Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
xP (abscissa de P)
P(x ; y)
P2
yP (ordenada de P)
O P1 x
2º quadrante 1º quadrante
(- ; +) (+ ; +)
O x
3º quadrante 4º quadrante
(- ; -) (+ ; -)
VARIÁVEIS E CONSTANTES
FUNÇÕES
2
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
I. FUNÇÃO CONSTANTE
1. Definição – f: R R é uma função constante se para cada x D(f) existe um
único y tal que f(x) = k ou y = k, k é uma constante real
f: R R
x y=k
k (0; k)
⊡ Im(f) = { k }
x
II. FUNÇÃO AFIM (ou função polinomial do 1º grau)
3
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
2. Gráfico – o gráfico da função afim é uma reta (não vertical)de coeficiente angular a
e coeficiente linear b, ou seja, a reta que “passa” pelos pontos (0 ; b) e (−b/a ; 0).
(0 ; b)
●
−b/a b
●
(−b/a ; 0) x
b (−b/a ; 0)
● (0 ; b) ●
−b/a x
Nota: o ponto onde a reta “corta“ o eixo x recebe o nome de raiz da função e é obtido
fazendo y = o
Temos: y = ax + b
3. Inclinação
A inclinação da reta é o ângulo “convexo” entre o eixo x e a reta r, sempre medido de
x para r no sentido anti-horário. As únicas situações possíveis são:
y y y y
⊡ r r r r
⊡
x x x x
y
P
y
4
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
y = y – n
(0 ; n)
x
0 x x
4.1. Como obter o coeficiente angular “m” sendo dados dois pontos:
y
r
P2
y2 ●
y2 – y1
P1
y1
●
x2 – x1
x1 x2 x
Seja r uma reta, não vertical, e sejam P1(x1 ; y1) e P2(x2 ; y2) dois pontos distintos
de r.
No triângulo retângulo da figura, temos:
y 2 y1 y 2 y1
tg = m =
x 2 x1 x 2 x1
x y = ax2 + bx + c , com a 0
y y y
a>0
x1 x2 x x 1 = x2 x
x
x1 x2 x R
y y x 1 = x2 y x R
x x
a<0 x
x1 x2
Os pontos onde o gráfico intercepta os eixos cartesianos Ox e Oy, denominam-se
interceptos. No eixo x temos os interceptos (x 1 ; 0) e (x 2 ; 0) e, no eixo y, o intercepto
( 0 ; c)
y a>0 y a<0
NOTA 3 :
(Concavidade para baixo)
(Concavidade para cima)
yV V(xV ; yV)
●
xV
6
●
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
xV x
x
yV V (xV ; yV)
eixo de simetria
b b
xV = e yV = V ;
2a 4a 2a 4a
OBSERVAÇÃO:
1. Se a > 0 , V é ponto de mínimo (ou minimante) da função. A imagem da
função neste caso, será: Im(f) = 4a ;
5. Quais dos seguintes diagramas definem uma função de A ={a, b, c, d} em B = {x, y,z,w}
A B A B A B A B A B
a x a x a x a x a x
b y b y b y b y b y
c z c z c z c z c z
d w d w d w d w d w
7
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
8. O preço a ser pago por uma corrida de táxi inclui uma parcela fixa, denominada bandei-
rada, e uma parcela que depende da distância percorrida. Se a bandeirada custa
R$ 3,44 e cada quilômetro rodado custa R$ 0,86, calcule:
a) o preço de uma corrida de 11 km;
b) a distância percorrida por um passageiro que pagou R$ 21,50 pela corrida.
Solução:
Seja P(x) o preço, em reais, a ser pago por uma corrida de x km.
De acordo com o enunciado, temos:
P(x) = 3,44 + 0,86 . x
a) Para x = 11 P(11) = 3,44 + 0,86 . 11 = 3,44 + 9,46 P(11) = R$ 12,90
b) Para P(x) = 21,50, teremos:
3,44 + 0,86 . x = 21,50 0,86x = 18,06 x = 21 km
A B
f 2
0
4 D(f) =
1
2 10
0 Im(f) =
3
9
R R R
R R
d) e)
R
R
8
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
12. O gráfico de f(x) = x2 + bx + c, em que b e c são constantes, passa pelos pontos (0; 0)
e (1; 2). Determine a imagem do domínio x = 2/3
16. Determine a função polinomial do 1º grau que contém os pontos (1; 3) e (3; 7)
1
20. Determine o vértice da parábola de função y = (x + 4) (x – 8)
4
f(x) = x2 – 2x – 3.
26. Uma indústria produz óculos de sol pelo preço de R$ 20,00 cada. Calcula-se que se
cada óculos for vendido por p reais, os consumidores comprarão 120 – p unidades.
a) expresse o lucro L(p) da indústria em função do preço de venda;
b) esboçar o gráfico;
c) calcular o preço para o qual o lucro será máximo
Resolução:
a) O lucro é expresso pelo produto : (preço vendido – custo de fabricação) . (unidades
vendidas) , ou seja:
b) As raízes ou zeros da função são dadas por – p 2 + 140 p – 2400 = 0 ou então, por
(p – 20) . (120 – p) = 0
p – 20 = 0 p1 = R$ 20,00 I1 (20 ; 0)
ou
120 – p = 0 p2 = R$ 120,00 I2 (120 ; 0)
p1 p 2 20 120
O vértice é dado por : xV = = 70 xV = R$ 70,00
2 2
e
yV = L(xV) = L(70) = (70 – 20) . ( 120 – 70) = 50 . 50 yV = R$ 2500,00
que representa o preço máximo de lucro, ou seja, LMÀX = R$ 2.500,00
L(p)
c) do gráfico e do cálculo do
item (b) , concluímos que
2500 o lucro será máximo
quando o preço p for igual
ao xV , ou seja:
p = R$ 70,00
20 70 120 p
IV. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
1. FUNÇÃO SENO
A) Definição: é uma função de IR em IR, tal que a cada x associa um y = sen x.
f : IR IR | y = sen
P x
N⊡
Geometricamente, o valor do seno de x é a medida algébrica do segmento ON
Sen x 1
obtido pela projeção ortogonal
x A do raio OP em que AP é um arco trigonométrico.
OEixo dos senos
Θ 10
y = sen x = ON
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
Sinal do Seno :
IIº Q Iº Q
Θ Θ
IIIº Q IVº Q
2. FUNÇÃO CO-SENO
A) Definição: é uma função de IR em IR, tal que a cada x associa um y = cos x.
f : IR IR | y = cos x
Geometricamente, o valor do co-seno de x é a medida algébrica do segmento
OM obtido pela projeção ortogonal do raio OP em que AP é um arco trigonométrico.
P Sinal do co-seno :
Eixo dos
1
IIº Q Iº Q
co-senos x A Θ
⊡
O M
cos x Θ Θ
IIIº Q IVº Q
B) Gráfico: O gráfico da função co-seno é uma curva chamada “co-senóide”.
y = cos x = OMy x y
0º = 0 rad 1
1
30º = /6 3 /
2
− 45º = /4 2 /
0 x 2
−2 − Θ Θ
2 4
2 2 60º = /3 1/2
90º = /2 0
−1
180º = −1
270º = 3/2 0
11
360º = 2 1
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
Do gráfico, temos:
1) cos x = cos (x ± 2), pois x e (x ± 2) são arcos de mesma extremidade no
ciclo trigonométrico;
2) D(f) = IR e Im(f) = [−1; 1] ou Im(f) = {y IR | −1 ≤ y ≤ 1};
3) a função é crescente no 3º e no 4º quadrantes;
4) a função é decrescente no 1º e 2º quadrantes;
5) o período (comprimento da co-senóide) da função seno é 2;
6) a função seno é par, pois cos (−x) = cos x.
3. FUNÇÃO TANGENTE
A) Definição: é uma função de IR – { + n , n Z } em IR, tal que a cada x associa
2
um y = tg x.
f : IR – { + n , n Z } IR | y = tg x
2
Geometricamente, o valor da tangente de x é a medida algébrica do segmento
AT obtido pela projeção ortogonal do segmento OT no eixo das tangentes, em que
AP é um arco trigonométrico, conforme figura:
Eixo das tangentes
T Sinal da tangente:
P
tg x IIº Q Iº Q
1 Θ
x A
O
Θ Θ
IIIº Q IVº Q
y = tg x = AT
O estudo das funções Cotangente, Secante e Co-secante pode ser feito a partir
das três funções já vistas (seno, co-seno e tangente), pois elas são funções inversas.
Assim, podemos escrever:
1 sen x
FUNÇÃO COTANGENTE: f(x) = cotg x = tg x , com tg x 0 e tg x
cos x
1
FUNÇÃO SECANTE: f(x) = sec x = , com cosx 0
cos x
12
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
1
FUNÇÃO CO-SECANTE: f(x) = cossec x = , com sen x 0
sen x
EXERCÍCIOS
a) y = | sen x| e) y = 2. cos x
b) f(x) = | cos x| f) y = 1 + sen x
c) y = | tg x | , para x g) f(x) = 1 + cos x
2 2
d) y = 2. sen x h) y = sen x i) f(x) = cos x
a) y = sen x, para 0 x 2
b) f(x) = cos x, para 0 x 2
c) y = tg x, para x
2 2
a) y = sen x, para 0 x
b) y = cos x , para x 2
c) y = tg x, para 0 x
2
d) y = | sen x |, para 0 x 2
e) y = | cos x |, para 0 x 2
V. FUNÇÃO EXPONENCIAL
Domínio = IR
Contradomínio = Conjunto Imagem = IR *
a
1 ∙
1
∙ a
1 x 1 x
Exemplo 1.
x y = 2x
-3 1/8
-2 1/4
-1 1/2
0 1
1 2
2 4
3 8
Exemplo 2.
x
Esboçar o gráfico da função exponencial definida em IR por f(x) =
1
2
x y=(1/2)x
-3 8
-2 4
-1 2
0 1
1 1/2
2 1/4
3 1/8
14
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
PROPRIEDADES:
P1 : x IR, ax > o
P2 : f(0) = a o = 1
f(1) = a 1 = a
Se x1 , x2 IR e 0 < a 1 , então:
P3 : a x1 a x2 x 1 x 2
x x x1 x 2 , se a 1
P4 : a 1 a 2
x1 x 2 , se 0 a 1
Exemplos:
a) log 8
2
= 3 , pois, 23 = 8
2
1 1
b) log 11// 24 = 2 , pois,
2 4
c) log x
4
=2 x = 42 x = 16 (x > 0)
d) log 64
x
= 3 x3 = 64 x3 = 43 x=4 (0 < x 1)
e) log 3 (x2 – 1) = 1 x 2 – 1 = 31 x2 = 4 x= 2
Dado um número real a, tal que, 0 < a 1, chama-se função logarítmica de base a
a função f: IR * IR definida por f(x) = log x
a
Domínio = IR *
Contradomínio = Imagem = IR
15
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
1
1
∙1 a x
a 1∙ x
Exemplo 1.
3 1/8 -3
1/4 -2
2 1/2 -1
1 1 0
2 1
-1 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 x 4 2
-1 8 3
-2
-3
Exemplo 2.
Esboçar o gráfico da função definida em IR * por f(x) = log 1 / 2 x
tabela
x y
1/8 3
1/4 2
1/2 1
1 0
2 -1
4 -2
8 -3
PROPRIEDADES:
DERIVADAS (Resumo)
1. TAXA DE VARIAÇÃO
x y = 2x + 3 (x ; y)
0 y=2.0+3 = 3 (0 ; 3)
1 y=2.1+3 = 5 (1 ; 5)
2 y=2.2+3 = 7 (2 ; 7)
3 y=2.3+3 = 9 (3 ; 9)
De acordo com os valores da tabela, notamos que, a medida que x varia de 0 até 3,
a variável y varia de 3 até 9, ou seja:
x1 = 0 y1 = 3
x2 = 3 y2 = 9
x = x2 – x1 = 3 y = y2 – y1 = 6
(a variação de x foi de 3 unidades) (a variação de y foi de 6 unidades)
A taxa de variação de uma função em relação a sua variável independente x, dada
y
no caso por , representa o coeficiente angular da reta ou a sua inclinação, e que é
x
sempre constante, quando a função dada é linear. Vejamos a tabela:
x1 x2 x = x2 – x1 y1 = (x1) y2 = f(x2) y = y2 – y1 y
x
0 1 1 3 5 2 2
1 3 2 5 9 4 2
2 5 3 7 13 6 2
3 6 3 9 15 6 2
y
Assim, a taxa de variação = 2 , isto significa que o coeficiente angular da reta
x
(m)
é constante e igual a 2.
Para uma função do 2º grau, a taxa de variação não será mais uma constante, por
exemplo, seja a função f(x) 2x2 – 1
x1 x2 x = x2 – x1 y1 = (x1) y2 = f(x2) y = y2 – y1 y
x
17
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
0 -1 -1 -1 1 2 -2
1 -2 -3 1 7 6 -2
2 4 2 7 31 24 12
3 5 2 17 49 32 16
y y = 2x + 3 y = x2 – 1
7
2 (y)
5
1 (x)
2 (y)
3
1 (x)
1 2 x x
Como x = x2 – x1 x2 = x1 + x
y2
y = y2 – y1
P
y1
x = x2 – x1
x1 x2 = x1 + x x
18
b
a
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
Como vimos no gráfico, à medida que x 2 x1 (x2 tende a x1), x vai tendendo a zero,
conseqüentemente , a reta secante vai se aproximando da reta tangente.
Usando a teoria dos limites, podemos escrever:
f(x 2 ) f(x 1 ) f(x1 x ) f(x1 ) y
lim = lim = lim que é o
x o x 2 x1 x o x x o x
coeficiente angular da reta secante quando Q P, ou seja, Q tende a coincidir com P.
y
A esse limite, lim , que é o limite de uma taxa instantânea de variação ou
x o x
simplesmente, taxa de variação quando x 0, chamamos de derivada da função
f(x) no ponto x1D(f) e indicamos por f’(x1), quando o limite existe e é finito.
f(x1 x ) f(x1 ) y
Portanto: f’(x1) = lim = lim
x o x x o x
NOTA: Se um ponto P(x0 ; y0) pertence a uma função y = f(x), então o coeficiente
angular da reta tangente à curva dada pela função será:
y f(x 0 x ) f(x 0 )
m = f’(x0) = lim = lim
x o x x o x
A derivada de uma função y = f(x) é a função denotada por y ’ ou f’(x), tal que, seu
valor em qualquer x do domínio de f é dado por:
19
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
f(x x ) f(x )
y’ = f’(x) = lim , se o limite existir.
x o x
NOTA: Dizemos que uma função é derivável quando existe a derivada para todos
os pontos do seu domínio.
OBSERVAÇÃO: A derivada de uma função pode ser denotada por:
dy df
y’ ou f’(x) ou ou ou Dx(y) ou Df(x)
dx dx
Exemplos:
Portanto : f’(x) = 6x ou y’ = 6x
Solução: xo yo
Da questão (1) vimos que f’(x) = 6x e, sabendo que m = f’(x0) , onde xo é a
abscissa de um ponto pertencente à curva dada, concluímos que:
reta tangente
3 P(1 ; 3)
1 x
Solução:
A equação da reta tangente pode ser obtida pela fórmula:
y – yo = m . ( x – xo )
Portanto: y – 3 = 6 . (x – 1) y – 3 = 6x – 6 y = 6x – 3 que é a
S(t)
S(t + ∆t)
∆S ∆S = S(t+∆t) – S(t) é o
S(t) deslocamento
t
t (t + ∆t)
∆t
S S(t t) S(t)
Temos que: = vm
t t
EXEMPLO 1:
No instante t = 0 um corpo inicia um movimento em linha reta. Sua
posição no instante t é dada por S(t) = 16t – t2 .
Determinar:
a) a velocidade média do corpo no intervalo de tempo [2 ; 4];
b) a velocidade do corpo no instante t = 2;
c) a aceleração média no intervalo [0 ; 4];
d) a aceleração no instante t = 4
Resolução:
S( 4) S(2) (16.4 4 2 ) (16.2 2 2 ) 48 28
a) Vm = 10 unid. vel.
42 2 2
b) V(t) = S’(t) = 16 – 2t
21
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
Para facilitar o cálculo das derivadas das funções, evitando o uso da definição, podemos
usar as regras de derivação a seguir:
REGRAS DE DERIVAÇÃO:
(derivadas de algumas funções elementares)
Função Derivada
y=k y’ = 0 K = constante real;
22
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
Exemplos:
I) Calcular pela regra de derivação a derivada das seguintes funções:
1) f(x) = 5 f’(x) = D(k) = 0
2) f(x) = 3 . x f’(x) = D(k . x) = k f’(x) = 3
3) f(x) = x3 f’(x) = D(xn) = n . x n – 1 , n = 3
f’(x) = 3 . x 3 – 1 f’(x) = 3 x2
4) f(x) = 3x + 2 f’(x) = D(u + v) = u’ + v’ = 3 + 0 = 3
23
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
2 . (3x 1) 3 . (2x 4) 6 x 2 6 x 12 14
y’ = 2 = 2 y’ =
(3 x 1) (3 x 1) (3 x 1) 2
u'
10) f(x) = ln (x3 – 2) f’(x) = D(ln u) =
u
3x 2
u = x3 – 2 u’ = 3x2 y’ =
x3 2
5x –2 u u
11) f(x) = e f’(x) = D(e ) = e . u’
u = 5x – 2 u’ = 5 y’ = 5. e5x – 2
12) y = 2 x2 3 x y’ = D(au) = au . ln a . u’ a = 2 , u = x2 – 3x u’ = 2x – 3
y’ = 2 x2 3 x . ln 2 . (2x – 3)
u'
13) y = log (2x + 3) y’ = D(log u) =
u . ln a
2
u = 2x + 3 u’ = 2 y’ =
( 2x 3) . ln 10
14) y = sen 5x y’ = D(sen u) = u’ . cos u
u = 5x u’ = 5 y’ = 5 . cos 5x
para x1 = 1 , temos: y1 = 12 + 2 . 1 – 1 = 1 + 2 – 1 y1 = 2
para x2 = 3 , temos: y2 = 32 + 2 . 3 – 1 = 9 + 6 – 1 y2 = 14
Temos: quando x varia de 1 para 3, y varia de 2 para 14
y
2) a taxa de variação
x
y y y1 14 2 12
2 6
x x 2 x1 3 1 2
EXERCÍCIOS
1 1 i) y = 3
x3
g) y = x 3 h) y =
x2
j) f(x) = (2x + 3)5 k) y = 4x2 + 2x l) y = x +4
m) y = 9x3 + 5
1
x4 n) y = (7 – x)(7 + x) x 32
o) y =
x
p) y = 4x3 + 5x2 +10x – 3 q) y = (2x + 2)2 + (x –1)2 r) y = (2x + 4)0,5
x2 t) y = ( x 3)5 . x 3 1
s) y = u) y = 1 2x 3
x4 x
v) y = 3 2 x 4 2 z) y = ln (x3 – 3x)
x) f(x) = log 3 (x +5)
4) O lucro semanal de uma fábrica em função do preço de venda, é dado pela lei
denominada função lucro por: L(p) = 20.(10 – p).(p – 2) . Determinar a taxa de variação
do lucro se o preço p variar de R$ 2,00 para R$ 6,00.
dy du
Seja y = g(u), u = f(x) e se as derivadas e existem, então a
du dx
função composta y = g[f(x)] tem derivada que é dada por:
dy dy du
. ou y’(x) = g’(u) . f ' (x)
dx du dx
dy
Exemplo: Determine as derivadas :
dx
a) y = (x2 + 3x + 4)5. A função equivale a y = u5 , então:
dy du
= 5.u4 ; sendo u = x2 + 3x + 4, temos = 2x + 3 . Logo:
du dx
dy dy du
. = 5. u4 . (2x + 3) = 5.(x2 + 3x + 4)4.(2x + 3)
dx du dx
b) y = (2x +1)100 y = un
du dy
u = 2x + 1 =2 e = 100.x99
dx du
dy dy du
dx
.
du dx
= 100.u99.2 = 200.(2x + 1)99
c) y = ln(x2 + 1) y = ln u
du dy 1
u = x2 + 1 = 2x e =
dx du u
dy dy du 1 2x dy 2x
dx du . =
u
. 2x = 2 = y’ = 2
dx x 1 dx x 1
25
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
DERIVADA IMPLÍCITA
Exemplos:
1
a) A equação x2 y 1 0 define implicitamente a função y = 2.(1- x2)
2
Verificação: substituindo y = 2.(1 – x2) na equação dada, temos:
1
x2 . 2 . (1 – x2) – 1 = 0 x 2 + 1 – x2 – 1 = 0 0 = 0 (V)
2
y= 4 x2
ou funções na forma implícita
y= 4x 2
26
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
dy
2x + 2y . =0 ou 2x + 2y . y’ = 0
dx
dy
isolando-se ou y’ , temos:
dx
dy
2y . = 2x ou 2y . y’ = 2x
dx
dy 2x x 2x x
= 2y y ou y’ = 2y y
dx
1
b) x2 + y–1=0
2
derivando membro a membro, temos:
' '
2 1 1 1
x y 1 = 0’ 2
(x )’ + y - (1)’ = 0 2x + 2 y' - 0 = 0
2 2
1
y ’ = 2x y’ = 4x
2
c) x2 + 5y3 – x = 5
temos: (x2 + 5y3 – x )’ = 5’ 2x + 15y2.y’ – 1 = 0
1 2x
15y2 . y’ = 1 – 2x y’ =
15y 2
d) x . y – ln y = 2
1
temos: (x . y – ln y)’ = 2’ 1 . y + y’ . x - y . y’ = 0
1 1 xy y2
y’ . y x = y y’ . = y y’ =
y 1 xy
e) x2.y + 3x.y3 – 3 = x
temos: (x2.y + 3x.y3 – 3)’ = x’ (x2.y)’ + 3(x.y3)’ – 3’ = 1
2x.y + x2.y’ + 3.(1.y3 + 3x2.y’) – 0 = 1
2xy + x2y’ + 3y3 + 9x2.y’ = 1 y’.(x2 + 9xy2) = 1 – 2xy – 3y3
1 2xy 3y3
y’ =
x 2 9xy2
1
2) Determinar a equação da reta tangente à curva x2 + y–1=0 no
2
ponto (1 ; 0).
Solução:
I) Derivando implicitamente em relação a x, temos:
1 1
2x + y’ = 0 y’ = 2x y’ = 4x ou f’(x) = 4x
2 2
Página 148:
Exercícios 7.3
Página 159:
Exercícios 7.7
1. Calcule f ’(x).
a) f(x) = 3x2 + 5x b) f(x) = x3 + x2 + 1 c) f(x) = 3x3 – 2x2 + 4
28
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
NOÇÕES DE INTEGRAÇÃO
I) INTEGRAL INDEFINIDA
Definições:
I. Uma função F(x) é chamada uma primitiva da função f(x) em um intervalo dado,
se para todo valor de x pertencente ao intervalo dado, tem-se F’(x) = f(x);
II. Se F(x) é uma primitiva de f(x), a expressão F(x) + C, onde C é uma constante é
chamada integral indefinida da função f(x) e é denotada por:
f ( x ) dx = F(x) + C
III. Da definição de integral indefinida, decorre que:
Obs.: O processo que permite achar a integral indefinida de uma função é chamado
Integração.
I. k .f ( x ) dx = k f ( x ) dx , k = constante real
II. [ f ( x ) g(x)] .dx = f ( x ) dx g( x ) dx
III.
d
dx
f ( x) . dx = f(x) , ou seja, a derivada da integral de uma função é a
própria
29
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
função.
REGRAS DE INTEGRAÇÃO:
Considerando: C IR, K IR, u = f(x) , v = g(x) e n −1, temos as seguintes
integrais (elementares) imediatas:
1. dx =x+C 2. k dx = k dx = k . x + C
xn 1 1
x x x
n 1
3. dx = + C 4. dx = dx = ln |x| + C
n 1
ax
a + C, 0<a1 e
x x
5. dx = 6. dx = ex + C
ln a
7. (du dv)
du
dv
Exemplo 1:
a) 5 dx = 5 dx = 5 x + C , CIR
x1 1 x2
b) x dx x dx
1 1
C
2
C, CIR
c) (3 x 5) dx 3x dx 5 dx 3 x dx 5 dx
1 1
x 3 2
3 . 5x C x 5x C
1 1 2
(x x x x dx
2
d) x 3 2x) dx 2
dx 3
dx 2
x2 1 x3 1 x1 1
= 2 C =
2 1 3 1 1 1
x3 x4
= x2 C , CIR
3 4
x3
e) ( x 1) . (x 1) dx (x 2 1) dx x 2 dx dx
3
x C ,
CIR
f) ( x 2 3) 2 dx
(x x x dx
4
6 x 2 9) dx 4
dx 6 2
dx 9
x5 x3 x5
= 6 9x C 2 x 3 9x C , CIR
5 3 5
1 x 2 1 x 1 1
g) x2
dx
x 2 dx
21
C
1
C
x
C,
CIR
1
x x
1
h) dx dx ln | x | C , CIR
i)
1 3
1 1 3
x2 x2 2 2 2
x dx x 2 dx 1 1
2
C 3
2
C
3
x C
3
x3 C ,
CIR
2x
j) ( 2 e x 2 x ) dx 2 e x dx 2 x dx 2 e x
ln 2
C , CIR
30
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
EXERCÍCIOS
x dx 5 x dx 6x
2 dx
a) b) c)
4
d) x
1 / 2 dx
e) 3 . 3 x dx f) x
1/ 3 dx
t 2.
2 dt 3
g) h) x 2 dx i) 3 t . dt
(2x 3) dx 3x
2 dx
j) k) 1 x . dx l)
(0,1x (x (3 x
2 3x 4) . dx 2 9) . dx 2 4x 5). dx
m) n) o)
Respostas:
1 2 5 2
a) .x C b) .x C c) 2x 3 C
2 2
3
3 2/3
d) 2 . x 2 C
4
e) x 3 C f) .x C
3 2
1 6 5 2
g) C h) .x3 C i) . 3 . t 3/2 C
t 5 3
2
j) x 2 3x C k) .(1 x)3/2 C l) x3 C
3
1 3 1 3
m) . x 3 . x 2 4x C n) . x 9x C o) x 3 2x 2 5x C
30 2 3
1 4 1 3 4 3 2 3 5 2
p) .x .x C q) . t 6t 2 9t C r) . x . x 3x C
4 3 3 3 2
1
s) C t) 2(x 1)1/2 C u) Ln |x + 3| + C
2t 2
Sejam f(x) e F(x) duas funções tais que F’(x) = f(x). Se g(x) é uma função derivável
tal que Im(g) D(F), podemos considerar a função composta F[g(x)].
Pela regra da cadeia, temos:
F[g(x)]’ = F’[g(x)] . g’(x) = f[g(x)] . g’(x), isto é, F[g(x)] é uma primitiva de f[g(x)].g’(x).
Então, podemos escrever:
f [ g (x ) ] . g’(x) dx = F[g(x)] + C
31
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
(x 3)
2
a) dx
un 1
(x 3) u n du
2
Fazendo u = x + 3 du = dx, então, dx = = +C
n1
3
(x 3) 2 dx = ( x 3) + C
3
(2x 3)
2
b) dx
1 1 un 1
(2x 3) u n du
2
Fazendo u =2x + 3 du = 2dx, então, dx = = . +C
2 2 n 1
1 (2x 3)3 ( 2x 3) 3
( 2x 3) 2 dx =
2
.
3
+C =
6
+C
(5x 1)
1
c) 5x 1 dx = 2
dx
Fazendo u = 5x – 1 du = 5 dx
1 1 1 un 1
(5x 1)
1 1
Então: 2
dx = . (5x 1) 2 .5dx = u n du = . +C
5 5 5 n1
1 1 3
1 (5x 1) 2 1 (5x 1) 2 2
5x 1 dx =
5
.
1 1
+C =
5
.
3
+C=
15
. (5x 1)3 +C
2 2
(t
1
9t 3 3
d) t 3 10 dt =
2
. 10 )
. 9t 2 dt
3
Fazendo u = t3 + 10 du = 3t2 dt
un 1
1 1
( t 3 10 ) . 3t 2 dt = 3 . u n du = 3 .
3
Então: 3
. 9t 2 dt = 3 . (t 10 ) 3
+C
n1
1 1 4
3 3
(t 10) 3 (t 10) 3 9
9t
4
3 . (t 3 10) 3 + C
t 3 10 dt = 3 .
2
. +C = 3. +C=
1 1 4 4
3 3
2x
e) 1 x 2 dx
Fazendo u = 1 + x2 du = 2x dx
2x du
Então: 1 x 2 dx = u
= ln |u| + C = ln |1 + x2| + C
3x dx
f) (x 2
1) 2 = 3 . (x 2 1) 2 . x dx
Fazendo u = x2 + 1 du = 2x dx
3 3 3 un 1
Então: 3 . (x 2 1) 2 . x dx = . (x 2 1) 2 . 2x dx = . u n du = . +C
2 2 2 n 1
3x dx 3 ( x 2 1) 2 1 3 ( x 2 1) 1 3
(x 2
1) 2 =
2
.
2 1
+C =
2
.
1
+C =
2.( x 2 1)
+C
x dx
(8 x
4x dx
g) 3
8 x2
= 4. 2
)
1
3
= 4. (8 x 2 )
13
. x dx
32
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
Fazendo u = 8 – x2 du = 2x dx
4 un 1
2 1
2 1
Então: 4. (8 x ) 3
. x dx = . (8 x ) 3 .(2)x dx = 2. u n du = 2 . +
2 n 1
C
1 2
2 3 1 2
4x dx (8 x ) (8 x ) 3
3
8x 2
= 2 .
31 1
+ C = 2 .
2
2
+ C = 3 . (8 – x2) 3 + C
3
h) cos(5x )
dx
Fazendo u = 5x du = 5 dx
1 1 1
Então: cos(5x ) dx =
5
. cos(5x ) . 5 dx =
5
. cos u du = 5
. senu + C
1
cos(5x ) dx =
5
. sen(5x) + C
i) sen (3x 1)
dx
Fazendo u = 3x – 1 du = 3 dx
1 1 1
Então: sen (3x 1) dx =
3
. sen (3x 1) . 3 dx =
3
. sen u du =
3
. (cos u) +
C
1
sen (3x 1) dx =
3
. cos (3x – 1) + C
sen
2
j) . cos x dx
x
Sejam f(x) e g(x) duas funções deriváveis num intervalo. A derivada do produto
[f(x) . g(x)]’ = f(x) . g’(x) + g(x) . f’(x) f(x) . g’(x) = [f(x) . g(x)]’ – g(x) . f’(x) .
Integrando membro a membro, temos:
f (x ) . g’(x) dx = [f (x ) . g(x)]’ dx g(x) . f’(x) dx
u f(x)
Fazendo du = f’(x) dx temos:
v g(x ) dv = g’(x) dx dx
u . dv = u.v v du
Temos: x . eX dx = x . ex e x dx = x . ex – ex + C = ex . (x – 1) + C
b) ln x dx
1
Fazendo u = ln x du = dx e dv = dx v=x
x
33
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
1
Temos: ln x dx = u . v v du = ln x . x x . dx = x . ln x dx = x . ln x – x
x
+C
c) x . sen x dx
Fazendo: u = x du = dx e dv = sen x dx v = cos x
Então: x . sen x dx = u . v v du = x . (cos x) ( cos x ) dx = x cosx + cos x
dx
x . sen x dx = x cosx + senx + C
d) x . cos x dx
Fazendo: u = x du = dx e dv = cos x dx v = sen x
Então: . cos x dx = u . v du = x . sen x
x v sen x dx = x sen x (cos x) + C
x . cos x dx = x sen x + cos x + C
e) x . sen(3x) dx
Fazendo: u = x du = dx e
1 1
dv = sen(3x) dx v=
3
. sen (3x ) . 3dx =
3
. cos (3x)
1 1
Temos: x . sen(3x) dx = u . v v du = x
3 3
. . cos(3x ) . cos(3x ) dx =
1 1
3
= x . cos (3x) + . cos (3x ) dx =
3
1 1 1
= x . cos (3x) + . . cos (3x ) . 3dx =
3 3 3
1 1
= x . cos (3x) + . sen (3x) + C
3 9
x. x . (1 x)
1
f) 1 x dx = 2 dx
Fazendo: u = x du = dx e
1 1
(1 x ) 2 2
1
dv = (1 + x) 12 dx v = (1 x ) 2
dx = = . (1 + x) 3 2
1 1 3
2
2 2
3
x . (1 x) dx = u . v v du = x .
1
Temos: 2 . (1 + x) 3 2 .(1 x ) 2 dx=
3 3
2 2
(1 x)
3
= x. . (1 + x) 3 2 . 2
dx =
3 3
3 1
2 2 (1 x ) 2
= x. . (1 + x) 3 2 . +C=
3 3 3 1
2
2 2 2
= x. . (1 + x) 3 2 . . (1 + x) 5 2 + C =
3 3 5
2x 3 4
= . (1 + x) 2 . (1 + x) 5 2 + C
3 15
du
1) du =u+C 2) u
= ln |u| + C 3) e
u
du = eu + C
n 1
au
4) un du = u
n 1
+ C (n é constante 1) 5) au du =
ln a
+C
34
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
y
f(x)
a b x
A área limitada pela curva contínua positiva y = f(x), pelo eixo x e pelas retas x = a
e x = b é obtida dividindo-se a base [a ; b] em n subintervalos: a = x 1 , x2 , x3 , ..... , xn , xn+1
= b e os comprimentos dos n subintervalos por xi = xi + 1 – xi , i = 1 ; 2 ; ... ; n. A partir daí,
a área destacada (figura acima) será a soma das áreas dos retângulos obtidos nesses
subintervalos.
y f(ci) f(x)
ci
a=x1 xi xi + 1 xn+1= b x
xi = xi+1 – xi
A medida que cada retângulo é construído com a menor base possível, a base
superior do mesmo se confundi com a curva da função, ou seja, se aproxima de uma reta.
Isto significa que quando n , xi 0 e a área total da curva, no intervalo [a ; b] será
o limite das somas das áreas de todos os retângulos possíveis de serem inscritos na
mesma, ou seja:
n b
A= lim
n
f(c i ) . x i
a f(x) dx
i 1
35
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
y y y
A
A= a f ( x ) dx
a b x
b
2. Se f(x) g(x), a [ f ( x ) g( x )] dx representa a área entre as curvas, para
axb
y
f(x)
A A=
b
a [ f ( x ) g( x )] dx
g(x)
a b x
3. Se f(x) 0 para a x c e f(x) 0 para c x b , então a área entre f(x) e o
36
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
y
f(x)
A c
c
b( x )] dx
A= a f ( x ) dx +
a [f ( x ) g
b
a c x c [ f ( x )] dx
f(x)
a c b x
a a
a f(x) dx F(x)
a
II. a f(x) dx 0 , pois F(a) − F(a) = 0
a
b a a
III. a f(x) dx
b f(x) dx , pois b f(x) dx F(a) F(b)
b c b
IV. a f(x) dx
a f(x) dx
c f(x) dx , acb
Exemplos:
1. Calcular as integrais definidas:
1 x3 1 13 03 1 1
a) 0 x 2 . dx
3 0
3
3
3
0
3
2 x6 2 26 16 64 1 63
b) 1 x 5 . dx
6 1
6
6
6
6
6
2 4 x4 2
2 4 x
3 . dx x4 24 24
c) 0
4 2
2 x3 2 23 13
1 ( x 4 . 3 4 . 1
2 4). dx 4x
d) 3 1 3 3
8 1 7 31
= 12 4 8
3 3 3 3
f(x)
0 2 x
2 2x 2 x3 x3 2 2 3 2 0 3
A= 0 (2x x 2 ) . dx
2
3
x2
3 0
22
3
0
3
=
8 4
= 4 0 A = u.a. (unidades de área)
3 3
A A = 64 – 0 A = 64 u. a.
0 4 x
Solução:
Os pontos de intersecção entre as curvas dadas são obtidos resolvendo-
se o sistema de equações formado pelas curvas:
y x 2 x 0
x2 = 3x x2 – 3x = 0 x . (x – 3) = 0
y 3x x 3
Como não usaremos os valores de y, os mesmos não serão por nós obtidos.
3 3x 2 x3 3
y y=x 2
y = 3x
A= 0 (3x - x 2 ). dx
2
3 0
3.3 2 3 3 3.0 2 0 3
A= 2 3 2 3
27 27 27
A A= 0 9
2 3 2
9
A=
2
u. a.
0 3 x
EXERCÍCIOS
1. Calcular as intergrais definidas:
2 1
a) 1 x 4 dx , Resp.: 15,5 b) -1 x1 / 2 dx , Resp.: 0
2 1
2 4 x 0 ( x
3 dx 2 2x 3) dx
c) , Resp.: 0 d) , Resp.: 13/3
e)
1
0 1 t dt , Resp.:
2
3
2 2 1 f)
1
- 2 (2 x x
2 ) dx
, Resp.: 4,5
38
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
g)
1
0 e 2 x dx , Resp.:
2
1 2
e 1 h)
3
0
1
x3
. dx , Resp.: ln 2
y y = ex
0 2 x
39
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
1 2 3
x 2 dx
2 dx r) 3 x2 3
5
p) q)
dx
x x x
3 1 x2 1
s) 2x 4 dx
x
t) x
dx
Página 351: (Integral) Exercícios 12.2 (métodos de integração – Substituição)
1. Calcule.
1
a) (3x 2)3 dx b) 3x 2 dx c) 3x 2
dx
1
( 3x 2) x sen x 2 dx f) x e x dx
2
d) 2 dx e)
g) x 2 e x dx h) sen 5x dx i) x 3 cos x 4 dx
3
d) x . ln x dx e) ln x dx f) x 2 . ln x dx
g) x sec x dx h) x . (ln x)2 dx i) (ln x)2 dx
2
j) x e dx l) e x cos x dx m) e 2x sen x dx
2x
x o) x 3 cos x 2 dx p) e x cos 2x dx
2
n) 3
ex dx
q) x sen x dx
2
Página 311: (Integral - soma de Geog Friedrich Bernhard Riemann , 1826 – 1866)
Exemplo1. Calcule a área do conjunto do plano limitado pelas retas x = 0,
x = 1, y = 0 e pelo gráfico de f(x) = x2.
Solução:
y Área A =
y = x2 1
1 x3 13 03 1
0
x 2 dx
3 0 3
3
u.a.
3
Página 313: 0 1 x
y 3
Exemplo 3. y=x
Área A = área A1 + área A2
a) Calcule a área da região limitada pelo gráfico de f(x) = x 3, pelo eixo x e
pelas retas x =1 e x = 1. o x4 0 1
Solução: Área A 1 =
1
x 3 dx
4 1
4
1 A2
0 1 x 1 x4 1 1
A1 Área A2 = x 3 dx
o 4 0 4
Portanto:
1 1 1
Área = = 0,5 u.a. 40
4 4 2
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
x = 1 x=1
1
1 x4 1 1
3
b) Calcule x dx
4
4
4
= 0 = Área A2 – Área A1
1
1
Página 314:
Exemplo 4. Calcule a área da região limitada pelas retas x = 0, x = 1,
y = 2 e pelo gráfico de y = x2.
Solução:
Área A =
1
1 x3
0
( 2 x 2 ) dx 2x
3
0
=
y=2
3 3
2. 1 1 2.0 0 2 1 5
3 3 3 3
y y = x2
2 5
Portanto: Área A = u.a.
3
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1. Calcular:
2 x6 20 26 116 64x 1 63
a) 1
x 5 dx
6 1
x=0
6
6
6
6
6
x=1
1 1 4
1 x3 1 x3 1 3 3 13 3 3
x4 . 14 . 3 ( 1)4 =
1
b) 1 x 3
dx = 1 4
3
1 1 3
1 4 1 4 4
3 3 3 3
= . 1 . 1 0
4 4 4 4
c)
senx dx cosx
cos [ cos ( )] ( 1) ( 1) 1 1 0
d) 0
cos x dx sen x
0
sen sen 0 0 0 0
a) y = x e y = x2
41
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
1
y = x2 y=x A= 0
[x x 2 ] dx
x2 x3 1
A= 2 3 0
12 13 02 03
A = 2 3 2 3
1 1 1
A= u.a.
2 3 6
b) y = x e y = x3
Pontos interceptos: x3 = x x3 – x = 0 x(x2 – 1) = 0
x = 0 ou x2 = 1 x = 0 ou x = 1
Gráfico:
A1 = A 2 AT =2.A1
1
y=x y=x 3
A1 = 0
[x x 3 ] dx
A1
x2 x 4 1
A1 =
A2 2 4 0
12 14
A1 = 2 4 0
1 1 1
A1 = u.a.
2 4 4
1 1
Portanto: AT = 2 . A1 = 2 . AT = u.a.
4 2
1
OBS.: Se considerar A = 1
[ x x 3 ] dx , obtém-se A = 0 (verifique.)
c) y = x2 e y = x3
Pontos interceptos: x3 = x2 x 3 – x2 = 0 x2 (x – 1) = 0
x2 = 0 ou x – 1 = 0 x = 0 ou x = 1
Gráfico:
y= x2
y= x3
1
x3 x4 1 13 14
1 1 1
A= [ x 2 x 3 ] dx 0 A= u.a.
3 4 0 3 4 3 4 12
0
42
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
y = (x-1)(x-2)(x-3)
y = (x2–3x+2)(x-3)
y = x3 – 6x2 + 11x – 6
A1 AT = A1 + A2
A2
OBS.: Se considerar a
Integral da função no
y = (x – 1).(x – 2).(x – 3) intervalo 1 x 3 ,
obtemos área igual a
zero. Faça a
Verificação.
2 3
AT = 1
f ( x ) dx
2
[ f ( x )] dx
2 x4 x3 x2 2 x4 x2 2
(x 3 6x 2 11x 6) dx 3
I) A1 = 4
6
3
11
2
6x
1
= 4 2x 11 2 6x 1
1
24 22 14 12 1 11
A1= 4 2 . 2 3
11 . 6 . 2 2. 13
11 . 6.1 4 16 22 12 2 6
2 4 2 4 2
23 23 23 1
A1 = 2 – (4 + )= 2+8 = 6– = u.a.
4 4 4 4
3 x4 x3 x2 3
II) A2 = 2
(x 3 6x 2 11x 6) dx
4
6
3
11
2
6x
2
=
x4
3 x2 3
= 4 2x 11 2 6x 2
34 32 24 22
A2 = 2.3 3 11 . 6.3 2.23 11 . 6 .2
4 2 4 2
81 99
A2 =
54 18 4 16 22 12
4 2
279 279 1
A2 = 72 ( 2) = 70 A2 = u.a.
4 4 4
1 1 2 1
III) AT = A1 + A2 = + = AT = u.a.
4 4 4 2
43
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
Gráfico:
y=(x+1)(x-1)(x+2)
y = (x2 –1)(x+2)
A1 y = x3 – x + 2x2 – 2
A2 A1 A2 , então:
AT = A1 + A2
y=(x+1)(x-1)(x+2)
1 1
AT = 2
f ( x ) dx
1
[ f ( x )] dx
1 x4 x2 x3 1
1
I) A1 = 2
f ( x ) dx =
2
(x 3 x 2x 2 2) dx
4
2
2.
3
2x
2
1 1 2 16 4 8 3 6 8 24 16
A 1 = 2 2 . 4 = 4 2 4
4 2 3 4 2 3 12 3
13 16 13 2 13 8 5
A1 = 6 = u.a.
12 3 12 3 12 12
1 x4 x2 x3 1
1
II) A2 = 1
[ f ( x )] dx =
1
( x 3 x 2x 2 2) dx
4
2
2.
3
2x
1
1 1 2 1 1 2 3 6 8 24 3 6 8 24
A2 = 2 2 =
4 2 3 4 2 3 12 12
19 13 19 13 32 32
A2 = = = = u.a.
12 12 12 12 12 12
5 32 37
III) AT = A1 + A2 = AT = u.a.
12 12 12
44
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
Solução:
senx = cosx x = /4, com x 1º quadrante.
Gráfico:
A y = senx
/4
y = cosx
= senx ( cos x ) 4
= senx cos x 4
4
A= [cos x senx] dx
0 o o
A = sen cos sen0 cos 0 = 2 2 (0 1)
2 2
4 4
2 2
A= 1 A = ( 2 1 ) u.a.
2
CAPÍTULO 7
7.3
45
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
7.7
7.11
46
Cálculo Diferencial e Integral de uma variável
para os cursos de Engenharia e CC Eurípedes Machado Rodrigues
CAPÍTULO 10 CAPÍTULO 12
10.2 12.2
CAPÍTULO 13
13.3
47