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AULA
O método Lagrangiano
e o Princípio de Mínima Ação
Meta da aula
Descrever o método Lagrangiano e mostrar que, nessa
formulação da mecânica, as equações do movimento podem
ser deduzidas a partir do Princípio de Mínima Ação.
objetivos
A EQUAÇÃO DE EULER-LAGRANGE
L = T −V (6.1)
1
L= mx& 2 − V (x) (6.2)
2
Agora, escrevemos
d ∂L ∂L
= (6.3)
dt ∂x& ∂x
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MÓDULO 1
e, substituindo na (6.3), obtemos
6
&& = F(x)
mx (6.5)
AULA
que é a segunda lei de Newton.
Se o problema envolver mais de uma coordenada, como ocorre
na maioria das vezes, devemos aplicar a Equação (6.3) para cada
coordenada. Serão tantas equações de Euler-Lagrange quantas forem
as coordenadas independentes. Assim, se a energia potencial for
V(x, y, z), teremos para o movimento de uma partícula em três dimensões,
em coordenadas cartesianas,
1
L= m(x 2 + y 2 + z 2 ) − V (x, y, z) (6.6)
2
∂V ∂V ∂V
&& = −
mx , my&& = − , mz&& = − (6.8)
∂x ∂y ∂z
r r
mr&& = −∇V (6.9)
ou
r r
mr&& = F (6.10)
CEDERJ 143
Mecânica | O método Lagrangiano e o Princípio de Mínima Ação
1
L=
2
( )
m r& 2 + r 2φ&2 − V (r, φ ) (6.11)
d ∂L ∂L
=
dt ∂r& ∂r (6.12)
e
d ∂L ∂L (6.13)
=
dt ∂φ& ∂φ
Fazendo as derivadas,
∂T ∂T ∂T ∂T
= mr&, = mrφ&2 , = mr 2φ&, =0 (6.14)
∂r& ∂r ∂φ& ∂φ
144 CEDERJ
MÓDULO 1
r ∂V 1 ∂V
F=− rˆ −
6
∂r r ∂φ (6.17)
AULA
= F rˆ + F φˆ
r φ
o momento angular,
r r r
J = r × mv
= mr 2φ&kˆ = J z kˆ (6.19)
e o torque r r r
τ = r ×F
(6.20)
= rF kˆφ
∂V ˆ
=− k
∂φ
dJ z
= τz (6.21)
dt
CEDERJ 145
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mvφ 2
mr&& = + Fr (6.22)
r
146 CEDERJ
MÓDULO 1
Solução: tomando o zero da energia potencial em θ = 0, temos
6
AULA
V = mgl(1 − cosθ ) (6.23)
1 2 &2
L= ml θ − mgl(1 − cosθ ) (6.24)
2
Figura 6.4: Pêndulo com mola. A barra sem massa, em torno da qual a mola está
enrolada, não é mostrada na figura.
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Mecânica | O método Lagrangiano e o Princípio de Mínima Ação
A mola é mantida em linha reta por uma barra rígida, sem massa, em torno
da qual está enrolada. O comprimento de equilíbrio da mola é l. Sejam
l + r (t) e θ (t) o comprimento da mola e seu ângulo com a vertical no
instante t, respectivamente. Supondo que o movimento ocorra num plano
vertical, queremos encontrar as equações do movimento para r e θ.
Solução: a energia cinética tem uma parte radial e uma parte tangencial,
1
T=
2
(
m r& 2 + (l + r)2 θ&2 ) (6.28)
1 2
V (r,θ ) = − mg(l + r)cosθ + kr (6.29)
2
∂θ&
∂L
= − mg (l + r)senθ
∂θ
148 CEDERJ
MÓDULO 1
é chamada ação. É um número com dimensões de (energia)×(tempo).
6
Pergunta: que outras quantidades em Física possuem dimensão
AULA
de ação? Cite duas.
r r r
Resposta: (i) O momento angular, L = r × p (verifique você mesmo
por análise dimensional). (ii) A constante de Planck da mecânica quân-
tica, h = 6, 62 × 10−23 J. s , uma das constantes fundamentais da natureza.
Considere uma função x(t) definida no intervalo t1 ≤ t ≤ t2 ,
e cujas extremidades são x (t1 ) = x1 e x (t2 ) = x2 , onde x1 e x2 são
valores dados. Chamaremos x(t) de caminho. Está claro na Figura
6.5 que existe uma infinidade de caminhos x(t) no plano t, x ligando
o ponto (x1, t1) ao ponto (x2, t2).
Figura 6.5: Diferentes caminhos ligando os pontos (x1, t1) e (x2, t2).
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Mecânica | O método Lagrangiano e o Princípio de Mínima Ação
Teorema: se um caminho x(t) ligando o ponto (x1, t1) ao ponto (x2, t2)
t2
dá um valor estacionário de S = ∫t1
L (x, x& , t) dt , então,
d ∂L ∂L
= (6.35)
dt ∂x& ∂x
t2
f (ε ) = S [ xε (t)] = ∫ L(xε (t), x& ε (t), t) dt (6.37)
t1
t2 ∂L d ∂L
∫
t1 − η dt = 0
∂x dt ∂x& (6.40)
150 CEDERJ
MÓDULO 1
Como η é arbitrário, segue que, no intervalo [ t1, t2], devemos ter
6
AULA
∂L d ∂L
− =0 (6.41)
∂x dt ∂x&
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senθ1 v1
=
senθ 2 v2 (6.42)
152 CEDERJ
MÓDULO 1
onde θ1 é o ângulo de incidência, θ2 o ângulo de refração, v1 a velocidade
6
da luz no meio 1 e v2 é a velocidade da luz no meio 2. Para mostrar
AULA
como essa lei segue do princípio de Fermat, vamos considerar o seguinte
problema equivalente: você está em uma praia e de repente ouve os gritos
de uma pessoa na água pedindo socorro. Seja v1 a sua velocidade máxima
correndo na areia e v2 sua velocidade máxima nadando naquela praia.
Que percurso você deverá seguir para chegar o mais rápido possível até
a pessoa em apuros? Claro que você vai correr e nadar o mais rápido
que puder e vai fazer os percursos na terra e na água em linha reta. Mas
isto não é suficiente: você terá ainda de escolher entre uma infinidade
de percursos possíveis. Na Figura 6.7 ilustramos um deles.Vamos agora
mostrar que o menor tempo possível é obtido quando os ângulos
θ1 e θ 2 satisfazem a lei da refração (6.42).
Areia
Água
Figura 6.7: Um possível percurso entre V e P: linha reta na areia entre V e O seguido
de linha reta na água entre O e P.
O tempo que você vai levar seguindo o percurso VOP é dado por
( AB − x )
2 2
VO OP + VA x 2 + BP
2
t= + = + (6.43)
v1 v2 v1 v2
CEDERJ 153
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dt
=−
1 (
2 AB − x ) +
1 2x
(6.44)
dx 2
( AB − x ) 2v
2 2 2
v1 + VA 2 x 2 + BP
senθ1 senθ 2
=− +
v1 v2
e, fazendo dt / dx = 0 , obtemos
senθ1 senθ 2
= (6.45)
v1 v2
154 CEDERJ
MÓDULO 1
A explicação é mais ou menos assim: em Mecânica Quântica, a
6
cada caminho que possamos imaginar entre dois pontos, associamos
AULA
−34
um número complexo eiS / h (onde h = 1, 05 × 10 J.s é a constante de
Planck). Esses números complexos têm valor absoluto 1 e são chamados
“fases”. Para os objetos tratados em Mecânica Clássica, S >> h .
As fases de todos os possíveis caminhos devem ser adicionadas para dar
a “amplitude de probabilidade” da partícula ir de um ponto a outro.
O valor absoluto da amplitude deve ser elevado ao quadrado para obter
a probabilidade. O ponto básico é que nos valores não estacionários de
S, como S >> h , contribuições de caminhos vizinhos se cancelam. Não
havendo contribuição para a amplitude de valores não estacionários
de S, nós não observamos os caminhos associados a eles. Em um
valor estacionário de S, no entanto, as fases de caminhos vizinhos têm
essencialmente o mesmo valor e, assim, adicionam-se construtivamente.
Existe, portanto, uma probabilidade diferente de zero de a partícula tomar
um caminho que dê um valor, estacionário de S. Logo, esse é o caminho
que observamos.
Embora você ainda não possa compreender completamente o
que foi dito no parágrafo anterior, pelo menos, você agora sabe que
a Mecânica Clássica pode ser ‘explicada’ a partir de uma teoria mais
fundamental, a Mecânica Quântica, e que essa explicação ocorre de
modo mais natural por meio do formalismo Lagrangiano da Mecânica
Clássica. Na próxima aula, você verá que o método Lagrangiano permite
também obter um resultado de importância fundamental na Física: a
relação entre simetrias e leis de conservação.
CEDERJ 155
Mecânica | O método Lagrangiano e o Princípio de Mínima Ação
RESUMO
156 CEDERJ
MÓDULO 1
PROBLEMAS
6
AULA
6.1. Para uma partícula livre, a Lagrangiana é L = mx& / 2 .
2
Sm = (6.46)
2 t2 − t1
Figura 6.8
CEDERJ 157
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1 1
L= m1l 2θ&12 + m2 l 2 (θ&12 + θ&22 ) + m2 l 2θ&1θ&2 cos(θ1 − θ 2 ) + m1 gl cosθ1 + m2 g
2 2
1 1
= m1l 2θ&12 + m2 l 2 (θ&12 + θ&22 ) + m2 l 2θ&1θ&2 cos(θ1 − θ 2 ) + m1 gl cosθ1 + m2 gl(cosθ1 + cosθ 2 )
2 2
6.4. Uma conta está livre para deslizar ao longo de um aro sem
atrito de raio R. O aro gira com velocidade angular constante ω em
torno de um diâmetro vertical (veja a figura).
(a) Encontre a equação do movimento para a posição da conta.
(b) Quais são as posições de equilíbrio? Qual é a freqüência de
pequenas oscilações em torno do equilíbrio estável?
(c) Existe um valor de ω que é bastante especial. Qual é ele e por
que ele é especial?
Figura 6.10
158 CEDERJ
MÓDULO 1
6.5. Lagrangiana para o movimento de uma partícula carregada.
6
Uma partícula de carga q e massa m se move nos campos elétrico
AULA
r r
E e magnético B dados. A Lagrangiana da partícula é
1 r& 2 r r
L= m r + qr& ⋅ A − qΦ (6.47)
2
r r r
onde A (r , t) e Φ(r , t) são os potenciais vetor e escalar, respectivamente.
Se você ainda não viu como esses potenciais são introduzidos no
eletromagnetismo é suficiente saber, para o nosso problema, que o campo
r r
elétrico E e o campo magnético B são obtidos a partir deles como
r
r r r ∂A r r r r
E (r , t) = −∇Φ − , B (r , t) = ∇ × A (6.48)
∂t
Figura 6.11
CEDERJ 159
Mecânica | O método Lagrangiano e o Princípio de Mínima Ação
Figura 6.12
d2s g
+ s=0 (6.52)
dt 2 4α
160 CEDERJ
MÓDULO 1
6
AULA
l2
Figura 6.13
SOLUÇÕES
(x2 − x1 )
x = x1 + (t − t1 ) (6.53)
( t2 − t1 )
Então,
(x2 − x1 )
x& = (6.54)
( t2 − t1 )
CEDERJ 161
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xM = x, yM = 0
(6.57)
x& M = x& , y& M = 0
e as do pêndulo
xm = x + l senθ , ym = −l cosθ
(6.58)
x& m = x& + lθ& cosθ , y& m = lθ& senθ
1 1 1 1
T= M(x& M
2
+ y& M
2
) + m(x& m2 + y& m2 ) = (M + m)x& 2 + ml 2θ&2 + ml x& θ& cosθ (6.59)
2 2 2 2
162 CEDERJ
MÓDULO 1
1 1 1
L = T −V = (M + m)x& 2 + ml 2θ&2 + ml x& θ& cosθ + mgl cosθ − kx 2
6
2 2 (6.60)2
AULA
1 2 &2 1
ml θ + ml x& θ& cosθ + mgl cosθ − kx 2
2 2
(b) Para a coordenada x:
∂L d ∂L
= (M + m)x& + mlθ& cosθ ⇒ && + mlθ&& cosθ − ml
= (M + m) x θ&2 sen
(6.61) nθ
∂x& dt ∂x&
&& + mlθ&& cosθ − mlθ&2 sen
)x nθ
∂L
= −kx (6.62)
∂x
Para a coordenada θ := π
∂L d ∂L
= ml 2θ& + mlx& cosθ ⇒ && cosθ − mlx&θ&senθ (6.64)
= ml 2θ&& + mlx
∂θ& dt ∂θ&
∂L
= − ml (x& θ& + g) senθ (6.65)
∂θ
ml 2θ&& + mlx
&& cosθ − mlx& θ& senθ + ml (x&θ& + g) senθ = 0 (6.66)
ou
lθ&& + x
&& cosθ + g senθ = 0 (6.67)
CEDERJ 163
Mecânica | O método Lagrangiano e o Princípio de Mínima Ação
1 1 1 1
T= m1v12 + m2 v22 = m1l 2 θ&12 + m2 l 2 (θ&12 + θ&22 ) + m2 l 2 θ&1 θ&2 co
os(θ1 − θ 2 ) (6.70)
2 2 2 2
A Lagrangiana é, portanto,
L = T −V
(6.72)
1 1
= m1l 2θ&12 + m2 l 2 (θ&12 + θ&22 )
2 2
2 & &
+ m2 l θ1θ 2 cos(θ1 − θ 2 ) + m1 gl cosθ1 + m2 gl (cosθ1 + cosθ 2 )
∂L
= − m2 l 2 θ&1 θ&2 sen (θ1 − θ 2 ) − (m1 + m2 )gl senθ1 (6.74)
∂θ1
∂L
= m2 l 2θ&2 + m2θ&1l 2 cos(θ1 − θ 2 ) ⇒
∂θ&2
(6.75)
d ∂L
= m2 l 2 θ&&2 + m2θ&&1 l 2 cos(θ1 − θ 2 ) − m2 l 2θ&1 (θ&1 − θ&2 ) sen (θ1 − θ 2 )
dt ∂θ&2
164 CEDERJ
MÓDULO 1
6
∂L
= m2 l 2 θ&1θ&2 sen (θ1 − θ 2 ) − m2 gl senθ 2 (6.76)
AULA
∂θ 2
(m1 + m2 ) l 2θ&&1 + m2 l 2 θ&&2 cos(θ1 − θ 2 ) + m2 l 2 θ&22 sen (θ1 − θ 2 ) + (m1 + m2 )gl sen θ1 = 0
(6.77)
2 &2
m2 l θ 2 sen (θ1 − θ 2 ) + (m1 + m2 )gl sen θ1 = 0
1
L= m (ω 2 R2 sen2θ + R2θ&2 ) + mgR cosθ (6.79)
2
Calculando as derivadas
∂L d ∂L
= mR2θ& ⇒ = mR2θ&& (6.80)
∂θ& dt ∂θ&
e
∂L
= mR senθ (ω 2 R cosθ − g) (6.81)
∂θ
CEDERJ 165
Mecânica | O método Lagrangiano e o Princípio de Mínima Ação
η&& − η (ω 2 + g / R) = 0 (6.83)
θ&& + θ (g / R − ω 2 ) = 0 (6.84)
166 CEDERJ
MÓDULO 1
angular tal que cosθ0 = g / ω R ou oscilando em torno dela. Tanto
2
6
θ0 quanto – θ0 satisfazem a condição cosθ0 = g / ω R . O sistema ou fica
2
AULA
em θ = θ0 ou em θ = – θ0 . Quando ω > g / R , há uma direção privile-
2
1
L= m (x& 2 + y& 2 + z& 2 ) + q(xA
& x + yA & z ) − qΦ
& y + zA (6.86)
2
∂L ∂A ∂Ay ∂A ∂Φ
= q x& x + y& + z& z − q (6.87)
∂x ∂x ∂y ∂z ∂x
∂L
= mx& + qAx (6.88)
∂x&
d ∂L ∂A ∂A ∂A ∂A
&& + q x + x& x + y& x + z& x
= mx
dt ∂x& ∂t ∂x ∂y ∂z (6.89)
Então, temos
d ∂L ∂L ∂A ∂Φ
0= − && + q x +
= mx
dt ∂x& ∂x ∂t ∂x
∂A ∂Ay (6.90)
∂Ax ∂Az
+ qy& x − + qz& −
∂y ∂y ∂z ∂z
Usando
r r r
mx & y − yB
&& = qEx + q (zB & z ) = q (E + r × B)x (6.92)
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Mecânica | O método Lagrangiano e o Princípio de Mínima Ação
φ = ωt (6.95)
1 2 1 2 2
L= mr& + mr ω − mgr sen ωt (6.96)
2 2
∂L d ∂L
= mr& ⇒ = mr&&
∂r& dt ∂r& (6.97)
∂L
= mω 2 r − mg senωt
∂r
temos, da equação de Euler-Lagrange, que a equação do movimento é
168 CEDERJ
MÓDULO 1
Agora precisamos impor as condições iniciais r(0) = R e
6
r&(0) = 0 . Achamos que B = R e A = − g / 2ω 2. Portanto, a solução geral
AULA
da equação do movimento para as nossas condições iniciais é
g (6.101)
r (t) = R cosh ωt + (senωt − senhωt)
2ω 2
1 1
m(x& 2 + y& 2 ) = mα 2θ&2 (1 − cosθ ) + sen2θ
2
T=
2 2 (6.103)
= m α 2θ&2 [1 − cosθ ]
θ
= 2 m α 2θ&2 sen2
2
Tomando o zero da energia potencial em y = 0,
θ
V = mgy = mgα (1 + cosθ ) = 2mgα cos2 (6.104)
2
θ θ
L = 2 m α 2θ&2 sen2 − 2mg α cos2 (6.105)
2 2
podemos escrever
θ
2α sen2
dx α (1 − cosθ ) 2 θ
= = = − tan (6.106)
dy −α senθ θ θ 2
−2α sen cos
2 2
Deste modo,
θ θ θ θ dθ
ds = − 1 + tan2 2sen cos dθ = −4α sen (6.107)
2 2 2 2 2
CEDERJ 169
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e portanto, θ
2
θ
s = − 4α ∫ senϕ dϕ = 4α cos
π 2 (6.108)
2
1 2 1 g 2
L= ms& − m s (6.109)
2 2 4α
d ∂L ∂L d2s g
− =0⇒ 2 + s=0 (6.110)
dt ∂s& ∂s dt 4α
x = R senϕ + (l − Rϕ )cos ϕ
(6.111)
y = R (1 − cos ϕ ) + (l − Rϕ )senϕ
1 1
T= m (x& 2 + y& 2 ) = m (l − Rϕ )2 ϕ& 2 (6.113)
2 2
170 CEDERJ
MÓDULO 1
e a energia potencial,
6
V = − mgy = − mgR (1 − cos ϕ ) − mg (l − Rϕ ) senϕ (6.114)
AULA
A menos de uma constante, a Lagrangiana do pêndulo é, portanto,
1
L= m (l − Rϕ )2 ϕ& 2 − mg R cos ϕ + mg (l − Rϕ ) senϕ (6.115)
2
∂L d ∂L
= m(l − Rϕ )2 ϕ& ⇒ = −2m (l − Rϕ )Rϕ& 2 + m(l − Rϕ )2 ϕ&& (6.116)
∂ϕ& dt ∂ϕ&
∂L
= − m (l − Rϕ )Rϕ& 2 + mgRsenϕ − mgR senϕ + mg (l − Rϕ )cos ϕ
∂ϕ
(6.117)
= − m (l − Rϕ )Rϕ& 2 + mg (l − Rϕ )cos ϕ
g senϕ0 g cos ϕ0
&& +
x x=
(l − Rϕ0 ) (l − Rϕ0 ) (6.121)
CEDERJ 171
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g senϕ0
ω= (6.123)
(l − Rϕ0 )
172 CEDERJ