Research in physical therapy: the evidence grounded practice and study models
Amélia Pasqual Marques1 Maria Stella Peccin2
1 Fisioterapeuta; Livre- RESUMO: Durante muitos anos, a atuação em Fisioterapia baseou-se em livros
docente; Profa associada de reabilitação importados, cuja principal característica eram “receitas”
do Departamento de
Fisioterapia, prontas que dispensavam a necessidade de pensar para tomar decisões. A
Fonoaudiologia e Terapia prática baseada em evidências, hoje uma realidade na área da saúde e na
Ocupacional da Faculdade Fisioterapia, recorre a três tipos de informação: a pesquisa clínica, a
de Medicina da USP experiência clínica do fisioterapeuta e as preferências do cliente. Na
2 Fisioterapeuta; douranda Fisioterapia, os estudos clínicos têm focalizado mais o impacto das doença
na Escola Paulista de ou condições de saúde na vida das pessoas, tornando a tomada de decisão
Medicina da UNIFESP; clínica um ato complexo, que exige escolha criteriosa do método de
Profa Assistente de Pesquisa pesquisa. Essa escolha pode ser pautada pelos níveis de evidência,
do Centro Cochrane do
Brasil utilizados como um norteador para classificar a qualidade dos estudos na
área da saúde. Este artigo visa apresentar ao profissional de saúde os
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA: principais métodos de pesquisa disponíveis na área, bem como a Pirâmide
Amélia Pasqual Marques de Evidência, que aponta os estudos mais valorizados: revisões sistemáticas,
Depo. de Fisioterapia, ensaios clínicos randomizados, seguidos pelos observacionais. Como, para
Fonoaudiologia e Terapia cada pergunta, há um tipo mais adequado de desenho de pesquisa, espera-
Ocupacional
se que esse conhecimento permita ao profissional identificar as vantagens
Faculdade de Medicina da e desvantagens de cada tipo, aprimorando a qualidade de seus estudos.
Universidade de São Paulo
Rua Cipotânea 51 Cidade
Universitária
05360-000 São Paulo SP A BSTRACT : For many years, physical therapy practice was based in
Tel.: (11) 30917451 rehabilitation books brought from abroad, of which the main feature were
e-mail: pasqual@usp.br
“recipes” that dismissed the need to make clinical decisions. Evidence-
grounded practice is nowadays a reality in the health area, where
DESCRITORES: professionals resort to three sources of information: clinical research, the
Pesquisa, Fisioterapia/ therapist clinic experience, and patients’ preferences. In physical therapy,
tendências, Medicina studies have been emphasizing the impact of diseases or of health
baseada em evidências
conditions onto people’s quality of life, which makes the clinical decision
KEYWORDS: a complex act that demands a critical choice of research method. Such
Research, Physiotherapy/ choice may be guided by the evidence levels now used as guidelines to
trends, Evidence-based assess the quality of a study in the health area. This article presents to
medicine
therapists main research methods available, as well as the Evidence
Pyramid, that points to most valued studies: systematic reviews and clinic
randomized essays, followed by observational studies. Since, for each study
issue, there is an adequate research design, it is expected that such
knowledge may allow therapists to identify features and advantages of
ACEITO PARA PUBLICAÇÃO EM : each kind, thus improving the quality of their studies.
22/02/2005
FISIOTERAPIA e PESQUISA 43
rer a evidências trazidas por outros de caso e séries de casos; seguem-se
Introdução pesquisadores – em livros e periódi- a opinião de especialistas, os estu-
cos – quanto perceber a necessidade dos com animais e as pesquisas in
Durante muitos anos, os fisiotera- de realizarem pesquisa eles próprios. vitro (Figura 1).
peutas atuaram com base em livros Em oposição ao trabalho gigantesco
Este texto apresenta sucintamente
de reabilitação importados, cuja ca- de antes, de garimpo nas bibliotecas,
os principais tipos e modelos de pes-
racterística marcante eram as “recei- hoje os meios eletrônicos organizam
quisa utilizados na área da saúde,
tas” prontas, que dispensavam a ne- as informações e facilitam o acesso
com o intuito de subsidiar fisiotera-
cessidade de pensar para a tomada à informação desejada por meio de
peutas na avaliação de evidências
de decisões. Era notória nas décadas bases de dados 1 como Cochrane
disponíveis e na escolha do modelo
de 1960 e 1970 a importação de téc- Library, MEDLINE, LILACS, CINAHL, mais adequado para as próprias pes-
nicas norte-americanas e européias PEDro etc.*. Em qualquer caso, o fi- quisas que vier a realizar.
– Bobath, Kabat, Klapp etc. –, ainda sioterapeuta precisa lastrear-se para
hoje utilizadas. Essas técnicas ou ponderar as evidências que vier a en-
métodos provinham da experiência
pessoal e tinham frágil fundamenta-
contrar.
Os níveis de evidência são hoje
Modelos de pesquisa
ção científica.
utilizados como um norteador para Para cada pergunta de pesquisa há
Felizmente, essa tendência sofreu classificar a qualidade dos estudos um tipo de desenho ou delineamen-
grandes mudanças. Hoje a prática realizados na área da saúde. Atallah4 to de pesquisa mais adequado (Qua-
clínica é necessariamente alicerçada propõe uma pirâmide dos níveis de dro 1). É necessário identificar as van-
em pesquisa Cada vez mais os fisio- evidência. Encontram-se no nível tagens e desvantagens de cada tipo
terapeutas se interessam por pesqui- mais alto as revisões sistemáticas e de estudo, bem como avaliar se dis-
sa e seus resultados1. A prática fisio- as metanálises e, na seqüência, os es- pomos dos meios e instrumentos ne-
terápica baseada em evidências é tudos clínicos randomizados, de cessários para a realização do mes-
uma realidade e ganha cada vez coortes, de casos-controle, estudos mo5.O tipo de estudo está intima-
mais adeptos; tornou-se rotina o fisio-
terapeuta fundamentar sua interven-
ção em pesquisas anteriores ou em REVISÃO
revisões sistemáticas. SISTEMÁTICA
Os desfechos clínicos de interesse E METANÁLISES
dos fisioterapeutas não devem se re-
duzir apenas ao diagnóstico médico,
mas principalmente àquele decorren-
te do impacto das doenças ou das Megatrials
condições de saúde na vida das pes- ECR pequenos
soas. “No campo das ciências da saú-
de, a epidemiologia descritiva é um Estudo coortes
passo fundamental para o conheci- Estudos de casos e controles
mento de uma determinada doença, Séries de casos/ relatos de casos
ou agravo à saúde”2 (p.35). O fisio-
terapeuta precisa, portanto, avaliar, Opinião de especialistas/ consensos
estabelecer o diagnóstico e prognós- Experimentação animal/ fisiopatologia
tico fisioterapêutico, selecionar inter-
venções e realizar reavaliações (Re- Pesquisa in vitro
solução COFFITO, 80)3: este é o prin- Figura 1 Diagrama ilustrativo dos níveis de evidência em estudos na
cípio da pesquisa. E os fisioterapeu- área da saúde
tas dispõem de grande arsenal de op-
ECR = Estudo clínico randomizado; Megatrial: ensaio clí-
ções terapêuticas que transformam a
nico com mais de mil casos
tomada de decisão clínica em um ato
extremamente complexo. Para a to- * Cochrane Library: www.cochrane.org; MEDLINE: www.medline.cos.com; LILACS:
mada de decisão, podem tanto recor- www.bireme.br; CINAHL: www.cinahl.com; PEDro: www.pedro.fhs.usyd.edu.au.
MODELOS DE PESQUISA
ANALÍTICOS DESCRITIVOS
LONGITUDINAL TRANSVERSAL
PROSPECTIVO RETROSPECTIVO
FISIOTERAPIA e PESQUISA 45
do há necessidade de analisar dois gru- a intervenção, que irá diferenciar o definidos; definição dos critérios de
pos: o grupo de estudo e o grupo con- grupo experimental do grupo contro- inclusão e exclusão e dos critérios
trole. Os experimentais ou de interven- le, aos quais os doentes são alocados diagnósticos; grau de gravidade da
ção, são também denominados de por meio de randomização; 3) os doença; material e equipamentos a
ensaio clínico. Neste, o examinador desfechos clínicos, variáveis cuja serem utilizados; critérios de avalia-
controla a exposição a determinado análise irá determinar o sucesso da ção dos efeitos esperados; definição
fator nos dois grupos e analisa o efeito intervenção. dos dois grupos: o que receberá o
de interesse. Nos estudos observa- Os ensaios clínicos randomizados tratamento e do controle; e por últi-
cionais, o investigador apenas obser- vêm sendo descritos como padrão- mo, a análise dos dados.
va o curso natural dos eventos, anali- ouro na avaliação de questões tera-
sando a associação entre exposição e pêuticas e preventivas em saúde. Estudos observacionais
doença. São os estudos de coorte e os Com esse método de estudo, reduz-
casos controle. se a probabilidade de obter dados
transversais
tendenciosos. A randomização ba- Os chamados estudos observa-
Estudos experimentais seia-se no princípio de que todos os cionais2,6-12 podem ser transversais
participantes de um determinado ou longitudinais. Os estudos trans-
O estudo experimental2,6-12, ou estudo devem ter a mesma probabi- versais são também denominados es-
de intervenção, caracteriza-se pelo lidade de receber tanto a interven- tudos de prevalência. A freqüência
fato de o pesquisador ser o respon- ção a ser testada quanto não rece- de uma ou várias doenças é medida
sável pela exposição dos indivíduos, ber a intervenção, constituindo nes- por meio de levantamentos em uma
ou seja, ele decide qual a melhor te caso seu grupo controle. população. A exposição e a doença
intervenção. A exposição pode ser
A fim de se evitar erros sistemáti- são determinadas simultaneamente,
uma medida terapêutica – uma die-
cos nos ensaios clínicos, a amostra não sendo possível testar hipóteses
ta, um medicamento, a fisioterapia
deve ser representativa da população nesse tipo de estudo. A prevalência,
– ou uma medida preventiva, como
envolvida na questão em estudo. O estatística descritiva obtida de um es-
vacina, processo educativo, redução
cálculo do tamanho da amostra deve tudo transversal, é a proporção de
de fatores de risco etc.
ser feito previamente, assim como o indivíduos que apresentam a doen-
Dos modelos experimentais, o cuidado em relação ao sigilo de ça em um determinado ponto do
ensaio clínico controlado randomi- alocação e do método de randomi- tempo; difere da incidência, obtida
zado é o que está no topo da pirâmi- zação utilizado. Também se deve no estudo de coorte, que é a propor-
de de evidência, sendo considerado atentar para que os indivíduos envol- ção de indivíduos que adquirem a
o mais confiável, devido ao rigor vidos não venham a tomar conheci- doença ao longo de um período do
metodológico requerido. Constitui mento do grupo de que estão parti- tempo. Os estudos de prevalência
um dos principais avanços científi- cipando (intervenção ou controle), são relativamente baratos, fáceis de
cos entre os métodos de pesquisa tampouco os investigadores que es- realizar e úteis na investigação do
durante o século XX. É um estudo tarão avaliando os resultados. O pro- grau de exposição a determinadas
que compara o efeito e valor de uma cedimento duplo-cego é garantido condições por características indivi-
intervenção (profilática ou terapêu- sempre que tanto o pesquisador res- duais fixas, tais como etnia, nível
tica) com controles em seres huma- ponsável pela avaliação do paciente socioeconômico e grupo sangüíneo.
nos, onde o investigador distribui o quanto o próprio paciente não sabem Em surtos epidêmicos de doenças,
fator de intervenção a ser analisado quem está no grupo intervenção e um estudo de prevalência envolven-
de forma aleatória pela técnica de quem está no grupo controle. Cabe do diversas medidas de exposição é
randomização. Dessa forma, os gru- salientar que todos os indivíduos o primeiro passo na investigação da
pos experimental e controle são for- devem ser avaliados nos grupos aos causa.
mados por um processo aleatório de quais pertencem, mesmo aqueles O planejamento de um estudo
decisão. que porventura saiam do estudo an- transversal deve incluir os seguintes
O ensaio clínico randomizado tem tes de seu término (análise por in- itens: objetivo claramente definido;
três componentes fundamentais: 1) tenção de tratar). definição da população-alvo e da
doentes que devem ser recrutados O planejamento de um estudo clí- população de estudo; determinação
em uma população, constituindo nico controlado deve incluir os se- dos dados a serem coletados; crité-
uma amostra representativa desta; 2) guintes itens: objetivos claramente rios para classificação dos indivíduos
e critérios diagnósticos; critérios para O planejamento de um estudo de mulheres. Normalmente, para inves-
medir exposição; instrumentos de coorte prospectivo2 inicia-se com tigar as causas da maioria das doen-
medida, definição e descrição do a definição de uma população-alvo, ças, os estudos de coorte são caros e
processo de amostragem; organiza- a escolha da população de estudo, podem requerer o acompanhamen-
ção do trabalho de campo e análise a definição de participantes e não- to de milhares de indivíduos para
dos dados. participantes, definição dos expos- identificar um fator de risco. Para
tos e não-expostos. Os passos a se- doenças pouco freqüentes, é neces-
rem seguidos devem incluir: obje- sário escolher um grupo de referên-
Estudos observacionais tivo claramente definido; definição cia, para que a prevalência da expo-
longitudinais da população-alvo e da população sição nos indivíduos com a doença
de estudo; critérios de seleção dos (casos) seja comparada com a expo-
Nos estudos longitudinais, sabe- indivíduos que participarão do es- sição nos indivíduos sem a doença
se que pessoas foram previamente tudo e de classificação da exposi- (controles). Dessa forma, o propósi-
expostas a determinadas condições ção; critérios diagnósticos, tempo to desse estudo é identificar caracte-
e depois surgiu a doença. Esses es- de seguimento; descrição do pro- rísticas (exposições, ou fatores de ris-
tudos dividem-se em estudos de cesso de amostragem; e análise dos co) que ocorrem em maior (ou me-
coorte e estudos de caso-controle. dados. nor) freqüência entre casos do que
Nos estudos tipo coorte o pesquisa- entre controles. A proporção de ex-
dor cataloga os indivíduos como O planejamento de um estudo de
postos a um fator de risco é medida
expostos e não-expostos ao fator de coorte retrospectivo2 segue os mes-
nos dois grupos e comparada.
estudo, segue-os por um determina- mos passos do anterior; a única dife-
do período e ao final verifica a inci- rença é que a exposição já ocorreu Os passos a serem seguidos de-
dência da doença entre os expostos no passado, ou seja, houve a exposi- vem incluir: objetivo claramente
e não-expostos. Já nos estudos tipo ção em uma coorte de indivíduos e definido; definição da população-
caso-controle, o pesquisador cata- na outra, não. O objetivo agora é re- alvo e da população de estudo;
loga os indivíduos em doentes e construir as duas coortes. Nesse tipo definição dos casos e critérios de
não-doentes e vai verificar, retros- de estudo, é essencial que haja inclusão; definição dos controles e
pectivamente, se houve ou não ex- confiabilidade dos dados de registro critérios de inclusão; critérios de
posição prévia entre os doentes e que serão utilizados. classificação da exposição e tama-
não doentes. nho da amostra; descrição do pro-
Estudos de caso-controle: cesso de amostragem; e análise dos
dados.
Estudos de coorte Neste tipo de estudo também já
Na Roma antiga, o termo coorte
houve a exposição e a doença, po- Revisões sistemáticas
rém, diferentemente do coorte retros-
era utilizado para denominar um A revisão sistemática é um tipo de
pectivo, a catalogação dos indivíduos
grupo de soldados que marchavam estudo secundário que objetiva fa-
não é feita com base na exposição
juntos numa batalha. Na demo- cilitar a elaboração de diretrizes e o
(presente ou ausente), mas no efeito
grafia e na epidemiologia clínica, planejamento de pesquisa clínica4.
(doença presente ou ausente)2. Os
uma coorte é um grupo de indiví- Uma grande quantidade de resulta-
doentes são chamados casos e os
duos seguidos juntos através do dos de pesquisas clínicas são exa-
não-doentes são chamados contro-
tempo. Nos estudos tipo coorte o minadas e organizadas adequada-
les. A comparação final será entre a
pesquisador cataloga os indivíduos mente numa revisão sistemática.
proporção de expostos entre os ca-
como expostos e não-expostos ao Deriva de uma questão clínica es-
sos e entre os controles.
fator de estudo, segue-os por um pecífica, com fontes abrangentes de
determinado período e ao final Inicia-se com a seleção dos casos, pesquisa e estratégia de busca ex-
verifica a incidência da doença en- que deveriam representar todos os plícita. A seleção é baseada em cri-
tre os expostos e não-expostos, casos de uma determinada popula- térios aplicados de maneira unifor-
comparando-a nos dois grupos. ção. Não é necessário que casos e me, com avaliação criteriosa e repro-
Uma vez que os estudos de coorte controles incluam toda a população, dutível e com uma síntese quantita-
recrutam pessoas saudáveis no iní- podendo ser restritos a qualquer tiva por meio de uma metanálise13.
cio, é possível obter-se uma am- subgrupo específico como, por Metanálise é um estudo em que
pla variação de desfechos. exemplo, pessoas idosas, homens ou métodos estatísticos rigorosos são
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aplicados à revisão sistemática que independentes e explicar possíveis
agrupa os resultados de dois ou mais conflitos, permitindo também o au- Conclusão
estudos primários14. mento da confiabilidade dos resulta-
A escolha do desenho de pesqui-
dos, melhorando a precisão das esti-
Como em geral a quantidade de sa está diretamente relacionada com
mativas de efeito de uma determina-
informações científicas disponíveis é a pergunta de pesquisa que está sen-
da intervenção clínica15.
enorme, faz-se necessário que as in- do proposta. Para alicerçar sua prá-
formações sejam reunidas, organiza- É importante lembrar que as dire- tica clínica ou para realizar sua pes-
das, criticamente avaliadas e quanti- trizes clínicas baseadas em revisões quisa, é de suma importância que o
tativamente mensuradas. A revisão sistemáticas consistem no elo de li- fisioterapeuta conheça os principais
sistemática é uma técnica científica gação entre as pesquisas e a prática métodos de pesquisa utilizados na
reprodutível. Permite avaliar estudos clínica. área da saúde.
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