no Final da Estrofe de Hinos com Ritornelo: dar 2 tempos
(1e2e) na nota da fermata, podendo ser 1e na vertical (pra baixo, pra cima), 2e
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Hinos: 3, 9, 12, 17, 18, 26, 31, 32, 38, 39, 43, 48, 62, 68, 79, 104, 106, 127, 139,
146, 182, 195, 201, 211, 218, 220, 239, 242, 254, 264, 285, 290, 295, 299, 303,
309, 310, 333, 335, 363, 365, 366, 367, 368, 371, 390, 411, 412, 424, 426, 428,
433, 443, 444, 449, 450, 456, 458, 463, 464, 468, 470, coro 2 (sem retorno).
14. Nota de 2 tempos no Final do Hino: dar 3 tempos (1e2e3e), o 3e em laço (no
lugar do 2º tempo), fechar no 4, Levare (respiração) de 1 tempo e meio, e
entrar na próxima estrofe. Hinos: 70, 377, 434.
15. Nota de 2 tempos no final de Hinos com Final, sem retomada para as estrofes:
dar 3 tempos (1e2e3e), o 3e em laço, e fechar no 4. Hino: 67.
16. Nota de 3 tempos no Final da Estrofe de Hinos com Ritornelo: dar 4 tempos
(1e2e3e4e), sendo 1e2e normalmente, 3e na vertical (pra baixo, pra cima) no lugar
do 2º tempo, 4e em laço, fechar no 5, Levare (respiração) de 1 tempo, e entrar na
próxima estrofe. Hinos: 6, 92, 298, 331, 465.
17. Nota de 3 tempos no Final do Hino: dar 4 tempos (1e2e3e4e), marcar
normalmente os tempos do compasso, o 4 em laço, fechar no 5, Levare
(respiração) de 1 tempo, e entrar na próxima estrofe.
Hinos: 75, 115, 312, 385.
18. Nota de 4 tempos no Final da Estrofe de Hinos com Ritornelo: dar 5 tempos
(1e2e3e4e5e), marcar normalmente os tempos do compasso, sendo o 5º em
laço, fechar no 6º, Levare (respiração) de 1 tempo, e entrar na próxima estrofe.
Hinos: 56, 74, 149, 185.
b) Compassos Compostos: (conclusiva)
1. Nota de 1 movimento no Final da Estrofe (no meio do hino, fazer a fermata sem
corte como a suspensiva): dar 4 movimentos em laço, Levare (respiração) no 5-6
(cauda do corte), e seguir para o coro. Hino: 192.
2. Nota de 1 movimento no Final da Estrofe (no meio do hino, fazer a fermata sem
corte como a suspensiva): dar 3 movimentos, o 1 na vertical, o 2-3 em laço, Levare
(respiração) no 4 (cauda do corte), e seguir para o coro. Hinos: 98, 282, 339.
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interrupção, e com leve semicírculo no apoio dos tempos. Nesse ligado contínuo,
indicar com exatidão no espaço, o lugar de cada tempo. No legato, usamos como
recurso expressivo mais o plano horizontal que o vertical. Em movimentos
lentos, o antebraço faz os gestos em legato, e os tempos são indicados apenas
pela inclinação do pulso.
Non Legato: É a forma de articulação em que as notas são tocadas com valor integral,
mas não ligadas nem tão separadas como no staccato. Por ter caráter não
expressivo, o gesto na regência é com movimento mais do pulso com pouco
reflexo no movimento do antebraço, com o cotovelo parado, relaxado, não
colado ao corpo. Em notas maiores que um tempo, rege-se com a articulação
Legato (gestos mais arredondados).
e) Expressão: É o conjunto das características de uma composição musical que podem
variar de acordo com a interpretação. Inclui variações de andamento, intensidade e
articulação. Varia com a interpretação que depende do caráter da poesia (Louvor ou
Súplica), da forma de articular as notas (Legato ou Non Legato) e da extensão dinâmica
estabelecida para cada hino ( pp ao mf, p ao f , ou mf ao f ).
f) Solfejo do Poco Rall.: Pode-se mudar a forma do solfejo, marcando na subdivisão
desde o tempo anterior e nota por nota no tempo do rall. para facilitar a compreensão e
alargando o gesto ao longo do rall. a partir da letra p.
Regência do hino 15: No compasso do poco rall, suavizar o soprano e o baixo, que estão
em uníssono, mantendo o volume do contralto e tenor como vozes condutoras em graus
conjuntos, dando uma melhor referência aos ouvintes.
56) PARTE DA APOSTILA DE REGÊNCIA - (Fonte: IJCSUD - Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias)
PADRÕES DE REGÊNCIA - Utilizar também para solfejo.
Os regentes de música ajudam as pessoas cantarem em conjunto. Eles o fazem indicando o
tempo por meio de movimentos que seguem padrões determinados. Tais padrões baseiam-se
no número de batidas (ou tempos) em cada compasso, conforme indicados pelo numerador (ou
número superior) da fração que indica a fórmula de compasso. Os padrões mais comuns são os
de dois, três, quatro e seis tempos (seis movimentos).
Faça um leve movimento com a mão nos pontos onde os círculos se encontram de modo a
destacar cada tempo. Será necessário mover a mão um pouco mais rápido em alguns pontos do
padrão a fim de se manter o ritmo contínuo.
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Para músicas que têm três tempos por compasso, use o padrão de compasso ternário. Faça um
movimento para baixo com o braço indicando o primeiro tempo, seguido de outro movimento
para a direita indicando o segundo tempo, trazendo o braço de volta para cima até o ponto onde
o movimento se iniciou a fim de indicar o terceiro tempo.
Enfatize a pequena curva no primeiro tempo e os declives no segundo e terceiro tempos. Cada curva
e declive, conforme se indica por um círmulo no diagrama, chama-se ictus. O ictus mostra os tempos
de modo claro e ao dar-lhe ênfase torna sua regência fácil de se seguir.
Treine o padrão ternário algumas vezes, fazendo movimentos suaves e uniformes. Mantenha o
ombro e o pulso firmes (o pulso dobra-se levemente apenas para enfatizar as batidas de tempo) e
permita que o movimento seja feito com o cotovelo e o antebraço.
A BATIDA PREPARATÓRIA
A batida preparatória é um ligeiro movimento do braço antes do movimento indicativo do primeiro
tempo de um hino. Indica aos músicos/cantores que a música está para começar e permite-lhes
respirar e começar a tocar/cantar ao mesmo tempo.
O CORTE FINAL
O corte final é o gesto que se faz durante o último tempo de um hino para indicar aos
músicos/cantores quando parar de tocar/cantar.
Em preparação para o corte final, pare o padrão de regência na última nota/sílaba de texto, quer
ela ocorra no início ou no meio de um compasso. Mantenha o braço em direção oposta ao corpo
e um pouco para a direita. Mantenha essa posição até o final do último compasso, levante o
braço e faça o corte conforme ilustrado.
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PADRÃO QUATERNÁRIO
Para músicas com fórmulas de compasso 4/4, utilize o padrão do compasso quaternário (de quatro
tempos).
Abaixe a mão no tempo forte (primeira batida), mova a mão para a esquerda no segundo tempo,
marque uma batida mais longa para a direita no terceiro tempo e, a seguir, mova a mão para cima
no quarto tempo. Lembre-se de enfatizar a pequena curva no primeiro tempo e os declives no
segundo, terceiro e quarto tempos de modo que seja fácil acompanhar seu padrão de regência.
SUGESTÕES DE REGÊNCIA
Agora que você já aprendeu todos os padrões de regência e sabe tudo o necessário para reger
um hino inteiro, você pode começar a desenvolver um estilo de regência adequado. Aqui estão
algumas sugestões de como fazê-lo:
1. Treine reger em frente ao espelho grande. Os movimentos do braço devem ser suaves e
uniformes. Mova somente o braço. Não deixe que o corpo se mova no ritmo da música, mas
também não o mantenha rígido. Fique parado, mas solto.
2. Evite movimentos desajeitados com os pulsos.
3. Faça movimentos simples ao reger. Floreios e gestos dramáticos são desnecessários e
confundem os músicos/cantores e a congregação. Um bom regente é fácil de se seguir.
4. Não faça movimentos grandes demais nem pequenos demais com os braços. Os movimentos
devem ser grandes o suficiente para serem vistos pelos músicos/cantores mais distantes, mas
não exagerados ou incômodos para você.
5. Olhe para a congregação ao reger, movendo os olhos de uma parte do grupo para outra a fim de
encorajar o grupo a cantar. (Decorar os hinos deixa os olhos livres do hinário). O contato visual
com a congregação é mais importante no início e final do hino, bem como entre as estrofes.
6. Deixe que sua expressão facial reflita o modo do hino. Faça uma expressão agradável.
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7. Permita aos movimentos do braço expressarem o modo do hino. Use movimentos vigorosos
para um hino alegre e movimentos calmos para um hino reverente.
8. Enquanto rege, caso se perca no movimento de regência, mova o braço para cima e para baixo
de acordo com o ritmo da música até localizar-se novamente. Outro padrão neutro que pode
ser usado é o de um algarismo 8 deitado.
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Utilizando-se destas técnicas, pode-se reger uma grande variedade de andamentos, dinâmicas e
estilos musicais. O coro responde aos sinais cantando com mais sentimento e transmitindo um
maior significado da música aos ouvintes.
A BATIDA PREPARATÓRIA
A batida preparatória e os momentos que a precedem determinam o êxito do início da música. Ao
tomar seu lugar diante do coro e erguer os braços para reger, certifique-se que cada um dos
cantores e o acompanhante estejam prontos para começar. Neste breve momento, sinta o ritmo e
o modo da música. Perceba a batida do compasso no andamento correto ou corte, para si
mesmo, as batidas de um compasso inteiro.
Quando tudo estiver pronto, dê a batida preparatória. Faça com que a batida reflita suas intenções
de andamento, dinâmica e emoção. Se a música for lenta e solene, a batida preparatória deve ser
lenta e transmitir um sentimento de solenidade. Se a música for alegre ou animada, a batida
preparatória deve transmitir esses modos. O coro poderá assim responder a partir da primeira
nota, cantando com a expressão musical que você deseje.
USO DA BATUTA
Se você estiver regendo um coro grande, a batuta ajuda os cantores a verem o que você está fazendo
e a permanecerem juntos. Mas a batuta não consegue expressar o mesmo que a mão na
interpretação da música e não é útil para grupos pequenos.
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Baixo (piano ou p) Use um padrão de regência pequeno, com os braços próximos ao corpo. Abaixe a mão
esquerda em movimentos repetidos, com a palma para baixo.
Rápido (alegro) Marque o compasso com movimentos rápidos e marcados, com as batidas vigorosas e
curtas.
Lento (andante) Marque o compasso com movimentos lentos, graciosos e com as batidas suaves.
Aumentando (crescendo) Use um padrão de regência que aumente gradativamente de tamanho. Erga a mão
esquerda em movimentos repetidos com a palma para cima, e continue erguendo-a e
distanciando os braços do corpo.
Diminuindo (dim.) Use um padrão de regência que diminua gradativamente de tamanho. Abaixe a mão esquerda
em movimentos repetidos, com a palma para baixo, aproximando os braços do corpo.
Acelerando (accel.) Acelere o padrão de regência, com os movimentos tornando-se gradativamente mais
marcados e a batida do compasso mais acentuada.
Reduzindo (rall. ou rit.) Reduza a velocidade do padrão de regência, com os movimentos tornando-se mais
graciosos e a batida do compasso menos acentuada.
Solene, reverente ou legato Use um padrão de regência suave e arredondado, com as batidas suaves.
Com brilho, alegre ou staccato Use um padrão de regência animado, com ângulos bem pronunciados, e batidas bem
marcadas.
Uma voz é mais importante Use a mão esquerda com a palma para cima para dar sinal ao grupo mais importante e
que as demais com a palma para baixo para os demais grupos.
Uma parte do coro canta e as Olhe para o grupo que deve cantar.
outras ficam em silêncio
Parte do coro é cortada e a Antes do corte, olhe para o grupo que deve ser cortado. Dê um sinal de corte com a mão
outra parte continua a cantar esquerda (a direita continua a marcar o tempo) e olhe para o grupo que continuará a cantar.
A parte do coro em silêncio junta- Primeiro olhe para os cantores que estão para começar a cantar, dê a seguir, uma batida
se aos que estão cantando preparatória com a mão esquerda e faça-os juntarem-se ao coro. Faça com que o padrão
de regência da mão direita seja refletido pelo da mão esquerda durante um ou mais
compassos.
Parte do coro sustenta uma nota Segure a mão esquerda firme, palma para cima, na direção do grupo que está sustentando
enquanto a outra parte canta a nota. Continue a marcar o tempo com a mão direita.
outras notas
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HARMONIZAÇÃO E EQUILÍBRIO:
Quando o coro se harmoniza bem, não há destaque da voz de ninguém, mas sim um único som
em coro. Quando um coro é bem equilibrado, nenhuma das seções vocais (ou vozes) se destaca
das demais. Eis algumas maneiras de se obter harmonização e equilíbrio:
1. Peça aos cantores que escutem cuidadosamente os demais a seu redor e também igualar o
som que estejam ouvindo.
2. Enfatize a pronúncia uniforme das vogais, das palavras e do canto em legato.
3. Certifique-se que cada uma das seções vocais (vozes) seja claramente audível e esteja em
relação adequada com as demais. Por exemplo: os contraltos não devem estar mais altos que
os demais cantores a não ser que sua parte tenha mais importância na música. A melodia é a
mais importante e deve sempre ser claramente ouvida.
4. Observe como o tamanho de cada seção vocal afeta o equilíbrio. Se houver apenas uns
poucos baixos, eles podem precisar cantar mais alto ou as outras seções cantarem mais baixo
para criar um som equilibrado.
DICÇÃO:
Quando os cantores têm boa dicção, eles pronunciam claramente as palavras que cantam. A boa
dicção é essencial para que a audiência escute as palavras e compreenda a mensagem.
REGER INDICANDO A ALTURA DAS NOTAS
A regência em que se indica a altura da nota na escala é muito útil para se ensinar uma nova
música para crianças. Ela indica a direção que as notas tomam na melodia e ensina também o
ritmo da música. A melhor posição da mão para este tipo de regência é a horizontal com a palma
da mão para baixo. Para reger, mova a mão para cima quando a nota subir e para baixo quando a
nota descer.
Quando as notas se repetirem, mantenha a mão no mesmo nível fazendo apenas um movimento
para a frente para enfatizar o ritmo de cada uma delas.
Quando as crianças tiverem aprendido a música e estiverem cantando com segurança, você pode
substituir este tipo de regência pelos padrões tradicionais, se o desejar.
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Após o corte existe um pequeno intervalo entre uma estrofe e outra e um novo Levare
indica a respiração e conduz ao início da próxima estrofe. Como no caso do Levare, o
corte deve ser feito de maneira coerente com o caráter do hino.
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